Se já não bastasse a guerra que o mundo todo está travando contra um inimigo invisível, o Covid-19, infelizmente outros conflitos insistem em tirar a paz da humanidade. Neste momento, mais uma vez o povo do Afeganistão sofre e se desespera com a incerteza do futuro. Como todos nós vimos, através de imagens publicadas pelas diversas agências de notícias, as pessoas tentaram sair do país a qualquer preço. Foram cenas lamentáveis que jamais esqueceremos! E agora assistir, de longe, mais uma terrível onda migratória, com pessoas de lados opostos a um muro vivendo realidades completamente distintas. Veja a seguir!

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Imagem reproduzida de O Povo

A crise migratória

Décadas de guerras fizeram essa zona do planeta virar a mais perigosa do mundo. Por causa disso, muitos povos se tornaram refugiados em busca de asilo político em regiões vizinhas. E houve, embora sem muito sucesso, um grande esforço da comunidade internacional de reconstruir o Afeganistão e dar esperança a esse povo tão sofrido.

Depois da recente retirada das tropas americanas do país, além dos ataques do grupo terrorista Estado Islâmico na capital Cabul, a onda migratória se tornou assustadora. Países vizinhos começam a temer as consequências, prevendo algo igual ou pior do que ocorreu em 2015, quando milhares de pessoas, fugindo da guerra e da pobreza no Oriente Médio, cruzaram a fronteira da Turquia para a União Europeia.

Os mapas a seguir nos fazem entender a posição do Afeganistão dentro do território do Oriente Médio:

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Imagem reproduzida de Instituto Humanitas Unisinos
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Imagem reproduzida de Correio Braziliense

O muro de proteção criado pela Grécia

A Grécia, país do sudeste da Europa, faz fronteira com a Turquia a nordeste. Em 2015, os refugiados vindos do Oriente Médio cruzaram a Turquia em direção ao país para entrar na Europa. Os gregos, que já estavam sofrendo uma grave crise econômica, tiveram sua situação agravada com a chegada dos migrantes ilegais. Muitos seguiram viagem, como era o desejado, mas em torno de 60 mil nunca mais saíram da região.

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Imagem reproduzida de BBC
Crise humanitária e os grandes muros que separam Grécia-Turquia e EUA-México
Imagem reproduzida de Gazeta do Povo

Com receio de que a Turquia abra novamente a fronteira para “facilitar” a passagem de migrantes oriundos do Afeganistão, que devem querer viajar rumo à União Europeia, o governo da Grécia decidiu construir um muro de 40 quilômetros na divisa com o país. Em nota à imprensa, o ministro da proteção ao cidadão da Grécia, Michalis Chrisochoidis, disse que o país não pode esperar pelo possível impacto, e que suas fronteiras permanecerão invioláveis.

Crise humanitária e os grandes muros que separam Grécia-Turquia e EUA-México
Imagem reproduzida de Folha – UOL

E é óbvio que nós não podemos tirar a razão de um país que quer defender seu povo e seus interesses. Mas e quem vai defender o povo afegão que não sabe para onde ir e como ir? Um povo que vê no futuro apenas mais miséria e mais sofrimento!

O muro que divide Estados Unidos do México

Crise humanitária e os grandes muros que separam Grécia-Turquia e EUA-México
Imagem reproduzida de Gazeta do Povo

O muro que divide os países Estados Unidos e México tem a mesma finalidade, impedir a entrada de migrantes ilegais. Neste caso, as razões são puramente econômicas, já que os mexicanos tentam cruzar a fronteira apenas em busca de melhores condições de vida, atrás do chamado ”sonho americano”. Contudo, o muro é alvo de duras críticas, já que, no ano em que iniciou sua construção, ambos os países assinaram um tratado de livre comércio, chamado NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio). A saber, um país que faz parte do tratado é o Canadá, mas entre EUA e Canadá não há muro.

