Todo dia, cerca de 200 mil voos – seja de aviões comerciais, de carga ou fretados, jatos executivos, aeronaves particulares, helicópteros, ambulâncias aéreas, aeronaves governamentais e militares, drones, balões de ar quente e planadores – decolam e pousam ao redor do mundo, sabia disso? Pois a maioria dessas aeronaves são equipadas com um aparelho chamado transponder – com tecnologia Automatic Dependent Surveillance-Broadcast -, que serve justamente para informar para os radares a sua posição.

Então, seria possível, por conta dessa tecnologia que descrevemos, rastrear em tempo real tudo o que está no céu – ou quase tudo, pelo menos. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

O voo mais rastreado de todos os tempos

Certa vez, um avião da Força Aérea dos EUA – um Boeing 737 chamado C-40 -, levando o presidente da câmara, partiu de Kuala Lampur, na Malásia, e pousou em Taiwan. Esse trajeto foi acompanhado por centenas de milhares de pessoas por meio do serviço de rastreamento de voos chamado Flightradar24. Uma coisa que muita gente tinha curiosidade era saber qual o destino final desta aeronave.

voos de aviões
Imagem de Flightradar24
voos de aviões
Imagem de Flightradar24
voos de aviões
Imagem de Flightradar24

A popularização dos rastreadores de voos

Antes disso, em 2017, o maior foco do rastreio de voos pela Internet foi de um Boeing 737 da Delta, que voava em direção ao furacão Irma, partindo do JFK, em Nova York, e pousando em Porto Rico.

Em 2010, a atenção foi voltada para a erupção de um vulcão islandês, que alterou todo o tráfego aéreo na em regiões próximas. Depois, em 2021, a atenção foi para um voo de um Boeing 777, que desenhou símbolos crescentes e estrelas da bandeira nacional turca nos céus acima de Ancara, para comemorar o 100º aniversário da Turquia. E foi por estas experiências que os rastreadores de voos se tornaram mais populares.

Após estes eventos, rastrear voos se tornou uma prática de estudo e diversão muito popular. Muita gente hoje usa sites como o FlightAware – criado por uma empresa sueca, em 2006 – para acompanhar o próprio voo dentro do avião, ou encontrar informações sobre o voo de algum familiar que está viajando, de casa ou no aeroporto. Inclusive, tem até companhias aéreas, aeroportos, fabricantes de aeronaves e profissionais da indústria aeronáutica, que possuem frotas, uma aeronave ou alugam, que gostam de usar o sistema para coletar dados de voos – inclusive para obter insights do setor.

Flightradar versus Flightradar

O Flightradar, citado antes, diferente do Flightradar, tem seu sistema alimentado por dados fornecidos tanto por seus receptores quanto pode de receptores de entusiastas voluntários, que constroem seus próprios dispositivos – o que costuma custar cerca de US$ 100 (dados de 2022). Os colaboradores mais antigos já ajudam o site há mais de 15 anos. Por isso, dizem que a Flightradar tem a maior rede de receptores do mundo – 34 mil unidades hoje -, cobrindo até mesmo regiões remotas do planeta, como a Antártida.

voos de aviões
Imagem de FlightAware
voos de aviões
Imagem de FlightAware

Cobertura em águas abertas

Entenda o seguinte: um conjunto denso de receptores é essencial para rastrear voos globalmente. Contudo, há um problema óbvio com os oceanos, onde a rede se torna escassa. Nesse caso, a cobertura em águas abertas é feita por receptores do tipo ADS-B, baseados em satélites. Só estes conseguem rastrear bem aeronaves sobre o oceano. Porém, de acordo com especialistas, a fonte de dados mais predominante ainda é nossa própria rede terrestre.

Por opção, as empresas gestoras de sites de rastreamento de voos armazenam dados coletados em servidores. Assim, quando desejado, pode-se voltar a um receptor específico e extrair os dados brutos. Quando isso seria necessário? Bem, se, numa infelicidade, houver um acidente e for preciso fazer uma investigação.

Alguns questionam se os donos de aeronaves não conseguiriam impedir que seus dados sejam exibidos publicamente. E a resposta é ‘sim’. Mas isso só é comum para quem busca também fugir de fiscalizações; não é o caso de aviões militares, governamentais ou particulares.

