O dia de hoje inicia um marco nas telecomunicações e em como trataremos nossa conexão com a Internet daqui por diante. Oficialmente, a partir de hoje, 6 de julho de 2022, teremos o primeiro sinal de 5G na cidade de Brasília, Distrito Federal. Ao ler isto, você deve estar pensando que já possui conexão 5G há algum tempo, porém, estamos falando do 5G Standalone (5G Puro), visto que, até então, a frequência utilizada era a mesma do 4G.
Brasília
Imagem reproduzida de TELETIME News

No Brasil, em especial, a implementação da quinta geração ou 5G foi mais complexa. Em parte, pela burocracia e demora no leilão de frequências, e porque a frequência utilizada pelas antenas para o 5G é de 3,5 gigahertz (banda C), a mesma utilizada por TVRO (Television Receive Only) – a famosa TV parabólica.

Desta forma, para acelerar a implementação da tecnologia no país, foi feito um compartilhamento com a tecnologia de quarta geração (LTE). Porém, agora, os sinais começarão a chegar para os usuários com frequência própria, abrindo caminho para todo o potencial tecnológico que vem com o 5G.

sinal 5G
Imagem reproduzida de Diário do Poder

A saber, a tecnologia irá permitir melhor implementação de, por exemplo:

  • Internet das Coisas (IoT),
  • Metaverso,
  • Direção autônoma,
  • Altas taxas de download,
  • Drones com longo alcance,
  • Realidade Virtual,
  • e diversas aplicações que nem sequer foram pensadas.

Mas por que Brasília? Bem, a cidade foi escolhida como a pioneira devido a sua facilidade de implementação, já que o 5G exige mais antenas em menor distância. Inclusive, o Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência), que coordenada a “limpeza” da faixa de 3,5GHz para o 5G, informou que a cidade possui hoje uma cobertura de 80% de antenas espalhadas pela capital. Além disso, é necessária a realocação (Refarming) da frequência das TVs parabólicas para o 5G, de modo a garantir que não haja interferência no sinal de TV por parte das operadoras.

sinal 5G - Brasília
Imagem reproduzida de Globo | Infográfico de G1 elaborado em 02/11/2021

No início da semana, diversos testes foram feitos pela Gaispi, os quais mostraram que não havia nenhum empecilho para as ativações do sinal na cidade. Mas nem tudo é tão simples quanto parece! Após a liberação da faixa de frequência do 5G, será necessário ainda pagar à Anatel por estação rádio base uma quantia de R$1.340.

Além de Brasília, outras capitais brasileiras estão na fila de implementação do sinal, entre elas São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Espera-se que até 29 de setembro deste ano todas as capitais estejam com a frequência do 5G implementada.

Veja Também: Telecomunicações: entenda a importância dos avanços na tecnologia de chamada de voz em 5G


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Daiane J. Silva

Engenheira eletrônica e de telecomunicação formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Feminista, Geek. Fala sobre tecnologia, acessibilidade, empoderamento, educação, negócios e diversidade.

Certamente você se lembra desse acidente. Foi uma das notícias mais tristes de que ouvimos falar no mundo das engenharias. O incêndio da boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, terminou com 636 pessoas feridas e 242 mortos. As possíveis causas apontadas foram uma série de ações humanas, as quais até hoje estão sendo verificadas pelas autoridades competentes, como uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de pessoas. Depois desta data, toda a comunidade – sobretudo na mídia – passou a questionar a responsabilidade da fiscalização de locais como esse. E a resposta veio em forma lei!

Pelo menos no estado a decisão, enfatizada pela Lei Kiss, é de que só profissionais devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) – incluindo engenheiros Civis, Mecânicos e de Segurança do Trabalho -, além dos arquitetos registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), é que poderiam assinar projetos de incêndio em ambientes residenciais, comerciais e industriais. Mas agora surge um projeto de lei complementar que está gerando polêmica; e, a saber, o CREA é contrário a ela. Saiba o por quê no texto a seguir!

lei kiss
Imagem reproduzida de Notícia em Destaque

As mudanças propostas para a Lei Kiss

Recentemente, o deputado Paparico Bacchi (PL) propôs a criação e votação em audiência pública da PLC 39 2020, que propõe uma flexibilização na Lei Complementar 14.376/13, conhecida como a Lei Kiss, garantindo que a mesma não traz riscos à integridade e segurança do cidadão. Mas não é bem o que os conselhos e profissionais, engenheiros e arquitetos, enxergam.

