A realidade nem sempre é o que parece! Já se enganou com alguma ilusão de ótica?

Por certo, você já deve ter ouvido que o Cinema é a ‘sétima arte’, não? E as outras seis, quais seriam? Bom, em ordem: Pintura, Escultura, Música, Literatura, Dança e Arquitetura. Assim ficou estabelecido depois de 1923, quando o intelectual italiano Ricciotto Canudo escreveu o ‘Manifesto das Sete Artes e Estética da Sétima Arte’ – uma atualização da publicação intitulada ‘La Naissance d’un sixième art. Essai sur le cinématographe’, de 1911. Mas o que queremos destacar disso é que Engenharia, Arquitetura e Design são, juntos, portanto, uma arte, capazes de provocar sentimentos e emoções, testar o imaginário, e brincar com os nossos sentidos.

A publicação a seguir, do Engenharia 360, apresenta uma sequência incrível de imagens de obras de Engenharia, Arquitetura e Design. Olhe duas vezes e divirta-se, pois elas não são muito bem o que parecem!

Você está enganado, pois é o chão que está torto.

Ilusão de Ótica
Imagem reproduzida de Florida Eye Specialists and Cataract Institute

Como esta fachada escorregou? Explique!

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de greenMe
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de greenMe

Estamos deitados ou subindo pelas paredes?

Afinal, onde será que fica o chão ou o teto destas unidades habitacionais?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Insider

Brincando de luz e sombra.

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de dinologico
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de dinologico
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Dezeen

Trabalhos com pinturas em fachadas. Incrível, não?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Hypeness
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Vírgula
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Vírgula

Brincando com reflexos.

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Dinologico
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de dinologico
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Archdaily
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Scene360

A dança perfeita entre diferentes volumes.

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Oddee

Segue as ondas e cuide para não se desequilibrar!

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Fubiz
ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Jornal Fatos e Notícias

Foi, foi,… voltou!

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Arch2O

Dá para passar com o carro?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de CicloVivo

Teste: o que você vê?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de mirage.studio.7

Será que estamos vendo a escola de Hogwarts, de Harry Potter?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de My Modern Met

Olha que linda esta janela (falsa) para o céu!

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Pinterest

Ops! Escorregou? Cuide para não cair!

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de Archdaily

Psicodélico, não é mesmo?

ilusão arquitetura
Imagem reproduzida de O Verso do Inverso

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Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Neste ano de 2022, o maior navio de cruzeiros do mundo é o Wonder of the Seas, da Royal Caribbean. Só que, em breve, esse título passará para outra embarcação da mesma empresa, o Icon of the Seas. A perspectiva é de que ele seja lançado em 2024 – com pacotes de viagens já à venda desde o último mês de outubro -, revolucionando assim a indústria do turismo marítimo, como o primeiro modelo de uma classe que já traz grandes novidades para este segmento do mercado. Confira a seguir!

cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de CruiseMapper
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Cruise Fever
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Cruise Hive

Características do novo maior navio de cruzeiros do mundo

  • O Icon deve ter 365 metros de comprimento e 250.800 toneladas.
  • Dentro, 2.805 cabines para receber 7.600 passageiros mais 2.300 tripulantes.
  • Na parte externa, o maior parque temático já instalado em navios, com direito a piscina suspensa a 40 metros de altura, e seis toboáguas.
  • Além disso, há 40 opções de bares, restaurantes e lanchonetes a bordo.
  • E sua planta será dividida em oito “bairros” – atrações mais radicais, zonas mais relaxantes, etc.
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Arizona’s Family
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Royal Caribbean Cruises
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de SiViaggia
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Panrotas
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Panrotas
cruzeiro - Royal Caribbean
Imagem reproduzida de Guia Viajar Melhor

A saber, a primeira temporada do Icon of the Seas pelos mares será de viagens de sete dias pelo Caribe, saindo da Flórida, e sempre com pelo menos uma parada em Perfect Day at Coco Cay, a ilha privativa da Royal Caribbean nas Bahamas.


Fontes: O Sul.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Dizem que o que separa o homem dos outros animais são as suas faculdades mentais. Bem, não dá para negar que somos criativos – claro que se usamos essa nossa criatividade para o bem ou para o mal, já é outra história. Uma coisa é certa, nossa capacidade de inteligência nos fez bolar invenções e criar tecnologias realmente surpreendentes, que moldaram civilizações, transformaram a vida na Terra e logo, talvez, até em outros planetas – lembrando já do desenvolvimento e uso dos rovers.