A saber, do total de aeronaves rastreadas diariamente hoje, cerca de 3% têm algum tipo de regulamentação de exibição de dados.

voos de aviões
Imagem de Flightradar24

Fontes: CNN Brasil.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Rock in Rio tem quase quatro décadas de história. A cada edição, o público é surpreendido com mais e mais novidades, obviamente envolvendo muita tecnologia. Já falamos recentemente aqui, no Engenharia 360, sobre o espaço de espetáculos NAVE, por exemplo, sendo uma estrutura especial para instalação e performance artística com inspiração na natureza. Mas, desta vez, queremos destacar as ações dos organizadores para que o festival aconteça também no Metaverso.

Rock in Rio 2022 no Metaverso
Imagem reproduzida de WeGoOut

Projeto ‘Rock in Verse’

Rock in Verse é o nome dado à primeira experiência do Rock in Rio no Metaverso. A proposta, lançada em parceria com a empresa Coca-Cola e traçada pela agência A-LAB, é permitir que o público expanda a sua experiência de diversão em 2022. A deia foi criar espaços personalizados do festival dentro do jogo Fortnite, o quarto game mais jogado no planeta atualmente, disponível para download para PC e Mac, PlayStation, Xbox, Nintendo, Android e iOS.

“Desenhar o mapa da primeira experiência Rock in Rio no Metaverso é uma grande honra – esta oportunidade foi uma experiência única para mim. Estou muito animado para apresentar o Rock in Verse aos jogadores de todo o mundo e ver a reação deles.” – disse à imprensa Derfonte, criador da comunidade Fortnite.

Rock in Rio 2022 no Metaverso
Imagem reproduzida de Hardware
Rock in Rio 2022 no Metaverso
Imagem reproduzida de Cointelegraph

Espaços do Rock in Rio no Fortnite

Enfim, o Rock in Rio desse ano não deve limitar mais ninguém ao espaço físico, levando todos que quiserem ao Metaverso, conectando pessoas em diferentes lugares e dimensões. Claro que não poderíamos esperar menos de um festival tão inovador e grandioso, não é mesmo? No ambiente virtual, será possível acompanhar várias atrações e participar de desafios em espaços totalmente inéditos e inspirados na Cidade do Rock. São alguns exemplos:

  • Let’s Rock: portal de acesso.
  • Orbital Spinning: ponto de encontro dos amigos, com um grande globo pondo em xeque as leis da física.
  • Runnng Tracks: mesa de beat digital.
  • Top Of Pop: lugar desenhado com base nos maiores estilos musicais da atualidade.
  • Rota para 85: com frases de desejos do próprio festival para o futuro, dialogando o propósito do Rock in Rio de “Por um Mundo Melhor”.
  • RiRstory Trivia: para testar o conhecimento dos jogadores sobre a história do festival, além de fatos e curiosidades sobre a parceria com a Coca-Cola ao longo dos anos.
  • Hip Hop’s Gueto: como um grande parque, mostrando o poder da cultura Hip Hop por meio de manobras radicais e produção de grafites.
  • Surf Coaster: montanha-russa que simula ondas das praias do Rio de Janeiro.
  • Spider Sca: aranha labirinto inspirado no visual Heavy Metal.
  • Virtual + Real Meet Up: um local exclusivo para encontrar artistas e influenciadores.
  • Magic Sky Fall: uma gigante torre da Coca-Cola.Coke Studio: onde os jogadores poderão se encontrar com diversos players e mostrar seus.
Rock in Rio 2022 no Metaverso
Imagem reproduzida de MGG – Millenium

Como acessar os espaços

Para acessar o mapa do Rock in Verse, é preciso usar o código “1795-5503-2935” no mapa do Fortnite. Aproveite para desfrutar de todas as áreas, com locais para tirar fotos com os avatares, participar de desafios, jogar, além de ouvir músicas de artistas que estarão na edição do festival neste ano.


Fontes: Estação Nerd, Infomoney.

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Redação 360

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O Catar é uma das regiões mais quentes do nosso planeta. As cidades do país registram facilmente temperaturas de 50 graus. Imagina fazer qualquer atividade num calor sufocante desses. Por isso que os jogadores, lá em 2010, temeram quando ouviram da FIFA que o Mundial de 2022 seria no país. Bom, ainda bem que, pelo menos, transferiram as partidas para os meses de novembro e dezembro. E, para melhorar a situação, os organizadores do evento prometeram uma Copa do Mundo em estádios muito bem climatizados, super bem equipados de sistemas de última geração. Saiba mais neste texto!

copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de TODA HORA
copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de Esportes R7

Veja Também: Como é tratada a grama dos estádios no Catar? – Copa do Mundo FIFA 2022

