China não é grande o bastante, por isso planeja cultivar alimentos no espaço?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Canaltech
Você também pensa que alguém está prestes a tentar dominar o mundo? Pois eu penso! A questão é que tenho ficado na dúvida sobre quem tentará explicitamente fazer isso primeiro. Hoje em dia, estamos vendo uma verdadeira luta entre grandes potências. E por quê? Falando bem a verdade, ou temos mais pessoas vivendo neste planeta ou estamos gastando muito errado os recursos da Terra, que são finitos, limitados.
A solução que várias nações sempre “encontraram” foi invadir – direta ou indiretamente – o “quintal” de outras nações. É o que chamamos de exploração! Porém, até isso um dia tem limites, por inúmeras razões. Então, é nessas horas que precisamos olhar além, apostando na Ciência como a melhor aliada! A questão é: como vamos usufruir dela? Talvez buscando soluções para equilibrar as coisas aqui na Terra? Bom, não foi a decisão da China!
Imagem reproduzida de UOL Notícias
Como bem sabemos, faz anos que os chineses investem na exploração espacial; recentemente, inclusive, lançaram a sua própria estação em órbita. Eles também realizaram missão de observação no lado oculto da lua. E os planos não param por aí. Agoram, querem cultivar alimentos no espaço! Saiba mais a seguir!
O Luyuan 502 | Projeto de cultivo de alimentos da China
Os asiáticos parecem ter planos realmente muito ambiciosos para os próximos anos. Um deles é o notório Luyuan 502 para cultivo de alimentos. Assim, já faz um tempo que os chineses estão levando ao espaço, dentro de suas naves, milhares e milhares de sementes, na esperança de desenvolver safras lá no alto. Isso inclui um tipo de trigo muito cultivado no país.
Imagem reproduzida de Época Negócios
As mudas começam a se desenvolver no espaço; depois, são trazidas de volta para a Terra e cuidadosamente selecionadas. “A mutagênese espacial gera belas mutações.”, assim disse Liu Luxiang, diretor do Centro Nacional de Mutagênese Espacial para Aprimoramento da Produção Agrícola do Instituto de Ciências da Produção da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas.
Lembrando que vivemos uma severa crise climática, com aumento da temperatura no planeta e escassez de água. Este desespero da China – falaremos assim – pode ser literalmente um alerta vermelho! O que você acha? Escreva na aba de comentários!
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Guia Viajar Melhor
É bom sonhar, não é mesmo? Que tal fazer algo diferente no futuro? Cogita um intercâmbio? Trouxemos algumas boas sugestões de nomes de cidades ao redor do mundo consideradas como as melhores para estudantes. Quem montou esta lista foi a empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS). Eis o que foi considerado:
número e nível de instituições acadêmicas;
acessibilidade e conveniência;
e feedback de outros alunos que já estudaram na região.
Observação: também foi estipulado que as cidades analisadas precisavam ter população de mais de 250 mil habitantes e abrigar pelo menos duas universidades incluídas no QS World University Rankings mais recente. Por conta disso, 164 cidades se qualificaram para consideração.
Ranking QS Best Student Cities
1. Londres
Por que Londres em primeiro? Bom, não tem a ver com a revista, é que a cidade é considerada como um importante centro intelectual mundial, sediando universidades renomadas, como a Imperial College London e a King’s College. E ainda, de quebra, a capital tem atividades culturais diversas, como o Museu de História Natural e o Museu Britânico.
Imagem reproduzida de Seguros Promo
2. Munique
Munique é a cidade da incrível Universidade Ludwig-Maximilians, com mais de 500 anos de tradição. Além disso, atualmente, essa região tem boa infraestrutura, transportes acessíveis e belas paisagens; bons índices de empregabilidade; e para alegrar ainda mais os estudantes, não costuma cobrar taxa de matrícula nos cursos de graduação nas escolas públicas.
