Shangai, localizada na costa central da China, é a maior cidade do país e núcleo financeiro global. Procurada por turistas, sua arquitetura é dividida entre o passado e o futuro – um lado marcado por edifícios da era colonial e outro por um horizonte futurista. E é na parte moderna que se encontra o maior Museu de Astronomia do mundo, o Shangai Astronomy Museum (SAM).

A Arquitetura planejada do Museu de Astronomia de Shangai

Projetado para refletir as formas e a geometria do Universo, o museu não possui linhas ou ângulos retos. Sua estrutura é composta por três arcos sobrepostos que revelam as dinâmicas do céu e as órbitas dos corpos celestes.

Museu Shangai
Imagem: Reprodução/Ennead Architects

A ideia inicial para o conceito da obra era incorporar abstratamente, dentro da Arquitetura, algumas das leis fundamentais da Astrofísica, que são regra no espaço. Assim também explicou o designer Thomas J Wong quando disse que “Na medida do possível, queríamos que este edifício ecoasse a essência do universo e não há linhas retas ou ângulos retos no espaço!”, “Uma vez que abraçamos a ideia de um conjunto de formas curvilíneas, capitalizamos todas as oportunidades para torná-la a própria base da construção e da experiência.”.

Experiência do visitante

Em seus 39 mil metros quadrados, o SAM abriga exposições, planetários e até mesmo um telescópio solar de 24 metros de altura. Na entrada principal do museu, os visitantes se deparam com uma abertura circular no teto – chamada de “The Oculus” –, projetada para demonstrar o “passar do tempo”.

À medida que a Terra gira em torno do próprio eixo, a luz se move pelo chão na praça da entrada. Ao meio dia do solstício de verão, este relógio solar projeta sua luz em um círculo completo alinhado com uma plataforma circular.

Shangai
Imagem: Reprodução/Ennead Architects

Outra estrutura que merece destaque é a Cúpula Invertida do SAM, um grande paredão de vidro que fica no alto do prédio, proporcionando aos visitantes uma visão desimpedida do céu. A Cúpula é acesso para uma rampa espiral que orienta o olhar para cima em direção ao ápice da estrutura. Segundo Wong, isto representa a jornada cosmológica proporcionada pelo Museu. “Queremos que as pessoas entendam a natureza especial da Terra como um lugar que hospeda vida, diferente de qualquer outro lugar que conhecemos no universo”, ressalta.

Shangai
Imagem: Reprodução/Ennead Architects

O museu ainda abriga uma vasta coleção de meteoritos e rochas vindas de Marte, do asteroide Vesta e da Lua. As exposições possuem obras originais de Galileu Galilei, Johannes Kepler, Isaac Newton e outros astrônomos históricos.

E, quando vista do alto, a estrutura do SAM se parece com um astrolábio – uma antiga ferramenta portátil usada para medir a posição dos astros no céu, muito utilizada por navegantes no passado. Entenda melhor através das imagens apresentadas a seguir!

Logo abaixo, você pode conferir um passeio virtual por dentro das estruturas o museu:

Veja também mais algumas imagens do interior do museu:

  • Shangai
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Shangai
Imagem: Reprodução/Ennead Architects

Fontes: CanalTech, FollowTheColour, Ennead


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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

A Tecnologia de Comunicação “Bluetooth” tirou seu nome de:
1. Um rio
2. Um rei
3. Um general
4. Um castelo

Programa quem quer ser um milionário
Fonte: Globo

Essa foi a pergunta de R$1.000.000 no quadro “Quem quer ser um milionário” de uma das edições do ‘Domingão com Huck’. Na ocasião, o participante preferiu não arriscar (o valor que já tinha acumulado) e decidiu não responder. No entanto, se você está curioso para saber a resposta certa, a história dessa tecnologia e como ela funciona, continue lendo este artigo!

Bluetooth, Dente Azul e… Dinamarca?

descrição do simbolo de bluetooth
Fonte: Boa Informação

O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei dinamarquês Harald Blåtand (911 d.C. – 986 d.C.), também conhecido como Harold Bluetooth (“Dente Azul” em português). Os criadores da tecnologia deram esse nome porque acreditavam que o Bluetooth iria unificar a conexão entre diferentes dispositivos, assim como o rei teria unificado tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas.

O logotipo também é inspirado no nome de Harold, é construído pela união das runas nórdicas que representam “H” e “B”.

Criação do sistema

pessoas com as mãos dadas
Fonte: Pexels

Apesar de ser usado em muitos aparelhos atualmente, a tecnologia do Bluetooth começou a ser elaborada na década de 1980. Isso se deu através da empresa sueca Ericsson, que, na época, iniciou uma linha de pesquisa para desenvolver um sistema que permitisse conectar um aparelho base a um fone de ouvido, como um computador, mas sem utilizar cabos. Porém, o desafio parecia muito complexo; por isso, foi “jogado para escanteio” por um tempo.

Os avanços só começaram a surgir novamente em 1998, com a criação o consórcio Bluetooth SIG (Bluetooth Special Interest Group), grupo que envolvia, inicialmente, as gigantes das telecomunicações (Ericsson e Nokia), da fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e processadores (Intel).

