Transformadores são dispositivos que serve para aumentar ou diminuir determinado valor de tensão e a corrente de uma rede elétrica. Basicamente, são como dois enrolamentos de fios – primário e secundário.

Há um núcleo metálico, feito em material altamente imantável, e duas bobinas, compostas por um número diferente de espirais e isoladas eletricamente entre si. A primária é a bobina que recebe a tensão da rede, e a secundária é a bobina em que sai a tensão transformada, ou seja, com um valor diferente. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Como funcionam os transformadores?

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Imagem reproduzida de Conprove

Os transformadores funcionam por meio do fenômeno da indução eletromagnética. Quando uma corrente elétrica alternada passa por um enrolamento, ela cria um campo magnético variável. Esse campo magnético, por sua vez, induz uma tensão elétrica em outro enrolamento.

Traduzindo, quanto maior o número de espiras no enrolamento secundário, maior será a tensão induzida. Por outro lado, quanto menor o número de espiras no enrolamento secundário, menor será a tensão induzida.

Quando os valores são menores, a intensidade da corrente de saída aumenta e vice-versa, mantendo sempre constante a potência (P) transmitida, dada pelo produto da corrente (i) pela tensão (U). A passagem alternada no enrolamento primário induz, consequentemente, à formação de uma corrente alternada no enrolamento secundário. E a proporção entre as correntes primária e secundária depende da relação entre o número de voltas em cada um dos enrolamentos.

Então, existe alta tensão, ideal para grandes distâncias, e baixa corrente, em resposta às perdas de energia. No caso das residências, o que temos são baixos valores de tensão. Por que esta preferência? Por questões de segurança! E, para isso, são colocados grandes transformadores em alguns postes pela cidade, com a função de baixar o potencial elétrico da corrente conduzida pelos fios, levando elas para as residências com tensões de 110V ou 220V.

Como são classificados os transformadores?

Os transformadores podem ser classificados de acordo com vários critérios, como:

  • Número de fases: monofásicos, trifásicos, etc.
  • Número de bobinas: com dois enrolamentos, três enrolamentos, etc.
  • Material do núcleo: com núcleo de ferro, núcleo de ar (com bobinas em contato direto com a atmosfera), etc.
  • Número de fases – monofásico, trifásico ou polifásico.
  • Aplicação: de potência, de distribuição, de isolamento, etc.

Qual a composição dos transformadores?

Vamos começar pelos dispositivos comuns. Eles são construídos com dois enrolamentos de fios (NP e NS) de cobre em várias voltas em torno de um núcleo de ferro, sem haver contato entre ambos. A ligação é feita a um gerador de força eletromotriz alternada. A consequência é uma corrente elétrica (IP) de intensidade e sentido variável, e um campo magnético com as mesmas características. E esse campo é concentrado e amplificado pelo núcleo férreo, fazendo surgir uma segunda corrente (IS).

A saber, o fenômeno físico por trás do funcionamento dos transformadores é chamado de ‘indução
eletromagnética’, descrito pela Lei de Faraday-Lenz. Ela conta sobre o surgimento de um campo magnético que se opõe a uma produção de uma variação do fluxo magnético por alguma região do espaço!

Quais são os tipos de transformadores?

Existem vários tipos de transformadores, classificados de acordo com vários parâmetros. Conheça eles através da lista a seguir!

1. Transformadores de corrente

Detectam e medem a corrente elétrica que circula em um cabo ou barra de alimentação, sendo transformada em outra corrente de valor menor para, depois, ser transmitida a um instrumento de medição ou circuito eletrônico que não suporte grandes níveis de corrente.

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Transformadores de corrente | Imagem reproduzida de Mundo da Elétrica

2. Transformadores de potencial

Mudam os valores de tensão que entram em uma bobina primária. Nesse caso, a espira primária recebe a tensão primária e conduz uma corrente primária que, por ser alternada, gera uma variação no fluxo magnético no seu interior, algo canalizado e induzindo uma tensão em uma espira.

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Transformadores de potencial | Imagem reproduzida de Ensinando Elétrica

3. Transformadores de distribuição

Empregados pelas concessionárias em usinas para a distribuição de energia gerada até os consumidores. Só que isso é feito em valores diferentes do que o gerado, adequado a cada tipo de consumidor, além de ser protegido contra sobrecargas e curto circuitos.

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Transformadores de distribuição | Imagem reproduzida de ITB Transformadores

4. Transformadores de força

Usados para distribuição de energia de subestações de grandes indústrias, incluindo aplicações especiais como fornos de indução e retificadores.

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Transformadores de força | Imagem reproduzida de BLUTRAFOS

5. Transformadores para baixar ou elevar tensão

Possuem números de espiras de segunda bobina maior do que o número de espiras da primeira bobina ou o contrário, dependendo do objetivo.

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Imagem reproduzida de CEPA-USP
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Imagem reproduzida de CEPA-USP

Quais são as principais aplicações dos transformadores na engenharia?

Os transformadores têm uma ampla gama de aplicações, incluindo:

  • Transmissão de energia elétrica: os dispositivos são usados para elevar a tensão da energia gerada nas usinas para níveis mais altos, facilitando a sua transmissão por longas distâncias.
  • Distribuição de energia elétrica: os dispositivos são usados para reduzir a tensão da energia transmitida para níveis mais baixos, adequados ao consumo das residências e indústrias.
  • Alimentação de equipamentos elétricos: os dispositivos são usados para alimentar equipamentos elétricos com a tensão adequada para o seu funcionamento.

