O novo Zoome Hall, assinado pelo filho do famoso arquiteto chinês Ieoh Ming Pei, promete ser a próxima sensação da indústria da cultura, apesar da Pandemia!


Fonte: UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Desde quando o ser humano ainda era considerado “um ser das cavernas”, ele observa as aves voando livres no céu. E, com o passar do tempo, foi crescendo nele uma vontade de explorar este espaço tão maravilhoso ao redor.  Afinal, quem não gostaria de ser livre para voar? Por conta disso, em 1493, Leonardo da Vinci colocou no papel justamente esse sonho, com o projeto chamado “parafuso helicoidal aéreo”. Isto aconteceu 450 anos antes do primeiro voo do nosso conhecido helicóptero, que acabou inspirando a criação de várias outras aeronaves, como os drones e até mesmo as motos voadoras, como exemplo a “Speeder”.

moto voadora
Imagem reproduzida de UOL

A evolução de um sonho

Este sonho de voar cruzou muitas gerações! Foi então que, em 1906, Alberto Santos Dummont, com seu 14-Bis, provou que um veículo mais pesado do que o ar poderia voar. 

moto voadora
Imagem reproduzida de Aventuras na História – UOL

De lá para cá houve muita evolução nas aeronaves e, além dos aviões, apareceram outros aparelhos voadores, como os drones. Estes, por exemplo, são usados para monitoramento, transporte, resgates e até missões militares.

moto voadora
Imagem reproduzida de Hypeness
moto voadora
Imagem reproduzida de UOL Notícias

É impossível esquecer a paixão pela exploração aeroespacial depois dos anos 60, com a corrida espacial entre Rússia e Estados Unidos. As histórias de cosmonautas e astronautas no céu inspiraram histórias nos quadrinhos e no cinema. Não à toa, desde 1962, ano em que foi ao ar o primeiro episódio de “Os Jatsons”, série animada de televisão que tinha como tema a “era espacial”, muitos de nós começaram a sonhar em ter a sua própria máquina voadora.

A Speeder

A Jetpack Aviation resolveu investir nesta emoção de voar e criou uma moto voadora com design diferentes, mas inspirado nos drones e helicópteros, a chamada “Speeder”. 

moto voadora
Imagem reproduzida de Hypeness

Diferente de outros eVTOLs, ou “carros voadores”, o protótipo da “Speeder” – que fez um voo controlado nos Estados Unidos – não é elétrico. Com quatro motores a jato, inicialmente, ela voa movida à gasolina. 

Pesando 105 quilos, e suportando um peso (piloto) de até 109 quilos, a Jetpack Speeder promete ser suficientemente compacta para ser rebocada por um veículo comum. Ela chega a uma altitude de 4.572 metros acima do nível do mar e uma velocidade de até 240 Km/h. Além disso, sua autonomia de voo é de 10 a 22 minutos – dependendo do peso do piloto, claro.

moto voadora
Imagem reproduzida de Quatro Rodas
moto voadora
Imagem reproduzida de Auto Import’s

A moto “Speeder” utiliza um sistema de controle de voo Fly-by-wire, que se estabiliza sozinho no ar. Seria semelhante a um drone, podendo acelerar ou desacelerar cada um dos motores separadamente para manter o condutor em equilíbrio e segurança. Inclusive, essa aceleração e desaceleração do veículo é feita através da inclinação do piloto – para frente aumentando a velocidade e, para trás, diminuindo a velocidade.

Para navegação, possui controles manuais, como um guidão para manobras, por exemplo; e uma tela de 12” sensível ao toque, onde são mostrados os dados de desempenho do veículo em tempo real. O sistema ainda tem um rádio de comunicação ar/ar e ar/solo.

Speeder: a engenharia de motos voadoras inspiradas no design de helicópteros e drones
Imagem reproduzida de Design World

A um custo inicial de 380 mil dólares, a Jetpack Speeder terá apenas 20 unidades serão colocadas no mercado como veículo de recreação e os interessados poderão fazer a reserva com um depósito de 10 mil dólares. O restante da produção será direcionada para uso do governo e forças armadas.