Pode-se dizer que a diversidade de companhias envolvidas no processo foi importante para permitir o desenvolvimento de padrões que garantissem o uso da tecnologia em diversos dispositivos.

Funcionamento

iphone 6
Fonte: Pexels

Assim com o Wi-Fi, o Bluetooth utiliza ondas de rádio para enviar dados entre dispositivos. Porém, enquanto o Wi-Fi precisa que a conexão seja entre um roteador e um dispositivo, o Bluetooth permite enviar dados através de uma conexão dispositivo-dispositivo.

Como o objetivo era utilizar esse sistema de compartilhamento de dados no mundo todo a faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical), que opera numa frequência entre 2,4 GHz e 2,5 Ghz, foi definida como base, visto que era uma frequência aberta e aceita em todos os lugares do mundo.

Porém, para usar uma frequência aberta era necessário criar uma estratégia de segurança a fim de prevenir que o Bluetooth causasse/sofresse interferências de sinais externos.

Diante disso, foi adotado o esquema de comunicação FH-CDMA (Frequency Hopping — Code-Division Multiple Access), em que a frequência é dividida em vários canais. O dispositivo que estabelece a conexão muda repetidamente de frequência, processo conhecido como “salto de frequência” e que pode chegar a 1.600 saltos/segundo, o que diminui as chances de interferências.

Além disso, desde que as ondas de rádio possam ser recebidas, a conexão Bluetooth torna-se possível. Aliás, o protocolo padrão de comunicação opera em 3 classes, sendo elas:

  • 1 mW (0dBM) = 1 metro de alcance;
  • 2.5 mW (4 dBM) = até 10 metros de alcance;
  • 100 mW (20 dBm) = até 100 metros de alcance;

A saber, atualmente, a maioria dos dispositivos Bluetooth que usamos no dia a dia opera na segunda classe, o suficiente para fazer conexões simples como computador-mouse. Todavia, mesmo operando nessa classe ainda é possível criar uma rede com até oito dispositivos.

Quais as aplicações desse tipo de conexão?

1. Transferência de arquivos

Pessoas usando o computador
Fonte: Pexels

É a função mais conhecida; permite que dois aparelhos transfiram informações como vídeos, fotos, imagens, documentos, etc. Tanto smartphones quanto computadores estão equipados com essa funcionalidade, apesar de seu uso ter se tornado menos frequente, graças a serviços de nuvem e Wi-Fi, ainda “quebra um galho”.

2. Conexão entre dispositivos

Homem usando fone de ouvido enquanto sorri
Fonte: Unsplash

O uso de mouses, teclados, fones de ouvido e caixas de som se tornou essencial, principalmente em tempos de home office. E, como o Bluetooth ainda elimina o uso de fios, temos o benefício de ter os escritórios mais minimalistas e organizados.

3. Controles

gamers
Fonte: Unsplash

Consoles de videogames da nova geração – Wii U, PlayStation 3 e 4, Xbox One S e Xbox One X usam Bluetooth para seus respectivos controles sem fio. Entretanto, também podemos encontrar ventiladores, caixas de som e aparelhos de ar-condicionado que utilizam controles que funcionam via Bluetooth.


Fontes: Blog Eletrogate, TechTudo, CanalTech, Infowester, Oficina da Net, Dialogando, Zoom.

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Engenharia 360

Marcos Vitor Feitosa

Aluno de engenharia elétrica pela Universidade Federal do Pará, fascinado por inovação, gestão e tecnologia.

É importante se preparar para o futuro! E para entender o futuro, é importante conhecer conceitos como o de Inteligência Artificial (IA). Afinal, como funciona esta tecnologia? Como ela afeta e afetará ainda mais diferentes áreas da indústria e comércio? Por que as empresas estão investindo mais em máquinas ou robôs para desenvolver funções variadas no lugar dos humanos? Uma boa maneira de entender tudo isso é através dos livros especializados. Aliás, existem diferentes opções no mercado. E fizemos uma pequena lista de sugestões de títulos para você! Confira!

Livros de tecnologia que apresentam conceitos que envolvem a Inteligência Artificial

1. Inteligência artificial: uma abordagem moderna

Obra dos cientistas da computação Stuart Russel e Peter Norvig. É muito bem avaliada e indicada para recém-formados em Engenharia. E traz uma introdução à teoria e à prática da IA, com atualizações sobre tecnologias atuais e outros conceitos.

robôs | livros
Imagem reproduzida de Docero

2. Inteligência Artificial

Livro escrito por George Luger. Bastante utilizado para o ensino de IA em universidades. E com uma abordagem mais clássica – falando sobre história das novas tecnologias, representação do conhecimento, aprendizado de máquinas, teoria de agentes de fora, e mais.

robôs
Imagem reproduzida de IndicaLivros

3. AI Superpowers: China, Silicon Valley, and the New World Order

Escrito por Kai-Fu Lee e com título ‘Inteligência Artificial’, em português, conta como a tecnologia é explorada em países como China e Estados Unidos. Inclusive, um tema importante discutido em seu conteúdo é a ameaça da IA aos empregos dos humanos e outros riscos do uso dessa tecnologia.

robôs
Imagem reproduzida de Amazon

4. Applied Artificial Intelligence: A Handbook for Business Leader

Este é um livro escrito por Adelyn Zhou e apresenta uma abordagem bastante básica sobre Inteligência Artificial e Machine Learning. Pode-se dizer que é uma boa opção de leitura para empresários – ensinando sobre tomada de decisões mais seguras -, mas não desenvolvedores de produtos.

robôs
Imagem reproduzida de Amazon

5. Mãos à Obra: Aprendizado de Máquina com Scikit-Learn & TensorFlow

Trata-se de uma obra de Aurélien Géron, que ensina sobre IA ficando na prática, utilizando a framework Scikit-Learn, em Python, para mostrar a aplicabilidade desta tecnologia na resolução de diversos problemas do mundo real.

