Na prática da Engenharia Civil, projetos mal planejados frequentemente resultam em grandes problemas durante a construção. Isso gera custos extras, aditivos contratuais e muitos outros imprevistos que afetam a qualidade de um empreendimento. Com a adoção do BIM (Building Information Modeling), essas dores de cabeça podem ser reduzidas drasticamente.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar a Curva de MacLeamy, um conceito essencial para quem trabalha com BIM. Entenda como esse gráfico ajuda a otimizar projetos na construção civil!

BIM - Engenharia Civil
Imagem de frimufilms em Freek

O que é a Curva de MacLeamy?

A Curva de MacLeamy é um gráfico amplamente utilizado no setor, especialmente em pesquisas acadêmicas e práticas profissionais com BIM. Esse gráfico exibe quatro curvas, cada uma representando diferentes variáveis ao longo das fases de projeto, construção e operação de um empreendimento. Vamos ver como cada curva pode impactar o sucesso de um projeto.

Curva de MacLeamy
Curva de MacLeamy | Imagem reproduzida da USP

Curva 1 – Impacto no custo e desempenho

Essa curva representa uma ideia muito simples: investir tempo e esforço nas fases iniciais de projeto – etapa Preliminar e de Detalhamento -, que impactam positivamente nos custos de construção do empreendimento em questão. Em teoria, parece óbvio, mas não é!

Há inúmeras situações que ainda ocorrem no mercado da construção em que os projetos preliminares são carentes de detalhes ou deixam para ser melhor detalhados na fase da elaboração da documentação e por vezes até durante a construção. Nessas fases mais avançadas, as mudanças e otimizações já são mais difíceis de serem implementadas, dado que as empresas contratadas já estão mobilizadas, por exemplo. Aditivos contratuais são uma prática recorrente, muito devido a esse fato: de não se empenhar energia nas fases iniciais!

Nossa primeira dica é: dedique tempo e esforço para fazer um projeto bem feito, otimizado e bem pensado nas fases iniciais!

planejamento obras
Imagem extraída de ArtsyBee em Pixabay

Curva 2 – Custo de mudanças no projeto

É quase uma afirmação da Curva 1! Basicamente, ela expõe outra ideia que deveria ser óbvia: mudar o projeto nas fases iniciais é muito mais barato que mudar nas fases avançadas!

Esse fato decorre da liberdade que se tem em termos de análise de alternativas nas fases iniciais, particularmente nos casos em que a metodologia BIM é empregada, dada a facilidade de se conceber um Modelo 3D e pensar nos desafios que serão encontrados ao longo do processo de execução da obra.

Alterar projeto nas fases subsequentes implica em custos cada vez maiores. Mas se você é um construtor ou um “stakeholder” isso evidentemente não é desejado, pois impacta diretamente nos seus lucros gastar com aquilo que você não estava prevendo!

A dica aqui é: empenhe esforços em analisar alternativas e fazer as alterações necessárias nas fases iniciais do projeto!

planejamento obras
Imagem extraída de joffi ​em Pixabay

Curva 3 – Fluxo de trabalho convencional

Observa-se nessa curva que o esforço vai crescendo conforme se avança nas etapas de projeto, havendo um ponto de máximo durante a fase de emissão da documentação de projeto. Esta etapa estaria ligada à apresentação de plantas, cortes, cronogramas, listas de materiais para cotações, e mais!

Posteriormente, a curva decresce durante a execução da obra e operação. E o que isso significa? Simples: que não foram empreendidos esforços suficientes nas fases de projeto preliminar e não foram aproveitadas as vantagens de se poder impactar custos e performance – Curva 1 – e que mudanças no projeto já são mais caras que nas fases iniciais – Curva 2.

Fique atento! Uma grande parcela do mercado ainda trabalha nesses moldes. Mas há uma parcela mais atenta e que não gosta de gastar dinheiro à toa que vem buscando trabalhar nos moldes da Curva 4!

planejamento obras
Imagem extraída de joffi em Pixabay

Curva 4 – Fluxo de trabalho BIM

Um fluxo de trabalho BIM, dentro das metodologias disponíveis, é aquele que maximiza as vantagens de se investir tempo e esforço nas fases iniciais do projeto. Isso ocorre por diversos fatores e vantagens. E o mais importante, numa fase onde mudar projeto é mais barato e empenhando energia e esforços nas fases iniciais!

São alguns fatores e vantagens das metodologias de fluxo de trabalho BIM:

  • Possibilidade de visualização em 3D do empreendimento, trazendo compreensão e entendimento a todos os envolvidos no processo.
  • Economia de tempo no processamento de revisões e atualizações, decorrente do processo de parametrização.
  • Simulação das etapas construtivas (BIM 4D) e identificação de possíveis problemas nas fases iniciais, evitando “surpresas” desagradáveis na fase de obra.
  • Orçamentação e extração de quantitativos (BIM 5D), com um grau de confiabilidade tão alto quanto se deseje.
  • Simulações energéticas e análises de consumo (BIM 6D).
  • Gestão e manutenção do empreendimento (BIM 7D).

