As soft skills, em tradução livre, são as “habilidades suaves”. Trata-se de um conjunto de competências comportamentais que vão além das competências técnicas obtidas através de uma formação em determinada área (Engenharia, Medicina, Economia, Odontologia etc).

Cada vez mais as empresas vêm se desenvolvendo com profissionais dotados dessas habilidades, que vão desde padrões de comunicação assertiva até gestão de tempo, passando por espírito positivo, trabalhos colaborativos, postura adequada em momentos de adversidade, inteligência emocional, dentre outros. Desenvolver essas habilidades permite melhor qualidade de vida, inclusive no trabalho.

Torre de Babel: o eterno problema da comunicação

Não importa a sua área de atuação, comunicação é um ponto delicado nas relações interpessoais. Você já deve ter passado pela situação de querer expressar uma opinião e não conseguir, ou até mesmo não ter paciência para ouvir o que o outro tem a dizer.

Existe um jeito ótimo de se comunicar? Sim, através do desenvolvimento da competência assertividade. Ser assertivo é ser transparente, ter respeito pelo seu interlocutor, dizer o que pensa respeitando seus valores.

homem e mulher usando computador
Imagem: Nesa by MARKS | via Unsplash

Complementarmente, é fundamental saber dar e receber feedback. São basicamente dois tipos de feedback: o incentivador e o corretivo. Atenção especial dada ao corretivo, que deve ser objetivo e com alguma proposta de melhoria.

Dessa maneira, é possível concluir que a Comunicação Assertiva é uma softskill que pode ser desenvolvida e melhorada, cujos princípios básicos são a sensatez, respeito, humildade, busca pelo consenso e/ou desfecho amigável.

É importante compreender que pode haver opiniões e posturas mais adequadas que as nossas, portanto, saber ouvir com empatia e interesse é premissa básica para uma boa comunicação.

Flexibilidade e Autodesenvolvimento

Não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta às mudanças. Quando Sir Charles Darwin publicou “A Origem das Espécies”, em 1859, estava dando o recado: ou você se adapta (consequentemente, é flexível) ou não sobrevive.

Importante salientar que “se adaptar” não significa ter que fazer algo que vá contra sua ética e valores pessoais. Se adaptar significa criar um ambiente com flexibilidade suficiente para que as ideias e opiniões se manifestem livremente. Ter uma postura flexível não significa fraqueza ou falta de personalidade; significa estar disposto a ouvir todos os lados de uma história e tirar suas próprias conclusões com base nos seus critérios e valores e estar disposto a mudar seu pensamento.

placa de think outside the box sobre cadeira, representando soft skills
Imagem: Nikita Kashanovosk | via Unsplash

Vivemos uma era de mudanças profundas, daqui há 5 anos haverá profissões que ainda nem existem hoje, tudo é impermanente. Ter flexibilidade para se adaptar a essas mudanças implica desenvolver a habilidade de aprender a aprender. Hoje em dia, é fato que para dar um passo para trás, basta ficar parado.

Um bom começo é aprender aquilo que não foi ensinado na escola: matemática financeira básica, postura perante adversidades, como trabalhar colaborativamente, como gerir melhor o tempo e como desenvolver inteligência emocional.

Tá faltando hora no seu dia?

Tempo é uma commoditie e é necessário aplicar meios no dia-a-dia para melhor utilizá-lo.

Saber definir prioridade (no singular) a partir de uma lista de tarefas que devem ser realizadas no trabalho ou no âmbito pessoal é o começo básico. São diversos escritores falando sobre esse tema e compartilhando métodos para uma melhor gestão do tempo. Geronimo Theml e Christian Barbosa são boas referências quando o assunto é produtividade.

Ser produtivo é diferente de ser ocupado. Se você repete muito a frase “não tenho tempo pra nada”, “tá faltando hora no meu dia” ou “estou muito cansado”, talvez você deva buscar entender de que maneira vem gerindo o seu tempo.

Saber definir metas e objetivos de forma adequada são uma ótima opção para a programação de execução de tarefas. Uma meta deve ser corretamente escrita, com prazo para ser cumprida, do contrário não é meta. Metas intermediárias podem ser criadas e tarefas associadas a elas. É fundamental ser flexível para eventuais mudanças e ajustes no caminho da realização de uma meta.

Visão de futuro e clareza de objetivo, são, portanto, fundamentais. Principalmente por haver programação de tempo em jogo. Então, é possível montar na linha do tempo as metas de percurso (ou minimetas) que serão alimentadas por tarefas, que podem ser programadas/agendadas. Se você não tem agenda, vira agenda dos outros.

mulher trabalhando em mesa, escrevendo, ilustrando soft skills
Imagem: Daniel Shekalov | via Unsplash

Habilidades interpessoais

Ter postura positiva perante as situações críticas é uma habilidade que deve haver num ambiente saudável. Não significa ficar torcendo para dar certo ou contando com a sorte, mas assumir a responsabilidade de fazer dar certo. Tomar ações que levem a esse propósito.

“Não encontre um defeito, encontre uma solução” (Ford) ou “quem quer realizar, acha um caminho; quem não quer, arranja uma desculpa” (desconhecido) representam bem o significado de postura positiva. Tem muita relação com proatividade. O famoso “poder da ação”.

Ter o espírito de servir, ser um facilitador, um resolvedor de problemas também é uma habilidade que já é muito requerida no mercado de trabalho.

Saber se comunicar é fundamental! Usando e abusando de empatia, se colocar no lugar do outro, entender seu ponto de vista, ponderar e decidir. Saber ouvir com compreensão.

Desenvolver uma visão de empreendedor de si mesmo também ajuda a entender a necessidade de se programar ações para desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais; planejar a carreira, identificando oportunidades de crescimento. E o seu desenvolvimento pessoal e profissional será proporcional ao valor agregado a si que, por sua vez, irá agregar valor à sua realidade e às pessoas que estão a sua volta.

Trabalho em equipe

Trabalho em equipe envolve pessoas, que são o bem de maior valor nas empresas. Entender suas necessidades é tão importante quanto conhecer suas habilidades, assim como criar um ambiente onde todos estão cientes e comprometidos em aplicar esforço conjunto em prol de um objetivo comum.

A Seleção Brasileira de 70 tricampeã no México, Vôlei de 92 medalha de ouro em Barcelona, Dream Team norte-americano… O que têm em comum? Todos tinham talentos nos lugares certos. Tinham comprometimento com o resultado. Tinham entrosamento, sinergia. No mercado de trabalho, inclusive o da Engenharia, mas não se limitando a este, toda equipe equilibrada e que entrega resultados tem essas características.

mãos de várias pessoas sobre tronco de árvore, representando trabalho em equipe em soft skills
Imagem: Shane Rounce | via Unsplash

Um ponto de atenção quando se fala em equipes sinérgicas e de alto desempenho é que costumam ter a frente líderes com muitas soft skills. São características de um bom líder: tem alto poder de presença e disponibilidade, sabe conduzir a busca pelo consenso e alocar os talentos certos nos lugares certos, gere conflitos, além de saber dar e receber feedback e, principalmente, assumem compromisso com o resultado. É também função do líder ser exemplo de conduta no trabalho e deixar clara a importância de cada membro da equipe no processo em que esteja inserido.

Como posso desenvolver soft skills?

Um bom começo para desenvolver as soft skills é se tornar consciente de qual competência há mais urgência em ser desenvolvida. Vivemos hoje um momento de muito conteúdo disponível na internet e o desafio é saber o que se quer melhorar e qual profissional é capaz de realizar isso.

Processos de Mentoria, Coach, Cursos e Treinamentos são ótimos caminhos para vivenciar esses aprendizados e colocá-los em prática. É uma área que está em plena expansão, cujo desafio é saber escolher um profissional e/ou um instituto confiável e que vá lhe munir com todo esse ferramental disponível.

Desenvolver esse conjunto de habilidades é um processo de melhoria contínua que a pessoa assume consigo mesma, tendo humildade suficiente para saber que não se sabe tudo e sempre é possível aprender um pouco mais.

Leia também: Descubra quais são as 6 habilidades mais procuradas no mundo

E você, o que pensa sobre as soft skills dos profissionais do futuro? Comente!

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

A Mercedes-Benz está com cerca de 150 vagas abertas em seu programa de estágio de 2021. Segundo a empresa, oportunidades para jovens dinâmicos, proativos e que desejam construir uma carreira de sucesso.

O público-alvo envolve graduandos a partir do terceiro semestre, com inglês pré-intermediário. A duração do contrato é por, no máximo, 2 anos.

A jornada de trabalho é de 30 horas semanais (ou seja, 6 horas por dia). Para esse processo seletivo, as áreas ofertadas são:

  • Engenharia, Pesquisa e Desenvolvimento;
  • Produção e áreas correlatas;
  • Gestão de Projetos;
  • Tecnologia da Informação;
  • Compras;
  • Vendas e Marketing;
  • Comunicação Coorporativa;
  • Finanças e Controlling;
  • Recursos Humanos;
  • Jurídico.