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Fontes: UOL, Mundo Elétrica.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A carreira de engenharia é uma das mais desafiadoras e gratificantes que alguém pode escolher. Os engenheiros são responsáveis por projetar, construir e manter as estruturas e sistemas que moldam o mundo em que vivemos. No entanto, seguir esse caminho também apresenta uma série de desafios únicos. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos os 10 principais desafios que os aspirantes a engenheiros enfrentam e como superá-los.

1. Escolha da Especialização

O primeiro desafio para quem quer seguir uma carreira de engenharia é escolher a especialização certa. Existem várias áreas de engenharia, como civil, mecânica, elétrica, química, entre outras. É importante pesquisar e entender as diferentes especializações para encontrar aquela que mais se adequa aos seus interesses e habilidades.

2. Formação Acadêmica

A formação acadêmica é um dos pilares da carreira de engenharia. É necessário obter um diploma em engenharia reconhecido para exercer a profissão. No entanto, a graduação em engenharia é conhecida por ser desafiadora e exigir muito estudo e dedicação. É importante estar preparado para enfrentar os desafios acadêmicos e buscar apoio quando necessário.

Desafios da Carreira de Engenharia
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3. Desenvolvimento de Habilidades Técnicas

Um engenheiro precisa ter habilidades técnicas sólidas para ser bem-sucedido. Isso inclui conhecimento em matemática, física, ciência dos materiais e outras disciplinas relacionadas. É fundamental dedicar tempo e esforço para desenvolver essas habilidades, seja por meio de cursos, estágios ou projetos pessoais.

4. Experiência Prática

Além da formação acadêmica, a experiência prática é essencial para se destacar como engenheiro. Estágios, projetos extracurriculares e participação em competições são ótimas maneiras de adquirir experiência e aplicar os conhecimentos teóricos na prática. É importante buscar oportunidades de estágio e se envolver em atividades relacionadas à engenharia desde cedo.

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5. Lidar com a Pressão

A carreira de engenharia pode ser bastante exigente e estressante. Os prazos apertados, a responsabilidade pelos resultados e a necessidade de lidar com problemas complexos podem gerar pressão. É importante desenvolver habilidades de gerenciamento de estresse e encontrar maneiras saudáveis de lidar com a pressão, como praticar exercícios físicos, meditar ou buscar apoio emocional.

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6. Acompanhar as Novas Tecnologias

A engenharia é uma área em constante evolução, impulsionada pelo avanço tecnológico. É fundamental estar atualizado com as novas tecnologias e tendências da indústria. Isso requer um compromisso contínuo com a aprendizagem e o desenvolvimento profissional. Participar de cursos, conferências e workshops é uma maneira de se manter atualizado e se adaptar às mudanças.

Desafios da Carreira de Engenharia
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7. Trabalho em Equipe

A engenharia é frequentemente um trabalho em equipe, envolvendo colaboração com outros profissionais, como arquitetos, designers e técnicos. Saber trabalhar em equipe e comunicar-se efetivamente é essencial para o sucesso na carreira de engenharia. Desenvolver habilidades de liderança e aprender a lidar com conflitos são aspectos importantes a serem considerados.

8. Lidar com a Competição

O mercado de trabalho para engenheiros é altamente competitivo. É importante estar preparado para enfrentar a concorrência e destacar-se dos demais candidatos. Além de ter um bom currículo e experiência relevante, é fundamental desenvolver habilidades de networking e construir uma rede de contatos na área.

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9. Desafios Éticos e Sustentáveis

A engenharia tem um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente. Os engenheiros enfrentam desafios éticos e sustentáveis, como garantir a segurança das estruturas, minimizar o impacto ambiental e promover a igualdade de acesso aos recursos. É importante estar ciente dessas questões e buscar soluções que sejam social e ambientalmente responsáveis.

10. Aprendizado Contínuo

Por fim, a carreira de engenharia exige um compromisso com o aprendizado contínuo. As tecnologias e as demandas da indústria estão sempre mudando, e é importante estar disposto a aprender e se adaptar. Participar de cursos de atualização, obter certificações e buscar oportunidades de desenvolvimento profissional são maneiras de se manter relevante e progredir na carreira.

Desafios da Carreira de Engenharia
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Considerações finais sobre os desafios da carreira de engenharia

Os desafios apresentados ao longo do caminho são oportunidades de aprendizado e crescimento. Para superá-los, é importante estar preparado, dedicar tempo e esforço, e estar disposto a aprender continuamente. Aqueles que estão dispostos a enfrentar esses desafios serão bem-sucedidos em uma carreira de engenharia.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Gestão da Qualidade Total, também conhecida como Total Quality Management (TQM), é uma metodologia de gestão que visa melhorar a qualidade e produtividade de uma empresa, focando na satisfação do cliente.

A GQT é uma abordagem holística que envolve todos os aspectos da empresa, necessita que todos os membros sejam ativos, desde o planejamento estratégico até a execução. O objetivo é a melhoria contínua vom base em estratégias, dados e boa comunicação para fazer com que a qualidade faça parte da cultura e atividades da organização. Alguns dos seus elementos fundamentais nós listados a seguir, neste texto do Engenharia 360!

Gestão da Qualidade Total e seus fundamentos
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Os principais elementos da Gestão da Qualidade Total

1. Foco no consumidor

O consumidor é quem pode julgar o nível de qualidade de um produto ou serviço. Independente das ferramentas que a empresa utilize – como treinamentos, aquisição de softwares, entre outros, o consumidor é quem dirá se todos os esforços estão valendo a pena ou não.

2. Envolvimento dos trabalhadores

Os trabalhadores são peça chave para atingir as metas da Gestão da Qualidade Total. E para que eles possam dedicar-se a isso, é importante que a organização forneça um ambiente propício para tal, tanto fisicamente quanto nos aspectos intangíveis.