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Imagem reproduzida de Amazon

6. Código Limpo: habilidades práticas do Agile Software

Escrito por Robert C. Martin, este livro fala sobre a escrita de códigos ou as boas práticas para estruturar um código, identificando modelos bons e ruins. Resumindo, é para quem curte programação!

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Imagem reproduzida de Amazon

7. Problemas Clássicos De Ciência Da Computação Com Python

Por David Kopec, é dedicado à assuntos da Ciência da Computação. Por exemplo, solução em Python de problemas como NQueens, Caixeiro Viajante, Quebra cabeça de 8 peças entre outros com bastante didática em uma linguagem simples.

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Imagem reproduzida de Amazon

8. Agile Product Management with Scrum: Creating Products that Customers Lov

De Roman Pichler, esta obra trata de Inteligência Artificial, mas também – e acima de tudo – de gerenciamento de projetos para IA; técnicas para uma rotina organização para o desenvolvimento de produtos; dicas para colaboração em sprints; metodologia Scrum; e além.

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Imagem reproduzida de Martins Fontes Paulista

9. Machine Learning – Guia de Referência Rápida: Trabalhando com dados estruturados em Python

Este é um livro escrito por Matt Harrison. Ele aborda assuntos sobre Ciência da Computação, Inteligência Artificial, aprendizado sobre máquinas através de dados estruturados, e mais. É um ótimo guia para se manter sempre por perto!

robôs
Imagem reproduzida de Amazon

10. Data Science do Zero: Primeiras Regras com o Python

Por Joel Grus, o livro conta como utilizar a Inteligência Artificial como ferramenta para a mineração de dados. Dá dicas para quem quer utilizar a linguagem Python. E também ensina sobre Ciência de Dados, desenvolvimento de blocos de códigos em Python.

robôs
Imagem reproduzida de Shopee

11. Inteligência Artificial: Uma Abordagem de Aprendizado de Máquina

Este é um livro de André Carlos Ponce de Leon Ferreira Carvalho Et Al. E dá exemplos da aplicação da linguagem de máquina em problemas do mundo real, como monitoramento da qualidade da água, prevenção de incêndios, entre outros.

robôs
Imagem reproduzida de Amazon

12. Designing Voice User Interfaces: Principles of Conversational Experiences

Por fim, queremos citar o livro de Cathy Pearl. Ideal para profissionais que trabalham com o desenvolvimento de assistentes virtuais, por exemplo. Inclusive, traz como exemplo os casos de reconhecimento de voz, como da Alexa e Siri.

robôs
Imagem reproduzida de Amazon

Bônus | Outros títulos

  • “Deep Learning”, de Ian Goodfellow;
  • “Learning Revolution”, de Sejnowski;
  • “Eu – Robô”, de Asimov;
  • “Jeopardy: Man vs. Machine and the Quest to Know Everything”, de Stephen Baker;
  • “Data Science para Negócios”, de Tom Fawcett; e
  • “Superintelligence: paths, dangers, strategies”, de Nick Bostrom.

Veja Também: Descubra como a Inteligência Artificial está mudando completamente a realidade da Arquitetura e Urbanismo


Fontes: NeoFeed, Luiz Maia, Negócios Disruptivos, Simple.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Imagina uma máquina ter energia para funcionar de modo ininterrupto, para todo o sempre! Sim, a Engenharia já testou muitas formas de fazer isso, ao longo da história. Mas, agora, os cientistas encontraram uma resposta certeira para essa questão. Eles conseguiram bolar um sistema para um robô de “energia infinita”, ou seja, capaz de executar tarefas continuamente. Imagine só! Ele é chamado de “liquibot”. Dizem, que seu conceito não é, na verdade, novo. Só que, em casos anteriores, a ausência de energia fez com que os robôs estudados executassem tarefas uma única vez.

