Astronomia: pesquisadores descobrem quatro exoplanetas maiores que Júpiter
por Rafael Panteri | | ATUALIZADO EM 2minJúpiter
Quatro planetas recém encontrados pelos cientistas possuem um dado bem curioso, ter um tamanho 10% maior do que o maior planeta do sistema solar, Júpiter.
Um time internacional de astrônomos detectou quatro exoplanetas no projeto que utiliza o Next Generation Transit Survey ou NGTS – base robótica localizada no deserto do Atacama, Chile, que procura por planetas fora do sistema solar. Os quatro astros encontrados são pelo menos 10% maiores que Júpiter, mas menos massivos. O estudo foi publicado em março de 2018.
Deserto Atacama, Chile | imagem de LuisValiente em Pixabay
Os Hot Jupiters
Chamados de “hot Jupiters” – do inglês, Jupíteres quentes -, os quatro planetas apresentam características similares ao do maior astro do sistema solar. E eles possuem um período orbital menor que 10 dias, além de elevadas temperatura na superfície devido à proximidade com suas estrelas.
Planeja Júpiter | imagem de WikiImages em Pixabay
A detecção disso ocorreu entre agosto de 2017 e agosto de 2018. Na ocasião, os cientistas identificaram sinais transitórios na curvatura da luz de quatros estrelas. Esses sinais são causados pela presença de um corpo celeste enorme e foram confirmados posteriormente pelo Observatório Astronômico Sul-Africano e pelos satélites da NASA. Por fim, os novos exoplanetas acabaram recebendo o nome de NGTS-15b, 16b, 17b e 18b.
Sinais transitórios na curvatura da luz que demonstra a presença de corpos celestes – Imagem do estudo publicado
Com um raio 1,1 vezes maior do que Júpiter, acredita-se que NGTS-15b seja o menor planeta do quarteto; tendo 25% menos massa do que Júpiter; orbitando sua estrela hospedeira em apenas 3,27 dias; localizado a 2600 anos-luz da Terra; e com uma temperatura de 5600K!
Em comparação, o NGTS-16b é o maior planeta do quarteto, com um raio 1,3 vezes maior do que Júpiter; seu período orbital é de 4,84 dias; sua temperatura é de 1200K; e está localizado há 2900 anos-luz de distância da Terra.
Com o resultado destas pesquisas, os autores do estudo confirmaram que estes seriam, portanto, exoplanetas inflados, ou seja, com diâmetros bem maiores do que o esperado!
Depois da publicação da descoberta, diversos laboratórios e grupos de pesquisadores direcionaram a sua atenção justamente para tais planetas. Agora, eles querem partir para a análise das suas formações rochosas e possíveis planetas próximos!
Então, o que achou dessa descoberta? Deixe suas impressões nos comentários!
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.
Proteção “ecologicamente correta” contra corrosão a partir de aditivos de grafeno
por Letícia Nogueira Marques | | ATUALIZADO EM 5minPhoto by Ricardo Gomez Angel on Unsplash
Uma alternativa de menor impacto ambiental utiliza grafeno para diminuir o processo de corrosão
O maior desafio quando falamos de estruturas metálicas é mantê-las protegidas do processo de corrosão. Segundo dados publicados pela Organização Mundial da Corrosão, o processo químico causa US $ 2,5 trilhões em danos às estruturas de aço todo ano. Esse valor representa cerca de 3 a 4% do PIB anual de países industrializados.
Atualmente, o processo de corrosão é reduzido com o uso de procedimentos como galvanização em zinco, cromo e entre outros metais. Mas, quando falamos de ambientes propícios a altas atividades corrosivas, a utilização de primers de zinco são muito frequentes. Ademais, quando considerado ambientes de médio e baixo atividade, os primers com pigmentos de corrosão passivos (fosfato) são utilizados. É importante destacar que nessas duas últimas situações, o uso de camadas de tinta após o primer é necessário.
Com a norma ISO 12944-2018, novos primers foram introduzidos ao mercado para atender aos novos requisitos de proteção contra corrosão, sendo constituídos de zinco e pigmentos adicionais. O problema é que o pó de zinco utilizado é altamente tóxico para a vida marinha, e vem sendo exigido que haja a redução no uso desse componente químico. E, com esse problema à vista, Bernhard Münzing propôs o uso de grafeno na solução desses químicos para que haja um menor impacto ambiental.
A monocamada do grafite possui uma ótima resistência mecânica, elétricas e térmicas. Além disso, ele pode absorver átomos ou moléculas e ser usado de forma funcional quando ligado a grupos químicos. Quando utilizado em um meio corrosivo, a propriedade condutora do grafeno interfere no processo de oxidação eletroquímica, amenizando a reação. Não sendo o bastante, ele auxilia para que a camada química colocada sobre o meio, possa aderir de maneira mais eficiente. É importante destacar que o uso do grafeno deve ser feito com o auxilio de um segundo pigmento anticorrosivo.