Tecnologia escolhida para os estádios da Copa do Mundo 2022

Os organizadores da Copa do Mundo buscavam uma solução eficaz para proteger os jogadores, manter a qualidade do gramado e, acredite, reduzir odores nas arquibancadas. E justamente eles encontraram no trabalho de Abdulaziz Abdul Ghani. Ele trabalhou 13 anos para desenvolver uma ideia incrivelmente sustentável. O seu plano prevê um sistema de entrada de vento na construção que permite a formação de uma espécie de bolha de ar refrigerado, desumidificado e purificado por meio de pequenas aberturas de ventilação localizadas sob os assentos, assim como outras maiores colocadas junto ao campo de jogo. O vídeo a seguir explica bem!

A saber, cada estádio do Catar é ligado a uma usina instalada a quilômetros de distância. Então, o sistema de refrigeração recebe água fria que, por sua vez, é bombeada para dentro do prédio até os tubos nas arquibancadas e campos. Essa lógica faz com que a tecnologia seja extremamente eficiente em termos energéticos, algo afirmado pelo comitê organizador da Copa do Mundo de 2022.

copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de Medio Tiempo
copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de Esportes R7

Veja Também: Copa do Mundo FIFA 2022: trabalhadores do Catar usam capacete especial que ventila ar gelado

As maiores vantagens desse modelo de ar-condicionado

Que fique bem claro que ar condicionado em estádios de futebol não é novidade. Mas, de fato, pelo que podemos ver nas imagens, o sistema idealizado por Abdulaziz Abdul Ghani é mesmo diferente. De acordo com especialistas, poderia ser 40% mais sustentável que as técnicas já existentes. E caso alguém tenha dúvida disso, a tecnologia foi antes testada em um shopping a céu aberto de Doha. O que se sabe agora, depois dos testes, é que tal modelo de climatização pode ser programado para manter a temperatura constante de 26 graus.

“(…) você joga e não sente calor. Na verdade, quem está do lado de fora, se tiver no banco ou na arquibancada, sente frio. Eles colocam para gelar, de verdade. Não é um arzinho ou uma água geladinha. É um ar-condicionado, como se você tivesse numa sala fechada. É o estádio aberto, e o ar condicionado sai do chão, do lado do campo e de todos os lados possíveis do estádio. É uma estrutura surreal.” – comentou Kayke, ex-jogador do Qatar SC, em reportagem de Jovem Pan.

copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de DUBAI news
copa do mundo 2022
Imagem reproduzida de Esportes R7
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Imagem reproduzida de Revista do Frio

Fontes: R7, Jovem Pan, Goal.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você já deve ter ouvido falar que os resíduos de plástico que consumimos, de algum modo, vão parar nos oceanos, não é mesmo? Pois bem, a questão é mais complexa do que imagina. É porque também a matéria-prima utilizada para a fabricação de garrafas PET, sacolas de supermercado, tupperwares, brinquedos, escova de dentes e diversos outros itens que fazem parte do nosso dia-a-dia também prejudicam a natureza mesmo antes de chegar ao seu destino. Um exemplo são os pellets, que caem de navios e podem gerar tragédias no mar. Entenda o caso a seguir!

pellets
Imagem reproduzida de water bottling plant

O que são pellets?

Pellets são como pequenas bolinhas feitas de plástico puro, geralmente utilizadas como matéria-prima para a fabricação de diversos artigos. Também podem servir para ajudar cargas sensíveis, como carros e barcos de luxos, a se acomodarem em contêineres durante as viagens marítimas. Agora vamos tentar converter os pellets em números reais para que você possa entender sua proporção**:

  • Seria necessário cerca de 1000 pellets para a fabricação de apenas 1 garrafa de plástico.
  • Ou 665 pellets para fazer 1 escova de dentes.
  • E 174 pellets para fazer 1 sacola de supermercado.

