Um engenheiro estrutural é um especialista em projetar e analisar diversas estruturas, como pontes e edifícios, garantindo sua segurança e estabilidade. Esse profissional colabora com uma rede de engenheiros para desenvolver e executar planos de construção com eficiência e segurança, buscando sempre soluções econômicas e tecnologicamente avançadas. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Engenheiro Estrutural
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Função e responsabilidades do Engenheiro Estrutural

A principal função de um engenheiro estrutural é projetar sistemas estruturais eficientes, considerando os materiais adequados, as cargas que serão aplicadas às estruturas e os fatores ambientais. Ele utiliza princípios da Engenharia Civil, como matemática, física e conhecimento das propriedades dos materiais, para desenvolver soluções que garantam a integridade das estruturas ao longo do tempo.

Além disso, os engenheiros estruturais também utilizam tecnologias avançadas, como softwares de modelagem e simulação, para analisar o comportamento das estruturas em diferentes situações e verificar sua capacidade de suportar cargas, como vento, terremotos e pressões hidrostáticas. Eles trabalham em estreita colaboração com arquitetos, engenheiros civis e outros profissionais da construção para garantir que as estruturas atendam a todos os requisitos de segurança, funcionalidade e estética.

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Como Ingressar na Carreira de Engenharia Estrutural

Para ingressar nessa profissão, é necessário obter uma formação acadêmica em Engenharia Civil ou uma área relacionada, como Engenharia de Construção.

Formação Acadêmica

  • Bacharelado em Engenharia Civil ou áreas afins é essencial.
  • Mestrado em Engenharia Estrutural é preferível para cargos mais avançados.

Experiência e Habilidades Necessárias

Além da formação acadêmica, é recomendado adquirir experiência prática por meio de estágios, projetos acadêmicos ou empregos em empresas de engenharia ou construção civil. O aprendizado contínuo e o desenvolvimento de habilidades técnicas são essenciais para se destacar e ter sucesso como engenheiro estrutural.

  • Experiência no desenvolvimento de esquemas estruturais conforme padrões de segurança e demandas do cliente.
  • Habilidades de liderança e desenvolvimento de projetos.
  • Conhecimento avançado em sistemas operacionais e software de engenharia.
  • Familiaridade com normas de segurança e melhores práticas da indústria.
Engenheiro Estrutural
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Veja Também: Engenharia Estrutural: o que é e o que faz o profissional?

Remuneração

O salário de um engenheiro estrutural pode variar dependendo de vários fatores, como experiência, localização geográfica, setor de atuação e tamanho da empresa. No entanto, de forma geral, essa carreira oferece boas possibilidades de remuneração.

A média salarial de um engenheiro estrutural varia entre R$ 6.000 e R$ 12.000 por mês no Brasil, para profissionais com experiência de 1 a 5 anos (dados de 2024). Engenheiros mais experientes, com mais de 5 anos de atuação na área, podem ter salários que ultrapassam os R$ 15.000 por mês, podendo chegar a valores mais elevados, dependendo do nível hierárquico e da complexidade dos projetos em que estão envolvidos.

Engenheiro Estrutural
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Mercado de Trabalho para Engenheiros Estruturais

O mercado brasileiro oferece excelentes oportunidades devido ao crescimento da construção civil e da infraestrutura. O aumento da demanda por profissionais qualificados e a escassez de talentos nessa área tornam a engenharia estrutural uma carreira promissora.

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Fontes: UNICEP, GlassDoor, Blog Canal da Engenharia.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Norma Regulamentadora 11 (NR 11) do Ministério do Trabalho e Emprego garante a segurança na operação de pontes rolantes, talhas e pórticos. Ela estabelece, de acordo com seu artigo 11.1, “Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras”. Confira mais sobre o tema neste artigo do Engenharia 360!

ponte Rolante, Talha e Pórtico
Imagem reproduzida de Ferro Indústria

Obrigatoriedade da NR 11

Dentro do grupo de máquinas transportadoras pode-se encontrar a ponte rolante, a talha e o pórtico. Estes equipamentos são bastante utilizados nas indústrias metalúrgica, metal-mecânica, cimento e de pré-moldados, centros de distribuição de aço, entre outras empresas e segmentos.

O objetivo deste artigo é auxiliar os usuários de ponte rolante, talha ou pórtico para a aplicação da NR 11 em seus equipamentos, assegurando assim condições mínimas de segurança na utilização desses equipamentos.

O primeiro artigo da Norma Regulamentadora 11 – NR 11 – do Ministério do Trabalho e emprego estabelece a própria função da norma: “Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras”.

Segurança na compra dos equipamentos

O 11.1.3 diz que “os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho”.

