No mundo da literatura de suspense, o arsênio tem desempenhado um papel intrigante e assombroso. Sua presença nas páginas dos romances de mistério é uma constante fonte de intriga para os leitores, cativando-os com sua natureza venenosa e misteriosa. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos a fascinante história do arsênio e sua utilização na criação de enredos envolventes.

Como o arsênio é identificado na Tabela Periódica dos Elementos?

O arsênio é encontrado no grupo 5A da Classificação Periódica dos Elementos. Seu símbolo químico é As, e seu número atômico é 33. O nome químico do arsênio é arsênio, e sua fórmula molecular é As.

Esse é um semimetal pesado e tóxico, conhecido desde a Idade Média. É encontrado na natureza em rochas, água de rios, meteoritos e é comum no Universo. O arsênio pode ser empregado de diversas formas, mas também possui efeitos nocivos para os seres humanos. Sintomas de intoxicação por arsênio incluem feridas na pele, danos a órgãos vitais, câncer de pele e até morte.

Aliás, há casos históricos de mortes causadas por arsênio, como a de Paracelso e Napoleão Bonaparte. O arsênio também foi utilizado como veneno e arma química. Atualmente, é usado em diversos setores da Indústria.

Veja Também: Engenharia Química vs. Engenharia Ambiental: Entenda as principais diferenças

Como o arsênio foi historicamente utilizado como arma química?

Desde seus primeiros registros históricos até os escritores que o tornaram uma ferramenta indispensável para construir narrativas de suspense, desvendaremos os segredos por trás desse veneno literário e a arte de utilizá-lo para manter o leitor à beira do abismo.

Bem verdade, o arsênio é um elemento químico tóxico que pode causar uma variedade de efeitos nocivos no organismo. Os sintomas de intoxicação por arsênio incluem feridas na pele, danos a órgãos vitais e até mesmo câncer de pele.

Historicamente, o arsênio foi usado como veneno, tanto em doses únicas como em exposição crônica, que pode afetar o sistema cardiovascular, o sistema nervoso e a pele. O arsênio também foi utilizado como arma química. Mas, apesar de ser tóxico, também pode ser usado em aplicações terapêuticas, como no tratamento da sífilis.

Infelizmente, o arsênio pode ser, sim, empregado como arma química. Tendo em vista suas múltiplas aplicações e os efeitos nocivos para os seres humanos, é necessário tomar cuidados especiais no manuseio e controle da contaminação por arsênio.

Quais são algumas aplicações do arsênio na agricultura e na indústria?

A contaminação por arsênio na água pode ter efeitos nocivos, como bem entendemos. Na agricultura e na indústria, o arsênio é utilizado como ingrediente em inseticidas, venenos de ratos, herbicidas e conservantes de madeira, além de ser empregado como pigmento em tintas, papel de parede e cerâmica, e como componente de ligas metálicas.

Quais são as principais aplicações do arsênio na Engenharia?

Principais aplicações do arsênio na Engenharia:

• Mineração: o arsênio é encontrado em minerais de cobre, zinco e chumbo, que são importantes para a indústria da mineração.
• Ligas metálicas: o arsênio pode ser utilizado na produção de ligas metálicas, como ligas de cobre, zinco e chumbo, que têm diversas aplicações na engenharia.
• Sínteses químicas: utilizado na síntese de compostos químicos, como a arsina, que pode ter aplicações na indústria química e em processos de engenharia.
• Conservante de couro e madeira: compostos de arsênio, como o arseniato de cobre e cromo, são utilizados como conservantes de couro e madeira, o que tem relevância na indústria de materiais e na engenharia civil.
• Produção de cerâmica, vidro e pigmentos: empregado na produção de cerâmica, vidro e pigmentos utilizados nessas indústrias, que têm aplicações em diversas áreas da engenharia.
• Descolorante na fabricação de vidro: utilizado como descolorante na fabricação de vidro, o que é relevante para a indústria vidreira e setores relacionados à engenharia de materiais.
• Conservação de fósseis: usado na conservação de fósseis, sendo aplicado em técnicas de preservação utilizadas por profissionais da paleontologia e museologia, que são áreas relacionadas à engenharia em certos aspectos.

Veja Também:

Fontes: UOL, UOL – 2, Chemicalrisk.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A usina nuclear mais avançada do mundo receberá um investimento de Bill Gates em meio à maior onda de desligamento de usinas nucleares da história. Esse investimento destaca a busca por soluções inovadoras e a crença no potencial da energia nuclear como uma fonte limpa e eficiente para equilibrar a demanda energética e combater as mudanças climáticas. Saiba mais no texto do Engenharia 360, a seguir!

Veja Também: Descubra a tecnologia nuclear do Brasil que pode se tornar uma grande potência

Por que vivemos um período de desligamentos de usinas nucleares pelo mundo?

A título de curiosidade, desde o acidente de Fukushima em 2011, foram desligados 85 reatores nucleares. Por outro lado, foram conectados 78 reatores nucleares nesse mesmo período. Esses números são baseados no texto fornecido.

Essa onda de desligamento de usinas nucleares desde o acidente de Fukushima é maior do que a ocorrida após o desastre de Chernobyl em 1986. Nos 13 anos seguintes ao acidente de Chernobyl, houve 53 fechamentos de usinas nucleares e 127 novas conexões. Atualmente, o acidente de Chernobyl completou 37 anos.

Veja Também:

Como funcionam os reatores nucleares?

Tendência em prática na Europa

Na Europa, a tendência atual em relação ao desligamento de usinas nucleares é de desativação. Países como a Alemanha têm desligado suas usinas nucleares. A França, que depende fortemente da energia nuclear, também aprovou um plano para reduzir sua dependência dessa fonte, mas recentemente anunciou a construção de até 14 novos reatores nucleares.

Após o ano de 2011, houve uma queda na geração de energia nuclear, mas essa tendência foi revertida posteriormente. A participação da energia nuclear no total de eletricidade no mundo está em trajetória de redução desde 2001. Em 2021, a participação da energia nuclear estava em torno de 9,8%, enquanto em 1996 chegou a 17,4%.

As usinas nucleares estão sendo desligadas na Alemanha como parte dos planos do governo alemão, que já estavam em vigor desde 2002. O desastre de Fukushima e a pressão do Partido Verde alemão aceleraram o processo de desligamento. Há preocupações relacionadas à segurança e ao movimento pacifista que associa a energia nuclear a armas nucleares.

