A Engenharia Naval e Oceânica é uma área de estudos que se concentra no projeto, construção, e manutenção de embarcações marítimas, além de estruturas oceânicas e costeiras. No Brasil, muitas universidades oferecem cursos de graduação em Engenharia Naval e Oceânica, além de pós-graduação em Engenharia Oceânica. Neste artigo do Engenharia 360, desvendaremos os segredos dessa carreira empolgante e repleta de oportunidades. Confira!

O que é Engenharia Naval

engenharia naval e oceânica
Imagem de TravelScape em Freepik

Os engenheiros navais estão envolvidos em todas as etapas do ciclo de vida de uma embarcação, desde a concepção até a fase operacional. Eles trabalham não apenas na indústria naval tradicional, mas também em setores emergentes, como energias renováveis offshore e exploração oceânica.

O que é Engenharia Oceânica

Engenharia Oceânica é um ramo da engenharia que se concentra no estudo dos oceanos e suas interações com as atividades humanas. Algumas das suas áreas de investigação são:

  • Engenharia de sistemas oceânicos: projeto e operação de sistemas submarinos, como submarinos e veículos submersos;
  • Engenharia de energia oceânica: geração de energia a partir de fontes oceânicas, como energia das marés e ondas;
  • Engenharia de meio ambiente oceânico: monitoramento e mitigação de impactos ambientais em ambientes marinhos;
  • Engenharia de navegação e comunicação: projeto e operação de sistemas de navegação e comunicação em ambientes marinhos.

Projetos de Sistemas Oceânicos

engenharia naval e oceânica
Imagem de Freepik

Projetos de Sistemas Oceânicos envolvem a resolução de problemas que envolvem embarcações e outras estruturas flutuantes. É necessário definir especificações técnicas e operacionais para esses sistemas, levando em consideração as necessidades dos usuários e as condições ambientais em que eles serão usados.

Além disso, é importante realizar cálculos estruturais para garantir a resistência e a estabilidade dos sistemas, bem como analisar as cargas que eles estarão sujeitos durante o seu uso. Essas atividades exigem um conhecimento sólido de física, engenharia e tecnologia naval, e são fundamentais para a concepção e a construção de sistemas oceânicos eficientes e seguros.

Ingresso na Engenharia Naval

Para se tornar um engenheiro naval, é necessário obter uma formação acadêmica sólida. No Brasil, algumas das melhores instituições que oferecem cursos de graduação em Engenharia Naval incluem a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). O curso geralmente tem duração de 4 a 5 anos e abrange disciplinas fundamentais como matemática, física, mecânica e termodinâmica, além de cursos específicos em estruturas navais e projetos de embarcações.

Dicas para garantir o sucesso na Engenheiro Naval

engenharia naval e oceânica
Imagem de bearfotos em Freepik

Construir uma carreira de sucesso em Engenharia Naval e Oceânica pode ser um desafio, mas com as habilidades certas, conhecimento das tendências do mercado e a capacidade de se destacar entre a concorrência, é possível alcançar seus objetivos profissionais.

Desenvolvimento de habilidades

Além de uma sólida base em matemática, física e ciências da engenharia, é necessário ter habilidades em análise de dados, projeto de sistemas e gerenciamento de projetos para construir uma carreira de sucesso nesta área.

Acompanhamento de tendências

Também é fundamental estar atualizado sobre as tendências do mercado e as tecnologias emergentes em Engenharia Naval e Oceânica. Para se destacar na profissão, é fundamental acompanhar as novidades e estar sempre pronto para se adaptar.

Exercício de trabalho em equipe

Para se destacar no mercado, é importante ter habilidades em comunicação e trabalho em equipe, já que você trabalhará com uma variedade de pessoas, incluindo outros engenheiros, designers, gerentes e trabalhadores da construção.

Realização de atividades extras

Ademais, é essencial demonstrar um interesse real em Engenharia Naval e Oceânica, o que pode ser feito participando de atividades relacionadas à engenharia, como clubes de engenharia, competições de projeto e passeios de navios.

Observação: Entidades como a Associação Brasileira de Engenharia Naval (ABEN) e o Instituto Brasileiro de Engenharia Naval (IBEN) promovem eventos e atividades que facilitam o networking entre os profissionais da área.

Aprendizado contínuo

Por fim, é crucial estar disposto a continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo de sua carreira, pois a tecnologia e as tendências do mercado estão em constante mudança. Isso pode ser feito através de cursos on-line, workshops, conferências e outras atividades de aprendizagem contínua.

Veja Também:


Fontes: UFRJ, Proper Marine.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Certamente já ouvimos falar ou lemos algum case que descreve as maravilhas que o Lean Manufacturing pode trazer para as organizações e como a aplicação dos conceitos da produção enxuta podem revolucionar as operações. Porém, como isso é possível? Quais são os princípios que devem ser seguidos e como eles se relacionam ao “mundo real”? Para entender melhor sobre esse assunto, o texto a seguir, do Engenharia 360, explica mais sobre os pilares que sustentam essa filosofia. Confira!

Os princípios do Lean Manufacturing

Segundo James P. Womack, o pensamento enxuto é uma forma de especificar valor, isto é, de alinhar na melhor sequência as ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e de forma cada vez mais eficaz. Em suma, o pensamento enxuto é enxuto porque é uma forma de fazer cada vez mais com cada vez menos – menos esforço humano, menos equipamentos, menos tempo e menos espaço – e, ao mesmo tempo, aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles desejam.

Basicamente, podemos entender que os princípios enxutos possuem cinco pilares básicos: Valor, Fluxo de Valor, Fluxo, Puxar e Perfeição. Em um sistema de produção enxuto, esses cinco princípios são trabalhados simultaneamente visando maximizar os resultados e minimizar as perdas.

1º Princípio: Valor

Excelência Operacional: Os 5 Princípios do Lean Manufacturing
Imagem reproduzida de CDL Videira

O ponto de partida essencial para o pensamento enxuto é o valor, que só é significativo quando expresso em termos de um produto específico, que atenda às necessidades do cliente, a um preço específico, em um momento específico.

O valor é tudo aquilo que os clientes consideram importantes em um produto e é o ponto motivador que faz o consumidor adquirir certo produto de uma determinada empresa. O conceito de valor de um produto está diretamente ligado ao conceito de qualidade na visão do cliente e pode ser expresso por diversas formas, como: a cor, a forma, o tamanho, a tecnologia agregada, funcionalidade, embalagem, a força da marca no mercado e o preço final do produto.