A estrutura entre EUA e México de aproximadamente 1.130 quilômetros, cerca de um terço da fronteira entre os países –  bem maior que o muro da Grécia-Turquia. Mesmo com esta divisão, todos os dias, muitos mexicanos tentam atravessar a fronteira, burlando os limites e restrições impostas pelo país vizinho. E vários especialistas afirmam que esse é um exemplo de “dois pesos e duas medidas”, já que algumas empresas americanas instalaram suas indústrias em solo mexicano, empregando a população local, oferecendo baixos salários e condições precárias de trabalho.

E você, o que acha desses dois casos de muros em divisas geográficas? Como enxerga essa crise humanitária que o mundo vive hoje? Escreva nos comentários!

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Fontes: Época Negócios, UOL, Revista Fórum.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Países onde o inverno é sempre muito rigoroso e onde a economia é alta, dificilmente nós veremos moradores passando frio dentro de suas casas; essas residências tradicionalmente possuem isolamento térmico e aquecimento também.

sustentabilidade - caixas de leite
Imagem reproduzida de Ampesc

Contudo, no Brasil – que é um país de tamanho continental – temos regiões bem distintas, umas com as quatro estações bem definidas, outras onde predominam as altas temperaturas o ano inteiro e, ainda, outras onde o diferencial entre o verão e o inverno são as temporadas de chuvas. Mas, infelizmente, a maioria das casas brasileiras não são projetadas, nem para dias de inverno rigoroso e nem para os dias de calor insuportável. É aí que entra a solução das caixas de leite!

A importância do isolamento térmico

O isolamento térmico tem a função de evitar que as casas se tornem estufas durante o verão. Já no inverno, ele evita que o calor se dissipe dos rapidamente, mantendo assim uma temperatura agradável dentro dos ambientes. 

Essa técnica é infalível, pelo que podemos entender! Porém, ao mesmo tempo, sabemos que a realidade brasileira é bem diferente. Muitas famílias moram em residências feitas de madeira, por vezes construídas de forma precária e com poucos recursos. O resultado disso são casas que apresentam paredes simples, sem isolamento e com frestas; em dias de frio, chuva e vento, a temperatura dos ambientes cai muito; e em dias de calor, a temperatura se mantém elevada e os ambientes viram estufas.

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Imagem reproduzida de Catve

Tudo poderia ser resolvido com um bom isolamento, mas nem sempre os moradores têm recursos para adquirir o material necessário. Todavia, como já sabemos, é justamente na dificuldade que surgem as grandes soluções! E nesse caso, a solução veio na utilização de um material que seria descartado – e muitas vezes de forma incorreta.

Veja Também: As 8 Melhores Tecnologias Para Enfrentar o Frio do Inverno

Projeto com embalagens Tetra Pak

Alternativas barata para o isolamento

Em várias partes do mundo, e aqui mesmo no Brasil, diversas ONGs e grupos de voluntários se reúnem para arrecadar, limpar e transformar as embalagens Tetra Pak – especialmente caixas de leite – em mantas de isolamento térmico, que irão melhorar as condições de habitação de muitas comunidades.

Nos galpões e clubes das cidades, turmas se juntam para trabalhar, numa forma simples de “espalhar amor”. Os participantes solicitam que as caixas de leite sejam bem higienizadas antes de serem entregues nos pontos de coleta, e de preferência, já sem a tampa e com o fundo aberto. Depois, elas são unidas umas nas outras, através de costuradas ou colagem (com aquecimento), formando mantas de isolamento térmico.

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Imagem reproduzida de G1 – Globo
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Caixas unidas por costura – Imagem reproduzida de G1 – Globo
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Caixas unidas por aquecimento – Imagem reproduzida de SempreSustentavel

Os voluntários levam as mantas de caixas de leite até os locais escolhidos, onde os moradores, ansiosos para ver sua casa protegida, os espera. E, enfim, as peças são usadas para cobrir forros, tetos e paredes, trazendo conforto térmico e também proteção contra insetos

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Imagem reproduzida de Jornal Boa Vista
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Imagem reproduzida de Catve

Veja Também: Protegendo Desabrigados do Frio: Alemanha Instala Cápsulas com Isolamento Térmico

Brasil sem Frestas

A alegria certamente não é só de quem recebe; a satisfação também é imensa para quem está fazendo e entregando este trabalho de equipe! São pessoas que se dispuseram a juntar e higienizar as embalagens, por aqueles que recolheram o material e o uniram em forma de mantas e daqueles que foram até o local para a instalação.

