Um dos impactos mais negativos da ação humana no mundo é a poluição das águas. Resíduos de todos os tipos chegam ao continente mais gelado do planeta, a Antártida ou Antártica, afetando o meio ambiente de forma trágica. E foi justamente pensando na proteção desse território que foi assinado, no ano de 1961, o Protocolo de Madri, que estipula que todo o território do continente deve ser mantido no seu estado mais puro. Mas é óbvio que manter essa promessa tem sido bastante difícil. Por isso, cientistas argentinos começaram a pesquisar como usar micróbios em questões ambientais mais amplas. Conheça detalhes desse projeto no texto a seguir!
A capacidade dos microorganismos estudados na Antártica
A pesquisa dos cientistas argentinos foca em explorar as plantas autóctones e os microorganismos nativos do solo da Antártica, como fungos e bactérias, que são capazes de comer hidrocarbonetos. Explicando melhor, o que seria um contaminante para nós é para eles alimento! Por exemplo, partículas de plástico e também de combustíveis, como o diesel, que é usado como fonte de eletricidade e calor para as bases de pesquisa, como a Comandante Ferraz, que é do Brasil. E a melhor parte é que esse processo de limpeza seria totalmente natural!
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Assim, foi identificado que, se isso for usado no verão austral, o potencial de remoção de contaminantes pode atingir a marca de 60 a 80 por cento. Os micróbios devem mastigar muito bem os resíduos, reduzindo biologicamente e com baixo impacto ambiental os níveis de contaminantes. E tudo isso acontece principalmente quando colocados num cenário muito bem preparado para otimizar as condições, com nitrogênio, umidade e aeração. Mas, em vários casos, isso nem mesmo é preciso, pois, de acordo com os resultados das pesquisas, os microorganismos enquanto não comem polímeros – ou moléculas compostas de cadeias de carbono e hidrogênio -, os utilizam como “jangadas”, ainda fazendo um bem ao meio ambiente!





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Fontes: Época Negócios, Gazetta do Cerrado.
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