Em suma, especificar o valor de maneira precisa com base nas reais necessidades dos clientes é o primeiro passo para a aplicação do pensamento enxuto. Temos que ter em mente que oferecer um bem ou serviço errado, mesmo que da forma certa, é desperdício.

2º Princípio: Fluxo de Valor

Um fluxo de valor é o resultado da somatória de todas as ações que, agregando valor ou não, são necessárias para levar um produto por todas as etapas do processo produtivo até o cliente.
Com base nessa definição e analisando o fluxo de valor, é possível diferenciar as ações que ocorrem ao longo do processo, entre ações que agregam valor e ações que não agregam valor:

  • Etapas que agregam valor: são as etapas do processo produtivo que efetivamente transformam as matérias-primas visando dar forma ao produto final; nessas etapas, o produto ganha atributos que os clientes reconhecem e estão dispostos a pagar por elas.
  • Etapas que não agregam valor: são as etapas completamente desnecessárias ou repetitivas em um processo produtivo, onde o cliente não as reconhece como valor e por isso não está disposto a pagar pelas mesmas.
Excelência Operacional: Os 5 Princípios do Lean Manufacturing
O valor percorrendo todas as etapas dentro da organização até o cliente final | Imagem reproduzida de Reginaldo Carvalho em LinkedIn

3º Princípio: Fluxo

O fluxo contínuo significa produzir uma peça de cada vez, com cada item passado imediatamente de um estágio do processo para o seguinte, sem nenhuma parada ou desperdícios entre eles.

O livro “Aprendendo a enxergar”, dos autores Rother E Shook, define fluxo da seguinte maneira: uma vez que o valor tenha sido especificado com precisão, o fluxo de valor do produto totalmente determinado e as etapas que não agregam valor eliminadas, chegou a hora de dar um passo muito importante no pensamento enxuto, fazer com que as etapas que realmente geram valor, fluam em fluxo contínuo abrangendo o maior número de etapas do processo que for possível. Essa etapa exige uma mudança completa de mentalidade, é preciso combater a ideia de que fabricar em lotes é mais eficiente.
 

Excelência Operacional: Os 5 Princípios do Lean Manufacturing
Fluxo contínuo do produto entre as etapas do processo, evitando os desperdícios | Imagem reproduzida de Reginaldo Carvalho em LinkedIn

Veja Também: Pós-graduações em Engenharia Mecânica: Especialize-se!

4º Princípio: Puxar

Puxar significa que um processo inicial não deve produzir um bem ou um serviço sem que o cliente de um processo posterior o solicite, embora, na prática, essa regra seja um pouco mais complicada. A melhor forma de compreender a lógica e o desafio do conceito de puxar é começar com um cliente real, expressando a demanda por um produto real e caminhar no sentido inverso, percorrendo todas as etapas necessárias para levar o produto ao cliente.

Excelência Operacional: Os 5 Princípios do Lean Manufacturing
A produção puxada tem como objetivo atender estritamente a demanda do cliente | Imagem reproduzida de Fernando Pretto Nunes em LinkedIn

5º Princípio: Perfeição

Esse princípio tem como foco a eliminação progressiva dos desperdícios e está fortemente ligado à integração total dos outros quatro conceitos descritos anteriormente. Podemos entender que a perfeição é alcançada quando um processo fornece valor, conforme definido pelo cliente, sem qualquer tipo de desperdício.

Obviamente, colocar em prática esse ponto da metodologia não é tarefa fácil, por isso os esforços de melhorias devem ser fortemente incentivados e devem seguir continuamente a fim de alcançar a plena satisfação dos clientes.

Lean Manufacturing
A perfeição deve ser perseguida através da melhoria contínua. | Imagem de Freepik

Como podemos observar, o Lean Manufacturing segue uma metodologia baseada em cinco princípios básicos (Valor, Fluxo de Valor, Fluxo, Puxar e Perfeição), dos quais, quando aplicados em conjunto, geram grande sinergia em busca da melhoria contínua das operações. Porém, a aplicação desses conceitos requer a mudança de atitude da corporação e a forma de agir de todos os envolvidos.

Veja Também:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Rafael Tadeu de Matos Ribeiro

Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com período sanduíche na Arizona State University (EUA) e Mestrado em Ciências na área de modelagem de sistemas complexos pela Universidade de São Paulo (USP).

No mercado, chamamos os blocos de concreto para calçada os pisos intertravados ou pavers. Já faz algum tempo que eles se tornaram bem populares em projetos de Engenharia e Arquitetura, sobretudo por sua beleza, praticidade e durabilidade. Mas a instalação dessas peças de revestimento demanda uma preparação de terreno meticulosa. Neste artigo do Engenharia 360, compartilhamos um passo a passo para um trabalho bem-sucedido. Recomendamos que confira!

Antes, gostaríamos de levantar uma questão: por que escolher blocos de concreto ou paver ao invés de concreto convencional para calçada? Pois bem, é claro que ambos os materiais apresentam vantagens, mas o primeiro se destaca por sua capacidade de resistir a condições diversas. Ele também é uma opção mais ecológica (absorvendo água, refletindo luz e evitando concentração de calor) e flexível (permitindo reparos rápidos e econômicos, inclusive de serviços subterrâneos).

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem reproduzida de Blok Impermeabilizantes

Passo a passo para instalação de blocos de concreto para calçada

A instalação dos blocos de concreto para calçada ou blocos intertravados requer uma sequência precisa para garantir um resultado final sólido e esteticamente agradável.

1. Preparação do subleito

A primeira etapa da instalação dos blocos de concreto para calçada envolve a preparação da base de assentamento. O subleito deve estar estável e com inclinação correta para o escoamento da água; além disso, ser bem drenado e capaz de suportar o peso dos blocos. É preciso remover qualquer resquício de grama ou cascalho, compactar o solo (talvez com rolo vibratório) e realizar as contenções laterais para manter os blocos no lugar e devidamente nivelados.

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem reproduzida de Realfa

2. Nivelamento

Segundo a ABNT NBR 15.575, esses pisos podem ser instalados sobre diferentes superfícies, incluindo laje de concreto, solo arenoso e solo argiloso.

  • Laje de concreto: Para a laje de concreto, basta uma camada de areia de 2 a 3 cm para o assentamento dos blocos intertravados.
  • Solo arenoso: No caso de solo arenoso, é necessário adensar e nivelar o solo antes de aplicar uma camada de areia média de 3 a 4 cm.

Agora, se for solo argiloso, é aplicada uma camada de bica corrida (conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra) com espessura entre 10 e 15 cm (novamente com a compactação com rolo vibratório). Sobre isso, vai uma camada de areia média com 4 a 5 cm de espessura (utiliza-se um sarrafo para nivelar com precisão). Tudo deve ficar o mais homogêneo possível!