Os benefícios oferecidos durante o contrato contam com: assistência médica, auxílio fretado, bolsa auxílio, programa de treinamentos, restaurante interno, seguro de vida e vale-transporte. Durante o estágio, o programa de treinamentos e capacitação inclui cursos, palestras e projetos na área.

Banner do programa de estágio de 2021 da Mercedes-Benz

As inscrições online vão até 31 de Março de 2021. As etapas da seleção (após a inscrição) consistem em: um game online, dinâmica de “quem é você”, entrevista individual, entrevista com o gestor da Mercedes-Benz e admissão. O processo vai acontecer de modo remoto por causa da pandemia.

O maior volume de vagas está concentrado na unidade de SBC-SP, mas também há vagas disponíveis em outras localidades de São Paulo (Mauá, Santos, Campinas e Limeira), em Minas Gerais (Juiz de Fora e Betim), no Paraná (Curitiba), no Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Novo Hamburgo) e em Brasília.

Para fazer sua inscrição no processo seletivo e saber como funciona cada etapa, basta clicar neste link.

Vale destacar que, além do Programa de Estágio, a Mercedes-Benz também desenvolve estudantes nos Programas de Aprendizagem em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e instituições como o CAMP e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Leia também: Como foi minha experiência como aprendiz em uma indústria automobilística, na qual nossa colaboradora relata os aprendizados na Mercedes-Benz.

E você, tem vontade de estagiar na Mercedes-Benz? Já se inscreveu no processo seletivo? Não deixe para a última hora, corre para fazer sua inscrição!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Poka Yoke é uma ferramenta criada no Japão por Shigeo Shingo por volta de 1960, na Toyota, onde foi a primeira empresa a usar esse conceito. Posteriormente, foi utilizado nas empresas que pretendem melhorar seu processo de fabricação.

O significado da expressão é “a prova de erros” e, dessa forma, já dá para ter uma noção o que essa ferramenta proporciona para uma indústria. Ela se resume no conceito de usar ações simples para conter ou minimizar o erro humano no processo de fabricação.

O objetivo da ferramenta é proporcionar ao processo uma robustez em relação aos erros humanos, evitando que possa ter alguma falha por parte dos operadores. Esse é o padrão ideal a ser seguido por uma manufatura enxuta e, dessa forma, é possível reduzir os defeitos e melhorar a produtividade e eficiência da empresa.

Tipos de Poka Yoke

Existem quatro formas de usar a ferramenta durante um processo de fabricação. Elas possuem o mesmo objetivo – evitar falhas – porém, possuem uma abordagem diferente sobre o processo.

Poka Yoke de Prevenção

É o mais comum, no qual tem por objetivo evitar por completo a causa raiz do possível erro, que pode ser ocasionado por falta de treinamento, excesso de atividades ou falta de organização no ambiente de trabalho.

Um bom exemplo desse tipo é usar terminais diferentes para a ligação de fios em uma linha de montagem de produtos eletrônicos.

Alicate com terminais no fio
Terminal no fio – Fonte: Pixabay

Poka Yoke de Detecção

Esse tipo pode ser subdividido em duas sub-categorias: Controle e Advertência

Controle

Faz o processo de produção ser interrompido assim que for encontrado o erro ou falha. Dessa forma, exige uma correção imediata do problema para dar seguimento à fabricação do produto ou peça. Assim, evita que defeitos sejam passados adiante, impedindo que prejudique todo um lote de produção. 

Um exemplo desse modelo são máquinas de montagem de um determinado produto, nas quais seus itens são colocados por um colaborador. Essas máquinas são equipadas com sensores que detectam se todas as peças para realizar a montagem correta estão presentes. Caso não estejam, a máquina não funciona, evitando que algum produto seja montado com peça faltante.

Advertência

Já na forma de advertência, o processo não é interrompido. O Poka Yoke apenas fornece uma sinalização para indicar que existe algum problema no processo. Pode ser um sinal luminoso, ou sonoro, ou os dois ao mesmo tempo.

A partir desse sinal, é necessário ir até o local do problema para corrigi-lo. Caso contrário, a produção estará fabricando sem interrupção.

Esse modelo é mais aplicado em situações que não são críticas, ou seja, o erro que o Poka Yoke está verificando não trará impactos significativos no curto prazo, não diminuindo a qualidade do produto e nem abaixando o valor agregado para o cliente.

Um exemplo simples desse tipo são as luzes de advertência do painel de um carro. Caso diminua a quantidade do óleo de arrefecimento do motor, a luz de advertência irá acender, indicando a falha. Porém, no curto prazo, o carro não irá parar de funcionar somente porque está com nível baixo de óleo.

Poka Yoke de Valor Fixo

Esse modelo propõe que haja um número de movimentações específica para evitar um problema de qualidade ou peça faltante. Foi um dos tipos mais utilizados por Shigeo Shingo na Toyota.

Um exemplo clássico é reunir todas as peças que serão usadas na montagem de um produto apenas e colocá-las todas no mesmo lugar. Dessa forma, após finalizar a montagem do produto, se ainda tiver alguma peça sobre a bancada, significa que faltou um item.

Poka Yoke de Etapas

Esse tipo é usado para evitar falhas na ordem de execução de uma atividade e busca garantir que todas as etapas de um processo estão sendo seguidas na ordem correta. Caso não seja seguido o passo a passo da operação, ela não poderá ser realizada.

Realizar um pagamento com cartão de crédito é um ótimo exemplo de Poka Yoke de Etapas porque seu objetivo é efetuar o pagamento; Porém, isso só será possível se forem seguido todos os passos corretamente: inserir cartão, opção crédito, digitar valor, digitar senha, retirar cartão, finalizado.

Máquina de cartão crédito com cartão inserido, ilustrando o Poke Yoke de etapas
Máquina de cartão – Fonte: Pixabay

Vantagens

As vantagens de usar essa ferramenta são inúmeras dentro da empresa, como, por exemplo:

  • Redução de defeitos e retrabalhos;
  • Otimização do tempo;
  • Aumento da qualidade final do produto;
  • Maior controle sobre a produção;
  • Aumento na satisfação do cliente.

Evolução

Essa ferramenta foi criada para evitar falhas humanas durante a fabricação de um produto; Porém, com o passar do tempo e desenvolvimento de novas tecnologias, foi possível ampliar seu alcance, permitindo às máquinas trabalharem sozinhas e identificando caso tenha alguma falha na sua operação.

Muitas vezes um problema recorrente de qualidade é solucionado com ações simples. Isso permite maior agilidade na execução das atividades e minimização dos erros, contribuindo para a segurança dos procedimentos.

E você, aplica o Poka Yoke no seu trabalho? Deixe nos comentários!

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Engenharia 360

Pedro Souza

Engenheiro Mecânico, fascinado pelo conhecimento e pela construção de um mundo melhor. Acredito que devemos contribuir positivamente para o mundo tornando-o sempre um lugar melhor para se viver e não apenas sobreviver. Entusiasta ao empreendedorismo, apaixonado por solução de problemas e encontrar pontos de melhoria em processos das empresas.

É fato notório a presença do intitulado marketing na vida cotidiana das pessoas, ainda mais no século XXI. Muitas vezes de forma explícita, mas muito mais vezes de forma imperceptível. Visível e invisível. Isso acontece fundamentalmente por meio de ações, ora quando somos caracterizados como “alvo”, ora quando somos afetados pelas decisões das instituições em que trabalhamos.

A engenharia do marketing

O grande desafio passa por entender o significado desse contexto. Afinal, o que é marketing? Muito se fala dele, sobre ele, contra ele, parecendo ser esse “ele” um ente superior que tenta controlar a vida de todos os seres humanos. O grande controlador da matriz. Marketing não é uma pessoa. É um processo.

A definição clássica de Kotler resume em uma frase a concepção fundamental de marketing: “Satisfazer as necessidades dos clientes, com lucro, num relacionamento de longo prazo”. Todo e qualquer conceito presente no universo de marketing deriva-se desse princípio. Diante disso, toda ação de marketing presente na vida de pessoas e instituições é planejada, executada e gerenciada a partir da satisfação de desejos e necessidades dos, agora, denominados clientes.

A lógica do pensamento mercadológico considera que um bom produto/serviço é aquele que tem bom desempenho em vendas e que isso só acontece porque os desejos e necessidades dos clientes são atendidos. Se esse é o princípio, pode-se concluir que o processo de marketing não se presta a questionar tais desejos e necessidades, mas se atenta a entendê-los e atendê-los. Um célebre professor de marketing resumia muito bem esse conceito: “Se um produto existe e vende, é porque atende a um conjunto de necessidades. O processo de marketing não questiona esse conjunto de necessidades, ele as entende e atende.”

grupo de pessoas trabalhando em torno de mesa
Imagem: Christina (@wocintechchat) via Unsplash

Ser fiel a esse princípio implica, muitas vezes, em estabelecer uma nova visão de mundo. Diante dele, fica impossível caracterizar um produto de bom desempenho em vendas como um produto ruim, como comumente acontece com aqueles com forte identidade popular.

