Incrível! Observatório brasileiro fotografa telescópio James Webb no espaço
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de
Canaltech
Essa é para os entusiastas do famoso telescópio James Webb, recentemente lançado ao espaço. Exatamente no dia de Natal de 2021, o Observatório Sonear, Observatório Austral para Pesquisa de Asteroides Próximos à Terra, ou Sonear Observatory – especializado em estudar asteroides e cometas -, instalado em Oliveira, Minas Gerais, capturou imagens do próprio James Webb e do seu booster voando em direção ao ponto de Lagrange.
Essas imagens foram feitas por um telescópio 280 mm F2.2 e analisadas por meio de um software que costuma ser utilizado para identificar asteroides. Foram 30 registros de 10 segundos cada. E eles aconteceram apenas após 12 horas do lançamento do telescópio e momentos antes da manobra de ajuste de trajetória feita pelo telescópio espacial.
A saber, o Observatório Sonear foi criado pelos astrônomos amadores Cristóvão Jacques e João Ribeiro que, posteriormente, convidaram o advogado Eduardo Pimentel, também entusiasta da astronomia, para compor o time.
A imagem e o vídeo a seguir explicam bem como aconteceu este registro feito pelo observatório brasileiro. Confira!
Imagem reproduzida de Observatório SONEAR
Mais detalhes sobre o telescópio James Webb? Recomendamos que você leia a nossa matéria especial e ainda confira as imagens compartilhadas a seguir!
Imagem reproduzida de 99goals
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
Imagem reproduzida de Agência Brasil – EBC
Imagem reproduzida de Notícias diversas da região do vale do aço
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
12 Filmes incríveis com o tema Construção Civil para você assistir
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 5minImagem reproduzida de Deveserisso
O que será que profissionais da área da construção civil fazem? Ou a que se dedicam a aprender os estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil? Você sabe? Quando olhamos de fora, tudo parece tão cansativo e desinteressante. Será mesmo?
Bem, o certo é que não deveríamos tirar conclusões precipitadas de nada sem antes ler informações em sites, revistas e livros; e ainda vale ver programas de TV – como séries e documentários – ou assistir filmes sobre o tema. Sim, exatamente! Sabia que existem filmes que contam sobre o ‘universo da construção civil’? Listamos alguns para você! Aproveite!
Lista de filmes que demonstram o trabalho profissional de arquitetos e engenheiros
1. Os Pilares da Terra
Imagem reproduzida de AdoroCinema
Este filme é de 2010. Bem, na verdade, é uma minissérie com 8 capítulos, mas também está disponível no formato de trilogia. Os episódios são baseados no best-seller homônimo de Ken Follet e conta sobre as dificuldades sobre a construção civil de uma catedral inglesa durante o século XII.
2. A ponte do Rio Kwai
Imagem reproduzida de Cinemarcoblog
Este é um filme bem mais antigo, do ano de 1957, ainda assim super vale a pena. Ele conta sobre os desafios da construção civil de uma ponte da “ferrovia da morte” sobre o Rio Kwai, na Tailândia, durante a Segunda Guerra Mundial. Esta história é baseada em fatos reais. Infelizmente, a estrutura original não existe mais, pois foi bombardeada, mas a sua nova versão pode ser visitada nos dias de hoje.
3. Tempo de Recomeçar
Imagem reproduzida de HBO Max
De 2001, este filme conta a história de um homem diagnosticado com câncer terminal que espera construir a casa dos seus sonhos com o seu filho. Espera, antes de dizer não para esta obra, saiba que o final é surpreendente e emocionante!
4. A Origem
Imagem reproduzida de RTP
Pode-se dizer que este filme é um dos mais queridinhos de quem estuda planejamento urbano e arquitetônico. Ele foi gravado em 2010 e fala sobre um habilidoso ladrão de sonhos. Durante a narrativa, há a participação de uma personagem que é arquiteta, recrutada para construir os cenários dos sonhos, descritos como labirintos.
5. Meia-noite em Paris
Imagem reproduzida de AdoroCinema
De 2011, este filme é para quem ama a história da construção civil, mostrando lindos prédios, casas e suas fachadas em Paris atual e também da década de 1920. Essa mudança de época mostra com clareza a evolução urbana e arquitetônica desta que é uma das cidades mais importantes do mundo.