A capital sul-coreana está em alta entre os jovens, sobretudo para quem se dedica a produções audiovisuais. Mas o que torna essa cidade especial, de verdade? Bem, taxa de empregabilidade, universidades de boa reputação entre os empregadores, bons programas de intercâmbio e isenção de taxas de anuidade por meio de parcerias governamentais. E, nas horas vagas, os estudantes podem aproveitar a agitação da vida noturna em casas de chá, centros de jogos e mais.
Imagem reproduzida de ArchDaily Brasil
4. Tóquio
A capital japonesa é considerada um dos principais centros financeiros do mundo, com boas oportunidades profissionais, incluindo estágios. Também tem algumas das melhores instituições de ensino superior do mundo, como a UTokyo. E, além disso, a cidade é buscada por aqueles que desejam uma imersão cultural asiática, tendo como pano de fundo ruas limpas, arquiteturas tecnológicas e espaços recreativos muito bem planejados.
Voltando para a Alemanha, é preciso destacar a bela e cosmopolita Berlim. A capital do país é onde fica a Universidade Humboldt de Berlim, a Universidade Livre e a Universidade Técnica. Mais uma vez, as universidades públicas oferecem gratuidade das taxas. E muitos estudantes ficam felizes ao saber que essa cidade costuma dar autorização de residência que pode ser estendida, por vezes, por mais de dezoito meses após a formatura.
Imagem reproduzida de Eu Ando Pelo Mundo
Também estão no topo do ranking QS: Melbourne, Zurique, Sidney, Boston e Montreal.
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Maryna Viazovska: a ucraniana que solucionou um problema matemático do século XVII
por Rafael Panteri | | ATUALIZADO EM 3minVESA MOILANEN/LEHTIKUVA/AFP VIA GETTY IMAGES
Nascida em Kiev, capital da Ucrânia – um país hoje em guerra com a Rússia -, Maryna Viazovska sempre foi fascinada por Matemática. Seu principal herói é o matemático grego Euclides que, segundo ela, foi “uma figura extraordinária, capaz de mudar a Matemática e a forma de pensar sobre ela”.
Depois de se formar na Universidade Nacional de Taras Shevchenko, Viazovska foi para a Alemanha fazer sua pós-graduação. Nesse período em Berlim, Maryna se deparou com um problema proposto por Johannes Kepler, no século XVII. Incentivada pelo desafio, incorporou o problema em sua tese de pós-doutorado.
A Medalha Fields é considerada o prêmio Nobel da matemática. Imagem: CARL DE SOUZA/AFP VIA GETTY IMAGES
O problema resolvido por Viazovska
O problema que Maryna resolveu pode ser resumido, de forma muito simplificada, em uma pergunta: qual a melhor maneira de colocar bolas dentro de uma caixa?
Para Pablo Hidalgo, pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas do Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha, “(…) esse estudo é muito interessante, pois ele não está distante do mundo real. Pessoas sem estudo matemático conseguem entender a proposta.”.
Quando Kepler idealizou o problema em 3D – três dimensões -, viu que a melhor maneira de organizar as esferas era distribuindo-as em forma de pirâmide. Aliás, isso é algo que os verdureiros e feirantes do mundo inteiro já sabiam por experiência.
Imagem: GETTY IMAGES
Kepler não conseguiu provar matematicamente que essa era a forma imbatível de ocupar o espaço, por mais que aparentasse ser. Foi apenas no final de 1990 que o matemático americano Thomas Hales demonstrou e comprovou a superioridade dessa geometria.
O fascinante é que esses desafios podem ser analisados em duas dimensões (círculos) ou mais, o que Viazovska conseguiu realizar em 2016. A pesquisadora encontrou a maneira ideal de empacotar esferas de oito dimensões.
“Não é que os matemáticos tenham se complicado inventando uma maneira estranha de empacotar esferas, é o mesmo problema, mas em uma dimensão que, como humanos, não podemos visualizar.”– diz Hidalgo.
Aplicações
Embora esse empacotamento de esferas de dimensão superior seja difícil de visualizar, “eles são objetos eminentemente práticos”, escreveu a matemática Erica Klarreich em um artigo da revista Quanta de 2016.