Um bom gestor de marketing compreende um show de música sertaneja da mesma forma que compreende um concerto de música de clássica. Ambos existem, podem ter suas vendas de ingressos esgotadas, mas atendem desejos e necessidades diferentes, ainda que presentes na mente de um mesmo consumidor final. Porque seriam necessariamente desejos e necessidades excludentes?

A visão mais evoluída do conceito de marketing leva em consideração que não basta atender desejos e necessidades somente dos clientes, mas também de todos os grupos de interesse envolvidos nesse processo, os chamados stakeholders. É o que se denomina como “visão holística de marketing”.

Obviamente, sabe-se que empresas possuem uma quantidade imensa de grupos de interesse relacionados a seu negócio e, por causa disso, deve estabelecer uma hierarquia nesse sentido. A título de exemplo, pode-se pensar que os fabricantes de remédio não-OTC (aqueles que não precisam de receita) tem como alvo principal de suas campanhas de marketing os médicos, aqueles que não vão fazer uso de seu remédio, tão pouco comprar e pagar por ele.

Outra ressalva importante é considerar como princípio mercadológico que o processo de marketing não cria necessidades. Todas elas já existem. Até mesmo aquelas relacionadas a produtos que ainda não existem. Pensemos na época que os fornos de micro-ondas não existiam, pensemos nas necessidades atendidas por quem compra esse eletrodoméstico, elas já não existiam anteriormente?

Na verdade, o processo de marketing cria desejos, mas não necessidades. Tais desejos mudam ao longo do tempo, afinal, os desejos atendidos por um micro-ondas na época de seu lançamento eram muito próximos das necessidades atendidas por ele. Atualmente, vai muito além disso.

Outra forma de se conceber o pensamento mercadológico é partir do pressuposto de que um produto é vendido em função do confronto existente entre o valor que se percebe nele e valor do dinheiro necessário para adquiri-lo. Se essa diferença for positiva a favor do valor percebido, o produto é adquirido. Caso contrário, não. Mas exceções existem. E esse valor percebido, atualmente, é construído por meio de grandes investimentos na gestão de marcas. Marcas são signos que carregam um conjunto de significados e associações responsáveis por fazer com que o valor percebido em um produto se dê muito mais em função de questões emocionais do que racionais.

imagem de homem falando em reunião de marketing
Imagem: Headway via Unsplash

Isto posto, considera-se que “pensar mercadologicamente” implica conceber ou analisar um produto, antes de tudo, em função do conjunto de desejos e necessidades atendidos por ele. Esse conjunto é tão importante que o processo de marketing o considera como “o próprio produto”. Um profissional de marketing encara um shampoo feminino, antes de tudo, em função da necessidade relacionada à higiene pessoal. Necessidade a ser atendida por todo e qualquer cosmético desse tipo.

Entretanto, o encara principalmente em função do desejo presente, em maior ou menor grau, na mente de toda mulher: a vaidade. E a manifestação concreta dessa vaidade é o produto estampado com uma marca, juntamente ao seu preço, o lugar onde se pode adquiri-lo e a forma como é promovido. Um fabricante de shampoo não vende shampoo, vende a vaidade. Basta que se observe qualquer propaganda de shampoo. E ainda pode ir além disso!

O marketing da engenharia

Mas e a engenharia nessa história? Afinal, o título desse artigo chama a atenção sobre ela. Ora, podemos afirmar que todo e qualquer produto ou serviço disponibilizado em larga escala para o mundo é resultado de um processo de engenharia. Ou, se preferir, de um processo tecnológico onde engenheiros estão envolvidos.

Atualmente, até mesmo os processos de comunicação publicitária, mais especificamente aqueles relacionados às redes sociais, têm engenheiros dedicados ao desenvolvimento e entendimento de algoritmos, linguagens e processos tecnológicos ligados à informação. Seja o desenvolvimento de um novo produto, seja a potencialização da mensagem publicitária nas redes sociais, tudo se inicia por saber a quem ambos se destinam, sob o norte de que necessidade ou desejo busca-se atender.

Se um novo produto passa a existir é porque um grande esforço tecnológico foi necessário para isso acontecer. Mas ele também só existe pelo fato de que necessidades e desejos foram diagnosticados, quantificados e analisados. Quais desses dois processos é mais importante? Qual acontece primeiro? Em outras palavras, são os recursos tecnológicos da engenharia que permitem a existência de novos produtos ou é a concepção de um novo produto que exige novos recursos tecnológicos da engenharia? A engenharia está a serviço do marketing ou o marketing está a serviço da engenharia?

Pensemos num caso prático: telefones celulares. A existência desse produto possui uma história muito semelhante aos produtos citados anteriormente (micro-ondas e shampoo). Obviamente, a origem da existência de um telefone celular remete à necessidade que todo e qualquer ser humano possui, em maior ou menor grau, de conversar com outro ser humano seja qual for o local onde esse outro esteja, no momento que assim desejar, seja qual for a razão para tal. Pode-se afirmar, então, que tal necessidade existe desde quando seres humanos estabeleceram a possibilidade de se comunicar entre si, não? Logo, remete ao tempo das cavernas!

imagem de notebook com óculos em cima dele e celular ao lado, representando marketing e tecnologia
Imagem: Jesus Kiteque via Unsplash

Sendo assim, a satisfação plena dessa necessidade demorou séculos para acontecer e só aconteceu em função do desenvolvimento tecnológico. Muitos engenheiros podem afirmar, com orgulho, que a existência de um celular se deve única e exclusivamente a eles. Por outro lado, é fato inquestionável que, atualmente, a aquisição de um produto como esse se dá muito mais em função de desejos do que em função daquelas necessidades “ancestrais”. E, muito provavelmente, os engenheiros desenvolvedores dos primeiros aparelhos de telefonia móvel nunca imaginariam que as pessoas os utilizariam muito mais para escrever do que para falar. Nesses tempos modernos, pessoas até conversam pelo celular!

É quase uma obviedade dizer que a aquisição de um smartphone envolve, na prática, a aquisição de dois produtos em um (um hardware e um software), e que isso permitiu que o uso desse produto alcançasse limites inimagináveis para qualquer engenheiro dos anos 80/90. Também é quase uma obviedade afirmar que a competição por atributos e benefícios tecnológicos inerentes ao uso do celular é uma guerra “empatada” entre os grandes fabricantes desse tipo de produto. Sendo assim, conclui-se que a decisão de compra de um novo aparelho de telefone celular, retirada a barreira do preço, se dá muito mais por motivos emocionais, afetivos, intangíveis e/ou subjetivos. Isso porque, atualmente, o tangível é praticamente idêntico a todo e qualquer smartphone.

Nesse sentido, vale perguntar: a quem cabe a criação de atributos e benefícios emocionais, afetivos, intangíveis e/ou subjetivos? Em outras palavras, a quem cabe a criação de valores relevantes à decisão de compra de um celular? Mais do que óbvio, cabe ao processo de marketing. Mais especificamente, ao processo de gestão de marca. Afinal, e como já dito antes, marcas são responsáveis por sintetizar e refletir um conjunto de significados capaz de influenciar sobremaneira a decisão de compra de um determinado produto. Por uma razão muito simples: identificação e unicidade. De forma rudimentar, trata-se daquela sensação de que “esse produto foi feito para mim!”.

Logo, pode-se afirmar que o desempenho de vendas de aparelhos de telefonia móvel se dá, atualmente, muito mais em função dos processos de marketing do que em função da tecnologia. A tecnologia hoje é ponto de paridade, já a criação do valor de marca é ponto de diferença. É a revanche dos profissionais de marketing, que podem afirmar, com orgulho, que a engenharia está a serviço daquilo que é determinado única e exclusivamente por eles para o desenvolvimento de novos modelos de smartphones. Fácil constatar que se foi de um extremo a outro: do marketing a serviço da engenharia para o vice-versa.

Será sempre assim? A cada nova categoria de produto que passar a existir acontecerá o mesmo? Muito provavelmente, sim. Exceções existem, obviamente. Entretanto, o grande desafio está na ousadia de quebrar a lógica desse raciocínio, ou para utilizar uma palavra mais apetitosa, desse paradigma. Ousadia de se pensar e conceber um único grande processo e não dois.

Por mais incrível que possa parecer, deve haver grande resistência para que isso ocorra, principalmente em função da denominação desses processos. Ter-se-ia, daqui em diante, um único departamento denominado “de engenharia” ou “de marketing”? Se for para romper paradigmas, pouco importa! Fica aqui um problema para área de recursos humanos.

A questão principal passa por não considerar “diferenças de objetivo” de cada um desses processos. O processo de marketing tem a capacidade de gerar valor de marca que inevitavelmente se concretiza por meio de atributos e benefícios tangíveis, que só os processos tecnológicos da engenharia conseguem viabilizar. Sendo assim, que não haja divisões. Parece ser utópico, mas não há desafio sem utopia.

