A mistura que forma concreto leva cimento, água, areia e brita. A dose de cada material é que vai determinar as características finais da massa. Mas os processos adotados na produção não são sustentáveis. Considerando que vivemos um momento de grandes crises ambientais, com enorme escassez de água em várias regiões do mundo, é preciso buscar formas de economia desse recurso nos canteiros de obras. A saber, conforme a U.S. Green Building Council, a construção civil é responsável hoje por cerca de 21% do consumo de água tratada em todo o mundo.

aditivos para concreto
Imagem reproduzida de Debate

O uso de aditivos na construção civil

Pensando na economia de água, muitos profissionais passaram a indicar o uso de aditivos na mistura da massa do concreto. Essa parece ser, por hora, a solução mais sustentável para a construção civil! E mais, além disso, pode-se melhorar o desempenho do material e aumentar sua durabilidade. De verdade, não tem como comparar essa nova mistura com as misturas tradicionais, que proporciona diferenciais para a concretagem!

Vantagens e benefícios

Os aditivos são fabricados hoje, portanto, para economizar água e melhorar a eficiência do concreto na construção civil. Por exemplo:

  • boa trabalhabilidade durante o processo de aplicação nas fôrmas,
  • aumento de resistência,
  • durabilidade,
  • impermeabilidade,
  • aceleração do tempo de pega,
  • redução da retração,
  • e aumento da plasticidade do concreto.
aditivos para concreto
Imagem reproduzida de Blog Regional Telhas

Formas de aplicação

Não se pode usar aditivos na massa de concreto indiscriminadamente, sem controle. Veja, é como preparar a receita de um bolo. Ao colocar qualquer item em demasiado, podemos deixar a massa muito mole ou seca, abatumando ou deixando o alimento esfarelento. Por isso, para alcançar o objetivo esperado, é necessário que a mistura fique homogênea.

Se o aditivo é acrescentado corretamente na massa, as chances da construção dar certo são maiores. Mas isso não será possível se o calculista não entender completamente as especificidades da obra. Ao mesmo tempo, também é importante conhecer os diferentes tipos de aditivos. A seguir, apresentamos alguns!

aditivos para concreto
Imagem reproduzida de Tecnomor

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Tipos de aditivos para concreto

  1. Incorporadores de ar: permitem que o concreto fique mais homogêneo e melhora a trabalhabilidade, diminuindo a tensão da água durante o amassamento do concreto. Aliás, esse tipo de aditivo permite incorporar uniformemente microbolhas de ar na mistura que permanecem no material no estado endurecido, contribuindo para economia de cimento, e mais.
  2. Plastificantes: permitem reduzir o consumo de água, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, potencializando o preparo e aplicação do concreto na obra, como aumento do abatimento e a fluidez, entre outros efeitos, tipo retardo de pega.
  3. Superplastificantes: usam policarboxilatos, moléculas poliméricas e partículas positivas carregadas do cimento. Também é uma solução que proporciona muita fluidez para a massa, além de menor quantidade de água.
  4. Impermeabilizantes: capazes de impedir que a água chegue até a parte interna das estruturas de concreto, causando infiltrações. Geralmente esse tipo de aditivo é misturado com plastificantes, para reduzir a relação água-cimento.
  5. Polifuncionais: melhoram o processo de concretagem, aumentando a trabalhabilidade, adequando o aspecto superficial, aumentando a resistência à compressão e uniformidade, prolongando a impermeabilidade, e durabilidade do material.
  6. Aceleradores de pega: faz diminuir o tempo entre o estado plástico e endurecido do concreto. Também auxilia na mistura do cal e da sílica nos silicatos e da alumina nos aluminatos. Com tudo isso, o concreto pode apresentar, no fim, mais resistência desde o início da secagem.
  7. Retardadores de pega: diferente do tipo anterior, faz aumentar esse tempo de transição, melhorando a aderência da massa, algo que é bastante válido em dias mais quentes, por exemplo, evitando possíveis fissuras e outras patologias no futuro.
  8. Aceleradores de resistência: aumentam a taxa de desenvolvimento de resistência inicial do concreto.
  9. Hiperplastificantes: esse tipo de aditivo permite uma alta redução de água, criando uma versão de concreto com resistência inicial maior, tornando mais fácil o manuseio e garantindo a mínima migração de água da composição para a superfície das peças moldadas.

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Veja Também: Como fazer o controle tecnológico do concreto usinado?

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Os últimos anos foram terríveis para os ecossistemas mundiais. Não devemos culpar apenas os governos ‘A’ ou ‘B’, pois, em verdade, todos nós temos um papel nesta catástrofe. De algum modo, sem percebermos, incentivamos, pelo nosso consumismo exagerado, algumas das ações dos desmatadores, poluidores, degradadores e mais.

Aqui, no Brasil, todos os biomas sofrem, especialmente a Amazônia e o Cerrado. Mas diversas empresas, ONGs e instituições independentes de interesses governamentais ou comerciais “correm por fora”, tentando frear o caos ambiental, pondo em prática modelos de projeto de reflorestamento.

Sim, reflorestar áreas desmatadas é possível! Mas é claro que isso não se resume a nós plantamos algumas poucas mudas de árvores – até porque precisamos entender quais espécies são melhores para resgatar os ambientes degradados. Até isso requer um mega planejamento! Neste artigo do Engenharia 360, queremos compartilhar algumas histórias que lhe sirvam de inspiração ou que você possa apoiar com pequenas quantias de dinheiro. Confira!

reflorestamento
Imagem de nikitabuida em Freepik

Veja Também: Qual é a maior floresta do mundo? Conheça a Taiga, três vezes maior que a Amazônia!