Testes científicos para robôs aquosos

Olha que coisa mais doida! Os cientistas decidiram tentar “alimentar” robôs dentro de uma solução com sal. E sabe o que aconteceu? O sal fez com que os robôs começassem a ter “energia infinita”, além de ficarem mais densos que a água ao redor. No processo, foi eliminada a necessidade da eletricidade como fonte de potência, permitindo que os próprios robôs continuassem trabalhando sem interrupção – mas isso só se continuarem recebendo esse alimento, claro. Enfim, surgiu o ‘Liquibot’, o primeiro robô aquoso com alimentação própria que funciona continuamente sem eletricidade. Veja um exemplo na imagem e vídeo a seguir!

robô energia infinita
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Como funciona a tecnologia dos Liquibots

Os Liquibots são como pequenos artefatos projetados para se movimentarem em ambiente líquido, funcionando sem eletricidade. Dá para comparar com robôs submarinos em miniatura, com apenas 2 milímetros de diâmetro, submergindo para executar inúmeras tarefas que quisermos repetitivamente. Por exemplo? Levar coisas de um ponto a outro, mesmo que sejam produtos químicos. Claro que isso desencadearia bolhas de oxigênio, como pequenos balões.

robô energia infinita
Imagem reproduzida de hackster.io
robô energia infinita
Imagem reproduzida de Olhar Digital

As vantagens que a nova tecnologia deve trazer

Os Liquibots podem abrir caminho para outras soluções robóticas modernas. Talvez seja só a ponta do Iceberg. Isso tem potencial, por exemplo, para resolver questões de química automatizada ou sistema de distribuição de medicamentos para produtos farmacêuticos, assim como esperam os cientistas. Outra ideia é utilizar esses pequenos robôs para administrar medicamentos de forma eficiente pela corrente sanguínea. De fato, a variedade de aplicações pode ser imensurável agora. Claro que as pesquisas ainda precisam avançar demais! A ideia é ampliar a escala de aplicação da tecnologia para avaliar as possibilidades de uso em ambientes práticos!

“Nós quebramos uma barreira no design de um sistema robótico líquido que pode operar de forma autônoma ao usarmos a química para controlar a flutuação de um objeto.” – disse o autor primário do estudo Tom Russell, professor de Ciências de Polímeros e Engenharia da Universidade de Massachusetts Amherst, em reportagem de Berkeley University.

Veja Também: Equipe de cientistas desenvolve robôs macios capazes até de capturar moscas


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

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O Instituto Italiano de Tecnologia está desenvolvendo um robô humanoide com um design super simpático. O que ele tem de diferente? Capacidade de voar! E sabe qual o seu nome? iRon Cub, em homenagem ao personagem Homem de Ferro, muito conhecido atualmente graças aos filmes da Marvel.

Nas mãos do robô foram colocados jatos propulsores, que é o que faz o mesmo decolar. O protótipo ainda possui dois motores presos a uma mochila que proporcionam uma estabilidade maior durante a decolagem, evitando que todo o conjunto penda para frente ou para trás por conta da potência gerada em cada um dos jatos. E dizem os seus inventores que, para manter estável, o balanceamento dos motores para equilibrar a quantidade de potência com o peso de cada extremidade é fundamental.

Recentemente, foram realizadas validações de algoritmos, simulações de computador e testes de eficiência dos motores do protótipo de robô. Na ocasião, foram usadas duas balanças capazes de medir variações mínimas de peso durante a decolagem. Parece que o iRon Cub poderia funcionar bem em terrenos acidentados, regiões alagadas e qualquer outro tipo de obstáculo. Na prática, seria um bom aliado para missões de resgate ou desastres ambientais.

robô voador
Imagem reproduzida de TecMasters
robô voador
Imagem reproduzida de TecMasters
robô voador
Imagem reproduzida de Aroged

Fontes: Canal Tech.

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Engenharia 360

Redação 360

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Talvez não haja evento de Réveillon mais famoso no mundo do que o que é realizado todos os anos na Times Square, em Nova York. Milhares de turistas preenchem a avenida de cor para assistir aos shows distribuídos em diversos pontos estratégicos, além de esperar a bola da Onde Times Square descer na contagem regressiva e soltar milhares de papeizinhos picados com desejos escritos pelos próprios nova-iorquinos e seus visitantes. Claro que outros preferem assistir pela televisão, especialmente agora, em tempos de Covid. Só que em 2021-22 nós teremos mais uma opção! Pensando nos cancelamentos de comemorações presenciais, a empresa Jamestown lança o Réveillon da Times Square também no Metaverso. Saiba mais sobre isso no texto a seguir!

metaverso
Imagem reproduzida de TechBriefly PT

A grande empreitada de Nova York

Estamos às vésperas da grande festa de Réveillon de Nova York. Já em 2020, houve algumas ações nesta época, relacionadas a experiências virtuais imersivas através do aplicativo e site VNYE, onde as pessoas podiam participar de atividades interativas enquanto a comemoração da data acontecia em todo o mundo. A ideia era complementar a festa que estava limitada por conta do avanço do covid-19. Assim, todos podiam estar ligados à Times Square, mesmo enquanto o acesso estava limitado.

Contudo, em 2021 para 2022, a questão do virtual imersivo para o Ano Novo de Nova York ganha proporções antes inimagináveis! Tudo está sendo organizado pela empresa Jamestown, conglomerado imobiliário de atuação global, experiente em gestão e investimentos voltados para o design, e fundada no ano de 1983. Ela, que é dona do prédio onde acontece a descida da esfera caleidoscópica, irá aproveitar o engajamento que tem na vida real e irá fazer um grande evento no Metaverso para celebrar a virada do ano. Pode-se dizer que é uma das maiores estratégias digitais já realizadas!

“Este evento destaca como os eventos virtuais podem se integrar de forma coesa com os reais em um esforço para trazer experiências únicas para tantas pessoas que nunca poderiam participar de outra forma.” – DCG Chefe de Imóveis Simon Koster, em reportagem de Tech Briefly.