Entretanto, a realidade fornece algumas pistas em relação a esse fenômeno. É inegável, por exemplo, a existência de inúmeros engenheiros que se “engendram” na área de marketing, além de outras áreas da administração. A figura abaixo, presente numa matéria da revista Época Negócios de 2014, ilustra esse fato:

engenharia e marketing gráfico com porcentagem de engenheiros que são CEO
Imagem: Revista Época

Ainda que a matéria date de 2014, é muito arriscado afirmar que a situação simbolizada na figura tenha se alterado. A partir dela, seria possível inferir que os engenheiros estão muito mais propensos a se tornarem profissionais de marketing do que o contrário? É tentador achar que sim, justificado pelo fato que esse caminho é muito mais suave para um engenheiro do que o caminho inverso para um profissional de marketing.

Afinal, para se tornar engenheiro, são necessários cinco árduos anos de graduação. Uma formação que tem como um de seus principais resultados um profissional com grande capacidade de entender processos. Por outro lado, isso não significa que esteja preparado para entender e dominar os processos de marketing.

Profissionais de marketing têm a capacidade infinitamente mais aguçada para compreender outros tipos de processos. Mais especificamente, aqueles que ocorrem na mente dos seres humanos. A formação da engenharia fornece pouco embasamento nesse sentido, somado ao fato que tais processos não têm a mesma lógica, tão pouco a mesma complexidade, quando comparados aos processos tecnológicos. Alguns engenheiros acham que sim. E isso é um baita de um problema para sua formação. Entretanto, alguns profissionais de marketing acreditam que uso da tecnologia não tem limites e que os processos de marketing dependerão cada vez menos da interface humana para acontecer. Tem-se, novamente, o mesmo “um baita de um problema” anterior.

Por fim, fica aí lançado o desafio. O desafio de se pensar de forma mais sistêmica e orgânica. Onde o norte seja comum, sem “diferenças de objetivo”, por meio de processos simbióticos e complementares, orientados para satisfação de desejos e necessidades. Os mais moralmente legítimos, de preferência, advindos das pessoas, das instituições e do mundo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A pandemia de COVID-19 fez com que muitos eventos presenciais se transformassem em online. O 3DEXPERIENCE WORLD 2021, que ocorrerá entre os dias 8 e 11 de fevereiro, é um deles.

Leia também:

Vale deixar claro que não é porque o evento é online que ele não oferecerá toda a experiência que você poderia adquirir no presencial. Afinal, 2020 ensinou que podemos ter muitas experiências do lado de cá da tela. Além disso, o fato de ser online permite que muito mais pessoas participem (já que não envolve gastos e tempo com viagem).

“3DEXPERIENCE WORLD reúne uma comunidade vibrante de designers, engenheiros, empreendedores e líderes de negócios para aprender, envolver, descobrir e compartilhar conhecimento uns com os outros sobre como aumentar a inovação e transformar seus negócios.”

3DEXPERIENCE WORLD 2021 destacará como os clientes SOLIDWORKS alavancaram a tecnologia para obter resultados excepcionais. “Nossa tecnologia tem nos ajudado a continuar a trabalhar, aprender e conectar durante a pandemia, e apresentou soluções reais para ajudar a resolver desafios complexos.” afirma o site do evento.

apresentação terceiro dia 3DExperience World 2020
Apresentação feita no 3DEXPERIENCE WORLD 2020. Imagem: @eduardomikail

O que você vai acompanhar:

  • Desenvolva, aprimore e expanda suas habilidades com mais de 100 sessões
  • Inspire-se com líderes da indústria e pensadores inovadores
  • Conecte-se com milhares de colegas
  • Abasteça sua paixão com experiências inesquecíveis

Confira a programação principal:

Dia 1 (09/02)

Dos produtos à plataforma | Estratégia e direção

Sessão Geral de abertura

A Sessão Geral de abertura será o palco para três dias de conversas com as pessoas e empresas que integram o universo 3DEXPERIENCE Works. Você ouvirá Bernard Charlès e Gian Paolo Bassi sobre as tecnologias e tendências que transformarão a maneira como você trabalha e lhe darão liberdade para criar. Os palestrantes apresentados discutirão como se baseiam na imaginação humana para criar novas maneiras de inovar, colaborar e se conectar com seus clientes.

TERÇA-FEIRA – 09/02 – Das 12h às 13h15: Palestra especial de abertura – O Poder da Experiência

Palestrantes:

  • Bernard Charlès (CEO e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Dassault Systèmes)
  • Gian Paolo Bassi (CEO da SOLIDWORKS) 
  • Duncan Wardle (ex-Head de Inovação e Criatividade da Disney e fundador da iD8)
  • Taco Van der Maden (Gerente de Operações de TI da IKEA Communications AB)
  • Anne Mansfeldt (Gerente de Comunicação de Package & Store da IKEA Communications AB)
  • David Andersson (Graphic Communicator da IKEA Communications AB)
  • Jim Keravala (CEO da OffWorld AI)

A Sessão Geral dará início para três dias de conversas com as pessoas e empresas que integram o universo 3DEXPERIENCE Works. Bernard Charlès e Gian Paolo Bassi falarão sobre as tecnologias e tendências que transformarão a maneira como trabalhamos e criamos. Os palestrantes discutirão como se baseiam na imaginação humana para criar novas maneiras de inovar, colaborar e se conectar com seus clientes.

TERÇA-FEIRA – 09/02 – Das 15h30 às 16h15: Prototipagem Virtual em Life Sciences

Palestrante: Alessandro Bellini (Consultor de indústria e especialista da Dassault Systèmes)

Durante a sessão, serão apresentadas algumas das aplicações mais interessantes dos produtos do portfólio SIMULIA aplicadas na Indústria de Life Sciences. Da dinâmica dos fluidos à análise estrutural, do estado estacionário às simulações transitórias, será possível compreender quais são as soluções oferecidas em um negócio que está crescendo exponencialmente e está no coração da Dassault Systèmes.

TERÇA-FEIRA – 09/02 – Das 15h30 às 16h15: Jovens líderes educacionais

Palestrantes:

  • Lucas Crupi (Chefe de Engenharia da IncoNav)
  • Danielle Boyer (Fundadora e CEO da The STEAM Connection)
  • Aidan Aird (Cofundador da STEM Kids Rock)
  • Vinaya Gunasekar (The STEAM Connection)
  • Rob Maldonado (Engenheiro de Design Mecânico da VirtualFlatCAD e Influenciador)

Jovens líderes do segmento de educação irão comentar sobre suas experiências com SOLIDWORKS e 3DEXPERIENCE, e perspectivas sobre o papel que modelagem 3D e robótica irão ter no futuro. Inovação e empreendedorismo estarão no centro do debate, que irá abordar de que forma a tecnologia pode transformar a educação. 

TERÇA-FEIRA – 09/02 – Das 18h30 às 19h15: Transformação Digital não é mais uma opção

Palestrante: Mara Lewis (Co-fundadora da ID8 Innovation)

Para mais de 80% das empresas, a transformação digital e a inovação são consideradas elementos essenciais para o sucesso. No entanto, priorizar a transformação digital não é apenas para grandes empresas; também beneficia as pequenas e médias. E como a pandemia continua a dificultar as interações pessoais, a transição para a otimização digital e a experiência do cliente é mais importante do que nunca.

Dia 2 (10/02)

Dos Produtos à Experiência | 3DEXPERIENCE funciona em ação

Mergulho profundo

A organização de P&D apresentará a visão para o portfólio 3DEXPERIENCE Works que aumenta e aprimora sua solução existente. Aprenda como você pode conectar pessoas, aplicativos e dados em tempo real de todos os aspectos de seus negócios para melhorar a produtividade, aumentar a colaboração e acelerar a inovação. Um palestrante convidado irá abordar o design sustentável na interseção de arte, ciência e tecnologia.

Sessões de Domínio

Quatro sessões de domínio permitirão que você mergulhe mais fundo na área de produto que mais lhe interessa, com fluxos de trabalho, demonstrações e exemplos de clientes.

  • O futuro do design e da fabricação
  • Excelência de produto por meio de simulação
  • Gerenciamento de dados sem complicações
  • Excelência em software de manufatura

QUARTA-FEIRA – 10/02 – Das 12h00 às 12h45

Sessão Geral – Poder da Plataforma

Palestrantes:

  • Florence Hu (Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Dassault Systèmes)
  • Manish Kumar (Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da SOLIDWORKS)
  • Will O’Halloran (Cofundador da Square Robot)
  • Charles O’Connell (Engenheiro Mecânico Sênior da Square Robot)
  • Jason Bontrager (Fundador e CEO da Skinny Guy Camper)
  • Rob Miles (Líder de Projeto de Engenharia e Documentação Técnica da Skinny Guy Campers)
  • Nick Berry (Fundador e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Seed Terminator)
  • Frank Stephenson (Fundador e Diretor de Design da Frank Stephenson Design / designer especializado em marcas como Ferrari, Maserati, McLaren e MINI)

A equipe mundial de pesquisa e desenvolvimento apresentará uma visão para o 3DEXPERIENCE® Works que aumenta e aprimora as soluções utilizadas pelas empresas. Mostrará como é possível conectar pessoas, aplicativos e dados em tempo real em todos os aspectos dos negócios para melhorar a produtividade, aumentar a colaboração e acelerar a inovação. Também será abordado o design sustentável na interseção de arte, ciência e tecnologia.

