Ter carro é, infelizmente, passar por situações como de ter um dos pneus do veículo furado em momento imprevisível. Por isso é que alguns especialistas dizem que um dos maiores pontos fracos do design dessas máquinas são os pneus. Sua despesa é bastante incômoda e cara. E ainda, para evitar tais situações, é preciso fazer a verificação constante da pressão das câmaras de ar. É assim desde 1890! Mas os engenheiros têm buscado soluções para melhorar essa questão, como a dos pneus sem ar! Saiba mais no texto a seguir!

Os novos pneus sem ar da Goodyear

A fabricante de pneus Goodyear apresentou, recentemente, uma nova tecnologia de pneus sem ar, fruto de seu programa de pesquisa Michael Rachita. Internamente, cada peça é formada por raios de plástico flexíveis, que ajudam a dar sustento e reforçar a banda de borracha, num desempenho que realmente surpreende. E por que a empresa se viu “obrigada” a criar um produto assim? Porque os serviços de transporte no mundo estão mudando completamente as exigências que temos com relação aos pneus, simples assim! Estamos falando de carros alugados, compartilhamento de caronas, veículos autônomos, e mais.

Do que precisamos? De peças de pneus que precisam de pouca ou sejam até livres de manutenção; à prova de furos; recicláveis; e até com sensores, se possível, para mapear as condições das estradas. Nesse caso, mesmo as estruturas internas, seguindo padronização de normas, independente de se deformarem ou quebrarem, continuam a funcionar com segurança. E esse resultado positivo é fruto do desenvolvimento de tecnologias como de impressão 3D, conexões por internet, simulações pneumáticas e computação em nuvem, por exemplo.

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Imagem reproduzida de BBC
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Imagem reproduzida de AutoPapo
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Imagem reproduzida de Edital Concursos Brasil

Veja Também: Recapagem, recauchutagem e remoldagem de pneus

As propostas similares dos concorrentes da Goodyear

Michelin e General Motors vêm trabalhando juntas para desenvolver seu próprio modelo de pneus sem ar ou sistema de pneus à prova de furos, chamado de Unique. O mesmo levaria resina de alta resistência, com fibra de vidro e borracha composta para criar uma estrutura de rede que envolve uma roda de alumínio. A ideia é usar esse tipo de peça já no novo carro elétrico Chevrolet Bolt, planejado para ser lançado pela GM até 2024.

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Imagem reproduzida de UPTIS
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Imagem reproduzida de CNN Brasil

Também não podemos nos esquecer da versão da Hankook, com seu NPT i-Flex. A mesma trata-se de um pneu com dimensões menores que os pneus convencionais. Seus raios de poliuretano entrelaçados são tipo “favo de mel”. E, desse modo, podem suportar bem mais tensões laterais e horizontal.

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Imagem reproduzida de Auto Papo

Para finalizar, tem as investigações da japonesa Bridgestone. O foco desta é nas aplicações industriais na agricultura, mineração e construção. Para esta finalidade, seus pneus sem ar garantiriam menos perda de produtividade com possíveis desgastes e outras manutenções.

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Imagem reproduzida de TechTudo

Veja Também: Empresa lança bicicleta com pneus da NASA ultra resistentes que não furam

As desvantagens dos pneus sem ar

Já foi possível entender, com as informações anteriormente apresentadas, quantas vantagens a tecnologia dos pneus sem ar trariam para o setor automotivo. Contudo, sabe-se que os pneus sem ar ficariam mais em contato com as superfícies das rodovias, gerando um nível de atrito maior no movimento e, assim, podendo comprometer o tempo de vida útil e capacidade da bateria de carros elétricos, por exemplo. Outro detalhe desagradável pode ser o ruído ou zumbido sobre o asfalto, a única possível fonte de ruído nesse tipo de carro. E, para completar, a rigidez dos raios plásticos devem transmitir mais vibrações antes da suspensão.


Fontes: BBC.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O assunto ‘ciências agrárias‘ eventualmente aparece na mídia. Isso, somado às ciências biológicas, praticamente domina todo o currículo de quem trabalha com Engenharia Florestal. Aliás, os destaques dessa profissão são as atividades ligadas à botânica, tecnologia de madeira e silvicultura. Mas não é só isso!

A faculdade também passa informações sobre técnicas e métodos de exploração racional das matas, que não comprometem o ecossistema. O mais legal é que, para isso, são alternadas disciplinas teóricas e práticas de manejo florestal, ecologia aplicada em campo, laboratórios e viveiros. E, para finalizar, vem o estágio, que é a experiência inicial para começar a carreira do engenheiro.

engenharia florestal | engenheiro
Imagem reproduzida de Comunica UFU – Universidade Federal de Uberlândia

O que é possível fazer como engenheiro florestal?

