O 360 Engenharia propõe, neste post, o debate de um dos assuntos mais delicados da atualidade: o sexismo. Infelizmente, em plena terceira década do século XXI, o tema ‘mulheres na engenharia‘ ainda é um tabu. Mas a nova situação mundial indica que não há mais tempo para discussões como esta. Afinal, há espaço no mercado de trabalho para todos! E, por justiça, devem ser oferecidas mais oportunidades para as mulheres na área da construção civil!

Canteiro de obras também é lugar de mulher

Não deveria ser ainda necessário dizer isto, mas, sim, canteiro de obras também é lugar de mulher! Aliás, mulheres na engenharia são meticulosas, boas observadoras, determinadas, batalhadoras e, em grande parte, perfeccionistas. Enfim, uma empresa só teria a ganhar com a sua participação em seu quadro de funcionários! E, se por motivos físicos algumas tarefas não lhe parecem adequadas, outras vão se mostrar totalmente perfeitas!

Homens e mulheres precisam, igualmente, entender que qualquer pessoa tem as suas qualidades e que é preciso saber como explorá-las da melhor forma! Não importa o sexo, se uma pessoa possui certas habilidades e experiências em um determinado assunto – se pode contribuir positivamente para a sociedade -, assim sendo, ela deve atuar em tal área profissional. E algumas mulheres, por exemplo, vão se identificar com engenharia e arquitetura! Nada errado, não é mesmo?!

mulheres engenheiras
Imagem de wirestock em Freepik

O problema é que as mulheres na engenharia ainda enfrentam muitas barreiras neste caminhar profissional! O principal deles é o sexismo, ou seja, a discriminação fundamentada no sexo! E esse triste pensamento parte não só de homens como de algumas mulheres também – que pensam que a construção civil não combina com o “mundo feminino”. Pois este é um discurso atrasado e que deve começar a mudar, partindo das escolas até os programas de conscientização de mercado!

Por mais mulheres na engenharia e arquitetura

Há muitas décadas, as mulheres vêm lutando por mais espaço em diversas áreas profissionais. E por seu próprio esforço, elas acabaram, nas últimas décadas, alcançando níveis mais altos de escolarização. Agora, é possível ver muito mais mulheres ocupando classes em cursos superiores, incluindo mulheres na engenharia e arquitetura. Sendo assim, hoje é totalmente normal encontrar mulheres trabalhando em cargos de projeto, gerenciamento de obras e muito mais!Claro que há outros caminhos para as mulheres seguirem além deste! Alguns programas do governo – como o PROMULC – busca oferecer cursos de qualificação para mulheres que queiram trabalhar com construção civil. Dentre eles, de pintura de parede, e assentamento de piso, assentamento de tijolos. Nestes casos, elas aprendem a se incluírem no mercado, consolidando sua participação no setor, e aumentando o seu reconhecimento!

mulheres engenheiras
Imagem de partystock em Freepik

A presença definitiva das mulheres na engenharia

Abrir esta discussão em nosso site pode dar às pessoas a oportunidade de pensar nas mudanças necessárias que o mundo precisa passar neste momento!

Algumas disparidades devem desaparecer, já! Uma luta que ainda precisa ser vencida pelas mulheres na engenharia é a igualdade salarial! Além disso, é preciso definir melhor, no campo da construção civil, as garantias de saúde e segurança para mulheres – e homens também. Um passo importante foi dado por diversas normas regulamentadoras. Mas é preciso mais!

Com o avanço das tecnologias, muita coisa provavelmente deve ir mudando neste cenário com o passar do tempo. Procedimentos complexos poderão ser realizados com facilidade! Então, a falta de força física ou qualquer outra desculpa utilizada para afastar as mulheres na engenharia não se sustentará mais! Enfim, o campo da indústria da construção civil finalmente poderá estar favorável a elas!

E, convenhamos, se mulheres são habilidosas e podem oferecer mais apuro técnico e atenção aos detalhes, elas merecem ser valorizadas nos processos seletivos das empresas! A engenharia e arquitetura podem ser um motor de transformação de suas vidas, ajudando a dar mais emprego àquelas de baixa renda. Também abrindo espaço para pontos de vista diferentes; garantindo mais empoderamento a este gênero; e ensinando igualdade e respeito a todos!

Mulheres na engenharia representam mais mão de obra para o crescimento do país!

O que você pensa sobre esse assunto? Comente!

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Fonte: Sienge.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O software TQS é muito popular no ramo da engenharia, principalmente para realizar cálculos estruturais. Ou seja, é aquele app ‘ mão na roda’ que muita empresa precisa para avaliar a obra.

Desenvolvido pela empresa brasileira TQS, fundada em 1986 por engenheiros civis, tem feito sucesso entre os profissionais da área.

O que acha então de conhecer melhor como funciona o programa?

O que é o software TQS?

O TQS é um software indicado para projetos estruturais de edificações de concreto armado. Ele conta também com um conjunto de sistemas de forma integrada e automatizada.