O ambicioso projeto de reflorestamento da Arábia Saudita

A Arábia Saudita, grande produtor de petróleo, está neste momento liderando o maior projeto de reflorestamento do mundo, assim como anunciou o príncipe Mohammad bin Salman. Seu objetivo é:

  • reduzir 60% das emissões de carbonos,
  • combater a poluição e a degradação do solo em seu território,
  • aumentar a percentagem de áreas protegidas para mais de 30% de sua extensão total,
  • e gerar 50% da energia a partir de fontes renováveis.
projeto de reflorestamento
Imagem reproduzida de Além da Energia – ENGIE Brasil

Óbvio que o desafio será grande, já que a região é árida e com grande escassez de água. De onde virá o líquido, então? A ideia é usar água reciclada.

O plano, chamado de ‘Iniciativa Verde Saudita’, visa plantar árvores em locais que exigem menos irrigação, inclusive em áreas urbanas. E a ideia é fazer isso em menos de 10 anos. A expectativa é o plantio de 40 mil milhões de árvores numa parceria com várias nações, entre elas os países-membros do Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui ainda Omã, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein e Kuwait.

projeto de reflorestamento
Imagem reproduzida de CicloVivo
projeto de reflorestamento
Imagem reproduzida de CicloVivo
projeto de reflorestamento
Imagem reproduzida de CicloVivo

Veja Também: O caminho para um reflorestamento eficiente: as 10 regras de ouro

O saldo acumulado em reflorestamento dos países

Claro que todo país deveria ter mais de um plano para projeto de reflorestamento. Porque a degradação está acontecendo ao redor de todo o globo. E precisamos demais reverter nossas ações para frear as mudanças climáticas e garantir a sobrevivência das espécies no planeta.

Desde a primeira década do milênio, menos de um quarto do globo se preocupou em plantar mais árvores do que perdeu; e, infelizmente, este número vem caindo. Detalhe: o Brasil NÃO está nesta lista, derrubando 18 árvores a cada segundo ao longo de 2021, com base no Relatório Anual de Desmatamento (RAD), do projeto MapBiomas.

Na verdade, o saldo do nosso país é bem negativo! E nós sabemos disso cada vez que vemos notícias sobre desmatamentos e queimadas. Muitos políticos tentam desmentir esses dados, mas eles são, sim, comprovados pelos cientistas via imagens de satélites de observação da Terra. De acordo com um estudo liderado pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, na América do Sul, só o Uruguai teria um saldo positivo.

Podemos ter um bom plano de reflorestamento para o Brasil. Mas reflorestar não compensa as perdas de florestas antigas, ricas em carbono, que fique claro! As mais velhas armazenam carbono de forma diferente, sem contar que para a vida selvagem vale mais a sua antiga morada do que uma recém-plantada. Mas, na impossibilidade de preservar o que já está de pé, é melhor incentivar o reflorestamento!

Os diversos modelos de projeto de reflorestamento do Brasil

Conheça os principais projetos de reflorestamento do Brasil:

Apremavi

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, nos estados de Santa Catarina e Paraná, mobiliza o aprimoramento das políticas públicas ambientais, pela criação de unidades de conservação públicas e particulares e particulares, em ações de capacitação e educação ambiental. Já ajudou a plantar milhões de árvores nativas, recuperando ativamente uma região de Mata Atlântica severamente agredida.

Projeto Onda Verde

Atuando no Rio de Janeiro, trabalha na recuperação da Mata Atlântica na região da Baixada Fluminense, com ações de conscientização ambiental, economia solidária, redução de lixo e reuso de materiais.

IPE

Instituto de Pesquisas Ecológicas, que atua no Amazonas, São Paulo, interior da Bahia, Pantanal e no Cerrado Central. Desenvolve diversos programas de educação ambiental e extensão agroecológica junto às comunidades vizinhas às áreas naturais.

SOS Amazônia

Trata-se do projeto de proteção ambiental mais sólido do Brasil. Atua em toda a Amazônia. E trabalha para promover a conservação da biodiversidade, atuando em diferentes linhas, incluindo projeto de reflorestamento, proteção de habitats, resgate de animais em perigo e mais.

ISA

Instituto Socioambiental, que atua em todo o território brasileiro, com foco na defesa de bens e direitos sociais relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e aos direitos dos povos nativos, sendo responsável pelo monitoramento de dezenas de áreas de conservação e pela recuperação ambiental.

Canto Vivo

De Sergipe, para a soltura de aves silvestres nas matas do estado. Contudo, já distribuiu milhares de mudas e sementes de árvores nativas. E, por fim, ainda possui diversos projetos de conscientização ambiental nas comunidades e apoio a reciclagem e redução da produção de lixo.

Iniciativa Verde

Trabalhando em regiões de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Amazonas e Mato Grosso. É a “mãe” do projeto Amigos da Floresta, de recuperação de áreas verdes com mudas nativas ao redor de mananciais e nascentes, e do projeto Plantando Águas, que integra saneamento básico, recuperação de florestas e educação ambiental para proteger a água no campo.

Instituto Terra

Para a região do Vale do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo. Um projeto de recuperação ambiental idealizado pelo fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, tendo como foco o plantio de árvores dentro da área da RPPN.