E, hoje, muitas destas tecnologias revolucionárias quase nos passam batidas. Mas elas, apesar de óbvias, nunca foram e são fruto de uma reflexão humana muito importante – por vezes necessitando do esforço ou participação de várias pessoas. A seguir, você pode conferir uma lista de exemplos de invenções bastante revolucionárias e que mudaram o mundo!

Roda

Esta maravilha de Engenharia é tecnologia básica para um grande número de outras tecnologias inovadoras – como automóveis e aviões, por exemplo -, facilitando as viagens. A mesma foi idealizada na Mesopotâmia, por volta de 3500 a.C., tempo em que os humanos já estavam fundindo ligas de metal, construindo canais e veleiros e até projetando instrumentos musicais complexos, como harpas. Dizem, inclusive, que alguém viu uma pedra rolando e, assim, se teve a ideia! Acredita nisto?

invenções
Imagem reproduzida de Autoescola Online

Fogo

O fogo é um fenômeno natural extremamente lindo; e, sem dúvidas, é uma ferramenta muito importante para a resolução de uma série de atividades, como o preparo de alimentos. Mas o que queremos destacar aqui é o uso controlado do fogo, algo que os pesquisadores afirmam ter acontecido na época do Homo Sapiens, há cerca de 1,9 milhão de anos.

No passado, os povos usavam o calor para tratar pedras, aumentando, assim, sua capacidade de lascar. Ou seja, para a fabricação de ferramentas que os permitissem comer uma variedade maior de alimentos. Depois, o fogo também começou a ser usado na agricultura, culinária, sinalização, processos industriais e além.

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Imagem reproduzida de Escola Educação

Armas

As armas infelizmente também devem entrar na nossa lista. Os modelos com pólvora foram os primeiros a revolucionar o mundo – isso por volta do século IX, na China, ainda quando feitas de tubos de bambu e usadas para lançamento de fogos de artifício. Depois, foram criadas as peças com ponta de lança. E com mais conhecimento sobre pólvora, o desenvolvimento do armamento ficou maior e, desse jeito, foram lançadas as armas portáteis, os canhões menores, as metralhadoras, entre outras invenções.

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Imagem de Freepik

Automóvel

O primeiro rascunho de automóvel foi feito, acredite, em 1769, por Nicolas-Joseph Cugno. Mas foi a invenção de Karl Benz para transporte popular, o carro moderno movido a vapor Benz Patent-Motorwagen, de 1886, o primeiro modelo a ficar popular. E, ao longo dos anos, o desenvolvimento desta tecnologia deu um salto. Precisamos destacar, claro, a inovadora produção em massa de Henry Ford, no início do século XX, que permitiu que os automóveis se tornassem acessíveis às massas – um padrão depois adotado pela General Motors e a Chrysler.

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Imagem reproduzida de Autoesporte – Globo

Concreto

O concreto é um dos materiais artificiais mais utilizados pela construção civil. Seu ingrediente mais importante, o cimento, foi criado em 1300 a.C. Algo parecido com concreto só começou a surgir em 6500 a.C., na Síria. Já os egípcios, 3 mil anos depois, também usavam formas primitivas de concreto com argamassa. E, em 700 a.C., depois do desenvolvimento das estruturas de fornos de argamassa, se pôde fazer, por exemplo, pisos de concreto e cisternas subterrâneas impermeáveis.

Agora, dando um salto no tempo, em 1824, o inglês Joseph Aspdin inventou o cimento Portland. Enquanto isso, a ideia de usar concreto reforçado com aço foi explorada pela primeira vez pelo francês August Perret, na construção de um prédio de apartamentos em Paris. E tal projeto foi só o primeiro deste período a influenciar diversas obras de Arquitetura e Engenharia.

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Imagem reproduzida de Wikiwand – https://www.wikiwand.com/pt/Concreto_armado

Aço

Falamos antes do concreto justamente reforçado com metal para a construção de obras em concreto armado, não é mesmo? Pois bem, é claro que precisamos destacar também, nesta lista, o longo caminho que levou para a produção em massa do aço – que, aliás, é uma das maiores indústrias do planeta, permitindo a construção de pontes, arranha-céus e mais. Começando pelo uso do bronze; depois do minério de ferro forjado; e do ferro fundido; e até de um metal ainda mais forte, como o ferro puro e livre de carbono, desenvolvido em 1856.

invenções
Imagem reproduzida de Unicom Representações

Avião

Agora uma super polêmica! Como você já sabe, os brasileiros consideram o avião como uma invenção de Alberto Santos Dumont, um aeronauta nascido em Minas Gerais. Isso porque, em 1906, ele voou cerca de 60 m a uma altura de 2 a 3 m a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina e, em seguida, percorreu 220 m a uma altura de 6 m em outra aeronave – voos homologados pelo Aeroclube da França por serem aparelhos mais pesados do que o ar.