3. Definição do Alinhamento

Para alinhar o assentamento dos blocos de concreto para calçada, são utilizadas linhas de referência esticadas para, garantindo um alinhamento paralelo e perpendicular preciso. A área de assentamento pode ser confinada por guias, sarjetas ou sarjetões.

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem reproduzida de PEDREIRÃO – Macetes de construção
assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem reproduzida de M.C MÁQUINAS PARA CONSTRUÇÃO

4. Assentamento dos blocos

Finalmente chegou a hora de assentar os blocos. As peças devem ser posicionadas com cuidado, respeitando espaço para drenagem da água.

Deve-se começar com a instalação da fileira de blocos ao longo da borda mais longa e reta da área, usando uma linha de corda, como indicado anteriormente. Depois, é feita a instalação das fileiras adicionais de blocos, intercalando as juntas para criar um padrão intertravado forte. Um martelo de borracha deve ajudar no nivelamento e alinhamento dos blocos com os blocos vizinhos.

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem reproduzida de Mevo do Brasil

Pode ser preciso fazer arremate nos cantos, com recortes para encaixes precisos ao desenho do piso. Indicamos o uso de uma guilhotina ou serra Clipper para cortar os blocos de concreto.

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem de Freepik

5. Compactação

A quinta etapa é a compactação da camada de blocos (o que pode ser feito com placas vibratórias). Também é vez de fazer a selagem das juntas (salgamento), com concreto, areia polimérica ou areia fina – alternativa mais comum. Então, é removido o excesso desse “rejunte” e finalizo o processo com uma limpeza da área.

assentamento de blocos concreto para calçada
Imagem de kues1 em Freepik

6. Toques finais

Para concluir, são dados os toques finais. Isso pode incluir cortar blocos para ajustar aos cantos ou obstáculos e preencher juntas ainda vazias. Após um tempo, será preciso fazer manutenção regular do pavimento, como limpar a superfície com um lavador de pressão, refazer as juntas as juntas e reparar quaisquer blocos danificados ou soltos. A expectativa é que o pavimento intertravado dure por muitos anos.

Em resumo, os blocos de concreto são uma opção versátil e atraente para calçadas. Ao seguir as dicas e truques apresentados neste texto, você pode garantir uma instalação perfeita, seja um entusiasta de DIY ou um profissional da construção.

Veja Também:


Fontes: AEC Web, HR Premo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Trouxemos para este artigo do Engenharia 360 uma história inspiradora. O engenheiro brasileiro Diego Saldanha, residente de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, desenvolveu um mecanismo simples, mas muito potente para a limpeza das praias. A Peneira Ecológica ou Eco-Peneira, também pode promover a consciência ambiental entre banhistas. Continue lendo para saber mais!

Peneira Ecológica
Imagem de arquivo pessoal reproduzida de G1 Paraná

O surgimento da Eco-Peneira

Pense em quantas vezes você já não se irritou na praia ao encontrar pedaços de plásticos, bitucas de cigarro e outros detritos indesejáveis espalhados pela areia. Esse é, infelizmente, o rastro deixado pela ação humana. Saldanha, como um ativista ambiental, estava determinado não só a fazer a sua parte, mas limpar o litoral. Assim, ele projetou uma peneira ecológica que pode deslizar suavemente sobre a areia e coletar diferentes detritos.

A inspiração para a Eco-Peneira veio de uma viagem que o engenheiro fez ao Marrocos. Por lá, ele entrou em contato com um ativista local, que ajudou a aprimorar o design do seu invento para atender às necessidades específicas das praias brasileiras. A base desse utensílio é uma armação robusta, feita de tela de malha de aço inoxidável com pequenos furos. Ao mesmo tempo, a peça é leve (com apenas seis quilos) e pode ser equipada com rodas para o transporte, facilitando o manuseio e reduzindo o esforço físico associado aos métodos tradicionais de limpeza de praias.

O funcionamento da Peneira Ecológica

A Peneira Ecológica inventada pelo engenheiro Diego Saldanha vem equipada com um vibrador, que ajuda no processo de peneiração. Quando o usuário move o utensílio rente à areia (sem nem mesmo afundar demais), rapidamente os detritos (como plástico, vidro, e até mesmo agulhas) ficam retidos, enquanto os grânulos naturais passam pelos pequenos orifícios. Observação: só é devolvido à praia coisas que não sejam lixo, como conchas.

A saber, em apenas 30 minutos, uma única Eco-Peneira consegue recolher mais de 30 quilos de lixo.

Peneira Ecológica
Imagem de arquivo pessoal reproduzida de Meio Sustentável

A luta pela conscientização ambiental

Depois que Saldanha compartilhou sua invenção nas redes sociais, a Eco-Peneira ficou bastante popular – inclusive entre esportistas, que apreciam condições de jogo mais limpas nas praias; seus vídeos viralizaram rapidamente, atingindo milhões de visualizações. Isso demonstra que há o interesse da população por soluções ecológicas, sem contar a necessidade urgente de preservação costeira. E o que o engenheiro mais deseja é envolver as pessoas nesse esforço pela mudança de paisagem e cultura.

Diego ainda foi além. Fora a invenção da Peneira Ecológica, testada na praia de Matinhos, onde demonstrou sua eficácia em primeira mão, lançou movimentos de conscientização ambiental, fazendo parceria com grupos como Worldpackers. Hoje, ele interage com vários voluntários que agem como guardiões do meio ambiente. Sua luta é símbolo de esperança para um futuro onde praias mais limpas, seguras e sustentáveis são a norma!

Peneira Ecológica
Imagem reproduzida de Worldpackers via Viajar Verde

O futuro da limpeza de praias

Diego Saldanha deseja expandir sua iniciativa para outras regiões do Brasil. O sucesso da Eco-Peneira não apenas levou à sua comercialização, mas também inspirou a criação de versões aprimoradas, incluindo uma versão motorizada, que simplifica ainda mais o processo de triagem. Atualmente, o engenheiro também trabalha num projeto para reciclar o lixo recolhido em novos produtos, como caixotes de lixo de praia, reduzindo ainda mais o desperdício e promovendo uma economia circular.

No fim das contas, citamos a Eco-Peneira como um exemplo de como podemos usar nosso conhecimento de engenharia e criatividade para contribuir para a proteção do planeta. Unidos, podemos transformar praias poluídas em refúgios intocados! Ao tornar os esforços de limpeza mais acessíveis e envolventes, Saldanha incentiva os banhistas a assumirem um papel ativo na preservação do ambiente local. Agora, faça você a sua parte!