Além disso, disponibiliza recursos para concepção e análise estrutural, dimensão, bem como detalhes de armaduras, produção de desenhos e emissão de plantas.

O TQS foi desenvolvido para proporcionar projetos estruturais, visando um processo produtivo de qualidade. Atende os requisitos determinados pelas normas técnicas ABNT e a integração através da plataforma BIM (Building Information Modeling).

Aplicações do software TQS na engenharia

Como falamos anteriormente, o TQS software para área de engenharia. A principal aplicação se dá na realização de projetos de edificações de concreto armado, constituído por:

  • Vigas
  • Pilares
  • Lajes
  • Blocos de fundações
  • Sapatas
  • Estacas
  • Cargas

Além disso, o cálculo das lajes ocorre de forma simplificada. E, dependendo do modelo, os desenhos podem ser gerados de forma automática.

Com essa automatização, a princípio, consegue-se ganhar tempo e praticidade. Entretanto, dá também para obter maior segurança e confiabilidade no processo e projeto. Evita-se ainda retrabalhos futuros.

O software TQS é completo e participa de todas as etapas do projeto. Ou seja, perpassa pela análise de esforços e flechas, assim como pelo dimensionamento e minuciosos detalhes de armaduras. Por fim, chega à emissão final das plantas.

Surpreendentemente, trata-se de um software brasileiro com um sistema completo, conta com a inovadora tecnologia BIM, que integra projetos, e nesse sentido supera expectativas, indo além dos desenhos.

imagem ilustrativa de software TQS aberto em computador
Foto: TQS

Comparação do software TQS com concorrentes

O TQS tem concorrência semelhante no mercado. Podemos citar por exemplo:

Eberick

Este software possui um potente sistema gráfico de entrada de dados, juntamente de uma análise de estrutura em forma de pórtico espacial, além de variados recursos de dimensionamento e minuciosos detalhes de lajes, vigas, pilares, blocos, entre outros.

Leia mais sobre o Eberick aqui.

Cypecad

Assim como o software TQS, é um programa para projeto estrutural de concreto armado, pré-moldado e engloba todas as etapas do projeto. Também realiza a análise e o cálculo estrutural, proporções e detalhes finais dos elementos do projeto.

MsCalc

Este software realiza o dimensionamento de projetos de edificações em concreto armado. Passa por todas as etapas, desde as proporções e detalhes da laje, vigas, pilares e fundações.

Licença para estudantes e profissionais

Para você que se animou e está pensando em experimentar o software TQS, pode ser uma boa fazer um teste. Quem já o conhece, pode adquirir o programa de vez. A empresa disponibiliza algumas opções para o consumidor.

Primeiramente, podemos falar da licença paga. Para você que já conhecia o programa e verdadeiramente se animou, há um link para comprar o software e usufruir de todas ferramentas disponíveis.

Há também uma licença gratuita para estudantes. É uma ótima ideia para realizar trabalhos acadêmicos e já ficar craque nas ferramentas. Veja os pré-requisitos para poder utilizar essa modalidade.

E, se você é um profissional do segmento e desejar experimentar o programa antes de comprar, pode aproveitar a versão demo. Clique aqui para entender como fazer essa avaliação.

Confira também nossa entrevista com a TQS para falar sobre engenharia estrutural:

E então, será que o software TQS é o que você precisa? Esperamos que nosso post tenha ajudado!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Para aqueles que apreciam uma pegada mais esportiva e aventureira, os carros do tipo sedã, às vezes, não são tão atraentes. Ainda mais quando é adicionado a questão do preço.

Mas, e se de fato fosse possível combinar um desempenho interessante, sofisticação e de quebra um acabamento esportivo tanto interno quanto externo?

Se você busca tudo isso, uma boa pedida pode ser o Virtus GTS, que só saiu do papel graças a José Carlos Pavone, que é o chefe de design da Wolksvagen no país, considerado o “pai do projeto”. A seguir, vamos analisar as características mais marcantes desse modelo.

Mas antes, vale uma curiosidade: a sigla GTS, consagrada na década de 1980, significa Gran Turismo Sport, e traz uma espécie de “releitura” para os modelos atuais, Polo e Virtus, do que era, para os mais entusiastas da Volkswagen, o Gol GTS.

Depois de apresentar o Polo GTS, chega a vez do Virtus ganhar a nomenclatura

Carro de cor cinza parado no meio da estrada.
Virtus GTS. Imagem: @eduardomikail

Aerodinâmica

Apesar de surpreendentemente macio para um esportivo, a versão GTS possui calibração mais esportiva de suspensão em relação aos demais Virtus – molas, amortecedores, barra estabilizadora e até o eixo de torção traseiro são diferentes para dar uma tocada mais firme e responsiva. A altura em si foi preservada para não prejudicar o vão livre do solo nem os ângulos de entrada, central e de saída.

Ainda, possui um seletor de modos de condução com quatro opções: Eco, Normal, Sport e Individual, que resumidamente alteram as respostas do câmbio e da direção, além do emulador de ronco.