Já para os americanos, Wilbur e Orville Wright é que inventaram o avião, pois, em 1903, eles realizaram o primeiro voo motorizado, sustentado e controlado. Mas o que dizer, então, de Leonardo Da Vinci, que bem antes idealizou o design de várias máquinas voadoras? Bem, por certo, o trabalho de estes gênios mudaram a história da Engenharia Aeronáutica, provando que nós podemos, sim, ultrapassar limites muito além do imaginado.

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Imagem reproduzida de Agência Brasil – EBC

Lâmpada

A eletricidade não foi inventada, claro, pois se trata de uma variedade de fenômenos resultantes de muitos fluxos de cargas elétricas naturais, como os relâmpagos. Porém, nós podemos conduzir as correntes elétricas em fios elétricos e usar isso para acender lâmpadas. E iluminar casas e escritórios foi uma ideia de 150 anos atrás.

Aconteceu em 1850. O físico inglês Joseph Wilson Swan criou o que podemos chamar de primeira lâmpada, envolvendo filamentos de papel carbonizado em uma cápsula de vidro evacuada, mas sem potencial de aplicação comercial, pois apresentava vida útil muito curta. Thomas A. Edison, na década de 1870, aprimorou o projeto, usando diferentes materiais para o filamento até chegar a um filamento de bambu carbonizado, que poderia durar mais de 1200 horas. Essa descoberta tornou as lâmpadas fabricadas comercialmente viáveis ​​e, em 1880, a empresa de Edison, Edison Electric Light Company, começou a comercializar seu novo produto.

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Imagem reproduzida de Tracos Retos

Imprensa

Pode-se dizer que a invenção da imprensa aconteceu no século IX, na China Antiga, através da técnica da xilogravura; enquanto as casas de apostas coreanas imprimiam com tipo de metal móvel. Um século depois, Johannes Gutenberg melhorou as impressoras existentes e as introduziu no Ocidente. Por fim, em 1500, as prensas de Gutenberg já operavam em toda a Europa Ocidental com uma produção de 20 milhões de materiais, de páginas individuais a panfletos e livros.

invenções
Imagem reproduzida de Conhecimento Científico

Fique ligado! Em breve sairá a parte 2 deste texto aqui, no Engenharia 360!

Veja Também:


Fontes: Interesting Engineering.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Dizem que os estudiosos das engenharias mais talentosos nascem, na verdade, com um dom muito participar. Eles veriam o mundo de um jeito particular. Observariam atentamente tudo ao seu redor e enxergariam a beleza da vida através dos pequenos detalhes, como se seus próprios olhos fossem câmeras a registrar imagens. Você concorda?

Mas, e se, por acaso, esse olhar estivesse por trás de máquina fotográfica ou celular com lente macro? O que será que prenderia sua atenção, sobretudo pensando na especialização que escolheu como sua profissão? Pensando nisso, o Engenharia 360 trouxe esta lista especial de imagens que resumem bem algumas das engenharias. Confira e veja se consegue adivinhar o seu significado!

1. Engenharia de Alimentos

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Macrofotografias e Close-ups por Tacio Philip

2. Engenharias de Pesca e Aquicultura

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de inf.news

Veja Também: No mundo da fotografia, o que é daguerreótipo?

3. Engenharias Hídrica, Ambiental e Sanitária

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de London Camera Exchange

4. Engenharia Aeronáutica

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Aero Corner

5. Engenharia Agrícola

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Sveriges Radio

6. Engenharia Agrimensura

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Freepik

7. Engenharia Agronômica e Florestal

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Adaptalux

8. Engenharia Ferroviária e Metroviária

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Bendigo Advertiser

9. Engenharia de Minas

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Freepik

10. Engenharia Têxtil

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Freepik

11. Engenharia Cartográfica

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de IQ-EQ

12. Engenharias Civil e de Materiais

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de B&H

13. Engenharias da Computação, de Sistemas e de Software

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de nfi.edu

14. Engenharia de Controle e Automação, e Mecatrônica

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Satisloh

15. Engenharias Física, Elétrica e de Energia

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Light Journey

16. Engenharias Eletrônica e de Telecomunicações

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Tabletowo

Veja Também: iPhone e Apple Watch: razões para você amar (ou detestar) os novos lançamentos da Apple

17. Engenharia de Segurança no Trabalho

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Rocky Mountain Mobile Hearing Testing

18. Engenharias Industrial, de Produção e Inovação

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Freepik

19. Engenharias Mecânica e de Mobilidade

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de European Auto repair specialist