TNC Brasil

ONG The Nature Conservancy, que é global, mas possui diversos projetos de alta importância ambiental no Brasil. Por exemplo, projeto de reflorestamento, com meta de restaurar 1 bilhão de árvores no em todo o país até 2030.

florestas
Imagem reproduzida de Neil Palmer, CIAT, em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Amazon_CIAT_(5).jpg

Se queremos uma vida futura mais saudável, harmoniosa e justa para todos, precisamos respeitar o meio ambiente! E podemos fazer parte da mudança consumindo menos e apoiando todo projeto de reflorestamento como possível! Plantar árvores é um gesto de amor ao nosso planeta!

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Fonte: IstoÉ Dinheiro, News iFood, Nara Guichon.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nem precisamos dizer o quanto a comunicação no mundo ficou diferente após a invenção do celular, não é mesmo? Também mexeu com o modo como convivemos em sociedades. E assim como outras tecnologias, houve também uma notável evolução do celular ao longo dos anos. Agora, até brincamos ao dizer que os novos celulares “até fazem ligação telefônica”, por que, com eles, conseguimos acessar à internet, mandar SMS ou fazer fotos pela câmera. E a inovação deste aparelho certamente só está começando! Confira, a seguir, como foi a evolução do celular!

Anos 70

A história dos celulares começou em 1973, com o primeiro lançamento de aparelho idealizado pelo engenheiro eletrônico Martin Cooper. Só que, nesta época, os equipamentos eram enormes, pesados e custavam uma grande fortuna. A exemplo do primeiro Motorola, o DynaTAC, de 1974. O mesmo, em rede analógica, só foi liberado para o público em 1984, contendo teclado numérico de base, display de uma linha, agenda para 30 números, e bateria com apenas 1h de duração em tempo de conversação. Mesmo assim, era revolucionário para a época. Mas foi descontinuado duas décadas depois.

evolução do celular
Imagem reproduzida de Georges Frédéric Gubert

1990

Aqui começou a ser possível o envio das mensagens de texto. Também, na evolução do celular, já se via processadores de sinais digitais e de alta tecnologia – redes iDEN, CDMA, GSM, que duraram até a virada do milênio. Nesta década, com o desenvolvimento da rede de telefonia móvel em nosso país, o comércio brasileiro ganhou seu primeiro celular, o Motorola PT-550, com tela que mostrava apenas 7 dígitos e alerta do sistema. Esse, se você não lembra, é o famoso “tijolão“!

evolução do celular
Imagem reproduzida de Noticias R7

Observação: a primeira mensagem de texto da história foi “Feliz Natal”, enviada em 3 de dezembro de 1992 por um engenheiro que trabalhava na Vodafone, operadora do Reino Unido. Ele digitou a mensagem no computador como teste e encaminhou para um aparelho modelo Orbitel 901, que pertencia ao diretor da mesma empresa.

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Imagem reproduzida de Flickr

1993

Na evolução do celular, este foi o ano do primeiro aparelho, lançado pelas parceiras IBM e BellSouth, a incluir funcionalidades de PDA, que permitia o envio e recebimento de chamadas de voz. O sistema ainda continha agenda de contatos, calendário, relógio, bloco de notas, e mais. Além disso, também foi a primeira vez em que se usou a tela sensível ou touchscreen, com uso de canetas ou dedos para fazer chamadas e criar notas.

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Imagem reproduzida de Gizmodo

1996

Neste ano, a Motorola lançou uma atualização chamada StarTAC, como o primeiro telefone flip de verdade. Ele operou em redes GSM nos Estados Unidos; e o mesmo incluía o suporte para mensagens de texto SMS, funções digitais diversas, e suportava bateria de lítio. Além disso, em 1996, também tivemos o lançamento do Nokia 9000 Communicator, considerado um dos primeiros smarthphones, com possibilidade de acesso à Internet via navegador.

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Imagem reproduzida de Jornal da Franca

1998

A Nokia provocou neste ano um salto na evolução do celular, apresentando o primeiro “telefone em barra”, o Nokia 6160. Ele ostenta um display monocromático, antena externa e uma bateria recarregável com um tempo de conversação de 3,3 horas. Simplesmente foi o aparelho de telefonia mais vendido da década!

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Imagem reproduzida de O POVO

1999

Na evolução do celular, o ano de 1999 foi o ano do lançamento do primeiro dispositivo BlackBerry. Ele possuía um teclado QWERTY completo e poderia ser usado para transmitir mensagens SMS, e-mails e páginas. Por fim, seu sistema vinha com display de 8 linhas, calendário e organizador.

evolução do celular
Imagem reproduzida de CNN Brasil

2000

Na virada do milênio, a evolução do celular impactou mais na questão das câmeras, agora integradas; além disso, também foi a fase da mudança da rede analógica para a rede digital. E daqui em diante, os celulares tornaram-se indispensáveis para quase todo mundo, representando um facilitador de atividades, como leitura e edição de arquivos de textos e planilhas.

Por ultimo, desta década, precisamos destacar que a Ericsson lançou o T36 Ericsson, o primeiro telefone com tecnologia Bluetooh para conexão sem fio com computadores e tecnologia de reconhecimento de voz e Aircalendar, uma ferramenta que permitia ao consumidor receber atualizações em tempo real ao seu calendário ou agenda de contatos. E no mesmo ano, a Nokia lançou o Nokia 3310, com bateria mais durável e o famoso joguinho Snake II.