**Esses dados foram levantados recentemente pela Universidade do Texas.

pellets
Imagem reproduzida de APOIO Logística

O destino dos pellets na natureza

Imagina assim, uma grande nação, como a China, produz por ano cerca de 370 milhões de toneladas de plástico. Se de alguma forma grande parte disso acaba na natureza, então é uma tragédia de proporções inimagináveis. Em janeiro deste ano, por exemplo, ocorreu um grave acidente no mar do Sri Lanka, onde toneladas de pellets caíram no mar após um porta-contêineres pegar fogo e afundar no Oceano Índico. Esse foi considerado o pior desastre marítimo da história do país, de acordo com as Nações Unidas, em reportagem do jornal The Guardian.

pellets
Imagem reproduzida de News Portel
pellets
Imagem reproduzida de Environmental Investigation Agency

Mas pensa que isso é um caso isolado? Não mesmo! Frequentemente, em pequenas ou grandes quantidades, uma soma gigantesca de pellets caem no mar por frestas dos contêineres. Outros pellets ainda são perdidos nas águas durante o processo de manuseio, gerenciamento e transporte de cargas, sobretudo plástico que alimenta toda a cadeia de suprimentos mundial. E, por hora, todas as medidas implementadas pelos governos e indústrias de plástico – como indicar os pellets como substância nociva ao ambiente marinho – não foram suficientes para evitar esse problema de derramamento.

pellets
Imagem reproduzida de Recycling Today

O problema que os pellets representam

Essas pequenas partículas de plástico, os pellets, absorvem a matéria orgânica dos oceanos. Os animais marinhos veem isso na água, boiando, e ficam confusos. Eles pensam que se trata de alimento, ingerem as bolinhas e sofrem danos no seu sistema digestivo. A maioria, incluindo baleias, tartarugas e golfinhos, entre milhares de outras espécies, sufoca ou se intoxica e morre. Foi assim no Sri Lanka, onde muitos animais foram gravemente atingidos.

pellets
Imagem reproduzida de The Washington Post
pellets
Imagem reproduzida de UNEP

Então, qual a sua opinião sobre o caso? Como poderíamos reduzir o consumo, deixar de usar os pellets? Escreva sua resposta na aba de comentários logo abaixo!


Fontes: Um Só Planeta.

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Engenharia 360

Redação 360

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Neste final de agosto de 2022, mais um navio encalhou no Canal de Suez, mais precisamente em um trecho de pista única do canal. Desta vez, foi uma embarcação de Cingapura, o navio-tanque Aframax Affinity V, parte de um comboio que saiu de Portugal e que estava a caminho da Arábia Saudita no Mar Vermelho. Rebocadores estão trabalhando no local para liberar a passagem, já apresentando melhora em sua fluidez nas últimas horas. Contudo, o incidente já está provocando um leve bloqueio da hidrovia.

As últimas notícias é de que o tráfego no canal voltou a mover-se lentamente.


Relembre o caso de 2021

Sendo uma das mais importantes vias marítimas do mundo, o Canal de Suez foi bloqueado na terça-feira, 23 de março de 2021 pelo navio Ever Given. A principal rota de comércio entre Ásia e Europa ficou parada desde então, gerando um verdadeiro engarrafamento de navios.

O meganavio foi construído em 2018, mede cerca de 400 metros de comprimento e 59 metros de largura. Ou seja, é quase um Empire State Building na posição horizontal. Além disso, seu peso chega a cerca de 220 mil toneladas.

Ever Given encalhado no Canal de Suez, no Egito, nesta quinta-feira (25)
NImagem de satélite do Cnes2021 — Foto: Cnes2021, Distribuição Airbus DS via AP

Para desobstruir a via, a SCA (Autoridade do Canal de Suez) está tentando escavar a área onde a proa do navio ficou presa. Assim, com a ajuda de navios rebocadores, a ideia é fazer com que o Ever Given volte a flutuar assim que possível.

Alugado pela taiwanesa Evergreen Marine Corp, o cargueiro vinha da China rumo a Rotterdam, Holanda. Para a dragagem do veículo, foram acionadas equipes de resgate da Smit Salvage (Holanda) e da Nippon Salvage (Japão), para trabalhar junto à SCA.

Resgate demorou mais tempo do que contornar o continente africano

Na ocasião, Peter Berdowski, CEO da empresa Boskalis, que também ajudou na operação, disse que “não é realmente possível soltá-lo”. Sendo assim, foi preciso descarregar a embarcação, processo que levou algumas semanas. Ele explicou:

“Não podemos excluir que pode levar semanas, dependendo da situação. (…) É como uma enorme baleia encalhada. É um peso enorme na areia. (…) Temos que trabalhar com uma combinação de redução do peso — removendo contêineres, óleo e água do navio —, rebocadores e dragagem de areia”.

Peter Berdowski, CEO da Boskalis

Niels Madsen, vice-presidente de produtos e operações da consultoria dinamarquesa Sea-Intelligence, disse à Reuters que, se o engarrafamento persistisse, “isso começará a ter ramificações globais muito sérias”.