Podemos tentar resumir as atividades do engenheiro florestal em algumas principais:

  • Estudar os ambientes de florestas;
  • Auxiliar no processo de gerenciamento de exploração que preservem os recursos naturais;
  • Orientar as atividades de recuperação de áreas degradadas;
  • Administrar parques e reservas florestais;
  • Elaborar projetos de reflorestamentos, com pesquisa de sementes, produção de mudas, e melhoramento genético da vegetação;
  • Pesquisar e desenvolver novas tecnologias para o aproveitamento, a extração e a industrialização da madeira na fabricação de papel, celulose e resinas.

Veja Também: Há demanda para quem trabalha com Engenharia Florestal?

Como é o dia-a-dia de um profissional que trabalha com Engenharia Florestal?

O trabalho de um engenheiro florestal nunca foi tão importante quanto atualmente, em que enfrentamos ondas de queimadas e desmatamento descontrolado. Certamente, só podemos tentar recuperar o que destruímos com muito trabalho. Mas também não adianta, na boa intenção, criar imensas zonas de plantações de espécies que desconhecemos, ou seja, que não sabemos se podem contribuir para ajudar ou para piorar ainda mais a situação do local.

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Imagem reproduzida de UnB

Saiba que o engenheiro florestal é o profissional que, no mercado, tem mais conhecimento para determinar quais os potenciais de cada ecossistema florestal, como aproveitar o que ainda existe – pensando na preservação correta dessa flora e fauna – e quais as sementes e mudas podem ser plantadas para melhorar as características da região. Ele sabe, com a sua experiência teoria e prática, por exemplo, identificar espécies de árvores e dizer se vão ou não se adaptar ao ambiente.

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Imagem reproduzida de ufrb

Com essas informações é que podemos manter e recuperar áreas de reservas naturais, parques, florestas e matas. E, além disso, também como explorar adequadamente, com o menor impacto ambiental, outras áreas para atividades humanas. Isso inclui a plantação de árvores para extração de madeira que vai depois para a indústria moveleira ou de celulose e papel.

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Imagem reproduzida de Mundo Carreira

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Engenharia 360

Redação 360

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Pode ser cansativo esse diálogo, mas precisamos debater sobre a situação atual da Ciência Brasileira. E, olha, nesse momento é preciso ter não só alguém disposto a falar sobre – que somos nós, do Engenharia do 360 -, como alguém que queira acompanhar essa explicação – que você. Porque esse tema é muito delicado e precisamos ter certeza da sua companhia até o fim deste artigo! Certo?

O surgimento de um paradoxo

A pandemia trouxe tristezas que talvez jamais poderemos superar. O curso da nossa trajetória na Terra mudou completamente – e isso não podemos negar. Só que, ao mesmo tempo que sentimos que precisamos mais da ciência, sobretudo para o desenvolvimento e inovação do nosso país, menos dinheiro e mão-de-obra é investido nela. E lutando contra essa maré, pudemos contar, nos últimos anos, com a força de instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan, focadas em pesquisas translacionais, ou seja, orientadas à prática da Saúde. Mesmo assim, muitas das tecnologias que permitiram o desenvolvimento de seus projetos vêm de fora. Então, pense em toda a dificuldade que isso cria!

ciência no Brasil
Imagem reproduzida de SEGS

Veja Também: [#engenhariatransforma] Conheça grandes cientistas brasileiros influentes no mundo

A realidade nua e crua

O quadro da ciência brasileira é bem modesto, sendo muito raro que se transforme em produto patenteado ou sequer em artigo publicado. A desvalorização, os ataques com fake news e mais é algo bastante espantoso! Nesse processo, saem prejudicados tanto profissionais, quanto alunos e a própria sociedade, sofrendo com trabalhos que se perdem, atrasos nas entregas de produtos, imprecisão de dados necessários para a indústria – incluindo do agronegócio – e além. Para finalizar, os formadores de opinião, sem conhecimento na área, não conseguem imaginar a extensão dos danos! Falta-lhes informação!

ciência no Brasil
Imagem reproduzida de Noticias ao Minuto

Desvalorização

O que mais surpreende é que, apesar de os pesares, a população brasileira, na sua totalidade, permanece acreditando na ciência – prova disso podem ser os índices de pessoas que buscaram a vacina da covid-19. A ciência básica transforma o nosso dia-a-dia! Ela está em tudo que é construído pelo homem e que está ao nosso redor! Sem ciência, não haveria geração de energia elétrica, tratamento de água e esgoto, construção de edifícios, fabricação de produtos que consumimos – incluindo medicamentos -, plantação de lavouras, criação de animais, manutenção de vias e também de veículos e aeronaves, transmissão de tv e internet… A lista simplesmente não tem fim!