A única forma de assegurar que a ponte rolante, talha ou pórtico seja calculada e construída de maneira a oferecer as necessárias garantias de resistência e segurança é adquirir estes equipamentos de fornecedores que possuam pessoal técnico qualificado, registrado e que forneçam a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – junto ao CREA do Estado onde o equipamento será instalado.

Para garantir que a ponte rolante, talha ou pórtico sejam conservados em perfeitas condições de trabalho é necessário que o usuário encontre empresas prestadoras de serviço qualificadas, experientes e equipadas para atuar neste tipo de equipamento.

Inspeção e manutenção

O 11.1.3.1 e 11.1.8 citam “especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se suas partes defeituosas”.

“Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas”.

Além de assegurar que os prestadores de serviço efetuem realmente a substituição de peças defeituosas, pois, a qualquer momento pode ser necessário utilizar a ponte rolante, talha ou pórtico com sua carga máxima, é necessário que o treinamento proposto no artigo 11.1.5 habilite o operador a avaliar constantemente os itens presentes no artigo 11.1.3.1 avisando aos responsáveis imediatamente quando detectar algum item duvidoso.

Treinamento de operadores

Já no 11.1.3.2  temos que “em todo equipamento será indicado, em local visível, a carga máxima de trabalho permitida”.

A indicação da carga máxima de trabalho permitida, por si só, não garante a inexistência de sobrecargas durante a operação da ponte rolante, talha ou pórtico. É necessária a instalação de limitadores de carga para efetivamente impedir essas sobrecargas. 11.1.5, 11.1.6 e 11.1.6.1

“Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função”.

“Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível”.

“O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador”.

É importante que este treinamento seja ministrado por empresas e profissionais qualificados, que além de versar sobre a operação de ponte rolante, talha e pórtico, também habilitem o operador a inspecionar os itens previstos no artigo 11.1.3.1.

Limites de carga e sinalização

Para 11.1.7 , “os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina)”.

Segurança nas instalações elétricas

A instalação de sinal de advertência sonora (buzina) e de limitadores de carga é realizada no painel elétrico da ponte rolante, talha ou pórtico. Portanto, é imprescindível que a empresa prestadora de serviço e seus colaboradores atendam ao descrito na NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, que “estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade”.

Considerações Finais

Os empregadores que utilizam ponte rolante, talha ou pórtico são obrigados a atender ao descrito nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. E como pôde ser observado neste artigo, a obediência a alguns artigos bastante simples já asseguram condições mínimas de segurança aos operadores e ao patrimônio da empresa.

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Fontes:

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Portaria GM n.° 3.214, de 08 de junho de 1978. Portaria SSMT n.° 12, de 06 de junho de 1983. Portaria GM n.° 598, de 07 de dezembro de 2004.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.Portaria GM n.° 3.214, de 08 de junho de 1978. Portaria SIT n.° 56, de 17 de julho de 2003. Portaria SIT n.° 82, de 01 de junho de 2004.

Autor: André Augusto Matos dos Santos. 

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Certamente você já ouviu falar das majestosas Cataratas do Niágara (Niagara Falls), um agrupamento de grandes cataratas localizadas no rio Niágara, no leste da América do Norte. A mesma atrai milhares de turistas todos os anos que desejam tirar fotos da paisagem, realizar trilhas ou passear de barco perto das suas quedas d’água. Mas sabia que existe um túnel secreto que pode levar os visitantes até o coração da cachoeira? Neste artigo do Engenharia 360, vamos desbravar este segredo da engenharia. Confira!

Cataratas do Niágara
Imagem de Catrina Carrigan em Unsplash
Cataratas do Niágara
Imagem de Vishwesh Jirgale em Unsplash

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A história por trás do túnel das Cataratas do Niágara

Quem poderia imaginar que essa maravilha natural escondia uma super obra de engenharia? Pois é, por muito tempo as pessoas nem imaginavam que existia um túnel centenário oculto nas Cataratas do Niágara. Recentemente, ele foi aberto e hoje é mais uma atração emocionante dentro do complexo.

Cataratas do Niágara
Imagem de Niagara Parks reproduzida de CNN Portugal

Mas vamos voltar no tempo para contar a história desse túnel das Cataratas do Niágara. Em 1901, começaram as primeiras obras de escavação na região – detalhe, com apenas lanternas, explosivos, pás e picaretas. Quatro anos depois, foi concluída a construção de uma usina hidrelétrica na parte canadense do Rio Niágara. Por mais de um século, essa instalação industrial da Niagara Power Company alimentou o local com eletricidade, impulsionando a região do Sul de Ontário com suas enormes turbinas para o aproveitamento da força da água. Depois disso, caiu no esquecimento.

Cataratas do Niágara
Imagem de Sudeep Mungara em Unsplash

Hoje em dia, esse túnel, antes usado como saída da água utilizada para gerar energia hidrelétrica, oferece uma oportunidade única para as pessoas admirarem as Cataratas do Niágara de uma perspectiva totalmente nova.