3. Centralizado em processos

Na GQT, é fundamental pensar nos processos: é preciso defini-los, medir seu desempenho e monitorá-lo a fim de resolver qualquer problema inesperado.

Gestão da Qualidade Total e seus fundamentos
Imagem de rawpixel.com em Freepik

4. Melhoria contínua

A melhoria contínua leva a organização a ser tanto analítica quanto criativa para encontrar novas formas de melhorar sua competitividade e satisfazer as expectativas dos investidores.

5. Abordagem estratégica e sistemática

Essa abordagem é um meio de alcançar as metas, a visão e a missão da organização; também conhecida como planejamento estratégico ou gerenciamento estratégico, inclui a formulação de um plano estratégico que inclua a qualidade como componente importante.

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Fontes: asq.org , inc.com.

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Engenharia 360

Jéssica

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.

A edição de 2024 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo, trouxe muitas novidades sobre o campo da tecnologia e inovação – inclusive, várias delas chegamos a noticiar aqui, no Engenharia 360. Neste texto, damos destaque ao táxi autônomo da Zoox, subsidiária da Amazon que desenvolve veículos autônomos.

carro autônomo
Imagem reproduzida de site Zoox
carro autônomo
Imagem reproduzida de site Zoox

Esse modelo de engenharia começa a ser disponibilizado nos Estados Unidos, e a previsão é de que chegue em breve ao Brasil. Continue lendo para saber mais!

Conhecendo a engenharia do táxi autônomo da Zoox

Design

Antes de tudo, precisamos citar que o design do táxi autônomo da Zoox é compacto, e que seu visual é bem bonito. O que mais chama atenção são as suas grandes janelas. Também ressaltamos que tal engenharia conta com um sistema de câmeras e sensores de movimentos localizados em cada uma das extremidades da carenagem. Aliás, os dados capturados por esses gadgets são lidos por uma Inteligência Artificial (AI), que conduz o veículo.

Interior

Internamente, a cabine deste táxi autônomo é bastante espaçosa, sendo agradável aos seus usuários. Curiosamente, não há banco do motorista – claro, já que se trata de um veículo autônomo -, somente quatro confortáveis poltronas disponíveis.

carro autônomo
Imagem de @Zoox via Twitter

No painel, os passageiros podem acessar diversos recursos tecnológicos, dentre eles quatro carregadores sem fios para celulares, quatro displays sensíveis ao toque e um botão de emergência. E painéis digitais trazem informações sobre a corrida e ainda permitem a escolha de músicas e ajustes da luz e da temperatura do módulo.

carro autônomo
Imagem de @Zoox via Twitter

Carregamento

O modelo de táxi autônomo da Zoox em exposição na CES 2024 possui uma bateria de 133 kWh. A promessa é de que ela ofereça uma autonomia de cerca de um dia.

Avanços tecnológicos

Esse veículo autônomo é realmente impressionante, mais eficiente e acessível, com grande potencial de revolucionar a engenharia de mobilidade urbana global, alterando totalmente a forma como nos movemos nas cidades. Além de câmeras e sensores, o veículo conta com a “tecnologia queridinha da vez”, a Inteligência Artificial (IA), para se locomover de forma segura e autônoma, evitando congestionamentos e poluição.

Perspectiva para início das operações do táxi autônomo no Brasil

O táxi autônomo da Zoox está em fase de testes. A empresa garante que tem planos para trazer o veículo para o Brasil, o que seria um marco para o desenvolvimento das nossas cidades, sendo um substituto aos táxis tradicionais. Antes, é preciso superar alguns desafios, como a regulamentação do próprio setor no país, a criação de uma infraestrutura adequada para operação dos veículos, e, sem dúvidas, a aceitação da população.

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Fontes: TechTudo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Quando o assunto é energia solar, precisamos lembrar que existem diferentes sistemas que podem ser usados em uma residência, empresa, indústria e outros e que cada um requer estruturas e componentes diferentes. Neste texto do Engenharia 360, explicitaremos alguns desses sistemas e seus requisitos!

Antes de tudo, destacamos que, para fazer a instalação em uma residência ou indústria, você vai precisar de uma pessoa experiente. Porém, se for uma instalação pequena, como para luminárias de jardim, é bem provável que você dê conta de fazer (desperte o(a) engenheiro(a) que existe em você!).

Vale ainda ressaltar que o certo é não apelar para a gambiarra. Mesmo que esses mais simples não necessitem de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) nem da autorização da concessionária de energia (como no caso de instalações residenciais/empresariais), é preciso que você, pelo menos, saiba o que está fazendo (e leia o manual).

Elementos principais de um sistema de energia solar

1. Painel solar fotovoltaico

Consiste em um grupo de placas solares fotovoltaicas que é normalmente afixada no telhado. Essas placas de material semicondutor (como o silício) recebem a luz solar e, com isso, têm um deslocamento de elétrons que gera corrente contínua.

2. Inversor fotovoltaico

Como a corrente gerada nas placas é do tipo contínua, é preciso usar um inversor para convertê-la para corrente alternada. Esse inversor também é o responsável por fazer a ligação do sistema com a rede elétrica convencional.

3. Estruturas de suporte

Trilhos e fixadores que servem para dar suporte e fixar as placas no telhado.

4. Cabeamento

Como o nome já diz, são os cabos e conectores necessários para fazer a ligação.

instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

Veja Também: Qual o melhor posicionamento solar para uso de placas solares em imóveis – Dicas de Engenharia para maximizar a eficiência energética

Energia solar em residências

No caso das residências, é preciso um kit mais completo que permite montar todo o sistema, conectá-lo à residência e à rede elétrica (caso ele faça essa conexão). Isso inclui os painéis fotovoltaicos, o inversor, estruturas de fixação, cabos especiais para corrente contínua e conectores.