A formulação do conceito e o desenvolvimento
Os desenvolvedores relatam que durante o estudo do químico, algumas observações foram fundamentais para o andamento, como: pó de grafeno deve passar por um intenso processo de dispersão, além de ser desaglomerado pelo primer; e de que, adicionar grafeno de maneira não apropriada a uma superfície, pode acelerar o processo de corrosão.
Essa função do grafeno na atividade anticorrosiva se deve ao fato de que, quando levada em consideração a espessura de um filme seco – lateral em mícrons e espessura em nanômetros – a quantidade de partículas de grafeno é notoriamente maior do que quando compara com barreiras formadas por pigmentos padrões. E, como a água procura espaços para que possa entrar em contato com a superfície, em camadas mais espessas, a taxa acaba sendo menor.
Outro fato importante que foi analisado é de que a resistência está atrelada a quantidade de grafeno e do tipo de pigmento utilizado. Como não há uma lei geral para essa situação, é necessário realizar testes para a obtenção dessa análise de resistência em cada caso. Além disso, se sabe que a utilização de pó de zinco como segundo pigmento, faz com que o grafeno fortifique a rede condutiva entre as partículas de zinco. Ademais, o grafeno pode doar elétrons dos orbitais sp2 para o zinco ou para os prótons da água ácida, dificultando os ácidos de atacarem o aço.
Vale salientar que o grafeno não prejudica a adesão de outros revestimentos sobre a superfície, quando é utilizado os químicos nas proporções adequadas. Em alguns casos, o grafeno pode até auxiliar na adesão dos revestimentos.
O produto gerado
Com todas as constatações apresentadas acima, o grupo de cientistas da “The Sixth Element” formularam o primer de epóxi 2K (25% de pó de zinco e 1% de grafeno por peso de filme seco). No teste feito com spray de sal (50 ± 5 g de cloreto de sódio por litro de água a 35 ± 2 ° C) e uma camada do primer (espessura de filme seco de 50 µm), foi possível constatar que o químico consegue aguentar até 3.000 horas nesse ambiente.
A imagem abaixo representa a superfície com apenas 2.400 horas de experimento. Foi realizado um corte no material antes, para que ficasse claro o resultado de proteção do primer. Com isso, concluiu-se que o primer permaneceu intacto em todo o experimento, em especial nas bordas de risco, deixando claro sua eficácia.
Resultado do teste de névoa. Fonte: Physics World
A primeira aplicação do produto fora de condições de laboratório foi em 2015, em um parque eólico, e o resultado foi extremamente favorável. Assim, os desenvolvedores do produto passaram a realizarem análises para encontrarem a melhor formula para comercialização do químico.
Uma turbina revestida por um primer com composição de grafeno. Fonte: Physics World
Como tornar esse um processo possível de ser industrializado?
Sabemos que a produção industrial de grafeno é um dos desejos da maior parte dos engenheiros e cientistas. Algumas pesquisas já sugeriram diversas vertentes de uma produção industrial do grafeno. Um exemplo deles é o CVD (disposição química do vapor), com foco na indústria eletrônica. Em uma atmosfera rica de carbono, é depositada uma camada de átomos de carbono em um substrato. Assim, cria-se folha de alta condutividade elétrica.
Um segundo exemplos de industrialização do processo é o método Hummers, mas modificado. Nele, o grafite é oxidado e, em seguida, passa por etapas de redução em uma atmosfera inerte, produzindo diferentes tipos de grafeno. Em outros processos, são incluídas etapas de esfoliar camadas de grafeno por um processo eletroquímico patenteado.
Esses dois últimos processos, normalmente, produzem grafenos de poucas camadas. Isso faz com que sejam ofertados em forma de pó ou dispersos em solventes (água e sistemas poliméricos). Esses produtos ofertam grafeno em partículas primárias de tamanhos laterais de 1 µm a mais de 50 µm, e uma espessura de alguns nanômetros (varia de acordo com o número de camadas).
O que passa pela mente nesse momento é que o grafeno gerado não é um produto puro. Porém, as propriedades mecânicas, de condutividade elétrica ou térmica, são extremamente próximas às do grafeno nessa composição. O que garante que o uso do químico seja eficiente na proteção contra o processo de corrosão.
O que se espera do futuro?
Depois de verem como o grafeno possui um ótimo comportamento nessa situação. Os cientistas e engenheiros esperam poder combinar o material com outros matérias, como fosfato e outros pigmentos de proteção contra corrosão. Para que assim consigam reduzir cada vez mais a utilização de zinco. A ideia é que a formação de barreira pelo grafeno seja a atuante primordial contra o processo corrosivo, mas que também haja a proteção por reação química também.
Além disso, com as novas normas ambientais, como a ISO 12944-2018, os fabricantes desses protetores químicos possuem grandes desafios para a formulação de produtos eficientes e de menor impacto ambiental. Fazendo com que acreditem cada vez mais que o grafeno pode ser a chave para a formulação de produtos muito melhores e “eco-friendly”.
Acha que conseguiremos usar o grafeno cada vez mais em grandes aplicações? Deixe sua opinião nos comentários!