Para exemplificar, podemos falar do grupo de voluntários do projeto “Brasil sem Frestas”, que é uma iniciativa cuja missão é levar o conforto térmico às residências das famílias em vulnerabilidade social a partir do revestimento de casas com frestas. Mas este trabalho não para por aí. Pensando também nos moradores de rua, equipes fazem mantas, tipo sacos de dormir, para proteção daqueles que não tem para onde ir.

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Brasil Sem Frestas – Imagem reproduzida de G1 – Globo

Sacos de dormir com caixas de leite

Certos modelos de sacos de dormir propostos por grupos de auxílio social são bem simples, feitos apenas com o material das caixas de leite. Tem alguns, inclusive, forrados com cobertores – também recebidos de doação. A temperatura dentro desses sacos varia em torno dos 23°C. E como muitas dessas mantas ficarão em contato com a umidade, a vida útil é de poucos meses. Por isso, a cada inverno um grupo de voluntários se reúne para fazer mais mantas e distribuir aos necessitados.

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Imagem reproduzida de G1 – Globo
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Imagem reproduzida de Gshow – Globo
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Imagem reproduzida de Agência GBC
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Imagem reproduzida de UOL

Veja Também:


Fontes: Globo, Jornal do Comércio, ClicRBS.

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O uso do Domo de Ferro tem sido fundamental nos conflitos na Palestina. O escudo protege Tel Aviv e outras cidades contra mísseis vindos de Gaza. Conheça-o!


Fonte: CNNDeutsche Welle.

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Não sei quanto a vocês, mas muita gente já migrou para as plataformas de streaming e plataformas de compartilhamento de vídeos para fugir das propagandas. Contudo, tem gente remando contra a maré e apostando justamente nelas. É o caso da empresa GEC (Geometric Energy Corporation), localizada na cidade de Calgary, província de Alberta, Canadá, que, segundo as notícias, está desenvolvendo um CubeSat que terá uma pequena tela capaz de exibir propagandas, logotipos e artes, num projeto chamado de “outdoor orbital”. Entretanto, este outdoor não poderá ser visto da Terra. 

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CubeSat – Imagem reproduzida de Bit2Geek

Mas o que é CubeSat?

O CubeSat (junção das palavras em inglês cube e satellite), é um  nanosatélite capaz de coletar dados do espaço. Seu sistema pode representar uma alternativa muito importante para a formação de técnicos e para o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial

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Montagem de um CubeSat – Imagem reproduzida de Carlos Moisés – Desenvolvedor de Sistemas

Com o formato de um cubo e as medidas de 10×10×10 cm, o tal satélite é chamado de “uma unidade” ou um “CubeSat 1U”, pesando no máximo 1,5 kg. E seu design permite que outras unidades de CubeSat juntem-se à primeira, formando um  “CubeSat 2u” e, no máximo, um “CubeSat 3u”. A saber, propostas de plataformas maiores já estão sendo desenvolvidas.

E olha que interessante, a GEC, numa parceria com a SpaceX, pretende lançar no espaço os CubeSats com um “Outdoor Espacial” de carona com um foguete Falcon 9. Mas será que essa é uma boa ideia?

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CubeSats 3U, 2U e 1U – Imagem reproduzida de ResearchGate
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Falcon 9 da SpaceX – Imagem reproduzida de Want

O modelo de “Outdoor Espacial”

Segundo informações da empresa, o CubeSat com o “Outdoor Espacial” terá uma espécie de braço acoplado permitindo que sejam feitas imagens da propaganda exibida em seu display e transmitidas para a Terra ao vivo através do YouTube ou Twitch.

