Se você já considerou comprar uma workstation, mas parou para pensar se vale a pena, realmente, a resposta é: sim. Se você nunca pensou em comprar uma, talvez seja hora de considerar, uma vez que a resposta para o título deste texto é sim: a workstation serve para todas as engenharias e para muitos outros usos também aumentando a eficiência do trabalho profissional.

Uma workstation (ou estação de trabalho) é um computador com uma performance muito melhor que os convencionais. Ao contrário do que muitos pensam, essa máquina pode sim ter uso doméstico ou em escritórios de qualquer porte e uma de suas grandes vantagens é que ela tem o mesmo tamanho de um computador normal (ou pode ser até menor, dependendo do modelo). Quem precisa de mobilidade encontra, ainda, as workstations em formato de notebooks, conhecidas como mobile workstations. Ou seja, você ocupa o mesmo espaço, mas tem um produto com uma capacidade de processamento muito maior. 

homem usando workstation lenovo thinkstation P340

Computadores convencionais, mesmo que sejam do tipo “gamer”, nem sempre dão conta da demanda a qual são submetidos. Isso acontece porque um computador gamer pode até rodar um jogo muito bem, mas ele nem sempre suporta renderizações complexas ou vários programas pesados abertos ao mesmo tempo. Na verdade, o computador gamer foi pensado justamente para o que seu nome diz: rodar jogos (normalmente, os atualmente disponíveis no mercado). 

A workstation, por outro lado, é exatamente pensada para trabalhos que necessitam de bom desempenho. Também não é nenhum bicho de sete cabeças: o modo de usar é igual ao de um computador normal, seja com Windows ou Linux (e é nessas horas que você descobre que o problema do seu sistema operacional travando nem sempre era culpa dele mesmo, mas sim do seu computador convencional).

Essa máquina mais poderosa processa vídeos, cálculos, parte gráfica, imagens e outros com maior velocidade e eficiência. Outra vantagem é a construção modular, que permite expandir a configuração da workstation conforme sua demanda. Ainda, as memórias das workstations costumam ser do tipo ECC (Error Correcting Code ou Código de Correção de Erros, em português), as quais corrigem os erros e melhoram a estabilidade do computador, evitando travamentos e trabalhos perdidos durante a renderização, por exemplo.

Usando uma workstation é provável que aquela velha piada feita na sua primeira aula de programação, que diz que “a diferença entre hardware e software é que hardware você chuta e software você xinga” não tenha mais graça. Isso porque uma workstation serve exatamente para eliminar esses problemas da sua vida: o hardware é potente o suficiente para não travar e o software, se for bom, vai funcionar bem porque o hardware atende à demanda.

mulher usando workstation lenovo thinkstation P340

Mas serve mesmo para todas as engenharias?

Sim, serve. Atualmente, praticamente todo profissional de engenharia e também de outras áreas (como arquitetura, ciências da computação, design de interiores, audiovisual, etc.) precisa de um computador para executar algum software mais “pesado” (que demanda mais hardware) ou até mesmo um imenso banco de dados no Excel. Alguns exemplos:

  • Na civil e na arquitetura: AutoCAD, SketchUp, AutoCAD 3D, Revit, plataformas BIM, TQS, Eberick, Cypecad, etc.; 
  • Na mecânica, controle e automação, aeronáutica e outras: SolidWorks, plataforma 3DExperience;
  • Na elétrica e eletrônica: AutoCAD Electrical, PRO-Elétrica, Revit MEP;
  • Na florestal, ambiental e sanitária e semelhantes: ArcGIS, QGIS, PRO-Hidráulica, QiHidrossanitário;
  • Na produção: MS Project, Primavera, Excel;
  • Na computação: execução de algoritmos em linguagens como Python, Matlab, Octave, Java, C++;
  • Em todas as engenharias: qualquer tipo de modelo computacional, banco de dados ou qualquer outro software específico.
pessoas usando workstation lenovo thinkstation P340

O seu computador atual pode até atender alguns softwares, mas no caso da workstation, ela é muito mais eficiente, praticamente eliminando travamentos. Isso significa que você não precisa ficar preocupado com a possibilidade de perder seu trabalho por causa de algum erro, além do fato de que vai executar as tarefas de forma muito mais rápida e também simultânea, sem ficar “esperando destravar” para continuar ou esperar para abrir um software de cada vez para não sobrecarregar. Para usos profissionais, ter uma workstation, seja em casa ou no escritório, é um investimento.

workstation lenovo thinkstation P340

Nós testamos!