Com um modelo BIM bem estruturado, a extração de documentação se torna prática e as informações são úteis tanto para a construção quanto para a operação do empreendimento.

planejamento obras
Imagem extraída de Pexels em Pixabay

Um projeto bem feito com BIM não apenas economiza tempo e dinheiro, mas também minimiza riscos durante a execução. As empresas que já adotaram essa metodologia estão à frente, enquanto as que ainda não perceberam as vantagens acabam perdendo competitividade. E você, já aplica o BIM em seus projetos? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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Fonte: Livro Manual de BIM.

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

Ninguém gosta de acidentes; porém, muitos deles são inevitáveis. Alguns, em especial, podem até ajudar a ciência a resolver problemas ainda não identificados. Inclusive, várias tecnologias para fabricação de materiais de construção de obras só surgiram depois destes acontecimentos. Um exemplo é o aprimoramento dos sistemas de pontes pênseis, sabia?!

Claro que a ponte pênsil mais famosa de que você provavelmente já ouviu falar é a Golden Gate, na Califórnia, nos Estados Unidos. Mas para os arquitetos e engenheiros tem outro nome que vem fácil à mente, que é a Ponte de Tacoma. Esta construção é frequentemente citada nas aulas de cálculo estrutural. E sabe por quê? É o quê você descobrirá no texto a seguir, do Engenharia 360!

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Física Matemática Músicas e Filmes
Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Física Matemática Músicas e Filmes

O que aconteceu com a Ponte de Tacoma?

A Ponte de Tacoma Narrows era localizada no condado de Pierce, em Washington, nos Estados Unidos. Na manhã de 7 de novembro do ano de 1940, apenas poucos meses após a sua inauguração, ocorrera uma série de eventos inesperados.

Ventou muito naquele dia – em rajadas de cerca de 65 km/h. A ponte começou a oscilar diversas vezes por minuto. A polícia então fechou o tráfego logo cedo e ninguém mais foi autorizado a passar na ponte até o acidente – embora se tenha conhecimento de que um animal, fechado num veículo, faleceu no local.

Por volta das 9:30, nove dos segmentos da ponte oscilaram 90 cm numa frequência de 36 ciclos por minuto. Logo uma das suas ligações de cabo de suspensão acabou se afrouxando. Isso fez a estrutura vibrar cada vez mais. Quando chegou às 11 horas, o primeiro pedaço de pavimento se desprendeu, então todo sistema entrou em colapso e caiu no rio. Hoje, há uma nova estrutura no mesmo ponto onde a Tacoma Narrows ruiu!

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Kitsap Sun

Veja Também: As Estruturas de Pontes Mais Incríveis da Engenharia Civil

Como era a estrutura da Ponte de Tacoma?

Os estudos para a construção da Ponte de Tacoma começaram no ano de 1928. Porém, um ano depois, veio a Grande Depressão. Isso fez diminuir drasticamente o orçamento disponível para a execução do projeto, que precisou ser alterado. Enfim, a construção da ponte só pôde ser iniciada em 1938. 

A Tacoma Narrows era um tipo de “estrutura tabuleiro” suspenso por cabos ou tirantes de suspensão. Estes cabos foram conectados a outro cabo principal que era fixado em cada uma das extremidades da ponte a um grande mastro – num sistema tipo parabólico. Também havia dois pilares assistidos por duas vigas simples, retilíneas e paralelas entre si – a melhor solução encontrada para vencer o baixo orçamento versus uma grande distância a ser contemplada – cerca de 850 m.

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Medina Engenharia

Agora, nada disso era, na verdade, alguma novidade da engenharia! Método semelhante já havia sido utilizado em outros projetos de pequeno porte. Teoricamente a estrutura estava apta a suportar grandes cargas estáveis, dinâmicas e permanentes! Claro que não foi isso que aconteceu!

Existe uma polêmica enorme em torno do que teria levado ao colapso a Ponte de Tacoma. Alguns estudiosos apontam a utilização de menos materiais para a execução da obra em comparação com o que era previsto no projeto original. Outros contestam a própria estrutura de vigas verticais e simples erros na escolha das proporções da ponte. Por último, muitos outros ajustes efeitos em decorrência das oscilações que já ocorriam desde o início da construção.

Qual a explicação final sobre as causas da queda da Ponte de Tacoma?

Como dissemos no início deste texto, professores e estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil estudam constantemente o caso da Ponte de Tacoma. Ao longo do tempo, eles foram entendendo melhor o que levou à queda da estrutura.