Veja bem, de acordo com a proposta, técnicos industriais de nível médio seriam os responsáveis pela realização de projetos de Planos de Prevenção Contra Incêndios (PPCIs). E você pode não acreditar, mas esse texto vem sendo apresentado desde 2020, passando pelas comissões de Constituição e Justiça; de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado; e de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo. Neste mês, ela foi momentaneamente retirada da pauta de votações da Assembleia Legislativa. Mesmo assim, ainda continuará na lista de matérias para o plenário.

lei kiss
Imagem reproduzida de BragDesign

O que dizem as entidades envolvidas

De acordo com representante do Conselho Federal dos Técnicos Industriais, a PLC 39 2020 seria uma medida de adequação à Lei Kiss, pois, em 2018, os técnicos industriais faziam parte do CREA, migrando depois para o conselho recém-criado; e que essa, portanto, não seria uma flexibilização da lei. Ele ainda destacou que, na verdade, a não inclusão desses técnicos na lei é errada, pois os mesmos podem realizar atividades relacionadas a PPCIs em outros estados do país.

Agora, a presidente do CREA-RS disse, durante conversa no programa ‘CDN Entrevista’, que há um perigo nessa flexibilização, pois a única forma de garantir a segurança das edificações é com projetos realizados por profissionais devidamente habilitados para fazer a atividade técnica, e que essa PL é um retrocesso na legislação. Já o representante do CAU-RS disse que, da forma como o texto foi apresentado, a entidade seria contra o projeto. Ambos lembram que discutir atribuições profissionais não é coisa da Assembleia, mas do Congresso Nacional.

lei kiss
Imagem reproduzida de CREA

Então, qual a sua opinião sobre este caso? Quais profissionais estariam aptos a realizar projetos de Planos de Prevenção Contra Incêndios (PPCIs)? Escreva nos comentários!


Fontes: Diários M, Guaíba.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sempre que o tema ‘BIM’ é debatido aqui, no Engenharia 360, facilmente ele é relacionado aos trabalhos de construção civil. Mas será que apenas em Engenharia Civil e Arquitetura é que podemos utilizar tal conceito? Ou será que o BIM surge em situações de trabalho de outras profissões também, como de Engenharia Mecânica, por exemplo?

Bem, num primeiro momento, podemos imaginar que não é possível. Contudo, a resposta é mais complicada que isso. Olha só, para certos departamentos financeiros de empresas que lidam exclusivamente arquivos em Excel e Access, a integração de informações e projetos via intranet com outros setores é trabalhar com BIM. E você, concordaria com isso?

A utilização de BIM na Engenharia Mecânica

Para entender se há ligação entre Engenharia Mecânica e BIM, o Engenharia 360 conversou com alguns de seus colaboradores. Primeiro, Diego Rafael Santos chegou a dizer que não há a utilização direta de BIM na Mecânica, mas que indiretamente poderia ser considerada. Depois, o colega Daniel dos Santos Silva contou que na empresa em que trabalha também não é utilizado BIM; e até que, talvez, esse seja o motivo, o tipo de atividade que é exercida na profissão.

Engenharia Mecânica
Imagem reproduzida de UNG

Quando Victor Peron entra na conversa, completa o que os colegas dizem, afirmando que, em sua empresa, o BIM é utilizado bem pouco. Detalhe para o ‘pouco’, que é diferente de ‘nunca’. Portanto, de alguma forma é utilizado, sim!

Sua opinião é confirmada por Joana Patrícia de Matos Santos, que enfatiza que, na Mecânica, o BIM raramente é um modelo considerado, exceto em determinados projetos que têm interface com Engenharia Civil, ou seja, em projetos que conversam com a área civil. Por exemplo, de climatização, pressurização de escadas, sistemas de GLP e sistemas de combate a incêndio.

Uma curiosidade: Victor lembra que, na indústria, o foco principal da Mecânica, utiliza-se mais o PLM. O mesmo tem bastante similaridade com o BIM. Mas, ao mesmo tempo, é um pouco mais completo e junta ainda mais informação dentro de seu sistema, acompanhando um pouco melhor o processo evolutivo de um projeto até seu descarte.

Engenharia Mecânica
Imagem reproduzida de SEGS

O BIM como quebra no paradigma de se fazer Engenharia

Outro colaborador do Engenharia 360, Cristiano Oliveira da Silva, compartilhou conosco uma visão bem particular sobre como os profissionais das engenharias têm encarado esse aprendizado de BIM – algo que pode estar longe do técnico. Ele destaca que essa metodologia não deve ser chamada de nova, já que o conceito da parametrização vem sendo utilizado com frequência nos últimos vinte anos. Também que a grande vantagem reside no fato de tornar mais ágeis revisões, visualização prévia de problemas, bem como tornar possível a configuração e parametrização das saídas (documentos de projeto). Entretanto, como toda mudança, gera resistência por parte dos usuários, que estão “acostumados” a trabalhar do jeito que aprenderam.