Nós tivemos a oportunidade de testar a P340 Tower, da Lenovo. Ela é a sucessora da P330, que nós já falamos bastante aqui no Engenharia 360, e é a mais nova adição à família da linha P, que também conta com a P330 Tiny, P330 SFF, P920, P920 Rack, P720, P520, P520C.

A P340 Tower é um produto nacional da Lenovo e, consequentemente, o seu preço é mais em conta que a maioria dos equipamentos importados. Porém, vale destacar que, mesmo sendo nacional, ela continua com todas as certificações dos principais fabricantes de software (ISVs), tendo sido posta à prova por cada um deles.  Nesse quesito, a linha ThinkStation possui as principais certificações do mercado: Torch, Accord, Caffe2, CNTK, Caffe, Mlpack, Scikit learn, Theano, Apache Spark, Keras, PyTorch, TensorFlow, Kinetica, Onmisci, Autodesk AutoCAD, Autodesk 3DS Max, Autodesk Revit, Bentley, Lumion, Rhino, Vray SketchUp, Allplan, Avid, Autodesk Flame, Autodesk Maya, Solidworks, Siemens, Ansys,  Autodesk Inventor, Simulia e Catia.

Inclusive, uma pesquisa da Technology Business Research mostrou, em 2019, que as workstations da Lenovo são 20% mais confiáveis e apresentam menores taxas de reparo em relação às demais marcas. No quesito aquecimento, elas possuem um defletor de ar exclusivo que resfria os componentes, usando menos ventiladores.

Projetada especialmente para os setores de arquitetura e construção, educação, saúde, análise de dados, mídia e entretenimento e engenharia, as características principais da P340 Tower são:

  • Processadores Intel® Xeon® ou Core™ vPro™; 
  • Suporte para gráficos NVIDIA® Quadro até RTX™ 5000, permitindo criar experiências com realidade virtual;
  • Memória 128GB DDR4, 2933MHz (4 UDIMM Slots) e expansão para 4GB / 8GB / 16GB / 32GB (ECC) e 8GB / 16GB / 32GB não ECC;
  • Suporte para múltiplos monitores;
  • ThinkShield com Módulo de Plataforma Confiável (dTPM): para criptografia de informações;
  • Sistema operacional: Windows 10 Pro para Workstations, Windows 10 Pro, Windows 10 Home, Ubuntu Linux, Red Hat Linux (certificado).
  • Certificações ISV (Independent Software Vendors): AVID®, Adobe®, Altair®, Autodesk®, ANSYS®, Bentley®, Dassault®, Nemetschek®, PTC®, Siemens®, Barco®, McKesson®.
  • Certificados green: ENERGY STAR® 8.0, EPEAT®10, GREENGUARD®, RoHS Compliant.

Quer saber mais? Clique aqui para conhecer melhor a P340 Tower.

Leia também:

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Para começar nossa nova série editorial, embarcamos em uma road trip saindo de São Paulo em direção a Florianópolis a bordo de um Ford Territory Titanium 2021.

Confira o vídeo que inaugura essa editoria e conta um pouco de como foi nossa experiência nessa viagem a bordo desse SUV.

Nesse série iremos compartilhar algumas experiência pelas estradas e avaliando diversos veículos e suas aplicações.

pôr do sol florianópolis
360 On the Road | imagem: @rrrafu

A viagem

Nessa primeira jornada começamos rodando mais de 1.500km, sendo eu (Rafael) pilotando a nave com a minha esposa e minha filha (de 1 ano e meio) de passageiras. Para essa road trip, o ideal era um carro que acima de tudo trouxesse conforto e segurança.

na estrada com Ford Territory
360 On The Road | imagem: @rrrafu

Saímos de São Paulo, optando em seguir caminho pelo litoral, utilizando a rodovia dos imigrantes e pegando a BR 116 já perto de Registro. Na ida, antes de chegar em Floripa, passamos para visitar um casal de parentes em Jaraguá do Sul e na sequência seguimos para a ilha da magia.