Então, o que achou dessa moto? Leia os textos a seguir para descobrir outros dois modelos semelhantes igualmente bacanas:


Fontes: UOL, CanalTech, TechTudo, Olhar Digital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atlas é um robô humanoide bípede desenvolvido pela Boston Dynamics, empresa de engenharia robótica, com sede em Waltham, Massachusetts, nos Estados Unidos. E seu projeto foi financiado e supervisionado pela DARP (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos). Conheça-o no texto a seguir!

robótica
Imagem reproduzida de Euro News

Detalhes do projeto

Diferente do antecessor, o robô PETMAN, construído pela Boston Dynamics somente para testar trajes de proteção química, o robô Atlas foi inicialmente projetado para uma variedade de tarefas de busca e resgate. Inclusive, para o plano inicial, foi utilizado um sistema de controle avançado e um hardware de última geração na tentativa de que o dispositivo alcançasse a força, o equilíbrio e a agilidade semelhante ao de um ser humano. 

robótica
Imagem reproduzida de YouTube
robótica
Imagem reproduzida de Euro News

Sistema de controle

O sistema de controle do Atlas permite uma locomoção ágil e diversificada, usando um dos sistemas hidráulicos móveis mais compactos do mundo. O conjunto de bateria personalizada, válvulas e unidade de energia hidráulica, também compacta, fornecem a potência necessária para as 28 juntas hidráulicas. Isso imprime ao robô a proporção de força-peso necessária para seus movimentos, saltos e cambalhotas, numa rapidez de 2,5 m/s. E com peças impressas em 3D, o Atlas tem 1,50 m de altura e peso de 89 Kg – relativamente leve em se tratando de uma máquina.

robótica
Imagem reproduzida de Boston Dynamics
robótica
Imagem reproduzida de Boston Dynamics
robótica
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Lançamento do produto

O robô Atlas ainda é um protótipo e, igual a uma criança, está na fase de “aprender a andar”. Aliás, em vídeos divulgados pela Boston Dynamics, é possível ver que serão necessários muitos testes e ajustes até que o dispositivo alcance o desempenho desejado. Mas, por hora, o robô já vem sendo colocado à prova em pista de obstáculos, onde desenvolve corridas, saltos e cambalhotas.

Já foram meses e meses de trabalho das equipes de hardware, software e manutenção, fazendo ajustes. E, segundo eles, ainda serão necessários muitos mais.

Equipado com uma câmera no topo do corpo e com sensores de profundidade, o robô agora consegue detectar obstáculos e desenvolver movimentos, o que anteriormente precisavam ser pré-programados. Apesar dessas ações ainda serem ligeiramente desajeitadas, o Atlas já consegue executar manobras mais suaves e precisas.

robótica
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Como podemos perceber nos vídeos, o robô Atlas comete falhas ocasionalmente, se desequilibrando e tombando. Entretanto, cada uma dessas informações é analisada e serve de base para a equipe criar modelos de comportamento. Segundo os engenheiros, essa repetição constante de experimentos levará a tão sonhada perfeição do projeto!

Veja Também: Conheça o cão robô ‘SPOT’ da famosa empresa Boston Dynamics


Fontes: CanalTech, Euronews, Wikipedia, Boston Dynamics.

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Redação 360

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Usado como ferramenta para os primeiros “ensaios artísticos”, o giz de cera certamente fez parte da vida da maioria das crianças. Mas enquanto elas desenham e se divertem, também mantêm esses pedacinhos químicos em contato com a pele e, em alguns casos, até os colocam na boca. Mas como isso afeta a saúde?

Pensando nisso, uma mãe resolveu testar materiais menos agressivos ao organismo dos pequenos até encontrar a forma de fabricar um giz de cera orgânico para seus filhos. Veja no texto a seguir!

giz de cera sustentável
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Os perigos do chumbo na composição do giz de cera convencional

É importante saber que algumas marcas usam metais pesados na composição do giz de cera, como o chumbo, entre outros. O chumbo é uma neurotoxina que pode causar danos irreparáveis ao cérebro. Além do chumbo, outras substâncias tóxicas podem estar presentes, principalmente quando as quantidades ingeridas ultrapassam os níveis considerados seguros, resultando em danos à saúde.