A primeira hipótese levantada era de um colapso causado pelo movimento de torção, resultado da ação de fortes ventos. Esta explicação parece simples demais! No fim, descobriu-se que não se tratava de ressonância, mas de um fenômeno aeroelástico chamado de Flutter.

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Magnus Mundi

Por que se cogitou a ressonância?

Os primeiros investigadores do caso notaram que os padrões de movimento da ponte no dia do acidente eram muito parecidos aos encontrados em casos de ressonância. Bem, houve, de fato, um fenômeno ondulatório comum, que ocorre quando uma energia provoca vibrações. Óbvio que o efeito disso sobre a estrutura foi mesmo significativo! Porém, agora sabe-se que não há necessariamente a relação entre a velocidade do vento e a frequência de oscilação da ponte. Justifica-se que, na verdade, esse tipo de movimento já seria normalmente previsto em projeto!

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Youtube Convergindo

O que é fenômeno de flutter?

O fato é que a Ponte de Tacoma tinha uma enorme falta de rigidez transversal e torcional. De algum modo, uma oscilação além do normal, teria sido autoexcitada. Este fenômeno é chamado de Flutter Aeroelástico!

Explicando melhor, não foi preciso uma reflexão constante da força. A ausência de reticulado por baixo do tabuleiro fez com que o efeito da ação do vento se tornasse ainda mais impactante. Concluindo, o sistema estava então fora de controle, sofrendo tantas deflexões constantes, que o só poderia ser catastrófico!

Ponte de Tacoma
Ponte de Tacoma – Imagem reproduzida de Medina Engenharia

Então, qual a sua opinião sobre este destino trágico e surpreendente da Ponte de Tacoma?! Você já tinha ouvido falar disso? Conte o que sabe nos comentários!

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Fontes: Wikipedia, Eureka Brasil, Edifica Consultoria, Eng M3, Blog Petcivil, Mundo Educação, Unicamp.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Foi na última segunda-feira, dia 19 de abril de 2021, que a missão do helicóptero não tripulado ‘Ingenuity’ obteve sucesso. Assim, foi realizado o primeiro voo de um veículo controlado remotamente sobre a superfície de outro planeta! A missão foi elaborada no Laboratório de Propulsão a Jato – JPL – da NASA – Agência Espacial estadunidense.

Mimi Aung, gerente de projeto da ‘Ingenuity’ relata que: “Agora podemos dizer que seres humanos voaram em uma aeronave em outro planeta”.

Apesar da força de expressão, certamente a missão é um marco que abre caminhos. Afinal, a NASA já avalia novos projetos de exploração de Marte, além de outros corpos celestes do Sistema Solar, como Vênus e Titã, a lua de Saturno.

Marte NASA
Concepção artística do veículo voador Ingenuity | Imagem extraída de Agência Brasil – EBC
Marte NASA
Helicóptero Ingenuity | Imagem extraída de BBC

Helicóptero sobrevoa Marte por 40 segundos

A tarefa do ‘Ingenuity’ consistia em subir três metros acima do solo. Depois, parar de girar durante 40 segundos. O helicóptero tem dois motores de 1,8 kg, e quatro pernas robóticas. A NASA também divulgou imagens do voo, feitas durante a cobertura do evento.

Helicóptero Ingenuity sobrevoa Marte.  Fonte: CNN Brasil.
Helicóptero Ingenuity sobrevoa Marte | Imagem de CNN Brasil
Marte NASA
Helicóptero Ingenuity | Imagem extraída de Oficina da Net

Embora pareça simples, o sucesso da missão causou grande euforia entre os gerentes da missão, no Laboratório de Propulsão a Jato. Entre gritos e aplausos, o evento foi bastante celebrado. Assista como foi este momento histórico no vídeo a seguir:

Conte-nos, nos comentários, se você também é um super fã da exploração espacial e o quanto ficou emocionado com mais esta conquista – estamos curiosos!


Fonte: CNN Brasil.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Hoje, mais do que nunca, nós sabemos que o ano de 2020 mudou a linha do nosso destino Apesar de tudo, podemos tentar tirar alguma lição positiva dessa triste experiência. Por exemplo, começar a repensar, desde já, mesmo que atrasados, como exercemos a Arquitetura e Engenharia no Brasil. Uma coisa é certa, essa Pandemia deixou exposta muitas fragilidades das nossas cidades, moradias, escritórios e espaços públicos divididos em comunidade. Afinal, como queremos passar o resto de nossas vidas?