O carro

Durante todo percurso, o Ford Territory facilitou muito a condução com todo seu conjunto tecnológico e trazendo muito conforto na viagem, mas com certeza uma das grandes tecnologias que se fez presente e ajudou a diminuir o cansaço foi sem dúvidas o piloto automático adaptativo. Nesse modo, além de manter uma velocidade pré-definida, também conta com o recurso de frenagem, sendo necessária a parada total do veículo e retomando a aceleração se a parada for de até 3 segundos. Na estrada, além de ajudar a manter os limites de velocidade, auxilia, e muito, em trechos com algum trânsito e na dinâmica de uma estrada com pista dupla.

paisagem florianópolis
360 On The Road | imagem: @rrrafu

O motor e o câmbio são itens tranquilos e que não chamam muita atenção, mesmo sendo um 1.5 Turbo EcoBoost GTDi, à gasolina, a puxada e dirigibilidade são suaves, muito por conta do cambio câmbio CVT com simulação de oito marchas. A autonomia também é um ponto neutro e que não chama muita atenção (nem para consumo nem para autonomia). Para esse veículo, durante nossa road trip o consumo médio ficou em 9.7 km/l.

motor Ford Territory
360 On the Road | imagem: @rrrafu

Sem dúvida, esse é o tipo de carro mais “família”, com ótimo espaço interno (o porta-malas não é um ponto forte, mas ok), design moderno e certamente um SUV que conta com muita tecnologia e itens que favorecem ainda mais todo conforto que o carro se propõe. Um item muito bacana é que nas duas versões que estão sendo comercializadas aqui no Brasil vem com o teto solar panorâmico, uma experiência super rica em uma road trip, onde praticamente transforma o carro em um conversível, criando uma experiência moderna e confortável tanto para quem viaja nos bancos da frente quanto para quem está nos bancos de trás.

teto solar panorâmico Ford Territory
360 On the Road | imagem: @rrrafu
Interior Ford Territory
360 On The Road | imagem: @rrrafu

Tecnologia

A experiência toda posso considerar uma nota 8 e deixo o ponto forte para o que realmente chama atenção, o conjunto multimídia. Equipado com uma tela central HD de 10.1″, você configura o ar condicionado, as cores ambiente do painel, visualiza as câmeras (que inclusive são 4 proporcionando o recurso de câmera 360° Bird-Eye View), além de conectar seus dispositivos com o Android Car e o Apple CarPlay sem fio. O painel de instrumentos também vem todo digital, com 10″ e totalmente configurável, alertas de colisão e ajuste para a frenagem autônoma são feitos por esse painel também.

Com uma tela desse tamanho, conectar seu smartphone para utilizar o navegador e outros recursos deixa a experiência de uma Road Trip ainda mais confortável.

Certamente todo esse conjunto tecnológico e o conforto agregado são os pontos forte desse SUV, que ainda conta com sistema de estacionamento automático, monitoramento de ponto cego (BLIS) e o FordPass Connect. Com ele, é possível conectar o Ford Territory e interagir com o veículo usando o celular, não importa onde você esteja.

Lanterna traseira Ford Territory
360 On The Road | imagem: @rrrafu

Leia também: Confira nossas impressões sobre o Novo Ford Territory | Review 360

O que achou desse novo formato aqui no 360? Qual tipo de carro e viagem você gostaria de ver por aqui?
Conta pra gente aqui nos comentários.

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Engenharia 360

Rafael Rosa

Um experiente desenvolvedor criativo e de negócios com mais de 20 anos no mercado de comunicações. Formado em Escola Panamericana de Arte e Design, com passagens na University of the Arts London. Já atuou da produção de conteúdo e outros projetos em famoso site de inovação e criatividade do Brasil, trabalhou como diretor de arte em agência, e lançou plataforma de conteúdo.

No começo do mês de dezembro de 2020, as autoridades chinesas anunciaram o início das atividades do reator HL-2M, localizado na cidade de Chengdu, no sudoeste da China. O equipamento é capaz de gerar temperaturas de 150 milhões de graus Celsius, o que explica seu apelido “sol artificial”.

O reator nuclear HL-2M emula as reações de fusão nuclear como as que acontecem no Sol
O reator nuclear HL-2M emula as reações de fusão nuclear como as que acontecem no Sol

Essa temperatura elevada é necessária para obter a chamada fusão nuclear. Nesse processo, dois núcleos atômicos se unem, originando um único núcleo, liberando uma quantidade colossal de energia. Em termos de comparação, um grama de hidrogênio feito através da fusão gera uma quantidade de energia igual à obtida pela queima de 20 toneladas de carvão. O equipamento inaugurado pela China foi desenvolvido para aproveitar essa energia da fusão nuclear.

Reator nuclear chinês - HL-2M
Reator nuclear chinês – HL-2M

O reator foi construído de modo a produzir um campo magnético extremamente forte, capaz de controlar a temperatura no seu interior. Mantendo o plasma longe das paredes, esse confinamento magnético impede que o HL-2M derreta.