Operação de dragagem para a retirada do navio.
Foto: Autoridade do Canal de Suez/Reuters

Com efeito, estima-se que o incidente tenha causado prejuízos de mais de 9 bilhões de dólares em mercadorias. Na mesma semana, sete navios que transportam gás natural liquefeito (GNL) foram desviados para a rota em torno do continente africano, via Cabo da Boa Esperança.

A saber, a embarcação foi desencalhada no dia 29 de março (segunda), após ficar 6 dias encalhada.


Congestionamento gera impacto global

Sendo uma verdadeira artéria para a circulação da economia global, o Canal de Suez foi inaugurado em 1869. Seu funcionamento é fundamental para a circulação de mercadorias de todo o tipo entre a Europa, Ásia e Oriente Médio. Isto é, o impacto do incidente com o Ever Given se dá mais pelo atraso de todos os navios da fila, do que dele em si. Ian Woods, advogado de comércio marítimo da firma londrina Clyde & Co, afirma em entrevista à NBC:

“São milhões de dólares em commodities nos outros navios e, se o canal não for desobstruído rapidamente, eles buscarão outras rotas, o que significa mais tempo, mais combustível e mais custos que podem ser repassados ​​aos consumidores”.

Ian Woods, da Clyde & Co

Você acompanha o desenrolar dessa história? O que está achando? Conta para a gente nos comentários!


Fontes: Interesting Engineering; G1; Tecmundo; O GLOBO.

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Engenharia 360

Redação 360

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Já destacamos em alguns momentos aqui, no Engenharia 360, sobre a importância da tecnologia de Internet via satélite da Starlink. De como seu modelo diferente deve mudar a maneira como enxergamos esse potencial, de levar comunicação às áreas mais remotas do planeta.

Inclusive, isso foi algo decisivo em momentos estratégicos do conflito entre Rússia e Ucrânia. E não demorou para o kit de Elon Musk ser testado também aqui, no Brasil. Mas ainda nos perguntávamos se seria algo exclusivo para poucos privilegiados. Bom, pelo jeito não!

Mudança nos preços da Internet via satélite da Starlink

Recentemente, a Starlink aprovou uma redução de 50% na mensalidade do seu serviço para os brasileiros – valendo para todos os boletos gerados a partir de 24 de agosto. Então, o valor aproximado de R$ 530 (sem impostos) foi para R$ 230 (também sem tributos). Mas por que isso?

Bem, de acordo com a empresa, a medida é para “equiparar o poder de compra” dos consumidores entre as várias regiões atendidas. Os antigos usuários ficaram sabendo dessa mudança através de mensagem eletrônica. E parece que os novos assinantes também estão sendo beneficiados por este desconto.

Mas, calma aí! Por hora, essa alteração é apenas para o preço do uso da Internet via satélite, sem alterar a velocidade oferecida, que é 1 GB por segundo e latência de 25 milissegundos. Lembrando ainda que, para uso do sistema, é preciso adquirir o equipamento, composto de antena mais roteador, cujo valor atual gira em torno de R$ 2000. Esse pré-requisito vale para os mais de 400 mil clientes que a empresa já possui ao redor do mundo.

Nas duas imagens a seguir, pode-se ver as peças que vêm no kit da Starlink:

internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de Hardware
internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de Exame

Veja, a seguir, uma sequência de imagens que esclarecem como funciona esta rede de satélites Starlink:

internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de TudoCelular
internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de RDNEWS
internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de TecMundo
internet via satélite starlink
Imagem reproduzida de BIT magazine

Veja Também:


Fontes: Tudo Celular.

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Engenharia 360

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O Rock in Rio quer motivar as pessoas, oferecendo um leque de possibilidades de diversão! Neste ano de 2022, a Cidade do Rock terá áreas reservadas aos gamers, por exemplo, com direito a palco para campeonatos e máquinas vintages de pinball e arcade. Também existem áreas para apresentação de DJs. Além de uma instalação artística multissensorial inspirada na Amazônia, com efeitos sonoros especiais e fragrância customizada com bioingredientes, como se os espectadores pudessem cheirar a chuva na região da floresta. E isso tudo só para começar!

Os organizadores afirmam que fizeram de tudo para acolher o máximo possível de tantos públicos diferentes que chegam ao festival, entre pais e filhos. A ideia é que todos possam tirar o melhor proveito desta experiência!

Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de Tracklist

Principais estruturas de palco do Rock in Rio 2022

Claro que o centro das atenções da Cidade do Rock será o Palco Mundo, onde geralmente ocorrem as apresentações dos grandes artistas nacionais e internacionais, montado desta vez com 200 toneladas de peças de aço 100% reciclado – o equivalente à fabricação de 200 carros. Só para se ter uma ideia, o mesmo terá o tamanho aproximado de 10 andares com a largura de 2 piscinas olímpicas.

Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de On Backstage
Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de SCC10
Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de Rock On Board
Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de Geek Publicitário

Outros destaques de Arquitetura deste ano para o festival são o Espaço Favela, destinado a figuras egressas de comunidades, do metal ao funk, passando pelo trap e pelo pagode. E também o palco Supernova, destinado a outros artigos consagrados.

O objetivo de se ter essas diferentes estruturas é o Rock in Rio poder acolher e dar oportunidade de visibilidade para artistas que atendam a gostos diferentes do público.

Rock in Rio 2022
Imagem reproduzida de O GLOBO
Rock In Rio 2022
Imagem reproduzida de Igor Miranda

Fontes: Revista Veja, UOL, G1, Hoje em Dia.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você sabia que os carros já podem dirigir sozinhos? As principais montadoras de veículos estão investindo pesado em tecnologia de automação para oferecer modelos que, embora ainda não sejam 100% autônomos, estão cada vez mais avançados. A promessa é que, em breve, os motoristas poderão se libertar da tarefa de dirigir e usar o tempo de viagem para descansar, trabalhar, estudar e muito mais. Mas você abriria mão do prazer de dirigir? Antes de responder, continue lendo este artigo do Engenharia 360!

Entendendo os níveis de automação de veículos

A automação de veículos está estruturada em seis níveis definidos pela Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), que vão de zero a cinco. Esses níveis classificam o grau de autonomia de um veículo e a quantidade de intervenção humana necessária. Veja uma visão geral dos seis níveis de automação:

Nível zero: Condução totalmente manual

Neste nível não existe automação de condução. Ou seja, nesse caso, o veículo seria totalmente dependente de um motorista para dar a partida ou ligar e monitorar constantemente os seus sistemas.

Nível um: Assistência básica

Agora, neste nível, o usuário percebe um compartilhamento com a máquina de recursos de direção ou freio/aceleração. O motorista tem à disposição o assistente de centralização da pista e o assistente de controle de velocidade, para manter o veículo na faixa certa e a uma distância segura do tráfego ao redor. Mesmo assim, ainda é preciso se manter atento!

veículos autônomos
Imagem reproduzida de AutoPapo

Veja Também: Pesquisadores estudam forma de melhorar a segurança em testes de veículos autônomos

Nível dois: Automação parcial

Os assistentes que citamos antes, de velocidade e centralização da pista, são mantidos ligados ao mesmo tempo neste nível de automação, tendo o veículo um sistema de assistência à direção (ADAS) avançado, que, dependendo da situação, pode assumir a direção, aceleração e frenagem em cenários específicos. Mas o motorista ainda precisaria manter as mãos ao volante, orientando o sistema, acelerando e freando ativamente o veículo ao viajar em rodovias.

veículos autônomos
Imagem reproduzida de AutoPapo

Veja Também: Veículos semiautônomos e autônomos: com o que são equipados?

Nível três: Condução condicional

Este nível de automação é chamado de ‘condução condicional’. Neste caso, o sistema do veículo, com base em tecnologia de inteligência artificial, toma as decisões a depender da situação de direção apresentada ao redor. O motorista não precisa supervisionar nada, ficando mesmo liberado para realizar outras atividades que quiser. Mas sua presença e atenção ainda é bem-vinda, sobretudo em uma situação de risco ou falha do sistema, podendo assumir o controle no momento exato.

Nível quatro: Alta automação

Este nível já é praticamente desconhecido pela maioria das pessoas. Trata-se de uma alta automação de condução – uma condição ideal para táxis e serviços de transporte público, por exemplo -, algo que só veremos disponível na maior parte da produção automotiva no futuro. Neste caso, o veículo poderia carregar humanos sem motorista. Mas ainda haveria algumas restrições, sendo a condução totalmente autônoma só ativada em determinadas condições.

veículos autônomos
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Veja Também: Veículos autônomos podem usar sombras para “ver” do outro lado das esquinas

Nível cinco: Condução totalmente autônoma

Por fim, temos a automação de direção completa. O veículo se dirige sozinho para qualquer lugar e em todas as condições, sem ser limitado por nenhuma situação de via ou afetado por qualquer clima. O motorista só precisa informar para qual destino quer ir. E, sim, também é possível interagir com o sistema durante o trajeto por comando de voz. Um cenário bem de filme de ficção científica, não é mesmo? O que acha? Escreva nos comentários!