“Eles estão intimamente relacionados aos códigos de correção de erros que os telefones celulares, as sondas espaciais e a internet usam para enviar sinais através de canais ruidosos.”, “Todo o poder do resultado de Viazovska surge da junção, de uma maneira até então inédita, de duas áreas da Matemática: a teoria dos números e a análise de Fourier.” – explica Hidalgo.
Antes de iniciar apresentação em conferência, Viazovska homenageou uma matemática ucraniana que morreu atingida por um míssil após a invasão da ucrânia. Imagem: ETH ZÜRICH
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Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.
Veja imagens da grande erupção de vulcão na Islândia de 2022
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Tempo.pt
A última vez que o vulcão Fagradalsfjall – pertence ao sistema vulcânico Krysuvik da Península de Reykjanes -, perto da capital da Islândia, Reykjavik, entrou em atividade foi entre 2020 e 2021. Agora, neste início de agosto de 2022, ele voltou a entrar em erupção.
Na verdade, para quem habita a ilha, não é uma novidade observar esse tipo de coisa, já que a região tem histórica atividade vulcânica e frequentes terremotos. Afinal, a Islândia, que está localizada entre as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, tem 32 sistemas vulcânicos considerados ativos, o maior número de toda a Europa.
Mesmo assim, as imagens deste último evento tem viralizado nas redes sociais. Nas fotos, podemos ver a lava bem próxima de pessoas que insistem em observar o “espetáculo” de perto. Também lava há poucos quilômetros do aeroporto internacional do país. Confira alguns desses registros a seguir!
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“Probreza menstrual”: brasileiras criam absorvente biodegradável de R$ 0,02
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Recicla Sampa
Duas jovens brasileiras do Rio Grande do Sul, Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da cidade de Osório, estão disputando o importante Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, na Suécia. É que elas criaram um modelo de absorvente feminino biodegradável que custaria apenas R$ 0,02, ou seja, muito mais ecológico e acessível.
Imagem reproduzida de Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
Início da pesquisa | A identificação de um problema
Camily e Laura começaram a sua pesquisa em 2021, em plena pandemia, inspiradas em histórias de famílias que revelavam a deficiência de mulheres de várias gerações no acesso a absorventes higiênicos. Elas usaram como base de dados os subprodutos industriais do seu próprio estado. E seus primeiros questionamentos foram relacionados ao fato de que talvez fosse possível criar uma solução biodegradável para ajudar mulheres que se encontram nessa situação de vulnerabilidade.
Desenvolvimento da ideia | O absorvente biodegradável
Uma das estudantes, a Laura, já se dedicava a pesquisar o desenvolvimento de plásticos biodegradáveis. Foi a partir disso que surgiu a ideia de criar um modelo de absorvente feito com materiais descartados pelos agricultores da região. Os mesmos seriam feitos de fibras do pseudocaule da bananeira e do açaí juçara.
“Não imaginávamos o quão longe poderíamos chegar com a nossa pesquisa. Realmente não tínhamos ideia da proporção que um trabalho de pesquisa desenvolvido por estudantes do ensino médio poderia ter.” – desse Laura, em reportagem da Revista Glamour – Globo.
Imagem reproduzida de GlamourImagem reproduzida de Glamour
A pesquisa final de Camily e Laura, intitulada “SustainPads: Absorventes Sustentáveis e acessíveis a partir de subprodutos industriais”, foi indicada para o Prêmio Jovem da Água deste ano, que celebra ideia de jovens inovadores entre 15 e 20 anos de mais de 30 países. Primeiro elas passaram pela seleção que ocorreu em junho, na Conferência Internacional Rio 2030. Agora, vão representar o Brasil na final internacional que será em 26 de agosto.
“O sentimento de orgulho em poder levar a ciência jovem feminina brasileira, de estudantes de escola pública, é espetacular. Nossa pesquisa começou para atender uma demanda dentro da nossa comunidade e agora conquistou mais um lugar no mundo.” – disse Laura.