Observação: Os preços desses materiais variam de acordo com o tamanho do sistema (as tabelas de mercado não costumam envolver os custos de projeto e instalação, só do material). Há kits de 1.7kWp à 5kWp ou 10kWp.

Como referência, podemos tomar como base a tabela abaixo, que fornece um demonstrativo de valores dos kits da empresa Portal Solar no ano de 2019:

kit energia solar
Imagem: portalsolar
instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

É importante dizer que o ideal não é comprar o kit e instalar direto. Você precisa para fazer essa instalação e como ela requer um projeto adequado e um profissional capacitado. Ademais, pode-se fazer o financiamento do seu sistema, caso ache o valor elevado para ser pago de uma vez.

Energia solar para irrigação

O custo desses sistemas é mais elevado, visto que são compostos por muitos painéis solares. São comumente usados por fazendas, mas são raros no Brasil porque a energia rural possui incentivo governamental. Devido ao tamanho e à complexidade, é preciso ter um profissional capacitado para instalar esse tipo de sistema

instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

Energia solar para bombeamento de lagos

Esses sistemas são mais simples fáceis de instalar e são compostos basicamente pelo painel solar e pela bomba. A energia que atinge o painel solar fornece a energia para a bomba. Normalmente de 12V, são um exemplo de sistema que você mesmo pode instalar.

instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

Energia solar para iluminação

Tais kits podem vir já prontos para uso ou desmontados (para que você se divirta montando). Se forem simples, é outro exemplo de que você mesmo pode fazer a instalação. Eles vêm com painel solar, bateria, controlador de carga e luminária.

Por outro lado, se for um kit para iluminação de rua, a situação é mais complexa. Eles possuem painel solar, lâmpadas de LED, controlador de carga, baterias estacionárias e poste e é preciso ter um profissional capacitado para fazer a instalação.

instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

Energia solar de bombeamento com bateria

Como o próprio nome diz, esse sistema conta com uma bateria de armazenamento que fornece energia quando não há incidência solar para a geração direta de energia. Tais kits possuem os painéis solares, controlador de carga e bateria.

instalar um sistema de energia solar
Imagem reproduzida de portalsolar

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Certamente, você já esteve na beira de uma praia ou já viu imagens de um local destinado a atividades esportivas com placas informando sobre as considerações de banho. ‘Próprio’ ou ‘impróprio’ para banho traduz-se como ‘em condições’ ou ‘em não condições’ para banho. Essa classificação considera uma medição de concentração de bactérias fecais presentes na água. Quanto maior é o valor medido, significa que mais alto é o nível de bactérias fecais. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para entender melhor o conceito!

índice de balneabilidade
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Qual a importância da balneabilidade?

Os órgãos públicos se preocupam com o índice de balneabilidade das praias, rios e lagos por questão de saúde pública, já que água contaminada pode transmitir uma série de doenças. Além disso, a balneabilidade também é importante para a qualidade de vida das pessoas, pois permite que elas desfrutem dos benefícios de banhos e atividades esportivas em águas limpas e seguras, impulsionando o turismo.

índice de balneabilidade
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O segredo para melhorar a balneabilidade de um local de banho e atividades esportivas é só um: investir em saneamento básico! Isso inclui, é claro, tratamento de esgoto, coleta de lixo e outros serviços que impeçam a contaminação do meio ambiente por esgoto e outros poluentes. Para reforçar as medidas, é preciso ainda investir em ações de educação da sociedade para preservação de recursos hídricos e da prevenção da poluição da água; ademais, o monitoramento regular da qualidade da água.

A balneabilidade é, portanto, um importante indicador da qualidade da água. Nesse cenário, os agestes fiscalizadores são os profissionais qualificados para identificar problemas de poluição e orientar sobre possíveis alternativas para remediar ou solucionar o caso.

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Como é medida a balneabilidade?

A balneabilidade é medida de acordo com a concentração de três indicadores microbiológicos de poluição:

  • Coliformes fecais (termotolerantes): são bactérias encontradas no intestino de animais de sangue quente, como humanos, e indicam contaminação da água por esgoto.
  • Escherichia coli: é uma bactéria específica do intestino humano e indica contaminação fecal recente.
  • Enterecocos: são bactérias que também podem ser encontradas no intestino humano, mas são mais resistentes que a Escherichia coli e podem sobreviver por mais tempo na água.

A água é considerada própria e imprópria para banho quando:

ParâmetroCondição para água própria para banhoCondição para água imprópria para banho
Coliformes fecais< 250 por 100 ml> 1.000 por 100 ml
Escherichia coli< 200 por 100 ml> 800 por 100 ml
Enterecocos< 25 por 100 ml> 100 por 100 ml

** Esses são números referenciais, cujos parâmetros podem mudar de acordo com o tipo de água (doce, salobra ou salina).

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Método de análise de balneabilidade

A análise de balneabilidade começa com a coleta de amostras em pontos estratégicos das praias, com base em técnicas especializadas, seguindo procedimentos padronizados e de acordo com um cronograma pré-estabelecido. Essas amostras são encaminhadas a um laboratório de análises para testes microbiológicos, que permitem a identificação e quantificação de microrganismos indicadores de contaminação fecal. Por fim, a interpretação dos resultados deve tomar como referência os critérios estabelecidos pela legislação vigente, que no Brasil é a Resolução CONAMA nº 274/2000.

Observação: A frequência de coleta das amostras pode variar de acordo com tipo de água.