Usando as coordenadas X e Y, o anunciante poderá decidir onde posicionar seus pixels, alterar a aparência do pixel e determinar a duração da sua exibição. As imagens poderão ser visualizadas por quem desejar e os interessados em utilizar o “Outdoor Espacial” para exibir sua propaganda poderão comprar o “espaço” usando moeda virtual ou criptomoedas. O valor cobrado dependerá do brilho, da cor e do tempo de exibição solicitado. E a compra do espaço se dará ao estilo “leilão”, onde quem pagar mais poderá exibir sua propaganda até que outro faça um lance maior.

O “outdoor orbital” da GEC ainda é um projeto e sua execução, pelo que parece, depende da análise da SpaceX.

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CubeSats flutuando no espaço – Imagem reproduzida de Gizmodo Brasil – UOL

Veja Também: Outdoor capaz de extrair água potável do ar


Fontes: Olhar Digital, Nano Star Project, Canaltech.

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O Ministério da Infraestrutura anunciou que agora, em 2022, o Aeroporto de Congonhas (Aeroporto Deputado Freitas Nobre), localizado na cidade de São Paulo, terá um novo sistema de frenagem de aviões, a tecnologia EMAS. Mas por que será que essa notícia é tão impactante? Você sabe? Lembra do lamentável acidente aéreo de 2007, com o voo TAM 3054? Agora, continue lendo este texto para entender a relação!

Sistema de segurança
Imagem reproduzida de Melhores Destinos

Conhecendo a tecnologia EMAS

O EMAS (Engineered Material Arresting System) é uma tecnologia utilizada para aumentar a segurança dos aeroportos e evitar acidentes graves, principalmente em aeroportos com limitação de espaço para a pista. Um exemplo desta limitação é o Aeroporto de Congonhas. 

Mas voltando à questão do EMAS, o sistema é composto por uma superfície especial, formada pelo ajuste de blocos de concretos diferenciados. Sua finalidade é desacelerar e parar as aeronaves que, numa emergência, estiverem aterrissando e ultrapassarem a área limite do final da pista. E isso, infelizmente, é o que aconteceu no dia 17 de julho de 2007, quando um voo doméstico Airbus A320-233 tentou pousar na pista 35L em São Paulo, mas não conseguiu frear, ultrapassando os limites da pista.

Sistema de segurança
Imagem reproduzida de Cavok Brasil
Sistema de segurança
Imagem reproduzida de Airway

Velho sistema x novo sistema

Inicialmente os aeroportos usavam camadas de cascalho. Contudo, o material duro que era jogado para cima na hora da frenagem tendia a perfurar os tanques de combustível das asas. O combustível derramado sobre os cascalhos e o atrito do avião sobre eles iniciavam um incêndio difícil de extinguir. 

Já com a tecnologia EMAS, quando a aeronave ultrapassa o limite da pista, e avança sobre a área de blocos de concreto celular pré-moldados, ela esmaga os blocos e os arrasta. E, na sequência, quanto mais ela avança, maior é a desaceleração.

O sistema foi projetado para que os blocos sejam esmagados sob o peso da aeronave, de forma confiável e previsível, facilitando uma desaceleração rápida e suave. Entretanto, também foi desenvolvido para aeronaves pesando acima de 5700 Kg de MTOM (massa máxima de decolagem), não sendo tão eficaz para aeronaves menores.

A tecnologia, que começou a ser desenvolvida na década de 1990 pela FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos), já é utilizada em aeroportos da Europa, Ásia e Estados Unidos e conta com certificação internacional de diversas autoridades de aviação civil pelo mundo. 

Sistema de segurança
Imagem reproduzida de Airway
Sistema de segurança
Imagem reproduzida de Aviation Today

Caso Congonhas

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, será o primeiro aeroporto da América Latina a usar esse sistema. Segundo o governo, a tecnologia foi contratada em fevereiro de 2021 a um custo de 122,5 milhões de reais. E as obras já estão com os trabalhos prontos – sistema finalizado em julho de 2022.