Peneira Ecológica
Imagem de Instagram @ecobarreiradiegosaldanha reproduzida de Só Notícia Boa

Veja Também:


Fontes: Só Notícia Boa.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No campo da Engenharia, encontramos dois sistemas que desempenham papeis essenciais no esquema hidráulico de residências e estabelecimentos comerciais: a caixa de gordura e a caixa de inspeção. Embora possam parecer similares à primeira vista, eles têm finalidades, dimensões, métodos de instalação e necessidades de manutenção distintas.

diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Blog Hidrauconex

Neste artigo do Engenharia 360, abordamos tudo o que você precisa saber sobre a caixa de gordura e a caixa de inspeção, ofereço informações cruciais sobre o tema. Confira!

O que é caixa de gordura?

Caixas de gordura são dispositivos hidráulicos projetados para capturar e reter gorduras, óleos e gorduras (FOG) presentes nos efluentes gerados em cozinhas, saindo das pias e máquinas de lavar louças. Então, essas caixas impedem que essa sujeira entre direto na rede de esgoto e cause entupimentos da rede pluvial, causando mais encargos financeiros e danos ao meio ambiente.

diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Escola Engenharia
diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Bavcom Tijolão Materiais de construção

Funcionamento

Na prática, a gordura passa pelo encanamento da cozinha, chega na caixa de gordura, onde é retida. O restante da água, sem gordura, passa pelo lado oposto e segue para o esgoto público. Isso acontece facilmente porque a gordura é mesmo densa e, por isso, flutua na superfície. Mas depois que ela se acumula ao longo do tempo, é preciso removê-la para evitar transbordamentos, entupimentos e seus transtornos, como mau cheiro e refluxo.

Lembre-se de escolher um tamanho adequado de caixa de gordura, levando em consideração o volume de efluentes gerados e as regulamentações locais. E, na dúvida, contrate um profissional qualificado para instalar a peça, garantindo a conexão adequada e o cumprimento das regulamentações locais.

diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Casa da Cisterna
diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Martec desentupidora

Veja Também: Laudos ART e RRT: O que são, como funcionam e por que são importantes

Limpeza

A limpeza da caixa de gordura deve ser regular – pelo menos uma vez a cada seis meses. Pode-se usar uma pá ou concha para retirar o material solidificado acumulado no fundo da caixa; depois, água e sabão para limpar as paredes internas. Isso é fundamental porque essa gordura solidificada pode corroer os canos com o tempo, causando rachaduras e vazamentos.

O que é caixa de inspeção?

Caixas de inspeção servem, assim como seu nome, para receber e permitir a inspeção de efluentes vindos em diversas fontes, como banheiros e áreas de serviço, além da manutenção do sistema de esgoto do imóvel. Trata-se de pequenos tanques (menores que as caixas de gordura), instalados em pontos estratégicos do sistema hidráulico (no máximo 25 m uma da outra e em local acessível), garantindo o fluxo adequado do esgoto e a prevenção de problemas de saneamento e saúde pública.

diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Grupo Delta – Consultoria e Projetos
diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Plastilit

Funcionamento

O correto é que, periodicamente, façamos inspeções nas caixas de inspeção dos imóveis. Retira-se a tampa e faz-se uma avaliação do estado das tubulações, identificando entupimentos e outros problemas no sistema de esgoto. Isso simplifica a realização de manutenções preventivas e corretivas, reduzindo a necessidade de quebrar paredes ou pisos para acessar a tubulação.

diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção
Imagem reproduzida de Águas de Holambra

Limpeza

A limpeza das caixas de inspeção, assim como das caixas de gordura, deve ser regular – pelo menos uma vez a cada seis meses -, garantindo o fluxo adequado dos efluentes. O processo é simples. Basta usar uma pá para remover os resíduos sólidos, como folhas, galhos e lixo, que podem estar obstruindo o fluxo do esgoto. Água e sabão serão suficientes para limpar as paredes internas da caixa.

Quais as diferenças essenciais entre caixa de gordura e caixa de inspeção?

CaracterísticaCaixa de GorduraCaixa de Inspeção
FinalidadeRetém gordura da cozinha antes do esgoto ir para a rede pública.Permite inspecionar e resolver problemas na tubulação de esgoto.
InstalaçãoEntre a cozinha e o sistema de esgoto.Pontos estratégicos do sistema de encanamento, com fácil acesso.
ManutençãoRemoção regular de gordura acumulada.Inspeções periódicas para garantir o fluxo e detectar problemas.
Impacto AmbientalEvita a contaminação por gorduras e óleos no sistema de esgoto.Contribui para a saúde pública ao detectar e resolver problemas no esgoto.
RegulamentaçãoSujeita a regulamentações locais e nacionais sobre gestão de resíduos e proteção ambiental.Deve cumprir os códigos de saneamento e saúde pública locais.

Observações:

  • Ambas as caixas são importantes para o bom funcionamento do sistema de esgoto e para a proteção do meio ambiente.
  • A frequência de limpeza da caixa de gordura depende da quantidade de uso da cozinha.
  • É importante contratar um profissional qualificado para realizar a limpeza e manutenção das caixas.

Concluindo, compreender a diferença entre caixa de gordura e caixa de inspeção é essencial para a instalação e manutenção corretas dos sistemas hidráulicos. Esse conhecimento permite aos engenheiros garantir a eficiência dos sistemas, prevenir problemas de saneamento e proteger o meio ambiente.

Veja Também:


Fontes: Fortaleza Desentupidora.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A ética é um aspecto fundamental na engenharia, uma vez que as decisões e ações dos engenheiros podem ter um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente. Neste artigo do Engenharia 360, discutiremos os princípios éticos fundamentais que um engenheiro deve observar no exercício da profissão, bem como as implicações de suas ações e decisões. Confira!

ética na Engenharia
Imagem de Austin Distel em Unsplash

Veja Também: Ética profissional: as responsabilidades dos engenheiros

Princípios Fundamentais da Ética na Engenharia

Existem quatro princípios fundamentais que um engenheiro deve observar no exercício da profissão com ética:

  1. Rigor: Um engenheiro deve ser rigoroso em suas avaliações, julgamentos e decisões, garantindo que eles sejam fundamentados em conhecimentos atualizados e precisos, evitando imprecisões que podem levar a acidentes, falhas ou até mesmo à morte.
  2. Honestidade e integridade: Um engenheiro deve ser honesto e integro em todas as suas ações e decisões, evitando conflitos de interesse e garantindo que sua opinião seja fundamentada em fatos e não em interesses pessoais ou financeiros.
  3. Respeito à vida, à lei e ao bem público: Um engenheiro deve respeitar a vida, a lei e o bem público em todas as suas ações e decisões, garantindo que elas não causem danos à saúde, à segurança ou ao meio ambiente, e que estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.
  4. Liderança responsável: Um engenheiro deve ser um líder responsável, escutando e informando os interessados, especialmente quando confrontado com dilemas resultantes de interesses concorrentes entre seus valores profissionais e as exigências colocadas por outros.