Na França, embora a energia nuclear seja amplamente utilizada, o país também está buscando reduzir sua dependência dessa fonte. Recentemente, o presidente Emmanuel Macron anunciou planos para construir até 14 novos reatores nucleares, indicando uma possível mudança de direção em relação à redução da dependência nuclear.

Quais países ainda investem em energia nuclear?

A energia nuclear está em expansão principalmente na Ásia, especialmente em países em desenvolvimento. A China é o país com o maior número de reatores nucleares em construção, com mais de 22 usinas nucleares sendo construídas e um aumento esperado na capacidade de geração de energia em 43%. O Japão também está construindo novas usinas nucleares desde 2015, após o acidente de Fukushima.

Em relação à participação da energia nuclear no total de eletricidade no mundo, atualmente está em cerca de 9,8%. No entanto, essa participação vem diminuindo desde 2001, quando atingiu seu recorde de 17,4%. A Europa está desativando suas usinas nucleares, enquanto a Ásia está impulsionando a expansão dessa fonte energética.

Usinas nucleares no Brasil

No Brasil, existem duas usinas nucleares em funcionamento: Angra 1 e Angra 2. Elas representam aproximadamente 1,03% da potência elétrica total do país. A construção da usina nuclear Angra 3 no Brasil teve início em 1984, mas foi interrompida várias vezes, incluindo uma suspensão em 2015 devido a suspeitas de corrupção nas obras.

Em 2022, a construção foi retomada, mas foi novamente suspensa em abril de 2023 pelo prefeito de Angra dos Reis. Até o momento, já foram gastos cerca de R$ 7,8 bilhões nas obras e estima-se que sejam necessários mais R$ 17 bilhões para concluí-las. O financiamento será coordenado pelo BNDES e o custo será repassado ao consumidor através da tarifa da energia gerada pela usina.

Quais são as preocupações ambientais relacionadas à energia nuclear?

Existem preocupações ambientais relacionadas à energia nuclear. O principal problema é o armazenamento seguro do lixo atômico, que é altamente radioativo e pode representar riscos por milhares de anos. Além disso, a mineração de urânio, necessária para a produção de energia nuclear, também tem impactos ambientais.

Apesar disso, a energia nuclear é considerada uma das fontes de energia mais seguras em termos de mortalidade associada à produção de energia. Comparativamente, a taxa de mortalidade da energia nuclear é muito baixa em comparação com outras fontes, como usinas a carvão.

Estudos comparativos mostram que a taxa de mortalidade direta e indireta causada pela produção de energia nuclear é significativamente menor do que a das usinas a carvão, por exemplo.

Quanto Bill Gates investiu em energia nuclear?

A usina nuclear Natrium está sendo financiada pela empresa TerraPower, fundada por Bill Gates em 2008. A TerraPower também é responsável pelo projeto da usina. Segundo Bill Gates, a usina nuclear Natrium tem previsão de inauguração potencialmente em 2030.

Diferenciais da Natrium

A usina nuclear Natrium é mais avançada em comparação com os reatores convencionais devido a várias características. Ela utiliza sódio líquido como refrigerante, o que permite absorver uma quantidade maior de calor e manter uma pressão consistente, tornando-a mais segura. Além disso, a usina possui um sistema de armazenamento de energia que permite controlar a quantidade de eletricidade produzida, o que facilita sua integração com redes de energia que utilizam fontes variáveis, como solar e eólica. A usina Natrium também foi projetada digitalmente pela TerraPower, utilizando supercomputadores para simular diferentes cenários e garantir sua segurança.

Consequências Econômicas

A cidade de Kemmerer tem um interesse particular no sucesso da usina Natrium porque a usina de carvão local, que emprega cerca de 110 trabalhadores, está programada para fechar. Se não fosse pela usina Natrium, esses trabalhadores perderiam seus empregos. A nova usina empregará entre 200 e 250 pessoas, e os trabalhadores da usina de carvão poderão ser empregados nas instalações da Natrium com pouca necessidade de reciclagem, pois muitas das habilidades são transferíveis.

A construção da usina Natrium terá consequências econômicas positivas para a comunidade local. As obras de instalação levarão vários anos e devem gerar cerca de 1.600 empregos na área da construção, o que impulsionará a economia local. Os trabalhadores da construção civil precisarão de serviços como alimentação, moradia e entretenimento, o que também beneficiará a comunidade.

Expectativas de Gates

Bill Gates enfatiza a importância do projeto Natrium para o futuro dos Estados Unidos. Ele acredita que a usina ajudará o país a manter sua independência energética e a permanecer líder em inovação energética globalmente. Além disso, Gates destaca que a energia nuclear é uma fonte confiável e limpa, e o projeto Natrium representa um avanço significativo na segurança e eficiência das usinas nucleares, abrindo caminho para uma energia mais sustentável e combatendo as mudanças climáticas.

Problemas mencionados

Os problemas associados à energia nuclear mencionados por Bill Gates são:

• altos custos de construção,
• risco de acidentes causados por erros humanos e o impacto nas comunidades,
• e trabalhadores que dependem da energia fornecida por usinas nucleares.

A TerraPower testou digitalmente o design da usina Natrium usando supercomputadores. Os cientistas simularam várias vezes a configuração da usina, incluindo todos os possíveis desastres. Esse processo de design digital sofisticado atraiu interesse de todo o mundo e levou a acordos de colaboração e investimentos de empresas no Japão, Coreia do Sul e multinacionais.

Veja Também:

Fontes: Olhar Digital, Poder 360.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia tem sido fundamental no desenvolvimento de tecnologias que permitem alcançar altas velocidades com segurança. E essa expertise foi aplicada na construção da maior pista de kart coberta do mundo, que promete uma verdadeira aventura em altíssima velocidade. Neste texto do Engenharia 360, vamos explorar alguns dos aspectos mais interessantes desse obra e entender como seu design é inspirador para os amantes de velocidade em todo o mundo. Confira!

Veja Também: Conheça o Ducati World, primeiro parque temático do mundo da marca de motocicletas

Onde está localizada a maior pista de kart coberta do mundo?

A maior pista de kart coberta está localizada em Edison, Nova Jersey, nos Estados Unidos. Os fundadores e líderes são Stephen Sangermano e Sandra Sangermano, responsáveis por trazer o Supercharged Entertainment Edison para a região, um complexo de mais de 12 mil metros quadrados – cerca de 16 acres. O objetivos dos executivos é fazer do parque o destino de kart e entretenimento mais espetacular, emocionante e divertido do mundo.