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Imagem reproduzida de Pinterest

2001-2002

Entre estes dois anos, o mercado recebeu o primeiro telefone com câmera fotográfica, o J-SH04, da Sharp. Já o Sanyo SCP-5300 eliminou a necessidade de comprar uma câmera, pois foi o primeiro aparelho celular a incluir uma câmera integrada com um botão dedicado ao snapshot.

evolução do celular
Imagem reproduzida de Olhar Digital
evolução do celular
Imagem reproduzida de natec.naeo

2004 – 2007

O Motorola RAZR V3 chegou nesse ano arrasando, super estiloso; o primeiro telefone ultra fino, com apenas 14 mm de espessura. O modelo também incluía uma antena interna e um teclado gravado quimicamente.

evolução do celular
Imagem reproduzida de Shopee

2007

Na evolução do celular, 2007 foi um divisor de águas. No lugar de teclado convencional, tinha-se agora teclado touchscreen multi-touch. Neste ano, foi lançada também a primeira plataforma cheia de recursos para telefones celulares, como um sistema operacional mais simplificado “tipo computador”.

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Imagem reproduzida de TechTudo

Anos 2010

Depois dos anos 2000, o número de pessoas com celular aumentou significativamente. As marcas passaram a apresentar modelos de alto e baixo custo. Os aparelhos agora são menores e mais leves. Em 2011, no Brasil, a Tim passou a comercializar o primeiro celular dual-chip, o Motorola Screen EX 128. Já no ano seguinte, o mercado recebeu os modelos de tecnologia 5G.

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Imagem reproduzida de Ofertas do Dia

Atualmente

Nos anos de 2010, veio a onda dos smartphones, capazes de gravar vídeos Full HD, reproduzir filmes completos e servir como um hotspot móvel para outros dispositivos. Em 2013, tivemos a chegada da quarta geração de telefonia móvel (4G); e, em 2022, o Brasil recebeu a quinta geração (5G). Agora, marcas como Samsung e Apple lideram o mercado no quesito tecnologia e aparelhos mais desejados, com destaque para a linha Galaxy e iPhone.

evolução do celular
Imagem reproduzida de Apple

Veja Também:


Fontes: TechTudo, Compara Plano, Melhor Plano.

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Dubai é uma linda cidade dos Emirados Árabes Unidos. Sua Arquitetura & Urbanismo é ultramoderna, muito lembrada pelos arranha-céus mega futuristas, como o Burj Khalifa – que é, aliás, o edifício mais alto do mundo na atualidade, tendo mais de 800 metros de altura. Além disso, olhando a sua paisagem, é possível conferir muitos parques aquáticos e ilhas artificiais em formas extravagantes – como de palmeiras e círculos. Sim, tudo isso com as areias do deserto ao redor. Parece surreal, não?

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Uma das coisas que mais encanta os turistas em Dubai é a proximidade com o Golfo Pérsico. E, em um ambiente de altas temperaturas, a estratégica dos projetistas foi justamente trazer “braços” da água para dentro do tecido urbano. Em diversos setores da cidade é possível ver construções flutuantes. Inclusive, o mais novo design nesta linha é do Kempinski Floating Palace, um super hotel de luxo que está sendo construído pela Seagate Shipyard, uma empresa de construção naval dos Emirados Árabes, por encomenda de grupo suíço de hotelaria – o mesmo que tem hotel em Canela, na Serra Gaúcha. A previsão é que este prédio esteja concluído ainda em 2023!

Características do novo resort de Dubai

O Kempinski Floating Palace terá uma unidade central dividida em 4 partes, ligadas por uma grande pirâmide de vidro, e somando 156 quartos, restaurantes, bares, piscinas, spa, jardins, garagem, heliponto e mais. Ao redor, estarão conectadas 12 vilas de 2 andares e 900 m², também flutuantes, com janelas panorâmicas, piscina de borda infinita mais terraço – acessíveis apenas de barco a partir da Praia de Jumeirah, onde se encontram alguns dos hotéis mais caros da cidade.

Pois essas vilas poderão ser compradas ou alugadas, inclusive com tripulação – capitão e marinheiros – que poderão conduzir a unidade no entorno e em velocidade moderada de forma independente do hotel. Na verdade, este empreendimento de Dubai foi projetado pela Seagate Shipyard para poder navegar e ser transportado para diferentes lugares; além disso, ser ecologicamente responsável, com sistema próprio de tratamento de esgoto, se valendo de energia solar.

hotel Dubai
Imagem reproduzida de Boat Shopping
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Imagem reproduzida de Propsearch.ae
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Imagem reproduzida de Sawdust.Online
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Imagem reproduzida de Mashable ME
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Imagem reproduzida de Forbes
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Imagem reproduzida de Royist

Veja Também: Distritos tecnológicos: um olhar sobre o novo centro de inovação de Dubai e outros ao redor do mundo

A saber, neste momento, Dubai está realizando outras iniciativas para expandir suas opções de hospedagem de luxo com foco no mar, incluindo o complexo The Heart of Europa, onde ficam as villas Seahorse. Por exemplo, está em desenvolvimento o Floating Lido, outro grande hotel – este, para o arquipélago artificial The World Islands, inspirado na arquitetura clássica de Veneza. O mesmo terá capacidade para 3 mil hóspedes, somando 414 quartos sob a linha da água, com vista para os peixes e corais.

hotel Dubai
Imagem reproduzida de KAYAK

Veja Também:


Fontes: Globo.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Por certo, você já sabe que entramos em uma nova era para a exploração espacial. Miramos novamente a Lua, pensando numa possível viagem à Marte. E mais, além das agências governamentais, temos agora diversas empresas privadas nesta “corrida do ouro”, focando sobretudo na possibilidade da realização de turismo espacial. Pensando nisso, neste momento, a Estação Espacial Internacional (ISS) mede riscos da radiação para turistas e astronautas. Saiba mais a seguir!