Implicações da Ética na Engenharia

As implicações da ética na engenharia são significativas, uma vez que as ações e decisões dos engenheiros podem ter um impacto direto na sociedade e no meio ambiente. Um engenheiro que age sem ética pode causar danos à saúde, à segurança ou ao meio ambiente, além de danificar a reputação da profissão e da empresa em que trabalha.

Além disso, a falta de ética pode resultar em sanções legais e financeiras, bem como em danos à reputação e à credibilidade da profissão e da empresa. Portanto, é essencial que os engenheiros sejam éticos em todas as suas ações e decisões, garantindo que elas sejam fundamentadas em conhecimentos atualizados e precisos, respeitando a vida, a lei e o bem público, e atuando como líderes responsáveis.

ética na Engenharia
Imagem de Annie Spratt em Unsplash

Veja Também: 10 Desafios para Quem Quer Seguir uma Carreira de Engenharia

A Ética na Engenharia e o Desenvolvimento Sustentável

A ética na engenharia é fundamental para a construção de um futuro sustentável. Os profissionais da área devem considerar os impactos ambientais e sociais de seus projetos, buscando soluções que minimizem os danos ao meio ambiente e promovam o desenvolvimento socialmente justo.

Desafios Éticos na Engenharia

Os profissionais de engenharia enfrentam diversos desafios éticos em seu dia a dia. Entre eles, podemos citar:

  • Conflitos de interesse: Pressões para tomar decisões que beneficiem interesses particulares em detrimento do bem da sociedade.
  • Falta de recursos: Dificuldades em implementar projetos com os recursos disponíveis, o que pode levar à tomada de decisões éticas questionáveis.
  • Falta de transparência: Pressões para omitir informações importantes em projetos ou relatórios.
  • Assédio moral ou sexual: Ambiente de trabalho hostil ou constrangedor que pode levar a comportamentos antiéticos.

Código de Ética e Conselhos Profissionais

Os códigos de ética e os conselhos profissionais são ferramentas importantes para a promoção da ética na engenharia. Os códigos de ética definem os princípios e valores que devem nortear a atuação dos profissionais, enquanto os conselhos profissionais zelam pelo cumprimento desses princípios e aplicam sanções aos profissionais que os violem.

ética na Engenharia
Imagem de Christina @wocintechchat.com em Unsplash

Veja Também: Os 13 Mais Influentes Escritórios de Engenharia do Brasil

A Ética na Engenharia no Brasil

No Brasil, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) é responsável pela regulamentação da profissão e pela promoção da ética na engenharia. O CONFEA possui um Código de Ética que norteia a atuação dos profissionais da área e um Conselho de Ética que julga os casos de infração ao código.

Enfim, a ética na engenharia é fundamental para a construção de um futuro mais seguro, sustentável e justo. Através da aplicação dos princípios éticos em seu dia a dia, os profissionais da área podem contribuir para a resolução dos grandes desafios da sociedade, como a mudança climática, a pobreza e a desigualdade social.

Veja Também:


Fontes: Portal Clube de Engenharia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O cenário de poluição por plástico vem assumindo dimensões oceânicas (trocadilho intencional) e, com isso, exige medidas na mesma proporção. Nesse contexto, uma organização não-governamental chamada The Ocean Clean Up concebeu um sistema de limpeza oceânica (o System 001), com o objetivo de retirar plástico da superfície do oceano.

A ambição do projeto é levá-lo ao Great Pacific Garbage Patch, o maior depósito de lixo oceânico do mundo. Para isso, estão sendo feitos testes, visando avaliar o potencial da máquina e melhorá-lo. No caso, os profissionais envolvidos são mais de 80 engenheiros, pesquisadores e cientistas, trabalhando diariamente para livrar o oceano do plástico. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

The Ocean Clean Up System 001
Imagem reproduzida de theoceancleanup.com/technology theoceancleanup.com/updates/pacific-trials-results-system-001-is-go/

Tecnologia Revolucionária The Ocean Clean Up

O sistema ‘The Ocean Clean Up’ consiste numa forma tubular e configura uma barreira flutuante em forma de U de 600 metros de comprimento com uma “saia” de três metros de profundidade anexada logo abaixo. A barreira foi projetada de forma sustentável e inteligente para ser impulsionada pelo vento e pelas ondas, a fim de capturar de forma autônoma o resíduo que cruza seu caminho, aproveitando-se das correntes marítimas que conduzem o lixo.

sistema de limpeza oceânica
Imagem reproduzida de theoceancleanup.com/technology

“Devido à sua forma, os detritos são conduzidos para o centro do System 001. Movendo-se ligeiramente mais rápido que o plástico, o sistema atua como um gigante Pac-Man, ‘roçando’ a superfície do oceano”. – explica a organização.

A saber, o objetivo da ONG é expandir o sistema de limpeza oceânica para uma frota de 60 pac-mans devoradores de plástico, o que permitiria remover aproximadamente metade do plástico da Great Pacific Garbage Patch em cinco anos.

Combate à Grande Mancha de Lixo do Pacífico

O System 001 foi lançado em 8 de setembro de 2018. A experiência, em escala real, reforçou o tamanho do desafio e como as intempéries influenciam no projeto.

A implementação de grandes ideias requer grandes esforços. Este primeiro teste do sistema de limpeza oceânica durou quatro meses e foi necessário retorná-lo à costa, mas a equipe segue otimista.

Live disponibilizada no lançamento do sistema de limpeza oceânica.

Testes e Aprendizagens

“O System 001 é o nosso primeiro sistema e planejamos aprender muito com essa nova tecnologia. Durante os quatro meses de implantação, os desafios que enfrentamos nos trouxeram uma maior compreensão do ambiente do Great Pacific Garbage Patch e como nosso sistema se comporta nele. Todos os três turnos coletaram incríveis quantidades de dados que estamos usando agora para melhorar o design de nossa tecnologia. O sistema de limpeza oceânica foi trazido de volta ao porto, mas retornaremos ao Patch com um design melhorado nos próximos meses.”, diz The Ocean Clean Up no vídeo de divulgação da primeira missão:

Vídeo resumo da primeira missão.