Imagem reproduzida de Portal Sustentabilidade
Atualização: As jovens Camily e Laura foram para Estocolmo, como planejado, e tiveram a honra de receber o segundo lugar na premiação. Este é um feito surpreendente para a ciência brasileira! Veja como foi o evento no vídeo a seguir:
Imagine o grande impacto social que essa ideia pode causar em nossa sociedade. Sabemos que, infelizmente, muitas mulheres no Brasil não têm acesso a itens básicos de proteção e higiene, e que também não encontram o apoio necessário em nosso sistema de saúde pública. Sem contar que os absorventes sintéticos contribuem para a degradação ambiental. Por fim, é uma solução que soluciona parcialmente no destino de certos materiais descartados. Isso é ciência; isso é inspiração! Palmas para Camily e Laura pelo lindo exemplo!
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Conheça os 8 maiores guindastes do mundo em operação
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 5minImagem reproduzida de Wikipedia
Guindastes são equipamentos utilizados pela Engenharia para movimentar ou elevar grandes cargas e materiais pesados. Seu funcionamento é baseado em um dos princípios mais básicos da Física, em que uma máquina se vale de uma vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana. Algo assim é visto ativo em operações industriais, de terminais portuários, aeroportuários, na construção civil, e mais.
Claro que, como já mostramos muitas vezes aqui, no Engenharia 360, a constante busca por inovação visa aumentar sua capacidade de carga e eficiência, impulsionando avanços na Engenharia. Além de sua utilidade prática, os guindastes exercem um fascínio sobre o público, representando a engenhosidade humana e a capacidade de superar desafios.
São os diferentes tipos de guindastes: grua, pinça ou multiangular, pórtico, grua florestal, e truck-crane, guindaste rodoviário ou munck.
O aprimoramento da tecnologia de guindastes ao longo dos anos
Aliás, aqui vai uma curiosidade: sabe quando surgiram os primeiros guindastes? Bem, eles foram inventados na Idade Antiga, pelos antigos gregos. Naquela época, sem energia elétrica, esses equipamentos eram movidos por tração humana ou força de animais de carga. E, na Alta Idade Média, os guindastes portuários passaram a ser utilizados para carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações.
Quando chegou a Revolução Industrial, os guindastes de madeiras foram substituídos pelos produzidos com ferro fundido e aço. Hoje, temos modelos gigantescos, constituídos de torre equipada com cabos e roldanas usadas para levantar e baixar materiais. Dentre esses, alguns são usados como estruturas temporárias fixadas no chão ou montados sobre veículos especiais, operados por controladores ou operadores.
Instalado no porto de Indiana, nos Estados Unidos, em um espaço da companhia petroleira British Petroleum, do Reino Unido. Ele mede 219 metros – podendo chegar a 250 metros de altura -, pesa 8,25 mil toneladas e é capaz de levantar do chão um peso de 3 mil toneladas – o equivalente a 6 aeronaves Boeing 747.
Este é um dos maiores guindastes do planeta. Ele foi construído para duas plantas de usinas nucleares dos Estados Unidos, tendo 171 metros de altura – com lança fixa, podendo receber reforço de 91 metros -, alçando 262 metros e sendo capaz de elevar 7,5 mil toneladas de carga.
Já este guindaste é um pouquinho diferente, pois se trata de uma estrutura flutuante. Ele mede 80 metros de comprimento e 40 metros de altura, pesando 5,9 mil toneladas.
Imagem reproduzida de ShipSpotting
5. Saipem 7000
Concebido para ser um navio-grua, esta máquina conta, desde 1999, com dois guindastes com lanças de mais de 150 metros, para lançamento e manuseio de dutos em águas profundas. O mesmo pesa 4,5 mil toneladas e pode erguer do solo 7 mil toneladas.