QUARTA-FEIRA – 10/02 – das 13h00 às 13h30: Gerenciamento de dados sem complicações

Palestrantes:

  • Mark Martel (Diretor Técnico de Vendas Sênior da Dassault Systèmes)
  • Lisa Costa (3DEXPERIENCE WORKS Industry Process Consultant Senior Specialist, Dassault Systèmes)
  • Patrick Brochu (CRE Data Management Partner Sales Manager Expert, Global Corporate Accounts, Dassault Systèmes)
  • Noah Podolefsky (Chief Technology Officer da Green Machine)
  • Bryce Davey (Engenheiro de Design de Produto Sênior da VortexIoT)

Gerenciar os dados é fundamental para o sucesso do desenvolvimento do produto. Dois clientes irão comentar sobre suas abordagens exclusivamente diferentes para alcançar o gerenciamento de dados sem complicações.

QUARTA-FEIRA – 10/02 – Das 14h45 às 15h30: Simulação de terremotos com SOLIDWORKS SIMULATION PREMIUM

Palestrantes:

  • Jose Pereiras (Consultor de Processos de Indústria de Design e Simulação – LATAM da Dassault Systèmes)
  • Luis Felipe Ruiz Dominguez (CEO da Inning S.A.S.)

Nesta sessão, será mostrado como é possível analisar terremotos dinâmicos usando o SOLIDWORKS SIMULATION PREMIUM. Será possível compreender os resultados de um Finite Element Analysis de um terremoto e como o fenômeno natural afeta estruturas, plantas industriais e prateleiras. A audiência também poderá visualizar os resultados analisados ​​em diferentes zonas críticas, as diferenças nas direções de carga e métodos de amortecimento usados ​​para reduzir os efeitos sísmicos nos produtos analisados.

QUARTA-FEIRA – 10/02 – Das 14h45 às 15h30: Tecnologias exponenciais: novas fronteiras na impressão 3D

Palestrantes:

  • Tony Tsao (Diretor de Planejamento Estratégico da Dassault Systèmes)
  • Simon Fried (Head de Desenvolvimento de Negócios da Meat Tech 3D)
  • Amit Dror (Cofundador da Nano Dimension)
  • Hector Martinez (Cofundador e Chief Technical Officer da CELLINK)

Nano Dimension, Meat Tech 3D e CELLINK irão mostrar como estão transformando o futuro da indústria eletrônica, de alimentação e médica com a impressão 3D, melhorando a vida humana. A Nano Dimension fornece máquinas inteligentes para a fabricação de Eletrônicos de Manufatura Aditiva. A Meat Tech 3D está desenvolvendo uma alternativa à agricultura industrializada por meio de um processo de produção de carne cultivada industrial com integração à tecnologia de impressão 3D. CELLINK desenvolve tecnologias inovadoras de cultura de células, permitindo aos pesquisadores de Life Sciences imprimir órgãos e tecidos humanos para aplicações farmacêuticas e cosméticas. CELLINK faz parte do programa Dassault Systèmes 3DEXPERIENCE Lab Global Accelerator.

QUARTA-FEIRA – 10/02 – Das 14h30 às 15h15: Debate com líderes de design e fabricação

Palestrantes:

  • Michael Buchli (Gerente de Experiência de Funções da Dassault Systèmes)
  • Scott Harms (Presidente da MetalQuest)
  • Dave Wallace (Engenheiro da Speedway Motors)
  • Anwar Rida (Presidente da TMCO)
  • Jeremy Folkerts (Gerente de Projetos da TMCO)

O design e a fabricação são um espaço em constante evolução. Todos os dias, parece que existem novas maneiras de fazer componentes com base em novos fluxos de trabalho, ferramentas e até mesmo máquinas. Então, o que é importante hoje para as empresas quando os produtos precisam ser fabricados? E quanto à lacuna de habilidades? Isso é real? Que tipo de pessoa pode estar na fabricação? Todas essas são perguntas comuns que surgem à medida que as empresas procuram inovar e, muitas vezes, é difícil encontrar uma resposta. Nessa sessão, algumas das empresas mais avançadas e inovadoras da atualidade irão debater sobre o tema. Terá uma sessão de perguntas e respostas ao vivo no final da palestra.

QUARTA-FEIRA – 10/02 – Das 18h45 às 19h30: Projetando Modelos de Realidade Aumentada para a Sala de Aula Digital

Palestrante: Russel Bradley (Professor Assistente da National University of Singapore)

A pandemia de Covid-19 fechou escolas em todo o mundo. Como resultado, a educação mudou significativamente com a ampliação da aprendizagem digital, já que as aulas estão sendo ministradas online e remotamente. No entanto, é difícil para os alunos obterem uma experiência completa de aprendizado online. Durante a pandemia, Russel ministrou um curso de processos de fabricação na National University of Singapore para mais de 400 alunos remotamente. Ele usou a Realidade Aumentada (RA) para ajudar os alunos a visualizar os objetos que ele normalmente trazia para a sala de aula tradicional. Durante esta sessão, Russel compartilhará sua experiência no uso de Realidade Aumentada para aprimorar a experiência de aprendizado remoto. Esta sessão mostrará como o SOLIDWORKS e o SOLIDWORKS Visualize podem preparar modelos para Realidade Aumentada.

Dia 3 (11/02)

De conexões a relacionamentos | Comunidade

Sessão Geral de Encerramento

Ouça os usuários da comunidade SOLIDWORKS se esforçando para fazer uma contribuição duradoura para o benefício de todos. Alunos, professores, empresários, inventores e engenheiros profissionais se conectam para compartilhar como eles aproveitam o SOLIDWORKS para criar experiências incríveis e inovar em tempos sem precedentes.

QUINTA-FEIRA – 11/02 – Das 12h00 às 13h00

Sessão Geral: O Poder da Comunidade

Palestrantes:

  • Suchit Jain (Vice-Presidente de Estratégia e Negócios da Dassault Systèmes)
  • Eric Beatty (Designer Sênior da OMAX Corporation)
  • Paul Ventimiglia (Team Leader da BattleBots Team BiteForce) 
  • Marie Planchard (Diretor Sênior de Educação e Engajamento da Dassault Systèmes)
  • Matt Carney (Cofundador da Open Standard Respirator, Inc.)
  • Tej Patel (Presidente da Fluxergy)
  • Nolan Bushnell (Fundador da Atari Inc e Chuck E. Cheese)
  • Brent Bushnell (Cofundador e Presidente da Two Bit Circus)
  • Grant Delgatty (Presidente de Inovação de Produtos da USC Iovine and Young Academy)

Nessa sessão, alunos, professores, empresários, inventores e engenheiros profissionais irão compartilhar como eles aproveitam o SOLIDWORKS para criar experiências incríveis e inovar em tempos sem precedentes.

No ano passado, nós estivemos em Nashville para acompanhar de perto o 3DEXPERIENCE WORLD 2020 em uma experiência incrível e fizemos a cobertura completa aqui no site (Que você confere neste link e em nosso canal do YouTube). Este ano, também acompanharemos e contaremos o melhor do evento por aqui, com um conteúdo exclusivo, então fique ligado em nosso site e em nossas redes sociais. Você também pode conferir mais detalhes no site do evento.

Leia também:

E você, pretende acompanhar o 3DEXPERIENCE WORLD 2021? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Vale está com várias oportunidades para engenheiros e engenheiras em Minas Gerais, Espírito Santo e Pará. As vagas foram divulgadas no LinkedIn da empresa e no site. Confira a seguir quais são essas vagas e saiba como se candidatar:

logo da Vale
Imagem: Adriano Machado/Reuters

Engenheiro(a) Sênior (Vitória-ES)

Formação: Ensino Superior Completo em Engenharia.

Localidade: Vitória (ES)

Horário de Trabalho: Administrativo

Período de inscrição: 19/10 a 26/10

Pré Requisitos Obrigatórios

  • Conhecimento em gestão de projetos, PMO e gestão de programas;
  • Conhecimento em projetos de implementação de sistemas de segurança, Projetos de implementação de programas de padronização;
  • Conhecimento em gestão de projetos de implementação estratégica.

Pré requisitos desejáveis

  • Desejável conhecimento com softwares de gestão de projetos e gestão estratégica;
  • Conhecimento em Power BI e SAP serão um diferencial.

Atividades e responsabilidades

  • Responsável pela gestão do programa de implementação de processos de riscos;
  • Responsável pela gestão do programa de implementação de ações associadas a riscos e gestão estratégica da implementação da gerência;
  • Garantir a visão estratégica da diretoria no alinhamento de custos, investimentos, indicadores e performance.