Veja Também: Conheça o tijolo ecológico RePlast, produzido com plástico retirado dos oceanos

O Futuro da Limpeza Oceânica

O The Ocean Clean Up System 001 é um farol de esperança na luta contra a poluição plástica nos oceanos, mas representa apenas o começo.

Para alcançar oceanos livres de plástico, é crucial que governos, empresas e indivíduos se unam. Governos podem implementar políticas de redução do plástico descartável e promover a reciclagem. Empresas devem adotar práticas mais sustentáveis e investir em tecnologias de baixo impacto ambiental. Indivíduos podem reduzir o consumo de plástico descartável e adotar hábitos mais ecológicos.

O sucesso da missão de limpar os oceanos depende da ação conjunta e da responsabilidade compartilhada. Juntos, podemos transformar o sonho de oceanos saudáveis em realidade, deixando um legado positivo para as próximas gerações.

Veja Também:


Fontes: The Ocean Clean Up.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Ao longo da história, a fé e as religiões sempre inspiraram a humanidade a construir monumentos grandiosos, a exemplo da arquitetura dos maiores templos do mundo, símbolos máximos de crenças, culturas e épocas. E hoje essas estruturas servem não apenas como locais de culto, mas também são testemunhos da engenhosidade humana em sua busca pelo transcendental.

Neste artigo, o Engenharia 360 irá explorar os maiores templos do mundo, destacando suas características únicas e o significado cultural que representam. Prepare-se para uma jornada fascinante através de diversas religiões!

A arquitetura dos maiores templos do mundo

Primeiramente, é importante esclarecer o significado de templos. Templos são grandes construções que têm uma ampla variedade de funções, dependendo das religiões que representam ou dos períodos em que foram edificadas. Em certos casos, funcionam como centros de congregação e adoração; também podem ser interpretações físicas do cosmos ou caminhos espirituais. Além disso, podem ser conhecidos como igrejas, basílicas, catedrais, santuários, entre outros. A seguir, vamos explorar importantes arquiteturas de locais sagrados!

O Cristianismo, a maior religião do mundo, possui templos majestosos em diferentes partes do globo.

Basílica de São Pedro, Vaticano

A Basílica de São Pedro é a maior igreja do mundo, com uma área de 20.139 metros quadrados. Localizada no Vaticano, é um marco da arquitetura renascentista e barroca, sendo o centro espiritual da Igreja Católica.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de lafiguradelpadre Congreso em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_S%C3%A3o_Pedro#/media/
Ficheiro:Vatican_City_and_St._Peter_Square_evening_twilight_aerial_view.jpg

Veja Também: Ciência x fé: conhecendo o Observatório do Vaticano

Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida é a segunda maior igreja do mundo, com 12.000 metros quadrados. Situada em Aparecida, São Paulo, é um importante local de peregrinação e devoção mariana.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Alex costa maciel em Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bas%C3%A
Dlica_de_Nossa_Senhora_Aparecida_e_a_Passarela_da_F%C3%A9.jpg

Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, Estados Unidos

A Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição é a maior igreja católica dos Estados Unidos, com 14.000 metros quadrados. Localizada em Washington, D.C., é um exemplo impressionante da arquitetura bizantina-românica.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de M. Turner em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_do_Santu%C3%A1rio_Nacional_
da_Imaculada_Concei%C3%A7%C3%A3o#/media/Ficheiro:Basilique_du_
Sanctuaire_National_de_l’Immacul%C3%A9e_Conception.jpg

Veja Também:

A construção e arquitetura das catedrais ao longo da história

O Islamismo, segunda maior religião do mundo, possui mesquitas imponentes em várias regiões.

Masjid al-Haram, Arábia Saudita

O Masjid al-Haram, ou Grande Mesquita, é a maior mesquita do mundo, com uma área de 356.800 metros quadrados. Localizada em Meca, é o local mais sagrado do Islã e recebe milhões de fiéis durante o Hajj.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Al Jazeera English em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Mesquita_de_Meca#/media/
Ficheiro:A_packed_house_-_Flickr_-_Al_Jazeera_English.jpg

Mesquita al-Nabawi, Arábia Saudita

A Mesquita al-Nabawi, ou Mesquita do Profeta, é a segunda maior mesquita do mundo, com 165.000 metros quadrados. Situada em Medina, é o segundo local mais sagrado do Islã e abriga o túmulo do Profeta Muhammad.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Muhammad Mahdi Karim em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita_do_Profeta#/media/
Ficheiro:Masjid_Nabawi_The_Prophet’s_Mosque,_Madina.jpg

Mesquita Istiqlal, Indonésia

A Mesquita Istiqlal é a maior mesquita do Sudeste Asiático, com 95.000 metros quadrados. Localizada em Jacarta, foi construída para celebrar a independência da Indonésia e possui um design modernista impressionante.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Nationaal Museum van Wereldculturen em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Istiqlal_Mosque#/media/
File:Collectie_NMvWereldculturen,_TM-20023589,_Dia,_’De_Istiqlal_moskee’,_
fotograaf_Paul_Romijn,_02-1993_-_03-1993.jpg

O Budismo, quarta maior religião do mundo, tem templos magníficos principalmente na Ásia.

Templo de Borobudur, Indonésia

O Templo de Borobudur é o maior templo budista do mundo, com 60.000 metros quadrados. Localizado em Magelang, Java Central, é uma obra-prima da arquitetura budista e abriga mais de 500 estátuas de Buda.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Desconhecido em Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Panoramic_views_of_Borobudur.jpg

Pagode Shwedagon, Mianmar

O Pagode Shwedagon é o maior pagode do mundo, com 56.000 metros quadrados. Situado em Yangon, é coberto por folhas de ouro e possui uma estupa dourada de 99 metros de altura.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de DIMMIS em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagode_de_Shwezigon#/media/Ficheiro:Shwezigon.jpg

Templo do Grande Buda Branco, China

O Templo do Grande Buda Branco é o maior templo budista da China, com 40.000 metros quadrados. Localizado em Luoyang, Henan, possui uma estátua de Buda de 17 metros de altura e é um importante local de peregrinação.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Huicheng1967 em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Buda#/media/
Ficheiro:Fo_Guang_Shan_Buddha_Museum_%E4%BD%9B%E5%85%89%E5%B1
%B1%E4%BD%9B%E9%99%80%E7%B4%80%E5%BF%B5%E9%A4%A8_.jpg

O Hinduísmo, terceira maior religião do mundo, tem templos impressionantes principalmente na Índia.