A pista principal do Aeroporto de Congonhas terá duas áreas de escape: uma de 70m x 45m na cabeceira de uma pista e outra, de 75m x 45m, na cabeceira da outra. Explicando com mais detalhes, a profundidade da camada de blocos vai aumentando gradualmente conforme vai aumentando a distância entre o início do sistema e o fim da pista, normalmente de cerva de 25 cm até 75 cm.

Sistema de segurança
Imagem reproduzida de AEROIN

Aliás, a pista do aeroporto de Congonhas já havia recebido, em setembro de 2020, uma Camada Porosa de Atrito (CPA) para evitar a aquaplanagem das aeronaves – algo que ocorre quando o avião perde o contato com o solo em dias de chuva. Este sistema já facilita o escoamento da água dando maior aderência aos pneus da aeronave. Nesse momento, a reforma da pista teve o custo de 11,5 milhões de reais.

Mas as obras do Aeroporto de Congonhas só foram iniciadas 15 anos após o acidente que envolveu uma aeronave modelo A320 da companhia aérea TAM. Infelizmente, na tragédia 187 pessoas, passageiros e tripulantes, que estavam a bordo, e mais 12 pessoas, que estavam em solo, perderam suas vidas. Com a nova reforma, todos esperam que acidentes como este nunca mais se repitam!

Sistema de segurança
Infográfico da Infraero sobre a aplicação do sistema EMAS no Aeroporto de Congonhas (Infraero) – Imagem reproduzida de Airway

Veja Também: Aeroporto na China é transformado em parque público


Fontes: G1. Skybrary, Aeroin, Airway.

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O melhoramento por meio da tecnologia 3D fará com que as aeronaves B-52 continuem sendo usadas até o final da década de 2020. Entenda!


Fonte: Wonderful Engineering.

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Redação 360

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A ART ou Anotação de Responsabilidade Técnica já foi bastante discutida em matérias aqui no Engenharia 360. Mas será que podemos aprender mais sobre esse documento? Claro que sim!

Por exemplo, você sabia que o mesmo foi instituído pela Lei Federal nº 6496/1977 e tem como finalidade a rastreabilidade do exercício profissional? Que através do mesmo fica esclarecido os direitos e obrigações entre contratado e contratante, deixando transparente a responsabilidade de cada um – principalmente se acontecerem eventuais defeitos ou erros técnicos.

Aliás, uma das atividades realizadas pelos engenheiros é a assinatura da ART. Mas a emissão desse documento tem um custo. Só que fica a dúvida: de quem é a responsabilidade do pagamento? Do profissional ou empresa contratada? Do cliente? Veja a seguir, neste texto!

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Imagem extraída de engenharia 360

Sou cliente, o que faço?

Se você é cliente e está lendo esta reportagem, saiba que essa é uma discussão normal que terá com o seu contratado. Saiba que, legalmente, a emissão da ART é de responsabilidade dos engenheiros. Mas é provável que essa necessidade imposta por meios legais irá, sim, impactar na precificação dos seus serviços prestados. Ou seja, de um modo ou de outro, sim, a ART será paga por você. Inclusive, isso é o tipo de coisa que geralmente já fica descrita no escopo do serviço. Contudo, sendo paga pelo engenheiro!

Mas, atenção: é seu direito cobrar do engenheiro contratado o comprovante do pagamento dessa ART. Por quê? Por que isso é premissa para que a atividade profissional seja realizada pelo mesmo!

Sou profissional, então pago a ART?

Agora, se você que faz a leitura deste texto é um profissional, a situação muda de figura. Saiba que é sua responsabilidade, conforme o artigo 32 da Resolução 1025/2009, emitir a ART e seu respectivo custo também – é no seu nome que será lançado o doc de pagamento. Com exceção à ART de cargo e função ou ART emitida no exercício deste cargo e desta função, cujo pagamento é de responsabilidade da empresa para qual trabalha. E, na verdade, é contra a lei fazer a cobrança desse valor ao cliente.