índice de balneabilidade
Imagem de Ascom MPF em TNH 1

Critérios de balneabilidade

Algumas condições ambientais podem afetar nessa medição de balneabilidade. Para começar, qualquer incidência elevada ou anormal de enfermidades transmissíveis por via hídrica. Depois, resíduos ou despejos (sólidos ou líquidos), inclusive esgotos sanitários, óleos, graxas e outras substâncias, capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação. Floração de algas ou outros organismos, e outras condições naturais excepcionais.

Quais os riscos de entrar em água imprópria para banho?

A poluição das águas pode prejudicar a vida aquática, incluindo peixes, plantas e invertebrados, causando a perda da biodiversidade e declínio da própria qualidade da água. Sem contar que ela pode gerar graves consequências para a saúde humana, especialmente em crianças e idosos. O risco maior, como dito antes, é contrair doenças via microorganismos contaminantes, como é o caso da cólera, hepatite A, disenteria, febre tifóide, leptospirose, e mais.

Para evitar doenças transmitidas pela água, é importante evitar entrar em água imprópria. No entanto, se você precisar entrar na água imprópria, siga estas dicas para reduzir o risco de infecção:

  • Tome banho antes e depois de entrar na água.
  • Use roupas de banho que cubram o máximo possível de pele.
  • Não engula a água.
  • Lave as mãos com água e sabão após sair da água.

Além disso, é importante estar atento aos avisos de balneabilidade emitidos pelas autoridades sanitárias. Se uma praia ou rio estiver com a balneabilidade imprópria, evite entrar na água.

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Fontes: GOV.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Agronomia e a Tecnologia de Transformação Agroalimentar são duas áreas que se relacionam com a produção e o processamento de alimentos. Ambas as carreiras oferecem boas perspectivas de emprego e crescimento profissional.

Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais sobre os dois cursos!

Agronomia

A Agronomia é a área do conhecimento que estuda a produção agrícola e a conservação dos recursos naturais.

O profissional formado em Agronomia, chamado de agrônomo, pode atuar em diversas áreas, como:

  • Planejamento e manejo de cultivos
  • Irrigação e drenagem
  • Fertilização e nutrição de plantas
  • Controle de pragas e doenças
  • Conservação de solos e água
  • Gestão de propriedades rurais
  • Pesquisa agrícola
Agronomia ou Tecnologia de Transformação Agroalimentar
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Tecnologia de Transformação Agroalimentar

A Tecnologia de Transformação Agroalimentar é a área do conhecimento que estuda a produção, o processamento e a conservação de alimentos.

O profissional formado em Tecnologia de Transformação Agroalimentar, chamado de tecnólogo de alimentos, pode atuar em diversas áreas, como:

  • Desenvolvimento de novos produtos alimentícios
  • Controle de qualidade de alimentos
  • Segurança alimentar
  • Tecnologia de embalagens
  • Gestão de indústrias de alimentos
  • Pesquisa de alimentos
Agronomia ou Tecnologia de Transformação Agroalimentar
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Diferenças entre as duas carreiras

A principal diferença entre as duas carreiras é o foco de estudo. A Agronomia se concentra na produção agrícola e na conservação dos recursos naturais, enquanto a Tecnologia de Transformação Agroalimentar se concentra na produção, no processamento e na conservação de alimentos.

A seguir, uma tabela com as principais diferenças entre as duas carreiras:

CaracterísticaAgronomiaTecnologia de Transformação Agroalimentar
Foco de estudoProdução agrícola e conservação dos recursos naturaisProdução, processamento e conservação de alimentos
Áreas de atuaçãoPlanejamento e manejo de cultivos, irrigação e drenagem, fertilização e nutrição de plantas, controle de pragas e doenças, conservação de solos e água, gestão de propriedades rurais, pesquisa agrícolaDesenvolvimento de novos produtos alimentícios, controle de qualidade de alimentos, segurança alimentar, tecnologia de embalagens, gestão de indústrias de alimentos, pesquisa de alimentos
Agronomia ou Tecnologia de Transformação Agroalimentar
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Como escolher a melhor carreira

A escolha da melhor carreira depende de seus interesses e objetivos profissionais. Se você tem interesse em trabalhar com manejo de solos até a gestão de propriedades rurais, a Agronomia pode ser uma boa opção para você. Já se tem interesse na inovação, sustentabilidade e compreensão das demandas do mercado, sempre atento à qualidade de alimentos, a Tecnologia de Transformação Agroalimentar pode ser uma boa opção para você.

Aqui estão algumas perguntas que você pode se fazer para ajudar a escolher a melhor carreira:

  • Quais são minhas áreas de interesse?
  • Quais são meus objetivos profissionais?
  • Em que tipo de ambiente eu gostaria de trabalhar?
  • Que tipo de habilidades e conhecimentos eu tenho?
Agronomia ou Tecnologia de Transformação Agroalimentar
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O Futuro da Agronomia no Brasil

Enfim, a Agronomia e Tecnologia de Transformação Agroalimentar são duas áreas promissoras com boas perspectivas de emprego. Ao escolher a melhor carreira, é importante considerar seus interesses, objetivos profissionais e habilidades.

A agricultura de precisão, a biotecnologia e a ascensão da agricultura orgânica são as tendências que moldam o futuro da agronomia no Brasil. A busca por eficiência, sustentabilidade e adaptação às mudanças ambientais e de mercado reflete um setor agrícola dinâmico e em constante evolução.

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Fontes: USP, Unopar.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Se você gosta de velocidade com certa pitada de elegância, aperte os cintos! Prepare-se para uma imersão na mais pura esportividade urbana com o novo Volkswagen Polo GTS 2024. Neste artigo do Engenharia, compartilhamos nossas impressões após um test drive detalhado. Junte-se à nós nessa viagem de descobrimento pelo asfalto!