No local, eles oferecem uma ampla gama de atividades emocionantes. Além da maior pista de kart coberta e multinível do mundo, há pistas de arremesso de machado, área de fliperama, jogos de realidade virtual, entre outras atrações, mais restaurante e bares de serviço completo. É diversão para todas as idades!

Aliás, muitos consideram hoje o Supercharged Entertainment Edison como o destino de kart e entretenimento mais espetacular do mundo. De fato, percebe-se que houve um esforço dos projetistas para oferecer uma experiência única. E algo que poucos sabem é que, além dos espaços versáteis, o parque oferece atrações com veículos elétricos e sustentáveis.

Veja Também: Brasil ganha primeiro parque temático construído sobre o mar

Quais as principais características dos karts oferecidos?

Os karts oferecidos no Supercharged Entertainment Edison possuem 18 cavalos de potência, proporcionando uma experiência emocionante e com aceleração incrível. Além disso, esses karts são totalmente elétricos, o que significa que não produzem emissões e contribuem para uma experiência mais agradável e ecológica na pista coberta de 80.000 pés quadrados com temperatura controlada.

Resumindo, os karts são uma engenharia eco-friendly, contribuindo para a redução da poluição do ar e ajudando a proteger o meio ambiente.

Agora, atenção, pois há restrições de altura para as corridas de kart no Supercharged Entertainment Edison. No entanto, o local está pronto para receber crianças, adultos, famílias, grupos e empresas que desejam desfrutar da emoção e adrenalina do kart indoor. Crianças com altura igual ou superior a 1,47 metros são bem-vindas para participar das corridas.

Compartilhe conosco se você está familiarizado com algum outro parque no mundo que proporciona uma experiência de kart tão emocionante quanto esta!

Veja Também:

Fontes: CISION PR Newswire.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Estamos vivendo uma era de avanços exponenciais em todas as áreas da Engenharia (Inteligência Artificial conquistando cada vez mais espaço no mercado, assuntos de Indústria 4.0 ainda são frescos na nossa memória, mas o mercado já está avaliando a 5.0).

Esses avanços, para nós engenheiros, apresentam um grande desafio, pois a necessidade de atualização e aperfeiçoamento é cada vez maior (pense na relação entre a velocidade em que as coisas evoluem e a velocidade em que as universidades atualizam sua grade curricular). Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Transformação nos Negócios e Desenvolvimento de Produtos

Essas novas tecnologias estão transformando como as empresas conduzem seus negócios e como os produtos são desenvolvidos. Por exemplo, a Internet das Coisas (IoT) está se tornando cada vez mais comum em diversos setores, incluindo a indústria automotiva e a de energia. Isso exige que os engenheiros estejam preparados para lidar com a coleta e análise de grandes quantidades de dados em tempo real.

Outro exemplo é a Inteligência Artificial (IA), que está transformando como as empresas conduzem suas operações. A IA está sendo utilizada para otimizar processos e melhorar a eficiência dos negócios, além de permitir que as empresas forneçam produtos e serviços mais personalizados para seus clientes.

Esforço das Universidades em Atualizar seus Cursos

Apesar de a grade curricular dos cursos de Pós-Graduação de Engenharia serem um pouco engessados (até porque eles precisam ser, de certa forma, pois precisam garantir que tenhamos as atribuições necessárias para exercer a profissão conforme o CONFEA/CREA), felizmente os cursos de Pós-Graduação apresentam uma flexibilidade maior para serem mais específicos e são cursos mais voltados, justamente, para as demandas do mercado.

Nesse contexto podemos ver um grande esforço por parte das universidades em oferecerem cursos de Pós-Graduação atualizadas à essas demandas. Esses cursos visam oferecer aos engenheiros as habilidades e o conhecimento necessários para se destacar no mercado de trabalho em constante mudança. As universidades estão trabalhando em colaboração com as empresas para garantir que os engenheiros sejam capazes de lidar com as tecnologias mais recentes e atender às necessidades do mercado.

Expansão dos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia

O ano de 2023 está sendo especialmente marcado por uma grande movimentação nesse setor. As universidades estão lançando cursos de MBA, extensão e especialização em diversas áreas, incluindo Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Energias Renováveis, entre muitas outras, para preparar os engenheiros para contribuírem com o desenvolvimento e a inovação no Brasil.

Principais Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia

A seguir, apresentamos uma lista diversificada dos principais cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na área de Engenharia no Brasil, refletindo a crescente demanda do mercado. Essa lista abrange cursos com diferentes preços, cargas horárias e perfis, proporcionando um panorama do desenvolvimento desses cursos.

Veja também: Qual tipo de pós-graduação devo fazer?

• MBA tech em Digital Supply Chain
• Engenharia de Mobilidade

• Engenharia de Embalagem: Inovação e Indústria 4.0
• Indústria Digital 4.0 – PLM, Manufatura Digital & ERP

• Conforto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios e das Cidades
• Bioengenharia para órgãos artificiais

• Engenharia de Sistemas Autônomos
• MBA Executivo em Planejamento e Controle da Produção

• Empreendedorismo e Inovação em Engenharia
• Energias Renováveis
• Engenharia de IoT

Veja Também: Qual tipo de pós-graduação devo fazer?

Essa lista abrange apenas alguns exemplos dos diversos cursos de pós-graduação em Engenharia disponíveis no Brasil. É recomendado pesquisar as opções disponíveis e escolher aquelas que melhor se adequem às necessidades e interesses individuais.

Tem alguma dúvida ou sugestão relacionada ao tema abordado? Por favor, compartilhe nos comentários abaixo!

Veja Também:

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Victor Peron

Engenheiro Mecânico formado pela Fundação Educacional Inaciana (FEI); especialista em Administração Industrial; com mestrado com ênfase em Energia de Fluidos pela Escola Politécnica da USP; formação extracurricular em Matemática Aplicada no curso da Prandiano; e também experiência em CFD, utilizando principalmente o método dos elementos espectrais em solvers de código aberto.

À medida que o mundo reconhece cada vez mais a importância da sustentabilidade para proteger o meio ambiente e garantir um futuro melhor para as próximas gerações, muitas cidades ao redor do globo estão adotando práticas exemplares. Essas cidades estão se empenhando em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade do ar. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos as cidades mais verdes do mundo, que se destacam por suas iniciativas ambientais pioneiras.