Imagem reproduzida de Marine Link
6. SSCV Thialf
Este é o maior navio-guindaste do mundo – maior até que o Saipem 7000 -, parecendo uma verdadeira plataforma marítima. Ele pode erguer impressionantes 14,2 mil toneladas a 31,2 metros de altura.
Imagem reproduzida de Stringfixer
7. Taisun
Mais um exemplar da China! Trata-se de guindaste em formato de pórtico. Na verdade, o guindaste mais forte do mundo, podendo erguer 20 mil toneladas em poucos minutos. E sua estrutura tem 133 metros ao todo.
Por fim, temos nesta lista um modelo de guindaste móvel e telescópio. Ele está localizado em Ehingen, na Alemanha; pesa 108 toneladas, tem 3 metros de largura e 20 metros de comprimento. De acordo com o fabricante, pode levantar 106 toneladas de cargas de 80 metros de altura em um raio de 12 metros. Sua capacidade máxima de carga a 2,5 metros do eixo giratório é de 1200 toneladas e o lastro é de 202 toneladas. E, além disso, a grua está equipada com quatro suportes telescópicos hidráulicos, que se apoiam no solo para garantir a sua estabilidade.
Imagem reproduzida de Liebherr
O maior guindaste do Brasil
Em 2023, a empresa XCMG entregou o primeiro guindaste XCA500BR de 500 toneladas no Brasil, o que o torna um dos maiores guindastes do país em termos de capacidade de carga. No entanto, não podemos considerá-lo o “maior guindaste do Brasil” sem levar em conta outros fatores, como:
Capacidade de içamento: Existem guindastes com capacidades de carga superiores a 500 toneladas em operação no Brasil. Por exemplo, o Liebherr LTM 11200-9.1 tem capacidade de 1.200 toneladas.
Tipo de guindaste: O XCA500BR é um guindaste rodoviário. Há outros tipos de guindastes, como guindastes sobre esteiras e guindastes portuários, que podem ter capacidades de carga maiores.
Altura de içamento: A altura máxima de içamento também é um fator importante a ser considerado. O XCA500BR tem uma lança principal de 85 metros, mas existem guindastes com lanças maiores.
Portanto, para determinar o “maior guindaste do Brasil”, é necessário analisar diversos aspectos e não apenas a capacidade de carga.
Alguns dos maiores guindastes do Brasil em termos de capacidade de carga:
Liebherr LTM 11200-9.1: 1.200 toneladas
XCMG XCA1200: 1.200 toneladas
Terex Demag CC 3800-1: 600 toneladas
Liebherr LR 11000: 1.000 toneladas
Mammoet PTC 200 DS: 2.000 toneladas (o maior guindaste da América Latina)
Bônus | Caso real
Em julho de 2023, um guindaste pegou fogo e desabou em Manhattan, Nova York. Na ocasião, duas pessoas ficaram feridas. A região da avenida foi fechada por segurança e prédios evacuados. As causas do incêndio ainda são desconhecidas. Veja imagem:
Ao longo deste texto, observamos a evolução da engenharia de guindastes, impulsionada pela demanda por eficiência e segurança nas operações de movimentação de cargas. Antecipando o futuro, esperamos mais inovações, com novos materiais e métodos de construção impulsionando sua capacidade e versatilidade.
Você possui conhecimento nesse campo? Compartilhe conosco, na aba de comentários, suas experiências e insights sobre a Engenharia Moderna e suas aplicações práticas.
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Preciso votar nas eleições do CONFEA e do CREA? Como funciona?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Confea
A sigla CONFEA significa Conselho Federal de Engenharia e Agronomia; já CREA é Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Mas precisamos lembrar, antes de tudo, um ‘conselho’ nada mais é do que um grupo de pessoas que se reúnem para consultar, deliberar ou tomar decisões. Ou seja, representantes ao nível federal e estadual que ajudam a regularizar, regulamentar, fiscalizar e até defender direitos de certas categorias profissionais. Nesse caso, engenharia, agronomia e suas ramificações.