Estação Espacial Internacional
Imagem reproduzida de Agência Brasil – EBC

O experimento realizado pela Estação Espacial Internacional

A Estação Espacial Internacional (ISS) está acompanhando, por meio de experimento de longo prazo a bordo, os efeitos da radiação espacial em células-tronco embrionárias. A ideia é coletar dados suficientes para avaliar adequadamente a segurança e os riscos relacionados à isso em futuras expedições, sejam científicas ou de turismo espacial. Afinal, se os resultados forem negativos, não adianta perdermos mais tempo e dinheiro conduzindo as coisas do mesmo modo, sendo preciso mudar para uma linha de engenharia diferente.

Então, a pesquisa da Estação Espacial Internacional (ISS) não é para barrar as viagens espaciais. Pelo contrário, é para conduzi-las melhor!

Estação Espacial Internacional
Imagem reproduzida de Minha Vida

Condução das pesquisas

  • As coisas estão sendo feitas assim: uma medição quantitativa direta do efeito biológico da radiação espacial.
  • Primeiro, são enviadas células-tronco embrionárias congeladas de camundongos para a Estação Espacial Internacional (ISS).
  • Depois, elas são expostas à radiação espacial por mais de quatro anos.
  • Por fim, são trazidas de volta à Terra para quantificar o efeito biológico, examinando as aberrações cromossômicas.

Detalhe, essa ainda não é a melhor forma de pesquisa, pois trabalhar com células congeladas é muito diferente de estudar células vivas, mas era necessário começar de algum ponto; e, assim, os cientistas fizeram. Apesar dos pesares, esse comparativo de efeito biológico real com estimativas físicas nos experimentos terrestres realizado pela Estação Espacial Internacional (ISS) já traz uma grande contribuição para reduzir as incertezas nas avaliações de risco dos voos espaciais humanos.

Estação Espacial Internacional
Imagem reproduzida de Medium

Previsões de resultados

Por hora, o que os cientistas percebem é que os resultados obtidos já batem com o que era aguardado, com base em análises anteriores pela medição física da radiação espacial por instrumentos. Mas até o final, o estudo da Estação Espacial Internacional (ISS) pode revelar algo diferente. Então, ele precisa ser concluído o mais rápido possível. Só depois disso é que se poderá, com segurança, dar o aval ou a negativa para as viagens de turismo espacial.

A saber, o plano dos pesquisadores é, numa próxima etapa, usar células-tronco embrionárias humanas para se ter uma melhor avaliação de risco.


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Fontes: Diário da Saúde.

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Redação 360

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Você sabe o que é ART ou Anotação de Responsabilidade Técnica? Trata-se de um documento emitido por profissionais representados pelo Conselho de Engenharia e Agronomia do Brasil. Sua principal função é servir, para efeitos legais, como registro dos responsáveis técnicos do desenvolvimento de determinada atividade, execução de obra ou prestação de serviço nas áreas de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, bem como para o desempenho de cargos ou funções que exijam habilitação legal e conhecimentos técnicos.

O registro da Anotação de Responsabilidade Técnica garante a formalização do acervo técnico do profissional, o qual será utilizado em diversos momentos no mercado de trabalho. Por exemplo, ele serve como comprovação de sua capacidade técnico-profissional. Além disso, para os clientes, a ART é um instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso do profissional com a qualidade dos serviços prestados.

ART
Imagem de pressfoto em Freepik

Emissão da ART

Para emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica, o profissional deve registrá-la no CREA do seu estado antes de iniciar a atividade técnica. No preenchimento, devem constar todos os dados do contrato estabelecido entre o profissional e o cliente, seja ele escrito ou verbal. Também é necessário informar ao conselho qual das três classificações de ART se trata o documento – tipo, forma de registro e participação técnica.

Como emitir uma ART? Confira o passo a passo e algumas dicas

Obrigação da emissão

Embora algumas pessoas possam questionar a necessidade de emitir a ART, é importante ressaltar que a falta desse documento pode acarretar em problemas legais. Por exemplo, uma construção sem ART e sem a devida assinatura perante o CREA não possui garantias diante da lei. Além disso, em casos de acidentes ou outros problemas que causem riscos significativos, os envolvidos podem enfrentar consequências legais.

ART
Imagem de mindandi em Freepik

Para diversos casos, a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica pode não ser uma exigência obrigatória, mas acaba se tornando uma medida prudente devido às circunstâncias. O CREA geralmente recomenda a emissão de ARTs para atividades como aberturas de vãos, instalações de banheiras, reparos ou instalações novas de gás, mudanças de revestimentos, pinturas, pequenos reparos na parte hidráulica ou elétrica, instalação de telas ou redes de proteção, troca de forro com gesso, entre outras.

Conforme o art. 3º da Lei Federal nº 6496/77, a falta da ART sujeita o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea ‘a’ do Art. 73 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, e demais cominações legais. Portanto, é essencial que os profissionais estejam cientes da importância desse documento para a sua atuação na área técnica, bem como para a segurança e garantia dos serviços prestados aos clientes.

Veja Também:


Fontes: CREA PA, CONFEA, Blog da MRV.

