Nota: A exportação de petróleo está em alta no Brasil, impulsionada pela produção crescente no pré-sal e preços elevados. No ano passado, as exportações atingiram US$ 42,5 bilhões, 12,7% das negociações externas. O pré-sal representa 75% da produção, com baixo custo operacional. A produção de petróleo dobrou de 2002 a 2022 e deve chegar a 4 milhões de barris diários até 2027. Isso fortalece a balança comercial e a relevância do petróleo na economia brasileira.


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A exploração de petróleo em alto-mar é uma atividade complexa e desafiadora, exigindo tecnologias avançadas para otimizar os processos e aumentar a produção. Nesse cenário, a Shell está apostando na utilização da Inteligência Artificial (IA) para revolucionar suas atividades em águas profundas. Este texto do Engenharia 360 explorará os motivos pelos quais a renomada empresa de energia está adotando essa tecnologia e os benefícios que ela pode trazer para a indústria offshore.

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O que é um FPSO e por que é tão importante para a indústria de petróleo e gás

Os objetivos da Shell ao utilizar a tecnologia de Inteligência Artificial

A Shell está buscando otimizar seus processos de exploração em alto-mar, utilizando tecnologia de IA fornecida pela empresa SparkCognition. Essa tecnologia permite processar e analisar grandes volumes de dados sísmicos de forma mais eficiente, identificar padrões e novas reservas de petróleo, além de automatizar tarefas na exploração. Isso resulta em maior rapidez na produção de petróleo offshore e redução de custos.

O objetivo da Shell ao utilizar tecnologia de IA na exploração de petróleo em alto-mar é simplesmente aumentar a produção do recurso.

Veja Também: Será possível? O Brasil pode se tornar um líder na produção de petróleo?

Vale destacar que outras empresas do setor também estão explorando o uso de IA nesse contexto, indicando uma tendência de adoção crescente dessa tecnologia para melhorar a eficiência e reduzir o impacto ambiental da exploração de petróleo em alto-mar.

shell - exploração de petróleo
Imagem de Keri Jackson por Pixabay

Veja Também: O que é ‘refinaria de petróleo’ e quantas há no Brasil?

Os benefícios esperados ao utilizar a IA na exploração offshore

Espera-se que o uso de IA na exploração offshore traga vantagens significativas, impulsionando o setor petrolífero a adotar cada vez mais essa tecnologia. São alguns dos benefícios aguardados:

  • Redução de tempo e custo na exploração: A IA pode reduzir o tempo para encontrar novos campos de petróleo de nove meses para menos de nove dias, resultando em economia significativa de recursos financeiros.
  • Identificação de reservas menores e de difícil acesso: A IA analisa dados sísmicos de forma eficiente, identificando padrões difíceis de serem vistos pelos humanos, o que permite a identificação de reservas menores e de difícil acesso, que seriam caras para explorar.
  • Otimização das operações offshore: A automação de tarefas na exploração libera os trabalhadores para atividades complexas, como tomada de decisões e planejamento estratégico.
  • Impacto ambiental positivo: O uso de IA torna a exploração mais eficiente e amigável ao meio ambiente, reduzindo o número de varreduras sísmicas necessárias e diminuindo o tempo gasto em atividades que podem afetar negativamente o meio ambiente.

Veja Também: Cientistas usam poço de 2km na Amazônia para estudar a história da floresta

As técnicas que a IA utiliza para processar os dados na exploração de petróleo em alto-mar

Os algoritmos de Inteligência Artificial serão utilizados para processar os dados sísmicos na busca por novos reservatórios de petróleo em alto-mar de forma mais eficiente. Algumas das técnicas utilizadas pela IA para isso incluem:

  • Geração automatizada de imagens do subsolo: A IA utiliza algoritmos avançados para gerar imagens do subsolo marinho com base em dados sísmicos, fornecendo informações detalhadas sobre as características geológicas e possíveis reservatórios de petróleo.
  • Identificação de padrões complexos: Os algoritmos de IA podem identificar padrões nos dados sísmicos que são difíceis de serem percebidos pelos humanos, permitindo a detecção de novas reservas de petróleo que poderiam passar despercebidas.
  • Automação de tarefas: A IA automatiza tarefas na exploração offshore, como análise de dados, interpretação e relatórios, liberando os trabalhadores humanos para se dedicarem a atividades mais complexas, como tomada de decisões estratégicas e planejamento.