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Estudante de Engenharia de Materiais e Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e mecânica de produção veicular pelo SENAI Mercedes-Benz; já atuou na área de Facilities com foco em projetos de sustentabilidade para redução de impacto ambiental.
O que é e como se aplica Círculo Cromático aos projetos de Engenharia, Arquitetura e Design?
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 4min Imagem reproduzida de Com Alma via Histórias de Casa
Vários estilos bonitos de design se valem de tons neutros, como o bege, e também do branco como pano de fundo para a composição de ambientes. Porém, há pessoas que gostariam de se arriscar mais, criando cenários dentro das suas casas em cores mais vivas e variadas. Porém, elas podem, ao mesmo tempo, ter medo de não saber fazer combinações! Mas isso é fácil de se resolver!
Engenheiros, arquitetos e designers experientes indicam a utilização do círculo cromático para a escolha dos melhores tons para uma decoração de ambientes, evitando as possíveis decepções! Continue lendo este texto para entender como funciona tal solução!
Círculo Cromático – Imagem reproduzida de Pinterest
O que é círculo cromático e de onde surgiu essa ideia?
Não existe apenas um, mas vários círculos cromáticos diferentes criados ao longo da história. Eles foram desenvolvidos por teóricos que criaram estudos sobre o uso das cores. O mais famoso deles é aquele idealizado pelo físico Isaac Newton – sendo possível encontrar na Internet este modelo de círculo pelo nome de ‘círculo de Newton’ -, que funciona como uma representação gráfica simplificada das cores enxergadas pelo olho humano.
O círculo cromático comum criado por Newton é dividido em 12 partes iguais, mas pintadas em cores diferentes. As mesmas estão divididas em cores primárias – vermelho, azul e amarelo -, secundárias – geradas a partir da mistura de duas cores primárias – e terciárias – obtidas da mistura de cores primárias e secundárias. Dentro do círculo ficam estas diferentes cores quentes e frias. E, fora do círculo, teríamos ainda as cores neutras – branco, preto, prateado, dourado, cinza, gelo, chumbo, areia, palha e bege.
cores primárias e secundárias – Imagem reproduzida de Tintimax Tintas
Cores terciárias – imagem de Aneethun Profissional
Quais as vantagens do círculo cromático para o design de ambientes?
A partir de todas as cores pertencentes ao círculo cromático, nós poderíamos chegar a diferentes possibilidades de combinações que seriam possíveis de serem aplicadas, sem erro, às decorações de ambientes! E, como você já deve imaginar, as cores são muito importantes para influenciar a atmosfera dos espaços decorados, fazendo-os mais confortáveis, alegres e bem personalizados! Ou seja, o círculo pode te ajudar a deixar a sua casa mais do jeito que gostaria que fosse!
Como utilizar o círculo cromático para combinar cores em projetos?
Se girarmos o círculo cromático de Newton bem rápido, veremos apenas o branco, que é a junção de todas as cores. Mas na decoração trabalharemos com o círculo parado, visando combinar duas a três cores, chegando a um resultado harmônico! Os estudiosos concluíram que há 6 tipos de possibilidades diferentes! São elas:
Cores complementares – cores que encontram em lados opostos do disco.
Complementares duplas – dois tons complementares entre si.
Análogas – cores que estão entre as cores primárias.
Triadicas – três cores equidistantes no círculo.
Tetradicas – uma cor e duas cores vizinhas a sua cor complementar.
Monocromáticas – vários tons da mesma cor.
combinações cores – Imagem reproduzida de Pinterest
A seguir, vamos te dar um exemplo de decoração de interiores para cada combinação de cores para você entender melhor como tudo isso funciona!Cores complementares – cores que encontram-se em lados opostos do disco.
Cores complementares
combinação complementar – azul e amarelo – Imagem reproduzida de Pinterest
Complementares duplas
combinação complementar dupla – vermelho, azul e verde – Imagem reproduzida de Histórias de Casa via Pinterest
Cores Análogas
combinação análoga – tons de vermelho – Imagem reproduzida de Com Alma via Histórias de Casa
Cores Triadicas
combinação tríade – amarelo, roxo e azul – Imagem reproduzida de Com Alma via Histórias de Casa
Cores Tetradicas
combinação tetradica – laranja, roxo verde e azul – Imagem reproduzida de Pinterest
Cores Monocromáticas
combinação monocromática – Imagem reproduzida de Decoração sem Dúvidas
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Cientistas brasileiros descobrem que bagaço de cana-de-açúcar pode ‘limpar’ água poluída
por Clara | | ATUALIZADO EM 3minImagem Karl Ahnee em Pexels
Pesquisadores brasileiros fizeram em 2021 uma descoberta promissora: o bagaço de cana-de-açúcar pode ser utilizado para limpar água contaminada com metais pesados, como cobre e crômio. Essa proteção sustentável aproveita resíduos da agroindústria, que tradicionalmente seriam descartados, para tratar águas poluídas
O estudo foi conduzido por estudantes e professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e da Universidade de São Paulo (USP), e publicado na renomada revista científica “Environmental Science and Pollution Research”. Uma pesquisa tem grande relevância para o Brasil, um dos maiores produtores de cana-de-açúcar. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!