Volante de um veículo.
Direção Virtus GTS. Imagem: @eduardomikail

Suas respostas de acelerador e direção também são diferentes, no modo Sport, a assistência elétrica da direção interfere de maneira muito sutil, tornando-a um pouco mais dura para os padrões considerados regulares, apesar dos demais modos já terem uma comunicação bastante satisfatória. É possível perceber que a carroceria inclina e, no limite, o bloqueio eletrônico do diferencial entra em ação para trazer o carro para dentro da curva. Apesar da pegada esportiva, o Virtus GTS possui um comportamento neutro e seguro.

Motor

O preço, que a primeiro momento assusta (R$104.940,00), é justificado pelo motor de motor 1.4 turbo capaz de entregar 150 cv e 25,5 kgfm de torque (tanto com etanol quanto gasolina), o mesmo usado em T-Cross, Jetta e Tiguan.

O motor possui um turbocompressor com interresfriador. Além disso, possui outras tecnologias, como injeção direta de combustível, quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e escapamento, duplo comando de válvulas e, bloco e cabeçote de alumínio.

Independente do combustível utilizado, ele gera os mesmos números de potência e força que são 150 cavalos de potência, entregues entre 4.500 e 6.000 rpm, e 25,5 kgfm de torque, que vai de 1.400 a 4.000 giros.

Junto com o propulsor turbo flex está o câmbio automático AQ 250-F, com seis marchas e conversor de torque. Essa transmissão também é a mesma usada no T-Cross e Jetta (que nós já testamos, clique aqui para conferir). A quem desejar, tem a opção de troca manual de marcha por meio de paddle shifts localizados atrás do volante.

De acordo com a Volkswagen, o câmbio automático de seis marchas recebeu uma calibração de software específica para a linha GTS, bem como o motor. Tudo para atender ao público que deseja um carro mais esportivo.

Desempenho

O Virtus GTS consegue entregar bons números de desempenho, ainda mais para aqueles que buscam um sedã com uma pegada esportiva e ao mesmo tempo familiar. Abaixo, destacam-se o seguintes itens:

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos com gasolina ou etanol;
  • Velocidade máxima de 210 km/h com gasolina ou etanol;
  • Aceleração de 0 a 1.000 metros em 29,8 segundos com gasolina ou etanol;
  • Retomada de 80 a 120 km/h (kick-down) em 6,1 segundos com gasolina ou etanol.
  • Não possui ruído em excesso. Consegue performar 14 km/l na estrada, devido o seu motor turbinado e do seletor de modo de condução.

Design

De cara já é visível alguns detalhes interessantes como rodas, para-choques, saias, que demonstram a sua sofisticação atrelada a esportividade. O detalhe que mais chama a atenção é a linha vermelha que nasce dentro dos faróis e atravessa a grade, além das maçanetas e retrovisores pretos.

Detlha da parte traseira de um carro parado no meio da estrada.
Virtus GTS. Imagem: @eduardomikail

Na parte interior do veículo, o mesmo possui pedaleiras esportivas, detalhes vermelhos nas saídas de ar, grafia exclusiva do painel de instrumentos digital.

Parte interna do Virtus GTS
Parte interna. Créditos: engenharia360.com

Na parte externa possui um friso vermelho e o logo GTS na grade dianteira, para-choque, rodas de liga aro 17, faróis e lanternas com iluminação em led, além de um pequeno aerofólio sobre a tampa do porta-malas.

Roda de liga leve virtus GTS
Detalhe da Roda Aro17. Imagem: @eduardomikail

O acabamento é bem aprimorado, que para alguns é até melhor do que o da versão Highline – versão mais equipada da linha padrão do carro – e os bancos no formato “concha” trazem uma mistura de couro e tecido com o encosto. Mas, com bastante plástico, como já é conhecido no padrão Volkswagen.

Ficha técnica

Preço: R$ 108.670;
Motor: flex, dianteiro, longitudinal, 4 cilindros, turbo, injeção direta, DOHC, 16V, 1.395 cm³; 74,5 x 80 mm, 10:1, 150 cv a 4.500 rpm, 25,5 mkgf a 1.500 rpm;
Câmbio: automático, 6 marchas; tração dianteira;
Suspensão: McPherson (dianteira)/eixo de torção (traseira);
Freios: disco ventilado (dianteiro) e sólido (traseiro);
Direção: elétrica; diâmetro de giro, 10,9 m;
Rodas e pneus: liga leve, 205/50 R17;
Dimensões: comprimento, 448,2 cm; largura, 175,1 cm; altura, 147,2 cm; entre-eixos, 265,1 cm; vão livre do solo, 14,9 cm; peso, 1.260 kg; tanque, 52 l; porta-malas, 521 l.

Leia também:

E você? O que achou do Virtus GTS? Conta para a gente!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, há mais de 7 milhões de veículos elétricos em circulação. Dez anos atrás, eram apenas cerca de 20 mil. Isso representa um grande avanço, porém, segundo uma pesquisa da University of Toronto, ainda não é suficiente para ajudar no combate às mudanças climáticas.