O fato é que devemos ser mais conscientes sobre a escassez de recursos naturais do nosso planeta. De que precisamos cuidar muito mais do meio ambiente e sermos resilientes, ou seja, mais bem preparados para o futuro que inevitavelmente nos aguarda. Isso inclui as tarefas desempenhadas por profissionais em vários segmentos da construção civil. Digamos que, assim, o “novo normal” pede uma reinvenção de tudo para uma melhor saúde e bem-estar de todos!

cidade de sao paulo avenida 23 de maio
Imagem extraída de Photo Arts

Qual é a perspectiva para os projetos de Arquitetura Sustentável

Interiores

Espaços fechados, divididos entre muitas pessoas – como igrejas e salões de eventos – , não mais poderão ter uma ventilação deficiente e materiais de revestimento que sejam difíceis de serem higienizados. Já as residências devem apresentar plantas baixas com áreas próprias reservadas para a montagem de home office – um cantinho especial para o desempenho de uma rotina de trabalho online -, sem que haja prejuízo à funcionalidade do imóvel ou à rotina da família. E tanto esses espaços projetados como moradia ou como serviço e comércio devem vir com soluções de multifunções; com instalação de sistemas que eliminem, ao máximo, o uso de ar condicionado; e que aproveitem melhor a água das chuvas e a luz solar, além de estruturas com bastante vegetação para o controle do conforto ambiental.

mulher em home office de paredes brancas e móveis de madeira
Imagem extraída de Pixabay

Edificações

Pensando especificamente nos projetos de edificações, é provável que o mercado de construção verde ganhará um novo patamar, exigindo principalmente que os prédios que já foram classificados nessa categoria mantenham os seus certificados. O desejo é que edifícios novos e antigos possam fornecer reciclagem, coleta de água e tratamento de esgoto. Estes conceitos não são novos, claro! Mas, talvez, diante de uma maior consciência que muitos estão tendo agora, tais processos possam ser mais bem aceitos e cobrados pela sociedade!

terreno com gramado e casa com fachada em formato tradicional e fachada cinza
Imagem extraída de Pixabay
cisterna plástica feita de bombona plástica azul
Modelo de minicisterna | Imagem extraída de Ecycle

Novos modelos de construções

Infelizmente, só há poucas décadas atrás é que as pessoas tomaram conhecimento da tecnologia dos telhados verdes; também dos processos para gerenciamento de resíduos visando a redução de lixo; e dos materiais que seriam permeáveis ou que até mesmo pudessem fazer a limpeza ou filtragem do ar, como vimos em um texto anterior. Projetos de arquitetura e engenharia civil que conseguem abraçar estas soluções e tantas outras similares acabam regulando o ecossistema local, reduzindo as ilhas de calor nas cidades, promovendo a sustentabilidade e ações ecológicas, estimulando a eficiência energética, e mais.

Se compramos essas ideias, pensando num reflexo positivo a longo prazo, acabamos pressionando aqueles governantes que só pensam nos lucros a curto prazo!

Veja Também: 4 modelos de projetos de arquitetura que prometem ajudar a melhorar as condições do ar nas cidades

fachada de edifício com cobertura de vegetação trapadeira
Scy Garden, Milão | Imagem extraída de Thoni Litsz

O Brasil vive hoje diferentes crises! Além da crise política e econômica, percebemos uma crise de educação, o que leva as pessoas a amenizarem em suas mentes os problemas ao qual estamos passando! Ainda vemos muitos profissionais se negando a estudar, a se especializar e a utilizar em suas obras sistemas mais ecológicos. Muitos ainda recomendam aos clientes o uso de materiais que degradam a natureza. E ainda devemos lembrar da proliferação da Síndrome dos Edifícios Doentes, agravada pela Pandemia. São prédios que estão vazios, com as suas atividades reduzidas, sem manutenção estrutural e com sistemas parados, acumulam sujeiras e outros agentes que ajudam a proliferar vírus e bactérias. Os mesmos representam um grave risco para a população!

Veja Também: Arquitetura saudável: saiba o que é preciso para tornar os ambientes dos prédios livres de contaminantes

Covid 19 pessoa de máscara
Imagem extraída de Pixabay

Urbanismo e paisagismo

Nem precisaríamos dizer, mas ainda sim vamos citar o fato de que as cidades brasileiras precisam de uma melhor organização territorial urgente – com planejamento do uso do solo e gestão ambiental!

Era imprescindível que os arquitetos – que são os profissionais mais bem preparados para fazer uma análise da paisagem – tivessem maior participação nas discussões e decisões políticas. Eles seriam capazes de apontar um caminho melhor para a delimitação de zonas e atribuição de usos e atividades a determinadas regiões – base para a formação dos planos diretores e também dos planos de ação climática.

Lembrando que o mundo pede por centros urbanos com infraestrutura verde e que o compromisso do nosso governo – talvez surreal se pensarmos nas condutas adotadas recentemente pelos humanos – é de contribuir para zerar, até 2050, a emissão de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global. 

