Engenheiros já são conhecidos por sua capacidade lógica, engenheiros que sabem programar então, nem se fala. A linguagem que um engenheiro aprende na graduação não faz muita diferença, pois o importante mesmo é a lógica de programação.
Programar pode ser fácil para alguns, mas nem sempre é fácil para outros. Para descontrair, nós separamos 24 situações que os engenheiros que sabem programar entendem. Não precisa ser bom em programação para entender.
0. Os símbolos “ ‘ ; : , = > < {} () / ! e outros podem ser verdadeiros pesadelos
E te deixam horas procurando o erro. Quem nunca?
Todo mundo já esqueceu algum desses símbolos para trás e teve um erro ou um resultado diferente do esperado. Às vezes, quando você programa em mais de uma linguagem, pode fazer uma verdadeira bagunça.
1. Nem sempre você sabe por que um programa não funciona
Segmentation Fault!
IndexError: list index out of range!
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Só quem já programou sabe o que é a verdadeira tristeza quando você faz tudo certo (ou pelo menos acha que está certo) e o programa não compila ou não executa. Horas, dias, semanas ou meses depois, se você tiver muita, muita sorte, você consegue achar seu erro (se é que ele realmente existe).
2. Nem sempre você sabe por que um programa funciona
Por outro lado, se você for um sortudo nato, você vai escrever várias coisas desconexas no código e, como por mágica, ele vai funcionar. Você não sabe por que funciona, porém, se funciona, está tudo lindo (não se mexe em time que está ganhando, não é?).
3. A POG pode salvar vidas
Se você ainda não conhece essa sigla, vamos fazer as devidas apresentações. POG = Programação Orientada a Gambiarra. Existe até uma página dedicada a esse recurso valioso na Desciclopédia . Ela é usada principalmente quando você não sabe o que fazer, não sabe por onde começar ou não sabe como corrigir o erro.
4. Comentar o código é para os fracos… até você não lembrar mais o que fez
// linha da gambiarra
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
#funcao funciona, nao mexer
/* nao sei o que essa linha faz */
Se você é um programador experiente, é só bater o olho no código e já entende tudo o que está ali. Porém, se você ainda não tem tanta experiência e é um usuário de POG, é bom aprender a fazer comentários nas linhas de código. Caso contrário, será uma luta toda vez que abrir o arquivo.
Brincadeiras a parte, é bom que mesmo um programador experiente faça comentários para que outras pessoas possam entender. Afinal, cada um tem sua própria lógica.
5. Você nem sempre percebe a ambiguidade nos termos que usa
“Passei a madrugada fazendo um programa.” Essa frase é totalmente normal para quem trabalha com programação. Porém, você não deve soltá-la no almoço de família no domingo.
6. Você já ouviu alguma das piadas clássicas das aulas de programação
É sua primeira aula de programação. O professor entra na sala e faz a velha piada: “Qual a diferença entre hardware e software? O software você xinga e o hardware você chuta” .
A piada não necessariamente faz sentido para todo mundo, mas alguns dão risadinhas na sala. Então, ele passa um programa chamado “Hello World” e depois começa a ensinar binário. Aí vem a outra piada: “Existem 10 tipos de pessoas, as que sabem binário e as que não sabem binário”. A expectativa é que você entenda essas piadas até o final do semestre.
7. Quando você diz que sabe programar, as pessoas acham que você só faz sites, jogos ou que é um hacker
“Nossa, que legal!” é uma das frases que você mais escuta. As pessoas também não sabem a diferença entre um programador, um desenvolvedor e um codificador.
8. Na verdade, ninguém entende exatamente o que você faz
Quando você escolhe trabalhar com programação e códigos, ninguém entende exatamente o que você faz da vida. Para elas, você será sempre a pessoa do computador.
9. Todo mundo tem um estereótipo definido sobre programadores
Qual é a primeira coisa pessoa que você pensa quando imagina um programador?