Alexandre Milovanoff, principal autor do estudo publicado na revista Nature Climate Change, afirmou que os veículos elétricos são necessários, mas que, por si só, não são suficientes. Junto a outros pesquisadores, ele modelou os impactos das mudanças tecnológicas em uma série de fatores ambientais.

Para os veículos elétricos, eles fizeram uma análise detalhada sobre como uma mudança em larga escala promoveria mudanças no sentido de emissões e impactos relacionados. Foram construídos modelos computacionais seriam necessários para manter o aumento nas temperaturas médias globais menor que dois graus acima dos níveis pré-industriais até o ano de 2100.

Para testar, eles escolheram analisar os Estados Unidos, que ficam apenas atrás da China no quesito venda de veículos de passageiros. O método consiste em converter a meta em um orçamento de carbono para veículo de passageiros dos EUA e, em seguida, determinar quantos veículos elétricos seriam necessários para ficar dentro desse orçamento.

“Escolhemos os EUA porque eles têm veículos grandes e pesados, bem como uma alta propriedade de veículos per capita e uma alta taxa de viagens per capita. (…) Também há muitos dados de alta qualidade disponíveis, então achamos que eles nos dariam as respostas mais claras.”

Alexandre Milovanoff, principal autor do estudo

O resultado obtido é que é preciso ter muitos veículos elétricos em circulação, caindo em um cenário surreal. Seriam necessários cerca de 350 milhões de veículos elétricos circulando nos EUA até 2050 para conseguir cumprir a meta. Isso representa cerca de 90% do total de veículos estimado em operação na época. Atualmente, essa proporção é de 0,3%.

Essa frota de veículos elétricos estimada aumentaria a demanda atual de eletricidade em 1.730 TWh (um aumento de 41%). Para isso, seria preciso ter um investimento grande em infraestrutura e em novas usinas de energia (dentre as quais muitas operariam com combustíveis fósseis).

imagem de parada de veículos elétricos para abastecimento. Carro elétrico pintado de branco em retângulo verde no chão
Imagem: Michael Marais | Via Unsplash

O gerenciamento da rede elétrica nacional também ficaria mais complexo, uma vez que a curva de demanda pode ser impactada. Além disso, seria necessário ter um grande fornecimento de materiais para as baterias, como lítio, cobalto e manganês – sem mencionar a demanda por baterias mais eficientes.

Com esse cenário, a equipe de pesquisa recomenda que, no lugar de colocar a frota de 350 milhões de veículos em circulação, seja feita uma combinação de políticas, como investir em transporte público, em planejamento urbano (redesenhando cidades para pedestres e ciclistas) e até mesmo o home office.

Outros países possuem metas ambiciosas para veículos elétricos. Na Noruega, por exemplo, os veículos elétricos já representam mais da metade das vendas de automóveis novos e o plano do governo é eliminar a venda de veículos de combustão interna até 2025. A Holanda pretende fazer o mesmo até 2030 e a França e o Canadá até 2040.

O que você acha da ideia de mitigação proposta pelos pesquisadores? Comente!

Veja Também: Estudo mostra que edificações de madeira podem ser uma alternativa para reduzir as mudanças climáticas


Fontes: University of Toronto

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A empresa Ekto VR (realidade virtual) lançou um par de botas robóticas chamadas Ecto One. A ideia é que os usuários possam andar em ambientes de realidade virtual com movimentos físicos reais, mas sem se mover pela sala.
jovem usando ecto one botas robóticas e equipamento VR (realidade virtual)
Imagem: Ekto VR

O material das botas é a fibra de carbono. As dimensões foram projetadas para caber a maioria dos tamanhos de sapatos. Na base, há duas placas giratórias que acompanham o movimento do usuário enquanto ele caminha. Assim, sua perna é puxada para trás enquanto você caminha para frente, gerando a sensação de andar sem se mover.

Na demonstração abaixo, você pode ver como o caminhante usando a Ecto One anda no ambiente de um jogo, mas permanece o tempo todo no centro de uma sala.

Quando você está parado, há freios que evitam a derrapagem. O site da empresa afirma que elas são fáceis de aprender a usar, permitem zero distrações e eliminam o enjoo. Ainda, permitem o movimento natural e são suaves e silenciosas.

Porém, apesar de ter passado por testes de segurança, a Ecto One ainda não está cem por cento nesse sentido. É preciso ser lento e cuidadoso para pegar o jeito na realidade virtual. É difícil realizar movimentos instantâneos usando capacete e botas de realidade virtual, já que ele fica meio desajeitado até você realmente conseguir se adaptar.

jovem usando ecto one botas robóticas e equipamento VR
Imagem: Ekto VR

Ainda, se os usuários perderem o equilíbrio usando a Ecto One, não é tão fácil assim retomá-lo, o que pode torná-las perigosas para casos de queda. Mesmo assim, é provável que, como toda tecnologia, ela ainda seja aprimorada.