Link para candidatura

Engenheiro(a) Sênior – Desenvolvimento de Projetos – Mina e Usina (Canaã dos Carajás , PA)

Formação: Engenharia Mecânica

Localidade: Oficina Central – Canaã dos Carajás – Pará

Horário de Trabalho: Turno Diurno de 7 : 30 a 16 : 30

Período de inscrição: de 21/10/2020 a 27/10/2020

Pré-requisitos Obrigatórios

  • Experiência em ambientes industriais (Mineração, Siderurgia, petroquímica ou afins);
  • Experiência em desenvolvimento e implantação de obras e projetos industriais;
  • Experiência em escritório de engenharia de projetos multidisciplinares, gerindo o portfólio, o planejamento de engenharia, os custos e as equipes terceiras mobilizadas;
  • Experiência em gestão de contratos e mão de obra terceirizada (projetistas);
  • Conhecimento e experiência em análise projetos, em análise de estruturas metálicas (integridade estrutural);
  • Conhecimento em fabricações de estruturas metálicas e montagens mecânicas;

Pré-requisitos Desejáveis

  • Conhecimentos nas ferramentas MS Office e Internet;
  • Desejável conhecimento em ferramentas CAD como Autodesk, Inventor, Solid Works, ferramentas de análise estrutural como ANSYS, SAP2000 e/ou ferramentas MEF, ferramentas de análise de fluidos dinâmicos.

Atividades e Responsabilidades

  • Gerir a carteira de projetos de engenharia – escopo, planejamento e custo;
  • Gerir os contratos de desenvolvimento de engenharia, inclusive os profissionais terceiros mobilizados;
  • Dar consultoria técnica de engenharia emitindo laudos e pareceres;
  • Definir estratégias de implantação e dar soluções técnicas aos projetos;
  • Avaliar e comentar projetos multidisciplinares;
  • Analisar estruturas físicas e propor ações de mitigação e eliminação de riscos;
  • Confeccionar editais de contratação de materiais e serviços através de especificações técnicas, planilhas de quantidades e preços, critérios de medição, cronogramas e demais documentos necessários;
  • Emitir relatórios e reports gerenciais;
  • Participar e conduzir reuniões com clientes, fornecedores e pares.

Link para candidatura

Engenheiro(a) Master (Nova Lima, MG)

Formação: Engenheiro(a) Civil, Engenheiro(a) Ambiental, Engenheiro(a) Químico; Engenheiro (a) Sanitário; Biólogo (a).

Localidade: Nova Lima – MG (Base MAC).

Período de inscrição: 07/10 a 23/10/2020.

Pré Requisitos Obrigatórios

  • Mestrado ou especialização em Eng. Ambiental ou Gestão de Água e Resíduos, ou de Infraestrutura de Água e Efluentes;
  • Experiência de 8 a 12 anos em: Tecnologias para controle de água e efluentes; Tecnologias para controle de emissões de particulados; Planos de Controle Ambiental (PCA) – Gestão de Água e Resíduos – em projetos e operações; Termos de referência e especificações técnicas para projetos de descontaminação de áreas de preservação permanente (APP) impactadas por resíduo industrial; Termos de referência, especificações técnicas e balanços em projetos de adequação das bacias de contribuição e tratamento de efluentes em sites operacionais; Termos de referência, especificações técnicas e balanço hídrico para projetos de captação de água e recirculação de água industrial e de barragens de rejeitos minerais; Termos de referência, especificações técnicas e dimensionamentos de capacidade de infraestrutura para Tratamento de Água e Tratamento de Efluentes; Interlocução com órgãos ambientais, secretarias municipais e ANA.
  • Conhecimento das normas e práticas internacionais para controle de água, efluentes e particulados; Desejável conhecimento de normas de gestão de ativos e/ou de engenharia de confiabilidade; Experiência na elaboração de padrões, procedimentos, manuais e/ou planos de controle ambiental; Facilitação ou participação em análises de riscos ambientais; Comunicação objetiva; Habilidades interpessoais; Desejável experiência internacional; Desejável experiência na ministração de treinamento.

Inglês Fluente

Atividades e responsabilidades

Responsável pela elaboração de padrões técnicos e treinamento dos mesmos para as operações da Vale;

Atividades

  • Elaboração de padrões técnicos em português e inglês;
  • Ministrar treinamentos dos padrões elaborados em português e inglês;
  • Interação com diversas áreas da companhia;
  • Condução de workshops técnicos;
  • Visitas à operações da Vale para verificação de aderência aos padrões emitidos;
  • Visita a outras empresas a fim de realizar benchmarking.

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Engenheiro(a) pleno – Planejamento – Mineração (Nova Lima, MG)

Formação: Engenharia de Produção, Mecânica, Minas ou Civil

Localidade: Paraopeba – Minas Gerais

Horário de Trabalho: Horário Comercial

Período de inscrição: 20/10/2020 a 26/10/2020

Pré-requisitos Obrigatórios

  • Experiência em planejamento e análise de dados de informações nos aspectos econômicos, financeiros e operacionais;
  • Forte atuação como PMO ( Project Management Office) ;
  • Conhecimento em leitura de projetos e diagramas, desenvolvimento e acompanhamento de cronogramas;
  • Experiência em gestão de recursos e contratos;
  • Sólido conhecimento e domínio da ferramenta MS Project ou Primavera;
  • Excelentes habilidades de organização e comunicação.

Pré-requisitos Desejáveis

  • Pós-Graduação em Gestão de Projetos.

Atividades e Responsabilidades

  • Atuar junto ao Supervisor de Planejamento para as responsabilidades do Gerenciamento de Riscos e Emergências;
  • Responsável pela condução de trabalhos de prevenção e mitigação de riscos de negócio e PAEBM;
  • Elaboração de planos de ação para alcance de objetivos;
  • Geração de indicadores para melhoria da performance de resultados;
  • Planejar e propor sugestões e melhorias, relatórios e planilhas; desenvolvimento e acompanhamento de cronograma;
  • Apoiar a gerência, em atividades de campo, escritório e passivos com ministério.

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Engenheiro(a) Master – Engenharia Industrial – Mineração (Nova Lima, MG)

Formação: Formação completa em Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica.

Localidade: Centro Tecnologia Ferrosos CTF – Nova Lima – MG

Horário de Trabalho: Administrativo

Período de inscrição: 16/10/2020 a 22/10/2020

Pré Requisitos Obrigatórios

  • Experiência em coordenação de projetos industriais multidisciplinares para mineração;
  • Experiência em projetos e obras de tubulação;
  • Experiência em projetos e obras de tratamento e manuseio de minério de ferro;
  • Experiência com análises técnicas e diligenciamento de fornecimento de equipamentos de mineração;
  • Ter conhecimento técnico de dimensionamento de equipamentos para mineração;
  • Disponibilidade para viagens.

Pré requisitos desejáveis

  • Inglês avançado.
  • Conhecimento em AutoCad.

Atividades e responsabilidades

  • Coordenar projetos de investimentos correntes deste a etapa de levantamentos de premissas e escopo até o startup, fiscalizar contratos de serviços, materiais e equipamentos;
  • Apoio de engenharia à implantação de empreendimentos.

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Engenheiro(a) Sênior – Mecânica – Usina (Canaã dos Carajás, PA)

Formação: Engenharia Mecânica

Localidade: Mina Sossego – Canaã dos Carajás – Pará

Horário de Trabalho: Turno Diurno de 8:00 a 17:00

Período de inscrição: de 21 /09/2020 a 27/10/2020

Pré-requisitos Obrigatórios

  • Experiência em implantação de projetos de capital e/ou investimentos correntes em ambiente industrial;
  • Conhecimento avançado em Autocad e em Pacote Office.
  • Experiência na gestão de contratadas
  • Experiência em controle físico, econômico e financeiro

Pré-requisitos Desejáveis

  • Conhecimento básico em MS Project.

Atividades e Responsabilidades

  • Responsável pela gestão de projetos desde a fase de desenvolvimento de engenharia até o comissionamento;
  • Controle físico, econômico e financeiro dos projetos
  • Gestão de contratadas, garantindo a implantação e aplicação de todos os procedimentos de segurança.

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Engenheiro de Processos Sênior (Canaã dos Carajás, PA)

Formação: Graduação em Engenharia

Localidade: Canaã dos Carajás – Pará

Horário de Trabalho: Administrativo (8h)

Período de inscrição: 16/10 a 23/10

Pré Requisitos Obrigatórios

  • Compreensão dos sistemas e programas de segurança de processos operacionais;
  • Ferramenta Office;
  • Especialização em Segurança de Processos.

Pré Requisitos Desejáveis

  • Conhecimento com softwares PHA como BowTie XP, IHS PHA Pro.