6. Construindo Pontes
Imagem reproduzida de Vivo Play
Este é o primeiro filme brasileiro da nossa lista, lançado no ano de 2016. Sua história conta a construção civil da Usina Hidrelétrica de Itaipu e a consequente inundação da famosa “7 Quedas”. Além disso, paralelamente, narra a relação de um engenheiro civil e sua filha.
7. Elevado 3.5
Imagem reproduzida de Moviefit.me
Este é um filme documentário brasileiro de 2010 que conta um pouco sobre o cotidiano das pessoas que vivem em torno do Minhocão, em São Paulo, considerada a maior obra em concreto armado da América Latina. A reflexão feita nesta obra é sobre como as grandes construções afetam as cidades e a população que vive nelas.
8. Elefante Branco
Imagem reproduzida de AdoroCinema
Este é um filme argentino de 2012 que tem como pano de fundo um edifício gigantesco em Buenos Aires projetado nos anos 1920 para ser o maior hospital da América Latina. Ele se tornou uma imensa ocupação habitacional nos últimos 30 anos. Agora, é impactado por um importante trabalho social desempenhado por dois sacerdotes.
9. A Prisioneira
Imagem reproduzida de Film&Clips
Um filme de 2008 que conta a história de uma engenheira que vai ao edifício Malestrazza para trabalhar com sua demolição e, no meio disso, descobre outros segredos escondidos.
10. Inferno na Torre
Imagem reproduzida de Aquela Velha Onda
Vamos voltar agora aos clássicos! De 1974, este filme conta a história de um arquiteto que está projetando o maior edifício do mundo – para a época -, com 138 andares de escritórios e residências, além de ter um restaurante de luxo e um heliporto na cobertura. Qual o mistério? É que no dia da inauguração do empreendimento, ele descobre que as especificações da instalação elétrica não foram seguidas e que o prédio está sujeito a curtos-circuitos. O resto, só você assistindo ao filme para saber mais!
11. Treze Dias Longe do Sol
Imagem reproduzida de Deveserisso
Este é um filme um pouco diferente. Ele foi feito para a plataforma de streaming GloboPlay; é dividido em capítulos e foi lançado em 2017. Conta a história de um desabamento de um prédio localizado no centro médico de uma cidade. A causa? Falhas na engenharia do lugar!
12. Mil Dias: a saga da construção de Brasília
Imagem reproduzida de Blogs – Correio Braziliense
Deixamos por último um filme especial produzido pelo canal History. Ele foi lançado em 2018 e conta detalhadamente a construção de Brasília – nossa querida capital -, com todas as suas dificuldades -desde a implantação, passando pela construção dos edifícios e monumentos, até a inauguração.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Novidade na Engenharia! Conheça o primeiro ‘chão sustentável’ do mundo
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Engenharia Hoje
Todos estão falando sobre isso! Sim, o mundo vive neste momento diversas crises, sendo uma delas a crise energética. Por isso mesmo é que as pessoas estão apostando mais em propostas de tecnologia como a das placas solares. E, ao mesmo tempo, ainda precisamos lidar com outros problemas graves que assolam o mundo. Por exemplo, uma das consequências do impacto da ação humana sobre a natureza é a poluição de solos e águas com lixo, em especial o grande vilão plástico. Ainda bem que existem empresas e pesquisadores empenhados em buscar soluções para as duas questões! Saiba mais no texto a seguir!
A empolgante descoberta da Engenharia
Três engenheiros da Hungria – mais precisamente dos setores de Engenharia Química, Paisagismo e Engenharia Mecânica – desenvolveram recentemente um tipo de ‘chão sustentável’. O que ele tem de diferente? Bem, ele é feito de plástico reciclado mais painéis solares, batizados de Platio Solar. A ideia é a seguinte: reciclagem de lixo e geração de eletricidade! Não é perfeito?
Só para saber, a proposta é tão boa que ela foi encaminhada à competição Terminal ‘s Smart City Lab e venceu, sendo considerada uma ideia inovadora. Na ocasião, o ‘chão sustentável’ chamou a atenção de várias pessoas e atraiu investidores privados para a empresa dos engenheiros. Já em 2016 saiu o primeiro protótipo. E o mesmo foi apresentado em 2017 em Astana, na área Green Quarter da World Expo.