É claro que você não pode arcar com todos os custos do seu serviço. Afinal, a ideia não é pagar para trabalhar, mas trabalhar para ganhar dinheiro!

O que se pode fazer é, antes de dar o orçamento prévio ao cliente, calcular um somatório de todas as despesas – taxas como da ART, deslocamentos, refeições, e mais -, além do lucro que deseja ter – sempre sendo realista, claro. Então, o valor encontrado é o que você deverá pedir pelo seus serviços – lembrando que é preciso também fazer um estudo para comparar se a margem de valor está mesmo dentro da realidade do mercado!


O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!


Fontes: CREADF, Habitissimo, CREAPR.

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Redação 360

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Nem só de trabalho e estudos vive um engenheiro de produção. Porém, por que não utilizar o entretenimento também como uma forma de aprendizado? Pensando nisso, o Engenharia 360 montou uma lista especial com 5 títulos de documentários imperdíveis que ensinam um pouco sobre essa linda profissão. Confira!

Lista sobre produções com o tema ‘engenheiro de produção’

1. Fome de Poder

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Fome de Poder. Imagem: braziljournal.com

O documentário “Fome de Poder”, exibido na Netflix, conta a história de Ray Kroc e dos irmãos McDonald, fundadores do McDonald ‘s. Ao discorrer sobre os métodos desenvolvidos na produção dos sanduíches, vários conceitos de Engenharia de Produção são apresentados, como o Princípio de Pareto e Padronização.

Uma dica: após assistir ao documentário, aproveite e leia a análise que fizemos sob a ótica do profissional engenheiro de produção clicando aqui!

2. Gigantes da Indústria

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Gigantes da Indústria. Imagem: amazon.com

Produzido pelo History Channel, o documentário é dividido em diversos capítulos e conta a história de grandes homens – Cornelius Vanderbilt, John D. Rockefeller, Andrew Carnegie, J.P. Morgan e Henry Ford – que foram personalidades importantes no desenvolvimento da indústria nos Estados Unidos.

Assistir este documentário é interessante para qualquer engenheiro de produção, primeiro para entender o papel das personagens que contribuíram para que os EUA fossem a grande economia do século XX, mas também para entender como a competitividade e a busca pela melhoria contínua levam ao desenvolvimento de melhores soluções.

Além disso, o documentário mostra grandes inovações desenvolvidas por eles, ideias que eram então  disruptivas, e o valor de se resolver os problemas das pessoas.

3. Gigantes dos Alimentos

filmes e documentários
Gigantes dos Alimentos. Imagem: history.uol.com.br

Também exibida pelo History Channel, o documentário Gigantes dos Alimentos trata de como grandes empreendedores criaram alimentos emblemáticos, como Cheetos, Oreo, Coca-Cola, Sneakers, Big Mac, entre outros.

A série documental não apenas fala sobre a criação dos produtos, mas também trata dos empreendedores por trás das grandes marcas e da rivalidade entre elas, como Pepsi x Coca-Cola e McDonald ‘s x Burger King, por exemplo.

O documentário é interessante para um engenheiro de produção por tratar do desenvolvimento de um tipo específico de indústria que está sob legislação específica e rígida, além de conhecer os métodos de produção desenvolvidos pelas empresas.

4. American Factory

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American Factory. Imagem: business-standard

Outro produto da Netflix, o documentário American Factory foi vencedor do Oscar na categoria Melhor Documentário.

Trata-se da história de uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos, comprada por uma empresa chinesa. O documentário mostra o choque entre a cultura americana e a chinesa, além das diferenças em relação ao cuidado com temas como segurança, por exemplo.

Nesse sentido, o documentário é interessante para o engenheiro de produção no que tange os conflitos culturais e entre pessoas que podem ocorrer dentro de uma empresa, cultura empresarial, conhecer um pouco sobre como uma fábrica funciona e, em menor escala, a Indústria 4.0, que é tratada – porém sem grande destaque – mais para o final do documentário.