Resumindo, do nível zero a dois de automação de veículo, o motorista precisa se manter ativo e engajado, ficando responsável pela operação do automóvel, supervisionando sua tecnologia constantemente e assumindo o controle sempre que necessário. Já do nível 3 a 5, a tecnologia de inteligência consegue assumir bem o controle, precisando cada vez menos de supervisão humana.

Veja Também: Veículos autônomos ganham força em smart cities europeias


Fontes: Olhar Digital.

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Redação 360

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Hoje o mercado está tão acirrado que não dá para “dormir no ponto”, não é mesmo? As empresas precisam estar constantemente se renovando, se reinventando e se atualizando para conseguir acompanhar as transformações de mercado – olhando sempre para o futuro, claro. Pelo menos é assim que pensam os grandes líderes em tecnologia, e você?

Bom, uma coisa é certa, cada geração é mais e mais desafiada a dar esse salto na forma de trabalhar. Agora, não basta apenas oferecer produtos e serviços, mas realmente entregar algo de valor para os clientes, ajudando-os a encurtar caminho até o seu objetivo, resolver uma questão ou necessidade.

SAAS
Imagem de Freepik

O que é SaaS?

Bom, olhando para o setor da Tecnologia da Informação, as recentes mudanças de mercado fizeram com que as empresas deixassem de usar softwares on-premise para Softwares como Serviço, ou Software as a Service, cuja sigla é SaaS. A tendência global agora é vender por meio de um software com pagamento de assinatura ou licença de uso que garante acesso de uso ao mesmo, sem necessitar de atualização de hardwares e instalações nos equipamentos.

E como você pode imaginar, esse tipo de serviço de disponibilização de soluções tecnologias via Internet veio bem a calhar nesse momento de pandemia e pós-pandemia!

Realmente, a web está mudando as nossas vidas, inclusive na questão profissional! Neste momento, podemos manter os nossos negócios online através desses softwares hospedados e executados em servidores de empresas terceirizadas prestadoras de serviço, que justamente gerenciam o acesso a partir de uma licença e manter a estrutura do nosso site em sincronia com os requisitos básicos de segurança dos dados. Esse é o modelo de gestão de negócios mais eficiente que muitos encontraram ao longo nestes últimos anos!

Aliás, a saber, provedores de SaaS criam produtos integrando big data, machine learning e inteligência artificial.

Quais os exemplos de softwares SaaS?

  • Microsoft Office 365;
  • Adobe Creative Cloud;
  • Dropbox; e
  • Autodesk.

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Quais os benefícios dos SaaS?

A maior vantagem de apostar nos SaaS nos dias de hoje é sair na frente da concorrência! Esse novo modelo de negócios,, baseado nas possibilidades que a Internet traz é capaz de acelerar o ciclo de inovação das empresas de uma maneira única – sobretudo para aquelas que estejam buscando um equilíbrio entre o desenvolvimento de suas estruturas, estratégias e negócios -, muitas vezes sendo a chave para o sucesso. Desse jeito, logo mais oportunidades podem ser alcançadas!

Geralmente, as empresas que apostam nos SaaS também apostem em automatização e inteligência artificial. E, nesse caso, esse tipo de software acaba se tornando o sistema operacional base das suas operações. Por exemplo, na construção civil, os SaaS servem bem para controle e gerenciamento de obras, inclusive ajudando no gerenciamento de equipes, agilizando serviços, diminuindo tempo de resposta de ações e possíveis desperdícios ou imprevistos – o que sempre alegra demais os clientes, claro.

Os SaaS permitem que tenhamos acesso a certas informações em qualquer dispositivo com conexão à web. As atualizações disso podem ser feitas em tempo real. Ou seja, pessoas que estejam em escritório ou canteiro de obras têm acesso aos mesmos dados no sistema do software adotado. Além disso, é possível gerar relatórios que forneçam indicadores para análise e melhoria das atividades. E a comunicação entre equipes fica mais simples e ágil. Tudo isso com uma viabilidade de investimento surpreendentemente acessível.