Atividades e Responsabilidades

  • Criar, implementar e manter a documentação de Gestão de Segurança de Processo (PSM) para as instalações da unidade de negócio, incluindo a PHA, a gestão da mudança, a integridade do ativo e a resposta de emergência;
  • Apoiar a execução de avaliações de risco (LOPA, ETA, FTA, QRA);
  • Liderar a execução de atividades de identificação e avaliação de riscos utilizando métodos bowtie e outros métodos de análise de risco de processo (PHA) (E-if, HAZOPs, FMEA, etc.);
  • Apoiar o desenvolvimento e a melhoria de avaliações de segurança de processos e planos de resposta a emergências;
  • Criar, implementar e manter programas de formação de PSM;
  • Liderar a investigação de incidentes de segurança de processo, rever relatórios significativos de investigação de incidentes;
  • Definir e desenvolver recomendações para medidas preventivas para reduzir o risco de futuros incidentes significativos;
  • Trabalhar com operação para integrar e manter elementos PSM;
  • Apoiar as funções de grupo de projetos centralizados para garantir o cumprimento do programa.

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Leia também: Confira essas dicas valiosas para obter sucesso nos processos seletivos

Já se inscreveu? Corre porque o período de candidatura termina em breve!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Na faculdade, é comum que professores incentivem os alunos a ingressar na pesquisa científica. Seja lendo artigos em revistas, participando em grupos de pesquisa ou até mesmo a produção de trabalhos acadêmicos, como artigos, para serem submetidos em eventos e periódicos, a pesquisa científica contribui não só para o avanço no meio acadêmico, mas também na sociedade como um todo.

trabalhos acadêmicos conforme a ABNT
Imagem de Minol Song em Pexels

Fazer parte disso tudo exige dedicação e compromisso, vista a seriedade aplicada na pesquisa em si e também nos resultados obtidos nela. Isso implica dizer que existem procedimentos a serem seguidos no que envolve a pesquisa, ou seja, artigos, projetos de pesquisa e dissertações não são escritos e digitados de qualquer forma. Existe um padrão a ser seguido que garante a uniformidade na estrutura dos trabalhos científicos.

E em um desses itens, muitas pessoas sentem dificuldade: elaboração de referências em trabalhos acadêmicos com base na ABNT. Para você compreender como referenciar os seus artigos, este texto do Engenharia 360 vai ensinar de maneira objetiva sem cometer equívocos. Confira!

Qual a importância das referências segundo a ABNT

Além dos motivos citados acima, as referências em trabalhos acadêmicos são importantes para a valorização do embasamento científico, padronização e consequente facilidade em pesquisas posteriores.

A ABNT e seu papel na padronização

Logo da ABNT
Imagem: asmontec.com.br

A Associação Brasileira de Normas Técnicas foi fundada em 1940. Trata-se de um órgão que desempenha o papel de administração da normatização no Brasil, não só em questões acadêmicas, mas também em diversos setores. E as normas técnicas da ABNT garantem uma padronização em procedimentos e elaboração de trabalhos acadêmicos.

A ABNT fornece as diretrizes para todos os trabalhos no âmbito acadêmico. Nesses trabalhos, é comum encontrar citações de outros autores para, de fato, embasar o que chamamos de referencial teórico. E como foi utilizado um texto/citação elaborada por outra pessoa, torna-se necessário dar o devido reconhecimento a ela. Esse reconhecimento é feito não só em trechos do texto, mas também nas chamadas referências. Inclusive, a norma da ABNT que trata de referências é a NBR 6023.

Como fazer referências conforme a ABNT

Primeiro, deve-se seguir a sequência:

  • Autoria
  • Título da Obra
  • Local
  • Data

Autoria

É de fato o autor do texto/livro/artigo. Primeiramente, deve-se transcrever o último sobrenome do autor. Após isso, utiliza-se uma vírgula e transcreve-se o restante do nome.

Título da Obra

Como o próprio termo já diz, é o título do livro/artigo do autor mencionado. A obra deve ser destacada em negrito com a primeira letra em maiúsculo.

Local

É o local de elaboração do trabalho. Junto a ele também deve ser mencionada a editora.

Data

É o ano de publicação da obra.

É importante ressaltar também a questão das edições. O número da edição da obra deve vir após o título.

Exemplos de referências em trabalhos acadêmicos

Resumindo a explicação acima, um exemplo de referência em trabalhos acadêmicos seria:

  • TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2016. 900 p.

Existem também referências que utilizam mais de um autor:

  • KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
  • Caso seja mais de três autores na obra em questão, utiliza-se o termo “et al”, que vem do latim “e outros”:
  • URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994.

Referências de sites

Assim como no modelo de referência anterior para trabalhos acadêmicos, na qual primeiramente deve-se mencionar o autor e título, a referência de sites deve ter o acréscimo da expressão “Disponível em:”. Exemplo:

  • ZALUAR, Alba. Não há solução final. O Globo, 24 set. 2019. Opinião. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-nao-ha-solucao-final-23969074. Acesso em: 25 set. 2019.

Abaixo, temos uma explicação de forma objetiva como devem ser as referências em trabalhos acadêmicos conforme a ABNT:

  • Referência Bibliográfica de Atlas na ABNT:
    Autor. Título: subtitulo. edição. Local: Editora, ano. página. volume.
  • Referência Bibliográfica de Bíblia na ABNT:
    Fonte. Dados Geográficos. Título: Subtítulo. Tradutor. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Bibliografia na ABNT:
    Autor. Hierarquia. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Congresso na ABNT:
    Nome do congresso, Número, Ano do Evento, Local do evento. Título do documento. Local de Publicação: Editora, Ano de publicação. Página. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Periódico na ABNT:
    Autor. Título do artigo: Subtítulo do artigo. Título do periódico, Local, Volume, Número, Páginas, Data.
  • Referência Bibliográfica de Constituição na ABNT:
    Área geográfica. Constituição (Ano Constituição). Título: Subtítulo. Responsável. Edição. Local: Editora, Ano de publicação. Página. Volume. (Série).
  • Referência Bibliográfica de Dicionário na ABNT:
    Autor. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Enciclopédia na ABNT:
    Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Jornal na ABNT:
    Autor. Título do artigo: Subtítulo do artigo. Título do jornal, Local, Data de publicação. Caderno, Página.
  • Referência Bibliográfica de Lei ou Decreto na ABNT:
    Área geográfica. Lei ou Decreto. Número, Data. Título do decreto. Título: Subtítulo. Responsável. Edição. Local, Volume, Número de publicação, Páginas, Data da publicação. Descrição.
  • Referência Bibliográfica de Livro na ABNT:
    Autor. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Páginas. Volume.
  • Referência Bibliográfica de Norma Técnica na ABNT:
    ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. volume ou página (s).
  • Referência Bibliográfica de Patente na ABNT:
    NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.  Indicação da publicação onde foi publicada a patente. Notas.
  • Referência Bibliográfica de Trabalho Acadêmico na ABNT:
    Autor. Título: Subtítulo. Ano de defesa. Folhas ou paginas. Trabalho (Título e curso)- Faculdade, Universidade, Local, Ano de publicação. Volume.
  • Referência Bibliográfica de site na ABNT:
    Autor. Título: subtítulo. edição. ano. Disponível em: Link do site. Acesso em: data de acesso.
  • Referência Bibliográfica de Software na ABNT:
    Título: Subtítulo. Versao. Local: Editor / Produtor, Ano. Link. Data de acesso.
  • Referência Bibliográfica de Imagem em Movimento na ABNT:
    Título: Subtítulo. Direção: Diretor. Produção: Produtor. Local: Produtora, Ano. Quantidade de videocassetes.
  • Referência Bibliográfica de Documento Sonoro na ABNT:
    Intérpretes. Título: Subtítulo. Local: Gravadora, Ano. Quantidade de discos ou cds.

O impacto das referências na avaliação acadêmica

Lembrando que em eventos, bancas de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), entre outros, a correta estruturação do trabalho científico, incluindo as referências, garante, além da padronização, a aprovação ou reprovação em um determinado evento/banca examinadora. Dessa forma, torna-se essencial estruturar de maneira correta os trabalhos acadêmicos, garantindo sua conformidade e excelência.

Você já teve dificuldade na hora de elaborar referências? Conta para a gente!

Veja Também:


Fontes: Blog Mettzer, Toda Matéria, Tecnoblog, Fastformat.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

Singapura será o primeiro local a usar o reconhecimento facial no programa de identificação nacional. Do ponto de vista tecnológico, a proposta é interessante, mas desperta uma grande preocupação: até onde vai a privacidade?

A proposta é que, a partir de 2021, milhões de pessoas que vivem em Singapura poderão acessar agências governamentais, bancos e outros serviços apenas com o escaneamento facial. Com isso, não haverá necessidade de uma senha de segurança.

O problema é que, enquanto por um lado a vida fica mais fácil – assim como quase toda tecnologia – ela também levanta alguns problemas, como a falta de privacidade, insegurança e vulnerabilidade. Atualmente, a verificação facial já é adotada para muitos procedimentos, como para desbloqueio de telas e alguns pagamentos, além de verificações de segurança em aeroportos.

reconhecimento facial imagem ilustrativa de rosto digital escaneado via celular
Imagem: roboticsandautomationnews.com

No caso de Singapura, o projeto é bem ambicioso e visa adicionar o reconhecimento facial a um banco de dados de identificação nacional. A tecnologia consiste em capturar fotos do rosto de uma pessoa sob diferentes intensidades de luz. Tais imagens são comparadas com os dados do governo, como passaportes e outros documentos de identificação.