O preço atual não é muito acessível para meros mortais, mas sim para soluções empresariais. A expectativa é que essas botas estejam disponíveis no mercado dentro de 2 a 4 anos.

Você usaria a Ecto One para mergulhar na realidade virtual? Como espera que seja a experiência? Deixe sua opinião nos comentários!

Veja Também: Casas de repouso podem implementar atividades de realidade virtual com idosos


Fontes: Ekto VR, Upload VR

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

O sistema CONFEA/CREA/MÚTUA vai realizar amanhã (1º) as eleições de forma presencial. A decisão foi tomada em Julho pelo Superior Tribunal Federal e pela Comissão Eleitoral Federal do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), órgão responsável por disciplinar as medidas administrativas de organização das eleições.

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Imagem: CONFEA

Com a pandemia de COVID-19, será necessário adotar medidas de segurança para evitar a transmissão do vírus, como uso de máscara obrigatório, demarcação de distância para os eleitores na fila e à frente dos mesários, disponibilização de álcool 70%, ambiente arejado e até mesmo higienização das canetas após cada votação.

“O Crea-SP adotará as medidas de segurança indicadas pelos órgãos públicos e de saúde para garantir a integridade dos profissionais registrados e daqueles que contribuirão para a realização das eleições.”

Engenheira Civil Lenita Secco Brandão, vice-presidente no exercício da presidência do Crea-SP

Segundo o site do CONFEA, neste exercício de 2020 ocorrerão Eleições Gerais do Sistema Confea/Crea e Mútua, para os cargos de Presidentes do Confea e dos Creas, Conselheiros Federais (BA, TO, MA, PR e RS) e Diretores Gerais e Administrativos das Caixas de Assistência dos Profissionais dos Creas.

Dezoito Conselheiros Federais compõem o Plenário do Confea, representantes dos grupos profissionais e das instituições de ensino superior, eleitos nas Unidades Federativas, em forma de rodízio. A renovação acontece anualmente pelo terço de seus membros, conforme disposto no art. 29, da Lei nº 5.194, de 1966.

banner eleições confea crea mútua
Imagem: CREA-SP

O horário de votação é de 8h às 19h. Mais informações podem ser consultadas no site do CONFEA ou dos CREAs regionais.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Uma equipe de pesquisadores da Johannes Kepler University, a Áutria, desenvolveu robôs “macios” capazes de capturar até mesmo uma mosca. Eles são feitos usando campos magnéticos fracos para se mover de forma rápida. Olha a proposta: no lugar de fios de cobre e ferro nos motores, materiais elásticos e metal líquido!

A saber, essa pesquisa foi divulgada em uma publicação de Nature Materials sobre um biogel – que é elástico, flexível e estável o suficiente para ser combinado com componentes eletrônicos em um robô macio.

Martin Kaltenbrunner, da equipe de pesquisadores, do JKU’s Department of Soft Matter Physics e do LIT Soft Materials Lab afirmou que “Quando imaginamos uma máquina em movimento, como um robô, imaginamos algo feito em grande parte de materiais duros”. No entanto, eles trabalham com sistemas que usam materiais macios. Veja mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

robôs macios
Imagem reproduzida de Communications Materials (2020). DOI: 10.1038/s43246-020-00067-1

Veja Também: Tricotando robôs: Pesquisadores programaram máquinas de costura para fazer objetos macios e acionáveis.

Robôs sem fios, com movimento mais rápido

Em vez de fios de cobre e ferro usados em motores tradicionais, os robôs macios são construídos com materiais elásticos e metal líquido. Recentemente, a equipe publicou um estudo na Nature Materials detalhando a criação de um biogel flexível, estável e elástico, que pode ser integrado a componentes eletrônicos. Este avanço permitiu a criação de robôs capazes de realizar tarefas complexas sem comprometer estruturas delicadas, como demonstrado nos exemplos abaixo:

  • Robô de seis braços que se agarra ao se aproximar de uma pinça magnética, sem danificar um dente-de-leão.
  • Robôs capazes de agarrar, transportar e liberar objetos como cubos de espuma de poliuretano, controlados por um campo magnético.
  • Robôs nadadores em forma de triângulo, movendo-se através da água impulsionados por um campo magnético de onda quadrada.
  • Robôs flutuantes que se movem rapidamente no ar quando expostos a campos magnéticos alternados.

Os avanços na pesquisa são promissores. O uso de polidimetilsiloxano, um plástico flexível, combinado com micropartículas magnéticas como ligas de neodímio, ferro e boro, permitiu que os robôs ganhassem maior agilidade.

Assista aos vídeos abaixo para ver esses robôs macios em ação:

Veja Também: KUBeetle-S: conheça o novo robô inspirado em um besouro

Futuro da robótica macia

Kaltenbrunner e Denys Makarov, também da equipe, notaram que antes a desvantagem dos robôs macios projetados sem fios era que eles só conseguiam se movimentar de forma muito lenta. A nova ideia é baseada no uso de plástico flexível polidimetilsiloxano e uma mistura de micropartículas magnéticas como uma liga de neodímio, ferro e boro.