20. Engenharia Química

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Behance

21. Engenharia Nuclear

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de TecMundo


22. Engenharia Aeroespacial

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Chaos Group


23. Engenharias Biomédica e de Bioprocessos

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de UNSW Research – UNSW Sydney


24. Engenharia Acústica

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Pixabay


25. Engenharia Metalúrgica

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de GoodFon


26. Engenharia Naval

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de wallhere

Veja Também: Fotos inéditas do Titanic, naufragado em 1912, são reveladas em altíssima resolução


27. Engenharia de Petróleo

engenharias na lente macro
Imagem reproduzida de Cash Cars Buyer

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Dizem os especialistas da área da ciência espacial que o Telescópio James Webb – lançado em 2021, a uma altura de 1,5 milhão de quilômetros -, por ser mais potente, pode substituir o Telescópio Hubble – lançado em 1990, a uma altitude média de 535 km. Outros discordam, dizendo que ambos os satélites teriam sido desenvolvidos para propósitos diferentes. Pois bem, acontece é que estes instrumentos, querendo ou não, têm vida útil limitada. E, neste momento, a NASA está tentando, a todo custo, aumentar o tempo de uso do Hubble.

Hubble
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Qual o plano da NASA para o Hubble?

Recentemente, ela a agência norte-americana contratou a empresa privada de lançamentos espaciais SpaceX, de Elon Musk, para realizar missões de transporte de equipamentos e astronautas para a Estação Espacial Internacional. E, agora, estão propondo essa nova parceria, para tentar, juntos, estender a vida útil do Telescópio. Por estar em baixa órbita, sempre foi fácil fazer reparos em sua estrutura; porém, ao mesmo tempo, também força com que o Hubble seja levado a reentrar na atmosfera e se desmanchar devido ao atrito com o ar – uma chance que chegará a 50% em 2037.

Hubble
Imagem reproduzida de Minuto Mais

Proposta da SpaceX

A ideia é lançar uma cápsula Crew Dragon para elevar o telescópio de 12 toneladas a sua órbita original de 600 km, usando um “anel de captura”. Com isso, a estimativa é que o instrumento possa ter pela frente mais uns 15 a 20 anos de uso. Claro que este plano ainda está em fase de estudo viabilidade da missão. Isso porque, até agora, a nave espacial ainda não tem bem um encaixe perfeito que possa se adaptar ao Hubble – que é igual aos antigos ônibus espaciais da NASA.

A tarefa é de altíssima complexidade! Então, a pergunta dos cientistas é, com todos os gastos previstos, valeria a pena fazer isso mesmo – encontrar, ancorar e mover o telescópio? E se depois de este esforço – e dinheiro gasto – os seus sistemas é que começarem a falhar, devido ao tempo de existência? A última missão para o telescópio foi em 1993. De lá para cá, o Hubble já caiu de 560 km para 540 km de altitude. Então, a situação é mesmo crítica. Não dá mais para esperar até o fim da década para decidir. A NASA e SpaceX precisam decidir o que fazer já!

Hubble
Imagem reproduzida de Swissinfo

A saber, desde que foi lançado, o Telescópio Hubble já fez mais de 1,5 milhão de observações e gerou dados para mais de 19 mil artigos científicos. E a esperança dos cientistas é que ele possa trabalhar em parceria com o James Webb pelos próximos anos!


Fontes: Super Interessante, Yahoo.

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Engenharia 360

Redação 360

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Sempre temos duas escolhas na vida, seguindo pelo caminho do bem ou do mal. É assim com o uso das tecnologias disponíveis hoje! Podemos engavetar boas ideias, usá-las para algo ruim ou mudar completamente para o bem a vida das pessoas. Por exemplo, pense sobre o que podemos criar com digitalização e impressão 3D. Armas? Não! Temos uma ideia melhor, criar próteses para pessoas com limitações de movimentos. Veja a seguir!

prótese
Imagem reproduzida de Bespoke leg fairing

Uma esperança de nova vida graças às próteses

Pessoas que, por ventura, precisam ter seus membros amputados podem ganhar seus movimentos de volta graças às próteses. Muitos pacientes, infelizmente, pode não podem pagar por este componente artificial, acabam não realizando as amputações e vindo a falecer.