Estrutura interna do HL-2M
Estrutura interna do HL-2M

A fusão nuclear libera baixas quantidades de carbono e poucos resíduos, e é por essa razão que entusiastas a apontam como uma forma eficiente de proteger o meio ambiente. Apesar das boas expectativas, alguns pesquisadores mantêm o ceticismo. Para Chary Rangacharyulu, especialista em física nuclear da Universidade de Saskatchewn (Canadá), o alto custo desses projetos, somado com o tempo que leva para produzir um modelo experimental, não a convence de que essa é a solução energética que precisamos.

Os reatores de fusão nuclear de hoje consomem mais energia do que produzem.

Fontes: BBC

Leia também:

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Em anúncio feito na última semana, a prefeita de Paris Anne Higaldo confirmou que a avenida mais famosa da cidade – a Champs-Élysées, será transformada em “jardim extraordinário”. A capital francesa investirá 250 milhões de euros em um plano que pretende restringir a circulação de carros e abrir espaço para pedestres e a natureza na região.

vista da Champs-Élysées em Paris
Imagem: PCA-Stream

A Champs-Élysées é a avenida mais cara da cidade e estava sofrendo com a poluição e com o intenso trânsito de automóveis. Com o objetivo de oferecer uma cidade mais agradável aos pedestres, o projeto vai fechar metade das 8 faixas para carros e transformá-las em áreas verdes.

avenida Champs-Élysées
Imagem: PCA-Stream

Encabeçado pelo escritório PCA-Stream, as obras devem começar somente em 2024, depois dos Jogos Olímpicos, para não atrapalhar o evento e o turismo em Paris.

vista da Champs-Élysées
Imagem: PCA-Stream

Com as obras finalizadas até 2030, espera-se melhorar a qualidade do ar ao longo dos quase 2 quilômetros de extensão da Champs-Élysées e criar um ambiente mais sustentável e acolhedor para a população.

projeto futuro do jardim
Imagem: PCA-Stream

Projetada em 1667 por André Le Nôtre como uma extensão dos jardins do Palácio das Tulheiras, a Champs-Élysées hoje possui altos níveis de poluição, o que contribuiu para afastar turistas e moradores do local. O objetivo é, daqui para frente, começar a construir uma cidade mais amigável aos pedestres e não aos carros.

De acordo com a prefeitura, a intervenção resultará em uma redução dramática na poluição sonora, poluição do ar por partículas finas e emissões de CO2 na atmosfera. Por mais projetos como este!

O que você achou do projeto? Comente!


Fonte: Ciclo Vivo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Há poucas décadas, se alguém te contasse que na década de 2020 seria possível comprar uma casa pela internet e que ela poderia ser construída em poucas horas, você acreditaria? O futuro parece realmente ter chegado, já que a Amazon acaba de colocar à venda uma mini casa de quintal que pode ser montada em apenas 8 horas.
mini casa de quintal da Amazon que pode ser construída em 8 horas
Imagem: divulgação

A Allwood Solvolla Studio Cabin é uma maneira de democratizar a engenharia, afinal, com um simples kit faça-você-mesmo vendido pela Amazon, a ideia é que qualquer pessoa possa construir sua casa sem a necessidade de um empreiteiro.

modelo mini casa de quintal que pode ser construída em 8 horas
Imagem: divulgação

A mini casa possui 17 metros quadrados e pode ser usada de diversas maneiras. Como um galpão, escritório, salão de jogos ou até mesmo casa de hóspedes. Segundo o fabricante, dois adultos são perfeitamente capazes de construí-la em apenas 8 horas.

manual de montagem da casa
Imagem: divulgação

De acordo com a Amazon, todos os materiais para construir a casa estão incluídos no preço de US $ 7.250 (cerca de 38 mil reais). Entretanto, se você quiser adicionar eletricidade ou outros serviços à pequena casa, essa é uma despesa adicional não incluída com os materiais de construção da estrutura de madeira. Mesmo assim, esta mini casa definitivamente representa uma verdadeira revolução em relação à moradia, não é mesmo?

estrutura de madeira
Imagem: divulgação
mini casa de quintal que pode ser construída em 8 horas
Imagem: divulgação Amazon

Você compraria uma dessas? Deixe sua opinião nos comentários!


Fonte: Buzznicked

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Engenharia 360

Gabriela Glette

Jornalista e escritora, Gabriela já passou por grandes sites, como Hypeness e Razões para Acreditar, até que decidiu criar um que só falasse sobre coisas boas e inspirações - o Quokka Mag. Vive na França há mais de 3 anos e tem um gosto especial em falar sobre inovação e sustentabilidade.