Dessa forma, a Inteligência Artificial permite uma análise mais rápida e precisa dos dados sísmicos, acelerando o processo de exploração, reduzindo custos e aumentando a eficiência. Além disso, a automação de tarefas permite uma melhor utilização dos recursos humanos, direcionando-os para atividades que exigem habilidades especializadas e conhecimento estratégico.

Você está animado com a notícia? Compartilhe sua opinião sobre a Shell explorar petróleo em alto-mar usando tecnologia de Inteligência Artificial. Deixe seu comentário abaixo e vamos discutir essa nova abordagem na indústria do petróleo!

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Fontes: Poder 360, Click Petróleo e Gás.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em um encontro com o desconhecido, pesquisadores anunciaram o lançamento iminente de um novo super robô da NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), cuja missão ousada é explorar a lua de Saturno em busca de evidências de vida extraterrestre.

Combinando os mais avançados conhecimentos de engenharia e os mais recentes desenvolvimentos em inteligência artificial, esse robô promete revolucionar nossa compreensão do cosmos e potencialmente responder à pergunta que tem fascinado a humanidade há séculos: estamos sozinhos no universo?

Neste texto do Engenharia 360, exploraremos os desafios técnicos e científicos enfrentados pela NASA nessa empreitada, bem como as expectativas e as implicações dessa missão pioneira.

robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via Jet Propulsion Laboratory

Por que a NASA envia um robô para buscar sinais de vida extraterrestre?

O novo robô da NASA tem uma curiosa forma de cobra. Chamado de Exobiology Extant Life Surveyor (EELS), sua missão será descobrir sinais de vida extraterrestre, sendo futuramente enviado ao oceano escondido sob a crosta gelada da lua de Saturno, Encélado.

O robô EELS foi projetado para transitar por destinos inacessíveis, calcular riscos e coletar dados em tempo real sem intervenção humana. Além disso, ele é altamente adaptável e capaz de explorar uma variedade de terrenos, incluindo passagens estreitas entre os gêiseres.

robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via Jet Propulsion Laboratory
robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via JPL Robotics

O que torna o robô da NASA EELS diferente dos equipamentos atuais?

O robô EELS se diferencia dos equipamentos atuais justamente por essa sua capacidade de se mover de forma autônoma. Ele foi projetado para explorar destinos inacessíveis e desconhecidos. Além disso, o EELS é descrito como altamente adaptável, capaz de transitar por uma variedade de terrenos e tomar decisões por conta própria. Ele possui a habilidade de se deslocar entre passagens estreitas e explorar locais com características desafiadoras, como paredes de penhascos, tubos de lava subterrâneos e espaços labirínticos dentro de geleiras.

A saber, esse novo robô da NASA é composto por 10 segmentos que giram e utiliza roscas para propulsão, tração e aderência.

robô da NASA
Imagem reproduzida de Jet Propulsion Laboratory – NASA

Quais são as tarefas que os especialistas planejam para o robô EELS?

O robô EELS enfrenta vários desafios ao explorar o oceano interno da lua Encélado. Um dos principais é a espessura da crosta de gelo, que dificulta o acesso ao oceano. O EELS foi projetado para superar esse desafio e perfurar a crosta para alcançar o oceano. Além disso, o robô precisa lidar com ambientes hostis, como passagens estreitas entre os gêiseres de água quente e vapor.

O lado positivo é que o robô da NASA se adapta a diferentes terrenos por meio de seu design flexível e esguio – como dito antes, semelhante a uma cobra. Esse design permite que o robô se desloque em terrenos variados, como areia, gelo, penhascos e geleiras.

robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via Jet Propulsion Laboratory
robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via UOL

Veja Também: Astronautas da NASA selecionados para a missão Artemis II são anunciados

As tarefas planejadas para o robô EELS

As tarefas planejadas para o robô EELS incluem a detecção autônoma do ambiente, cálculo de riscos, coleta de dados utilizando instrumentos científicos e a capacidade de se recuperar de situações problemáticas sem intervenção humana.