As principais características desse ‘chão sustentável’
O novo ‘chão sustentável’ é, portanto, uma combinação perfeita de energia solar e plástico. O primeiro trecho de pavimento fabricado utilizou 32 toneladas de resíduos para ser feito. Em contrapartida, pode gerar 440 mil kWh de energia. A empresa dos seus idealizadores, que está presente em 37 países, já começa a oferecer a tecnologia para produção em vários locais. E a ideia compensa mesmo, se pensarmos que o lixo está por aí, jogado sem destino. Então, por que não utilizá-lo para algo verdadeiramente positivo?!
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás
Imagem reproduzida de CicloVivo
Evolução da tecnologia
O objetivo dos pesquisadores é, agora, descobrir como adaptar o conceito do ‘chão sustentável’ para sistemas de carregamento de carros elétricos, móveis inteligentes para o exterior, fornecimento de energia de pontão marinho e mais. Por hora, o que se pode fazer com a tecnologia é pavimentar áreas de casas, praças, prédios, calçadas públicas, entre outras obras que utilizam concreto como pavimento.
Então, queremos saber a sua opinião sobre o ‘chão sustentável’! Acha mesmo que é uma novidade? E qual potencial teria para a construção civil? Escreva nos comentários!
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Conheça o primeiro Rolls-Royce elétrico de alto luxo [com lançamento previsto para 2023]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de AUTOSTOP
“O carro elétrico é perfeitamente silencioso e limpo. Não há cheiro ou vibração e devem se tornar muito úteis quando estações de carregamento fixas podem ser organizadas. Mas, por agora, não prevejo que eles serão muito úteis – pelo menos por muitos anos.’” – representante da Rolls-Royce.
Acreditem, esse foi um trecho de fala de Charles Rolls, em 1900! Na época, ele estava experimentando um dos primeiros carros elétricos, chamado Columbia e ficou impressionado com o potencial de acionamento elétrico do modelo. Mas levou simplesmente um século para a sua empresa admitir ser hora de aposentar motores tradicionais, como o V12 – a gasolina – e começar a consolidar seus trabalhos em sistemas elétricos. Hoje, se espera que isso aconteça até 2030.
Agora, em 2021, a Rolls-Royce apresenta o Spectre, o seu primeiro modelo de carro elétrico de alto luxo. O nome praticamente segue a linha da marca – que já batizou outros modelos de Phantom, Ghost e Wraith, expressões que têm a ver com o tema sobrenatural. Por hora, ele ainda é um protótipo e está em fase de testes.
Nesta etapa, os modelos Spectre devem percorrer 2,5 milhões de quilômetros, simulando 400 anos de uso de um Rolls-Royce. Os carros também serão testados nos quatro cantos do mundo, percorrendo diferentes tipos de terrenos e estradas. Mas é só isso que foi revelado ao grande público, pois, em fotos, eles aparecem com uma camuflagem, que chama atenção pelas diversas frases estampadas. Por baixo disso, o que se percebe são para-lamas pronunciados, capô longo e silhueta como o carro Wraith.
Observe as imagens a seguir e deixe a sua opinião sobre o Rolls-Royce Spectre nos comentários!
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Desmistificando o mito: O 5G representa um perigo real para a aviação?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem de rawpixel.com em Freepik
Grandes empresas de telecomunicação ao redor do mundo – inclusive o Brasil – estão, neste momento, trabalhando para implantar o mais rápido possível os serviços de 5G. Nos Estados Unidos, por exemplo, as gigantes AT&T e Verizon preveem fazer isso já para janeiro de 2022. Em contrapartida, empresas da área da aviação, como Boeing e Airbus, estão pedindo atenção dos governantes com relação a este assunto. E sabe por quê? Porque poderia impactar as operações das próprias aeronaves. Saiba mais no texto a seguir!
A indústria da aviação e a Administração Federal de Aviação Norte-americana (FAA) lançaram nas mídias, recentemente, algumas dúvidas com relação a possível interferência que o 5G faria sobre o funcionamento de equipamentos sensíveis, como medidores de altitude. Verdade ou não, o fato é que representantes do alto executivo de importantes fabricantes de aeronaves escreveram até mesmo um documento alertando que a tecnologia poderia ter “um enorme impacto negativo na indústria da aviação”.
Imagem de DCStudio em Freepik
Alegações de representantes da aviação
As pessoas comentam faz tempo se é real ou mito que o uso da banda c, para nova tecnologia móvel, poderia interferir em componentes eletrônicos das aeronaves. Na dúvida, os comissários orientam que os passageiros desliguem telefones e tablets nos momentos de decolagem e pouso. E agora com esta polêmica levantada pelos fabricantes de aviões do mundo, de que a tecnologia 5G poderia comprometer a aviação assusta, de fato.