Todas as obras de Arquitetura e Engenharia que foram mal executadas acabam, tempos depois, apresentando problemas. Já as outras construções apresentam os seus problemas mais tarde, por conta da idade e pela falta de manutenção. E como prever, neste caso, possíveis desastres – como queda de parte estrutural? Já pensou nisto? Bem, é justamente para que serve o trabalho de perícias! O texto a seguir vai abordar mais sobre este tema! Confira!

Confira: Engenharia Civil – O que é e para que serve?

O que é perícia em construções?

A definição de ‘perícia’ é: exame técnico especializado. Dentro da Arquitetura e Engenharia Civil existe um segmento totalmente voltado para a elaboração de laudos de avaliação e estudos aprofundados sobre as condições das construções civis, visando a prevenção de possíveis desastres. Ou seja, este é o documento que esclarecerá ao solicitante da análise sobre as falhas na sua obra que podem ou não levar à patologias e sinistros graves, pondo em risco a integridade e estabilidade da estrutura, assim como a segurança de seus usuários.

homem e mulher avaliando a planta de uma Construção Civil
(imagem de Pixabay)

Como você pode imaginar, o laudo de perícia de construções de Arquitetura e Engenharia Civil é um documento centrado em prerrogativas de conhecimento técnico. Ele realmente só pode ser elaborado por especialistas nestas áreas tecnológicas. Se a análise for, por exemplo, de uma parte elétrica, só poderá ser feita por um engenheiro civil, engenheiro eletricista e correlatos. Portanto, só profissionais devidamente capacitados, que tenham feitos cursos preparatórios no segmento, podem trabalhar com isto. E qualquer um que infringir esta lei poderá ser julgado, preso ou ter a sua licença de profissional caçada!

homem e mulher avaliando a planta de uma Construção Civil
(imagem de Pixabay)

Veja Também: Queda de marquise em São Paulo: qual a responsabilidade da Engenharia?

Qual o objetivo da perícia em Arquitetura e Engenharia Civil?

Como dito antes, as perícias em Arquitetura e Engenharia Civil ajudam a apontar problemas nas construções que precisam ser logo corrigidos – dentre estes defeitos as imperfeições, vícios, trincas, unidades, deformações e mais. E estes documentos, por serem feitos por especialistas, contam qual foi a origem das patologias e ainda falam sobre possíveis soluções.

Claro que pode acontecer de patologias simples não serem detectadas em apenas uma vistoria de inspeção visual. Há problemas estruturais que só podem ser detectados com a utilização de aparelhos de sondagem. E o laudo em si deve incluir, além de descrições dos fatos, levantamentos de medidas, registros fotográficos, desenhos detalhados de plantas, croquis, ensaios laboratoriais, e tudo o mais que possa justificar a opinião do especialista com relação às condições da construção.

planta de Construção Civil
(imagem de Pixabay)

Como funciona o trabalho de perícia em construções?

Geralmente, só se pede um relatório de perícia quando uma construção já apresenta problemas de falência. Porém, também existe um segmento do mercado voltado aos profissionais especialistas em perícias comuns, de rotina para bancos e construtoras, e perícias judiciais; auditorias; inspeções; e diagnósticos. E esta opinião do profissional quanto ao ato litigioso provocado por terceiros pode resultar em várias medidas, algumas bem radicais, como a mudança projetos e embargos de construções.

imagem ilustrativa de obra
(imagem de Pixabay)

No Brasil, é exigido para o trabalho de perícia em Arquitetura e Engenharia uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, tanto para o laudo quanto para o técnico. Depois, é realizada uma vistoria in loco, para o mapeamento de dados; registro de informações; realização de ensaios e testes; retirada de amostras; fixação de pontos de referência; além de, quando pertinente, a realização de algum procedimento de manutenção obrigatória. E muitas vezes o profissional em perícia levará consigo além da prancheta e da máquina fotográfica, níveis, trenas, prumos, ultrassom, e outros instrumentos.

No documento de laudo de perícia, o profissional deve colocar toda a sua opinião, esclarecendo a metodologia utilizada para a análise estrutural. Fora isto, os dados coletados, descrevendo inclusive o sistema estrutural existente – o que deve esclarecer o que deveria ser feito para que a edificação se sustentasse de forma estável e segura, além dos sistemas de água, esgoto, energia e mais.

imagem ilustrativa de obra
(imagem de Pixabay)

São patologias comuns identificadas nas estruturas

  • trincas e rachaduras;
  • corrosão nas armaduras;
  • descascamento de reboco e tinta;
  • desnivelamento de piso;
  • bolor e vazamentos de água ou esgoto;
  • curtos elétricos;
  • flexão de partes estruturais; e 
  • afundamento da estrutura em geral.