Volkswagen Polo GTS 2024
Imagem de Rafael Rosa (@porteiradoalto) – Engenharia 360
Volkswagen Polo GTS 2024
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Primeiras impressões sobre o Polo GTS 2024

Logo que observamos o design do Polo GTS 2024, temos a sensação de que ele transmite seu DNA esportivo. Como primeiro ponto positivo, podemos destacar que a combinação dos tons de vermelho com os plásticos típicos da série GTS confere um ar agressivo, mas sem exagero. O design interno, com seu acabamento especial e costuras vermelhas, é um convite ao toque. E para concluir, a harmonia visual se destaca com as roda de 18 polegadas, que são como os “sapatos perfeitos em um traje de gala”: chamativos, mas na medida certa.

Percebe-se que o Volkswagen Polo GTS 2024 é um carro esportivo potente e divertido de dirigir, mas que também tem um certo refinamento e elegância.

Volkswagen Polo GTS 2024
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Desempenho e condução do veículo

Sob o capô, o Polo GTS 2024 é equipado com um motor 1.4 TSI de 150 cv. O câmbio automático de seis velocidades é bem escalonado e responde rapidamente aos comandos do motorista, proporcionando uma condução suave e prazerosa.

Aliás, a dinâmica de suspensão do veículo poderia sugerir algo exclusivamente voltado para o esporte, mas não. Ela é bem ajustada na dianteira e semi-independente na traseira, sendo perfeita para a realidade urbana com seus desafios e imperfeições.

Já na estrada, o Volkswagen Polo GTS 2024 se comporta com estabilidade e segurança, mesmo em velocidades elevadas. A suspensão filtra bem as irregularidades do piso, proporcionando um rodar confortável. No fim das contas, me senti seguro mesmo sob a chuva torrencial, com um controle que não deixou o carro se intimidar pela aquaplanagem.

Volkswagen Polo GTS 2024
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Faróis e tecnologia de iluminação IQ-Light Full

A experiência noturna de conduzir o Polo GTS 2024 é enriquecida pelo avanço dos faróis IQ-Light Full LED. Com sua combinação de LEDs de alta intensidade e um sistema de controle dinâmico, os faróis oferecem uma iluminação mais uniforme, mais ampla e mais eficiente do que os faróis convencionais. E a grade principal com elementos em formato de colmeia e luzes auxiliares nas extremidades do para-choque é um charme a mais.

Essas melhorias contribuem para uma experiência de condução noturna mais segura e confortável. O motorista tem uma visão mais clara da estrada e dos obstáculos, o que reduz o risco de colisões. Além disso, o consumo de energia dos faróis é reduzido, o que contribui para a sustentabilidade ambiental.

Volkswagen Polo GTS 2024
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A iluminação dos faróis de neblina em LED do Polo GTS 2024 proporciona uma visibilidade excepcional em condições de baixa luminosidade, como neblina, chuva ou noite. Os faróis utilizam LEDs de alta intensidade, que produzem uma luz branca e uniforme, com menor ofuscamento para os motoristas que vêm no sentido contrário.

Essa tecnologia contribui para a segurança ao permitir que o motorista tenha uma visão mais clara da estrada e dos obstáculos, o que reduz o risco de colisões. Além disso, os faróis de neblina em LED são mais eficientes do que os faróis convencionais, o que contribui para a sustentabilidade ambiental. Todos esses detalhes tecnológicos não apenas exalta o visual do Volkswagen Polo GTS 2024, mas também reforça o comprometimento da marca com a segurança dos usuários.

Conforto e design interior

O cockpit do Polo GTS 2024 é projetado para proporcionar uma experiência de condução prazerosa e envolvente. O espaço interno é bem aproveitado, com assentos confortáveis e ergonômicos. Os bancos esportivos, com apoio lateral pronunciado, oferecem excelente suporte nas curvas, contribuindo para a sensação de controle e estabilidade do veículo.

O sistema de infotainment, com tela ampla, é o centro de comando para todas as necessidades digitais do motorista. O sistema oferece uma ampla gama de recursos, incluindo navegação, entretenimento e conectividade. O ar-condicionado Dual Zone permite que o motorista e o passageiro do banco dianteiro ajustem a temperatura de forma independente, proporcionando maior conforto.

Volkswagen Polo GTS 2024
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Volkswagen Polo GTS 2024
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Praticidade e uso diário

Concluímos nossa análise enfatizando o tamanho compacto do Polo GTS 2024, que combina bem para uma condução urbana. O veículo é compacto suficiente para manobras em espaços reduzidos, graças ao sensor de estacionamento traseiro. E o porta-malas de 300 litros é suficiente para acomodar as compras da semana e outros objetos volumosos.

Volkswagen Polo GTS 2024
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Principais especificações técnicas

Segue a lista das principais especificações técnicas do Volkswagen Polo GTS 2024:

  • Motor: 1.4 TSI 250 turbo com 150 CV e torque de 25.5 mkgf;
  • Aceleração: de 0 a 100 km/h em apenas 6.7 segundos;
  • Tecnologia: carregamento por indução, duas portas USB-C, ar-condicionado digital Climatronic Touch, painel de instrumentos digital e central multimídia VW Play de 10 polegadas
  • Segurança: assistência de ponto cego e proteção proativa dos passageiros.

Observação: Confira mais informações técnicas sobre o veículo no site oficial da Volkswagen clicando aqui.

Volkswagen Polo GTS 2024
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Considerações finais do Engenharia 360

Entre detalhes estéticos marcantes e a performance sólida, o Volkswagen Polo GTS 2024 transita por muitos mundos. Não podemos dizer que ele é um supercarro esportivo, mas oferece uma experiência de condução envolvente e prazerosa. Trata-se de uma opção versátil, de performance sólida, adequada para uso urbano e rodoviário, e que pode ser utilizada tanto para o lazer quanto para o trabalho.