A princípio, o robô EELS foi testado em ambientes simulados. Os testes foram realizados no Mars Yard, um espaço de simulação de Marte no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, bem como em uma estação de esqui nas montanhas nevadas do sul da Califórnia. Esses testes visam verificar a capacidade do robô de se adaptar a diferentes superfícies e condições ambientais antes de sua missão real em Encélado.

robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via JPL Robotics
robô da NASA
Imagem reproduzida de NASA, Caltech, via JPL Robotics

Quais são as perspectivas de missão do robô EELS além da busca por vida extraterrestre?

No futuro, além de buscar sinais de vida em Encélado, o robô EELS pode ser utilizado para explorar outras partes da Lua, asteroides e até mesmo cavernas ou geleiras na Terra. O objetivo é ter o robô pronto para ação até o final de 2024, mas uma missão para Encélado ainda não está agendada pela NASA para a próxima década.

https://www.youtube.com/watch?v=L-8zIA9bnP4

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Fontes: Revista Galileu.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A especialização em climatização é uma opção de carreira para engenheiros. Isso se justifica por que, com a busca crescente por sustentabilidade e eficiência energética, assim como a demanda por qualidade do ar interno, a Engenharia de Climatização se destaca como um campo promissor. Por isso, investir nela permite esses profissionais desenvolverem sistemas que garantam o conforto dentro dos ambientes construídos. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Veja Também: Entenda como a climatização do ambiente interno é considerada nos projetos

O que é Engenharia de Climatização?

A Engenharia de Climatização tem como objetivo desenvolver sistemas que otimizem o uso de energia em edifícios, mantendo condições ideais de conforto térmico e qualidade do ar interno. Os engenheiros de climatização atuam em colaboração com arquitetos e outros profissionais para projetar, instalar e manter sistemas. Eles serão, por exemplos, os responsáveis das equipes de trabalho por calcular o fluxo de ar, a carga/perda de calor e garantir as instalações, além de realizar testes periódicos.

engenharia de climatização
Imagem de xb100 em Freepik

O uso da Internet das Coisas nos sistemas de climatização

Devemos destacar que a Internet das Coisas tem revolucionado a forma como os sistemas de climatização são projetados, monitorados e mantidos, criando oportunidades para engenheiros especializados nessa área.

Tal tecnologia possibilita o uso de sensores e dispositivos conectados para coletar dados em tempo real e ajustar as configurações dos sistemas com base nessas informações, garantindo conforto térmico ideal e reduzindo ainda mais o consumo de energia. Além disso, a automação e o controle remoto são facilitados pela IoT.

Veja Também: Será que o BIM é utilizado na Engenharia Mecânica?

Por que a carreira na área de engenharia de climatização é uma opção promissora?

No contexto atual, em que a economia global enfrenta desafios e a recuperação pós-pandêmica está em andamento, as carreiras na área de engenharia de climatização são uma opção vantajosa.

engenharia de climatização
Imagem de master1305 em Freepik

Os fatores-chave para o aumento da demanda por profissionais especializados em Engenharia de Climatização incluem a crescente conscientização sobre sustentabilidade, a necessidade de redução do consumo de energia, a busca por eficiência energética e a melhoria da qualidade do ar interno. Esses fatores impulsionam a demanda por sistemas de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (AVAC-R) eficientes.

A demanda por sistemas AVAC-R eficientes está em ascensão, juntamente com os avanços tecnológicos no setor. Assim sendo, seguir carreira na área de engenharia de climatização é uma opção promissora para engenheiros devido ao crescimento notável das carreiras nesse campo, com projeções de aumento ainda maiores para os próximos anos.

Veja Também: Energia cara? Usar ou não usar ar condicionado? [melhores soluções de mercado]

O papel do engenheiro de climatização no mercado

Os engenheiros de climatização desempenham um papel fundamental no projeto, instalação e manutenção de sistemas de climatização. A especialização em engenharia de climatização exige conhecimentos sólidos em diferentes áreas. Além disso, a familiaridade com a IoT e outras tecnologias inteligentes é cada vez mais valorizada pelo mercado.

engenharia de climatização
Imagem de Freepik

Quais são os requisitos para os engenheiros se tornarem especialistas em climatização?