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Um dos temas mais discutidos recentemente na COP27 Egito é a alta dependência que temos do petróleo. Inclusive, várias das propostas apresentadas no evento envolvem incentivo à produção e uso de energias limpas e renováveis; por exemplo, o desenvolvimento de novos automóveis movidos à energia elétrica. Mas já parou para pensar que justamente para usar esses automóveis, precisamos que empresários e governos invistam em pontos com carregador de carros elétricos? Afinal, apesar da grande autonomia, uma hora precisamos “alimentar” essas máquinas, não é mesmo?

carregador de carros elétricos
Imagem reproduzida de UOL

Carregamento de automóveis elétricos no Brasil

E se você adquirir um automóvel desses aqui no Brasil? Até onde conseguiria viajar sem ficar sem energia? Bem, já existem alguns pontos de recargas instalados, sobretudo em zonas mais urbanizadas. E agora, mais recentemente, a cidade de Curitiba, no Paraná, ganhou o primeiro carregador de carros elétricos, que será instalado em sete pontos de vendas da Audi – empresa automobilística alemã. O primeiro foi instalado na concessionária Audi Center Alto da XV, endereço onde se vende mais automóveis elétricos da montadora.

carregador de carros elétricos
Imagem reproduzida de Motor1

Planos da Audi para nosso país

Pensa que parou por aí? Não mesmo! A Audi do Brasil pretende ter, para 2023, uma boa quantidade de concessionárias na América Latina com carregador de carros elétricos, especialmente uma rede completa aqui no Brasil. Neste momento, o carregador de carros elétricos está sendo implementado também nas seguintes cidades:

  • Maringá (PR), Balneário Camboriú (SC), Blumenau (SC), Florianópolis (SC), Uberlândia (BH), Teresina (PI) e Rio Preto (SP).
carregador de carros elétricos
Imagem reproduzida de TRACEDNEWS

Tecnologia do carregador de carros elétricos Audi

Esses modelos de carregador de carros elétricos, fornecido pela marca Enel X Way, devem ter potência de 150 KW cada. Sua tecnologia permite o carregamento de dois automóveis simultaneamente. Já o gerenciamento remoto da rede de carregador de carros elétricos acontece via plataforma Evos – com direito à monitoramento de status dos equipamentos e histórico de uso e consumo de energia elétrica em cada local. E a energia utilizada pelas unidades de carregador de carros elétricos também pode contar ainda com certificados internacionais de energia renovável (I-RECs). 

A ideia da Audi é que esse tipo de carregador de carros elétricos possa ajudar no plano da empresa, que é contribuir para o desenvolvimento, de forma consistente e contínua, da infraestrutura da eletromobilidade no Brasil. Com este número de pontos, quadruplicado até o final deste ano, logo nosso país será, portanto, o primeiro ao nível global a eletrificar toda a rede de concessionárias Audi com este tipo de equipamento.

carregador de carros elétricos
Imagem reproduzida de Motor1

Então, agora, passando por estas cidades, você poderá contar com a experiência do carregamento ultrarrápido, pelo menos para automóveis Audi elétricos. O que achou da novidade? Conte para nós!

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Fontes: Garagem 360.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Cientistas ao redor do mundo afirmam que estamos andando descontrolados, com o pé no acelerador, em direção ao abismo. É que o ser humano ficou muito tempo sem pensar na natureza, usando e abusando dela sem medir as consequências. Só que as consequências chegaram, e mais rápido do que imaginávamos. E o que fizemos? Continuamos ignorando ao ponto que os problemas se agravaram e, hoje, provocam pandemias, dificuldades no cultivo de alimentos, extinção de animais, escassez de água, irregularidades de temperaturas, e mais. É isso que os países têm discutido na 27ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas, a COP27 Egito!

COP27 Egito
Imagem reproduzida de CNN Brasil

Diagnóstico do aquecimento global século XIX – XX

Este ano, representantes de vários países ao redor do mundo estão reunidos para participar da Conferência das Partes da UNFCCC, COP27 Egito, em Sharm El Sheikh. A ideia é debater, obviamente, sobre as mudanças climáticas. Para se ter uma ideia da importância desse encontro, a NASA divulgou recentemente um vídeo criado por seu Estúdio de Visualização Científica que ilustra o aumento da temperatura da Terra de 1884 a 2022. Os dados foram baseados nos registros da sonda infravermelha atmosférica (AIRS, ou Atmospheric Infrared Sounder), que também registrou a concentração de CO2 nos últimos 20 anos. É assustador!

“Os efeitos das mudanças climáticas já são devastadores e cada vez que o mundo atrasa a ação, mais pessoas sofrem e as soluções tornam-se mais complexas e caras.” – presidente-executivo da Fundação Gates, Mark Suzman.

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Fundação Gates faz importante revelação na COP27 Egito

Uma das maiores tragédias provocada pelo homem é o desmatamento desenfreado. Algo que impulsiona tal ação é o aumento do consumo humano, que requer mais áreas para plantio e criação de animais. Neste cenário, quase sempre o vilão é o grande produtor, porque os pequenos agricultores costumam seguir práticas sustentáveis. Por isso, vale a pena incentivá-los da maneira mais correta possível.

Durante a COP27 Egito, a Fundação Bill e Melinda Gates – instituição filantrópica criada por Bill Gates, fundador e ex-presidente da Microsoft, e sua ex-esposa, Melinda Gates – revelou que está doando, dentro do projeto Líderes Florestais e Climáticos (FCLP) – com parceria de 26 países e a UE -, US$ 1,4 bilhão para ajudar pequenos agricultores em África e na Ásia. A intenção é contribuir para interromper e reverter a perda de florestas e a degradação da terra até 2030.