Na escola e também em casa, o giz de cera desliza pelas folhas de papel, em traços e rabiscos, registrando a criatividade das crianças. No entanto, como mencionado anteriormente, não é raro que o lápis de cera seja levado à boca. Portanto, nesse momento de distração, um simples giz de cera pode se tornar um problema de saúde, especialmente se contiver chumbo em sua composição.

giz de cera sustentável
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Veja Também:

Cadeirinha de Bebê: Um Guia para Engenheiros Pais e Mães

A opção de giz de cera sustentável 100% natural

Preocupada com a saúde de sua filha, a designer gráfica japonesa Naoko Kimura teve a ideia de criar um giz de cera 100% natural, que não causasse danos à saúde quando ingerido acidentalmente.

O giz de cera sustentável desenvolvido pela designer é feito de vegetais e não contém corantes químicos. A “cera” vegetal é feita de subprodutos do arroz, como cera de farelo de arroz sólida e óleo de farelo de arroz líquido, e as cores são obtidas a partir de frutas e vegetais, como maçã, cenoura e beterraba.

giz de cera sustentável
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Sua ideia resultou na criação de uma empresa, o estúdio de design chamado ‘mizuiro.inc’, e seu produto se tornou popular. O giz de cera sustentável, que começou a ser desenvolvido em 2013, foi comercializado pela primeira vez em 2014. Além de ser seguro, é considerado ecologicamente correto, uma vez que muitas de suas cores são extraídas de vegetais que seriam descartados.

Não é incrível essa ideia? Você já conhecia alguma ideia semelhante à do giz de cera de vegetal? Escreva para nós nos comentários!

Veja Também: Sabia que podemos utilizar vegetais nas construções de casas? Descubra quais são eles!


Fontes: Razões para Acreditar, Globo.

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Recentemente, o laboratório brasileiro Sirius, celebrando o Dia internacional da Luz, possibilitou às pessoas visitarem online. Saiba+!


Fonte: G1.

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Redação 360

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Imagine a cena: você está prestes a sair de casa e, ao colocar a mão na porta, nota que esqueceu a chave. Então, volta para buscar, abre a porta e, após descer dois andares, lembra que ao voltar para pegar a chave, esqueceu o celular. Quantas vezes isso já aconteceu com você nos últimos dois anos? Sabe responder? Pois é! Alguns cientistas estão utilizando de maneira coloquial o termo “Cérebro Pandêmico” para denominar os males que o nosso cérebro vem sofrendo com altos níveis de estresse ocasionados pela Pandemia do Covid-19.

Cérebro Pandêmico
Imagem de Julián Amé por Pixabay

Como surge o Cérebro Pandêmico?

Longos períodos submetidos ao estresse incessante – chamado crônico – estão alterando não somente a nossa capacidade de concentração e memória, mas também é possível que algumas áreas do cérebro tenham reduzido de tamanho.

Renomados pesquisadores e autores, como David Allred Whetten (teórico organizacional americano e professor de liderança e estratégia organizacional), afirmam que o estresse em um nível saudável é fundamental para que as coisas aconteçam. Entretanto, ao viver em um período constante de confinamento, espera, restrições, incertezas de futuro e dificuldades, liberamos cortisol em doses elevadas. Essa liberação desequilibrada aumenta certas áreas cerebrais em detrimento de outras.

A pesquisadora de Cambridge (Reino Unido), Barbara Sahakian tem estudado sobre os efeitos do confinamento e ansiedade em nossa massa cefálica. E ela detectou um encurtamento do hipocampo – estrutura cerebral que regula a motivação, as emoções, a aprendizagem e a memória, levando o ser humano a transtornos de humor bem parecidos com o que vivem os pacientes depressivos.

Qual o impacto do cérebro pandêmico?

