Desde 1984, o Brasil mantém uma base de pesquisas na Antártica, a região com as temperaturas mais baixas do planeta. Inclusive, não faz muito tempo que a mídia noticiou o vice-presidente da república inaugurando as novas instalações da Estação Comandante Ferraz . Porém, com a chegada do Covid, em 2020, o Programa Antártico Brasileiro ou Proantar - que foi criado em 1982 - foi suspenso. Só agora no final de 2021 é que tudo pode ser retomado.
A viagem de volta à Antártica
Agora, pesquisadores que atuam nas áreas de oceanografia, biologia, glaciologia, química e meteorologia retornam ao continente gelado. Os trabalhos voltarão a ser desenvolvidos em acampamentos, navios e estações. A viagem de retorno começou em 14 de novembro, partindo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Depois, fez uma parada em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, onde todos ficaram 10 dias em quarentena, realizando uma série de testes. Na sequência, foram para Punta Arenas, no Chile. E por fim, uma equipe de 11 pesquisadores desembarcaram na Antártica em 30 de novembro, num cenário de geleiras e sensação térmica de - 18ºC.
O objetivo das pesquisas do Proantar
A viagem de volta ao Brasil está prevista para 15 de fevereiro. Mas, até lá, serão realizadas pesquisas para entender o processo evolutivo de musgos e sua composição de DNA em um ambiente tão hostil. A ideia é usar isso para desenvolver novos medicamentos, cosméticos e até recursos de biotecnologia para a agricultura, como, por exemplo, permitindo o cultivo de alimentos mais resistentes ao frio.
A saber, o Proantar é coordenado pela Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, realizando apoio científico, logístico e ambiental, em parceria com outros ministérios, agência de fomento, órgãos governamentais e empresas públicas e privadas. Participam os Ministérios da Defesa (MD); das Relações Exteriores (MRE); da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); do Meio Ambiente (MMA); do Turismo (MTur), da Educação e do Desporto (MEC); representantes da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MAPA) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Veja Também: Brasil reinaugura a Estação Comandante Ferraz - complexo de pesquisa na Antártica
Fontes: G1.
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