É o tempo de vida útil estimado para alguns sistemas de construções

  • elementos estruturais = em torno de 50 anos;
  • vedações = em torno de 20 anos;
  • coberturas = em torno de 20 anos;
  • canalização hidrossanitária = em torno de 20 anos; e
  • revestimentos = em torno de 13 anos.
dois homens fazendo perícia em asfalto, ambos usando capacete
(imagem de Pixabay)

Lembrando que todos os sistemas de uma edificação estão interligados de algum modo. Se qualquer um deles apresentar problemas, toda a estrutura poderá ficar comprometida.

As pessoas devem pensar na manutenção das estruturas que compõem as suas cidades, incluindo as residências. É dever de cada prefeito, proprietário, síndico ou preposto tomar conta das construções, buscando realizar as manutenções necessárias com base nas normas do seu país ou município, sempre com acompanhamento técnico adequado, claro!

Se você deseja se aprofundar neste assunto sobre Perícia Técnica, Manutenção e Desempenho das Edificações, recomendamos que consulte as normas brasileiras 15575/2013 – partes 1 a 5 -, 14037/2011, e 16280/2015.

Você se interessa por essa área de perícia? Comente!

Veja Também:


Fontes: Crea-PA, CAU-RS, Inbec, Instituto de Engenharia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

No coração da capital francesa, um projeto pra lá de inovador irá transformar uma ponte em passarela produtora de alimentos capaz de produzir 87.500 quilos de frutas e vegetais frescos todos os anos. Apelidada de Linha Verde, o empreendimento irá utilizar energia renovável, reciclar seu próprio lixo e lutar contra a poluição, ao mesmo tempo que oferece alimentos de qualidade aos moradores de Paris.

passarela produtora de alimentos em Paris
Imagem: Vincent Callebaut Architectures

Localizada entre os 12º e 13º arrondissements, a passarela atravessa o Rio Sena e foi projetada pelo escritório Vincent Callebaut Architectures. Concebida como um antídoto para a poluição urbana, a ponte neutra em carbono oferece uma nova abordagem que busca revigorar a cidade através de um design inspirado na própria natureza.

passarela produtora de alimentos em Paris
Imagem: Vincent Callebaut Architectures

Já não é de hoje que Paris vem investindo em hortas urbanas à medida que busca oferecer mais qualidade de vida aos seus moradores. Na linha verde serão mais de 3.500 metros quadrados de hortas e pomares – com espécies nativas comestíveis – para ajudar na conscientização sobre a eco-gastronomia e o movimento Slow Food.

vista aérea do projeto
Imagem: Vincent Callebaut Architectures

As frutas e vegetais cultivados na passarela serão colhidos para uso em restaurantes e cantinas escolares da região. Seguindo os princípios de autossuficiência, a ponte utiliza painéis solares híbridos, 56 turbinas eólicas axiais magneticamente levitadas que alimentam os acessórios de iluminação da ponte; e uma usina de biogás integrada nas células da ponte que converte as partes não comestíveis das plantas e resíduos orgânicos em calor e energia elétrica. É de mais passarelas como esta que o mundo precisa!

passarela produtora de alimentos em Paris
Imagem: Vincent Callebaut Architectures
passarela produtora de alimentos em Paris
Imagem: Vincent Callebaut Architectures
planta baixa do projeto
Imagem: Vincent Callebaut Architectures
projeto da ponte
Imagem: Vincent Callebaut Architectures
passarela produtora de alimentos em Paris
Imagem: Vincent Callebaut Architectures

Fonte: Inhabitat

Será que um projeto como esse daria certo no Brasil? O que você acha? Deixe sua opinião nos comentários!

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Engenharia 360

Gabriela Glette

Jornalista e escritora, Gabriela já passou por grandes sites, como Hypeness e Razões para Acreditar, até que decidiu criar um que só falasse sobre coisas boas e inspirações - o Quokka Mag. Vive na França há mais de 3 anos e tem um gosto especial em falar sobre inovação e sustentabilidade.

Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, se tem uma coisa que não falta no Brasil é espaço! Com o objetivo de aproveitar melhor ainda toda essa riqueza territorial, uma inciativa em Roraima está transformando espaços ociosos em hortas urbanas, ao mesmo tempo que estimula o cultivo orgânico entre as famílias carentes.

mulher agachada cultivando horta urbana
Imagem: Clarice Rocha

Batizado de Quintais Sustentáveis, o projeto é resultado de uma parceria entre a Embrapa e o Lar Fabiano de Cristo (unidade Casa de Timóteo), que busca estimular a produção e consumo de hortaliças, frutas e plantas medicinais em quintais de Boa Vista.

pessoas observando as hortaliças cultivadas nas hortas em feira
Imagem: Rafael Porto

Iniciado em 2018, para participar basta ter um quintal à disposição e vontade para aprender a cultivar os próprios alimentos. Baseado na produção sustentável e com raízes na agroecologia, o projeto garante a segurança alimentar e nutricional de pessoas vulneráveis e ainda foca na geração de renda e inclusão social.

pessoas em torno da horta orgânica
Imagem: Clarice Rocha

Muitas vezes, as pessoas acham que precisam de fazendas inteiras para produzir, sendo que é perfeitamente possível plantar uma grande variedade de alimentos em simples hortas urbanas. E olha que para fazer isso nem precisamos de técnicas tão complexas!

mulheres cultivando hortas urbanas
Imagem: Clarice Rocha

Para capacitar os cidadãos, a iniciativa também promove uma série de cursos e oficinas práticas sobre o cultivo orgânico, produção de adubo, técnicas de compostagem, uso racional da água e formas de aproveitamento dos alimentos. Isso sem contar que eles também buscam estimular o comércio dos produtos excedentes gerados pelas famílias em feiras e comércios locais.

Vale lembrar que o Brasil é campeão mundial de uso de agrotóxico, o que significa que, hoje, estar apto a plantar seu próprio alimento é uma questão de saúde pública. “Tudo que cultivo é livre de agrotóxico, feito de forma natural. A alimentação lá de casa está muito mais saudável agora”, comemora Dona Gisaura – moradora do bairro Nova Cidade, localizado na periferia de Boa Vista-RR.

Uma das primeiras participantes do projeto, ela começou sem saber nada de cultivo orgânico e hoje está produzindo alface, cebolinha, coentro, tomate, rabanete e cenoura, além do próprio composto orgânico.

Como participar do programa?

Para ser beneficiado com um Quintal Sustentável, a família deve estar cadastrada na Casa de Timóteo e participar de uma seleção, observando a disponibilidade e compromisso do grupo familiar para manutenção dos quintais e viabilidade dos espaços para instalação das hortas e pomares.

Em seguida, uma vez selecionadas as famílias, iniciam-se as capacitações técnicas na linha de produção orgânica, com posterior doação de mudas e sementes para instalação inicial das hortas. Nessa etapa, o trabalho é realizado em mutirão, quando todas as famílias envolvidas ajudam na implantação dos quintais uma das outras. Por mais iniciativas assim!

Fonte: Ciclo Vivo

O que você achou da iniciativa? Comente!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O curso superior de maior concorrência no Brasil certamente é o de Medicina. Porém, muitos outros também o são, pois abordam assuntos relacionados às atividades essenciais para o funcionamento de um país. É o caso, por exemplo, das Engenharias. Mas será que existe alguma diferença no processo seletivo para quem deseja trabalhar nestas áreas? O Engenharia 360 esclarece esta questão no texto a seguir!

O que todos os estudantes precisam fazer antes do vestibular?

Independente se a pessoa escolheu estudar Engenharia ou Arquitetura no futuro, sendo um aluno comum, deve prestar a atenção do mesmo jeito a uma série de questões básicas antes do vestibular. Primeiro, considerar quais as são as ofertas de cursos em instituições públicas e particulares mais próximas do seu endereço em que pode participar do processo seletivo (confira nosso Guia das Engenharias). E também quais as opções de provas que elas oferecem – vestibular de verão e inverno; e vestibular presencial, online ou agendado.

estudantes vestibular de Engenharia
Imagem de katemangostar em Freepik

Veja também: Por que é importante visitar a faculdade antes do vestibular?

Se você estiver justamente nesta situação, anote as dicas a seguir:

  • Crie um bom cronograma de estudos e estabeleça uma rotina para fazer a leitura do material, mais exercícios e simulados.
  • O ideal é dividir os assuntos por matérias e separar mais horas para os temas que sentir que tem dificuldade de entender e memorizar informações.
  • Geralmente, tudo com que temos mais familiaridade nós conseguimos aprender mais rápido. Inclusive, isto já dá uma pista sobre quais os tipos de cursos que podemos gostar de realizar no futuro!

Mantenha o foco! Leia bem os editais com antecedência e se prepare o ano todo para as provas!