Veja Também: O futuro da energia verde: árvores como baterias de carregamento rápido

Copenhague, Dinamarca

Copenhague é conhecida por sua ampla rede de ciclovias e pela forte cultura de bicicleta da cidade, com mais bicicletas do que carros nas ruas. A cidade também possui um dos mais avançados sistemas de transporte público do mundo, com ônibus, trens e metrôs movidos a energia renovável.

Fique com um vídeo do canal “Correndo Mundo” sobre a cidade de Copenhague:

Vancouver, Canadá

Vancouver é uma cidade conhecida por sua beleza natural, com montanhas, florestas e praias próximas. A cidade também tem um compromisso forte com a sustentabilidade, com uma política de zero emissões até 2050. E, para completar, é líder em energia limpa e tecnologia verde.

Veja Também: Os Arranha-Céus Verdes: conheça os maiores Jardins Verticais do mundo

Curitiba, Brasil

Curitiba é uma cidade conhecida por suas soluções inovadoras para problemas urbanos, como o transporte público e o manejo de resíduos. A cidade é um modelo de planejamento urbano sustentável, com parques e espaços verdes em abundância.

Estocolmo, Suécia

Estocolmo é uma cidade líder em energia renovável, com a maioria de sua energia proveniente de fontes renováveis, como energia hidrelétrica, solar e eólica. A cidade também está comprometida em reduzir suas emissões de carbono e é conhecida por seus edifícios verdes e tecnologias limpas.

Singapura

Singapura é uma cidade-estado com um dos mais altos níveis de urbanização do mundo, mas ainda assim é conhecida por sua paisagem verde e ar limpo. A cidade investiu em tecnologias verdes com um forte compromisso em preservar suas áreas verdes e ecossistemas.

Veja Também: Conheça aqui o edifício residencial mais verde do Brasil

Freiburg, Alemanha

Freiburg é uma cidade conhecida por suas práticas ambientais inovadoras e compromisso com a sustentabilidade. A cidade tem um dos mais altos níveis de uso de energia renovável e é líder em energia solar e tecnologia verde.

Portland, Estados Unidos

Portland é uma cidade conhecida por sua cultura de ciclismo e práticas sustentáveis. A cidade tem um forte compromisso com o transporte público limpo e investe em tecnologias verdes, como energia solar e eólica.

Reykjavik, Islândia

Reykjavik é uma cidade pequena, mas progressista, com um compromisso forte em energia limpa e sustentabilidade. A cidade é conhecida por suas fontes de energia geotérmica e hidrelétrica, com uma das menores pegadas de carbono do mundo.

Malmö, Suécia

Malmö é uma cidade líder em tecnologia verde e é comprometida em ser uma cidade livre de carbono até 2030. A cidade investe em energia renovável, transporte limpo e sol.

Ademais, o município tem um forte compromisso em investir em energia renovável e transporte limpo, com uma rede de transporte público eficiente, ciclovias extensas e carros elétricos. Por fim, Malmö também é uma cidade que valoriza o planejamento urbano e arquitetura sustentável, com muitos edifícios verdes e projetos que visam melhorar a qualidade de vida da população.

Oslo, Noruega

Oslo é a capital da Noruega e uma cidade com um forte compromisso com a sustentabilidade. A cidade tem uma política ambiciosa de reduzir suas emissões de carbono em 95% até 2030 e ser uma cidade neutra em carbono até 2050.

A região investe em energia renovável, como energia solar e eólica, e tem um sistema de transporte público limpo e eficiente, com bondes, ônibus e trens elétricos. Para finalizar, também tem muitos parques e áreas verdes, incluindo uma floresta no centro da cidade que serve como um pulmão verde para a população.

Vale destacar ainda que Oslo é uma cidade que valoriza a economia circular e é comprometida em minimizar o desperdício e maximizar o reuso de materiais.

Manter belas paisagens não é o único objetivo dessas cidades, mas também proporcionar qualidade de vida para seus moradores. Também manter alta a procura pelo turismo, de maneira que visitar esses lugares podem ser experiências bem interessantes.

Compartilhe suas impressões nos comentários! Queremos saber o que você achou deste artigo!

Veja Também:

Fonte: Ciclo Vivo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Mauricio da Silva

Estudante de Engenharia Elétrica; Técnico em Eletrotécnica; além de possuir conhecimentos em Elétrica Industrial e Residencial.

Nota: O equipamento “tatuzão” provocou rebaixamento do solo na região da Freguesia do Ó, São Paulo, no final de junho de 2023, durante obras da Linha 6-Laranja do metrô. A Avenida Miguel Conejo foi interditada preventivamente. Em 2022, acidente na obra causou cratera na Marginal do Rio Tietê, mas logo as escavações foram retomadas.

Conheça neste texto do Engenharia 360 o maior ‘tatuzão’ da América do Sul, uma máquina de escavação de túneis que teve recentemente um impacto significativo no trânsito de São Paulo. Essa impressionante máquina desempenha um papel fundamental na construção de túneis subterrâneos, melhorando a mobilidade urbana e conectando regiões brasileiras de forma eficiente. Veja a seguir!

O que é “tatuzão” e por que o Brasil importou um?

Um “tatuzão” é uma tuneladora utilizada na construção civil para escavar túneis subterrâneos. No caso específico mencionado a seguir, o “tatuzão” chamado “Cora Coralina” foi importado da China e será utilizado nas obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, no Brasil.

O processo de importação e negociação e envolveu uma empresa chamada Comexport, responsável pela importação e logística de entrega do equipamento. Ao longo desse período, houve mudanças na escolha da tuneladora até que fosse definida a importação da máquina da empresa China Railway Engineering Equipment Group (CREG). As negociações duraram cerca de nove meses e resultaram no desembarque do equipamento no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

As obras de expansão do metrô de SP

As obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo incluem a ligação da Vila Prudente à Penha, com a escavação de aproximadamente 7,5 km de túnel. A tuneladora “Cora Coralina” possui capacidade para perfurar até 41 metros de profundidade com um diâmetro de 11,66 metros. O processo de transporte das cerca de 70 peças da tuneladora pode levar até três meses para ser concluído, dependendo de fatores externos, como chuva e neblina, que podem afetar o deslocamento das cargas superdimensionadas.