5. A Era da Inteligência Artificial

filmes e documentários
A era da inteligência artificial. Imagem: swaglifestyle.com.br

Produzido pelo YouTube e disponível no canal Youtube Originals, a série “The Age of A.I.” é muito interessante em todos os seus episódios. Entretanto, aqui falaremos do Episódio 6, cujo título é “Um robô irá roubar meu emprego?

O episódio vale muito a pena ser assistido pois mostra diversos avanços tecnológicos na logística e transporte, temas de bastante relevância para todos os engenheiros de produção.

Assim, a ideia do episódio é mostrar como a Inteligência Artificial tem potencial para desenvolver postos de trabalho diferentes e contribuir para operações mais seguras, desta maneira gerando melhorias para a sociedade como um todo.

E aí, já assistiu algum dos documentários mencionados? Tem algum outro para indicar? Conta para a gente aqui nos comentários!

Veja Também: Quais são as áreas de atuação mais procuradas da engenharia de produção?


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Jéssica

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.

Estudar partículas atômicas não é fácil. Isso porque os eventos físicos nessa escala ocorrem muito rapidamente sendo observados em baixa resolução. Para ter uma ideia, a maioria dos estudos com elétrons acontecem a velocidades de centésimos ou milésimos de segundo.

Foi apenas nos últimos anos que os cientistas conseguiram juntar a alta resolução espacial de um microscópio eletrônico de transmissão (TEM) com a resolução temporal de um dispositivo chamado câmera de detecção direta de elétrons (DED), permitindo que taxas de quadro capturadas aumentassem.

Com a correção de imagem, realizada por um algoritmo especializado, os estudos na escala atômica puderam avançar de forma exponencial. Medições em dezenas de atto segundos (1×10-18) permitem a compreensão de reações químicas, por exemplo. “Nas primeiras dezenas de atto segundos de uma reação, você consegue observar como os elétrons mudam de posição dentro das moléculas”, explica Hans Jakob Wörner, professor do Laboratório de Química Física na ETH de Zurich.

física
Câmara de análises onde jato de água recebe emissão de luz – Imagem reproduzida de Fa­bio Ber­ga­min, ETH Zurich

Movimento de elétrons em um líquido

As medições eram sempre realizadas apenas em moléculas no estado gasoso, visto que ocorrem em câmeras de alto vácuo. Porém, Hans Jakob e sua equipe conseguiram, pela primeira vez, detectar tais movimentos em líquidos.

No estudo, os cientistas irradiaram moléculas de água com luz, o que provoca a emissão de elétrons. Com um micojato de água líquida de 25 micrômetros de espessura na câmera de medição, a equipe identificou um atraso de 50 a 70 atto segundos em relação às moléculas de água na forma de vapor.

física
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
física
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo

Importância do estudo

“Os movimentos dos elétrons são os principais eventos nas reações químicas. É por isso que é tão importante medi-los em uma escala de tempo de alta resolução“, diz Wörner. “A etapa de medições em gases para medições em líquidos é de particular importância, porque a maioria das reações químicas – especialmente aquelas que são bioquimicamente interessantes – ocorrem em líquidos.”

física
Imagem reproduzida de Sputnik Brasil

Entre eles, existem inúmeros processos que, como a fotoemissão na água, também são desencadeados pela radiação luminosa. Isso inclui a fotossíntese em plantas, os processos bioquímicos em nossa retina que nos permitem ver e danos ao DNA causados ​​por raios X ou outra radiação ionizante. Com a ajuda de medições de attossegundos, os cientistas devem obter novos insights sobre esses processos nos próximos anos.

Achou curioso? Escreva suas impressões sobre o movimento de elétron em líquido nos comentários!

Veja Também: Como ocorrem as Auroras Boreais?


Fontes: Phys, OlharDigital.

