A Copa do Mundo de Futebol é geralmente realizada no meio do ano. Mas especialmente a edição deste ano de 2022 é diferente. O evento ocorre no Catar, uma cidade que costuma apresentar temperaturas de até 50ºC. Então, para amenizar as coisas para atletas, comissões, espectadores e outros turistas, os organizadores resolveram adiar a programação para o final do ano; ideia inteligente!
Agora, não podemos esquecer que muitas pessoas estiveram envolvidas com as preparações dos estádios, hotéis, vias, entres outros. Vários desses locais precisaram passar por reformas ou serem construídos do zero. Claro que o cronograma de obras não pôde ser interrompido em dias de calor. Pensando nisso, pesquisadores desenvolveram um capacete capaz de reduzir a temperatura corporal dos operários. Veja a seguir!
O revolucionário capacete dos operários do Catar
Esse capacete dos operários do Catar não é uma tecnologia que só limitada apenas à construção civil das instalações da Copa de 2022, mas além. Afinal, existem muitas outras regiões quentes ao redor do planeta, como o nosso próprio país, sobretudo em suas regiões Norte e Nordeste. E foi pensando em tudo isso que cientistas da Universidade do Catar, liderados pelo professor da Faculdade de Engenharia, Saud Abdul Ghani, resolveram desenvolver esse protótipo, que depois passou a ser produzido em conjunto com os organizadores do Mundial e a Fundação Aspire Zone.
Explicando o funcionamento da tecnologia
O objetivo sempre foi, portanto, melhorar as condições de trabalho dos operários da construção que trabalham, sobretudo no verão. A intenção é conseguir diminuir até uns 10 graus Celsius a temperatura corporal. Claro que a peça não poderia ser muito pesada, para não comprometer a saúde e o serviço dos operários; contudo, não poderia ser igual a um capacete convencional. O novo capacete tem, enfim, 300 gramas a mais; mas, por conseguir refrigerar, vale a pena o seu uso.
De onde vem a energia para o funcionamento do capacete? De um painel solar colocado na parte de cima. O mesmo é capaz de gerar energia que alimenta um pequeno ventilador. Primeiro o topo da peça é resfriada, depois também é direcionado um vento para o rosto do trabalhador, criando o que os especialistas chamam de "micro-clima" adequado.
"Com a redução de temperatura na cabeça e no rosto, o resto do corpo naturalmente irá garantir que os trabalhadores tenham um fluxo de ar mais frio para se refrescar durante o dia." - professor Saud Abdul-Aziz Abdul-Ghani, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Catar, em reportagem de Globo esporte.
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Fontes: Globo Esporte, Esporte Fera, Terra.
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Eduardo Mikail
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