Um dos problemas relacionados a essa tecnologia é sobre algumas agências governamentais escaneando rostos em aglomerações de pessoas para identificar criminosos. É preciso considerar que essas tecnologias não são perfeitas e podem cometer muitos erros. Um deles nós já mostramos aqui no Engenharia, é o fato de que as tecnologias de reconhecimento facial possuem viés para afrodescendentes e asiáticos, o que poderia levar à identificação errada.

A insegurança de muitos ativistas é sobre como esses dados serão usados. Mesmo que os eless sejam destinados exclusivamente para determinados usos, não é garantido que não vai acontecer algo (como ataque hacker, venda de dados, etc.). Como toda tecnologia, é preciso buscar uma solução ética que não ultrapasse determinados limites de privacidade.

Referências: TechXplore

O que você acha desse limite do uso de reconhecimento facial para serviços assim? Deixe seu comentário!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Caleb Anderson, de apenas 12 anos, é o aluno mais novo a ingressar no curso de engenharia aeroespacial. O pequeno prodígio se reuniu com o presidente da Georgia Tech no início do mês, universidade na qual deve cursar a graduação.

Caleb Anderson.
Caleb Anderson. Imagem: cbsnews.com

“Eu apenas capto as informações rapidamente. Então, se eu aprender mais rápido, então vou em frente mais rápido.”

Caleb Anderson

Caleb nasceu em Marietta, Georgia (EUA). Além da língua materna, que é o inglês, ele também fala fluentemente espanhol, francês e mandarim. Com apenas quatro semanas de vida, ele já imitava as palavras faladas pela mãe e aos dois anos já era capaz de ler a constituição.

Caleb Anderson e seus pais.
Caleb Anderson e seus pais. Imagem: cbsnews.com

Segundo ele, seus colegas não eram nada acolhedores no ensino médio. “As crianças de lá me desprezavam, me tratavam como se eu fosse uma anomalia”, afirmou. Caleb terminou o ensino médio com 11 anos de idade. Há um ano, ele estuda engenharia aeroespacial no Chattahoochee Technical College. Agora, ele deve iniciar na Georgia Tech.

Em visita ao campus, ele conheceu o corpo docente e as instalações de engenharia aeroespacial da universidade. Um dos seus objetivos é conseguir um estágio com ninguém menos que Elon Musk.

Caleb Anderson conhecendo as instalações da de engenharia aeroespacial da Georgia Tech.
Caleb Anderson conhecendo as instalações da de engenharia aeroespacial da Georgia Tech. Imagem: cbsnews.com

Confira a entrevista completa que ele deu ao canal CBS News no vídeo abaixo:

Referências: CBS News; New York Post; Daily Mail.

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Engenharia 360

Redação 360

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Nos últimos anos, a inflação vem sendo cada vez mais comentada nos noticiários brasileiros. Com a alta do índice causada desde a crise da Covid-19 (em 2022, pela crise hídrica, energética, guerra na Ucrânia e aumento dos combustíveis) a economia do nosso país começou a se preocupar novamente com este indicador que agora assombra a população como um todo. 

Conter a inflação é um dos maiores objetivos dos economistas e profissionais que compõem a equipe governamental da imensa maioria dos países. O Brasil mesmo, historicamente, já sofreu prejuízos com a inflação. Mas afinal, você sabe o que significa este termo econômico e como ele afeta o seu cotidiano? 

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O que é inflação?

Você certamente já percebeu que o seu dinheiro, com o passar dos anos, tende a perder valor. Que os R$100,00 que você tem atualmente são menos valiosos que a mesma quantia nos anos 1999. A causa deste evento é o aumento dos preços de bens e serviços, que podemos monitorar pelo índice inflacionário, ou seja, a inflação

O indicador econômico almeja realizar uma média do aumento da maioria dos produtos e serviços consumidos ao longo de determinado período, e não de um segmento específico. Sendo assim, buscando números mais pulverizados.

Para esta métrica, o conjunto de dados analisados é denominado cesta de produtos, que comumente varia de índice para índice, pois no Brasil não existe um único indicador que realiza o cálculo inflacionário. Logo, esta seleção alinha-se ao setor que deseja-se analisar ou com uma eventual mudança de hábitos no consumo da população. 

Sua realização é feita de forma ponderada com relação à relevância que cada item possui no orçamento familiar. Por exemplo: se o preço de aquisição de jogos virtuais aumentar no mesmo período que o preço do feijão, o impacto do aumento do feijão será maior no índice de inflação, uma vez que o feijão tem maior participação no orçamento das famílias brasileiras. 

O que causa inflação?

Apesar de existirem diversas variáveis que podem elevar a inflação, as principais e mais recorrentes são a emissão de papel-moeda, uma eventual redução da taxa básica de juros (Selic) ou aumento de custos na produção dos produtos. 

Ao emitir mais dinheiro no mercado, o governo eleva a liquidez da moeda que por consequência aumenta a demanda por serviços, produtos e bens. Esta demanda ocorre por conta de um aumento no volume de dinheiro injetado na economia do país. Contudo, este acréscimo de dinheiro ocasiona um desnivelamento com as ofertas de bens e serviços, causando um impacto negativo em relação à inflação. 

Outro fator que influencia a inflação de forma prejudicial é a queda da taxa básica de juros, que comumente é aderida quando o governo quer aquecer a economia, com a finalidade de aumentar o crédito produtivo. Portanto, as empresas investiram mais em seus devidos segmentos acarretando um crescimento econômico. 

Gráfico da taxa selic
Este gráfico conseguimos observar as variações da taxa Selic nos últimos anos, a taxa básica de juros brasileira. O gráfico está em Rentabilidade Anual x Tempo. Fonte: Valor Educação

Ademais, este aquecer do mercado influencia também em um desnível entre oferta e demanda, uma vez que aumentaria o consumo via crédito. Ou seja, um consumo maior não acompanhado pela oferta, ocasionará uma alta nos preços. 

Outra causa que pode elevar o índice inflacionário é o aumento nos custos de produção que, por consequência, aumenta o preço final que chega ao cliente. Por exemplo, imagine uma empresa que tem suas dívidas dolarizadas e que, em um dado momento, a cotação do dólar sofra uma alta, esta empresa terá que repassar este aumento da dívida ao consumidor final para que consiga sobreviver e manter o negócio saudável.

Como a inflação afeta as nossas vidas?

Dentre os diversos ferimentos econômicos que um país possa sofrer, com toda a certeza a alta da inflação é a mais prejudicial. Toda esta gravidade é fomentada pelo efeito em cadeia que a inflação proporciona que inicia-se pela perda do poder de compra. Visto que, devido à alta dos preços, os reajustes salariais não acompanham este acréscimo dos produtos, gerando em uma menor adesão do consumidor. 

Com a queda do consumo, sucede-se uma redução de vendas por parte das empresas frente ao cenário inflacionário, uma vez que o consumidor está sendo impactado com os preços dos produtos. Logo, a queda das vendas prejudica a empresa e seus investidores em conjunto.

O baque da redução de consumo e na taxa de investimentos produzirá efeitos negativos no PIB do país, considerando que os principais elementos que compõem o PIB são o consumo familiar, os investimentos, gastos governamentais e saldo da balança comercial. Portanto, o crescimento econômico sofrerá um declínio com toda essa alta dos indicadores. 

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Índices de inflação

No Brasil há diversos índices que medem a inflação no nosso país, dentre esses dois se destacam: IPCA e IGP-M.

IGP-M

Calculado mensalmente pela FGV, o Índice Geral de Preços do Mercado é composto dentro dele por outros três índices, sendo que cada possui sua devida relevância.

  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – 30%
  • Índice de preços por Atacado (IPA) – 60%
  • Índice Nacional de Custos de Construção (INCC) – 10%

Sua principal usabilidade é para reajustes nos preços de aluguel em imóveis, seguros de saúde e tarifas públicas.  

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IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo é considerado oficialmente o índice que mede a inflação no Brasil. Sua execução é feita mensalmente pelo IBGE.

Seu cálculo é elaborado nas principais capitais do Brasil entre famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Contudo, a seleção de produtos analisados é alinhada à Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), outro dado estudado pelo IBGE. A relevância e o peso de cada produto também é considerado no cálculo através dos números obtidos na POF.

Com este texto, você agora está bem informado sobre o que é inflação e por que monitorá-la é tão importante para nós, brasileiros. Compartilhe esse conhecimento com pessoas que possam se interessar!

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João Paulo Pinzon

Engenharia de Produção na UFRGS em formação e Técnico em Automação Industrial. Não sou inteligente, mas sou disciplinado e acredito que unicamente a disciplina é o que leva-nos ao sucesso. Para mim, a base da sociedade moderna é a conjuntura da educação e inovação.