A Pandemia também ensinou para muitas pessoas que, além de poderem ficar mais dentro de casa, podem diminuir o uso de veículos tradicionais, usando mais bicicletas e patinetes. Então, que tal pensarmos em investir mais em ciclovias? Seria uma boa ideia, não só para a saúde das pessoas, como para a saúde das cidades – claro que agora estas faixas podem vir com separações para garantir o distanciamento social.

ciclista em ciclovia vermelha
ciclovia – imagem de Flickr

Conclusões finais

Se pensamos em ser mais sustentáveis logo no pós-pandemia, devemos começar a aceitar mais designs biofílicos, ou seja, conectados com a natureza. Também precisamos repensar o entendimento da Arquitetura e Engenharia brasileira, também ensinando para a nossa sociedade que todos – profissionais e clientes – são responsáveis pelo êxito ou fracasso que a indústria da construção civil terá nos próximos anos.

Enfim, todos precisam mudar pensamentos, hábitos e ações! A inteligência está em não consumimos mais do que o necessário! Se fizermos o contrário, teremos novas ondas de Covid, cada vez mais agressivas e piores – daí toda a lógica da vida se perderia!

Veja Também:


Fontes: Eco Debate, Cimento Itambé, Grupo MB, INBS, Capital Mundial Arquitetura.

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É verdade que as soluções para fontes de energia sustentáveis estão se tornando mais comuns a cada ano. É nessa esteira que chega a nova startup dinamarquesa KiteX traz uma turbina eólica portátil que pesa 10 quilos e leva mais ou menos 15 minutos para ser montada.

Sua estrutura é de hastes dobráveis de fibra de vidro. Ao mesmo tempo que podem ser carregadas no carro, desmontadas, as peças também formam um suporte ancorado ao chão, por meio de correias de tensão. Sendo assim, é possível suspender a turbina.

turbina aeólica
Imagem extraída de kitex.tech
turbina aeólica
Imagem extraída de TechStory

Batizada de Wind Catcher, a estrutura e a turbina são projetadas para gerar pouco ruído. Contudo, não são tão silenciosas quanto painéis solares. O fato é que esses dois meios podem funcionar bem juntos.

A turbina na versão 200W, por exemplo, funcionaria bem com painéis solares, pois é ideal para lugares onde há pouco vento. Também existe a versão de 600W. Esta já permite o uso de dispositivos eletrônicos em geral.

turbina aeólica
Imagem extraída de kitex.tech

Turbina pode ser solução para nômades digitais

Algumas das características da Turbina da KiteX são bem atraentes àqueles que querem uma vida nômade. E por isso, a Wind Catcher é leve, portátil e funciona dia e noite, a princípio em qualquer lugar onde haja as condições mínimas para sua instalação.

turbina aeólica
Imagem extraída de KiteX

Além disso, a turbina eólica funciona de maneira sustentável. Afinal, é uma fonte limpa de energia renovável. Outra vantagem é que ela é compatível com geradores de energia, como os das marcas Jackery, Goal Zero e Bluetti.

turbina aeólica
Imagem extraída de KiteX
turbina aeólica
Imagem extraída de kitex.tech

A importância dessas soluções emergentes é óbvia. Além disso, é certo que essa tendência continuará a abrir espaço. Um fato que mostra isso é a crescente população que está deixando as cidades.

Hoje, sabemos que o êxodo urbano, como é chamado, é uma tendência mundial. Portanto, é como um pano de fundo para uma iniciativa como a da KiteX, que desperta cada vez mais interesse em pessoas ao redor do mundo.

Então, o que achou desta nova tecnologia? Deixe as suas impressões nos comentários!


Fontes: ciclovivo; KiteX.

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Engenharia 360

Redação 360

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O objetivo da iniciativa do Instituto IT Mídia, em parceria com o Scala Data Centers, é fomentar a formação de engenheiros especializados em data centers, com foco em pessoas desassistidas e com baixo poder aquisitivo.

Os estudantes, no caso, são de cursos técnicos de algumas instituições como Senai Itapevi, Fundação Bradesco, Instituto Nossa Senhora de FátimaPassos Mágicos, entre outras. Ao todo foram 28 bolsistas selecionados, que começaram sua formação em março e têm 5 anos de graduação pela frente.

Os dados dos candidatos para seleção foram agenciados pelo IT Mídia. Por isso, fatores como interesse, vocação e renda familiar de cada estudante foram determinantes. Depois dessa apuração, foi realizado um teste em formato de vestibular, aplicado pela Anhembi Morumbi.

IT Mídia - logo
IT Mídia – logo. Fonte: IT Mídia – Facebook

Vitor Cavalcanti, diretor-geral do Instituto IT Mídia, depõe sobre a iniciativa. Em geral, ela também visa amenizar a relação entre o custo da formação e a necessidade de profissionais da área: “Ao longo de nossa história, distribuímos quase 600 bolsas de graduação, mas essa é a primeira vez que temos um programa focado em engenharia, um curso caro, disputado e com alta demanda no mercado de trabalho.”