Quais são as características da tuneladora “Cora Coralina”?

A tuneladora “Cora Coralina” é capaz de perfurar até 41 metros de profundidade e pesa 2,7 mil toneladas. Ela possui um diâmetro de 11,66 metros, sendo mais espessa do que a tuneladora Maria Leopoldina, anteriormente utilizada nas obras da Linha 6-Laranja.

Aliás, a título de curiosidade, o nome “Cora Coralina” foi escolhido pelo Metrô em conjunto com o consórcio responsável, seguindo uma tradição mundial de batizar tuneladoras.

Antes do uso da tuneladora, foram realizados estudos preliminares das condições geológicas das regiões onde serão perfurados os túneis, bem como das redes de utilidade pública, como água e esgoto. O Metrô de São Paulo afirma que realiza um processo contínuo de monitoramento das condições do solo no entorno do trajeto para garantir a segurança e evitar danos às moradias das áreas de expansão.

Quais os desafios para o transporte da tuneladora por SP?

O transporte das peças da tuneladora do Porto de Santos para a Zona Leste da capital deve durar de 30 dias até três meses. Foram feitos estudos de roteirização desse transporte, considerando os pontos críticos, ruas estreitas e horários de baixo fluxo de veículos. Enfim, o transporte das peças será realizado de forma gradual, estimando-se a necessidade de transportar de 6 a 12 peças por semana até o canteiro de obras Complexo Rapadura, na Vila Formosa.

Protocolos padrões são adotados para o transporte de cargas superdimensionadas, incluindo bloqueio de trechos de estradas durante determinados horários e agendamento com antecedência para evitar impactos em infraestruturas como viadutos, semáforos e passarelas.

Veja Também: Confira imagens da engenharia do Queiroz Galvão, o maior túnel do Brasil

O risco de trepidação causada pela tuneladora

Atualmente, estão sendo tomadas medidas de segurança para evitar danos às áreas de expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo. O transporte das peças da tuneladora “Cora Coralina” está sendo realizado em horários de baixo fluxo de veículos, geralmente durante a madrugada, para minimizar o impacto no trânsito. A rota de transporte foi planejada considerando as ruas estreitas e os locais com tráfego intenso, a fim de reduzir o impacto para a população.

Quanto aos riscos associados à trepidação causada pela tuneladora, o Metrô de São Paulo afirma que o tamanho da roda de corte não está relacionado a danos registrados em outras obras de perfuração de túneis. A companhia realiza um monitoramento contínuo das condições do solo e dos estudos preliminares das condições geológicas das regiões e redes de utilidade pública, como água e esgoto, para garantir a segurança durante a obra.

Veja Também:

Fontes: G1, Metro CPTM.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No mundo da engenharia civil, há uma busca constante por construir estruturas em um tempo reduzido, ao invés de enfrentar longos períodos de obra. Apesar de parecer um sonho distante, construtoras ao redor do mundo têm demonstrado que isso é viável através de modernas metodologias.

Enquanto algumas construções icônicas, como o Burj Khalifa nos Emirados Árabes Unidos e a Torre de Xangai na China, levaram 5 e 7 anos, respectivamente, para serem concluídas, existem casos impressionantes em que edifícios foram erguidos em questão de dias ou até mesmo horas. Esses exemplos comprovam que, com um planejamento minucioso e uma equipe habilidosa, é possível transformar essa visão em realidade.

Neste artigo do Engenharia 360, apresentaremos uma lista com 10 construções que surpreenderam pelo incrível tempo de construção.

2 Hour House Project – Casa/2 horas (EUA)

Em 2005, o Habitat for Humanity bateu seu próprio recorde em um evento sediado em Tyler, no Texas, quando voluntários de várias profissões ergueram uma casa em 2 horas, 52 minutos e 29 segundos. O projeto se transformou em um documentário e a 2 Hour House Project doou 30 mil dólares para a East Texas Community.

Habitat for Humanity – Casa/3 horas (EUA)

A mais antiga construção da lista é a casa que serve de sede para a Habitat for Humanity, em Montevallo, no Alabama. No dia 17 de dezembro de 2002, uma equipe de voluntários liderada pela Associação de Empreiteiros do Alabama ergueu a casa em incríveis 3 horas, 26 minutos e 34 segundos. A sede, construída através de elementos pré-montados, bateu o recorde que até então era de 3 horas, 44 minutos e 59 segundos e se manteve como a casa com construção mais rápida do mundo até 2005.

Veja Também: Domine como fazer o controle da resistência à compressão do concreto

M.A.Di. – Casa/5 horas (Itália)

A empresa italiana Modulo Abitativo Dispiegabile inovou ao apresentar uma casa com design bonito e um interior aconchegante e moderno, custando apenas 33 mil dólares e um tempo de construção de menos de 6 horas. A estrutura dispensa base de concreto, sendo necessário apenas uma superfície plana. O material de alta qualidade é resistente contra abalos sísmicos. A empresa ainda oferece uma variedade de tamanhos e estruturas, que vão desde uma versão mais compacta, com 17 metros quadrados por 33 mil dólares, até a versão 84 metros quadrados que sai por 73 mil dólares.

Nanlong Railway Station – 245 km/9 horas (China)

A Broad Sustainable Building, empresa chinesa especializada em construções pré-fabricadas, tem se destacado no cenário da engenharia com a realização de projetos impressionantes. Entre eles está o Nanlong Railway Station, uma estação ferroviária construída em apenas 9 horas, utilizando métodos de construção pré-fabricada. Com a divisão dos trabalhadores em unidades e tarefas simultâneas, essa estação faz parte da linha de alta velocidade Nanlong, conectando regiões do sul da China, e demonstra a eficiência e a rapidez alcançadas por meio dessas técnicas construtivas avançadas.

Instacon – 10 andares/48 horas (Índia)

Instacon é um prédio de 10 andares, situado em Mohali, na Índia. Ele foi construído em 2012 em apenas 48 horas em uma área industrial da cidade, com início às 16h30 de quinta-feira e fim às 16h30 do sábado. O edifício foi construído para resistir a terremotos de alta magnitude e precisou de 3 guindastes e mais de 200 trabalhadores trabalhando 24 horas. É mais uma das construções rápidas que contou com materiais pré-fabricados, incluindo 200 toneladas de aço.