Sabendo disso, a startup filipina Instalimb, de 2017, desenvolveu uma técnica de digitalização e impressão 3D para produção de pernas protéticas de alta qualidade. A diferença do seu produto para outros do mercado é que, por hora, pode ser feito a um custo dez vezes menor e ainda em um ritmo muito mais rápido – um décimo quando comparado aos métodos tradicionais.

prótese
Imagem reproduzida de Instalimb Philippines

Veja Também: Ciência: jovem recebe transplante de orelha impressa em 3D

Como funciona a produção

O processo de produção das próteses começa com um scanner 3D, usado na medição das proporções corporais do paciente. Com os dados, a empresa faz uma prótese sob medida se valendo do software 3D-CAD – muito conhecido para projetos de Arquitetura; assim, há mais chances da peça se adaptar perfeitamente à pessoa. Apesar do uso de alta tecnologia, os materiais empregados no processo são baratos – como compostos de plástico -, porém de qualidade.

“Todos os funcionários da Instalimb e eu estamos confiantes que esta pode ser uma solução para a situação desesperadora relativa a pernas protéticas em países emergentes e em desenvolvimento em todo o mundo.” – Yutaka Tokushima, fundador da Instalimb.

prótese
Imagem reproduzida de Razões para Acreditar

Com tecnologias como essa, utilizando as tecnologias de digitalização e impressão 3D para fabricação de próteses, milhões de amputados poderiam ter uma vida muito diferente, melhor. Seria uma bela forma de amenizar problemas tão difíceis de serem enfrentados no nosso mundo e que assolam tantas populações, principalmente em países pobres e emergentes. Se gostou da ideia, compartilhe este texto com quem possa interessar!


Fontes: Razões para Acreditar.

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Engenharia 360

Redação 360

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Sabemos que o plástico veio para revolucionar o quotidiano do ser humano, e ainda nos proporciona grandes benefícios e confortos. Mas… dá ou não aquela dor no seu coração ao comprar uma garrafa plásticas de água para beber? Sim, às vezes, no calorão, não tem jeito mesmo, precisamos beber aquela “aguinha” gelada para nos hidratarmos! Mas e depois?

Bem, geralmente as garrafas plásticas são descartadas sem dó no lixo. E nós já discutimos no Engenharia 360 o que acontece com os resíduos deste material. Sim, uma terrível poluição para o meio ambiente! Tanto é que, lamentavelmente, os cientistas já detectaram indícios de plástico em fetos humanos, provando o quanto este é um problema grave que nossa geração enfrenta.

Mas e se pudéssemos eliminar o grande problema desta equação, as garrafas plásticas? Sim, talvez seja possível! Um grupo de pesquisadores engenheiros do Royal College of Art de Londres está lançando a ideia de água em bolhas comestíveis que, inclusive, poderiam ser feitas em casa, eliminando também a necessidade de colocar o líquido em recipientes recarregáveis, desconfortáveis para transportar. Saiba mais a seguir!

cápsula bolha água biodegradável
Imagem reproduzida de Commercial Interior Design

As bolhas de água “Ooho!”

“Ooho!”, assim estão sendo chamadas as pérolas ou bolhas de água que não geram nenhum resíduo para a natureza. No mínimo interessante, não é mesmo? A intenção é que as pessoas possam “beber” água, bastante apenas fazer um pequeno furo na película OU comer a bolha inteira – já que ela é bem possível de ser processada pelo sistema digestivo, além de biodegradável. Dizem que esta seria a solução do futuro para redução, por exemplo, dos microplásticos nos oceanos. Mas será que as pessoas comprariam mesmo esta ideia? Será que é mesmo uma solução prática?

cápsula bolha água biodegradável
Imagem reproduzida de Recicla Sampa

Sobre a nova tecnologia

Bem, esses saquinhos cheios de água – talvez até com sucos, molhos e coquetéis – poderiam ter volume de até 50 mililitros. Seriam feitos de dupla membrana de alginato de sódio – obtido a partir de algas marinhas conhecidas como alginas, sendo um dos aditivos alimentares mais seguros – e cloreto de cálcio (CaCl2). Isso ficaria como um gel transparente, mas sólido suficiente para reter o líquido em seu interior, resultando em embalagens sustentáveis. E, como dito antes, o produto iria se decompor naturalmente; diferente das garrafas plásticas, que podem levar até 500 anos para se decompor.

