Engenharia de Energia

Descubra a tecnologia nuclear do Brasil que pode se tornar uma grande potência

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Por: Redação 360 | Em: | Atualizado: 23 meses atrás | 4 min de leitura

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Conforme dados da World Nuclear Association, há treze países reconhecidos internacionalmente pelo setor de energia nuclear. O Brasil é um deles! E o país desenvolveu uma nova tecnologia nuclear que pode se tornar uma grande potência. A pesquisa partiu da Marinha, que vem trabalhando para avançar no setor de energia e, por isso, inaugurou a primeira fase da Usina de Enriquecimento de Urânio, em Resende (RJ). O foco, agora, é explorar a riqueza de urânio em território nacional.

tecnologia nuclear do Brasil
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás

Por que a tecnologia nuclear é tão valorizada no mundo?

Nos últimos anos, se intensificou o discurso sobre focar, pensando na transformação climática, na produção de energias renováveis. Especialmente, com a necessidade de gerar energia limpa e de fácil acesso, a tecnologia nuclear passou a ser um tema mais recorrente nos centros de pesquisas do mundo todo. Inclusive, antes de continuar este texto, recomendamos alguns títulos do Engenharia 360:

A tecnologia nuclear também faz parte da ciência brasileira. Até porque nosso país tem uma das maiores reservas de urânio no mundo. Sendo assim, tem muito a se beneficiar com essa tecnologia.

Como funciona a nova tecnologia desenvolvida pela Marinha?

Se o Brasil possui tanto urânio, é provável que consiga dominar o ciclo completo de produção de energia nuclear. E onde a Marinha entra nesta história? Bem, na instalação, produção e comissionamento das cascatas de ultracentrífugas. Com isso, quando possa finalizar a primeira fase de Usina de Enriquecimento, o Brasil poderá ser independente de serviços externos para enriquecimento isotópico entre MB e a INB.

Este sistema de fornecimento já consta em contratos assinados pelo Brasil desde os anos 2000. Nestes documentos constam as diretrizes para a instalação de dez cascatas para o enriquecimento de urânio. Isso serviria para a geração de eletricidade como, também, para a construção de um submarino que utiliza propulsão nuclear. Para isso, seria preciso, de acordo com o Programa Nuclear Da Marinha, o domínio do ciclo do combustível nuclear e o desenvolvimento de uma planta nuclear. E já estamos a caminho!

A saber, a 10ª cascata de ultracentrífugas já foi inaugurada e conseguirá gerar 70% de energia em Angra 1.

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Imagem reproduzida de Senado Federal

Fontes: Escola Educação.

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