COP27 Egito
Imagem reproduzida de Exame

Esse é o maior esforço já feito contra as mudanças climáticas desde o Pacto Climático de Glasgow endossado por mais de 140 líderes mundiais, na COP26. Na ocasião, o grupo se comprometeu a desembolsar US$ 12 bilhões em dinheiro público para florestas até 2025. A Alemanha, por exemplo, disse que dobrará seu financiamento para florestas para € 2 bilhões dentro deste prazo. Além disso, cerca de 60% do PIB global e mais de 33% das florestas do mundo são cobertos por esta parceria.

Todos os membros da FCLP estão unidos por um objetivo comum: cada membro deve ter o compromisso de liderar, pelo menos, uma das áreas de atuação da FCLP.

COP27 Egito
Imagem reproduzida de Um só Planeta – Globo

A distribuição do montante

O montante separado pela Fundação Gates e anunciado na COP27 Egito deve ser distribuído ao longo de quatro anos. Assim será garantida ajuda regular aos agricultores para que os mesmos possam conseguir resistir melhor às secas, ondas de calor e inundações extremas amplificadas pelas alterações climáticas. E parte da verba ainda será destinada a incentivar novas tecnologias, ajudar as mulheres e promover inovações no manejo do gado. Por fim, uma plataforma desenvolvida com o Quênia ajudará os agricultores a antecipar melhor as ameaças climáticas, com mensagens de texto enviadas para os seus smartphones que podem ajudá-los a salvar as colheitas.

“É necessário financiamento adicional para garantir que as inovações agrícolas e tecnológicas estejam amplamente disponíveis para as comunidades vulneráveis.” – Bill Gates, cofundador da Microsoft.

Brasil na COP27 Egito


Fontes: Sapo.

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Nota: O Google anunciou um novo sistema de cabos submarinos chamado “Nuvem” que conectará Portugal aos Estados Unidos através das Bermudas, com previsão de operação em 2026. O objetivo é melhorar a rede, reduzir latência e apoiar o desenvolvimento digital. Portugal se torna um ponto estratégico para cabos submarinos. O projeto é visto como um catalisador para investimentos em tecnologia.

cabos submarinos
Imagem reprodução via O Globo

Não sei se você sabe, mas sob os nossos oceanos há, hoje, muitos cabos submarinos instalados pelo homem. São cerca de 550 cabos de fibra óptica, que conectam todos os continentes do globo, com exceção da Antártica.

Para que servem? Bem, para a manutenção da Internet no mundo. Por exemplo, há o cabo Asia-Africa-Europe (AAE-1), que conecta Hong Kong a Marselha, na França, com ramificações passando pelo Sudeste Asiático, Oriente Médio, África e Europa, somando 24,94 mil km de extensão. Acontece que o mesmo, recentemente, foi danificado, cortado – acredita-se que por uma âncora. E as consequências foram as piores possíveis!

Por exemplo, regiões como da Etiópia e Somália perderam a conectividade quase que total. Houve blecautes, lentidão e queda de serviços na nuvem de grandes companhias, como Google, Amazon e Microsoft, da Ásia até a Europa. Por sorte, foi possível corrigir estas falhas depois de algum tempo relativamente curto. Mas o que preocupa os engenheiros é que casos assim são cada vez mais comuns!

cabos submarinos
Imagem reproduzida de djibouti data center

A instalação dos primeiros cabos submarinos no mundo

Acredite ou não, os primeiros cabos submarinos instalados no mundo seriam para uso de telégrafos, ainda no século XIX. O primeiro deles, de 1850, ligava a Inglaterra com a França pelo Canal da Mancha, não tinha proteção nenhuma e só funcionou por 3 dias, quando foi cortado por um pescador. Contudo, mesmo assim, o experimento foi válido, servindo de base para futuras empreitadas. Por exemplo, não podemos esquecer do primeiro cabo transatlântico, entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, instalado em 1858. Ele funcionou por três semanas, mas pelo menos permitiu uma troca de mensagem entre a rainha Vitória e o presidente James Buchanan.

cabos submarinos
Imagem reproduzida de Mar Sem Fim

Veja Também: O que é um satélite e como funciona a comunicação via satélite?

As novas conexões submarinas para comunicações

Com o passar dos anos, se percebeu ser preciso usar cabos mais robustos, também mais bem protegidos, até porque saímos do uso da tecnologia dos telégrafos para a dos telefones; e agora ainda usamos a Internet de alta velocidade. Acontece que os riscos não desapareceram – inclusive porque o leito dos oceanos é um lugar instável e repleto de criaturas como os tubarões. Mesmo assim, até mesmo a latência da Starlink ainda não supera a capacidade de conexões físicas submarinas; fora que, por hora, ainda é mais barato puxar cabos de rede sob as águas.

cabos submarinos
Imagem reproduzida de TecMundo

Acontece que estamos em risco, porque temos uma alta dependência das conexões submarinas para comunicações. Resumindo, não se tem hoje como todos nós solicitarmos Internet de alta velocidade sem que se tenha instaladas estas conexões submarinas. Por mais que as posições destas sejam bem especificadas em cartas náuticas, não raras são as ocasiões em que navios soltam suas âncoras de qualquer jeito, atingindo os cabos em cheio. E as consequências você já sabe!

Aliás, a saber, o próprio Canal de Suez, uma das principais passagens marítimas comerciais, atravessa o mesmo trecho em que os cabos estão. Isso faz com que o trecho do Mar Vermelho seja um dos mais críticos do mundo em se tratando de manutenção da Internet.