Imagem reproduzida de Confea
Claro que precisa haver um consenso sobre quem serão essas pessoas que vão representar todo o grande grupo de profissionais, sobretudo como elas serão eleitas. E também sabe-se que, se queremos ter os nossos direitos bem representados, sem que haja parcialidade, autoritarismo e mais, é indicado que esses grupos de representantes sejam renovados de tempos em tempos. Por isso, faz-se necessário as eleições!
Pode acontecer de um mandato não nos agradar por uma série de fatores. Então, reclamamos que mudanças seriam bem-vindas. Só que como podemos fazer valer a nossa opinião se não a compartilhamos com os outros? E qual a forma mais adequada de expor aos outros os nomes daqueles que queremos que nos represente? Sim, mais uma vez, através de eleições! Isso vale também para presidência de conselhos, que aqui, no Brasil, se candidatam por meio de chapas, com direito a conselheiros e mais.
A questão da obrigatoriedade de votar dependerá da norma vigente. Por hora, os engenheiros não são obrigados a votar nas eleições do CONFEA/CREA. Porém, outros conselhos adotam posturas diferentes, como exigir a votação – presencial ou via site; e, em caso de abstenção sem justificativa, é aplicada uma multa sobre o pagamento da anuidade do próximo ano. Por isso, na dúvida, consulte o seu conselho para mais informações, inclusive se há algum planejamento de eleições para os próximos meses – por exemplo, alguns estados brasileiros terão, sim, eleições CREA em novembro deste ano. Fique ligado!
Se você não é obrigado a votar, mesmo assim, deveria considerar participar das eleições. Quer saber por quê? Veja, nos vídeos a seguir, uma lista de razões para você, engenheiro, participar das eleições do CREA – sim, são estas são publicações de 2020, mas as justificativas ainda prevalecem!
Atenção! É preciso ressaltar que, para estar apto a votar nas eleições CONFEA/CREA, o profissional precisa estar em dia com as obrigações perante o Sistema até 30 (trinta) dias antes da data da eleição!
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Como monetizar na engenharia e construir uma carreira de sucesso?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem de Freepik
A equipe Engenharia 360 trouxe para este artigo uma questão importante e, em certo grau, polêmica. Por exemplo, será que falta direcionamento nos cursos de Engenharia quanto à monetização da profissão?
Nosso colega Daniel dos Santos Silva questiona, por exemplo, “Como o engenheiro ou o profissional de Engenharia pode monetizar através da sua profissão, e quais os caminhos que ele deve seguir para conseguir exercer as suas atividades?”. A seguir, veja qual a opinião dos nossos redatores colaboradores!
Educação financeira como base para ganhar dinheiro na Engenharia
O redator Cristiano Oliveira da Silva destaca que tudo começa pela educação financeira pessoal:
“Se meu entendimento sobre ‘monetização’ está correto, tanto na Engenharia quanto em outras áreas, ganhar dinheiro (e conseguir, de forma ética e honesta) é função de uma série de variáveis, que vão desde os hábitos financeiros que aprendemos (ou rejeitamos) dos nossos pais até como a pessoa encara o dinheiro.”
“Há também a questão do quanto a pessoa é ambiciosa (o que difere de ser gananciosa) e o quanto essa ambição é latente nela. Todos aqui conhecem alguém que ‘deu certo’ na vida, que ganhou muito dinheiro através de seu trabalho. Certamente, esse era o tipo de pessoa que estava mais com o olho no objetivo do que nos problemas em si.”
“E também conhecem pessoas que não conseguem juntar grana. Ou já teve muita e perdeu… Tudo isso está relacionado à educação financeira (ou à falta dela).”
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Como a experiência profissional impacta a valorização do engenheiro
Cristiano também aponta que no início da carreira os salários são modestos, mas com o tempo de formação o engenheiro ganha mais valor no mercado.
“Os salários nas fases iniciais da carreira não são grandes fortunas. O lado positivo da Engenharia, pelo menos na minha experiência profissional, é que ficamos mais valorizados pelo mercado como função do nosso tempo de formado.