SAAS
Imagem de Freepik

Exemplo de empresas SaaS no Brasil

  • RD Station – Aplicativos para Inbound Marketing;
  • RunRun.it – Aplicativo para Gestão de projetos; e
  • Lilu – Aplicativo para serviços pet em casa.

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O que mais é preciso saber sobre a tecnologia SaaS?

Vamos falar mais do sistema dos modelos de SaaS! O normal é que os fabricantes desses softwares recebam a responsabilidade completa de toda a infraestrutura de TI, servidores, atualização e manutenção dos servidores. Isso permite que os seus contratantes possam, no dia a dia, focar exclusivamente naquilo que lhes importa, que são os contratos fechados pela sua empresa. Até a segurança de arquivos é garantida por meio da armazenagem na nuvem.

Pode-se solicitar à equipe de TI uma solução SaaS personalizada para o seu modelo de negócio – talvez novas licenças com soluções para tarefas de administração, e mais. Geralmente, a maioria opta por um portal centralizado, onde se pode gerenciar todos os usuários da assinatura. E, como cliente, não querendo utilizar qualquer aplicação, basta cancelar a assinatura com o representante ou administrador do software. O que acha disso? Escreva nos comentários se seu negócio precisa ou já utiliza um SaaS!

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Imagem de Freepik

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Fontes: In Metrics, 4Matt, Mais Controle.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O mundo enfrenta uma escassez de chips desde 2020, afetando a economia de diversos países. Essa crise surgiu com o aumento dos conflitos entre oriente e ocidente, se intensificando após a guerra entre Rússia e Ucrânia. Hoje, Taiwan e Coreia do Sul dominam a maioria da produção de chips – componentes essenciais a veículos e eletrônicos -, enquanto os EUA fabricavam até os anos 2000 apenas 37% dos semicondutores do planeta, um índice que baixou para 12% após 2020. E diante das recentes disputas comerciais e tecnológicas com a China, o governo americano se viu forçado a investir mais no setor. Entenda o caso no texto a seguir!

chips Intel
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

A reação dos americanos à crise dos chips

O atual presidente americano, Joe Biden, sancionou neste ano a “Lei Chips”, significando que o governo americano vai alocar uma grande parte do seu orçamento para pesquisas e fabricação de insumos, computação quântica e inteligência artificial. Serão US$ 52 bilhões em subsídios só para indústrias de chips semicondutores no país. O objetivo é reduzir sua dependência da Ásia e prováveis complicações com a China; ou talvez mais do que isso, fortalecer a própria economia dos EUA, atraindo parcerias com empresas estrangeiras, apoiando ações de empresas nacionais – como a Intel – e impulsionando a criação de novos postos de trabalho no território.

Novas fábricas da Intel nos EUA

A maioria dos dispositivos vendidos no mundo possui chips, incluindo computadores. Isso explica, em grande parte, o porquê do aumento dos preços dos eletrônicos. Aliás, oito a cada dez notebooks produzidos atualmente utiliza chips da Intel. O problema é que se a empresa tem atrasado a fabricação desses seus componentes, prejudicando também a produção de aparelhos como MacBooks, da Apple, como um verdadeiro efeito em cadeia. A vantagem da marca no mercado de tecnologia vinha caindo nos últimos anos por conta da crise global. E para continuar como líder de mercado, a empresa teve de reagir!

chips Intel
Imagem reproduzida de TecMundo

A Intel anunciou, recentemente, uma parceria com a gestora de investimentos canadense Brookfield no valor de US$ 30 bi voltados para a expansão de suas fábricas de chips semicondutores. O acordo é assim: a Intel financiará 51% do custo de construção das novas fábricas no Arizona e terá participação controladora no veículo de financiamento, enquanto a Brookfield deve deter a outra fatia do capital. Ambas irão dividir a receita que virá das fábricas. Mas não para por aí, em breve a Intel deve abrir fábricas também em Ohio e Novo México.

chips Intel
Imagem reproduzida de Adrenaline

Óbvio que a falta de chips não afeta apenas a economia dos EUA. O nosso país também precisa desse tipo de componente. Hoje, dependemos exclusivamente da produção externa. Mesmo querendo, não há solução que seja possível da noite para o dia. Contudo, o ministro das Comunicações brasileiro, Fábio Faria, anunciou recentemente que fez um memorando de entendimento com o governo sul-coreano para avaliar a possibilidade de construir uma fábrica de semicondutores no território brasileiro. A implantação seria de uma fábrica da Samsung.


Fontes: UOL, Suno Notícias, Superinteressante.

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