Tudo que adoramos consumir e que pensamos não estar relacionado às ciências é, sim, resultado de pesquisas científicas – vale para as engenharias que apresentamos e discutimos aqui, no Engenharia 360. Só que a distância hoje da nossa ciência para a ciência de outros países ao redor do mundo é gigantesca, o que explica também nosso vergonhoso atraso econômico e as constantes perdas de profissionais graduados e pós-graduados para o mercado externo. E para piorar, nesse contexto, temos mais dois agravantes: alto custo de pesquisa e desconexão com o setor industrial.

Veja Também: Cientistas brasileiros descobrem que bagaço de cana-de-açúcar pode ‘limpar’ água poluída

Corte de custos

Logo que a covid-19 chegou, os países desenvolvidos injetaram bastante dinheiro na sua ciência; na contra-mão, o Brasil vem fazendo cortes seguidos. China e Estados Unidos praticamente dominam três quartos da produção científica global. Enquanto a média de investimentos dos países é de 1,79%, a do nosso país é 1,26%. Parece pouca diferença numérica, mas não é, pois nós estamos, na comparação, nos colocando ao lado de quem já peca com a sua ciência. E quanto mais passos damos para trás, fica mais difícil evoluir ou ter um bom retorno! Uma pena, já que, quando queremos, o Brasil produz ciência de alta qualidade!

ciência no Brasil
Imagem reproduzida de Na Prática

O futuro ideal

  • Estudantes com bolsa de estudos compatíveis – e devidamente reajustados acompanhando o mercado – com suas necessidades.
  • Incentivo nas escolas para alunos autodidatas, que sabem caminhar independentemente rumo ao conhecimento.
  • Mais atividades desenvolvidas por instituições científicas, tecnológicas e de inovação.
  • Mais financiamentos na ciência – inclusive fora das universidades.
  • E mais aportes e investimentos mais eficientes.

“Eu diria ao jovem que reverteremos esse cenário negativo. Não desisti do Brasil. A ciência é uma profissão genial. A cada nova pergunta ou experimento, a resposta pode corroborar o que o cientista estava pensando ou levá-lo a outro caminho.”, “Como cientistas, estamos sempre buscando entender algo, o que é incrível.

Passamos a carreira inteira procurando soluções. Além disso, somos nossos próprios patrões.”, “Peço aos jovens que venham conosco fazer parte dessa construção de um Brasil melhor e reverter o quadro atual até que o Brasil entenda que a ciência é investimento, e não gasto.”

– biomédica da Unifesp Helena Nader, eleita para a presidência da Academia Brasileira de Ciências.

A ciência e tecnologia é, portanto, a única resposta para solucionar as crises econômica e ambiental que o Brasil enfrenta hoje. Não é uma política de Estado, mas deveria ser. Se o nosso país continuar fazendo o caminho inverso, os dados e evidências falarão por si!

Veja Também: Pesquisadoras brasileiras da área médica da USP fazem grandes descobertas para a Ciência Global


Fontes: Veja, EM, Scielo, CDMF.

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Redação 360

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O 5G, nesta semana, começa a funcionar no Brasil – primeiro nas grandes cidades e depois, ao longo do tempo, nos demais municípios. Dizem que o sinal 5G é 100 vezes mais rápido que as conexões 4G! Pode imaginar? Bem, os relatos que estamos tendo dos primeiros usuários da tecnologia no país é de que a diferença é notável. Mas será que isso é só uma impressão ou ilusão, por conta de ser uma novidade? Ou ainda uma situação passageira, que mudará de acordo com que mais e mais pessoas se conectarem à rede?

A princípio, os especialistas garantem que, sim, devemos experimentar uma velocidade maior para baixar e enviar arquivos pelo celular; isso resultará, por exemplo, em menos atraso em videochamadas e possibilidade de conectar muitos objetos à Internet ao mesmo tempo. E por quê? É que não se tem mais aquela baixa latência do 4G, responsável pelos delays ou atrasos que tanto nos dão dores de cabeça.

5G versus 4G
Imagem reproduzida de Medium

Então, o esperado é que, mesmo com o passar do tempo, o 5G funcione mais rápido e estável que o 4G! E atenção, pois isso revolucionará o mercado de smartphones, chips, games e mais!

Por hora, assista ao vídeo a seguir para mais informações sobre o sinal 5G versus o sinal 4G!

Veja Também: Dia histórico: Brasília é a primeira capital brasileira com sinal 5G


Fontes: Agência Brasil e TecMundo.