“Diversos colegas na faculdade, optaram por se ‘monetizar’ mais rápido, indo para o mercado financeiro. Outros, foram para empresas familiares, ou mesmo fundaram suas próprias empresas; e alguns foram para área acadêmica, ou fizeram um pouco disso tudo.”
“No contexto do engenheiro que busca sua realização profissional (e reconhecimento financeiro), é uma longa estrada e não tem receita de bolo ou fórmula mágica: antes de tudo, é fundamental identificar com o que você quer trabalhar e se capacitar para isso.”
“Se capacitar hoje, tanto tecnicamente (hard skills), quanto em habilidades sócio-emocionais (soft skills ou people skills, ou fundamental skills), já é uma realidade e necessidade. Necessidade para quem quer crescer, ter capacidade de tomar boas decisões, escolher e realizar.”
“No meu entendimento, identificar onde se quer estar é o primeiro passo. A gestão da nossa carreira é algo pessoal e muito importante para deixar ‘ao acaso’ e não assumirmos a responsabilidade por ela. E assumir a responsabilidade, significa querer, e buscar um caminho para realizar.”
“Talvez já tenham lido essa frase, mas quem quer algo, arruma um jeito, quem não quer, arruma uma desculpa! ‘Ah, mas o problema é o governo, o dólar, a pobreza, a falta de oportunidades, a desigualdade, e mais!’ Querem uma dica? Fujam dessas desculpas. Internalizem e pratiquem a autor responsabilidade. Você é o principal responsável pela sua vida e pelas suas escolhas!’
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A influência do mercado de trabalho na monetização do engenheiro
O colega Victor Peron compartilha sua experiência na área de Engenharia Mecânica:
“Na minha área, a Engenharia Mecânica, eu vejo que a esmagadora maioria acaba indo para o meio corporativo mesmo. Muitos vão trabalhar em banco (nada a ver com a área) e a outra metade acaba ficando na indústria. Os que ficam na indústria, por exemplo, acabam sofrendo mais; inclusive porque, muitas vezes, o profissional não é valorizado (principalmente em cidades que possuem muitas indústrias, lá a concorrência é bem grande).”
“Vejo uma tendência grande de engenheiros mecânicos também tentando rumar para o empreendedorismo, fazendo tarefas de baixa complexidade (como laudos). Mas eu acredito que o mercado, por ora, está saturado desse tipo de empreendedor.”
“As principais dicas que eu posso dar para a área mecânica são: se quiser trabalhar para a indústria, corra atrás de ter a maior quantidade possível de habilidades necessárias e invista pesado em networking e intra-empreendedorismo.”
“Além disso, é muito útil para indústrias que atuam em segmentos importantes para o Brasil (como a farmacêutica e o agro), pois lá há mais chances de conseguir boas oportunidades de crescer.”
“Caso opte pelo empreendedorismo, vale a pena começar com um bom capital inicial, à menos que opte por abrir uma startup (talvez seja mais fácil, aí, arrumar investidores para você).”
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As novas possibilidades de monetização para engenheiros
Rafael Rosa lembra que “antigamente” o engenheiro se formava para trabalhar em alguma empresa e fazer carreira. Mas que, hoje, o mercado está diferente. Por exemplo, um engenheiro pode fazer dinheiro de muitas formas, principalmente usando a internet. E tudo bem isso, desde que o mercado não confunda as habilidades e importância das profissões e seus profissionais.
Inclusive, Eduardo Mikail enfatiza que temos no mercado atual diversas formas de monetização para os mais diversos perfis de profissionais (desde o que vai empreender àquele que vai buscar o mercado corporativo, setor público, terceiro setor, e mais).
Ou seja, há espaço e nicho para todos! Claro que a saída que muitos encontraram na pandemia pode não funcionar para você, sobretudo neste momento de retorno de uma série de atividades. Atenção! Não esqueça de explorar a Engenharia na essência, pois nosso mercado brasileiro ainda tem muito a oferecer, sim!