A especialização em Engenharia de Climatização exige, entre outras coisas:

  • formação em Engenharia Mecânica,
  • compreensão de matemática e física,
  • teoria e aplicação de sistemas de aquecimento e ventilação,
  • conhecimentos em ar condicionado e refrigeração (AVAC-R),
  • habilidades em projeto assistido por computador,
  • e familiaridade com a Internet das Coisas (IoT) e tecnologias inteligentes.

Para aqueles interessados em seguir carreira na área de engenharia de climatização, é essencial buscar formação acadêmica em engenharia e cursos de especialização em AVAC-R e IoT. Também é importante se manter atualizado sobre as últimas tendências e tecnologias do setor.

engenharia de climatização
Imagem de Freepik

Quais instituições oferecem cursos de especialização em Engenharia de Climatização?

Atualmente, algumas instituições de ensino brasileiras oferecem cursos de especialização em Engenharia de Climatização, como os seguintes exemplos:

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Fontes: Blog do Frio.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os “10 martinis”; este é um desafio matemático intrigante que fascina cientistas. Essa questão envolve a aplicação de conceitos da mecânica quântica. Os pesquisadores estão empenhados em decifrar esse enigma e compreender suas implicações. Este texto do Engenharia 360 aborda a jornada fascinante de pesquisadores nessa busca. Confira!

O que é o “problema dos 10 martinis”?

Svetlana Jitomirskaya, uma matemática ucraniana nascida em 1966, é conhecida por suas contribuições na física matemática e sistemas dinâmicos. Inspirada por sua mãe, também uma matemática renomada, ela superou as dificuldades enfrentadas como mulher na época e se dedicou aos estudos matemáticos.

Jitomirskaya desenvolveu um interesse no “problema dos 10 martinis”, que é uma conjectura na física quântica relacionada aos operadores de Mathieu quase periódicos. Esses operadores estão ligados ao estudo do movimento de elétrons sob campos magnéticos. A conjectura postula que:

'10 martinis' e a Física Quântica
Imagem Divulgação PHYSICAL SCIENCES via BBC

(…) quando a frequência desses operadores é um número irracional, o espectro resultante forma um conjunto de Cantor fractal.

Ademais, Svetlana afirma que se interessou pelo “problema dos 10 martinis” devido às “ideias significativas” que ela havia desenvolvido nesse campo, que envolve os operadores de Mathieu. Ela também menciona que a conjectura possui um nome atraente.

Veja Também: O que é Engenharia Econômica: saiba tudo sobre faculdade e mercado

O lançamento do problema

O “problema dos 10 martinis” recebeu esse nome devido à oferta de 10 martinis feita por Mark Kac, matemático polonês, como recompensa pela sua resolução. No entanto, Kac faleceu antes que a solução fosse encontrada por Svetlana Jitomirskaya. Foi Barry Simon, colega americano de Kac, que popularizou o nome da conjectura.

'10 martinis' e a Física Quântica
Imagem de DCStudio em Freepik

Jitomirskaya dedicou anos ao problema e publicou diversos resultados relacionados a ele. Em 2009, juntamente com um matemático brasileiro, ela resolveu a questão e publicou o resultado na Revista Annals of Mathematics, encerrando assim o “problema dos 10 martinis”.

Até hoje, as contribuições de Jitomirskaya na física matemática e sistemas dinâmicos são amplamente reconhecidas. Inclusive, ela chegou a receber o Prêmio Olga Alexandrovna Ladyzhenskaya em 2022 pelas suas realizações.

O que inspirou Svetlana Jitomirskaya a estudar Matemática?

Filha de matemáticos, os pais de Jitomirskaya inicialmente desencorajaram sua carreira em Matemática devido às limitações enfrentadas por mulheres na época. No entanto, ela se apaixonou pela disciplina durante seus estudos na Universidade Estatal de Moscou e decidiu seguir a carreira acadêmica nessa área.

Atualmente, leciona na Universidade da Califórnia em Irvine e foi nomeada professora do Instituto de Tecnologia do Estado da Geórgia. Seu campo de estudo concentra-se em operadores quase periódicos na mecânica quântica, buscando estabelecer conexões entre modelos físicos e a matemática.

Quem é Artur Ávila e qual foi seu papel na resolução do problema?