Veja Também: Conheça os principais tipos de aços empregados na construção civil

Ark Hotel – 15 andares/48 horas (China)

Descrito pelos seus criadores como o “primeiro edifício da história a combinar praticamente todos os elementos de conforto, ecologia e segurança”, o Ark Hotel é um edifício de 15 andares que foi erguido em apenas 48 horas. A estrutura do hotel inclui 3 níveis de purificação de ar, que garantem um ar interno até 20 vezes mais limpo do que o ar externo, e é resistente contra terremotos. Para coroar a sustentabilidade do projeto, menos de 1% dos materiais utilizados deixaram resíduos, uma proporção impressionante comparada com a porcentagem habitual de resíduos gerados na construção civil.

One9 – 9 andares/5 dias (Austrália)

O One9 é um prédio de 9 andares localizado na Austrália que foi construído em apenas 5 dias. O projeto foi realizado pela empresa australiana Hickory Group, utilizando técnicas de construção modular. A estrutura foi pré-fabricada em uma fábrica, incluindo paredes, pisos e tetos, e depois montada no local em um tempo recorde. Essa abordagem permitiu acelerar significativamente o processo de construção, reduzindo o tempo e os custos envolvidos.

T30 Hotel – 30 andares/15 dias (China)

O T30 Hotel, localizado na China, é um exemplo impressionante de construção rápida. Composto por 30 andares, esse hotel foi erguido em apenas 15 dias. A construção utilizou painéis pré-fabricados de aço e concreto, que foram montados de forma eficiente para criar a estrutura do edifício. A velocidade da construção foi possível graças à pré-fabricação dos elementos principais e à utilização de métodos de montagem rápida no local.

J57 Mini Sky City – 57 andares/19 dias (China)

O J57 Mini Sky City, localizado na China, é um arranha-céu impressionante que foi construído em apenas 19 dias. Com 57 andares, esse edifício abriga escritórios e apartamentos residenciais. A construção foi realizada pela empresa chinesa Broad Sustainable Building, conhecida por sua expertise em construções rápidas. Assim como em outros projetos, a pré-fabricação desempenhou um papel fundamental na rapidez da construção, permitindo que os componentes fossem montados no local de forma eficiente.

Dubai Future Foundation – 250 m²/17 dias (Emirados Árabes)

A Dubai Future Foundation é uma organização com sede nos Emirados Árabes Unidos que construiu uma estrutura de 250 metros quadrados em apenas 17 dias. Essa construção rápida foi realizada utilizando impressão 3D. A tecnologia de impressão em larga escala permitiu que a estrutura fosse construída de forma precisa e eficiente, reduzindo o tempo necessário em comparação com métodos tradicionais de construção. Essa abordagem inovadora demonstra o potencial da impressão 3D na construção de edifícios de forma rápida e sustentável.

As edificações do futuro estão sendo construídas de maneira rápida, segura e econômica por construtoras em todo o mundo, incluindo o Brasil. Você conhece outras construções civis concluídas em tempo recorde? Compartilhe seus exemplos na seção de comentários!

Veja Também:

Fontes: Pré-fabricar, BR Construtora.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A tecnologia pode desempenhar um papel fundamental na eliminação do uso de agrotóxicos na agricultura. Além de reduzir o uso desses produtos – em até 25% nas lavouras, conforme dados do setor -, as soluções tecnológicas também podem diminuir os custos associados aos agroquímicos, que representam até 45% dos gastos totais com a produção agrícola.

Ao promover processos mais sustentáveis, a tecnologia busca aumentar a efetividade, garantir a segurança e qualidade do trabalho, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ambientais negativos. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Preocupação com uso de agrotóxicos na agricultura

A preocupação com o uso de agrotóxicos na agricultura decorre dos potenciais danos ambientais que podem causar. A aplicação inadequada desses produtos pode resultar na diminuição da diversidade biológica, erosão e contaminação do solo, além de afetar a qualidade dos recursos hídricos. Para evitar tais impactos, é necessário que os produtores rurais utilizem os agroquímicos de forma seletiva e eficiente, aplicando a menor quantidade possível. Dessa forma, é possível proteger o meio ambiente, preservar a produtividade agrícola e garantir a segurança e o custo acessível dos alimentos.

Tecnologias para reduzir o uso de agrotóxicos na agricultura

Agricultura de precisão

A tecnologia, especificamente as soluções de agricultura de precisão, tem sido apontada como uma maneira eficaz de reduzir o uso de agroquímicos na agricultura. O uso de tecnologias como o desligamento de seções pode resultar em uma diminuição de até 20% no uso de agroquímicos, evitando a sobreposição na aplicação desses produtos. Além disso, o controlador de taxa variável, que utiliza sensores e GPS para dosar os agroquímicos de acordo com as necessidades específicas de cada local, pode reduzir em até 25% a necessidade de aplicação.

Essas tecnologias permitem processos mais ágeis, produtivos, eficientes e sustentáveis, reconhecendo a importância de conciliar a agricultura com a preservação do meio ambiente.

Veja Também: Nanotecnologia na engenharia civil: das fachadas à despoluição de águas superficiais

Nanotecnologia

Cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba, da Unesp, estão aplicando a nanotecnologia para diminuir o uso de agrotóxicos nas lavouras. Sob a liderança do químico Leonardo Fernandes Fraceto, o grupo desenvolveu novas técnicas de aplicação de produtos químicos agrícolas, visando aumentar a eficiência no controle de pragas e reduzir os impactos na natureza e na saúde humana.

Um exemplo de sucesso é o encapsulamento da atrazina, um herbicida amplamente utilizado no Brasil, que teve sua eficácia aumentada em dez vezes, reduzindo a quantidade necessária do composto por hectare. Além disso, os cientistas também estão explorando o encapsulamento de outros compostos, como bactérias benéficas para o controle de pragas.

No entanto, é fundamental que essas inovações sejam submetidas a testes rigorosos de segurança antes de serem disponibilizadas comercialmente. O objetivo final é reduzir o uso de agrotóxicos, promover a segurança alimentar e minimizar os impactos ambientais.

Veja Também: Novas perspectivas para a economia verde, agronegócio e Engenharia de Alimentos pós-crise

RNA

Pesquisadores descobriram que o RNA, molécula presente nos seres vivos, pode ser utilizado para reduzir o uso de agrotóxicos químicos na agricultura. O RNA pode ser utilizado como base para uma nova geração de pesticidas que funcionam desativando genes específicos em pragas agrícolas, como insetos, impedindo sua reprodução e causando sua morte.