Imagina que se chegou a cogitar de que alguns instrumentos para monitoramento utilizados pelos pilotos poderiam transmitir informações incorretas de pressão atmosférica ou altitude e mais por conta dos sinais do 5G. E todos sabem leituras como estas erradas podem simplesmente derrubar aeronaves. Traduzindo, tal interferência pode afetar adversamente a capacidade da aeronave de operar com segurança! São vidas e patrimônios em jogo! E por quê? Dizem especialistas que é por conta da pressa de se colocar o sistema logo em funcionamento para recuperar os lucros perdidos no setor de telecomunicações durante a pandemia – “Sério isso?”.
O documento dos representantes da aviação citava em seu conteúdo uma pesquisa do grupo comercial Airlines for America. A mesma concluía que, se as regras 5G da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) estivessem em vigor em 2019, cerca de 345 mil voos de passageiros e 5,4 mil voos de carga teriam enfrentado atrasos, desvios ou cancelamentos. Nesse estado de alerta, em novembro, as empresas AT&T e Verizon adiaram o seu lançamento comercial de serviço sem fio de banda C.
Já em dezembro, a FAA emitiu ‘diretrizes de aeronavegabilidade’, alertando que a interferência do 5G poderia resultar em desvios de voo, dizendo que forneceria mais informações no início de janeiro. Por fim, existe, neste momento, uma proposta em andamento no Departamento de Transporte dos Estados Unidos sobre segurança da aviação, para mitigar riscos potenciais. Então, parece que o caso é mesmo sério!
A indústria da aviação diz que nada que foi feito até agora foi suficiente para limitar as transmissões de celulares em aeroportos e outras áreas críticas, por exemplo. Do lado oposto desta briga, a indústria sem fio dos Estados Unidos disse que o 5G é seguro e acusou a indústria da aviação de espalhar o medo e distorcer os fatos. Só que, infelizmente, no meio disso estão pessoas ao redor do mundo com dúvidas, temerosas e possivelmente expostas a um perigo gravíssimo!
Qual a sua opinião sobre o caso? Escreva nos comentários!
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Conheça os 4 principais tipos de torneiras para casa e suas diferenças
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Lojas Alves
Todas as residências têm! Em qualquer ambiente de cozinha e banheiro podemos encontrar as torneiras! Elas são elementos de arquitetura e decoração bastante funcionais, muito importante para áreas molhadas. Mas por que será que existem modelos diferentes? Bem, pode ser porque uma casa tem pontos de água quente, além de água fria. Também vai depender do tipo de bancada ou cuba que receberá as torneiras. E, por fim, algumas medidas que interferem na questão do jato – sobretudo direcionamento – de água e mais. Entenda melhor no texto a seguir!
Ergonomia das áreas molhadas
Sabe por que é importante acertar esta questão do jato de água? É porque, se a saída de água e a pia ou cuba escolhida estiverem desencontradas, será impossível lavar as mãos ou utensílios com facilidade, garantindo o movimento das mãos. O bocal da saída de água e o ralo, por exemplo, devem estar a 30 ou 40 cm de distância, para cozinhas, e 20 a 25 cm para banheiros. Também é importante que ambas as coisas estejam centralizadas – mesmo que a torneira seja disposta em um dos cantos da bancada.
Quando o projetista opta por cubas de apoio, a melhor opção é a instalação de torneiras de parede. A vantagem disso é poder deixar a bancada mais “livre”, otimizando espaço – o que é ótimo para pequenos ambientes. Outra opção é a torneira de mesa, um tipo de torneira instalada sobre cubas ou bancadas. Esta tem manutenção e instalação bem mais fácil, e não é necessário quebrar nada em caso de vazamentos. Essa é uma boa solução para cubas de semi-encaixe ou embutidas em pedra, por exemplo, usando torneiras de bica alta e baixa respectivamente.
Tipos de torneiras vendidos no mercado
Torneira somente para água fria
Torneiraconvencional com registro único e simples para controlar o fluxo de água em única temperatura fria.
Imagem reproduzida de Telhanorte
Torneira para água fria e quente
Existem modelos de torneiras que permitem a mistura de água quente e fria em uma única saída. São as torneiras tipomisturador, que podem ter um único registro para controlar a saída de água dependendo do lado que está voltado – monocomando – ou dois registros para misturar as duas temperaturas – duplo comando.