Esses efeitos no hipocampo afeta de maneira negativa o nosso cérebro; provocando, por exemplo:

  • prejuízos de fluxos de aprendizagem,
  • dificuldades de tomada de decisão (que antes eram fluidas),
  • oscilações de humos,
  • sentimento de medo,
  • hesitação,
  • alteração de sono,
  • apetite, e
  • sensação de cansaço que não passa mesmo tendo acabado de acordar.
cérebro
O hipocampo é uma estrutura do cérebro encaixada profundamente no lóbulo temporal de cada córtice cerebral. | Imagem reproduzida de Escola de Postura

Outro fato impactante que a pesquisadora concluiu foi que, nesse contexto de Pandemia, indivíduos que tiveram perdas de entes queridos além de desenvolver o estresse crônico o associaram com o estresse pós-traumático, potencializando ainda mais as consequências negativas para o cérebro.

Tem solução?

Michel Yassa, neurologista do Centro de Neurobiologia da Aprendizagem e Memória da Califórnia, nos Estados Unidos, acredita que sim. Porém, não de imediato!

“As pessoas superam desastres naturais ou a perda de entes queridos. Por isso também devemos superar isso. Mas primeiro, a causa precisa desaparecer.”

– Michel Yassa, Neurologista

Enquanto esperamos o fim da Pandemia, existem algumas técnicas que os pesquisadores indicam para ajudar na redução da perda das funções cognitivas e dando uma melhor oportunidade para o cérebro se recuperar. Por exemplo:

  • Jogos de memória,
  • Buscar sempre aprender coisas novas,
  • Desenvolver uma rotina diária saudável, e
  • Praticar exercícios físicos.

É importante enfatizar que tais técnicas podem ser suficientes para algumas pessoas, mas não para outras, que precisam de ajuda profissional, como terapias e afins.

E vocês? O que têm feito para evitar os males do cérebro pandêmico? Conte para nós nos comentários!


Fontes: BBC, G1, UOL.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Ana Claudia Santos

Engenheira de Produção, Mestranda em Desenvolvimento Empresarial, MBA em Engenharia Econômica e Financeira pela UERJ e amante de música, leitura e lógica nebulosa nas poucas horas vagas.

Para você que, assim como eu, fica encantado olhando o céu e adoraria ver a nossa ‘morada’ lá de cima, ver imagens reais de um módulo espacial é simplesmente maravilhoso. Pois o cosmonauta russo Oleg Novitskiy proporcionou a todos, através do seu Twitter, imagens do interior do módulo Nauka e também da Terra, vista através de uma janela. Para tristeza dos seguidores da teoria da Terra Plana, as imagens mostram justamente com clareza a curvatura do planeta!

cosmonauta
Cosmonauta Oleg Novitskiy –
Imagem de NASA/Bill Ingalls, via Wikipedia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cosmonaut_Oleg_Novitskiy.jpg

https://twitter.com/i/status/1429720712865009666

O incidente com a ISS

O Nauka (que significa ‘Ciência’ em russo) é um módulo russo, Laboratório Multifuncional da ISS (Estação Espacial Internacional). O mesmo foi lançado da Terra no dia 21 de julho de 2021, acoplando-se à Estação no dia 29 de julho de 2021.

Claro que nem tudo sai como planejado! Poucas horas depois do acoplamento e de todas as checagens de segurança, aconteceu uma falha. O sistema de propulsão fez com que seus motores ligassem acidentalmente, tirando a Estação Espacial de sua posição. O desvio de 45° não foi sentido pelos ocupantes da Estação. Entretanto, foi detectado pela equipe de controle na Terra, que iniciou rapidamente  as correções da posição.

cosmonauta
Módulo Nauka – Imagens reproduzidas de Página Journal
Cosmonauta compartilha imagens da Terra direto do módulo Nauka, no espaço [Confira!]
Imagens reproduzidas de NASA

Conhecendo melhor o módulo Nauka

O módulo Nauka pesa 20,3 toneladas e tem 13 metros de comprimento, 4,2 metros de diâmetro na parte mais larga e 70 metros cúbicos de volume pressurizado. Equipado com 30 locais de trabalho, ele será utilizado para a realização de experiências em vários campos da ciência, além de armazenagem de equipamentos para regeneração de água, armazenagem de oxigênio e também servirá de local de descanso para a tripulação.

O Nauka também é equipado com um braço robótico, o ERA. Com 11 metros de comprimento e sete articulações. Ele funciona com uma precisão de 5 milímetros. E poderá ser usado para transferir pequenas cargas para fora da ISS, ajudando no transporte dos cosmonautas em passeios espaciais (usando uma espécie de grua) e na realização de manutenções. 