Os robôs macios possuem formas diferentes e, dependendo da forma, eles são capazes de se mover de maneiras diferentes quando expostos a um campo magnético variável. Com essa influência do campo magnético, os pesquisadores conseguiram robôs capazes de levitar, nadar e até pegar moscas.

Os cientistas acreditam que essa tecnologia pode abrir caminho para novas oportunidades no campo da robótica macia, especialmente em áreas da medicina. O objetivo de longo prazo é desenvolver máquinas biodegradáveis que possam ser facilmente controladas e utilizadas para desbloquear vasos sanguíneos humanos.

Com essas inovações, o futuro dos robôs macios parece mais próximo do que nunca, repleto de possibilidades emocionantes para diversas áreas.


Fonte: Johannes Kepler University Linz

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

O software para engenharia Eberick é desenvolvido pela empresa brasileira AltoQi. É super utilizado por empresas dos ramos da arquitetura, engenharia, construção civil, entre outros.

Suas aplicações são conhecidas por facilitar a criação de projetos diversos. Sendo assim, o programa vigora entre os mais procurados hoje em dia para o mundo corporativo.

Vamos falar um pouco mais sobre esse software. Que tal conhecer?

O que é?

O software Eberick foi desenvolvido para elaboração de projetos estruturais em concreto armado, moldado, in-loco, pré-moldado, alvenaria estrutural e estruturas mistas.

Além disso, ele conta com ferramentas que são aplicáveis em todas as etapas do projeto e por isso auxilia engenheiros e os profissionais da construção para o ideal planejamento da obra. O software também tem CAD próprio e recursos para modelagem, análise, dimensionamento e detalhamento de estruturas de concreto armado.

print de tela de software eberick
Foto: AltoQI

Aplicações do Eberick na engenharia

O Eberick pode ser empregado em diversos projetos pertinentes às engenharias.

Como falamos anteriormente, o software possui plataforma de CAD próprio para realizar modelagem de pilares, vigas, lajes, escadas, fundações, reservatórios, muros e elementos de outros materiais.

A saber, o programa possui dimensionamento de acordo com as normas brasileiras. Ou seja, ele verifica os elementos para o ELU – Estado Limite Único e ELS – Estado Limite de Serviço.

Ademais, oferece as pranchas finais do detalhamento, plantas de formas, locação e cortes. Vale dizer, nesse sentido, que a planta de formas é gerada de acordo com a geometria da estrutura.

Além de tudo, o Eberick é composto com a tecnologia BIM – Building Information Modeling o que facilita na integração de projetos arquitetônicos, elétricos, hidrossanitários, entre outros.

E, por fim, o programa é vantajoso porque tem geração automatizada de memorial de cálculo da edificação, o que proporcionará ao projeto um enorme ganho de tempo e diminuição de retrabalhos. O software ainda conta com um resumo geral da obra, o qual fornece diversas informações sobre materiais, custos, entre outros.

eberick logo

Comparação do Eberick com concorrentes

O Eberick é um ótimo programa para área da engenharia, porém, também possui ótimos concorrentes e semelhantes. Entre eles estão:

Revit

O Revit é um software muito popular principalmente no continente europeu. É desenvolvido pela Autodesk, mesma empresa que detém os direitos sobre o AutoCAD. O Revit possui modelagem 3D de alta qualidade, detalhes próximo ao real e tecnologia BIM que possibilita uma ótima integração no projeto.

Leia mais sobre o programa Revit.

ArchiCAD

O ArchiCAD é desenvolvido pela Graphisoft que é considerada uma das primeiras empresas a trabalhar com CAD. Além disso, conta com a tecnologia BIM e realiza modelagem 3D de altíssima qualidade. O programa é considerado pelos seus usuários como fácil de usar e leve em comparação com outros programas no mercado.

Licenças demo e paga

O Eberick possui as versões paga e demo, assim como outros programas do segmento.

Para acessar os valores da versão paga, o interessado deve solicitar um orçamento via site da AltoQI. Clique aqui para conferir detalhes.

Agora, para realizar o download da versão demo, é necessário fazer o login no site da AltoQi. Neste link você tem acesso a essa página.

Para tirar dúvidas de como funciona o Eberick e como utilizar cada uma das suas ferramentas, a AltoQI disponibilizou um suporte com diversos esclarecimentos.

E então, gostou de conhecer mais sobre o software? Você já usou o Eberick? Comente!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

São diversos os caminhos que um engenheiro de produção pode seguir. No entanto, ao cogitarmos possíveis áreas de atuação desse profissional, dificilmente o imaginamos exercendo sua função no ramo do marketing. A realidade é que essas duas áreas têm muito em comum.