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Engenharia 360

Redação 360

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Em direção à Indústria 4.0, as empresas têm apostado mais em inovação. Nesse processo, a troca de conhecimento – sobretudo sobre novas tecnologias, processos, sistemas e tendências – é fundamental para qualquer setor. E pensando em apresentar as mais incríveis novidades sobre tintas e solventes aos consumidores, mercado e sociedade é que, todo ano, acontece a feira Abrafati Show. Saiba mais no texto a seguir!

Mudanças na indústria de tintas

Antes de contar sobre como foi a edição deste ano da Abrafati Show, queremos destacar o quanto é importante este setor da indústria pensar em formas de atender melhor suas obrigações perante à sociedade e à natureza. Afinal, a questão ambiental é urgente! Por isso mesmo é que inúmeras empresas já estão apostando em melhorias contínuas – como para operações e gerenciamento de resíduos – e estudando soluções químicas mais eficazes e viáveis, como aquela que se vale de solventes que apresentam alto desempenho e menor impacto.

ABRAFATI 2022
Imagem reproduzida de ABRAFATI SHOW

Nova geração de solventes

Na cadeia de valor de tintas, os solventes são usados para dissolver, dar mais estabilidade, melhorar o desempenho e facilitar a aplicação de tintas e vernizes – que apresentam formulações complexas, resultado da mistura de diversos ingredientes -, aplicados em superfícies como metálicas ou de polímeros. Mas é desafiador para a indústria conseguir fórmulas de solventes realmente sustentáveis, resistentes, duráveis com menos impactos sócio-ambientais. Elas precisam ser bem equilibradas, desde seus parâmetros de solubilidade, perfil de evaporação, emissão de VOC (composto orgânico volátil), reatividade fotoquímica, entre outras características.

Veja Também: Vai reformar a casa? Saiba como diagnosticar condições de paredes e pisos

Sobre a Abrafati Show

A Abrafati Show – envolvendo o Congresso Internacional de Tintas e a Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas – é promovida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas desde 1989. É considerada o principal evento da indústria de tintas na América Latina, tendo também uma boa reputação no cenário global. Trata-se de um ponto de encontro de profissionais e empresas que lidam com tintas. E, neste ano, a sua 17° edição aconteceu entre os dias 21 e 23 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo.

ABRAFATI 2022
Imagem reproduzida de IPCM

Veja Também: Tinta inteligente capaz de detectar microfissuras

Novidades da feira edição 2022

Ficou ainda mais claro agora, em 2022, que o mercado está preocupado com a questão ‘sustentabilidade’, sobretudo em meio ao crescimento da indústria de tintas nos segmentos químicos – preferencialmente verde -, industrial e agrícola, exigindo novas práticas que atendam às necessidades de conservação do planeta.

Nessa linha, eis os tipos de produtos destaques na feira:

  • solventes circulares e solventes renováveis, feitos com tecnologias que permitem o reaproveitamento de matérias-primas sem que a qualidade do produto final seja comprometida;
  • resinas hidrocarbônicas aplicadas para os mercados de tintas, adesivos e borrachas;
  • cera de polietileno renovável, como matéria-prima a cana de açúcar, solução com baixa pegada de carbono para ser utilizada como dispersante em formulações com alta concentração de pigmentos e aditivos;
  • derivados do propanol, com desempenho superior na aplicação e como uma alternativa à série de éteres de propilenoglicol;
  • tintas automotiva, industriais, para madeira e impressão;
  • propilglicol, propildiglicol e acetato de propilglicol com compatibilidade com diversas resinas e taxas de evaporação variadas, possibilitando atender às mais diversas necessidades do formulador;
  • e acetato de N-propila, eficiente solvente ativo com excelente solubilidade e estabilidade para tintas de impressão e industriais.
ABRAFATI 2022
Imagem reproduzida de Revista Química e Derivados

Veja Também: Startup cria tinta a partir de fuligem preta dos escapamentos de carros


Fontes: Promoview, Braskem, Oxiteno.

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Engenharia 360

Redação 360

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Esta é a parte dois de um artigo super legal, que apresentou lindos mirantes construídos sobre áreas de reservas naturais. Agora, trouxemos exemplos de estruturas em forma de postes ou torres, que também foram construídas com o propósito das pessoas aproveitarem a beleza de certas paisagens. Todavia, essas próprias estruturas já poderiam ser consideradas como atrativos turísticos. Veja nas imagens apresentadas a seguir!

Torre Ostankino

Localizada perto de Moscou, na Rússia. Ela possui 540 metros de altura, com ampla plataforma de observação.

torre
Imagem reproduzida de Russia Beyond

CN Tower

Localizado em Toronto, no Canadá. Esse edifício já foi a construção mais alta do mundo, com 342 metros de altura e uma área envidraçada que permite uma bela vista para baixo.