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Por dentro da estrutura histórica de engenharia

O túnel das Cataratas do Niágara tem mais de 670 metros de extensão e está localizado a 55 metros abaixo da antiga estação elétrica de 1905. Percorrendo a estrutura, os visitantes podem contemplar as corredeiras e queda d’água sob novos ângulos, além de ter uma experiência educativa e interativa sobre a geração de energia hidroelétrica no século passado e a importância da hidroeletricidade no desenvolvimento da região. Isso inclui o “Niagara’s Fury”, um simulador que mostra a história das cataratas.

Cataratas do Niágara
Imagem divulgação via UOL

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Uma jornada pelo túnel das Cataratas do Niágara

O acesso ao túnel das Cataratas do Niágara é feito por um elevador de vidro. É possível seguir o caminho da água até a plataforma de observação ao ar livre. Lembrando que, na volta, há diversos outros pontos turísticos, edifícios, restaurantes, museus, parques e locais para crianças. Enfim, é um passeio completo para a família!

Cataratas do Niágara
Imagem de Venti Views em Unsplash

Tem muita coisa bacana para conferir durante o passeio pelo túnel – uma alternativa para quem não curte os passeios tradicionais de barco pelas Cataratas. Por exemplo, as marcas deixadas pela água nas paredes da galeria e os antigos geradores da hidrelétrica nos subterrâneos da estação. E no fim do dia, é possível acompanhar o espetáculo “Correntes”, um show de luzes, sons e projeções 3D, contando a história da central de uma forma cativante.

Cataratas do Niágara
Imagem de Niagara Parks reproduzida de CNN Portugal

Planejando sua visita

Se você deseja explorar esta atração histórica, pode adquirir seu ticket online ou na bilheteria do local. Aliás, o túnel está incluído no ingresso para visitar as Cataratas, com valores a partir de C$28 para adultos. Recomenda-se chegar a partir de Toronto, utilizando transporte terrestre como trem, ônibus ou carro.

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Fontes: CNN, Brasileira em Toronto.

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A fabricante alemã de veículos Volkswagen foi manchete na imprensa em abril de 2024. Isso porque ela lançou um sistema revolucionário de engenharia de segurança, o RooBadge, inspirado nas rodovias da Austrália. Por lá, são registrados todos os anos muitos casos de acidentes em estradas envolvendo cangurus.

Além de representarem um perigo para os animais, tais eventos resultam em danos materiais significativos – com prejuízos na ordem dos milhares de dólares – e colocam em risco a vida dos motoristas e passageiros. A Volkswagen Commercial Vehicles talvez tenha encontrado a solução para prevenir esses acidentes e assegurar a segurança nas estradas, bem como o bem-estar da vida selvagem. Para mais detalhes, consulte o texto a seguir, do Engenharia 360!

Volkswagen
Imagem de Volkswagen reproduzida em Little Back Book Online

Funcionamento do RooBadge

O RooBadge é um dispositivo inovador e relativamente simples. O mesmo possui um design circular de aproximadamente 17 cm de diâmetro, que pode ser encaixado sobre o tradicional logo da Volkswagen na frente ou na grade frontal dos veículos da marca. E seria acionado com ajuda de um aplicativo no carro, usando coordenadas GPS para identificar a localização e, assim, emitir sons específicos segundo os animais presentes na região.

Volkswagen
Imagem de Volkswagen reproduzida em CNN
Volkswagen
Imagem de Volkswagen reproduzida em CNN

Resumindo, trata-se de um emblema ou escudo inteligente que tem sua própria “voz”, que por sua vez, através de um pequeno alto-falante embutido, emite sons que ajudam a alertar os cangurus da aproximação do carro. Por hora, os engenheiros desenvolveram esse sistema para que possa ser adaptado a diferentes regiões da Austrália. Mas, por certo, se os resultados dos testes forem positivos, ele possa no futuro fazer parte do design de todos os carros.

Volkswagen
Imagem de Volkswagen reproduzida em adobo magazine
Volkswagen
Imagem reproduzida de Volkswagen

Desenvolvimento do dispositivo

A saber, essa iniciativa de engenharia de segurança partiu da Volkswagen, mas só deu certo graças a uma parceria com a empresa DDB Sydney, a Universidade de Melbourne e a WIRES, que trabalha com serviço de proteção à vida selvagem em Brookvale, na Austrália.

A pesquisa para desenvolver o RooBadge levou três anos. Uma lista extensa de espécies de cangurus foi estudada, assim como os sons que elas emitem. Depois, foram codificados os sons ideias, entre naturais e artificiais, para afastar os animais de forma eficaz. E pelo emblema, eles serão projetados em tempo real na frequência adequada ou necessária.