Enquanto uma equipe de marketing é responsável por elaborar e operar táticas que formam uma ligação entre produtos, serviços, consumidores e suas experiências, os graduados em Engenharia de Produção promovem a melhoria dos processos de produção e o rendimento desses. São exatamente nesses pontos que ambas as áreas acabam se encontrando e juntas podem gerar melhores resultados para a organização.

imagem ilustrativa de pessoa digitando em computador com painel de marketing e engenharia de produção sobrepondo.
Imagem: Blue Planet Studio | Adobe Stock

Como funciona essa interface Marketing — Engenharia de Produção?

Por serem capacitados para ter uma visão crítica e extensiva sobre as atividades do marketing, os profissionais dessa área evidenciam os engenheiros de produção, tendo em vista que esse olhar sistêmico é vantajoso para esse setor, sobretudo para os que focam no lado criativo.

Hoje, é possível adquirir dados relevantes para a elaboração de estratégias de marketing — por intermédio da tecnologia e automação —, essenciais em meio à ascendência do marketing digital e SEO. Entretanto, esses dados perdem a importância caso não tenham uma leitura específica e um contexto.

Para se obter essa leitura, o trabalho de um profissional com caráter analítico — como o engenheiro de produção — é fundamental. Em cursos e especializações em marketing já é possível encontrar essa disciplina. No entanto, essa demanda ainda não é fornecida pelo ramo e grupos de marketing cada vez mais multidisciplinares vem sendo desenvolvidos.

imagem ilustrativa de mão segurando lâmpada cheia de ideias.
Imagem: BillionPhotos | Adobe Stock

Por que uma área depende da outra?

Para entender melhor como ocorre essa ligação entre ambas as áreas, é preciso entender que o profissional de marketing almeja corresponder às expectativas do cliente sobre um determinado produto ou serviço. Para isso, inicialmente é realizada uma pesquisa com os consumidores do mercado adequado para divulgação deste produto e apenas com a coleta desses resultados é que se inicia a criação de ideias e conceitos.

Do outro lado, o engenheiro, responsável por elaborar um produto, atenta-se às especificações técnicas e busca tecnologias inéditas que adicionem valor ao produto. Porém, muitas vezes esquece de consultar o público alvo para entender suas condições. Dessa maneira, percebe-se a necessidade da interação entre as duas áreas. Não haverá sucesso para o produto idealizado pelo marketing e desenvolvido pela engenharia sem essa comunicação.

imagem de homem de terno engenheiro de produção segurando capacete e escrevendo em quadro com gráficos
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Geralmente, o contato do marketing com a engenharia de produção é direcionado ao planejamento e criação de um produto, mas existem outras áreas dessa engenharia que tem ligação com o marketing, como a logística, qualidade e estratégia do produto. A última talvez seja a que mais ser relaciona com o marketing.

Tem interesse nas áreas de atuação do engenheiro de produção? Saiba que também é possível empreender! Conheça os tipos de empresa que você pode abrir sendo formado nessa área.

Qual é a sua opinião sobre a ligação entre engenharia e marketing? Conta para a gente nos comentários!

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Referências: Seleção Engenharia; SAEPRO

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

A Dassault Systèmes anunciou o SOLIDWORKS 2021. Ele consiste na nova versão do portfólio de aplicativos de design e engenharia 3D.

SOLIDWORKS 2021: Dassault Systèmes anuncia novidades voltadas para inovação
Imagem: Dassault Systèmes

Segundo a empresa, “A solução aprimora os recursos e fluxos de trabalho para design, documentação, gerenciamento de dados e validação que permitem aos usuários realizar seu trabalho mais rapidamente”. Além disso, os usuários também poderão ser conectados ao portfólio 3DEXPERIENCE WORKS (sobre o qual nós já falamos muito aqui no Engenharia 360) para acelerar a inovação colaborativa baseada na Nuvem e resolver os desafios de todo o processo de fabricação de produtos de forma mais ágil.


Leia também: Como conseguir uma licença gratuita do SOLIDWORKS para estudantes.


No início do ano, nós do Engenharia 360 estivemos presente no 3DEXPERIENCE World 2020 (cobertura completa aqui). Nele, foram solicitados aprimoramentos para a comunidade SOLIDWORKS. Dentre eles, os dez mais demandados estão presentes no SOLIDWORKS 2021. A Dassault Systèmes afirmou as novas funcionalidades para aumento de performance envolvem projetos de peças e montagens, download de produtos, detalhamentos, gráficos e gerenciamento de dados para agilizar as operações de arquivos e fluxos de trabalho.

robô ilustrativo projetado com solidworks 2021
Imagem: Dassault Systèmes

A empresa também anunciou que está disponível uma edição especial do SOLIDWORKS que pode ser conectada à plataforma 3DEXPERIENCE por meio de 3 pacotes, Standard, Professional e Premium. Essas ofertas incluem design industrial e mecânico baseado em nuvem otimizado para dispositivos móveis e projetado para automação e trabalho colaborativo em trânsito.