Esses pesticidas de RNA têm a vantagem de se decompor facilmente no ambiente, diminuindo o acúmulo de resíduos tóxicos. Além disso, eles têm como alvo genes específicos, reduzindo o risco de afetar outros organismos, como polinizadores. Essa tecnologia também pode ser aplicada no campo das vacinas.

No Brasil, pesquisadores estão explorando o uso do RNA para controlar pragas em culturas de citros, visando combater a disseminação da bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus, responsável pela doença conhecida como “greening”. O uso do RNA como estratégia promissora pode melhorar a resistência das plantas, reduzir custos de produção e minimizar os impactos ambientais e na saúde dos consumidores.

Robô com lasers

A startup Carbon Robotics desenvolveu um robô chamado “Autonomous Weeder” que utiliza lasers de alta potência para eliminar ervas daninhas nas lavouras. Essa máquina autônoma combina robótica, inteligência artificial e tecnologia a laser para capinar grandes áreas de forma eficiente. O robô dispensa o uso de herbicidas tóxicos, trazendo benefícios para a saúde humana e o solo.

Em fase de testes Beta, ele tem sido utilizado em fazendas de culturas especializadas, como brócolis e cebola. A tecnologia promete economia para os produtores e a garantia de alimentos de qualidade, livres de produtos tóxicos, no futuro.

Veja Também:

Fontes: O Estadão, VEJA, UOL, Razões para Acreditar.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Descubra neste texto do Engenharia 360 como acessar e consultar as atribuições profissionais no CREA de forma simples e eficiente.

Conheça as responsabilidades e competências dos profissionais registrados em cada área, encontrando informações relevantes e realizando consultas precisas. Aprenda onde buscar essas informações no CREA e obtenha clareza sobre as atividades e campos de atuação de cada profissional, aproveitando ao máximo os recursos disponíveis.

Veja Também:

O que é o CREA e quais as engenharias reconhecidas por ele?

Quais são as definições e legislações relacionadas às atribuições profissionais no âmbito do CREA?

Atribuições profissionais referem-se às atividades específicas que um profissional está legalmente autorizado a exercer, com base em sua formação acadêmica e nas leis e regulamentos aplicáveis. Essas atribuições são definidas por órgãos reguladores, como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs), no caso das profissões relacionadas à Engenharia e Agronomia.

De acordo com a Resolução nº 1.073/2016 do CONFEA, a atribuição profissional, para fins de fiscalização do exercício das profissões regulamentadas pelo sistema CONFEA/CREA, consiste no ato específico de consignar direitos e responsabilidades, em defesa da sociedade, para o exercício da profissão, de acordo com a formação profissional obtida em cursos regulares junto ao sistema oficial de ensino brasileiro.

Veja Também: O que são Atribuições Profissionais?

No contexto do CREA, as principais leis e resoluções relacionadas às atribuições profissionais são:

1. Lei nº 5.194/1966: Regula o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro-Agrônomo.
2. Resolução do Confea nº 1.073/2003: Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissional aos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia.

Observação: para conhecer as atribuições profissionais no CREA, consulte a Certidão de Registro Profissional, que lista as atividades e áreas de atuação autorizadas pelas leis, decretos e resoluções do Confea.

Profissionais registrados podem obter informações e solicitar extensões ou revisões de atribuições por meio do ambiente profissional no site do CREA, fornecendo documentos como descrição da solicitação, histórico escolar e ementas das disciplinas, quando necessário.

Claro que é importante verificar as normas e regulamentos específicos do conselho regional correspondente, pois essas informações podem variar entre CREAs.

Como o CREA atribui o título profissional aos profissionais?

O CREA atribui títulos profissionais analisando o currículo escolar e o projeto pedagógico do curso. Eles verificam se o profissional possui a formação adequada de acordo com a tabela de títulos do CONFEA.

Em relação à atribuição de atividades profissionais, o CREA analisa consultas de atribuição, concede extensões de atribuição inicial e realiza revisões de atribuição inicial. Os processos devem ser acompanhados por documentos como histórico escolar e ementas de disciplinas.

Consulta de Atribuição Profissional

É um requerimento para esclarecer dúvidas sobre a atribuição profissional. Qualquer pessoa física diplomada nas profissões do sistema CONFEA/CREA pode solicitar, mesmo que não esteja registrada no CREA.

Extensão de Atribuição Inicial

Consiste na concessão de extensão da atribuição inicial de atividades, competências e campo de atuação profissional. Os profissionais registrados adimplentes podem solicitar essa extensão com base na análise do projeto pedagógico do curso e comprovação de formação profissional regular.

Revisão de Atribuição Inicial

Aplica-se aos casos de profissionais que foram registrados pelo CREA e posteriormente solicitam a revisão das atribuições inicialmente concedidas. Isso se aplica especialmente aos profissionais formados em cursos oferecidos por instituições de ensino no estado.

Como descobrir as atribuições de um profissional no CREA?

Para descobrir as atribuições de um profissional no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, você pode seguir os seguintes passos:

1. Emitir a Certidão de Registro Profissional: O profissional registrado pode emitir a Certidão de Registro Profissional, que lista os artigos das Leis, Decretos ou Resoluções do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia que discriminam as atividades e áreas de atuação para as quais o profissional está legalmente habilitado.
2. Consultar as Leis, Decretos e Resoluções do CONFEA: As atribuições profissionais são definidas por meio das Leis, Decretos e Resoluções do CONFEA. Esses documentos estabelecem as atividades e competências dos profissionais registrados no CREA. É possível encontrar essas informações acessando a legislação específica.
3. Realizar uma consulta de atribuição profissional: Se você tiver dúvidas específicas sobre a atribuição profissional de um determinado curso ou área de atuação, pode solicitar uma consulta de atribuição profissional. Essa consulta pode ser feita por qualquer pessoa física diplomada nas profissões do sistema CONFEA/CREA. A consulta deve ser solicitada por meio do ambiente profissional no site do Conselho.
4. Solicitar extensão ou revisão de atribuição: Se você for um profissional registrado ou com visto no CREA e desejar obter a extensão de atribuição inicial ou revisar as atribuições inicialmente concedidas, poderá fazer a solicitação por meio do ambiente profissional no site do CREA.