Para esclarecer, o alginato é bastante usado em sorvetes, geleias, bebidas lácteas ácidas, molhos, e mais. Já o cloreto de cálcio é usado em queijos, tofu e bebidas energéticas, entre outros produtos.

cápsula bolha água biodegradável
Imagem reproduzida de CFQ – Conselho Federal de Química

Veja Também: Chega de Água Engarrafada! Beba água fresca e pura direto do ar com este novo dispositivo inovador

A receita das bolhas de água

A receita das bolhas de água “Ooho!” foi desenvolvida e está sendo aprimorada, com base na técnica de “esferificação” – que foi patenteada pelo engenheiro da Unilever William Peschardt, na década de 1940 – nos laboratórios do Skipping Rocks Lab, em Londres. Mas a ideia é que as pessoas possam fazer essas membranas em casa – e não apenas profissionais da cozinha molecular! Eis o passo a passo:

  1. Colocar 1 grama de alginato de sódio em um copo de água potável; bater vigorosamente até obter uma mistura homogênea; e deixar descansar durante 15 minutos.
  2. Em outro recipiente, preparar a “mistura 2”, colocando 4 xícaras de água e 5 gramas de lactato de cálcio, e mexer bem.
  3. Adicionar cuidadosamente uma colher da mistura 1 dentro do recipiente que contém a mistura 2 – cada colher resultará em uma bolha de água.
  4. Nesta etapa, as esferas começam a se formar, é preciso bater por 3 minutos para formar as membranas.
  5. O último passo é estabilizar a reação removendo cuidadosamente as esferas do recipiente com uma colher, colocando-as em um recipiente com água, e pronto.

Fontes: Tempo.

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Estamos a um segundo do apocalipse ambiental; e, sim, é culpa do ser humano! Destratamos demais o meio ambiente; consumimos além do possível; e, durante anos, não ligamos para as consequências. Agora, estamos correndo atrás do atraso. Será que vamos conseguir? Infelizmente, só o tempo dirá! Ideias para amenizar os impactos já foram lançadas – aos montes. Mas já deveríamos ter as colocado em prática. Bom, pelo menos a União Europeia já decidiu abolir de vez a comercialização de motores a combustão em seu território depois de 2035.

motores a combustão
Imagem reproduzida de Notícias ao Minuto

O porquê da proibição

Esta decisão foi tomada com base no acordo provisório sobre reduções de CO2 lançado dia 27 de outubro deste ano em Bruxelas – com aprovação final ainda pendente pelos países membros do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia. A ideia é cumprir o que foi chamado de “Fit for 55”, um plano para redução das emissões prejudiciais ao clima em 55% – com base no que tínhamos nos anos de 1990 – até 2030 e alcançar a neutralidade climática até 2050. E entra nisso a meta de 100% de veículos com emissão zero em 2035 com fases intermediárias entre 2025 e 2030.

motores a combustão
Imagem reproduzida de Blog Oficinas ZF PROTECH

Este é um passo importante para a União Europeia cumprir sua promessa de neutralizar suas emissões de gases-estufa até o meio do século – meta hoje, aliás, ameaçada em razão da crise energética em torno da guerra na Ucrânia.

Veja Também: Engenharia Automotiva: qual o futuro da mobilidade para 2025, 2030 e 2050?

O que diz o acordo da UE

Esta negociação é considerada histórica – anunciado às vésperas da COP 27, conferência climática da ONU que começa no dia 6 de novembro, no Egito. Agora as montadoras devem atingir um corte de 100% nas emissões de CO2 em novos veículos até 2035. Na prática, isso proibiria a venda de carros e vans novos movidos a gasolina ou diesel no bloco de 27 países. Seria 55% a menos de poluição gerada pelas fabricantes. Este pode ser o início de uma grande transição para o continente e o mundo!


A saber, atualmente, os carros respondem por 12% de todas as emissões de CO2 no bloco da União Europeia. Enquanto isso, o transporte em geral responde por cerca de um quarto. O lado bom é que 12% dos automóveis zero km vendidos hoje no bloco são elétricos.

veiculos elétricos
Imagem reproduzida de Revista Carro

Fontes: UOL, Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Acredito que você saiba que um bom profissional não pode “dormir na praia”. Assim, se nos acomodarmos demais, acreditando que já estudamos o suficiente, já aprendemos tudo que precisávamos, de que não precisamos mais buscar por uma evolução, é provável que seremos “devorados” pelo mercado. Melhor é nos mantermos abertos a mudanças, trabalhando sempre de maneira adaptável, explorando novas ferramentas – o que inclui aparelhos e plataformas. Estamos nos referindo à sua “alfabetização digital”. Afinal, você tem habilidades digitais? Sabe dizer?

O que é “alfabetização digital”?

Não faz muito tempo, os profissionais já se achavam bem “moderninhos” apenas saber mandar e-mails ou digitar textos em programas como Word e Excel. Isso não basta mais! As tecnologias evoluíram bastante e, do mesmo modo, essa expressão também. Hoje, o significado é:

“Alfabetização digital agora significa conhecer as técnicas necessárias para ter sucesso em uma sociedade em que a comunicação e o acesso à informação dependem cada vez mais das tecnologias digitais, como plataformas online e telefones celulares.” – trecho de reportagem de G1.