Como funciona o processo de limpeza com bagaço de cana?
A partir das análises, estudantes e docentes conseguiram identificar que o bagaço, modificado por meio de procedimentos de laboratório, serve para remover o cobre e o crômio da água. Essa é uma descoberta que promete trazer inúmeras vantagens à saúde caso obtenha investimento. Afinal, grande parte da água que poderia se destinar para consumo está contaminada por esses dois metais.
Para se ter uma ideia, o cobre é muito utilizado na indústria e construção civil por ser um condutor de eletricidade, por isso geralmente está associado à água.
Além da sua utilidade nos projetos, oferece riscos à saúde humana e animal caso esteja presente na água da torneira da casa dos brasileiros. O metal pode causar náusea, vômito, diarreia ou problemas mais sérios. Já o crômio é útil em processos industriais, principalmente no curtimento do couro e tingimento têxtil. E assim como o cobre, sua presença na água para ingestão é altamente tóxica e cancerígena.
Imagem Oleksandr P em Pexels
Benefícios adicionais
Os pesquisadores desenvolveram um composto de bagaço vindo da cana-de-açúcar processado pelas usinas de etanol e de açúcar, através de nanopartículas de magnetita sintéticas que não são entradas no meio ambiente.
Quando aplicado na água, o composto puxa o cobre e o crômio para superfície, e a partir daí, utiliza-se um ímã para retirar os metais poluentes da água. Além disso, o composto também poderá ser utilizado na remoção de moléculas orgânicas, incluindo:
Sintéticos
Drogas
Hormônios
Pesticidas
Desse modo, trata-se de um material com enorme potencial para tratamento de água e afluentes e com o custo mais baixo do que demais tecnologias.
Imagem Karl Ahnee em Pexels
Novos estudos
Os mesmos cientistas estão estudando uma solução para despoluir grandes mananciais com a ajuda de biomassa de levedura. Trata-se de um outro composto utilizado na indústria alimentícia. Alguns materiais magnéticos podem até mesmo realizar a absorção de óleos, como por exemplo o petróleo cru. Aliás, esse tipo de pesquisa vem avançando nos quatro cantos do mundo devido à escassez de água potável no mundo.
A importância da água limpa em um mundo com recursos escassos
Essa linha de pesquisa é crucial, especialmente considerando que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os recursos de água potável per capita diminuíram 20% nos últimos 20 anos. Atualmente, 2,2 bilhões de pessoas sofrem com a falta de acesso à água limpa.
Gostou de saber mais sobre essa pesquisa? Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos para que mais pessoas conheçam essa solução inovadora!
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
Fundação de Nova York: a história dos 23 brasileiros que participaram da sua fundação
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 5minNova York antiga – imagem de Viajento
Milhares de turistas brasileiros vão à Nova York todos os anos e nem imaginam que a história do nosso país possui ligações com a história da fundação desta cidade e com a triste saga dos judeus em busca de um novo mundo para viver em paz, com liberdade religiosa.
Nova York é uma das maiores e mais bonitas cidades do mundo, visitada por milhares de turistas todos os anos. Quem a conhece sabe o quanto ela é cosmopolita, revelando uma incrível mistura de culturas que a torna completamente especial! Aliás, existe uma comunidade muito grande de brasileiros que habita este município. Mas você sabia que o Brasil também esteve envolvido na história da fundação dessa metrópole? Exatamente! Continue lendo para saber mais!
Nova York hoje – imagem de Visite os USA
A triste história dos judeus pelo mundo
Sim, em Nova York vivem muitos brasileiros. Mas essa cidade também possui uma grande comunidade judaica, a maior depois de Tel Aviv, em Israel. Descendentes dessa cultura religiosa monoteísta somariam cerca de 2 milhões na região. Visitando o cemitério da comunidade, é possível encontrar lápides antigas de famílias com sobrenomes como Cardoso, Seixas e Fonseca. Estes seriam representantes dos 23 judeus saídos do Brasil que chegaram à grande colônia britânica no ano de 1654. Mas é claro que essa história não começa por aí!
cemitério judeus Nova York – imagem de Brazilian Times
No período da Inquisição Europeia, por volta de 1500, muitos judeus viviam em Portugal e na Espanha. A perseguição dos cristãos a esse povo aumentava cada vez mais e muitos decidiram atravessar o oceano em busca de um novo mundo para viver em paz. Os judeus eram grandes navegadores e a coroa viu vantagem nisto, pensando na colonização das suas terras. E à eles foram, então, prometidas terras no nordeste brasileiro, em troca de que se converterem ao catolicismo – coisa que eles jamais fizeram, claro.