Veja Também: Por que é tão difícil conseguir o primeiro estágio?

bolsas formação de engenheiros
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Scala Data Centers seleciona estagiários em parceria

Além da atuação no patrocínio e na formação do curso, a Scala Data Centers selecionou 10 estagiários. Ou seja, o aspecto da formação já é interligado com a atuação no mercado de trabalho. Mesmo que o estudante não siga trabalhando na Scala, ele fará parte de treinamentos internos que o ajudarão em outros trabalhos. Sobre isso, Vitor Cavalcanti continua: “Para o Instituto IT Mídia esse projeto representa o fortalecimento de um objetivo que é entregar cada vez mais mão-de-obra especializada para o segmento de tecnologia da informação.”

A Scala Data Centers surgiu como um braço da Digital Colony, há cerca de um ano, funcionando como plataforma central de dados na América Latina. Em novembro de 2020, a empresa anunciou a migração de todo o seu consumo de energia para fontes renováveis, sendo a primeira central de dados a atingir tal feito no mundo. Christiana Weisshuhn, diretora de estratégia e marketing da Scala, diz:

“A Scala reconhece que tem uma missão histórica: apoiar a América Latina na construção e operação da infraestrutura necessária para a evolução dos países a um novo patamar de digitalização (…) Nada mais alinhado a isso do que investir em educação e por isso estamos patrocinando essas 28 bolsas integrais de engenharia. Ficamos felizes em contribuir para mudar a história desses estudantes e de suas famílias.”

– Christiana Weisshuhn

E você, o que achou da iniciativa? Conte nos comentários!


Fonte: itforum.

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Redação 360

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Não é de hoje que cientistas trabalham e investem em soluções para tornar a água do mar potável. É o que pretende uma equipe internacional de engenheiros químicos, que desenvolve pesquisas nessa área pela Universidade de Monash, em Melbourne, Austrália. A solução pioneira se utiliza de energia solar.

A inovação é capaz de tornar a água potável em menos de 30 minutos. Isto é, mais rápido do que qualquer técnica de dessalinização existente atualmente.

“As comunidades remotas poderiam se beneficiar mais.” – disse o professor Huanting Wang, líder do projeto, em entrevista à BBC.

água
Imagem e Pxhere

Filtro retém sais da água através de íons metálicos

Para funcionar, o filtro demanda apenas luz solar direta. Sendo assim, ele purifica a água de maneira sustentável e com custos baixos. A nova invenção tem o nome de PSP-MIL-53.

Durante o processo, o filtro atrai e retém moléculas de sal da água, por meio de compostos organometálicos (MOF). Estes são íons metálicos, que atraem os sais para uma superfície sólida. Depois, o filtro fica sob a luz do sol durante quatro minutos, para então retornar à água e reter sais novamente.

Filtro PSP-MIL-53
Filtro PSP-MIL-53

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a água é potável quando tem um índice de TDS (sólido dissolvido total) de menos de 600 miligramas por litro (mg/L).

No caso do novo filtro, alcançou-se um TDS de menos de 500 mg/L. Além disso, a grande vantagem é que isso ocorre em 30 minutos. Por isso, o PSP-MIL-53 é capaz de gerar 139,5 litros de água potável por dia.

Veja Também: Filtro portátil limpa qualquer tipo de água à velocidade de 2,5 litros por minuto

Dessalinização é opção de baixo custo viável para solucionar falta de água potável

Segundo o professor Huanting Wang, a dessalinização é uma opção viável para solucionar a sede mundial. O processo apresenta muito baixo risco para a saúde humana: “Devido à disponibilidade de água do mar e água salobra — aquela que tem mais sais dissolvidos do que a água doce, mas menos do que a água do mar —, como os processos de dessalinização são confiáveis, a água tratada pode ser integrada aos sistemas aquáticos com riscos mínimos para a saúde “

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Imagem de Pixhere

Ele ainda ressalta a vantagem do filtro em relação a outros tipos de salinização: “Mas os processos de dessalinização térmica evaporativa e outras tecnologias, como osmose reversa — que usa uma membrana semipermeável para remover íons, moléculas e partículas maiores — têm uma série de desvantagens, incluindo alto consumo de energia e o uso de produtos químicos na limpeza e descloração de membranas “.

Apesar de não ser usada, a solução pela luz solar não é recente. Na verdade, Apesar de não ser usada, a solução da luz solar não é recente. Na verdade, o que torna o filtro inovador é a otimização do tempo para isso acontecer. “A energia solar para filtragem é usada há muito tempo, onde a água evapora e se condensa para produzir água doce. Mas leva muitas horas para produzir água suficiente para uso doméstico. Usamos a luz solar para reciclar nosso material, e leva apenas alguns minutos “, disse o professor.