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Imagem reproduzida de Passaporte Feliz

Oriental Pearl

Localizada em Shangai, na China. Possui 468 metros de altura e possui, além do mirante, um restaurante giratório.

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Imagem reproduzida de Asisbiz

Blackpool Tower ou Torre Eiffel Inglesa

Localizada no Reino Unido. Possui 158 metros de altura e tem uma plataforma de observação com piso e paredes de vidro.

torre
Imagem de zergo512 reproduzida de Wikimedia Commons

Tokyo Skytree

Localizada em Tóquio, no Japão. Trata-se de uma torre de radiodifusão com um super mirante.

torre
Imagem reproduzida de TripAdvisor

Tokyo City View

Também localizada em Tóquio, de onde é possível visualizar o lindo monte Fuji – lembra muito a Torre Eiffel, de Paris.

torre
Imagem reproduzida de Pinterest

Veja Também: Os mirantes mais impressionantes do mundo – parte 1: plataformas de observação

Torre Eiffel

Localizada em Paris, na França. Famoso ponto turístico e um dos maiores símbolos da Arquitetura e Engenharia mundial.

torre
Imagem reproduzida de UOL

Space Needle

Localizada em Seattle, nos Estados Unidos. Possui 184 metros de altura.

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Imagem reproduzida de TripSavvy

Coca-Cola London Eye

Localizada em Londres, na Inglaterra. Diferente de tudo nesta lista, não é uma torre, mas uma grandiosa roda-gigante com vistas para o Big Ben.

roda gigante
Imagem reproduzida de Klook

Veja Também: Brasil também tem roda gigante, mas qual será a maior? Descubra!


Fontes: Incrível Club, G1, Catraca Livre.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Parece até uma pegadinha, não é mesmo? Mas é verdade! Para alguns cidadãos, seria possível, desde 1994, viajar de graça no Brasil – em rotas interestaduais e em ônibus convencionais -, com isenção ou desconto de pagamentos – só não incluindo coisas como taxa de embarque. E isso é possível graças ao ID jovem! Acontece que pouca gente sabe disso. Por isso, resolvemos trazer essa questão aqui para o Engenharia 360!

descontos viagens | ID jovem
Imagem reproduzida de Prefeitura de Xique-Xique
descontos viagens
Imagem reproduzida de O Estado do Maranhão

Até onde vai a obrigação das empresas?

Pode ser comum você ouvir das empresas que elas não são obrigadas a emitir passagens com gratuidade. Em parte, elas estão certas, pois a obrigatoriedade existe apenas quando as compras são feitas em guichês e apenas direto nos terminais. Na verdade, são reservadas, por exemplo, 4 vagas ID em cada veículo, sendo apenas duas com 100% e duas com 50% de desconto – obtido por ordem de chegada.

E se o benefício for negado?! Bem, então você deve exigir da empresa um documento oficial revelando o motivo da recusa, hora, local e data; depois é preciso encaminhar esse registro junto da sua reclamação à Agência Nacional de Transportes Terrestres – vale procurar os contatos oficiais do órgão na internet – ou ligando para o número 166.

Mas calma aí! Precisamos destacar que o benefício dessas passagens gratuitas só é concedido a certos perfis de pessoas. Primeiro idosos e pessoas com deficiência. Depois, jovens de renda baixa – renda familiar de até 2 salários mínimos – e entre 15 e 29 anos, cadastrados no programa Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) – há pelo menos 24 meses -, com Número de Identificação Social (NIS) e ID Jovem ou Identidade Jovem emitida – não sendo necessário comprovar nenhum tipo de vínculo estudantil. Com isso, é possível conseguir até mais do que descontos em compra de passagens, mas em shows, cinemas, teatros e outros eventos artísticos, culturais e esportivos.

descontos viagens
Imagem reproduzida de ID Jovem

Como obter o ID Jovem?

O ID Jovem é um documento gratuito fornecido pelo Governo Federal – de acordo com o Decreto nº 8.537 e o que é instituído o Estatuto da Juventude desde 2015 – e que pode ser emitido online. A saber, só em 2020 foram emitidas mais de um milhão de carteirinhas.

Etapa 1

Realizar o Cadastro Único procurando um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou setor responsável pelo Cadastro Único da sua cidade. Na verdade, o cadastro prévio pode ser feito no site ou app do governo – uma etapa que não é obrigatória, apenas indicada

Etapa 2

Depois de cerca de 120 dias, será preciso comparecer ao posto de atendimento do Cadastro Único para apresentação dos documentos de identificação, que inclui: Certidão de Nascimento e de Casamento (se houver), CPF, RG, Registro Administrativo de Nascimento Indígena (também, se houver) e Título de Eleitor.