Visão do cosmonauta

No início do mês de agosto de 2021, os cosmonautas puderam ver, pela primeira vez, o interior da Nauka. Já em 23 de agosto, o cosmonauta russo Oleg Novitskiy gravou imagens do interior do módulo, mostrando alguns equipamentos, compartimentos, áreas de descanso e, por fim, imagens da Terra, vistas através de uma janela.


Fontes: Wikipedia, Inovação Tecnológica, EFE, Olhar Digital, Avalanche Notícias.

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Enquanto os ambientalistas entram na luta contra o aquecimento global, pesquisadores buscam soluções para o ser humano suportar a temperatura do calor causado pelas radiações solares. No texto a seguir, conheça uma descoberta feita por pesquisadores chineses!

isolamento térmico
Imagem de G.C. por Pixabay

O tecido de nanopartículas

Uma equipe de pesquisadores chineses criou um tecido feito de nanopartículas que consegue refletir o calor da luz solar. O tecido, chamado de metafabric, foi desenvolvido com PTFE (politetrafluoretileno) – mais conhecido como Teflon – e nanopartículas de dióxido de titânio. 

O PTFE é um excelente isolante elétrico devido à sua estabilidade térmica, química e resistência mecânica. Já o dióxido de titânio é um pigmento branco inorgânico, muito usado em bloqueadores solares, em virtude de sua propriedade física de barrar a radiação da luz solar.

As experiências em condições diferentes

Os pesquisadores realizaram uma experiência para testar a eficiência do material. Um estudante, que participou do estudo, vestiu uma camiseta feita com duas partes diferentes, metade com o tecido metafabric e metade feita com tecido de algodão.

isolamento térmico
Imagem reproduzida Olhar Digital

A temperatura corporal do estudante foi monitorada através de sensores e câmeras infravermelhas. Após uma hora de exposição direta ao sol, verificou-se que os braços, partes do corpo que estavam desprotegidas indicaram uma temperatura bem elevada. Entretanto, o lado do corpo em que ele vestia o metafabric manteve a temperatura corporal 5°C mais baixa em relação ao lado em que ele vestia tecido de algodão.

Outros experimentos foram realizados em condições diferentes, variando-se o tempo de exposição. Além disso, utiliza-se outros tipos de tecido para comparação e até mesmo simuladores de pele e temperatura do corpo humano.

A utilização do material, na prática

Percebeu-se que o tecido metafabric é mais elástico do que o tecido de algodão e muito durável, pode ser usado para confeccionar todo tipo de roupas e não precisa de equipamento de tecelagem ou costura especial. Ou seja, roupas feitas com ele também poderá ser usadas dentro de ambientes fechados, mantendo o conforto térmico corporal e reduzindo a necessidade do uso de aparelhos de ar-condicionado, além de reduzir o consumo de energia elétrica.

O diferencial do metafabric, em relação a outros tecidos já existentes e que também contém proteção aos raios ultravioletas (UV), é que ele, fora absorver a luz solar, controla o calor do corpo, mantendo-o em temperatura mais agradável.

Sabemos que os raios solares podem trazer muitos benefícios ao corpo, como a absorção de vitamina D, por exemplo. Contudo, isso em demasia pode causar graves problemas de pele. Já o calor que o sol proporciona é bem vindo em dias frios quando precisamos elevar a temperatura corporal, mas, em excesso, pode causar desidratação e inúmeros outros problemas de saúde.  Então, se pudermos reduzir o consumo de produtos que afetam a camada de ozônio, combater as causas do aquecimento global, reduzir o consumo de energia, poderemos usufruir desta e de tantas outras pesquisas e iniciativas de cientistas em trazer uma qualidade de vida cada vez melhor. 

Mas, será que esse tecido não causa danos à saúde? E qual o destino correto para os resíduos gerados, desde a fabricação até o descarte das roupas feitas com o “metafabric”? Compartilhe conosco as suas conclusões nos comentários!