Dito isso, vou dar minha visão pessoal. Acredito que o Polo GTS 2024 representa bem a tradição e a inovação da marca Volkswagen. Para os apaixonados por automóveis, é uma opção atraente que oferece uma experiência de condução envolvente e prazerosa. Para quem procura um veículo versátil para o uso urbano e rodoviário, o Polo GTS 2024 também é uma boa escolha. De fato, o modelo cumpre o que promete em termos de aparência e performance, combinando elementos modernos com a alma de um esportivo.

Acredito que o Volkswagen Polo GTS 2024 é um veículo que certamente deixará sua marca, tanto no asfalto quanto no coração dos apaixonados por carros.


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Rafael Rosa

Um experiente desenvolvedor criativo e de negócios com mais de 20 anos no mercado de comunicações. Formado em Escola Panamericana de Arte e Design, com passagens na University of the Arts London. Já atuou da produção de conteúdo e outros projetos em famoso site de inovação e criatividade do Brasil, trabalhou como diretor de arte em agência, e lançou plataforma de conteúdo.

Circuitos elétricos são conjuntos de elementos que permitem a passagem de corrente elétrica. Eles são essenciais para o funcionamento de uma ampla variedade de dispositivos, desde lâmpadas e aparelhos eletrônicos até máquinas industriais e veículos.

Na área da eletricidade em geral, o caminho por onde se percorre uma corrente elétrica é chamado de circuitos elétricos. A princípio, esse caminho pode ser simples como a instalação de uma casa. Em contrapartida, pode ser tão complexo quanto uma placa eletrônica ou o comando de uma máquina. Entenda melhor o conceito no texto a seguir, do Engenharia 360!

O que é necessário para formar um circuito elétrico?

Para formar um circuito elétrico, são necessários no mínimo três elementos para ele ser funcional e haja uma corrente elétrica. São eles: fonte de tensão, carga e condutores.

A fonte de tensão é responsável por fornecer a diferença de potencial (ddp) para o circuito. As fontes de energia podem vir de baterias, pilhas, geradores à combustão, entre outras inúmeras opções.

Outro componente, como dito antes, é a carga ou receptor. Eles são dispositivos que vão interagir com a tensão no circuito alterando sua característica ou transformando a energia elétrica em outra qualquer. Podem ser elementos básicos como resistores, capacitores ou indutores, ou ainda motores, lâmpadas, etc.

Observação: Quando o circuito é fechado sem uma carga, damos o nome de curto-circuito, que é a ligação direta entre as polaridades da fonte, levando a corrente a níveis máximos, causando sobreaquecimento e danos aos componentes e cabos.

elétrica
Circuito | Imagem: ThoughtCo

Por último, para que uma corrente flua por esse circuito, é necessário o que se costuma de condutores. Esses elementos possuem baixa resistência, portanto, conseguem transportar os elétrons sem grandes perdas de energia. Podem ser cabos de cobre ou alumínio, ou ainda as trilhas das placas eletrônicas.

Dispositivos de controle como transistores e interruptores também podem estar presentes para abrir ou fechar o circuito.

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Como os circuitos elétricos são classificados?

Os circuitos elétricos podem ser classificados em dois tipos principais: série e paralelo. Combinando essas ligações várias vezes (o que chamamos ligações mistas ou série-paralelas), podemos formar circuitos com uma lógica bem complexa.

Uma ligação em série é aquela em que o terminal de um componente se liga a outro formando um único caminho possível para a corrente, portanto, sendo a mesma para todos os dispositivos. Por outro lado, a ligação paralela ocorre quando os terminais de um dispositivo se ligam com os dois de outro, formando dois caminhos ou mais para a corrente.

Observação: Além desses dois tipos principais, existem também os circuitos mistos, que combinam elementos conectados em série e em paralelo.

Circuito Série e Paralelo
Circuitos série e paralelo | Imagem: Toda Matéria

Diagramas e Simbologia

Para entender e exemplificar um circuito, é indispensável que se tenha um diagrama. Eles são utilizados para representar, através de símbolos, os caminhos que os condutores fazem e quais componentes são acionados, além de informações importantes sobre suas características. Além disso, sua utilização é muito importante para quem trabalha com projetos, instalação ou manutenção nas diversas áreas da eletricidade.

Um diagrama elétrico é apresentado, na maioria das vezes, de forma funcional, unifilar ou multifilar. Cada um com sua particularidade e aplicação.

Diagrama Funcional

Esse tipo de diagrama mostra com detalhe a conexão dos condutores e o funcionamento dos dispositivos do circuito. É um diagrama mais didático e mostra parte da instalação, não é muito utilizado em circuitos completos ou complexos.

Diagrama elétrico funcional
Diagrama funcional | Imagem: Blog Eletricidade sem segredos

Diagrama unifilar

O diagrama unifilar é muito utilizado em instalações prediais. Nele, através de uma única linha, é possível mostrar o caminho que um ou mais condutores percorrem. A NBR 5444 padroniza os símbolos para instalações elétricas prediais.

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Diagrama unifilar de residência | Imagem: Canal Trick Drawing

Diagrama Multifilar

Ele é bem utilizado em comandos elétricos, onde são apresentados todos os condutores utilizados no circuito, como as ligações de motores, contatores, botões de comandos e outros componentes utilizados.

Diagrama multifilar
Diagrama multifilar de partida de motor trifásico | Imagem: Atom elétrica

Diagrama esquemático

Existem ainda os diagramas de circuitos eletrônicos, ou ainda, diagramas esquemáticos, que também mostram como os dispositivos são interligados. Porém, tem sua própria simbologia e particularidades da eletrônica.