Inquisição Europa – imagem de Youtube
Chegada dos judeus ao Brasil
Em 1630, 67 navios holandeses chegaram à costa brasileira – mais precisamente na região do litoral de Pernambuco – em busca de açúcar e pau-brasil – um acordo feito com a Coroa Portuguesa. Os holandeses trouxeram consigo centenas de judeus que eram especialistas no refino de açúcar e fluentes em português, por terem morado em Portugal. Nessa época, até mesmo os brasileiros ficaram animados, vendo neste acontecimento a possibilidade de uma maior liberdade religiosa na Colônia.
Enquanto esses judeus passaram a moraram no Brasil, a cidade de Recife foi redesenhada. A sabedoria desse povo ajudou no planejamento de canais, drenos, palácios, diques e jardins. O problema é que a Coroa Portuguesa continuava pressionando para que eles assumissem uma nova religião, a católica. Depois de 24 anos, Portugal retomou totalmente o controle de Pernambuco e deu um ultimato aos judeus para que saíssem do território em um prazo de 4 meses, ou teriam que lidar com a Inquisição. No pavor, muitos seguiram rumo ao sertão, outros preferiram entrar em barcos e fugir.
judeus no Brasil – imagem de Genera
A ida dos judeus brasileiros para Nova York
“Muitos de nós foram mortos, outros pereceram à míngua; Sobramos poucos, mesmo assim, expostos às humilhações. Os que estavam habituados a comer à mesa de ouro, davam-se felizes por um pedaço de pão seco e bolorento, num ambiente agitado.”
– relato do rabino Isaac Aboab da Fonseca na época da expulsão dos judeus de Pernambuco.
Não demorou muito para os judeus que ainda viviam no território de Pernambuco, no ano de 1654, resolvessem escapar de vez da pressão portuguesa. A maioria preferiu seguir pelo mar, indo em direção às Antilhas, que eram dominadas pelos holandeses. Mas teve aqueles que preferiram voltar os seus navios para Amsterdã.
Piratas – imagem de Colégio Web
A viagem seria longa e no meio do caminho eles ainda encontraram um bando de piratas que destruíram a sua embarcação. Muitos morreram. Já os 23 sobreviventes – duas viúvas, 4 casais e 13 crianças – foram resgatados por uma embarcação francesa que determinou que os levaria até a ilha mais próxima. Quando chegaram à Jamaica entenderam que poderiam ser julgados pela Inquisição. Então, eles continuaram no navio até o seu destino final, que ironicamente era a Nova Amsterdã, hoje conhecida como Nova York.
Nova York antiga – imagem de Viajento
Chegada dos judeus em Nova York
Os 23 judeus brasileiros que chegaram a Nova York estavam livres da inquisição, mas não foram recebidos muito bem. O governo local não queria que eles desembarcassem do navio. Mas um acordo comercial foi feito com os bens dos judeus – incluindo algumas mudas de pau-brasil -, que foram leiloados para que eles pudessem ficar sob a condição de não manter qualquer tipo de negócio ou praticar cultos judaicos na cidade – fora que não haveria nenhum auxílio financeiro.
muda de pau-brasil – imagem de Blog da Plantei
A situação desses 23 judeus só começou a mudar depois que muitos outros judeus vindos da Europa e até da Jamaica, fugidos da Inquisição, passaram a desembarcar em Nova Amsterdã. Em 1664, quando a cidade já estava dominada pelos ingleses, eles já tiveram a permissão de ter a sua primeira sinagoga. Com o tempo, também abriram as suas próprias empresas – muitas ligadas às atividades da Companhia das Índias Ocidentais. Seus descendentes foram se multiplicando e ajudaram a povoar a região, posteriormente se espalhando pelo resto dos Estados Unidos.
Sinagoga Nova York – imagem de Pinterest
Os descendentes diretos ou indiretos desses judeus brasileiros teriam, portanto, uma grande importância para a história de Nova York. Um deles seria Benjamin Mendes, nascido no ano de 1748, fundador da Bolsa de Nova York. A presença dos judeus também está evidente em outros símbolos desta cidade, como na Estátua da Liberdade – mas este é um tema para outro artigo.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Menina de 10 anos faz protesto contra excesso de plástico no País de Gales
por Clara | | ATUALIZADO EM 2min
A menina britânica Skye Neville de apenas 10 anos chamou a atenção de políticos e organizações ambientais ao criar uma campanha contra a fabricação de brinquedos descartáveis devido ao uso excessivo de plástico durante a produção.
Em pouco mais de quatro meses, a jovem conseguiu ótimos resultados através da sua campanha, que se espalhou não só pela Europa, como também por diversos países do mundo.
Uma de suas medidas foi tentar convencer o grupo de supermercados Waitrose a parar de vender revistas que forneciam como brinde brinquedos de plástico.
“O pior brinquedo que já tive foi uma língua de borracha. Qual o sentido? Já tive toneladas de coisas moles e uma caneta de esqueleto que nem dava para escrever direito. Isso se torna muito lixo plástico“, explica a garota.
Para dar força ao movimento, Skye criou uma petição para que essas revistas parassem com a produção de brinquedos de plástico, sigamos, ‘inúteis’ ou que estragam rápido.