Cristiano diz que o que tem observado e vivenciado nos últimos dias é que há forte resistência à mudança e utilização dessa nova metodologia.

“Há um livro que gosto muito, que são os ’10 pergaminhos’ (Og Mandino). Há um trecho no pergaminho número 1 que diz ‘o valor da experiência é, muitas vezes, superestimado por velhos que parecem sábios, mas falam tolices (…) uma ação que resultou em êxito no passado, pode não ser apropriada no presente (…)’.”,

“Essa tem sido a principal razão por haver dificuldades de implementação da metodologia BIM. Apesar disso, o mercado vem demandando que os trabalhos sejam realizados no formato BIM e é um caminho sem volta. Quem já entendeu, está se preparando e produzindo via BIM. Quem ainda não entendeu, ou entende e aplica, ou estará preparando para um mundo que não existe mais.”

Engenharia Mecânica
Imagem reproduzida de Prosdocimi – Consultoria

A resistência ao aprendizado

Talvez o BIM esteja mesmo longe de ser compreendido pelos técnicos em todo o seu potencial. Por exemplo, recentemente, apresentamos uma matéria sobre a diferença entre BIM 4D e 5D – que são os principais níveis conhecidos. Mas parece que as dimensões de BIM vão até 7D. O colaborador Cristiano diz que o nível de resistência ao aprendizado está no 3D. Esse mundo de responsabilidades é quantificado pelo nível de maturidade – e existe esse índice e regras para enquadramento.

“O pior de tudo, é que não há dificuldade técnica, mas facilidades! A dificuldade está em autoaprendizagem, autocapacitação, etc. Porque há um grupo de engenheiros que a partir de um certo nível acha que não precisa mais aprender; algo diretamente proporcional ao tempo de formado. Isso só ajuda a travar o processo de implementação, porque já era, é caminho sem volta! Seria mais fácil haver alinhamento. Como raramente há, está tudo seguindo o ‘flow’ natural!”

Informação Final: invista em um dos cursos do Projete Fácil BIM, realizado pelo Engenharia 360 em parceria com o site AArquiteta! Aproveite para aprender BIM e faça projetos de Engenharia até 70% mais rápido! São 15 aulas distribuídas em 2 módulos. Confira!


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Vou conversar em primeira pessoa com você e compartilhar algo bastante pessoal, certo? Quando eu estava no início da juventude vi meu pai, que estava saindo da sua juventude adulta, ficar completamente perdido no mercado de trabalho. Não se engane, ele era um bom profissional na sua área de atuação e tinha um currículo bem “gordo” de experiências, invejável por muitos. Contudo, ele havia tido um contratempo, envolvendo morte e doença na família, que o afastou por um breve momento de suas atividades, o que pode ter comprometido toda a sua trajetória.

Quando eu cheguei à reta final da minha faculdade, por conta do que acontecia em casa, saí na “linha de largada” da minha vida profissional já sabendo como a realidade pós faculdade poderia ser. Aprendi muito com o que vinha acontecendo com meu pai. E como você pode imaginar, o mercado é bastante cruel com quem não “dança o jogo” como eles querem. Você está emocionalmente sobrecarregado? Fisicamente esgotado? Com algum problema que não diz respeito às empresas? Então, engole seco, pois ninguém terá piedade disso!

jovens e sêniors | mercado de trabalho
Imagem reproduzida de Ecommerce na Prática

Também percebi duas coisas importantes. A primeira delas é que, com o avanço rápido das tecnologias, estamos sempre um passo atrás; e se piscarmos um instante se quer, a distância pode não ser mais superada. A segunda é que pessoas muito jovens ou mais perto da idade de se aposentar são constantemente discriminadas pelo mercado de trabalho. Te pedem experiência sem que ninguém te abra uma porta; ou dizem que a sua experiência é um problema para ganhar um cargo e salário compatível. E, nesse processo, nos sentimos sempre menos! O certo é que, se nos deixarmos nos abater, somos “mastigados vivos” ou “jogados à sarjeta”!