Com base nas informações divulgadas pela Volkswagen, o dispositivo emite sons específicos, como:

  • Latidos de dingos (predador natural dos cangurus);
  • Cantos de alerta emitidos por aves;
  • Sons produzidos pelos próprios cangurus para avisar outros sobre o perigo.

Observação: Essa personalização sonora é fundamental, pois cada espécie de canguru reage a sons diferentes.

Volkswagen
Imagem reproduzida de Volkswagen

Testes com animais silvestres

Atualmente, o RooBadge está em fase de testes finais, dependendo ainda da aprovação da Universidade de Melbourne e aprovação de ética para estágios avançados. Testes controlados e em condições reais estão sendo conduzidos com modelos de veículos Volkswagen e cangurus selvagens.

A montadora já avalia a possibilidade de adaptar a tecnologia nos novos lançamentos e para outros países, ampliando a emissão de sons para cervos, veados, alces, etc. Ademais, desenvolver um modelo de dispositivo compatível com qualquer carro e podendo ser instalado na parte traseira, junto à placa de identificação, o que impactaria positivamente a segurança rodoviária em escala global. O que você acha dessa ideia?

Enfim, o RooBadge exemplifica o compromisso da Volkswagen com a responsabilidade social, destacando seu pioneirismo ao investir em iniciativas que integram inovação, sustentabilidade, segurança e preservação da vida animal.

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Fontes: CNN Brasil, Volkswagen.

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A matéria escura é uma forma de matéria que não interage com a matéria dita “comum” – aliás, nem consigo mesma; ela só interage de forma gravitacional. Por isso, a ciência não conseguiu ainda definir sua presença no espaço com base no que se sabe sobre os efeitos gravitacionais em matéria visível, como estrelas e galáxias. Mas bem que seria importante dominá-la; afinal, ela compõe cerca de 85% do Universo.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Chicago, de Fermilab e do laboratório líder em física de partículas de alta energia do Departamento de Energia dos EUA compartilharam resultados de um experimento apelidado de BREAD. O objetivo de sua realização é desvendar de vez o mistério da matéria escura. Saiba mais neste artigo do Engenharia 360!

matéria escura
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O enigma envolvendo a compreensão do cosmos

Para compreender o cosmos, antes a ciência precisa antes desvendar a matéria escura, que não emite ou reflete luz padrã, por conta da sua natureza elusiva, e que permanece invisível aos métodos de observação convencionais.

O primeiro passo nessa direção é o inovador Experimento de Detecção de Áxion de Banda Larga. O mesmo segue uma abordagem abrangente que, ao invés de se concentrar em um tipo específico de partícula, como os áxions e fótons escuros, explora uma ampla faixa de frequência. O objetivo é conseguir aumentar as chances de encontrar substância elusiva, como a matéria escura. Mas… em resumo, é como encontrar uma agulha em um palheiro.

“Imagine procurar uma estação de rádio específica em um dial (discagem, marcação), mas com um milhão de frequências para verificar. Nosso método é como explorar 100 mil estações de rádio de uma vez, em vez de algumas minuciosamente”. – David Miller, cientista da Universidade de Chicago.

matéria escura
Imagem reproduzida de BREAD Collaboration via Olhar Digital

Veja Também: Quem é a engenheira por trás da primeira imagem de um buraco negro?

A abordagem revolucionária do experimento BREAD

O BREAD funciona, em tese, mais ou menos como a tecnologia de banda larga para Internet. Ele faz essa “varredura” em busca por partículas hipotéticas de matéria escura. Já se sabe que ele não oferece tanta precisão. Mesmo assim, por hora, serve para a investigação de sinais. Inclusive, os resultados obtidos nas primeiras tentativas revelam múltiplas possibilidades.

Resultados preliminares

Os cientistas afirmam que, em certa faixa de frequência, pôde-se perceber uma sensibilidade notável. Infelizmente, não eram partículas de matéria escura. Contudo, o experimento tem conseguido fornecer valiosas informações sobre as características que essas partículas podem ter. A questão é ir ajustando o BREAD até obter os resultados esperados.

As perspectivas em física de partículas são muito boas! Agora pode-se trabalhar em uma escala mais acessível – afinal, um dos diferenciais do BREAD é ter uma configuração compacta, ocupando um espaço bem menor, praticamente do tamanho de uma mesa. Daqui por diante, toda conquista impulsiona buscas em escalas cada vez maiores, levando ao aprimoramento da precisão e expansão do horizonte dessa de outras pesquisas.

matéria escura
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Próximos passos

O próximo estágio, conforme os planos dos cientistas, é levat todo o aparato para as instalações magnéticas no Argonne National Laboratory, um dos maiores e mais antigos laboratórios de pesquisa científica do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Esta etapa contará com a colaboração de diversas instituições de renome, incluindo o SLAC National Accelerator Laboratory, MIT, Caltech e Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

matéria escura
Imagem de BREAD Collaboration, Ralf Kaehler, SLAC National Accelerator Laboratory, reproduzida de Olhar Digital

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Fontes: Olhar Digital.