A saber, milhares de pessoas já assinaram a petição com o objetivo de que as empresas adotem essa ideia.
Lembrando que nesse pedido não há a inclusão de itens de artesanato educativos ou reutilizáveis. Como por exemplo lápis e caneta para colorir os modelos colecionáveis, que permitem seu uso por diversas vezes.
Dessa maneira, fica claro que o intuito não é parar de fornecer brindes, mas mudar o uso excessivo de plástico na produção de produtos que, de certo modo, são perecíveis e vão acabar nos aterros em pouco tempo.
Motivação para a menina
A ideia surgiu quando a jovem percebeu que a cidade em que vive, Fairbourne, já construiu barreiras de contenção para se proteger do avanço do nível do mar.
A saber, provavelmente os mecanismos de contenção não funcionam mais. Dessa maneira, a população de Fairbourne precisará abandonar a cidade em busca de um local seguro para morar.
Em entrevista ao The Guardian, o pai de Skye disse que tem um enorme orgulho da trajetória da filha e espera que ela acabe se tornando uma inspiração para crianças que se identificam com sua luta.
Além disso, ele também acredita que, ao perceberam que podem ter voz ativa, mais pessoas irão se posicionar diante de assuntos relevantes para a sociedade e o meio ambiente.
Diversos políticos parabenizaram a menina e se mostraram interessados em ajudá-la. Dentre alguns deles, Eluned Morgan, Ministra da Saúde Mental e Bem-Estar e Língua Galesa.
A ministra prometeu encontrar caminhos para que o País de Gales diminua a utilização de plástico produzido pelas revistas.
E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre o engajamento dessa jovem britânica? Qual a sua opinião sobre isso? Comente e compartilhe!
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
A Forma das Coisas: entenda o que é Proporção Áurea e como ela se aplica à Arquitetura
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 4minPartenon – imagem de Behance
Você sabe o que significa Proporção Áurea? Talvez devesse, caso pratique ou só se interesse pelo tema ‘arquitetura, design e engenharia’! É até impossível falar sobre a história dessas profissões sem citar a Proporção Áurea. Fora isso, ela está presente também nos elementos da natureza e até no corpo humano! Se você não sabia de nada disso, recomendamos que continue lendo esse texto do Engenharia 360!
O que é Proporção Áurea?
Proporção Áurea talvez possa ser melhor entendida em termos matemáticos. Trata-se de uma constante algébrica que pode ser utilizada, obviamente, no planejamento de arquiteturas, mas também de outras obras artísticas. Inclusive ela foi utilizada por Botticelli, Salvador Dalí e Leonardo da Vinci como forma de alcançar a beleza e harmonia em suas obras – um exemplo é a pintura ‘O nascimento de Vênus, do ano de 1485.
Pintura ‘O nascimento de Vênus’ – imagem de Pinterest
A primeira vez que alguém citou a Proporção Áurea foi Euclides, na obra ‘Os Elementos’, por volta de 2300 anos atrás. Também eram fãs deste conceito Phidias e Platão. Estes pensadores antigos a descreveram como sendo uma espiral perfeita extremamente agradável aos olhos! Hoje ela é chamada pelos matemáticos como “o número de ouro”!
Em termos práticos, de acordo com o matemático Leonardo Fibonacci, ela poderia ser encontrada quando dividimos uma reta em duas partes não iguais e pegamos o segmento mais longo e o dividimos pelo segmento menor. O resultado dessa divisão – representada pela letra grega φ – corresponderia a um número infinito arredondado para 1,6180. Esta seria a Proporção Áurea!
Algumas pessoas dizem que tem dificuldade de entender na prática as fórmulas matemáticas ensinadas no colégio. Por isso, resolvemos falar um pouco sobre onde se pode encontrar a Proporção Áurea no mundo em que vivemos!
Bem, ela estaria presente na construção óssea e na ramificação de veias e nervos de humanos e animais. Também poderia ser vista na disposição das pétalas de uma flor, na formação de galáxias, furacões, cristais, conchas, raízes de algas e até nas moléculas de DNA. A sequência que podemos ver nas imagens a seguir – como se fosse um círculo absolutamente perfeito na natureza – é chamada de Fibonacci!
Alguns estudiosos dizem que, na verdade, não existiria nada no mundo real que se encaixasse perfeitamente com o cálculo da proporção Áurea. Porém, durante muitos séculos, os seus números foram utilizados de parâmetros para os projetos de arquitetura, servindo de critério que nos daria a chance de tentar encontrar uma razão para a utilização de certos elementos estruturais e ornamentais – digamos que o verdadeiro cânone para a beleza ideal.
Grandes monumentos construídos na Grécia Antiga, como o Parthenon, foram projetados com base na proporção Áurea – substituindo a constante de esculturas -, apresentavam linhas retas totalmente simétricas.
Partenon – imagem de Behance
Em outro momento, os egípcios utilizaram essa mesma proporção para construir as Pirâmides de Gizé.