Diagrama esquemático
Diagrama esquemático eletrônico | Imagem: Blog Eletrogate

Por fim, confira nosso artigo sobre resistores, nele são explicadas a Lei de Ohm e associação de resistores, que são bem importantes para análise de circuitos elétricos!

Para análise de circuitos elétricos, existem também outras ferramentas como a Lei de Kirchhoff, teorema da superposição entre várias outras. Comente se você quer saber mais!

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Fontes: Mundo da elétrica, R. Boylestad: Introdução à análise de circuitos.

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Engenharia 360

Luan Rodrigues

Engenheiro eletricista e MBA em engenharia e gestão de energias renováveis. Fanático por filmes, música e tecnologia.

Você já se perguntou “O que é RRT”? Se está com planos de realizar uma construção ou reforma em casa, é importante saber a diferença entre ART e RRT. Esses documentos são exigidos por lei para obras e serviços técnicos realizados nas área de Arquitetura e Engenharia.

O texto a seguir, do Engenharia 360, traz uma reflexão sobre os profissionais habilitados para desenvolver tais projetos. Também quam fica responsável, nesse caso, pelo acompanhamento da obra. Ademais, quem será responsabilizado caso algo dê errado antes ou depois da execução, considerando as existências da ART e RRT. Confira!

O que é ART e o que é RRT?

Os profissionais arquitetos e engenheiros – devidamente registrados em seus respectivos conselhos -, respectivamente, devem assinar estes documentos legais para serem considerados responsáveis pela prestação dos seus serviços. Ao mesmo tempo, os mesmos documentos garantem que os profissionais tenham os seus direitos autorais respeitados e, ao final da prestação de serviço, o direito à remuneração.

Ou seja, ART e RRT, seria um comprovante de execução do seu serviço, a comprovação da existência de um contrato entre as partes, a definição dos limites da responsabilidade técnica (civil e criminal) de cada um, e a comprovação da experiência do profissional à medida que registra todas as atividades técnicas desempenhadas ao longo de sua carreira profissional.

Observação: se você é engenheiro, recomendamos que dê uma espiada na Lei n. 6.496/1977, Resoluções n.1025/2009 e 1033/2011 do CONFEA, assim como na Norma de Reformas da ABNT (NBR 16.280).

o que é rrt
Imagem de Waewkidja em Freepik

Veja Também: Como abrir uma empresa de engenharia em 2024: passo a passo completo

Qual o significado de ART e RRT?

ART

ART significa Anotação de Responsabilidade Técnica. É um documento emitido por profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para obras e serviços técnicos relacionados à Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia.

E qual a finalidade disso? Bem, como foi dito antes, denotar responsabilidade técnica pelo serviço ou projeto desenvolvido ao profissional que a emitiu. Pode-se dizer que é o seu “selo de garantia” que diz “sim, este trabalho foi desenvolvido por um profissional devidamente habilitado que ateste que se responsabiliza pelo serviço ou projeto que está entregando aos seus clientes, de acordo com as legislações e normas vigentes”.

Inclusive, justamente para dar entrada na aprovação de um projeto de engenharia, seria necessário aferir responsabilidade técnica sobre os dois temas relacionados à construção: o projeto e a obra.

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RRT

RRT significa Registro de Responsabilidade Técnica. É um documento emitido por profissionais registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) para obras e serviços técnicos relacionados à Arquitetura e Urbanismo.

RRT é documento é bastante similar à ART. Qual a diferença? É que ele comprove exclusivamente trabalhos de projeto, acompanhamento de obras e outros serviços técnicos na área de Arquitetura e Urbanismo. Ou seja, só é desenvolvido por profissionais devidamente habilitados e registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Aliás, o artigo 3º da resolução da CAU determina que arquitetos e urbanistas são obrigados a emitir um RRT sempre que prestam algum serviço como criação de projeto, gestão e execução. E quando o serviço é uma execução de obra, o RRT precisa ser emitido antes do começo dos trabalhos. Já nos demais serviços, como projeto ou gestão, o RRT pode ser emitido antes ou durante a execução dos serviços.

Principais diferenças entre ART e RRT

Recapitulando: A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é emitida por um profissional registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Já o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) diz que o projeto foi desempenhado por um profissional registrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

ART e RRT são importantes para garantir a segurança e qualidade de obras e serviços técnicos. Esses documentos asseguram que o serviço será executado por um profissional qualificado e habilitado, e que o responsável técnico estará comprometido com os resultados.

A principal diferença entre ART e RRT é o campo de atuação dos profissionais que os emitem. Outra diferença entre ART e RRT é a data de emissão. ART deve ser emitida antes do início da obra ou serviço técnico. RRT pode ser emitida antes ou durante a execução da obra ou serviço técnico.

Bônus | Além do ART e RRT, conheça a TRT

A sigla TRT tem relação com Termo de Responsabilidade Técnica. Esse documento – para obras, serviços, cargos ou função – substitui a antiga ART para aqueles que, agora, estão registrados no Conselho Federal dos Técnicos Industriais.

De todo modo, também é um documento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema CFT/CRT. A saber, existe até um modelo de TRT – o TRT Derivado – utilizado para registrar quaisquer atividades técnicas formalizadas até 20 de dezembro de 2018 por meio de ART, unindo, dentro do SINCETI, o novo com o antigo acervo técnico que o técnico já havia constituído.

Se ainda tem dúvidas sobre a diferença entre ART, RRT e TRT, recomendamos que assista ao vídeo a seguir:

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Fontes: Salvador Engenheiros.

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