O que meu pai fez? Bem, ele tomou a melhor decisão naquele momento, de esquecer o passado e voltar à sala de aula. Vi ele se sentir momentaneamente renovado ao conhecer um universo novo e conhecer pessoas com uma visão mais atual do mundo. Até posso dizer que ele, naquele instante, dava paços melhores do que os meus. Eu, ao contrário, tropecei em diversas entrevistas de emprego que não me levavam à nada. Levei muitos ‘não’; continuei buscando cursos para me manter atualizada; e, como uma boa representante da nova geração, só me encontrei quando me “aventurei” a empreender – uma solução que foi a minha salvação na pandemia.

jovens e sêniors
Imagem reproduzida de Ecommerce na Prática

Agora vamos pensar juntos em todas as pessoas de diferentes idades que estão trocando de carreira, recomeçando a vida profissional. Por que fazem isso? Bom, pesquisei as razões disso em reportagens divulgadas na Internet que apresentavam outros testemunhos de profissionais. Enfim, concluí que seriam:

  • insatisfação com a sua carreira ou dificuldade de compreender mais o formato hierárquico adotado;
  • falta de oportunidades ou o não desejo mais de praticar a sua profissão;
  • busca por uma vida mais saudável e até a possibilidade de trabalhar no interior do país/exterior do país ou mesmo em casa, tendo mais autonomia nas suas funções;
  • desejo impactar mais e melhor a vida das pessoas, ajudando a resolver seus próprios problemas.

Essa recolocação no mercado é mesmo muito difícil. Não existe método perfeito. Alguns terão êxito e outros falharão tentando. Se posso me atrever a dar um conselho, é o seguinte: não comece analisando as coisas por aquilo que dizem os que se denominam “analistas de mercado”, pois até eles sabem que o nosso destino é imprevisível.

Você sentirá que atingiu o sucesso, de fato, se por acaso se dedicar àquilo que gosta e tem talento para fazer. Aprimoramento contínuo é importante; faça isso por conta própria, com ajuda de livros, aulas no YouTube, cursos gratuitos… ou como conseguir, só não pare! Preze por empresas que se preocupam em treinar futuros colaboradores, valorizando a todos, independente de seu gênero, raça e idade no mercado. Por fim, não esqueça de montar uma boa apresentação das suas referências. Pronto! Que sua transição no mercado de trabalho seja a mais confortável possível!

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Fontes: G1.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O mundo passa por uma severa crise econômica e recessão. Ao contrário disso, a China está com seu mercado super aquecido, com as ações na bolsa subindo cada dia mais. De olho nisso, a montadora alemã BMW resolveu levar parte da sua produção para o país. Recentemente, a empresa anunciou a inauguração de mais uma fábrica de carros elétricos movida à bateria na cidade de Shenyang – a terceira unidade – no valor de US$ 2,24 bilhões. A perspectiva é que isso ajude a aumentar a capacidade de produção da montadora para 830 mil veículos.
fábrica carros na China | BMW
Imagem reproduzida de BimmerToday
fábrica carros na China
Imagem reproduzida de Monitor Mercantil

O primeiro modelo de BMW que sairá dessa linha de produção será, provavelmente, o i3 – um sedã esportivo de tamanho médio. Além disso, parece que a BMW também está aumentando a gama de modelos elétricos para 13, pensando nos seus clientes chineses – claro que de acordo com a demanda do mercado e em linha flexíveis de fabricação.

Mas por que a BMW pensou em criar um plano especial para a China? Bem, isso é óbvio, se pensarmos que esta é hoje a maior potência econômica mundial, onde grandes concorrentes, como a Tesla e a BYD, já atuam com força. E, a saber, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes Automotivos, os elétricos praticamente dobraram nas vendas no último ano, deixando para trás modelos à combustão da General Motors, Volkswagen e até mesmo BMW.

fábrica carros na China
Imagem reproduzida de InsideEVs – UOL
fábrica carros na China
Imagem reproduzida de Gazeta do Povo

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Fontes: Conteúdos XPI, Valor Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Volkswagen Brasil realizou, no final de junho, um evento de apresentação e Test-Drive do novo Jetta. E o Engenharia 360 pôde conferir de perto essa máquina, que traz no nome a sigla GLI – ou “Gran Luxury Injection”, no inglês -, uma mistura de luxo, estilo e performance. Veja a seguir!

Volkswagen | Jetta GLI
Imagem: Volkswagen divulgação

Design

A Volkswagen realizou pequenas mudanças no design do Jetta em relação ao modelo anterior, mas que mostram uma pegada de esportividade. O para-choque dianteiro está mais agressivo, em formato de colmeia, assim como o difusor traseiro. Sua saída dupla de escape cromada conversa bem com suas rodas de liga leve de 18” e seus pneus 225/45 R18 com discos ventilados na dianteira e traseira.