Nova York metaverso
Imagem reproduzida de TechBriefly PT

A festa dentro do Metaverso ou mundo virtual

À meia-noite, as pessoas vão saudar a chegada do novo ano na Times Square real ou material e também no Metaverso da Times Square. Sim, também haverá uma descida de esfera caleidoscópica e um espetáculo pirotécnico neste mundo virtual 3D. Tudo acontecerá dentro do Decentraland, um sistema de game desenvolvido em blockchain e governado por uma organização autônoma descentralizada, como se fosse o Second Life ou Minecraft. E a festa será composta de exibições de NFTs, performances de música e áreas VIPs.

Dentro deste Metaverso, os usuários podem criar avatares personalizados, explorar áreas da Times Square, coletar confetes para ganhar pontos que contam para outras personalizações de avatar e visitar a plataforma de observação em One Times Square para observar do alto o mundo virtual da Times Square. Além disso, são oferecidos três jogos únicos e envolventes:

  • Dance World, onde podem mostrar suas habilidades de dança;
  • Nature World, onde eles podem trazer várias visões da natureza para dentro de casa e se envolver em pesquisas destinadas a coletar peças da icônica esfera da véspera de Ano Novo; e
  • Zero G, onde os usuários podem viajar pelo mundo graças a uma experiência que utiliza slides, visitando atrações importantes e ganhando pontos e recursos adicionais.
Nova York metaverso
Imagem reproduzida de Portal do Bitcoin – UOL
Nova York metaverso
Imagem reproduzida de Business Wire

A festa na Times Square real

Fora do Metaverso, o foco da festa de Réveillon de Nova York será, mais uma vez, no One Times Square, um edifício de 26 andares no meio da Times Square de Nova York, onde a bola irá cair do telhado na véspera de Ano Novo. Neste ano de 2021, a comemoração terá apenas 15 mil pessoas – ao invés de 58 mil, como de costume -, e todos os presentes terão que apresentar comprovante de vacinação. E quem resolver não se arriscar, nem mesmo no Metaverso, poderá escolher entre transmissões ao vivo de 11 câmeras na Times Square e transmissões ao vivo de sete EarthCam que permitirão que eles acompanhem as celebrações do Ano Novo em várias partes do mundo, incluindo os lindos fogos do Rio de Janeiro.

Confira, a seguir, algumas imagens de engenharia da famosa esfera caleidoscópica do Réveillon de Nova York!

Nova York
Imagem reproduzida de CLIQUE NOVA YORK

Veja Também: Descubra como seria a visão da Times Square sem anúncios publicitários

Bônus | Curiosidades sobre a bola da Times Square

A primeira celebração de Ano Novo na Times Square aconteceu em 1903, quando o proprietário do jornal ‘The New York Times’ decidiu comemorar a abertura da nova sede no One Times Square com fogos de artifício. No ano seguinte, pensando em fazer um espetáculo maior, seu eletricista sugeriu fazer uso de uma bola do tempo. E assim foi feito!

Para 1904, Artkraft Strauss construiu uma esfera de 320 kg e 1,5 m de diâmetro, de ferro e madeira, e com lâmpadas incandescentes. A primeira versão com queda foi em 1907. E, entre 1942 e 1943, o espetáculo foi interrompido por conta da Segunda Guerra Mundial – restrições de iluminação para evitar ataque inimigo.

A terceira versão da bola aconteceu em 1995, com sistema de iluminação informatizado, com 180 lâmpadas de halogêneo e 144 luzes estroboscópicas, e mais de 12.000 strass. Em 1999, a bola foi colocada em exposição na sede de Atlanta do Jamestown Group, os novos e atuais donos do One Times Square. E, em 2009, uma versão maior da bola foi feita, uma esfera geodésica com 3,7 m de diâmetro, peso de 5.386 kg, iluminada por 32.256 lâmpadas LED.


Fontes: Yahoo Esportes, Tech Briefly, UOL, Wikipedia.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Aconteceu tantas transformações no mundo desde 2020, não é mesmo? A vida nos apresentou grandes desafios e, por conta disso, tivemos que acelerar a implantação de várias tecnologias e outras soluções de engenharia. E a ideia é que, num futuro próximo, possamos o mais rápido possível recuperar tudo – ou quase tudo – que perdemos nesse período. Ao mesmo tempo, muitas outras coisas estão nos sendo reveladas! Assim, caminhamos com esperança para um futuro ainda totalmente desconhecido!

Pensando em tudo isso, ficamos curiosos em entender qual seria o foco agora daqueles que estudam e trabalham com as engenharias? Pois bem, o comportamento dos nossos leitores pode indicar quais são as tendências de mercado e economia que dominaram o ano de 2021; e, quem sabe, até apontar os temas que estarão em voga ainda em 2022. Ficou curioso? Confira, a seguir, a lista com os links das 10 matérias mais clicadas neste ano no Engenharia 360!

1. Como emitir uma ART? | 360 Explica

por Larissa Fereguetti

como emitir art engenharia 360
Imagem: careergirls.org

“Ao registrar a ART, os direitos de autoria do plano de projeto são do profissional responsável pela sua elaboração, bem como as responsabilidades. Com isso, também é possível elaborar o seu portfólio de trabalho e fazer sua propaganda no mercado.”

