Recentemente, nosso país comemorou o Bicentenário da Independência. Nos dias que antecederam, tivemos algumas boas novidades em relação à Marinha do Brasil. Por exemplo, noticiamos aqui, no Engenharia 360, a apresentação do submarino Riachuelo, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Projetos como este nos enchem de orgulho, sobretudo como admiradores das engenharias. E, aliás, pensando nisto, resolvemos apresentar uma lista de curiosidades para você sobre os meios navais estratégicos utilizados por esta organização. Confira!
Fragatas
Classe Niterói
Fazem parte desta classe, por exemplo, a F41 - "Defensora", a F42 - "Constituição" e a F45 - "União". Estas fragatas são navios-escolta, que podem ser destinados a localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.
Classe Greenhalgh
Faz parte desta classe, por exemplo, a F49 - "Rademaker". Também são todas fragatas do tipo navios-escolta. A diferença é que estas devem ser empregadas em tempo de guerra nas tarefas básicas do Poder Naval, prioritariamente, além do Controle de Área Marítima e na contribuição para a dissuasão.
Corvetas
Classe Inhaúma
Aqui, destaca-se o navio-escolta V32 - "Julio de Noronha". Esta classe é destinada a localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.
Classe Barroso
O meio naval desta classe é o V34 - "Barroso", próprio também para localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.
Submarinos
Classe Tupi
Os submarinos S30 - "Tupi", S31 - "Tamoio", S32 - "Timbira" e S33 - "Tapajó" são voltados para guerra. Um diferencial deles é conseguir alterar seu grau de flutuabilidade, podendo, assim, efetuar patrulhas e ataques submersos na água.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Classe Tikuna
O submarino S34 - "Tikuna" tem capacidade bastante semelhante ao da classe citada anteriormente.
Classe Riachuelo
Agora, a estrela da vez, o S40 - "Riachuelo", desenvolvido para a realização de operações de ataque da Marinha. Ele tem 1.870 toneladas, com 72 metros de comprimento e 6 metros de diâmetro. Pode ser armado com torpedos, mísseis e minas. E funciona com propulsão diesel-elétrica, com autonomia de mais de 70 dias.
Navios
Aeródromo Multipropósito
O A140 Atlântico, atual Capitânia da Esquadra, é utilizado para a realização de controle de áreas marítimas. Também pode servir para missões de caráter humanitário, auxiliando países aliados em desastres naturais, como na evacuação de pessoal, assim como em operações de manutenção de paz.
Socorro para Submarino
Como diz no título, este tipo de navio - como é o caso do K120 - "Guillobel" - é especial para o salvamento de submarinos e suas tripulações. Ele, por exemplo, vem equipado com recursos materiais para ajudar os marinheiros na realização de operações, como mergulho. Mas é preciso destacar que, em outras situações, a Marinha pode utilizá-lo também em ações de manutenção do seu próprio patrimônio.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Doca Multipropósito
O navio G40 - "Bahia", por exemplo, é utilizado para o transporte de tropas, veículos, helicópteros, equipamentos, munições e provisões; claro que isso seria para as operações de guerra. Mas, não havendo combate, pode ser destinado a missões de caráter humanitário e auxílio a desastres, inclusive trabalhando com desembarque de embarcações em mar aberto.
De Desembarque de Carros de Combate
O G25 - "Almirante Saboia" e o G28 - "Mattoso Maia" realizam uma tarefa bem diferente dos outros navios desta lista, eles servem para o desembarque de forças terrestres e veículos anfíbios, pensando em invasões do território inimigo.
Escola
O navio-escola para futuros oficiais da Marinha do Brasil é o U27 - "Brasil". Ele serve para ensinar, na prática, o que é passado em teoria para os militares na Escola Naval. E é ele também que costuma representar o nosso país nos portos de nações vizinhas, promovendo o estreitamento dos laços de amizade.
Tanque
O G23 - "Almirante Gastão Motta" funciona como se fosse um posto de combustível, servindo possivelmente para o reabastecimento da Esquadra do Mar em suas missões, para que os navios não tenham que ser levados à costa quando assim for necessário.
Veleiro
Este lindo exemplar da Marinha serve às funções diplomáticas da organização e de relações-públicas, em eventos náuticos nacionais e internacionais, ajudando a elevar a reputação e levar adiante a tradição das forças brasileiras.
Embarcação de Dbq. de Carga Geral
Voltado às operações anfíbias, o L20 - "Marambaia" serviria para transporte de pessoal, viaturas e equipamentos. Mas vale destacar que ele faz isso a partir de um navio doca para o desembarque na praia, podendo transportar até seis carros lagarta anfíbios.
Quer conferir a silhueta de toda a frota de equipamentos utilizados pela Marinha do Brasil? Então, clique neste link!
Veja Também: O que é e o que faz um profissional prático de navios?
Fonte: Marinha do Brasil.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.
Comentários
Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.