O interior também recebeu um tratamento no visual, com acabamentos na cor vermelha nas portas, tapetes e bancos, além de um volante touch em couro, que só aumenta a experiência esportiva do carro.

Aliás, comparando com o modelo anterior, o Novo Jetta GLI ganhou 38 mm de comprimento total.

Engenharia

O novo Jetta GLI herdou algumas tecnologias do seu antecessor, mas a Volkswagen também trouxe novidades:

  • O motor 350 TSI, de 231 cavalos e 35,7 kgfm de torque, faz de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos.
  • Seu câmbio passa a ser DSG de sete marchas e atinge velocidade máxima limitada de 249 km/h.
  • Já a válvula de escape trabalha em duas posições diferentes dependendo do modo de condução escolhido. A primeira posição é utilizada no modo econômico para diminuir a vazão dos gases de escape. E, analogamente, a segunda posição aumenta a vazão dos gases de escape e, assim, eleva a performance no tubo compressor, trazendo mais potência para o carro.

Ao entrar em uma curva, o Novo Jetta GLI aciona um sistema autônomo de controle de escorregamento. Essa tecnologia, conhecida como eLSD, equilibra as rotações das rodas internas da curva com as externas, sem perder potências. Atuando no limite de escorregamento das rodas de tração, esse sistema melhora o comportamento dinâmico do carro nas curvas.

Volkswagen
Imagem: Volkswagen divulgação

A direção também apresentou melhorias que facilitam a vida do motorista. Conhecida como resposta progressiva de relação variável, essa tecnologia associa a direção do volante com a dos pneus. Quando o Novo Jetta GLI estiver em uma reta, essa relação é direta – se o motorista girar o volante 10º, o carro vira 10º. Depois de uma determinada faixa, essa relação passa a ser helicoidal – basta apenas uma volta do volante para esterçar todo o carro.

A saber, isso é possível, pois o espaçamento dos dentes da cremalheira – peça mecânica dentada, que conecta o volante às rodas e transforma movimentos retilíneos em movimentos circulares – é variável.

Preço

A Volkswagen terá apenas o modelo GLI do novo Jetta e abandonou modelos a álcool – apenas a gasolina a partir de agora. Seu preço começa em R$216.990,00 para a cor Pure White.


Veja, no vídeo a seguir, imagens deste grande evento organizado pela Volkswagen Brasil:

Veja Também: O Engenharia 360 testou o ID.3 e ID.4, as apostas da Volkswagen para o segmento 100% elétrico

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Na parte 1 deste texto, contamos falamos de obras realizadas ao redor do mundo que até são muito bonitas e atraentes, contudo, não possuem uma serventia que justifique a sua criação – que envolveu muita mão-de-obra e enormes quantias de dinheiro. E como podemos imaginar, é óbvio que isso também aconteceu aqui, no Brasil. Separamos alguns exemplos da História da Engenharia que você simplesmente não vai acreditar. Prepare-se, pois os casos são bastante escandalosos!

Parques eólicos nacionais

geração energia eólica | engenharia
Imagem reproduzida de Diário do Nordeste

Os leitores do Engenharia 360 adoram receber informações sobre energia eólica; então, resolvemos começar por este exemplo. Olha que interessante, até 2015, o Brasil já tinha construído 166 parques eólicos. O problema é que o sistema empregado hoje pela agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL, apresenta falhas. Em média, as construções das usinas atrasam uns 10 meses em 88% dos casos – sem contar os atrasos na instalação das linhas de transmissão. E isso leva ao caso de que, de todos esses parques, quase 40 deles ainda não possuem linhas necessárias para escoar bem a sua produção.

Resumindo, esses parques enormes e potentes geram muita energia, mas que não podem ser entregues para as distribuidoras e, por isso, ninguém pode consumir. O resultado disso é um prejuízo gigantesco para os estados e para o governo federal. Um erro que sentimos no nosso bolso, sobretudo nestes tempos de crise energética!

Papódromo de João Paulo II

estrutura efêmera
Imagem reproduzida de UOL Notícias

A visita do Papa João Paulo II no nosso país, no início dos anos 90, durou apenas 9 dias, visitando 10 capitais brasileiras. Mesmo assim, em Maceió, foi montada uma superestrutura para receber sua santidade e os fiéis que a acompanhavam. Até aí tudo bem, se o espaço não tivesse sido abandonado logo depois. Chegou a ser restaurado – pasmem, uma obra que custou R$ 30 milhões, em valores atualizados; mesmo assim, não apresenta mais utilidade.