Existem ainda as torneiras com temporizador para controlar a vazão da água por tempo limitado, ajudando na economia e evitando desperdícios de água, além de garantir maior higiene e menor risco de contaminação – perfeito nestes tempos de covid. Ainda, nesta linha, existem as torneiras com sensor de movimento, que só libera a saída da água quando capta a proximidade de mãos ou movimento.
Imagem reproduzida de Loja Olimar Metais – Olimar Metais Sanitários
Imagem reproduzida de AliExpress
Torneiras para água quente
As torneiras tipo misturador são perfeitas para sistemas com aquecimento de água, com possibilidade de regulagem de temperatura, como dito antes. Mas essa é uma opção apenas quando, antes, já se faz a instalação de aquecedor e tubulações específicas até o ponto das torneiras. E quando não se fez isso, mas se tem por perto uma instalação de luz adequada, seria possível ter, no lugar, torneiras elétricas, que funcionam como mini chuveiros e esquentando a água através de uma resistência. Contudo, atenção, pois o recomendado é usar o aparelho por, no máximo, 5 anos – por questão de segurança.
Imagem reproduzida de Schirmann Home Center
Imagem reproduzida de Telhanorte
Explicações Bônus
As torneiras de melhor qualidade são aquelas fabricadas em metal. Um material mais resistente é o latão. Também existem torneiras com acabamento cromado – que não sofrem com corrosão. Por fim, existem as torneiras de plástico – mas que são bem menos resistentes. E em plástico ainda são feitas as peças avulsas de arejador, para colocar na ponta da torneira para evitar respingos além do desenho das pias e cubas, e ainda controlando a pressão do jato que a água sai.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Robô humanoide ‘desperta’ e surpreende cientistas [Entenda o caso!]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de TechBriefly PT
Você já assistiu aos longas-metragens ‘Eu, robô’ ou ‘O homem bicentenário’? É… estamos vivendo algo parecido! Bem-vindo à era que dará um salto na robótica. Veremos, em curto prazo, uma maior interação entre homens e máquinas. Inclusive, recentemente falamos bastante sobre o assunto aqui, no Engenharia 360 – citando, por exemplo, o aprimoramento dos Cobots. E estamos falando também dos robôs colaborativos domésticos, que devem assumir tarefas repetitivas, cansativas e até perigosas no lugar de humanos.
Por certo, algumas pessoas ainda têm medo dessa “invasão robótica”. Por isso mesmo é que muitos robôs desenvolvidos hoje são moldados em um design semelhante à forma humana. Um exemplo é o robô Ameca, da empresa britânica Engineered Arts, que acabou surpreendendo os seus criadores ao “despertar”. Isso parece até conto de filme de ficção científica, mas é real! Por conta disso, esse robô humanoide acabou ganhando as redes sociais no final de 2021.
A semelhança do robô Ameca com os seres humanos assusta demais! Outra coisa são os seus movimentos, expressões faciais, agilidade e outros detalhes bem realistas, que o aproximam de uma pessoa de carne e osso. Observe as imagens e vídeos a seguir e tire as suas próprias conclusões!
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Boeing planeja usar Metaverso para construir aviões: “Trata-se de fortalecer a Engenharia”
por Samira Gomes | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de The Verge
No final de 2018, a Boeing era afetada pelo início de uma crise quase interminável. Com a queda de duas aeronaves do modelo 737 MAX, em 2018 e 2019, que vitimou mais de 300 pessoas, a empresa aeroespacial americana teve um prejuízo de mais de US$ 150 bilhões. Isso foi devido à decisão de deixar todos os aviões desse modelo no solo, durante 20 meses. Hoje, a fabricante busca revalidar seu domínio na Engenharia, aderindo a um mundo virtual imersivo que utiliza realidade virtual ou realidade aumentada e é acessível por meio da internet: o Metaverso.
Boeing 737 MAX ocasionou acidentes fatais na Etiópia e Indonésia. Foto: Boeing
A nova estratégia ambiciosa da Boeing é projetar seu próximo avião no Metaverso. A ideia é unir as extensas operações de produção, design e serviços aéreos em um único ecossistema digital. A empresa pretende, também, adicionar projetos imersivos de engenharia 3D, combinados com robôs comunicativos à sua fábrica do futuro. Além disso, conectar mecânicos em todo o mundo através de headsets HoloLens da Microsoft, que custam US$ 3.500.