Gizé – imagem de Pinterest
Já na era medieval, mais precisamente no século XVI, a Proporção Áurea ressurgiu a partir de um livro escrito pelo monge italiano Luca Pacioli. “A Proporção Divina” influenciou a construção de catedrais como Notre Dame e de Chartres – isso pode ser comprovado em desenhos de planta, fachadas e pilares.
Notre Dame – imagem de imagem de Freemason
Notre Dame – imagem de Pinterest
Enfim, na modernidade, a Proporção Áurea foi analisada por Le Corbusier em seus estudos de ‘O Modulor’, um sistema inspirado nos estudos de Da Vinci sobre proporção para ambientes e estruturas comparando elementos à altura média de uma pessoa – que seria em torno de 1,75 a 1,83.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Tecnologia desenvolvida pela Qualcomm recarrega baterias de smartphones em 15 minutos
por Clara | | ATUALIZADO EM 2min
Quer um celular 100% carregado rapidamente? Então veja essa novidade!
A empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm promete recarregar baterias de smartphones em apenas 15 minutos com seu lançamento, o Quick Charge 5.
Vale destacar que a nova tecnologia é compatível com o iPhone. Contudo, respeita tanto os limites dos carregadores da Apple, como de outros dispositivos acima de 45W.
Atualmente, os iPhones contam com um bom ritmo de carregamento quando utiliza-se uma tomada de 18W. Ela vem originalmente no modelo 11 pro, mas é cobrada à parte nos novos modelos.
Para se ter uma ideia, para carregar 50% são apenas 30 minutos. E pouco mais de 1h para chegar a 100% de bateria carregada nos moldes atuais de smartphones da Apple.
O “Quick Charge 5” possui tecnologia baseada nos futuros chips Snapdragon, os quais oferecem aos smartphones o potencial de ter suas baterias recarregadas 100% em apenas 15 minutos.
A saber, o cálculo é realizado por meio de uma bateria de 4.500mAh, quando comparado com a bateria do iPhone 11 Pro Max que possui uma bateria de 3.969mAh.
Em síntese, de acordo com a própria empresa, os aparelhos conseguem chegar a 50% de bateria recarregada em apenas 5 minutos de carga. Ademais, a nova tecnologia atinge 100W de potência, possuindo 70% mais de eficiência que o antigo Quick Charge 4.
Quick Charge 5 não afeta a durabilidade
Muitas questões foram levantadas por conta da carga extremamente rápida em relação à temperatura e durabilidade da bateria.
Em relação à temperatura, as baterias carregadas com o Quick Charge 5 poderão ficar até 10°C mais frias quando comparadas à versão anterior.
Já sobre a durabilidade dos componentes, segundo o diretor de produtos da Qualcomm, George Paparrizos, a nova tecnologia não oferece riscos. Ou seja, não é por que tem carregamento mais rápido, que fará a bateria “viciar”, como falamos popularmente.
Entretanto, isso só poderá ser checado na prática quando o Quick Charge 5 estiver equipando os novos smartphones do mercado.
De acordo com a Qualcomm esse poderio conta com suporte a potências de 3A e 5A, no entanto, a nova tecnologia já está adaptada para carregadores acima de 5A.
Além disso, o Quick Charge 5 chega ao mercado para concorrer com outros produtos da área como a “Flash Charge”, desenvolvida pela chinesa Oppo.
E então, gostou do artigo? Compartilhe com seus amigos que precisam de uma bateria superpotente e deixe seu comentário!
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem: crea-mt.org.br
Confira o passo a passo e saiba quais regionais procurar na hora de fazer sua denúncia
Como forma de estimular a participação dos cidadãos, em todas as regiões do CREA é possível realizar denúncias e reclamações. Afinal, é importante que casos de irregularidade ou descumprimento de normas sejam relatados sempre que possível, seja qual for a obra ou serviço em questão.
Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA) são entidades responsáveis por orientar e fiscalizar e serviços e obras de profissões da área tecnológica. Sendo uma autarquia de instância estadual, os CREAs são, na verdade, braços regionais do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). Desse modo, o CREA possui oito regiões, que compreendem todos os estados do território brasileiro. A seguir, saiba mais obre como fazer denúncias à instituição, e quando fazê-las.
Quando fazer uma denúncia ao CREA da sua região
Como já vimos, na instância Federal (CONFEA) também se fiscalizam processos diversos, onde há uma ouvidoria própria. Por isso, antes de fazer uma denúncia ao CREA é preciso saber o que se pode denunciar ao Conselho Regional ou não.
No entanto, mesmo se você procurar pela ouvidoria do CONFEA, lá você vai saber se o caso da sua denúncia compete à instância Federal ou Regional. No caso das ouvidorias dos CREAs, exemplos de assuntos que podem ser tratados são irregularidades técnicas ou jurídicas, sobretudo em relação a atribuições profissionais.
Um exemplo recente é a briga jurídica que tem acontecido em alguns estados brasileiros, onde houve casos de salários inadequados para engenheiros de algumas profissões. Por isso, o CREA de cada região é equipado para que problemas desse tipo não ocorram.