2. Qual o computador ideal para Engenharia em 2021?

por Larissa Fereguetti

engenheiro usando computador desktop com duas telas
Imagem: videoblocks.com

“Se o uso for só para arquivos de texto e navegar na internet, é possível que um dual-core dê conta da tarefa, mas o melhor mesmo é optar por um Core i3 ou acima (os atuais computadores com dual-core já não são tão bons mais). Se você trabalha com recursos multimídia e gosta de assistir filmes sem passar raiva, um i3 pode ser razoável, mas é bom optar por um Core i5.”

3. Você sabe para que serve cada tipo de extintor?

por Eduardo Mikail

Incêndios
(imagem de Cube Arquitetura e Engenharia)

“(…) fazendo um projeto de um canteiro de obras, tive que dimensionar diversos itens de Segurança do Trabalho, exigidos pela NR18 – que regulamenta as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil – inclusive os extintores.”

4. 17 coisas incríveis que já deveriam existir há muito tempo!

por Paulo Martinelli

TOP 10 - Engenharia 360: os temas mais procurados dentro do site em 2021

“Sabe quando você pensa “Por que ainda não inventaram isso?”. Afinal, algumas coisas facilitariam muitos as nossas vidas, não é mesmo?”

5. Dicas para elaborar um bom relatório experimental

por Kamila Jessie

estudar para provas
Imagem extraída de Nova Escola

“Como motivação, é importante lembrar que a escrita de relatórios vai orientar você a apresentar informações de uma forma concisa e organizada, além de exercitar habilidades sociais como organizar as tarefas da equipe e gerenciar o tempo dedicado a outras matérias.”

6. Com quantos tijolos (por m²) se faz uma casa? Aprenda a calcular!

por Simone Tagliani 

planejamento obra
Imagem de Pixabay

“Uma forma de calcular o consumo total de tijolos para uma edificação é através da soma de toda a extensão do seu perímetro, ou seja, somam-se os comprimentos de todos os cômodos da casa. Lembrando que, para uma construção mais simples, devem-se incluir no cálculo todas as paredes, de acordo com a altura do pé-direito.”

7. 15 fatos curiosos sobre as casas americanas

por Júlia Sott 

coleta de resíduos 4 tipos de lixeira engenharia 360
(Imagem: @juliawsott)

“Água quente (…) Todas as torneiras das casas contêm água quente, a qual é aquecida e armazenada em um sistema que geralmente fica na garagem, podendo ser elétrico ou a gás. No Brasil usamos muito o chuveiro elétrico, o qual usa muita energia e pode não ser tão eficiente. E se quisermos água quente nas torneiras precisamos comprar mais dispositivos elétricos.”

8. 10 dicas e recursos gratuitos para quem quer programar em C e C++

por Larissa Fereguetti

programar em c/c++
Imagem: youtube.com

“Há situações em que, se o seu código não roda ou é pesado demais em Python ou Java, é preciso recorrer ao C/C++. Isso é a prova de que não existe uma linguagem de programação melhor que as outras de modo geral, mas existem linguagens que são melhores que outras para determinadas tarefas.”

9. O que é (e como fazer) um Levantamento Arquitetônico? | 360 Explica

por Simone Tagliani

pontes
Imagem reproduzida de PLAY_ENGENHARIA

“O profissional que realizar um Levantamento Arquitetônico pode cobrar o serviço de acordo com a metragem da construção ou do ambiente em questão, em metros quadrados. Ou ainda, conforme a complexidade do imóvel, nível de detalhamento e distância do seu escritório.”

10. 21 perfis do Instagram para acompanhar o dia a dia na Engenharia

por Redação 360

redes sociais engenharia 360
Imagem extraída de Canaltech

“Uma maneira mais leve para isso é acompanhar as tendências, indicações e até mesmo os hábitos de outros profissionais da área, o que hoje é possível de modo fácil através das redes sociais. Por isso, separamos uma lista especial de perfis que mostram dicas e o cotidiano da Engenharia no Instagram.”

Veja Também: Retrospectiva 2021 – as 100 melhores invenções do ano, segundo a revista ‘Time’


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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Desde 1984, o Brasil mantém uma base de pesquisas na Antártica, a região com as temperaturas mais baixas do planeta. Inclusive, não faz muito tempo que a mídia noticiou o vice-presidente da república inaugurando as novas instalações da Estação Comandante Ferraz . Porém, com a chegada do Covid, em 2020, o Programa Antártico Brasileiro ou Proantar – que foi criado em 1982 – foi suspenso. Só agora no final de 2021 é que tudo pode ser retomado.

A viagem de volta à Antártica

Agora, pesquisadores que atuam nas áreas de oceanografia, biologia, glaciologia, química e meteorologia retornam ao continente gelado. Os trabalhos voltarão a ser desenvolvidos em acampamentos, navios e estações. A viagem de retorno começou em 14 de novembro, partindo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Depois, fez uma parada em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, onde todos ficaram 10 dias em quarentena, realizando uma série de testes. Na sequência, foram para Punta Arenas, no Chile. E por fim, uma equipe de 11 pesquisadores desembarcaram na Antártica em 30 de novembro, num cenário de geleiras e sensação térmica de – 18ºC.