O SOLIDWORKS 2021 amplia os recursos com simplificação aprimorada de montagens, design de peças mais flexível e simulação mais robusta, bem como melhora na experiência dos usuários, tornando a modelagem de montagem mais ágil para os entusiastas do SOLIDWORKS.

Dassault Systèmes

Nós conversamos com Mario Belesi, Diretor de SOLIDWORKS para América Latina, para conhecer as novidades do SOLIDWORKS 2021. Confira a seguir:

Quais as principais novidades no SOLIDWORKS 2021 em comparação à versão anterior?

R: A versão 2021 contou com um foco muito grande da equipe de desenvolvimento no que diz respeito a qualidade e desempenho. Todos os anos fazemos pesquisas com todos os usuários ao redor do mundo para entender o que os nossos clientes esperam das novas versões e este ano não foi diferente; em torno de 90% das melhorias do SOLIDWORKS 2021 resultam de pedidos diretos dos usuários e quase 60% das inovações que tivemos têm objetivo de tornar toda a linha de produto mais rápida e estável de forma transparente. Assim, para 2021, os clientes podem esperar uma resposta muito mais rápida em quase todas as tarefas comuns do dia a dia de trabalho com o SOLIDWORKS.

Como o SOLIDWORKS 2021 é integrado à plataforma 3DEXPERIENCE?

R: O uso de uma plataforma em Nuvem, como a 3DEXPERIENCE, nunca se fez tão necessário como nos tempos atuais, e toda essa mudança de panorama representou um grande desafio para os usuários SOLIDWORKS continuarem o seu trabalho de desenvolvimento de produtos, compartilhando arquivos, ideias e colaborando com os membros da sua equipe. Assim, a conexão do SOLIDWORKS com a plataforma é algo quase que transparente para os usuários. Com um simples botão dentro do SOLIDWORKS, é possível enviar todos os dados de projeto para a plataforma 3DEXPERIENCE e assim continuar os fluxos de trabalho das empresas, sem servidores locais ou conexões remotas como VPNs. Esse conector da Plataforma 3DEXPERIENCE com o SOLIDWORKS ajuda tanto a enviar os dados para a Nuvem, como a criar revisões de projetos, alterar sua maturidade e controlar também todos os impactos de possíveis modificações de componentes em toda linha de produtos da empresa.

No 3DEXPERIENCE World do ano passado, a gente viu muitas aplicações da plataforma voltadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Como o software facilita esse processo que vai desde o projeto até a fabricação do produto final?

R: Como sempre frisamos, a plataforma 3DEXPERIENCE é uma plataforma de negócios. Isso faz com que as pessoas, sejam elas profissionais de engenharia, produção, vendas, marketing, tenham um ambiente único, com todas as ferramentas necessárias para realizar suas tarefas à sua disposição, mas nunca se esquecendo que são parte de um todo. Assim, a interação entre tarefas, projetos, arquivos, informações e pessoas é total. São diversas atividades diferentes que “conversam” entre si de forma transparente, tornando assim o dia a dia das pessoas muito mais produtivo, eliminando preocupações comuns que muitas vezes surgem quando precisamos encontrar artifícios para driblar possíveis entraves por conta de ferramentas que não interagem umas com as outras.

Com a pandemia, houve uma demanda muito grande por inovação voltada para a área de saúde. Como o SOLIDWORKS 2021 pode contribuir nesse sentido?

Desde o início da pandemia a Dassault Systèmes tem adotado ações como, por exemplo, a comunidade global aberta para todos que criam na plataforma 3DEXPERIENCE, a OPENCOVID19 , com o foco colocar em um mesmo local pessoas do mundo inteiro e com diversas especialidades diferentes para compartilhar ideias, agregar conhecimento e principalmente inovar no combate a essa pandemia. Atualmente temos centenas de pessoas que são membros dessa comunidade, compartilhando diversas ideias, interagindo e colaborando umas com as outras de maneira totalmente voluntária – e foi a plataforma 3DEXPERIENCE que proporcionou isso.

Além disso, tivemos ações como a doação de licenças do SOLIDWORKS e de outras aplicações para simulação virtual, como o SOLIDWORKS Simulation e Flow Simulation, entre outras, para empresas e grupos de entusiastas que decidiram se engajar no combate ao Covid-19. Com tudo o que estamos vivendo, incluindo a realidade do distanciamento social e a necessidade do trabalho em conjunto de pessoas de locais e especialidades distantes, não tenho dúvida de que o SOLIDWORKS 2021, em conjunto com a plataforma 3DEXPERIENCE, pode ter um papel fundamental ao permitir que todas as pessoas possam desenvolver suas ideias de forma rápida, transparente e eficiente, para que todos juntos possamos sair dessa o quanto antes dessa crise global.

Para conferir todas as novidades e aprimoramentos, você pode baixar o e-book disponibilizado pela própria Dassault Systèmes neste link. Abaixo você confere algumas imagens de projetos em desenvolvimento no SOLIDWORKS 2021.

O que você acha que podemos esperar do SOLIDWORKS 2021? Comente!

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