Contudo, Wang alerta que o aparelho ainda está longe de ser produzido em massa. “O material sintetizado em laboratório não é barato. O custo de sua produção deve diminuir muito quando for fabricado em larga escala. (…) Esperamos que o material esteja amplamente disponível e acessível após mais pesquisa e desenvolvimento”.

E você, o que achou desta solução para abastecer as populações que não têm acesso a água potável? Conte nos comentários!


Fontes: BBC Mundo; Razões para acreditar.

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Noura Al-Matrooshi fez história nos Emirados Árabes Unidos sendo a primeira mulher astronauta do país. No Twitter, o primeiro-ministro e vice-presidente, Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, publicou que o programa de astronautas do Centro Espacial Mohammed Bin Rashid (MBR) contou com quatro mil candidatos inscritos. Contudo, a princípio, eles selecionaram apenas dois, Noura e Mohammed Al-Mulla. Continue lendo para saber mais!

astronautas
Noura Al-Matrooshi | imagem extraída de UOL

Sobre a astronauta

Noura é engenheira mecânica pela Universidade dos Emirados Árabes Unidos e também da National Petroleum Construction Company. Agora, com 27 anos, ela afirma que a sua paixão pelo espaço começou ainda na fase juvenil, quando gostava de ir a eventos de observação de estrelas.

“Faça o que te faz feliz!” – completou Noura, referindo ao seu lema de vida.

Sobre o trabalho na NASA

O trabalho dos dois astronautas selecionados, Noura e Mohammed, começará agora. Eles trilharão com a NASA para futuras explorações espaciais. Pelo Twitter, a Agência Espacial Americana parabenizou os finalistas e disse que os aguarda para treinos em Houston.

Em setembro de 2019, Hazza al Mansouri foi o primeiro cidadão árabe a permanecer na Estação Espacial Internacional – ficando uma semana na estação. E, então, em fevereiro deste ano, a sonda Al Amal (ou Esperança), foi lançada pelos Emirados Árabes Unidos e chegou a Marte, a primeira missão espacial do país!

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Fontes: CNN, UOL.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Construir uma carreira no exterior é o sonho de muitos brasileiros. Sabe-se que, desde a década de 1980, as oportunidades para dar um passo fora do Brasil aumentaram muito em praticamente todas as carreiras profissionais!

A princípio, muitas pessoas que antigamente tinham esse propósito, buscavam oportunidades de formação e especialização inexistentes no Brasil. Hoje, é perceptível que o crescimento do ensino universitário e técnico no Brasil supre essa lacuna que havia há algumas décadas. No entanto, muitos ainda buscam internacionalizar as suas carreiras, e nada indica que essa tendência vai diminuir.

estudar fora - intercâmbio
Imagem de Joshua Woroniecki por Pixabay

Além da explicação de que o mundo está cada vez mais globalizado, é inegável que muitas pessoas buscam expandir as suas vivências humanas ao escolherem uma carreira no exterior.

Trabalhar ou estudar em outro país – principalmente que tem outra língua, outra cultura e outras relações de trabalho – é, sem dúvidas, uma experiência de vida forte e transformadora!

De todo modo, a não ser que você seja um descendente direto de alguém estrangeiro, sabemos que seguir esse sonho não é nada fácil para a maioria das pessoas. Mas, antes de mais nada, é preciso ter paciência, dedicação, pesquisa e estudo! Se você tem o sonho de guiar a sua carreira fora do Brasil, confira as dicas a seguir!

#1 Aprenda Inglês, Mandarim ou Espanhol

Arquitetos e engenheiros
Imagem extraída de Pixabay

Segundo dados da Ethnologue (2020), o inglês é a língua mais falada no mundo atualmente, considerando falantes nativos e estrangeiros. Só por isso, é sempre muito vantajoso estudar esse idioma para qualquer país no exterior que você vá!

O mandarim, língua que está em segundo lugar na lista, é falado por mais de um bilhão de pessoas. Principalmente para profissionais da engenharia, a China pode ser um destino interessante, pois é um país que realiza sempre muitos projetos na área.

A terceira língua é o Hindi, com cerca de 600 mil falantes. No entanto, a quarta da lista, o Espanhol, é especialmente interessante de ser estudada pelos brasileiros. Primeiramente, pela proximidade com o léxico e gramática da língua portuguesa. Além disso, por ser uma porta de entrada para oportunidades em mais da metade dos países da América Latina.

A vantagem é que hoje, com a Internet, existem muitas oportunidades para aprender um novo idioma gratuitamente. Tudo o que você precisa é organização e disciplina. As recompensas que essa habilidade pode trazer são valiosas!