Para ter um bom desempenho no vestibular, é preciso dominar completamente o sistema de aplicação das avaliações. Bem antes do prazo, é preciso dar uma conferida nos modelos anteriores de provas que foram aplicados para os candidatos. Inclusive os simulados servem bem para isto! Estas são as melhores oportunidades que você terá para já ir se familiarizando com as estruturas destas provas!

O que é ‘nota de corte’?

Em todos os vestibulares, você irá se deparar com questões relacionadas a vários temas do conhecimento. Porém, como muitos cursos possuem uma concorrência muito alta, foi preciso criar um sistema maior de seleção dos candidatos. Estamos falando da ‘nota de corte’! Explicando melhor, quanto mais concorrido for um curso, mais alta será a sua nota de corte. Quer dizer que, neste caso, o candidato deverá alcançar uma pontuação mais alta em determinadas áreas do conhecimento.Qual o diferencial do vestibular de Engenharia?

Seja no Enem – o Exame Nacional do Ensino Médio – ou nos vestibulares, os candidatos deverão comprovar, por meio de suas respostas, o domínio de várias disciplinas. Porém, especificamente as notas de corte das Engenharias deverão focas em áreas específicas do conhecimento, que fazem relação com as competências destas profissões. Já que se estes seriam cursos de Ciências Exatas, o foco cai principalmente nas questões de Biologia, Geografia, Química, Física e Matemática. E, atenção: nada de calculadora! Acostume-se a utilizar o seu raciocínio lógico!

Neste momento, você pode estar se perguntando sobre a disciplina de Português! Claro, ela também será muito cobrada no vestibular de Engenharia, afinal, nada nestas provas pode ser solucionado sem a devida interpretação das questões. Não adianta dominar unidades de medida, saber fórmulas complexas e fazer conversões e cálculos de cabeça se não colocar em teste a sua capacidade de compressão do que está escrito. Ou mais, se não conseguir identificar pontos-chave dos enunciados, identificar ideias implícitas e entender gráficos e tabelas. E é aí que entra o nosso conhecimento linguístico!

Agora você já sabe como funciona o vestibular nas áreas de Engenharia. Então, pode se preparar melhor para as suas provas de vestibular. Mas, antes disso, sugerimos mais algumas leituras para você! Confira a seguir:

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Fontes: Dicas Vestibulares, UnigranRio, UCL.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O contato com a natureza é capaz de transformar nosso estado de espírito, acalmar a mente e até nos deixar mais criativos. E isso ficou ainda mais claro durante a pandemia, quando as pessoas se viram obrigadas a ficar isoladas na cidade grande. Na Noruega, o que o hotel camuflado Øyna Cultural Landscape está propondo é uma total imersão na natureza local através de uma arquitetura única que se mistura à paisagem montanhosa clássica dos países nórdicos.

hotel camuflado Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS

Projetado pelo escritório Green Advisers AS, os arquitetos responsáveis descrevem que “embora a extensão das instalações tenha sido cuidadosamente adaptada à topografia, ela cria novos acentos paisagísticos por meio de sua linguagem formal”. Neste caso, a linguagem formal refere-se aos módulos retangulares, que apesar de não trazerem nenhuma novidade, foram construídos de modo a respeitar a paisagem local.

hotel camuflado Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS

Localizado em pleno fiorde Trondheim, o hotel de luxo ainda possui áreas semissubterrâneas, que podem ser acessadas através de um túnel que segue a curvatura natural das montanhas da região. Além de estético, a finalidade é respeitar o máximo possível a natureza e se adaptar à ela. O túnel pode ser alcançado através de um elevador, que conecta os quartos às áreas comuns do hotel. Cada bloco possui duas salas e é feito em madeira, o que mantém o seu espírito ligado às próprias construções ancestrais da Noruega.

vista superior do Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS

Localizado na cidade de Inderøy, o ponto máximo desta hospedagem é ainda conseguir observar a aurora boreal com todo o conforto de seu próprio quarto.

hotel camuflado Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS
hotel camuflado Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS
vista frontal do Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS
interior do quarto do hotel camuflado Øyna Cultural Landscape
Imagem: Green Advisers AS

Fonte: My Modern Met

Já pensou passar uns dias em um hotel como esse, assistindo a aurora boreal? O que você acha? Conte para a gente nos comentários!

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Gabriela Glette

Jornalista e escritora, Gabriela já passou por grandes sites, como Hypeness e Razões para Acreditar, até que decidiu criar um que só falasse sobre coisas boas e inspirações - o Quokka Mag. Vive na França há mais de 3 anos e tem um gosto especial em falar sobre inovação e sustentabilidade.