10. As pessoas ficam impressionadas quando você é mulher e sabe programar
“Nossa, você sabe programar mesmo?” “Que legal, uma mulher que sabe programar” “Nossa, mas você gosta mesmo disso?” “Deve ser difícil, não é?”
Existe coisa mais irritante que ver alguém impressionado porque você é uma mulher que faz algo que é considerado “coisa de menino”? Pois é, por isso que nós já mostramos várias vezes aqui no Engenharia 360 que programação também é coisa de mulher, sim!
11. Às vezes, você se pega pensando em fazer as coisas como um computador faria
Olha o fluxograma!
Quando você vai organizar suas tarefas, sempre as coloca na ordem lógica e executa na sequência adequada.
12. Quanto mais telas você tem, mais telas você quer.
Quando você programa, costuma ter várias janelas abertas ao mesmo tempo. Uma vez que você se acostuma a ter uma tela para cada janela, mais telas você quer, porque elas realmente otimizam seu trabalho.
13. Às vezes, você faz as coisas mais simples pelo prompt de comando/ terminal
DOS, é você? Mouse para que?
O prompt de comando ou o terminal parecem um monte de letras embaralhadas para quem nunca usou antes. Porém, para você, eles são totalmente normais e é por ali que você prefere realizar várias tarefas, como instalar ou executar programas. Depois de um tempo você até esquece que o seu mouse existe, já que apontar e clicar ficam para trás.
O único problema é quando você confunde os termos de Linux com os de Windows.
14. O importante é que funciona
POG, magia negra, invocação do Chuck Norris
Não importa como você fez, o importante é que o código funciona.
15. Você quer que as pessoas entendam que adicionar/retirar coisas não é simples
Tira isso, coloca aqui, agora faz assim, o cliente pediu para mudar… Para quem trabalha com programação, não é fácil ficar atendendo a diferentes vontades o tempo todo. As pessoas acham que saber programar é fazer mágica.
16. Muitas pessoas não sabem que existem várias linguagens de programação
E que você tem a(s) sua(s) favorita(s) e que provavelmente não sabe todas as existentes.
Embora seja a lógica que guie, existem linguagens em que é mais fácil fazer algumas tarefas. Além disso, são tantas linguagens diferentes que existem atualmente que é praticamente impossível achar alguém que já tenha programado em todas elas.
17. Para alguns, você será sempre a pessoa que passa o dia na frente do computador
“Nossa, você sabe programar, então formata meu computador?” Oi?
Muitos acreditam que você passa o dia todo não fazendo nada no computador enquanto você está, na verdade, passando raiva com algum erro.
18. Compilar/executar programas é uma diversão
Quando eles funcionam, claro. É uma forma de gastar o tempo livre.
19. Não é preguiça, é otimização
Quanto mais preguiça você tem, mais rápida é a forma que você encontra de resolver uma tarefa. Isso nos remete a Bill Gates dizendo que ele sempre escolhe uma pessoa preguiçosa para fazer algo difícil porque ela encontrará um jeito de fácil de fazer.
20. Para programar bem é preciso ter um ambiente certo
Tem gente que programa que só consegue render no trabalho quando está em seu habitat. A música certa, o local ou até a hora certa influenciam. Por exemplo, alguns rendem muito mais de madrugada que em horário comercial.
21. Se funcionou de primeira, duvide
Nós falamos que o importante é que funciona. Porém, quando algo importante funciona de primeira, você sempre desconfia e começa a procurar por algum erro, afinal, tem coisas que devem funcionar corretamente (nem tudo é zoeira!). O problema é que, quem procura acha e, quase sempre, tem algo errado.
22. Entender lógica de programação é uma lição de vida
There is no spoon, engenheiros(as).
Programar é ver além das coisas funcionando, é ver como elas funcionam. É uma coisa que você deve aplicar na sua vida de modo geral. Ou seja, programar faz de você um(a) engenheiro(a) melhor não só por entender uma linguagem, mas por saber resolver melhor os problemas de lógica.
23. Você sempre conta até 10 iniciando no 0 e parando no 9.
E você não está procurando o 24 termo da lista.
Comentários

Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.