Segundo fontes internas, a elaboração de metas para otimizar a qualidade e a segurança assumiram uma maior urgência, em virtude das ameaças que a Boeing vem enfrentando. A fabricante norte-americana iniciou o ano de 2021 com uma multa de US$ 2,5 bilhões após ter sido criminalmente acusada de conspiração contra os EUA. Enfim, essa foi uma tentativa de lesar o país em um caso referente à queda dos aviões 737 MAX.
Em sua primeira entrevista, após quase dois anos, o engenheiro-chefe da Boeing, Greg Hyslop, disse à Reuters que o enfoque da empresa é mudar os métodos de trabalho na organização como um todo, para prevenir futuros problemas de fabricação. A saber, essa tendência já é adotada por corporações como Ford, Nike e Meta Platforms.
Linha de produção da fábrica da Boeing em Seattle. Foto: Internal RMS
O Metaverso pode funcionar através de uma próxima aeronave acompanhada por cópias virtuais tridimensionais (ou jatos “gêmeos digitais”) ligadas a um sistema de produção capaz de executar simulações. Os modelos digitais são suportados por uma espécie de “linha digital” que conecta todas as informações sobre a aeronave desde o estágio inicial, estendendo-se profundamente na cadeia de suprimentos.
A expectativa da Boeing é que as ferramentas digitais do Metaverso possibilitem construir uma aeronave do zero em no máximo cinco anos. “Você obterá velocidade, qualidade aprimorada, melhor comunicação e melhor capacidade de resposta quando ocorrerem problemas”, explicou Hyslop. “Quando a qualidade da base de abastecimento é melhor, quando a construção do avião é mais harmoniosa, quando você minimiza o retrabalho, o desempenho financeiro segue daí”, finalizou.
Transformação digital é o suficiente?
A Boeing também admite que somente a tecnologia digital não funciona como uma solução absoluta e deve ser seguida por mudanças organizacionais e culturais em toda a corporação, segundo fontes da indústria.
Recentemente, a empresa contratou a engenheira veterana Linda Hapgood, para supervisionar a “transformação digital”, que já foi supervisionada por mais de 100 engenheiros, de acordo com uma fonte do setor. Hapgood é conhecida por transformar desenhos dos feixes de afiação do navio 767 em imagens 3D e, posteriormente, equipar a mecânica com tablets e fones de ouvido de realidade aumentada HoloLens. Fontes afirmam que isso possibilitou 90% de melhora da qualidade.
A Boeing “construiu” o primeiro jato T-7A simulado com base em um projeto modelo. Demorou apenas 36 meses para o T-7A ir ao mercado. Mesmo assim, o programa ainda está lutando para lidar com a escassez de peças, atrasos no projeto e requisitos de testes adicionais. Hyslop afirma que se trata de um “jogo longo” e que cada esforço vinha ajudando a resolver parte do problema. Entretanto, o objetivo agora é “fazer de ponta a ponta”.
O que você achou dessa inovação? Contaparagente nos comentários!
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Girl Power: como as mulheres têm se destacado nos cargos de alta gestão?
por Ana Claudia Santos | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Martine por Pixabay
Como é a diversidade de gênero e o seu impacto positivo nas organizações? Em 2017, uma pesquisa realizada por uma das mais conhecidas consultorias americanas (McKinsey and Company) demonstrou que existe uma correlação clara entre a diversidade de gênero e a lucratividade. Então, por que temos somente 43% de cargos de gestão ocupados por mulheres? E por que, desses 43%, a maioria está concentrada em posições mais baixas de chefia?
Em 2019, outra pesquisa realizada pela Bain & Company, em parceria com o LinkedIn trouxe a informação de que, apesar da maioria (87% das mulheres e 66% dos homens) entender que esse é um assunto importante a ser tratado, somente 40% dos respondentes afirmaram que acreditam que a empresa está realmente se importando com a questão. Dessa forma, podemos chegar à conclusão de que a gestão de diversidade de gênero precisa deixar de ser mero discurso e se tornar práticas comuns e naturais das organizações.
Imagem reproduzida de Mckinsey
Quais os desafios na gestão de diversidade de gênero?