Então, o que isso quer dizer? Que temos de buscar entender outras ferramentas digitais – como softwares colaborativos -, sobretudo pensando em como realizar determinadas tarefas, simples ou complexas, a nível profissional. Vale exercitar como trabalhar com telefones celulares pessoais até impulsionar programas de fluxo de trabalhos colaborativos.

Como melhorar nossa alfabetização digital?

Podemos fazer cursos? Sim! Mas também precisamos treinar a nossa mentalidade. Primeiro, novamente, sem nos acomodarmos ao que já sabemos, sempre disponíveis para aprender qualquer tecnologia que venha com novos trabalhos e também buscando se adaptar às ferramentas e abordagens em constante evolução. A questão, claro, é que cada tecnologia desenvolvida amplia as exigências de conhecimento dos profissionais. E se você der as costas para isso, pode ser rapidamente descartado nas entrevistas de emprego.

habilidades digitais
Imagem reproduzida de SINDEPRESTEM

Por que precisamos entender as novas tecnologias?

Se você for empreendedor e quiser administrar suas vendas e emitir notas fiscais, por exemplo, vai precisar entender de tecnologias digitais. Isso inclui processadores de texto, planilhas de cálculo, serviços avançados de web design, análise de dados, programação de computadores e criação de códigos. E tenha em mente que a tecnologia deixou de ser algo específico de alguns poucos setores.

Se antes pensávamos que ter conhecimento digital era um bônus, hoje é algo fundamental no currículo.

Não, você não precisa saber tudo, dominar o mundo digital por completo. O certo é focar no que precisa, neste momento, para se sentir confiante em desempenhar as suas tarefas, conseguir um emprego ou subir de posição dentro da sua empresa. Ademais, não custa ver soluções para tornar as suas tarefas rotineiras mais fáceis. Lembrando que este processo de atualização em conhecimentos digitais JAMAIS chegará a um fim! E, sim, será um processo de muita tentativa e erro!

habilidades digitais
Imagem reproduzida de UNASP

Como sair na frente nesta competição do mercado? Olha, tem que ficar ligado, pois as grandes empresas já oferecem treinamento para qualquer conhecimento digital que seja necessário. Mas, com a Internet agora mais ao “alcance das mãos”, é válido aproveitar toda forma de aprendizado online ou cursos de desenvolvimento. E… compartilhar conhecimento com os colegas, é uma das formas comprovadas de adquirir novas habilidades!

E o que você faz fora do ambiente de trabalho? Sim, porque isso ajuda também! Por exemplo, o uso da tecnologia em casa oferece oportunidades para experimentar e aprender. Assim, o uso de redes sociais pode ajudá-lo a acostumar-se com as formas de comunicação mais informais, que também é algo que encontrará nas ferramentas de colaboração no local de trabalho.

habilidades digitais
Imagem reproduzida de Tudo Celular

E se eu não quisermos aprender, podemos terceirizar trabalhos relacionados às tecnologias digitais?

Podemos, está no nosso direito! Mas entenda que é obrigação de todos os profissionais manter essa atualização em dia para podermos, juntos, evoluir o mercado de trabalho – em constante mutação e que valoriza cada vez mais os conhecimentos digitais. E, sim, conhecimentos digitais ou alfabetização digital pode ser usado como poder de barganha no mercado de trabalho! Fique esperto!

Veja Também: Soft skills: quais são as habilidades essenciais para “sobreviver” às mudanças de mercado?


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

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A crise energética foi um tema relevante nas conversas do governo brasileiro nos últimos anos. Sabemos que os mais recentes incentivos para produção de energia solar fizeram muita diferença e praticamente nos salvaram de uma situação ainda pior – tanto é que a perspectiva da bandeira verde na conta de luz do consumidor, muito por conta do excedente de energia solar produzida, é prevista para até o final do primeiro trimestre de 2023. Mas você sabe como funciona a geração distribuída de energia solar?

energia solar
Imagem reproduzida de Yahoo Finanças

Estamos falando não apenas de energia produzida por placas solares instaladas sobre os telhados das nossas casas – modalidade on grid, ligada à rede de distribuição geral -, mas também daquela produzida em escala industrial, nas grandes fazendas solares. Precisamos saber disso, pois é uma das grandes apostas para o futuro, por uma energia limpa e renovável. Algo vantajoso, pois traz grande retorno para o país, pagando bons dividendos, e sem que as pessoas precisem ter espaço livre – e boa incidência de raios solares – do seu terreno para isso. Fora a preocupação com o custo dos equipamentos e relação com distribuidora de energia.