Templo de Angkor Wat, Camboja

O Templo de Angkor Wat é o maior templo hindu do mundo, com 2 milhões de metros quadrados. Localizado em Angkor, é uma obra-prima da arquitetura khmer e um Patrimônio Mundial da UNESCO.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Mark Fischer – Angkor Wat Aerial View em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Angkor#/media/
Ficheiro:Angkor_Wat_Aerial_View_Siem_Reap_Cambodia_2011.jpg

Templo Akshardham, Índia

O Templo Akshardham é o maior templo hindu da Índia, com 240.000 metros quadrados. Situado em Nova Deli, foi inaugurado em 2005 e é conhecido por sua beleza arquitetônica e espiritualidade.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Swaminarayan Sanstha em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Akshardham#/media/Ficheiro:New_Delhi_Temple.jpg

Templo Thillai Nataraja, Índia

O Templo Thillai Nataraja é o maior templo de Shiva do mundo, com 160.000 metros quadrados. Localizado em Chidambaram, Tamil Nadu, é um exemplo impressionante da arquitetura dravidiana.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Lakshmanan em Wikipédia – https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Natarajartemple1.jpg

O Judaísmo, décima maior religião do mundo, tem sinagogas significativas em várias partes do globo.

Muro das Lamentações, Israel

O Muro das Lamentações é o maior local religioso judaico do mundo, com 60.000 metros quadrados. Localizado em Jerusalém, é um remanescente do Segundo Templo e um local sagrado para os judeus.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Golasso em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_das_Lamenta%C3%A7%C3%B5es#/media/
Ficheiro:Westernwall2.jpg

Monte do Templo, Israel

O Monte do Templo é o segundo maior local religioso judaico do mundo, com 35.000 metros quadrados. Localizado em Jerusalém, é o local dos Primeiro e Segundo Templos e um local sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Andrew Shiva em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_do_Templo#/media/Ficheiro:Jerusalem-2013(2)-Aerial-Temple_Mount-(south_exposure).jpg

Grande Sinagoga, Hungria

A Grande Sinagoga em Budapeste, Hungria, é a maior sinagoga da Europa, com 2.000 metros quadrados. Construída em 1859, é um exemplo impressionante da arquitetura revivalista mourisca.

Maiores Templos do Mundo
Imagem de Pelz em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Sinagoga_de_Budapeste#/media/
Ficheiro:Budapest_Grosse_Synagoge_6022.jpg

Bônus: Os maiores templos do Brasil

Além do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida, São Paulo, para até 75 mil fieis, podemos citar outros exemplos, incluindo: 

  • Templo de Salomão (IURD, São Paulo): Gigantesco templo com área de 100 mil m², inspirado no Segundo Templo de Salomão. Recebe 2 milhões de visitantes por ano.
Maiores Templos do Mundo
Imagem de Ferf10 em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Salom%C3%A3o_%28IURD%29#/media/Ficheiro:Temple-salomon-de-sao-paulo.jpg
  • Cidade Mundial (Igreja Mundial, São Paulo): Enorme templo em Guarulhos, com 240 mil m² e capacidade para 150 mil fiéis, um dos maiores do Brasil.
  • Templo da Glória de Deus (Igreja Deus é Amor, São Paulo): Inaugurado em 2004, tem área de 65 mil m² e capacidade para 60 mil pessoas sentadas, oferecendo conforto aos fiéis.
  • Santuário Mãe de Deus (Padre Marcelo Rossi, São Paulo): Também conhecido como Santuário Theotókos, com capacidade para 20 mil fiéis, com fachada que lembra o Manto Sagrado de Maria e uma cruz de 42 metros.
  • Grande Templo de Cuiabá (Assembleia de Deus, Cuiabá): Inaugurado em 1996, tem capacidade para 24 mil fiéis sentados e 80 mil somando todas as dependências.
  • Templo do Recife (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias): Maior templo mórmon do Brasil, em Recife, com capacidade para 137 mil fiéis.

Veja Também:


Fontes: Superinteressante, UOL, Vivago.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Se você é estudante de engenharia, sabe que a física é uma pedra fundamental no caminho para o sucesso. Dominar os princípios físicos é essencial para entender os fenômenos que impulsionam a engenharia moderna.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar as 13 leis da física que todo aspirante a engenheiro deve dominar para se destacar na carreira. Confira!

1. As Três Leis de Movimento de Newton

Isaac Newton revolucionou a física com suas três leis de movimento, explicando o comportamento dos objetos em movimento. Essas leis são a base para entender a dinâmica dos corpos e suas interações.

  • Princípio da Inércia: Um corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme a menos que uma força externa atue sobre ele.
  • Princípio Fundamental da Dinâmica: A força aplicada a um corpo causa uma mudança em seu movimento.
  • Princípio da Ação e Reação: Para toda ação, há uma reação igual e oposta.
Leis da Física na Engenharia
Imagem de Doğan Alpaslan Demir em Pexels

2. Lei da Gravidade de Newton

A famosa história da maçã levou Newton a descobrir que a gravidade é a força que atrai os corpos uns aos outros. Essa lei é crucial para entender fenômenos como a órbita dos planetas e as marés.

3. Lei da Conservação de Massa e Energia

Essa lei fundamental da física afirma que a massa e a energia são constantes em um sistema isolado, podendo se transformar uma na outra, como em processos de combustão.

Leis da Física na Engenharia
Imagem reproduzida de Vestibulares

Veja Também: Conheça as 9 equações que mudaram o mundo da Engenharia

4. Leis da Termodinâmica

As leis da termodinâmica regem a transferência de calor e a transformação de energia térmica em trabalho, sendo cruciais para o funcionamento de motores e sistemas de energia.

  • Lei Zero da Termodinâmica: Define temperatura e como os corpos alcançam o equilíbrio térmico.
  • Primeira Lei da Termodinâmica: Estabelece a conservação da energia em sistemas termodinâmicos.
  • Segunda Lei da Termodinâmica: Descreve a direção do fluxo de calor e a impossibilidade de converter calor em trabalho sem perda de energia.
  • Terceira Lei da Termodinâmica: Afirma que é impossível atingir o zero absoluto (temperatura mínima) em um processo físico.
Leis da Física na Engenharia
Imagem reproduzida de UOL

5. Leis da Eletroestática

As leis da eletroestática descrevem a interação entre cargas elétricas estacionárias, fundamentais para entender fenômenos elétricos e magnéticos.