Veja Também: Tecido eletrônico multifuncional acaba de ser desenvolvido


Fontes: UOL, Olhar Digital.

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Arranha-céu na cidade chinesa de Shenzhen, na China, tremeu e precisou ser evacuado. O Engenharia 360 explica a causa mais razoável para isso ter ocorrido!


Fonte: G1.

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A energia solar, mais especificamente a fotovoltaica, vem sendo cada vez mais utilizada por ser uma forma rápida e relativamente barata de geração de eletricidade. Essa versatilidade faz com que seja possível um ciclo de redução de preços conforme a tecnologia fique mais barata e a produção aumente. Saiba mais sobre esse assunto no texto a seguir!

Painéis solares
Imagem de Sebastian Ganso por Pixabay

O que são rastreadores solares?

Uma das formas de se aumentar a eficiência dos painéis solares é a instalação de rastreadores solares ou solar trackers, mecanismos capazes de seguir o movimento do Sol. Esse movimento é importante para que as placas fiquem sempre o mais perpendiculares possível aos raios solares, aproveitando melhor a energia luminosa recebida.

Trajetória do Sol

Como percebemos, o Sol descreve um movimento de arco no céu – mais acentuado na linha do equador e cada vez mais sutil conforme chegamos nos polos. Isso também muda conforme o passar dos meses. Esse trajeto ocorre principalmente por conta do movimento de rotação da Terra e de sua inclinação (aproximadamente 23,45°), além de seu movimento de translação.

Devido a esse movimento, dificilmente os raios solares estão perpendiculares em placas estáticas. Isso faz com que alguma energia seja perdida, dado que a luz atinge os painéis com um certo ângulo.

Movimento do Sol
Trajetória do Sol durante o ano | Imagem: Física Ilustrada

Funcionamento

Para encontrar a posição exata do Sol, um dos meios mais comuns é a utilização de sensores LDRs (Light Dependent Resistor), que verificam sempre onde está a máxima luminosidade. Também é possível encontrar essa posição através de algoritmos, compostos por equações que descrevem esse movimento. A saber, motores ou atuadores elétricos e sensores são responsáveis pelo movimento e precisão da posição dos painéis!

Painéis solares
Imagem de Roy Buri por Pixabay

Tipos

Os rastreadores possuem formas diferentes de construção, podendo ser de dois eixos (full tracking), onde o sistema segue o Sol completamente, tendo 100% de perpendicularidade, ou de um eixo, podendo ser polar, horizontal Norte-Sul ou horizontal Leste-Oeste.

E devemos considerar que, embora os sistemas full tracking sejam mais eficientes, também são os mais caros devido à sua construção.

Tipos de trackers
Tipos de rastreadores | Imagem: Livro Solar Energy Engineering. Processes and Systems – Soteris Kalogirou

Eficiência e custo

Alguns estudos mostram que é possível aumentar a eficiência de um painel em 50% para trackers de dois eixos e 20% para um eixo, cerca de. Porém, temos também que considerar o custo de investimento, manutenção e o consumo de energia elétrica do sistema. O aumento no preço de investimento é de cerca de 61% para full tracking contra 38% para sistemas de um eixo, não considerando manutenção e consumo.

Gráfico solar tracker
Gráfico do aproveitamento de um rastreador em comparação com uma instalação fixa | Imagem: Portal Solar

Por conta de custos de investimentos um pouco elevados, os rastreadores são encontrados mais comumente em usinas solares. A quantidade de placas instaladas torna o investimento mais atrativo, isso devido aos mecanismos alcançarem mais placas, tendo uma taxa menor de consumo e de manutenção.

Outro detalhe é que apesar de um ganho menor, os rastreadores de um eixo tornam-se mais eficientes por conta de sua construção mais simples, sendo mais aplicado nesse tipo de instalação.

O que achou dessa tecnologia? Gostaria de saber mais detalhes sobre ela? Se sim, escreva para nós nos comentários!


Fontes: Solar Energy Engineering. Processes and Systems – Soteris Kalogirou; Portal Solar.

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Engenharia 360

Luan Rodrigues

Engenheiro eletricista e MBA em engenharia e gestão de energias renováveis. Fanático por filmes, música e tecnologia.