Etapa 3

Com o Cadastro Único finalizado, já será possível fazer a solicitação do ID Jovem em local específico no site do governo federal. No endereço eletrônico, é preciso clicar em “Gerar ID Jovem” para preencher seus dados pessoais, como nome completo, data de nascimento, nome da mãe e NIS. Feito isso, logo você já terá seu ID jovem gerado e poderá aproveitar todos os benefícios possíveis que vêm com ele.

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Imagem reproduzida de Diário do Litoral
descontos viagens
Imagem reproduzida de Viajala

Veja Também: Geração Z: sabia que atuar no Home Office pode comprometer a sua carreira?


Fontes: Seu Crédito Digital, Voo por aí, Sempre em Movimento, World Packers.

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Engenharia 360

Redação 360

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O ser humano sempre teve esse desejo de desvendar os segredos do Universo. Por exemplo, será que seria possível pegar um atalho nesse “mar negro” para se chegar a uma galáxia ou planeta distante, talvez encontrando uma civilização perdida? Isso justificaria porque os cientistas sempre ficaram bastante atraídos por estudar os buracos negros. Ao mesmo tempo, eles desenvolveram as teorias dos buracos de minhocas e buracos brancos. Mas o que será que significa tudo isso? Entenda no texto a seguir!

Buracos de minhoca

Realizando uma pesquisa rápida na Internet, você encontra fácil imagens de buracos negros que já foram registrados pela ciência. Mas não é possível encontrar buracos de minhoca pelo fato de que a sua existência é meramente especulativa. Mesmo assim, a matemática prova que há, sim, grandes chances deles existirem. E, se for o caso, os mesmos devem ser densos e com fortíssima atração gravitacional.

buracos de minhoca
Imagem reproduzida de Canaltech

Os buracos de minhoca seriam parecidos com uma superfície bidimensional em formato de túnel com duas extremidades, sendo que cada uma estaria em um ponto do espaço-tempo. A ideia inicial, baseada em cálculos matemáticos, era que, entrando por um lado, seria possível sair pelo outro a milhões de anos-luz de distância, realmente como um atalho dentro do espaço. Ou seja, com isso, poderíamos mesmo realizar grandes jornadas pelos quatro cantos do universo, como contamos em filmes e seriados desde os anos 60. Só que não!

A questão é que, primeiro, essas viagens só seriam fáceis na teoria, mas na prática a coisa difere. Além disso, alguns cientistas garantem que os buracos de minhoca poderiam engolir objetos através das duas “bocas”, atraindo tudo para o centro. Isso quer dizer que, entrando num deles, pararíamos no meio do caminho e nunca mais sairíamos de dentro. Dois objetos entrando ao mesmo tempo de cada lado poderiam se colidir no centro repetidamente, em um vai e vem constante, até se extinguirem.

buracos de minhoca
Imagem reproduzida de Notícias – Ambientebrasil
buracos de minhoca
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Buracos negros

Os buracos negros, diferente dos buracos de minhoca, já foram fotografados algumas vezes. Com esses registros, foi possível afirmar que, de fato, eles são singulares, bastante densos e como pontos menores que uma partícula. Acredita-se que sua densidade possa causar distorção no espaço-tempo. Então, os objetos seriam atraídos em redemoinho e com muita força para o seu ponto central, sendo só possível escapar na velocidade da luz. O problema é que não haveria saída do outro lado. Enfim, entrando num buraco negro, não eria impossível voltar para fora depois.

buracos negros
Imagem reproduzida de National Geographic
buracos negros
Imagem reproduzida de Revista Planeta

Registro do telescópio Hubbe

Descobrir um novo buraco negro no espaço não é algo fácil. Só para se ter uma ideia, a última confirmação veio após seis anos de estudos sobre dados captados pelo telescópio espacial Hubble; trata-se de um buraco isolado que aparentemente “viaja” pela Via-Láctea. E como isso foi descoberto? Bem, os pesquisadores observaram a ampliação de brilho de uma estrela – a fonte – e a passagem de um objeto por ela – a lente. O buraco acabou fazendo a deformação do espaço-tempo ao redor disso – efeito de deflexão -, alterando a posição astrométrica e gerando um aumento de brilho observado nas imagens por mais de 200 dias.

Buracos brancos

Também não se sabe se buracos brancos existem. Mas, pensando bem, até pouco tempo atrás também não tínhamos a confirmação dos buracos negros. Então, pode ser uma questão de tempo para sabermos se esta hipótese é real. A expectativa dos cientistas é, pensando na Teoria da Relatividade Geral, encontrar um modelo de buraco que funcionaria de maneira contrária dos buracos negros, não sugando a matéria a sua volta, mas expelindo o material, lançando radiação ao espaço, como um botão de retroceder.

