Grandes empresas de telecomunicação ao redor do mundo - inclusive o Brasil - estão, neste momento, trabalhando para implantar o mais rápido possível os serviços de 5G. Nos Estados Unidos, por exemplo, as gigantes AT&T e Verizon preveem fazer isso já para janeiro de 2022. Em contrapartida, empresas da área da aviação, como Boeing e Airbus, estão pedindo atenção dos governantes com relação a este assunto. E sabe por quê? Porque poderia impactar as operações das próprias aeronaves. Saiba mais no texto a seguir!
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Pedido especial da indústria da aviação
A indústria da aviação e a Administração Federal de Aviação Norte-americana (FAA) lançaram nas mídias, recentemente, algumas dúvidas com relação a possível interferência que o 5G faria sobre o funcionamento de equipamentos sensíveis, como medidores de altitude. Verdade ou não, o fato é que representantes do alto executivo de importantes fabricantes de aeronaves escreveram até mesmo um documento alertando que a tecnologia poderia ter "um enorme impacto negativo na indústria da aviação".
Alegações de representantes da aviação
As pessoas comentam faz tempo se é real ou mito que o uso da banda c, para nova tecnologia móvel, poderia interferir em componentes eletrônicos das aeronaves. Na dúvida, os comissários orientam que os passageiros desliguem telefones e tablets nos momentos de decolagem e pouso. E agora com esta polêmica levantada pelos fabricantes de aviões do mundo, de que a tecnologia 5G poderia comprometer a aviação assusta, de fato.
Imagina que se chegou a cogitar de que alguns instrumentos para monitoramento utilizados pelos pilotos poderiam transmitir informações incorretas de pressão atmosférica ou altitude e mais por conta dos sinais do 5G. E todos sabem leituras como estas erradas podem simplesmente derrubar aeronaves. Traduzindo, tal interferência pode afetar adversamente a capacidade da aeronave de operar com segurança! São vidas e patrimônios em jogo! E por quê? Dizem especialistas que é por conta da pressa de se colocar o sistema logo em funcionamento para recuperar os lucros perdidos no setor de telecomunicações durante a pandemia - "Sério isso?".
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Pesquisas na área do 5G
O documento dos representantes da aviação citava em seu conteúdo uma pesquisa do grupo comercial Airlines for America. A mesma concluía que, se as regras 5G da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) estivessem em vigor em 2019, cerca de 345 mil voos de passageiros e 5,4 mil voos de carga teriam enfrentado atrasos, desvios ou cancelamentos. Nesse estado de alerta, em novembro, as empresas AT&T e Verizon adiaram o seu lançamento comercial de serviço sem fio de banda C.
Já em dezembro, a FAA emitiu 'diretrizes de aeronavegabilidade', alertando que a interferência do 5G poderia resultar em desvios de voo, dizendo que forneceria mais informações no início de janeiro. Por fim, existe, neste momento, uma proposta em andamento no Departamento de Transporte dos Estados Unidos sobre segurança da aviação, para mitigar riscos potenciais. Então, parece que o caso é mesmo sério!
A indústria da aviação diz que nada que foi feito até agora foi suficiente para limitar as transmissões de celulares em aeroportos e outras áreas críticas, por exemplo. Do lado oposto desta briga, a indústria sem fio dos Estados Unidos disse que o 5G é seguro e acusou a indústria da aviação de espalhar o medo e distorcer os fatos. Só que, infelizmente, no meio disso estão pessoas ao redor do mundo com dúvidas, temerosas e possivelmente expostas a um perigo gravíssimo!
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Fontes: Época Negócios.
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