O objetivo das pesquisas do Proantar

A viagem de volta ao Brasil está prevista para 15 de fevereiro. Mas, até lá, serão realizadas pesquisas para entender o processo evolutivo de musgos e sua composição de DNA em um ambiente tão hostil. A ideia é usar isso para desenvolver novos medicamentos, cosméticos e até recursos de biotecnologia para a agricultura, como, por exemplo, permitindo o cultivo de alimentos mais resistentes ao frio.

A saber, o Proantar é coordenado pela Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, realizando apoio científico, logístico e ambiental, em parceria com outros ministérios, agência de fomento, órgãos governamentais e empresas públicas e privadas. Participam os Ministérios da Defesa (MD); das Relações Exteriores (MRE); da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); do Meio Ambiente (MMA); do Turismo (MTur), da Educação e do Desporto (MEC); representantes da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MAPA) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

pesquisadores brasileiros Antártica
Imagem reproduzida de G1
pesquisadores brasileiros
Imagem reproduzida de G1
pesquisadores brasileiros Antártica
Imagem reproduzida de R7
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Imagem reproduzida de Correio do Povo
pesquisadores brasileiros
Imagem reproduzida de Correio do Povo

Veja Também: Brasil reinaugura a Estação Comandante Ferraz – complexo de pesquisa na Antártica


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Está na boca do povo! O Metaverso é, neste momento, tema de muitas conversas. Isso vem acontecendo desde que o Facebook, cuja empresa gestora agora se chama Meta, vem anunciando o investimento nesta tecnologia. Mas será que esta grande mudança será apenas para a economia digital? Ou será que veremos isso alterando também as relações comerciais no mundo “real”? Por exemplo, na construção civil?

Sim, quem trabalha com arquitetura, engenharia civil e áreas afins também deve se preparar para o futuro, pois a revolução deve ser total, com diversos desdobramentos! A Pandemia, em parte, é uma causadora dessa aceleração de processo. Transações que antes eram feitas de maneira presencial, passaram a acontecer inteiramente no âmbito digital, criando oportunidades e desafios para todos os setores. E é claro que a construção civil não poderia ficar fora disso. Saiba mais no texto a seguir!

construção civil
Imagem reproduzida de Money Times

Antes, o que é Metaverso?

Algumas pessoas têm dificuldade de entender o Metaverso. Bem, isso é normal! Pode-se dizer que é uma espécie de universo virtual. Pesquisadores dizem que é o próximo passo da internet, que permitirá novos modelos de interação, de forma muito mais imersiva, sem dúvidas. Ou seja, poderemos conversar, trabalhar, e até interagir com os nossos familiares e amigos, mas sem nem mesmo sair de casa. E quando que poderíamos pensar em algo assim, a menos que fosse em uma história de ficção científica? E ainda parece que esse universo digital deve chegar a outros setores.

construção civil
Imagem reproduzida de Mercado e Consumo

Confira: Engenharia Civil – O que é e para que serve?

Como o Metaverso chegará na construção civil?

Ponte entre mundo físico e virtual

Bem, o setor da construção civil também está sempre antenado nas novas tendências tecnológicas. O Omniverso, obviamente, é uma delas! Ou seja, uma plataforma aberta, desenvolvida para colaboração virtual e simulação fisicamente precisa em tempo real. Neste caso, arquitetos, engenheiros, designers, outros criadores e pesquisadores poderão conectar as principais ferramentas de design, ativos e projetos para colaborar e iterar em um espaço virtual compartilhado. 

Não é de se estranhar! Hoje, nós já temos à disposição o BIM. Pois o Metaverso iria proporcionar o uso de todo o potencial do BIM! Arquivos de softwares que podem ser constantemente alimentados com informações para simular comportamentos reais de forma digital. Isso vai muito, mas muito além dos modelos 3D tradicionais utilizados pela maioria das empresas hoje. É quase como fazer uma ponte entre o mundo físico e o virtual!

Com o Metaverso, será muito mais fácil medir indicadores específicos da saúde e performance de uma construção, possivelmente evitando erros e retrabalhos na hora de transformar um projeto em realidade. 

construção civil
Imagem reproduzida de Frazillio

Novos negócios e investimentos financeiros

Imaginar propor grandes decisões envolvendo finanças. As pessoas se assustam! Mas se conseguimos mostrar aos clientes algo que eles não podem imaginar, a chance de fechar um negócio na área da construção civil aumenta substancialmente! E com o Metaverso arquitetos e engenheiros passariam a oferecer soluções de forma a atender milhares de pessoas ao mesmo tempo, superando barreiras geográficas. Por exemplo, experiências em museus, teatros, cinemas, escolas e mais; ou ainda modelos de loteamentos, novos padrões de texturas, desenhos de móveis, e além. E esses designs poderiam ter base na tecnologia NFT também. Aliás, uma grande tendência no mundo da criptografia são os investimentos em ‘imóveis virtuais’.