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O engenheiro florestal é um profissional com graduação em engenharia florestal, responsável por atividades com fins florestais.

Em um mundo cada vez mais consciente da importância da preservação ambiental, o papel desses profissionais dedicados se torna cada vez mais crucial. Eles são responsáveis por garantir a exploração sustentável dos recursos florestais, promovendo o equilíbrio entre a necessidade humana e a proteção do meio ambiente. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

engenheiro florestal
Imagem de Freepik

O que faz um engenheiro florestal?

O engenheiro florestal é um profissional altamente capacitado que atua em diversas áreas relacionadas à gestão e ao manejo florestal. Atuando em diversas frentes, possui um leque amplo de responsabilidades. Entre suas principais funções, podemos destacar:

  • Estudar a viabilidade técnica e econômica de atividades
  • Planejar e desenvolver projetos
  • Supervisionar e coordenar tecnicamente atividades e projetos
  • Prestar serviços de assistência, assessoria e consultoria
  • Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos
  • Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos
  • Identificar problemas e propor soluções
  • Desenvolver e utilizar novas tecnologias
  • Avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico

Suas funções abrangem desde a pesquisa e o desenvolvimento de técnicas para o aprimoramento genético das árvores até a elaboração de planos de manejo florestal que garantem a exploração racional dos recursos sem comprometer a saúde dos ecossistemas.

Formação e retorno financeiro

Para se tornar um engenheiro florestal no Brasil, é necessário cursar a graduação em Engenharia Florestal em uma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). O curso tem duração média de cinco anos e visa formar profissionais que promovam o uso racional, integrado e sustentável do meio ambiente. Já no mercado, a média salarial é de R$ 4.512,00.

engenheiro florestal
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Veja Também: TUDO o que você precisa saber para realizar um Estudo de Impacto Ambiental

Qual a importância do engenheiro florestal?

Economia

O papel do engenheiro florestal na economia é fundamental, pois esses profissionais contribuem para a geração de renda e desenvolvimento sustentável de diversos setores:

  • Setor florestal: A indústria florestal é um importante setor da economia brasileira, responsável pela geração de empregos, produção de madeira, papel e celulose. O engenheiro florestal é essencial para garantir a exploração sustentável das florestas, a qualidade dos produtos florestais e a competitividade do setor no mercado internacional.
  • Agricultura: O engenheiro florestal pode auxiliar na implementação de práticas agrícolas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que contribui para a preservação do solo, a conservação da água e o aumento da produtividade das lavouras.
  • Turismo ecológico: O turismo ecológico é um segmento em crescimento no Brasil, e o engenheiro florestal pode contribuir para o desenvolvimento de projetos de ecoturismo em áreas de preservação ambiental, gerando renda para as comunidades locais e promovendo a valorização do patrimônio natural.

Sustentabilidade

A preservação das florestas é fundamental para a manutenção do equilíbrio ambiental do planeta. Elas regulam o clima, previnem a erosão do solo, protegem as fontes de água e fornecem habitat para a biodiversidade. O trabalho do engenheiro florestal é essencial para garantir a conservação das florestas e a sua utilização sustentável para as futuras gerações.

engenheiro florestal
Imagem de Freepik

Quais os desafios e perspectivas da carreira?

O futuro da profissão de engenharia florestal é promissor. Com a crescente demanda por produtos florestais sustentáveis e a necessidade de combater as mudanças climáticas, o papel desses profissionais se torna cada vez mais importante. No entanto, o setor enfrenta desafios como o desmatamento ilegal, a falta de investimentos em pesquisa e a necessidade de aprimorar a comunicação com a sociedade.

Concluindo, os engenheiros florestais são profissionais essenciais para a construção de um futuro mais sustentável. Através de sua atuação dedicada e responsável, eles garantem a exploração racional dos recursos florestais, contribuem para a economia e protegem o meio ambiente para as futuras gerações.

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Fontes: Selva Florestal, Aliare.

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Você já ouviu falar de painel solar dupla face? Uma investigação no campo da Engenharia de Energia, com foco em energia limpa e sustentável, revelou esta descoberta empolgante. Trata-se de um modelo e painel mais acessível, perfeito para projetos cujo propósito é contribuir para a descarbonização do planeta. O que acha disto? Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

painel solar dupla face
Imagem reproduzida de Portal Energia em Pinterest

A geração de energia com nanotubos de carbono

Recentemente, um estudo de cientistas do Instituto de Tecnologia Avançada de Surrey, no Reino Unido, em colaboração com colegas da China, foi publicado na revista Nature Communications. O mesmo faz referência a um projeto de novo modelo de painel solar dupla face, que pode redefinir o futuro da energia solar. A proposta se baseia em nanodutos de carbono.