As formas de evitar incidentes com conexões via cabos submarinos

Claro que os engenheiros não ficam simplesmente desenrolando cabo oceano afora, não é assim que a coisa funciona. Há vários fatores envolvidos, como custos e riscos ambientais, além de que algumas rotas simplesmente não são seguras por ameaças de conflitos entre nações. E a triste realidade é que não há solução que impeça estes incidentes com cabos submarinos. O que se pode fazer é estudar rotas alternativas, a fim de diminuir pontos críticos – onde há navegadores imprudentes, soltando âncoras de qualquer jeito. E, sim, a fibra óptica continua sendo a tecnologia mais confiável.

cabos submarinos
Imagem de wirestock em Freepik

Então, no futuro, se a sua Internet banda larga cair, consulte as notícias. Vá que alguém ancorou seu navio onde não devia!

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Fontes: Meio Bit.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Esta é uma pergunta que bem recorrente nas publicações do 360: quanto espaço de moradia você precisa para se sentir confortável, tendo uma vida plena e feliz? Os projetos das casas apresentadas no artigo a seguir surpreendem, provando que pequenas moradias podem ser não apenas charmosas, como ainda oferecer todo o necessário para a realização das nossas atividades. E, se não podemos morar nelas, podemos pelo menos conferir imagens suas. Veja a seguir!

Edifício de 9 andares

(menos de 100 centímetros)

A fachada deste prédio na Corunha, na Espanha, é muito estreita. E uma explicação única que precisa para sua construção é uma necessidade de aproveitamento de território, em meio a uma grande disputa de densidade demográfica, principalmente nos centros urbanos.

casa estreita
Imagem reproduzida de Business Insider

Casa Hollensbury Spite

(aproximadamente 100 centímetros)

Localizada na Virgínia, Estados Unidos, esta é uma casa de época, datada de 1830. E, olha que curioso, ela foi construída estreita assim para bloquear uma passagem e, desse jeito, evitar que carruagens e arruaceiros passassem pelo beco.

casa estreita
Imagem reproduzida de Southern Living
casa estreita
Imagem reproduzida do Pinterest

Edna São Vicente Millay

(aproximadamente 100 centímetros)

Outra vez citamos um exemplo americano, agora da Nova York de 1850. Sabemos que esta metrópole sempre teve seu território bastante disputado. Por isso, cada metro quadrado é muito bem aproveitado e valorizado, tanto que esta casa vale hoje quase 4 milhões de dólares.

casa estreita
Imagem reproduzida de Untapped New York
casa estreita
Imagem reproduzida de CityRealty

Cunha

(100 centímetros)

Esta casa está localizada em Great Cumbrae, na Escócia. Seu valor de mercado há seis anos passados ​​de cem mil dólares.

casa estreita
Imagem reproduzida do Pinterest
casa estreita
Imagem reproduzida de Daily Mail

Casa de Seattle

(120 centímetros)

Esta trata-se de uma construção da década de 1920. Como explica o título, ela está localizada em Seattle, nos Estados Unidos. E suas proporções surpreendem, pois equipara a um ônibus urbano.

casa estreita
Imagem reproduzida de Mega Curioso

Casa Keret

(122 centímetros)

Esta já foi considerada como a casa mais estreita do mundo. Ela está localizada em Varsóvia, na Polônia, e foi projetada pelo arquiteto Jakub Szczesny, que apresentou o conceito da proposta no festival WolaArt, em 2009. O interessante é que sua estrutura apresenta partes semitransparentes e sem janelas, o que deixa os interiores parecendo mais amplos. A saber, ela foi construída para ser um lar temporário para escritores viajantes.

casa estreita
Imagem reproduzida de Business Insider
casa estreita
Imagem reproduzida de Inhabitat

Casa estreita

(150 centímetros)

Esta é uma linda atração turística do centro histórico de San Juan, capital do Porto Rico.  

casa estreita
Imagem reproduzida de Foursquare
casa estreita
Imagem reproduzida de La Casa Estrecha

Casa de Juergen Teller

(167 centímetros)

Esta é a residência, que já foi uma loja de chapéus, pertence ao fotógrafo de moda Juergen Teller. Ela está localizada no bairro de Shepherd’s Bush, em Londres. E tem vários detalhes bacanas espalhados em seus cinco andares, como piso parquet de época versus peças modernas de decoração, além de áreas verdes.

casa estreita
Imagem reproduzida de Insider
casa estreita
Imagem reproduzida de UOL
casa estreita
Imagem reproduzida de UOL

Singel 166

(200 centímetros)

Uma casa singular, sem dúvidas. Trata-se do imóvel mais estreito da capital holandesa, Amsterdã.

casa estreita
Imagem reproduzida de Stay at Home Mum

Casa Magra

(300 centímetros)

Agora vamos aumentar um pouquinho as medidas. Esta casa, em Massachusetts, nos Estados Unidos, tem, de fato, uma fachada menos estreita em comparação com as demais desta lista, mas ainda assim pequena. Infelizmente, suas proporções são o resultado de uma disputa de terra entre dois irmãos. Um pegou o pedaço maior e construiu uma casa, deixando o outro irmão, que estava na guerra, com um pequeno pedaço, cerca de 3 metros de largura.

casa estreita
Imagem reproduzida de Portal Vídeo

Kanonia 20-22

(aproximadamente 300 centímetros)

Por fim, localizada na Polônia, esta espremida pela casa sua vizinhança, é datada do século XVII. E olha a esperteza do proprietário. Para impossibilitar o mais estreito por áreas ocupadas, possa pagar.

casa estreita
Imagem reproduzida de Mercado.etc

Então, você gostaria de residir nestas casas? Se sentiria claustrofóbico ou encararia de boa? Comente aí!


Fontes: UOL , Mega Curioso , UOL-2 , ArchDaily , Tudo Interessante.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.