  • Lei de Coulomb: Descreve a força entre duas cargas elétricas.
  • Lei de Gauss: Relaciona o fluxo elétrico com a carga elétrica em um espaço.
Leis da Física na Engenharia
Imagem de Mikhail Nilov em Freepik

6. Lei de Kirchhoff

Usada extensivamente na Engenharia Elétrica, esta lei descreve as correntes e as voltagens em circuitos elétricos.

Veja Também: Equação desafia Inteligência Artificial avançada

7. Lei de Ohm

Essencial para o projeto e análise de circuitos elétricos, esta lei descreve a relação entre tensão, corrente e resistência.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de Chris Ried em Unsplash

8. Lei de Faraday da Indução e a Lei de Lenz

Essas leis são fundamentais para entender os princípios da indução eletromagnética, essenciais em motores elétricos e transformadores.

9. Lei de Ampère-Maxwell

Uma combinação da lei de Ampère com a lei de Gauss para descrever a relação entre campos elétricos e magnéticos em sistemas eletromagnéticos.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de Pixabay em Pexels

10. Lei de Snell-Descartes

Esta lei descreve como a luz se refrata ao passar de um meio para outro e é crucial para o design óptico e de sistemas de visão.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de Justin Dickey em Unsplash

11. Lei de Stefan-Boltzmann

Essa lei descreve a quantidade de radiação emitida por um corpo negro e é crucial para projetos relacionados à transferência de calor.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de Austin Schmid em Unsplash

12. Lei de Hooke

Fundamental na Engenharia de Materiais, a lei de Hooke descreve a relação entre a força aplicada a um material elástico e a sua deformação.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de cottonbro studio em Pexels

13. Lei de Boyle

Fundamental para a Engenharia Mecânica, esta lei descreve a relação entre pressão e volume de um gás, sendo crucial para sistemas de fluidos.

Leis da Física na Engenharia
Imagem de Kevin Butz em Unsplash

Veja Também:


Fontes: Engenharia Cotidiana.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, muitos dispositivos eletrônicos contam com a tecnologia touch screen, ou seja, de monitores sensíveis ao toque. Isso permite que possamos ter uma melhor interação com esses aparelhos em nosso cotidiano. Estamos falando de smartphones, tablets, notebooks e até televisores que nos mantêm cada vez mais conectados a esse mundo moderno. Mas você já se perguntou isso funciona? Confira neste texto do Engenharia 360 os segredos por trás das TVs e outros monitores touch screen!

tecnologia Touch Screen para TVs e monitores
Imagem de nensuria em Freepik

O que é tecnologia touch screen?

As telas touch screen são interfaces que permitem uma experiência mais intuitiva e dinâmica. Quer dizer, ao invés de botões e teclados tradicionais, tem-se uma tela plana para interação direta com dispositivos eletrônicos através do toque humano. E para que esses comandos precisos sejam possíveis, trabalham juntas várias soluções de engenharia no interior desses aparelhos. Isso inclui uma base de sensores que detectam o toque e convertem em inputs os comandos – exemplos no próximo tópico.

tecnologia Touch Screen para TVs e monitores
Exemplo de modelo touch screen | Imagem reproduzida de UOL

A saber, as telas touch screen oferecem muitas vantagens, como economia de espaço e maior interatividade, substituindo os teclados tradicionais. No entanto, cada sistema apresenta desafios específicos, como a redução da luminosidade em telas resistivas.

Quais os tipos de telas touch screen?

Telas resistivas

Essas telas são pioneiras no modelo touch screen. Elas apresentam duas camadas finas, a resistente e a condutora (de vidro revestido com metal condutor), separadas por espaçadores. Quando pressionadas, elas se tocam, alterando o campo elétrico e fornecendo coordenadas para o sistema do eletrônico interpretar o toque. Na prática, vemos nosso toque causar uma mudança de luminosidade perceptível no monitor.

Telas capacitivas

Essas telas, diferente do modelo anterior, são compostas por apenas uma camada capacitiva eletricamente carregada, que armazena energia. Elas são muito mais sofisticadas e precisas. Nesse caso, quando o dedo toca na tela, ele transfere parte dessa energia, criando uma descarga captada por sensores internos no aparelho. Então, o sistema faz a interpretação calculando a localização desse toque com base na distorção do campo elétrico. No fim, tem-se uma experiência mais clara devido à sua alta transmissão de luz.

tecnologia Touch Screen para TVs e monitores
Imagem de creativeart em Freepik

Telas de Onda Acústica Superficial

Agora, uma tecnologia mais inovadora, de alta precisão e nitidez de imagem. Nesse caso, não há chapas metálicas obstruindo a luz. Esse tipo de tela se vale de transdutores, que emitem e recebem ondas acústicas ao longo do vidro da tela. O usuário, ao tocar o eletrônico na tela, causa a interrupção das ondas e, assim, os transdutores captam essa interrupção, fazendo com que o computador interno do aparelho localize a posição exata do ponto de contato.

Tecnologia de Microcâmeras

Por último, uma tela touch screen desenvolvida pela Microsoft, a Surface. A proposta da empresa é a utilização de microcâmeras nas bordas do eletrônico para captura dos toques e conversão em comandos via processamento por software. Esse modelo é considerado de interação mais avançada, abrindo um leque de possibilidades de reconhecimento e interatividade, como interações complexas e multitoque.

tecnologia Touch Screen para TVs e monitores
Imagem de master1305 em Freepik

Qual o futuro da tecnologia touch screen?

As telas touch screen são hoje combinadas a outras tecnologias, como de reconhecimento de voz e expressões faciais. Essa interação já está transformando a experiência digital da sociedade. Além disso, pesquisas inovadoras preveem experiências futuras ainda mais incríveis. Por isso, é importante compreendermos seu funcionamento para podermos apreciar melhor seu impacto em nosso dia a dia.

São tendências promissoras relacionadas à tecnologia touch screen:

  • Telas Flexíveis: Telas que se dobram, enrolam e se adaptam a qualquer superfície, prometendo revolucionar o design de dispositivos móveis e abrir caminho para novas formas de interação.
  • Telas com Reconhecimento de Gestos: Tecnologia para além do toque simples. Trata-se do reconhecimento de gestos complexos com as mãos e até mesmo expressões faciais, abrindo possibilidades para controle intuitivo e interação natural com dispositivos.
  • Telas com Autocura: Com materiais que podem se autocurar de pequenos danos, aumentando a durabilidade e reduzindo o desperdício.
tecnologia Touch Screen para TVs e monitores
Imagem de wirestock em Freepik

Veja Também:


Fontes: UOL, TecMundo, Magazine Luiza.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.