Captação de água na seca

barragem
Imagem reproduzida de G1 – Globo

Para combater a seca na represa do Cantareira, foi planejada a transposição do Rio Guaió, visando levar até a represa de Taiaçupeba, em Suzano, São Paulo, mais de mil litros de água por segundo. A intenção era beneficiar milhares de famílias. Mas, mesmo a obra finalizada, não se pôde entregar tal vazão por conta da crise hídrica, pois a estiagem baixou demais o nível das águas, e até agora não se viu uma retomada da marca – e pelo jeito o cenário não deve se inverter, por conta da questão climática global.

Ponte Brasil-Guiana Francesa

ponte
Imagem reproduzida de G1 – Globo

Essa história é a mais antiga dessa lista, aconteceu nos anos 90, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique, e era para ser um símbolo de integração entre Brasil e França. Mas, acreditem se quiser, a obra só terminou mesmo em 2012 e… jamais foi aberta. Por quê? Falta de documentação que ateste, de fato, a conclusão, que também compromete a travessia dos moradores que dependem do transporte para Saint George.

Pier de Natal

ponte
Imagem reproduzida de Dreamstime

Quem pesquisa imagens de Natal, logo encontrará fotos da Ponte Newton Navarro, que se tornou símbolo da cidade. Porém, houve um erro de cálculo grotesco nesta obra. Nas águas debaixo da ponte, eram para passar navios de cruzeiros de 65 metros de altura, mas a estrutura foi feita apenas com 55 metros – e olha que, por perto, foi feito até um píer para receber os turistas. Mas alguns alegam que a coisa toda foi intencional, por puro interesse econômico de políticos oportunistas envolvidos com a rede hoteleira local, que perderia demais sua renda competindo com os navios.

Ponte de Medeiros Neto

ponte
Imagem reproduzida de A TARDE

Esta ponte está localizada sobre o Rio Água Fria, no sul da Bahia, e deveria servir para desviar o tráfego de caminhões do município de Medeiros Neto para rodovias estaduais da região. A obra começou, mas foi abandonada pela metade, pois os políticos entenderam que demandaria mais dinheiro para desalojar as famílias que habitam as áreas onde seriam as cabeceiras da pista do que terminar a ponte. Então, por que começou? Ninguém sabe! Assim aconteceu também com a Ponte de Tutóia, no Maranhão, e muitas outras estruturas semelhantes por todo o país.

Ponte de Maricá

ponte
Imagem reproduzida de Folha Política

A prefeitura do município de Maricá foi responsável pelo pior exemplo desta lista. Ela decidiu fazer uma ponte. Mas onde? Num lugar onde não havia rio, lago, nada de água. Para evitar que a obra se tornasse inútil, os políticos decidiram abrir um canal pelo qual pelo menos a água do mar pudesse passar. Segundo ambientalista, o caso trata-se de um crime ambiental, terminando por secar todo o sistema lagunar.

Veja Também: As construções de Engenharia mais incrivelmente inúteis – parte 1: Mundo


Fontes: Mega Curioso, TNH1.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Estamos vivendo tempos difíceis já faz alguns anos. E, pensando nisso, é óbvio que as pessoas entram hoje na faculdade pensando em qual carreira é mais promissora de empregabilidade. Pois saiba que as engenharias são as mais cogitadas pelos vestibulandos! Dentre elas, há a Engenharia Mecatrônica e a Engenharia de Controle e Automação. Vamos lhe explicar, neste texto, quais as diferenças entre os dois cursos. Confira!

Mecatrônica x Automação

Olhando de fora, você poderá encontrar nessas duas engenharias características das áreas mecânica, elétrica e computação. Agora, se “colocássemos uma lupa” sobre as mesmas, veríamos que a Mecatrônica trabalha com uma base majoritariamente mecânica e a Controle e Automação usa bases na elétrica e em controle e automação. Mas, na verdade, a explicação não é tão simples assim!

Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Controle e Automação
Imagem de Lifestylememory em Freepik

Veja Também: Mulheres na Engenharia: Conheça as Protagonistas do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford

Engenharia Mecatrônica

O ensino de Mecatrônica é muito legal, pois integra as tecnologias da mecânica – incluindo pneumática e hidráulica -, informática, eletrônica, computadores e ciência da informação na criação de dispositivos inteligentes. O fruto do seu trabalho deve influenciar demais a forma como homens e máquinas vão se relacionar em escritórios, fábricas e além, sem contar as atividades domésticas.

Aliás, pode-se dizer que essa Engenharia é a que mais se envolve na criação da ciência dos robôs. E outras derivadas dela seriam a Automação Industrial e Predial, Eletrônica Embarcada, Inteligência Artificial e Biônica.

Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Controle e Automação
Imagem de pressfoto em Freepik

Enfim, um engenheiro mecatrônico pode atuar, sim, no desenvolvimento de maquinário para resolver uma série de questões específicas. Vai de equipamentos para fabricação de próteses 3D até cafeteiras, micro-ondas e lava-roupas.

São disciplinas estudadas na faculdade de Engenharia Mecatrônica:

  • Circuitos Elétricos;
  • Automação de Sistemas;
  • Arquitetura e Organização de Computadores;
  • Acionamentos Elétricos;
  • Equações Diferenciais;
  • Engenharia de Sustentabilidade;
  • Linguagem de Programação;
  • Resistência dos Materiais;
  • Álgebra Linear.

Engenharia de Controle e Automação (Industrial)

Alguns dirão que o desenvolvimento de técnicas da eletrônica é o que permitiu o surgimento da Informática e Automação. Hoje em dia, em ambientes industriais, por exemplo, temos fortemente a presença dos robôs controlados tanto por humanos quanto por computadores para a produção de bens econômicos ou mercadorias. E isso é graças à Engenharia de Controle e Automação, que usa certas técnicas, softwares e equipamentos em aparelhos ou processos industriais para realização de movimentos, aumento de produções, menor custo de energia ou matérias-primas na realização de algo, emissão de resíduos e mais – tudo isso com muita segurança.

Com todo esse conhecimento industrial – com ou sem extensões de graduação -, o engenheiro de Controle e Automação pode trabalhar com automobilismo, mineração, engenharia portuária, metalurgia, siderurgia e petroquímica. Além disso, com sistemas de tratamento de água e esgoto, usinas de geração de energia, gerenciamento de planta industrial, supervisão, controle de processos e fábrica. E até mesmo em áreas como da Saúde, desenvolvendo e fazendo manutenção em alguns equipamentos hospitalares.

Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Controle e Automação
Imagem de usertrmk em Freepik

Claro que a Automação está bem perto de nós; um exemplo são os dispositivos que ligam as lâmpadas ou o ar-condicionado da casa através de app de celular. Mas ela fará ‘a’ diferença mesmo na automatização de máquinas e processos, como soldas, controle de ph, moldagem de chapas, britagem de minérios, corte e embalagem, e etiquetamento.

São disciplinas estudadas na faculdade de Engenharia de Controle e Automação:

  • Eletrônica Digital;
  • Cálculo Numérico;
  • Eletricidade Básica;
  • Fundição e Soldagem;
  • Física Geral e Experimental;
  • Algoritmo e Programação;
  • Ciência dos Materiais;
  • Desenho Técnico;
  • Empreendedorismo;
  • Gestão de Projetos de Engenharia;
  • Geometria Analítica e Álgebra Linear;
  • Introdução à Engenharia.

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Fontes: Unicesumar.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A gigante Google resolveu extrapolar de vez!! Ela irá disponibilizar 500 mil bolsas de estudos para jovens brasileiros – sendo 2 mil delas exclusivamente para pessoas trans – até 2026. A seleção será conduzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) – especialista em fazer essa ponte entre alunos e mercado de trabalho. E os escolhidos serão, depois, monitorados para serem devidamente auxiliados após suas certificações – algo necessário na condução dos trabalhos que vão realizar com a empresa.

Quem são os jovens que podem receber as bolsas de estudos da Google?

A princípio, qualquer jovem brasileiro pode se candidatar ao processo seletivo. A inscrição e seleção dos alunos ocorrerá em parceria com o CIEE ONE por meio de cadastro e candidatura dos mesmos à medida que as vagas forem anunciadas. Para acompanhar todo o processo, basta ficar ligado na plataforma de cursos online do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

bolsos de estudos
Imagem reproduzida de Seu Dinheiro

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Quais cursos serão oferecidos juntamente das bolsas de estudos?

É bom explicar esta questão! De acordo com o que levantamos nas matérias já publicadas na Internet, a Google não deve apresentar sempre os mesmos cursos aos candidatos. Isso porque a ideia é ir acompanhando as áreas de atuação altamente demandadas pelo mercado e suas mais recentes transformações. Contudo, a empresa já adiantou que o foco será em Tecnologia da Informação, Análise de dados, Gerenciamento de projetos e Design UX.

“(O foco é impulsionar) o preparo dos estudantes para ingresso em postos de trabalho no campo em constante crescimento profissional da tecnologia.” – declaração da Google, em reportagem de Jornal O Povo.