A Universidade Federal de Santa Maria publicou um importante estudo em 2014. O texto contava que foi feito um questionário entre CEOs, Vice Presidentes, Diretoras, Superintendentes e Gerentes mulheres. E foi identificado que, dentre inúmeras dificuldades para ascensão da mulher nas organizações, são os seguintes desafios para o alcance de tais cargos:
Alto nível de escolaridade;
Adaptação da Identidade;
Existência de um mentor ou patrocinador.
Dentre tais barreiras, a que mais impressiona é a adaptação da identidade. Para atingir cargos de alta gestão, as mulheres entrevistadas, em sua maioria, precisam mudar suas identidades. Também mudar suas maneiras de agir dentro da organização para serem ouvidas. E tudo isso para terem suas ideias reconhecidas e saírem de suas capas de invisibilidade que seu gênero atribui dentro das empresas.
Essa mudança ocorre na adoção de posturas mais “masculinizadas”, tanto de fala, posicionamento, vestimentas, postura, tom de voz, dentre outros fatores que atribuem à mulher um debate “de igual” com homens, assegurando uma espécie de “respeito” que vai além do cargo ocupado.
Outra barreira encontrada pelas entrevistadas foi a necessidade de ter um mentor, ou um patrocinador, em sua maior parte homens, que fossem capazes de defendê-las em situações de divergências dentro das organizações. Infelizmente, isso denota que, ainda nos dias de hoje, as mulheres precisam ser vistas como donzelas indefesas que precisam de “proteção”, até mesmo em cargos de altos níveis de gestão.
Antes de tudo, é preciso reconhecer que a empresa nada mais é do que um reflexo de nossa sociedade e, como tal, está recheada de preconceito de gênero – dentre outros tão importantes e negativos quanto. O próprio ato de reconhecer as disparidades dentro das organizações já gera um movimento de mudança de cultura organizacional. Expandir a consciência dos colaboradores é essencial para uma transformação no posicionamento da empresa, se voltando para uma cultura mais diversa e criativa.
O que precisa ficar claro para as organizações é que a Gestão da Diversidade é, por definição, um conceito estratégico. E como tal, deve estar diretamente ligada a investimentos de longo prazo, inovação e que tem ligação direta e indireta, por consequência, a aumentos de rentabilidade e competitividade. Dessa forma, culturas diversas devem sempre ser estimuladas, mas não devem em nenhuma hipótese ser confundidas com “caridade”, ou filantropia.
Ter uma gestão diversa contribui de maneira direta e positiva para a criatividade das equipes. Pesquisas e mais pesquisas apontam para essa direção e a organização que não enxerga as mudanças e o quanto isso pode trazer ganho de competitividade em seus resultados, sem dúvidas, em um contexto globalizado, vai ficar para trás.
Imagem de RAEng_Publications por Pixabay
E para encerrar essa matéria – mas jamais o assunto – deixo o seguinte exercício de reflexão:
Quantas mulheres existem em sua empresa? Quantas delas ocupam cargos de gestão? Por quê?
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Engenheira de Produção, Mestranda em Desenvolvimento Empresarial, MBA em Engenharia Econômica e Financeira pela UERJ e amante de música, leitura e lógica nebulosa nas poucas horas vagas.
Empresa chinesa XPeng cria veículo voador com design de superesportivo
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Olhar Digital
Os veículos voadores são uma nova tecnologia que está em um momento de grande desenvolvimento. Inclusive, agora, as companhias Gol, Azul e Embraer estão testando no Brasil algumas dessas aeronaves – com planos para apresentar novidades nesta linha em 2025 e 2026. Um exemplo são os veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (eVTOLs). Estes costumam apresentar um design que lembra muito um helicóptero. Por hora, foram pensados apenas para voos de curta distância. Só que ainda estão sendo definidas regulamentações de agências ao redor do mundo. Mas, antecipadamente, a fabricante chinesa XPeng também está desenvolvendo seu próprio modelo de veículo voador!
A proposta da XPeng é bem diferente dos projetos de outros veículos voadores que temos visto pela Internet. É que tem a ver com um tipo de veículo voador com design semelhante a um superesportivo, inclusive dotado de rodas. Contudo, ao mesmo tempo, ele teria as tão necessárias asas e hélices para voar. Ou seja, seria um veículo para ser usado na terra e no ar. A ideia é que ele possa ser produzido em massa em 2024. E o preço estimado hoje é algo em torno de R$755 mil.
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