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Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Quando pensamos na criação de robôs, rapidamente imaginamos sua utilização em viagens interplanetárias. Certamente eles são importantíssimos para a exploração espacial, entretanto, é aqui mesmo, na Terra, que eles dão literalmente os seus primeiros “passos”. 

Muitos tipos de robôs já são amplamente utilizados nas indústrias, em projetos de pesquisa e até em missões militares. Outros poderão ir mais além e levar o homem a lugares nunca explorados, inclusive sem sair do nosso planeta – mas em outros planetas também, se possível. 

Robôs já estão realizando missões na superfície da Lua e de Marte. Entretanto, eles enfrentam algumas limitações já que as condições da atmosfera e do solo ainda são desconhecidas.

robótica
Imagem reproduzida de Olhar Digital
robótica
Imagem reproduzida de Olhar Digital

O cão robô SPOT

Criação da Boston Dynamics, SPOT, o cão-robô, é um dispositivo totalmente autônomo, sendo capaz de se locomover sobre as mais variadas superfícies e enfrentar obstáculos.

Através do projeto BRAILLE (Biologic and Resource Analog Investigations in Low Light Environments), da NASA, o cão-robô está sendo testado para trabalhar em cavernas. Equipado com a IA (inteligência artificial) Nebula, SPOT é capaz de processar informações e tomar decisões, explorando as cavernas do Lava Beds National Monument – que, segundo os cientistas, são semelhantes às cavernas de Marte.

robótica
Imagem reproduzida de Canaltech

O projeto BRAILLE investiga e identifica a diversidade geológica e biológica encontrada nas cavernas. Enquanto isso, ele usa os dados do robô-cão para estabelecer novas estratégias de exploração em diferentes cenários, que serão usadas dentro e fora do nosso planeta. A saber, o aprimoramento da tecnologia utilizada no cão-robô será de grande importância na exploração das cavernas de Marte. Isso porque, protegidas das radiações solares, podem abrigar vidas ou sinais de vidas. 

robótica
Imagem reproduzida de Canaltech

Simulação de missão em Marte

O Lava Beds National Monument, localizado no nordeste da Califórnia, nos condados de Siskiyou e Modoc, nos EUA, é um monumento que fica na área de flanco nordeste do Vulcão Medicine Lake. Sua área é de grande importância histórica e geológica. Isso por a região ser coberta, na sua maior parte, por um vulcão; e justamente nesse local, nos últimos meio milhão de anos, aconteceram erupções vulcânicas criando uma paisagem acidentada, pontilhada com diversas características vulcânicas.

Com 46.000 acres (190 Km²), o Lava Beds National Monument possui 27 entradas marcadas e trilhas desenvolvidas para acesso do público e exploração dos vários tubos de lava.

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Lava Beds National Monument – Imagem reproduzida de National Parks Conservation Association

Para simular uma missão real em Marte, o cão-robô explora o ambiente dentro da caverna sem receber informações prévias. Enquanto isso, do lado de fora da caverna, os cientistas analisam as informações recebidas e executam ações, como se estivessem numa sala de comando aqui na Terra.  

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Imagem reproduzida de Canaltech

Características do dispositivo

O cão-robô SPOT é equipado com um complexo sistema de câmeras e sensores que lhe permitem movimentos em todas as direções. Por exemplo, subir e descer escadas, levantar e baixar, superar terrenos pedregosos e escorregadios, além de enfrentar temperaturas extremas, muito altas ou muito baixas.

Alguns submodelos do mesmo são equipados com braço mecânico capaz de carregar diferentes instrumentos, recolher pequenas amostras das paredes das cavernas, e mais.

O desafio dos cientistas é, agora, construir um robô, aqui na Terra, com tecnologia que consiga suportar as condições desconhecidas e explorar as cavernas de Marte. Para os pesquisadores, a esperança é que, no futuro, as cavernas de Marte possam servir de abrigo para os astronautas. 


Fontes: UOL, Veja, CanalTech, Wikipedia.

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