#2 Tenha um propósito

Sucesso
Imagem de Pixabay

Algo que pode ajudar muito na motivação de perseguir esse sonho é ter um propósito! Claro que não é necessário ter um propósito muito definido ou específico no exterior. Apenas tendo um propósito geral para sua vida e carreira, e sendo sincero consigo mesmo, é possível tomar decisões e caminhos que sejam mais condizentes com sua vontade!

A partir daí, é possível ver as direções e fontes de pesquisa que podem te ajudar. Compare as suas preferências com as tendências do mercado de trabalho de seu nicho de interesse, e veja se são compatíveis. Pesquise sobre oportunidades, condições de contrato, entre outras particularidades.

Veja Também: Como incluir o intercâmbio no currículo?

#3 Procure oportunidades no exterior e se planeje

planejamento
Imagem de ds_30 / 911 em Pixabay

Esse planejamento é fundamental para conseguir estudar ou trabalhar no exterior. É importante sempre ter controle das informações que você coleta, e registrá-las. Consulte múltiplas fontes, entre sites, pessoas, amigos e familiares.

Outra coisa que você pode fazer é perguntar-se: Onde eu gostaria de trabalhar ou estudar? Se você já tem a resposta para essa pergunta, pode se considerar com sorte. No entanto, muitas pessoas ficam confusas quando pensam em um destino específico.

É fato que algumas oportunidades na vida aparecem por acaso, e então precisamos tomar decisões. No entanto, também não é nada inteligente esperar por esse acaso. Afinal, as oportunidades não cairão no colo. Por isso, é preciso ‘pesquisa, estudo e planejamento’!

#4 Estude o seu destino

Para aqueles que já têm um alvo concreto para ser atingido, como alguma seleção internacional de emprego ou prova para uma bolsa de estudos, um próximo passo indispensável é estudar as leis do país destino. Pode parecer uma etapa chata para a maioria das pessoas; por outro lado, é necessária para todas!

Por isso, pesquise sobre as condições para os imigrantes do país, além de informações sobre a moeda e a economia. Muitas agências são especializadas em oferecer oportunidades, onde também transmitem este tipo de informação juntamente nos pacotes que comercializam.

Embora os desafios sejam numerosos, nós fizemos este artigo para auxiliar você nessa busca. Por isso, é preciso sempre lembrar que ao mesmo tempo que existem dificuldades, também existem dificuldades. E assim, pesquisando com atenção sobre elas, podemos aproveitá-las, e tornar mais próximo o sonho de fazer uma carreira no exterior.

Confira também este vídeo:

Agora é vez de você escolher o seu destino! Aproveite as oportunidades e mude a sua vida!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Batizado de WasteShark – numa livre tradução, seria um “tubarão do lixo” -, o novo drone aquático foi desenvolvido pela startup holandesa Ran Marine Technology. Com o formato de um pequeno barco, o veículo é construído para coletar plásticos e microplásticos, além de óleos e outras impurezas flutuantes.

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WasteShark Boat | extraída de Sky Bulletin
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WasteShark Boat | extraída de CNN

O drone tem capacidade para recolher até 350 kg de lixo por vez, sendo que seu turno pode durar até oito horas. Ao abastecer-se de lixo, o WasteShark volta para sua base de ancoragem e é esvaziado. Depois, é preciso que a sua bateria seja recarregada.

O aparelho é totalmente elétrico, e pode ser programado e dirigido de maneira remota. Sendo assim, não emite poluentes. Além disso, sua atuação não demanda luminosidades altas ou ruídos, assim não ameaçando a vida selvagem desses locais.

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WasteShark Boat | extraída de GoodHere

Drone também coleta dados

Além de sua função de corretor, o drone também é capaz de coletar dados sobre os ambientes marinhos. Com o objetivo de diminuir o impacto principalmente de resíduos industriais, a coleta de dados também é importante para monitorar as mudanças positivas que a limpeza pode acarretar.

Nesse sentido, outro atributo do WasteShark é a interceptação de resíduos antes que eles cheguem aos mares e oceanos. Este sistema inteligente também pode ser em breve combinado com a atuação de drones aéreos. Assim, é possível otimizar o tempo das limpezas, com o drone aéreo, funcionando como uma espécie de radar para o drone aquático. 

Solução pode diminuir impacto do lixo nos oceanos

Estima-se que oito milhões de toneladas de lixo plástico são despejadas nos oceanos a cada ano. Isso se refere apenas ao resíduo plástico, sem contar óleos diversos e outros tipos de despejo.

Desse modo, além de drones como o WasteShark, a mudança de hábitos de descarte por parte das populações é necessária. Ainda assim, outros dispositivos similares são frequentemente construídos ao redor do mundo.

Então, o que achou desta incrível descoberta? Deixe a sua opinião nos comentários!


Fonte: Ciclo Vivo.

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