Artur Ávila é um matemático brasileiro que, em colaboração com Svetlana Jitomirskaya, desempenhou um papel importante na resolução do “problema dos 10 martinis”. Juntos, eles encontraram os parâmetros restantes e demonstraram a conjectura original, estabelecendo que o espectro dos operadores de Mathieu quase periódicos é um conjunto de Cantor para todas as frequências irracionais.

'10 martinis' e a Física Quântica
Imagem reproduzida de Dever de Casa – Equacionando

Sobre os operadores quase periódicos

Como explicado antes, operadores de Mathieu quase periódicos surgem na mecânica quântica e estão relacionados ao movimento de elétrons em campos magnéticos perpendiculares. Eles são objetos matemáticos que surgem na mecânica quântica, comportando-se de forma semelhante aos sistemas periódicos, porém com variações.

A saber, quando a frequência dos operadores de Mathieu quase periódicos é irracional, seu espectro forma um conjunto de Cantor, com propriedades matemáticas específicas e uma estrutura fractal.

Vale destacar que há uma forma de fazer a representação gráfica de um conjunto fractal ligado aos operadores de Mathieu, chamada de borboleta de Hofstadter. Ela foi idealizada por Douglas Hofstadter.

'10 martinis' e a Física Quântica
Imagem reproduzida de O Globo

Jitomirskaya e Ávila demonstraram que, de fato, o espectro desses operadores é um conjunto de Cantor para todas as frequências irracionais, resolvendo assim o problema proposto pelo matemático polonês Mark Kac.

O princípio da incerteza de Heisenberg

A física clássica e a física quântica são áreas distintas. A física clássica descreve objetos macroscópicos com leis determinísticas, enquanto a física quântica trata de partículas subatômicas e introduz conceitos como superposição, entrelaçamento e incerteza, diferentes da física clássica.

Um dos princípios fundamentais da física quântica é o princípio da incerteza de Heisenberg, formulado pelo físico Werner Heisenberg. Esse princípio estabelece que é impossível determinar com precisão simultaneamente certas propriedades físicas, como posição e momento, de uma partícula subatômica. A medida de uma propriedade influencia a medida da outra, e há uma limitação intrínseca na precisão com que essas propriedades podem ser conhecidas. E isso tudo está totalmente diretamente relacionado ao “problema dos 10 martinis”, que se refere a uma conjectura matemática sobre os espectros de operadores quase periódicos na mecânica quântica.

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Fontes: Época Negócios.

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Engenharia 360

Redação 360

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Os aditivos são produtos adicionados ao concreto para modificar suas propriedades físicas, facilitando seu manuseio e oferecendo vantagens que não são obtidas naturalmente. Eles são incorporados na mistura de cimento, água, areia e brita, alterando as propriedades do concreto no estado fresco e endurecido.

Essas substâncias são utilizadas para ampliar as qualidades do material e minimizar desvantagens. Aliás, a maior parte dos concretos usados pela Engenharia Civil possuem aditivos. Existem diferentes tipos, cada um com uma função específica. Conheça os principais no texto a seguir!

Quando os aditivos passaram a ser utilizados na massa do concreto?

Aditivos são utilizados em concretos desde tempos antigos, como pelos romanos e incas, que adicionavam substâncias como clara de ovo, sangue e leite para melhorar a trabalhabilidade das misturas.

No Brasil, óleo de baleia já foi utilizado em obras históricas para tornar a argamassa mais maleável. Em 1824, Joseph Aspdin criou o Cimento Portland, um material resistente e durável. Por fim, a partir de 1910, aditivos industriais plastificantes, impermeabilizantes, aceleradores e retardadores passaram a ser produzidos, aprimorando a trabalhabilidade e durabilidade das misturas de cimento.

Aditivos para concreto usinado

Desenvolvidos para melhorar o concreto ao longo do tempo. Na década de 1930, surgiram os aditivos incorporadores de ar e à base de lignosulfonato. Os primeiros melhoraram a trabalhabilidade e reduziram a relação água-cimento do concreto usinado, enquanto os últimos apresentavam boa relação custo-benefício, embora não fossem ideais para concretos de alto desempenho. O lignosulfonato é um aditivo plastificante de primeira geração, também chamado de superplastificante em alguns casos.