É importante consultar a legislação específica e seguir os procedimentos estabelecidos pelo CREA para obter informações precisas sobre as atribuições profissionais e realizar os pedidos de consulta, extensão ou revisão de atribuição.

Quais são os documentos necessários para solicitar a consulta, extensão ou revisão de atribuição no CREA?

Para solicitar consulta, extensão ou revisão de atribuição no CREA, os profissionais registrados ou com visto no CREA podem abrir o processo por meio do ambiente profissional no site do CREA. A documentação necessária inclui a descrição do objeto da solicitação, histórico escolar e, quando solicitado, ementa das disciplinas. Já no caso de revisão de atribuição, é necessário acrescentar a ementa das disciplinas relacionadas às atribuições não concedidas.

Veja Também:

Fontes: CREA-TO, CREA-SC,

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia Urbana enfrenta um desafio preocupante com o alerta de afundamento em quatro regiões urbanas. Essas áreas estão sob ameaça iminente, exigindo uma resposta urgente e efetiva para garantir a segurança e estabilidade de suas estruturas.

Vale citar que a estreita relação entre a infraestrutura urbana e o ambiente construído destaca a importância da Engenharia Urbana nesse contexto, pois envolve o planejamento, projeto e gerenciamento de intervenções que visam mitigar os riscos e prevenir colapsos.

Neste texto do Engenharia 360, exploraremos os principais aspectos relacionados a esses casos de afundamento de solo, examinando os desafios enfrentados e as medidas necessárias para proteger essas áreas em constante alerta.

Veja Também:

O futuro do Brasil através dos olhos do Rio de Janeiro: visões artísticas e previsões da IA

Maceió

Em novembro de 2023, Maceió declarou emergência devido ao risco iminente de colapso em uma mina da Braskem, após cinco tremores no mês. A Defesa Civil alertou sobre possíveis crateras na região e evacuou a área. A empresa, responsável pelas minas, afirmou que monitora a situação e adotou medidas preventivas.

Retrospecto do caso de afundamento de solo

As minas, exploradas desde décadas, foram fechadas em 2019 após causarem afundamento do solo. Em 2018, tremores resultaram em danos estruturais em bairros, levando a um acordo de indenização de R$ 1,7 bilhão em julho de 2023.

O solo em alguns bairros de Maceió, como Pinheiro, Bom Parto, Mutange, Bebedouro e parte do Farol, está afundando devido à extração de sal-gema pela empresa Braskem. Isso causou rachaduras em ruas e imóveis, levando à desocupação de cerca de 55 mil pessoas. O processo de afundamento do solo é lento e pode durar até 10 anos para estabilizar. Mais de 14 mil imóveis foram condenados e parte da área não será habitável no futuro.

A mineração deixou cavidades no solo, e a Braskem está preenchendo essas cavernas com cimento, areia ou rochas para interromper o afundamento. Os moradores afetados exigem inclusão no programa de compensação financeira da empresa, mas há protestos devido à demora e aos valores propostos pela mesma. Muitas famílias continuam lutando por indenizações justas.

Veja Também:

Por que essas cidades brasileiras estão entre as mais inteligentes do planeta?

Cidade do México

A Cidade do México está sofrendo de afundamento de solo a uma taxa de cerca de 50 cm por ano devido à subsidência do solo. Embora terremotos possam contribuir, a principal causa é a extração excessiva de água dos aquíferos subterrâneos. A cidade foi construída sobre o antigo leito do Lago de Texcoco, que secou devido à exploração de água. Isso levou à compactação dos minerais do leito do lago, causando o afundamento da cidade.

O afundamento de solo não é uniforme e pode resultar em danos estruturais e contaminação dos sistemas de esgoto e abastecimento de água. Infelizmente, esse processo é irreversível, exigindo medidas para proteger a população e a infraestrutura a longo prazo.

Veja Também:

Descubra a beleza do urbanismo europeu: 5 cidades que você precisa visitar

Maldivas

As Maldivas estão construindo uma cidade flutuante em resposta à elevação do nível do mar causada pelas mudanças climáticas. O projeto, uma parceria entre o governo das Maldivas e a Dutch Docklands, consiste em uma cidade projetada em formato de coral, composta por 5.000 unidades flutuantes; e busca impulsionar o desenvolvimento da arquitetura flutuante como uma solução acessível e escalável para o futuro das cidades costeiras diante das mudanças climáticas. A cidade terá capacidade para abrigar até 20.000 pessoas e será concluída até 2027.

A iniciativa visa oferecer uma solução prática para os desafios do aumento do nível do mar e fornecer esperança aos habitantes das Maldivas. A cidade será autossuficiente em energia, terá tratamento local de esgoto e utilizará recursos sustentáveis, como energia solar e resfriamento do mar em águas profundas.

Corcoran

Grandes empresas agrícolas estão causando o afundamento de solo acelerado de Corcoran, na Califórnia, devido à extração excessiva de água subterrânea para irrigação. Com as secas prolongadas na região, os agricultores bombeiam mais água do subsolo, intensificando o problema. O governo local impõe restrições, mas as grandes empresas agrícolas as ignoram, temendo perder seus empregos.

Esse não é um caso isolado, como exemplificado pelo afundamento em Maceió devido à extração de sal-gema. É necessário estabelecer regulamentações mais rígidas e fiscalização para garantir o uso sustentável dos recursos subterrâneos e proteger as comunidades afetadas.

Bônus | Mais casos de afundamento de solo

• Veneza, Itália: Ameaçada pelo aquecimento global, enfrenta inundações que colocam sua arquitetura em risco. Afunda 2mm/ano.
• Roterdã, Holanda: Com território abaixo do nível do mar, investe em infraestrutura para evitar inundações. Possibilidade de desaparecimento com aumento do nível do mar.
• Bangcoc, Tailândia: Afunda e sofre com enchentes devido à localização abaixo do nível do mar. Desorganização e crescimento acelerado agravam problemas.

Nota: Em julho de 2023, um estacionamento cedeu em Fortaleza, próximo a prédio residencial. Carros afundaram e moradores evacuados por precaução. Causas do afundamento de solo? Colapso estrutural do estacionamento, possível deslocamento de placas ou erosão do solo. Parte do terreno estava sobre fossa sanitária. Mas outras regiões urbanas no Brasil afundam por causas mais graves. Veja a seguir!

Veja Também:

Fontes: O Globo, Mega Curioso, VEJA, Olhar Digital, Viaje Comigo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.