Projetos mais inclusivos e responsáveis

O Metaverso pode, como nada igual, ajudar a tornar a unir culturas. Também representa e, de certo modo, “materializa” uma variedade de desejos que não seriam possíveis no mundo real. Ou ainda deixar as pessoas experimentarem estilos de vida que não podem ter naquele momento exato que usufruem da tecnologia. Por fim, pode ajudar na criação de projetos mais inclusivos e responsáveis. As possibilidades são infinitas!

Saiba mais sobre o impacto do Metaverso na construção civil assistindo ao vídeo a seguir!

Se você estuda ou trabalha na área da construção civil, precisa se manter atualizado com relação às próximas novidades e tendências desse novo mundo digital para conseguir sair na frente da concorrência. Pense nisso!


Fontes: Veja Obra, Frazillio.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Sim, nós já falamos antes aqui, no Engenharia 360, sobre uma possível chegada da tecnologia 6G. Mas, acontece, é que o povo brasileiro, assim como muitos outros povos, ainda está recém começando a sonhar com a internet 5G. Só que, ao mesmo tempo, tem governos e empresas ao redor do mundo já falando em projetos relacionados à rede sucessora. Então, não é mesmo um sonho! Inclusive, a China está estudando, neste momento, a forma de implementar a nova tecnologia 6G no seu território. Continue lendo este texto para saber mais!

Qual a diferença entre 5G e 6G?

Exato! Como começar a falar de 6G sem nem mesmo saber direito o que é 5G! Bem, e você precisa saber disso, pois tal tecnologia deve começar a funcionar efetivamente no Brasil em 2022! Vamos aos conceitos?

5G e 6G
Imagem reproduzida de Criptonizando

5G

É um padrão de tecnologia em ondas milimétricas para redes móveis e de banda larga que está na sua quinta geração, por isso 5G – obviamente, sendo sucessor do 4G. Ele é utilizado pelas empresas de telefonia celular desde 2018 para fornecer conectividade para a maioria dos dispositivos atuais. Mas o que se espera agora é que o 5G possa atender também provedoras de serviços gerais de internet para laptops e computadores desktop, competindo com fornecedores de acesso à internet. Além disso, para aplicações em internet das coisas (IoT) e áreas de máquina a máquina (M2M).

6G

O 6G já tem essa infraestrutura renovada e uma capacidade mais avançada. Nesse caso, a tecnologia poderia ser implantada não só nas torres de celular, mas também em satélites e plataformas de altas altitudes – para fornecer conexão em áreas marítimas ou desérticas, por exemplo. Mas isso não é algo que podemos projetar apenas para o futuro! Na verdade, enquanto estamos construindo o 5G, o 6G já começou! Só que é certo que precisamos acelerar demais a pesquisa e o desenvolvimento da futura rede se quisermos que ele chegue rápido no Brasil!

5G e 6G
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Como está acontecendo esta evolução?

Sim, de fato, a materialização completa do 5G e do 6G vai demorar alguns anos para acontecer. Mas tomara que possamos testemunhar esta evolução acontecendo! O Brasil recém passou pelo leilão de rádio frequências. Depois de implantada, a tecnologia ainda precisará ter desempenho, performance, arquitetura e confiabilidade testadas. Mas a boa notícia é que se acredita que o 6G será muito mais confiável e tenha mais capacidade para atender equipamentos conectados – cerca de 10 milhões de dispositivos por quilômetro quadrado!

A saber, algumas empresas trabalham com uma expectativa de velocidade de pico de 1 terabit por segundo na rede, sendo que os usuários teriam uma experiência típica de 1 Gb/s. A latência no ar deverá ser menor que 100 µs (microssegundos), permitindo uma latência total abaixo de 1 ms. Para isso, seria necessário dobrar a eficiência do espectro de rede em relação ao 5G – projetado para 500 km/h, enquanto o 4G funciona apenas com 350 km/h.

5G e 6G
Imagem reproduzida de Programadores Brasil

O lançamento do 6G no mundo

Como dito antes, a China está de olhos e garras no 6G, com planos de fazer esta tecnologia entrar em operação em seu território até 2030. Mas ela não está isolada nisso! Os fabricantes Apple e Samsung também estão tocando projetos na mesma linha. A implantação de internet mais rápida também está nos planos da Nokia, Huawei, Ericsson e Siemens. Mas foi a Xiaomi que declarou primeiro que estava dando passos nas pesquisas sobre a próxima geração de redes.

Agora, notícias atuais! Uma empresa japonesa lançou em 2020 o primeiro chip capaz de transmitir dados a 11 Gb/s, o que pode ser útil na era do 6G. A União Internacional de Telecomunicações deve terminar as especificações do 6G ainda neste ano. E a Samsung planeja comercializar as primeiras redes 6G até 2028.

As mudanças que chegarão em breve

A tecnologia 6G deverá ser usada principalmente em máquinas! Estima-se que até 2030 haverá 500 bilhões de dispositivos conectados – sobretudo para realizar atividades além da capacidade humana – ou 59 vezes a população estimada, que será de 8,5 bilhões de pessoas. E quais dispositivos seriam esses? Bem, por exemplo, carros, robôs, drones, eletrodomésticos, telas, sensores inteligentes, máquinas de construção e equipamentos de fábricas.

5G e 6G
Imagem reproduzida de Oficina da Net

Fontes: TechTudo.

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