Veja Também: Adensamento do concreto: TUDO o que você precisa saber

Quais as vantagens de usar aditivos no concreto?

Aditivos para concreto têm as seguintes vantagens:

  • Ampliam as qualidades e a durabilidade do concreto.
  • Minimizam os pontos fracos e reduzem a retração.
  • Aumentam a plasticidade e a resistência do concreto.
  • Reduzem o consumo de cimento e o custo.
  • Aceleram ou retardam o tempo de pega.
  • Permitem aplicações especiais, como concreto projetado e concreto submerso.
  • Otimizam a trabalhabilidade do concreto e reduzem o consumo de água.
  • Proporcionam concretos mais duráveis e com baixa permeabilidade.
  • Reduzem os custos de construção e aumentam a vida útil das estruturas.
aditivos de concreto
Imagem reproduzida de Tecnosil

Quais os principais tipos de aditivos para concreto no mercado?

Incorporadores de ar

Reduzem a tensão superficial da água e adicionam ar ao concreto, tornando-o mais coeso e resistente. Eles melhoram o acabamento das superfícies, diminuem a segregação e aumentam a resistência a danos causados pelo gelo/degelo. Ao formar bolhas controladas e uniformemente distribuídas, o aditivo evita a deterioração do concreto devido à expansão do gelo. É essencial controlar a quantidade de ar incorporado, já que o excesso pode comprometer a resistência mecânica do concreto.

Modificadores de pega

Aceleram ou retardam o processo de endurecimento do concreto. Os aceleradores facilitam a hidratação e endurecimento, sendo úteis quando é necessário secar o concreto rapidamente. Os retardadores atrasam o endurecimento, oferecendo mais flexibilidade no tempo de trabalhabilidade e acabamento. Ambos os aditivos são utilizados para ajustar o tempo de pega do concreto de acordo com as necessidades da obra.

Modificador de viscosidade

Têm como objetivo promover a coesão do concreto, evitando a segregação, mantendo sua plasticidade e tempo de solidificação, além de permitir o bombeamento do material.

aditivos de concreto
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Multifuncionais ou de Ação Combinada

Esses aditivos, conhecidos como aditivos multifuncionais, combinam duas ou mais características de diferentes tipos de aditivos. Um exemplo são os aditivos plastificantes, que podem ter a capacidade de reduzir ou acelerar o tempo de solidificação do concreto.

Plastificantes

Para aumentar a fluidez sem adicionar água extra ou reduzir a quantidade de água necessária. Eles possuem moléculas com cargas negativas que aderem aos grãos de cimento, afastando-os e facilitando a trabalhabilidade. Isso permite maior controle sobre a consistência do concreto sem comprometer sua resistência.

Superplastificantes

Semelhantes aos plastificantes, porém, com uma ação mais eficiente. Eles criam repulsão eletrostática entre os grãos de cimento, afastando-os, e também utilizam repulsão estérica para obter melhores resultados. Com doses menores, esses aditivos são capazes de proporcionar maior fluidez ao concreto. Além disso, existem superplastificantes à base de nanosílica, que não só beneficiam o concreto no estado fresco, mas também contribuem para sua durabilidade após o endurecimento.

Impermeabilizantes

Consistem em partículas que se aglutinam quando a emulsão de cimento no meio alcalino é quebrada e entra em contato com a água. Isso resulta na redução dos capilares e evita a penetração da água pelos pequenos poros do concreto.

Aditivos hidrofugantes

Assim como os impermeabilizantes, protegem o concreto contra a absorção de água após a secagem, embora possam retardar a solidificação. Os hidrofugantes reagem com a cal livre do cimento, formando sais insolúveis, ou são adicionados como materiais hidrófugos que não reagem. Esses aditivos repelem a água devido à formação de cargas elétricas na superfície.

Como a Engenharia Civil calcula a dosagem do aditivo sobre o cimento?

A dosagem do aditivo em um traço de concreto é geralmente feita em percentual em relação à massa de cimento utilizada. Se o concreto incluir outros aglomerantes além do cimento, a dosagem deve ser calculada somando as massas de cimento e do material adicionado. Outra opção é usar o volume do aditivo, desde que sua densidade seja conhecida.