Esses cursos serão exclusivos Google em parceria com a plataforma de educação remota Coursera, e devem chegar a 800 horas/aula, divididas em quatro níveis diferentes. Após a conclusão, o aluno recebe um certificado formal da empresa comprovando a participação.

bolsos de estudos
Imagem reproduzida de VEJA SÃO PAULO

Veja Também: Google acredita no Brasil! Empresa anuncia que vai contratar 200 engenheiros até 2023


Fontes: O Povo.

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O Controle PID é essencial em diversas atividades industriais. Ele serve especialmente como método para redução de erros – como oscilações fora de controle -, garantindo mais precisão e estabelecimento de processos, incluindo de movimentos rápidos. E, para isso, são usadas ações de integral e derivada – funções que explicamos recentemente aqui, no Engenharia 360, veja aqui.

Aliás, são exemplos de Controle PID o controle de variáveis como fluxo, pressão e temperatura, grandes desafios para a indústria, por exemplo que lida com fornos, estufas, tanques, câmaras, secadoras, caldeiras, embaladoras, entre outros, para trabalhos relacionados a alimentos, ar condicionados, extrusoras de plástico, e mais. Saiba mais no texto a seguir!

Controle PID
Imagem reproduzida de EMATEC LTDA

Como é feito o controle de temperatura?

Como você bem sabe ou pelo menos deve imaginar, todas as fábricas seguem processos em série padronizados. Qualquer alteração pode comprometer não apenas a qualidade daquilo que é fabricado – já que algumas matérias-primas e insumos dependem disso para permanecerem sempre aptas à produtividade -, mas até a segurança dos funcionários, colocando as máquinas em condições apropriadas para o trabalho, prevendo quebras, acidentes e mais. Só que, para isso, é preciso fazer o monitoramento constante de cada etapa, sempre realizando as devidas adequações quando necessário.

O controle de temperatura, no caso, é feito por meio de um equipamento que é capaz de, por meio de medições e reguladores, manter objetos ou ambientes devidamente quentes ou frios, de acordo com o desejado, desde que com aprovação técnica. Justamente por contar com sensores, pode fazer isso automaticamente, o que torna tudo mais prático.

Controle PID
Imagem reproduzida de Embarcados

Os sensores comparam a temperatura atual com a esperada, justamente após a medição. Se é constatada a diferença, são emitidos alertas. Se o equipamento é ligado a um sistema computadorizado, que pode ser pré-programado para realizar sozinho os devidos ajustes. Com a automação, pode também fazer o desligamento de aparelhos de refrigeração ou aquecedores, por exemplo.

Dá para fazer controle de tensão de corrente, de válvulas e mais, até que seja alcançada a temperatura específica desejada. Com o equipamento, o controlador consegue adequar a potência dos dispositivos – e tem ainda modelos que fazem as compensações de forma automática. Quer saber para quando isso é perfeito? Ao ter mudanças climáticas bruscas.

Controle PID
Imagem reproduzida de Brastronic

Veja Também: Será mesmo que vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço? Descubra!

Quais tipos de controladores de temperaturas que existem?

Existem versões, modelos e formatos diferentes de controladores de temperaturas, com variados recursos e características, do básico ao incrementado. Os mais comercializados no nosso mercado é o Single Loop e o Multi-loop, sendo que este último pode controlar a temperatura de duas ou mais zonas e ser integrado a outros equipamentos.

Como funciona PID de extrusão de plástico?

Controle PID de extrusão de plástico tem a ver com medir a pressão e a temperatura em extrusão de plásticos, visando a eficiência de determinados processos, segurança e qualidade de produtos acabados, detectando problemas em potencial e auxiliando os operadores a obterem um processamento suave.

Na primeira fase, são feitas medições de geometria de roscas, avaliando a mistura do polímero no processo. Na fase dois, faz-se a medição que permite a detecção de qualquer entupimento de filtro, que poderia causar aumento de pressão, perda de carga na matriz e instabilidades dimensionais. O próximo momento, vê-se a pressão na entrada da bomba, que deve ser controlada para que sempre seja preenchida de polímero; aliás, nesse ponto, o controlador PID altera velocidade extrusora para garantir o setpoint na entrada, e a pressão na saída é medida para garantir que o bombeamento do material pode ser fluido. E, no final, são executadas funções de alarme e controle para processo de extrusão, com medição de indicadores em tempo real, como justamente o índice de fluidez e viscosidade.

Controle PID
Imagem reproduzida de Stringfixer
Controle PID
Imagem reproduzida de WEG

Veja Também: Plástico pode ser transformado em gás hidrogênio e nanotubos de carbono, segundo pesquisa


Fontes: Blog Katalec, Digitrol, West-CS.

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