Explicando melhor, esse novo painel seria produzido com esses nanotubos de carbono de parede única – só para se ter uma ideia, eles teriam 2,2 nanômetros de diâmetro, mais finos do que uma fita de DNA humano. No fim das contas, a placa seria transparente e altamente condutora, coletando luz solar tanto na frente quanto atrás; assim sendo, com a captura de energia otimizada.

“Nossas células bifaciais representam um salto na eficiência e no custo da energia solar. Com uma produção de mais de 36 megawatts por centímetro quadrado, estamos abrindo caminho para uma energia mais acessível e amplamente disponível.” – Jing Zhang, um dos líderes da pesquisa.

painel solar dupla face

Imagem divulgada de Nature Communications via Olhar Digital

Então, os paineis solares convencionais só captam luz de um lado. Os bifaciais teriam sua eficiência maximizada pelo seu modelo de fabricação. Estima-se que possam produzir quase 30% a mais de energia, a depender do local em que forem instalados.

painel solar dupla face
Imagem reproduzida de TechTudo

Números que Impressionam

  • Eficiência imbatível: os paineis bifaciais podem gerar até 36 megawatts por centímetro quadrado, um feito inédito na indústria.
  • Mais energia, menor custo: o painel traseiro gera quase 97% da energia do painel frontal, elevando a produção total e reduzindo custos.
  • Revolução em materiais: a utilização de perovskita em vez de silício na produção dos paineis reduz os custos em 70%.

Sim, exatamente, perovskita! Esse é um material semicondutor com alta capacidade de conversão de luz solar em eletricidade que pode ser aplicado em diferentes tipos de superfícies, incluindo superfícies flexíveis. E ele pode ser fabricado com elementos relativamente baratos e abundantes, o que pode reduzir significativamente o custo da fabricação dos paineis solares.

A saber, essa escolha estratégica, combinada com os nanotubos de carbono, elevou o potencial de bifacialidade dos paineis para mais de 98%, tornando-os extremamente eficientes e acessíveis.

No entanto, vale destacar que o uso da perovskita ainda precisa ser aprimorado, pois esse material tende a se degradar facilmente quando exposto à umidade e ao ar. Ademais, alguns dos compostos usados ​​na perovskita são tóxicos, o que pode representar um risco para o meio ambiente e para a saúde humana.

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Paineis Solares Transparentes: O Futuro da Energia Solar

O impacto e futuro da energia solar bifacial

Ainda em fase de desenvolvimento, esse painel solar dupla face deve impulsionar uma revolução no setor de Engenharia de Energia quando lançado, acelerando ainda mais a adoção em larga escala da energia solar, rumo a um futuro mais sustentável. Hoje, a produção dessa célula, a mais eficiente de todas, apresenta um custo de fabricação 70% menor do que modelos unifaciais.

A proposta dos cientistas abre um leque de oportunidades no mercado, incluindo:

  • Democratização da energia limpa: paineis mais baratos e eficientes podem levar energia solar a milhões de pessoas em todo o mundo.
  • Descarbonização acelerada: a maior produção de energia limpa contribui para a redução das emissões de carbono e combate às mudanças climáticas.
  • Aplicações em diversas áreas: telhados, fachadas de edifícios, usinas solares e muito mais podem se beneficiar da tecnologia bifacial.
painel solar dupla face
Imagem gerada em IA de Freepik

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Fontes: Click Petróleo e Gás.

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O Engenharia 360 sempre explora temas relacionados a inovações de materiais e técnicas para construção civil. Mas, por vezes, também é preciso citar as tendências que interferem no planejamento arquitetônico e, consequentemente, no modelo final das plantas de estruturas de Engenharia e Arquitetura. Por exemplo, o Rooftop é apontado como um conceito inovador que está ganhando popularidade e impactando o setor imobiliário. Continue lendo para saber mais!

tendência Rooftop de Construção Civil
Imagem de Athena em Pexels

O que é um Rooftop?

A expressão “Rooftop”, em tradução literal, significa “telhado”; mas é claro que, dentro da Engenharia e Arquitetura, ela significa muito mais. Tem a ver com planejar edificações com terraços modernos e sofisticados, que possam tornar os imóveis mais atraentes e inteligentes, as cidades mais belas e as zonas habitadas menos quentes, minimizando o problema das ilhas de calor.

Seria preciso prever desde o início da concepção dos projetos de edifícios um tratamento de cobertura que beneficie não só os proprietários dos imóveis como a população como um todo. Em seguida, é crucial abordar o planejamento urbano para garantir que espaços sejam desfrutados por famílias e amigos, proporcionando uma experiência visual mais agradável da cidade. Em resumo, a proposta é transformar a forma como as pessoas vivem nas grandes metrópoles.

tendência Rooftop de Construção Civil
Imagem de Hannah Lim em Unsplash

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Como a tendência influencia projetos de habitação?