“Como as equações de campo da relatividade geral não escolhem uma direção preferida do tempo, se a formação de um buraco negro é permitida pelas leis do espaço-tempo e gravidade, então essas leis também permitem buracos brancos.” – cientista Erik Curiel, na Enciclopédia Stanford de Filosofia.

buracos brancos
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo

Veja Também: Elétrons: três descobertas mostram que não sabemos quase nada sobre eles


Fontes: CanalTech, Revista Galileu, Agência Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

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Rumo a um futuro sustentável, devemos enfrentar os desafios e trabalhar em busca de soluções para a geração de energia limpa. Por hora, as perspectivas não são muito positivas.

Para se ter uma ideia, 70% das emissões mundiais de gases de efeito estufa do planeta vêm da produção de energia para geração de eletricidade, transporte e aquecimento. Ou seja, o cenário é muito grave. Por isso, devemos buscar formas urgentes transformar a forma como conduzimos as coisas. Debatemos mais sobre este tema no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Inovação e Tecnologia na Mineração
Imagem de Freepik

Abraçando novas tecnologias para geração de energia

Antes de tudo, precisamos dar adeus aos modelos de negócios tradicionaisDefinitivamente, com os engenheros olhando para as novas necessidades do mercado e buscando entender suas necessidades, já não há espaço para projetos que se baseiam em velhos métodos. Aliás, todos nós temos que dar um passo ainda maior do que pensávamos ser possível nesse momento em direção às novas tecnologias – como Inteligência Artificial, Automação, Virtual Twins (Gêmeos Virtuais) e experiências 3D – se quisermos realizar ações verdadeiramente sustentáveis, seguras e eficientes.

Inovação e Tecnologia na Mineração
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Realizando a transição de negócios com a mineração

Dados de pesquisas científicas revelam que cerca de 45% das atividades econômicas mundiais é impulsionada pela mineração, como soluções para baterias, turbinas, motores de veículos e redes elétricas. Inclusive, estatísticas realizadas pelo Banco Mundial apontam que, até 2050, a demanda por minério deve aumentar em 500%. Mas a forma como esse crescimento será conduzido deve impactar fortemente nas mudanças climáticas que sentiremos nas próximas décadas.

Durante a COP 26 (que ocorreu em 2022, data de lançamento deste texto), as principais empresas de mineração disseram estar comprometidas em ser “zero líquido” para as emissões. Mas como isso será possível? Bem, provavelmente tentando fazer mais por menos!

Seguindo de uma economia linear para uma circular

Não podemos ser tão dependentes da extração ineficiente e em massa de minério, sendo feita por meio de cadeias de suprimentos globais. Devemos formar uma economia circular mais forte, que exija menos carbono, que gere menos resíduos e danos, que consuma menos água, e que forneça mais transparência. Além disso, dar mais atenção aos compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG).

As empresas precisam projetar melhor suas operações e instalações, e como tudo isso interage com os ecossistemas – que também estão mudando.

Entra nessa questão os testes de protótipos em 3D, que podem ser muito bem desenvolvidos em plataformas como a 3D Experience, por exemplo, capazes de permitir colaborações em grupo e análises inteligentes de dados.

O fruto desse trabalho – que possibilita coisas como a mineração autônoma – deve gerar mais confiança na sociedade. Por quê? Sabe-se que, desse jeito, é possível reduzir tempo de desenvolvimento de projetos, mas também erros e desperdício de recursos por meio de operações mais sustentáveis e até lucrativas.

3d experience
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Construindo um novo futuro sustentável

De forma encorajadora, a maioria das análises aponta que soluções voltadas à descarbonização da maior parte das emissões se tornarão mais econômicas nesta década. E com a implantação de Gêmeos Virtuais, será possível que as empresas invistam melhor em seus projetos de desenvolvimento, com riscos potenciais já superados antes de serem encontrados no mundo real.

Provavelmente o fim dos empreendimentos de extração de precisões menores e que exigem menos infraestrutura, energia e outros recursos do que as operações; ou de instalações de geração e extração de minério centralizadas e em grande escala para um fornecimento mais localizado e modular, em oposição às megas instalações de energia do passado.

É provável que, se assim seguirmos, teremos uma geração e utilização de energia, além do fornecimento de matérias-primas e a fabricação de produtos associados mais integrados no futuro. Dependeremos menos de redes externas e cadeias de suprimentos alongadas. E a ambição não conseguirá mais ditar todas as regras e, sim, as mudanças climáticas.

Inovação e Tecnologia na Mineração
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Estratégias frente à ascensão da China na mineração global

A saber, em 2023, a China atingiu grande produção na área da mineração, ameaçando ainda mais a economia global – lembrando que minérios, como ferro, impactam em diversos setores da indústria, como na produção de energia elétrica. Aqui, pelo Brasil, empresas como a Vale apresentam estratégias para reduzir sua exposição à China e focar em mercados alternativos. Esse é um passo significativo na direção de uma abordagem mais sustentável e diversificada.