Em seguida, a denúncia ao CREA necessita de certos componentes mínimos para que ela seja acatada:
Deve ser apresentada por escrito, enviada pelo site ou aplicativo do CREA ou via correio .
É preciso ter provas de todas as alegações feitas.
Procure o CREA de sua região
Uma vez que sua denúncia se enquadra nos requisitos mínimos, você deve procurar o CREA respectivo da sua região. Sendo assim, o território brasileiro possui oito conselhos regionais no total, e essa divisão existe desde 1934. São elas:
1.ª região – Compreendendo os Estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e o território do Acre. Sede – Belém;
2.ª região – Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Sede – Distrito Federal;
3.ª região – Bahia, Sergipe e Alagoas. Sede – Salvador;
4.ª região – Minas Gerais e Goiás. Sede – Belo Horizonte;
5.ª região – Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal. Sede – Distrito Federal;
6.ª região – São Paulo. Sede – São Paulo;
7.ª região – Paraná. Sede – Curitiba;
8.ª região – Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sede – Porto Alegre.
De modo geral, os procedimentos para se fazer uma denúncia são comuns a todos os CREAs. Contudo, é importante saber que cada região tem suas prioridades, de acordo com tipo de irregularidade que for relatada. De qualquer maneira, consulte o site do CREA de sua região para saber mais.
Aplicativo facilita contato com ouvidoria regional
Tendência crescente nos últimos anos, os serviços por aplicativos de mobiles têm facilitado diversos processos burocráticos. Quanto a isso, o CREA não ficou desatualizado. De fato, nos últimos anos o CREA de cada uma das regiões tem lançado seu próprio aplicativo nas plataformas digitais, com o qual é possível fazer denúncias, reclamações, sugestões e elogios.
Ficou com alguma dúvida? Mande para a gente nos comentários!
O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!
Carro elétrico da Hyundai percorre 100 km com 5 minutos de carga
por Clara | | ATUALIZADO EM 2min
Este é o primeiro veículo 100% elétrico da montadora. Conheça características!
A montadora de automóveis sul-coreana Hyundai lançou um carro elétrico que chama atenção pela sua autonomia e economia. Afinal, ele percorre 100 km com apenas 5 minutos de carga.
O Ioniq 5, nome do veículo, é o primeiro modelo da empresa feito com a nova plataforma modular, a Electric Global, que busca oferecer aos condutores um bom desempenho, assim como segurança e um bom espaço interior.
A partir do lançamento, milhares de pessoas demonstraram interesse, sendo que na primeira semana 240 mil pedidos foram emitidos. Na Europa, inclusive, já há diversas encomendas.
E o preço dessa belezinha parece não ser um entrave para quem enxerga tanta inovação e economia a longo prazo. Isto porque o valor de mercado gira em torno de 59 mil euros.
Características novo carro elétrico da Hyundai
O lançamento do Ioniq 5 novo carro elétrico da gigante sul-coreana Hyundai ocorreu no final de fevereiro de 2021.
De acordo com a Hyundai, o novo carro elétrico da marca consegue fazer mais de 400 km com apenas uma carga, tudo isso com uma carga relativamente rápida. Isso, sem dúvidas, surpreendeu a classe automotiva, assim como os amantes de tecnologia e carros.
Para se ter uma ideia, segundo a marca, com apenas 5 minutos de carregamento ele consegue percorrer 100 km tranquilamente.
Além disso, o carro elétrico Ioniq 5 pode chegar a 185 km/h e o seu modelo mais potente chega de 0 a 100 km em apenas 5,2 segundos.
Carregamento
Quando o assunto é carregamento, o Ioniq 5 possui duas opções de bateria, 58 kWh ou 72,6 kWh e carregador de 350 kW.
Por isso, através de seu carregador super potente, o veículo pode ser carregado de 10 a 80% em 18 minutos.
Curiosidade: o carro elétrico Ioniq 5 pode carregar outros elementos como bicicletas elétricas, scooters e equipamentos de camping.
Layouts e recursos
O Ioniq 5 possui dois layouts de motor elétrico, um somente traseiro e outro com tração nas quatro rodas.
Além de ser elétrico, a saber, a sustentabilidade do Ioniq 5 acontece através dos assentos, piso, acabamento geral, pois o carro conta com origem sustentável.
Em suma, a produção dos materiais que compõem o carro elétrico são oriundos de garrafas PET recicladas, lã natural e fios à base de plantas, assim como couro ecologicamente processado.
Já no campo tecnológico, o Ioniq 5 possui uma tela dupla sensível ao toque de 12 polegadas e AR HUD. Ela consegue transformar o para-brisa em uma tela extra.
Por fim, o novo carro elétrico da Hyundai conta com diversos recursos disponibilizados através do SmartSense, como por exemplo a prevenção de colisão frontal e de ponto cego, além do controle do limite de velocidade inteligente.
E então, gostou de conhecer mais sobre o novo carro da Hyundai? Compartilhe com quem precisa conhecer essa máquina!
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.OK