O conceito de Rooftop na construção civil se refere a modelos de plantas baixas de residências que têm como prioridade a qualidade de vida dos moradores. Isso não apenas eleva o padrão dos empreendimentos imobiliários, mas também demanda dos projetistas uma dose extra de criatividade!

tendência Rooftop de Construção Civil
Imagem de Vladimir Kudinov em Pexels

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Entrevista com a arquiteta paisagista Caterina Poli

Quatro aspectos fundamentais se destacam nos projetos de Engenharia e Arquitetura que incorporam o conceito de Rooftop:

  • Integração dos ambientes com a paisagem circundante.
  • Direcionamento de correntes de ar fresco para áreas internas.
  • Projeto de iluminação cuidadoso, combinando luz natural e artificial.
  • Utilização criativa de terraços com paisagismo, promovendo uma atmosfera mais viva nas residências e expandindo as áreas verdes urbanas.

Enfim, Rooftop é uma tendência que veio para ficar, oferecendo externa de convivência e lazer, particularmente em áreas urbanas densamente povoadas.

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Quais as vantagens de ter um Rooftop em casa?

O Rooftop acaba sendo um espaço promissor, especialmente trabalhado para que as pessoas possam relaxar e se divertir com mais privacidade e tranquilidade, aproveitando ângulos únicos e exclusivos da cidade, do nascer do sol à madrugada. Mas isso, é claro, para quem habita os andares mais altos das edificações. Por isso, esses imóveis são mais valorizados e concorridos no mercado de vendas e locações.

Tipos de Rooftops

Alguns empreendimentos podem ser mistos, apresentando um Rooftop híbrido, combinando áreas residenciais e comerciais. Rooftops adaptados em edifícios comerciais devem atender às necessidades dos seus clientes e colaboradores. Já o Rooftop residencial (mais comum) é um espaço mais íntimo, com diversos elementos, dependendo do projeto arquitetônico e da intenção do proprietário. Algumas ideias para se inspirar incluem:

  • Áreas verdes: É possível incluir jardins e hortas.
  • Espaço de convivência: Área de lazer com mesas, cadeiras, sofás e mais.
  • Área para churrasco: Com churrasqueira e espaços para preparar alimentos.
  • Piscinas: Disponíveis para nadar e relaxar.
tendência Rooftop de Construção Civil
Imagem de garrett parker em Unsplash

Como escolher o Rooftop ideal?

  • Defina suas necessidades: Quais são as suas expectativas para o rooftop? Você busca um espaço para relaxar, se divertir, praticar exercícios ou trabalhar?
  • Considere o tamanho do espaço: O tamanho do rooftop deve ser proporcional ao tamanho do seu apartamento ou empresa.
  • Verifique a infraestrutura: Certifique-se de que o rooftop possui a infraestrutura necessária para atender às suas necessidades, como piscina, área gourmet, jardins e etc.
  • Pesquise a construtora: Escolha uma construtora com experiência na construção de rooftops para garantir a qualidade do projeto.
tendência Rooftop de Construção Civil
Imagem de Brands&People em Unsplash

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Fontes: Tarjab.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A Ponte Eshima Ohashi, localizada no Japão, é considerada uma das obras-primas mais intrigantes da engenharia. Isso porque, a depender do ângulo que a observamos, temos a impressão de que sua estrutura desafia a gravidade. Mas será verdade, ou pura ilusão de ótica? Foi esse enigma que intrigou os internautas e fez com que essa ponte, de aparente inclinação assustadora, ficasse famosa nas redes sociais. Continue acompanhando este texto para saber se ela realmente é tão íngreme assim!

Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de R7
Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Shimane Japan

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A intrigante “montanha-russa” da Engenharia Civil

Podemos dizer que a Ponte Eshima Ohashi é a ilusão de ótica que ficou mais famosa entre os grupos de engenharia. Quando as pessoas a olham de frente, a partir do seu acesso de veículos, têm a impressão de estar acompanhando uma montanha-russa sem loop. Mas é claro que essa aparência assustadoramente inclinada não é verdade. Afinal, como seria possível, desse jeito, os veículos trafegarem por ela?

Porém, quando olhamos suas fotografias tiradas à distância, entendemos o motivo dos boatos sobre a obra desafiar a gravidade. Essa lenda acabou sendo até explorada certa vez em propagandas da montadora Daihatsu, que exagerava dizendo que só com seus veículos de alta potência é que se poderia atravessar a Eshima Ohashi. Piadas à parte, é claro que a engenharia explica o efeito chamado “perspectiva forçada”.

Se as fotos forem tiradas de um ângulo baixo e com uma lente teleobjetiva (telefoto), a ponte parece ser muito mais íngreme do que realmente é. O resultado são imagens impressionantes, mas que não refletem a realidade!