Ao enfatizar a produção de insumos de alta qualidade e a busca por eficiência energética, a empresa busca não apenas reduzir sua dependência do mercado chinês, mas também contribuir para a descarbonização. Este movimento se alinha com as crescentes demandas por práticas mais responsáveis na indústria da mineração, enfatizando a importância de uma abordagem holística que equilibre os interesses comerciais com as preocupações ambientais e sociais.

Queremos um mundo mais sustentável? Então, precisamos harmonizar tudo – produto, natureza e vida – em abordagem especial!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Trabalhando com construção civil, em algum momento, é provável que você ouça o termo ‘construção off-site’. Seu conceito tem tudo a ver com a atual revolução tecnológica que o mundo passa e como as coisas mudam e precisam ser resolvidas mais rapidamente agpra. Quer dizer que profissões como Engenharia e Arquitetura devem adequar seus processos para acompanhar tudo isso. E a pergunta que fica é: será este o fim da construção tradicional? Bem, pode ser que sim! Veja a seguir!

Construção Off-site
Imagem reproduzida de Tecnoframe

Desmistificando o conceito

É um pouco mais fácil entender a construção off-site depois de analisar o jogo Tetris, aquele em que empilhamos peças. Essa relação complexa entre encaixar elementos de diferentes formatos, principalmente pré-projetados, tem tudo a ver com a Engenharia e Arquitetura moderna, mais industrializada, e que se baseia na aplicação de sistemas pré-fabricados em diversos materiais. Tal modelo já é adotado para edifícios modulares erguidos em diversos países, como Suécia, Austrália e Reino Unido, reduzindo a necessidade de mão de obra.

Agora, saiba que a construção off-site não é um conceito novo. Acredite se quiser, mas, há milhares de anos, o Japão construía edifícios off-site com madeira e montava móveis por meio de um método de pré-montagem. Também quase dois mil anos atrás, o exército romano criava peças pré-fabricadas para a construção de fortes. E, séculos depois, o povo da Grã-Bretanha trabalhava nessa mesma linha. Não é incrível?

Construção Off-site
Imagem reproduzida de Liga Blog
Construção Off-site
Imagem reproduzida de Itajaí Containers

Construção tradicional versus novas construções

O que a construção off-site tem de mais especial? É que ela parece mais uma linha de montagem, já vindo “pronta” por ser pré-fabricada, diferente da construção tradicional, que precisamos fazer do zero no canteiro de obras. A mesma responde bem àquilo que os clientes de hoje mais desejam, que é qualidade somada com rapidez, sem contar a possibilidade de inúmeras personalizações e ajustes posteriores. E isso só é possível porque, em determinado momento, novas tecnologias de industrialização surgiram.

Atualmente, podemos construir prédios inteiros de várias alturas com peças feitas em fábricas e transportadas para canteiros de obras para uma instalação rápida. Um exemplo é o Clement Canopy, localizado em Singapura e considerado o edifício mais alto em bases modulares do mundo, composto por quase dois mil módulos e altura de 56 pavimentos. Cada módulo chegou a 80% pronto no canteiro de obras. Isso reduziu o tempo de construção e o desperdício de material, assegurando melhor controle dos processos de produção e de logística.

São materiais bastante empregados em edifícios pré-fabricados:

  • aço em painéis, fibra de vidro ecológica, placas de gesso e madeira.
Construção Off-site
Imagem reproduzida de ArchDaily

Veja Também: Descubra o que deve dominar a Indústria da Construção Civil [inclusive no Brasil]

Vantagens da construção off-site

Adotar o conceito de construção off-site traz muitos benefícios para a condução de projetos e execução de Engenharia e Arquitetura. Listamos algumas para você entender:

  • redução de atrasos;
  • redução no risco dos empreendimentos e impacto nas vendas;
  • redução nos riscos comuns de uma operação;
  • redução nos erros e quantidade de retrabalho;
  • redução de desperdícios de insumos ou despesas com transporte de entulhos;
  • redução no consumo de água e luz na obra;
  • redução na emissão de gases;
  • canteiro de obras e montagem mais ordenados – ambiente mais limpo e menos insalubre;
  • execução rápida – até seis vezes mais se comparado ao método construtivo tradicional;
  • produção em ambiente livre de intempéries;
  • condições de trabalho mais humanas e seguras;
  • processos mais automatizados e mecanizados;
  • e melhor emprego do tempo e dos recursos financeiros.
Construção Off-site
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Fontes: ArchDailly, Plus Arquitetura.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.