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Auto Drive
Hot Rods são uma grande paixão daqueles que curtem design de automóveis. Alguns pensam que essa é uma tendência de agora, mas não é verdade. Especialistas garantem que o conceito surgiu após a Segunda Guerra, quando a indústria voltou a fabricar veículos. Os modelos pareciam ser muito parecidos com o que se via há anos. Então, buscando originalidade, decidiram dar aquela repaginada de mecânica nos potentes e imponentes modelos dos anos 20, 30, 40…
O significado de ‘Hot Rods’
A montagem e remontagem de carros se tornou um hobby. Quem não gostaria, sendo colecionador ou não, de ostentar um charmoso carro clássico bem restaurado e/ou adaptado à tecnologia moderna? No Brasil, os Hot Rods não são muito conhecidos, pelo menos de nome. Contudo, já reúnem muitos entusiastas que geralmente expõem e organizam eventos, mostrando suas criações para o grande público.
O resultado é lindo de se ver! Motores V8 cromados, carrocerias antigas, pinturas reluzentes e muitos outros detalhes incríveis e personalizados. De fato, nesse caso, o toque pessoal é o maior diferencial. Veja exemplos a seguir!
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Engenharia Química: as reações químicas nos mais diversos processos industriais
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Múltipla Escolha
Hoje em dia, cada vez ouvimos falar mais de histórias de estudiosos que, por exemplo, buscam fórmulas diferentes de combustíveis, inclusive baratos e antipoluentes. Novos interesses econômicos e políticos como esse é o que movimentam a pesquisa científica, incluindo dentro das engenharias. Um exemplo é a Engenharia Química, que se dedica, em tempo integral, no desenvolvimento e aplicação de processos industriais que empregam reações químicas. Saiba mais no texto a seguir!
Qual a missão dos profissionais de Engenharia Química?
Dentro do mercado de trabalho, fica a cargo dos engenheiros químicos a missão do aperfeiçoamento de técnicas de extração, transformação e aplicação de matérias-primas em diversos produtos – beneficiados, processados ou destinados à venda direta ao consumidor. Esse é o personagem da cadeia econômica que vai desenvolver e gerenciar a operação de equipamentos e pesquisa de novas tecnologias e produtos; também projetar e dirigir a construção, a montagem e o funcionamento de instalações fabris ou estações de tratamento.
Imagem reproduzida de Matrículas Estácio
No que um engenheiro químico trabalha?
Continuando a nossa análise com relação às possibilidades que o mercado oferece para engenheiros químicos, sim, o setor de tratamento de resíduos é o que mais tem gerado trabalho. Mas esses profissionais podem, além disso:
ajudar órgãos regulamentares na criação de normas de qualificação e métodos de preservação ambiental;
estabelecer métricas e elaborar planos para a reciclagem e tratamento de resíduos industriais diversos;
analisar a viabilidade técnica e econômica de um novo produto;
contribuir com conhecimento para o aperfeiçoamento de fabricação ou beneficiamento de produtos, introduzindo novas tecnologias ou adaptando os sistemas já existentes;
ajudar na fiscalização de diversas etapas de produção de uma indústria – inclusive revendo questões de custo e segurança do trabalho;
e auxiliar outros engenheiros na elaboração de projetos de fábricas, pensando junto em questões como instalação, maior produção, procedimentos de segurança, logística e estocagem.
Imagem reproduzida de Uninorte
Como funciona o curso de Engenharia Química?
O começo da faculdade de Engenharia Química foca na revisão e aprofundamento de conhecimento de disciplinas básicas, como Física, Matemática e, claro, Química. Mais ou menos no terceiro ano é que o aluno começa a entender como aplicar esse conhecimento em processos físico-químicos, como identificar reações. Muitas horas são passadas em laboratório, o que é bom, pois faz o futuro profissional já se familiarizar com equipamentos industriais que irão fazer parte do seu futuro trabalho. Por último, é preciso fazer estágios e elaborar um projeto para TCC.
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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.
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