Construção e características da Ponte Eshima Ohashi

Vamos voltar um pouco à história e falar mais da engenharia da Ponte Eshima Ohashi. Ela foi construída entre 1997 e 2004, substituindo uma antiga ponte levadiça. Tem 1,7 km de extensão e 11,3 de largura, conectando sobre o lago Nakaumi duas importantes cidades do país, Matsue e Sakaiminato. Por fim, sua altura é de 44,7 metros, sendo a maior ponte do Japão em modelo de estrutura rígida e a terceira maior do mundo.

A Eshima Ohashi foi feita em concreto armado. O design é robusto e inovador, oferecendo segurança e fluidez do tráfego – apesar da inclinação.

Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor

Experiência de travessia

Para esclarecer melhor, do lado da província de Shimane, a Ponte Eshima Ohashi apresenta apenas 6,1% de inclinação. Enquanto isso, do lado da província de Tottori, a inclinação diminui para 5,1%. Essa é a razão apontada como causa da ilusão de ótica.

Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor
Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor

Pode não parecer, mas dirigir, caminhar ou pedalar por essa ponte é bastante confortável; dizem que é comparável a subir uma colina suavemente inclinada. E lá de cima, é possível apreciar vistas panorâmicas de uma belíssima paisagem. Certamente, uma experiência agradável para todos!

Impacto na região e desenvolvimento

Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor
Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor

Veja Também: Como são construídos os pilares submersos?

Atualmente, essa ponte é considerada essencial para o desenvolvimento do Japão, impulsionando a economia regional. Mas sua presença imponente talvez impacte mais no turismo. Muitos a classificam como a ponte mais louca do mundo. Não à toa atrai viajantes de todas as partes, ansiosos por captar uma foto sua, especialmente do ponto de cruzamento em Shimane. Além disso, a caminhada ou pedalada até o centro da estrutura oferece vistas espetaculares do Lago Nakaumi e do Monte Daisen.

Ponte Eshima Ohashi
Imagem reproduzida de Tripadvisor

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Fontes: UOL, Viajar Sozinho, TripAdvisor.

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Engenharia 360

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Layout, ou arranjo físico, é a forma como uma operação produtiva é organizada de forma a maximizar processos para que eles sejam efetivos e eficazes, contribuindo para o atingimento das metas de uma organização.

Trata-se de uma organização estratégica dos processos maximiza a eficiência e contribui para o alcance das metas da empresa. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos as diferenças entre os arranjos físicos por processo e por produto, destacando seus benefícios e desvantagens. Confira!

Arranjo físico por processo e por produto
Imagem de usertrmk em Freepik

Benefícios de um bom layout

As empresas devem pensar bem em como suas fábricas estão projetadas em relação ao layout, pois uma configuração estratégica pode ser crucial para maximizar a produtividade e reduzir os custos de operação. Dentre os benefícios potenciais de um bom layout, temos o seguinte:

  • Redução de desperdícios
  • Aumento na produção
  • Diminuição de tempo e recursos
  • Maior produtividade
  • Melhoria na qualidade do produto
  • Redução de custos operacionais

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7 Cursos que todo estudante de Engenharia de Produção deveria fazer

Tipos de arranjo físico

Segundo Peinado e Graeml (2007), existem cinco formas de se organizar um arranjo físico produtivo: por produto, por processo, celular, por posição fixa ou misto. Hoje faremos uma breve comparação entre os arranjos por processo e por produto.

Por produto

No arranjo físico por produto, também conhecido como arranjo por linha, as estações de trabalho são agrupadas conforme o produto a ser produzido, ou seja, as estações estão dispostas em sequência de montagem pré-definida.

Este layout pode ser bem utilizado por empresas com um volume de produção não muito alto; ele permite o controle de produtividade e balanceamento das linhas relativamente mais fáceis, porém não é flexível e está mais suscetível a gargalos.

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Arranjo físico por produto | Imagem reproduzida de Semantic Scholar

Por processo

O arranjo físico por processo agrupa as estações de trabalho adotando como critério as atividades que estão sendo executadas, independente de qual produto está sendo processado.

Esta configuração aumenta as economias de escala, permitindo que os processos funcionem mais eficientemente pela partilha de recursos. Isso faz com que este layout seja apropriado para empresas que possuem altos volumes de produtos por dia. Em contrapartida, o arranjo por processo pode ser difícil de balancear e o fluxo dentro da fábrica pode ser muito longo.

Layout-Processo-blog-da-engenharia
Arranjo físico por processo | Imagem reproduzida de Slide Serve

Enfim, ao entender as diferenças entre os arranjos por processo e por produto, as empresas podem tomar decisões estratégicas que otimizam seus processos, aumentam a produtividade e reduzem custos.

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Jéssica

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.