Claro que sabemos que existe um longo caminho ainda a ser percorrido neste sentido pelo Brasil. Mas, calma, pois temos uma novidade para compartilhar! Se você não quer desembolsar uma bolada ou entrar num financiamento para compra de painéis solares, agora é possível fazer uma assinatura de energia solar. Saiba mais no texto a seguir!

Os serviços de streaming de energia solar

Imagina se você mora em apartamento? Pode aproveitar a energia solar? Sim! Por exemplo, contratando um serviço de modelo de assinatura de geração compartilhada, como um serviço de streaming de energia. Eis as opções:

Modelo 1

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Imagem reproduzida de Ponto Digital

Nesse caso, você precisaria pagar uma mensalidade para uma empresa responsável por fazendas solares montadas em terrenos de baixo custo pela geração de energia solar em troca de créditos na conta de luz – equivalentes ao seu consumo mensal. Então sua conta de luz chegará normalmente todo mês, já com a informação dos créditos a serem abatidos. A perspectiva é uma economia de até 20% na conta, sem qualquer investimento inicial de grande porte ou mudanças técnicas no imóvel.

Modelo 2

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Imagem reproduzida de Poder360

Tem um modelo dois também, que seria pagar uma mensalidade para a utilização de um equipamento de geração de energia. Nesse caso, você precisaria reservar um espaço do seu imóvel para instalar os painéis solares. Mas em vez de comprá-los, apenas pagaria uma assinatura para alugá-los de uma empresa, sem precisar esperar aquele tempo de retorno de investimento. E a perspectiva é uma redução de até 30% da conta.


Observação 1: na maioria dos casos, não há taxa de adesão e toda a contratação do serviço.

Observação 2: a tarifa da empresa sobre a da distribuidora de energia pode também estar sujeita às bandeiras tarifárias e eventuais mudanças tributárias. Porém, o comum é a oferta de uma tarifa fixa, que não aumenta com a aplicação de bandeiras tarifárias mais altas na tarifa normal, mas também não diminui se houver, por exemplo, uma redução nos tributos.

Observação 3: a assinatura de placas solares deve incluir instalação, manutenção, monitoramento 24 horas e limpeza uma ou duas vezes por ano.


A disponibilidade dos serviços no Brasil

Precisamos destacar que esses dois modelos fazem parte de uma modalidade de geração compartilhada que, hoje, faz muita diferença para geração de energia em nosso país. A saber, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), cerca de 20% da geração de energia solar no Brasil é remota, sendo o restante correspondente ao mercado de instalação de placas solares em imóveis – algo que também é bastante válido. Acontece que a geração remota, já disponível em nosso território desde 2016 – ainda só representa 5% a 6% do mercado. É óbvio que devemos explorar mais isso se queremos aumentar a nossa matriz energética limpa!

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Imagem reproduzida de Seu Dinheiro

É importante destacar que, optando por qualquer um dos modelos, alguns encargos precisarão ser pagos. Mas a proposta ainda vale a pena! Isso porque a soma do que se paga à concessionária e do valor da assinatura será inferior ao que se paga hoje na conta de luz, desde que o consumo atual do cliente seja superior ao valor mínimo. Contudo, sua residência a geradora precisam estar na mesma área de concessão. E tem várias usinas por aí que ainda não conseguem atender tantos interessados pelo sistema. Por exemplo, no sul do país, ainda vemos o predomínio de outras fontes renováveis, como o biogás. Então, pesquise bem as opções disponíveis no mercado!

Por outro lado, a prova de que a produção de eletricidade por sistemas de energia solar é o futuro é que empresas como a Ultragaz, que tanto conhecemos pela venda de gás de cozinha (GLP), está investindo nessas assinaturas de energia. Minas Gerais é o principal mercado para geração compartilhada no país hoje, assim como para todas as modalidades de geração solar. Um dos motivos é justamente o fato de quase todo o estado ser atendido pela mesma concessionária.

A “taxação do Sol” e os serviços de assinatura de energia solar

Os serviços de assinatura de energia solar seguem as mesmas regras que a compra de placas solares no que diz respeito à “taxação do Sol“. Ou seja, não é que você ficará sem qualquer cobrança de luz. Não! Será cobrada a rede de distribuição para quem faz geração distribuída de energia em sistemas on grid. Mas, por hora, pelo Marco Legal da Geração Distribuída, os projetos existentes até janeiro de 2023 continuarão isentos dessa cobrança até 2045. Então, corre se quiser investir em energia solar e não ser impactado pela nova cobrança!


Fontes: Seu Dinheiro.

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