Conheça os aliados do concreto: os principais aditivos utilizados pela Engenharia Civil

Como selecionar os aditivos certos para a massa do concreto?

A seleção e compatibilidade dos aditivos no concreto são essenciais para conferir propriedades benéficas. Para isso, os engenheiros analisam vários fatores. Por exemplo, o tipo de cimento escolhido, adições, água, agregados, presença de outros aditivos, tempo, temperatura e umidade. Testes em laboratório também são realizados para definir a dosagem ideal, e testes de campo confirmam consistência, bombeabilidade e resistências.

Mas vale destacar que aditivos não substituem os componentes do concreto e incompatibilidades podem causar perda de trabalhabilidade e alterações nas resistências. E, no mais, que condições climáticas adversas afetam a dosagem dos aditivos, sendo necessário o uso de plastificantes e retardadores em altas temperaturas e aditivos aceleradores em baixas temperaturas.

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Fontes: Inova Civil, Canteiro de Engenharia, AEC Web, Tecnosil.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualização: Submarino Titan desapareceu explorando destroços do Titanic na segunda semana de junho de 2023. Ha buscas em andamento por guardas costeiras dos EUA e Canadá. A embarcação sumiu a 600 km da costa do Canadá com cinco pessoas. E a empresa responsável mobiliza recursos para resgate. Dentre os passageiros está o bilionário britânico e ex-militar francês.

Veja Também: Titanic: saiba como fazer HOJE MESMO uma visita virtual a este majestoso dos mares


RMS Titanic, ou apenas Titanic, foi um navio britânico operado pela White Star Line e construído em Belfast pela Harland and Wolff. Lançado em 1911, era considerado “inafundável”. Sua viagem inaugural de Southampton para Nova York, em 1912, terminou em tragédia. A embarcação colidiu com iceberg e afundou, com mais de 1.500 pessoas a bordo. Um estudo posterior revelou falhas no projeto e regulamentações marítimas. Por fim, os destroços foram encontrados em 1985, por Robert Ballard.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de ResearchGate – https://www.researchgate.net/figure/Dr-Robert-D-Ballard-co-discoverer-of-the-wreck-of-the-Titanic-in-1985-Fig-2-A_fig1_346657290

De que modo Robert Ballard descobriu os destroços do Titanic na década de oitenta?

A expedição de Robert Ballard revelou que o naufrágio do navio ocorreu em duas partes, com a proa e a popa separadas por 800 metros. A proa está relativamente bem preservada, com interiores intactos, enquanto a popa está completamente destruída.

Os destroços foram encontrados a uma profundidade de quase quatro quilômetros e estão cercados por um campo de detritos com dimensões de aproximadamente 8 km por 4,8 km. Eles contêm uma grande quantidade de itens, como peças do navio, mobília, louças, artefatos pessoais, e detritos de ossos, representando um local de descanso para as vítimas do naufrágio.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Titanic Connections – https://www.titanicconnections.com/wreck/robert-ballard-whoi-1985-1986/
Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de loveEXPLORING – https://www.loveexploring.com/news/116974/interview-robert-ballard-titanic-discovery-scientist

Como a Engenharia contribuiu para a localização do Titanic nas profundezas do oceano?

A tecnologia de Engenharia utilizada para a localização do Titanic nas profundezas do oceano em 1985 envolveu principalmente o uso de sonares e veículos submarinos operados remotamente (ROVs). Aqui estão os principais componentes tecnológicos envolvidos:

Sonares Laterais

Utilizados por Ballard e sua equipe para mapear grandes áreas do oceano em busca dos destroços do Titanic. Emitem pulsos sonoros para o fundo do oceano e registram os ecos refletidos pelos objetos encontrados, processando esses dados para criar imagens detalhadas do leito marinho.

ROVs (Remotely Operated Vehicles)

Veículos submarinos controlados remotamente, equipados com câmeras de alta resolução, luzes, sonares e outros instrumentos. Utilizados por Ballard e sua equipe para visualizar e investigar os destroços do Titanic em profundidades extremas. Transmitiam imagens e dados em tempo real para a equipe de superfície.

Sistemas de Posicionamento Acústico

Utilizados para localizar com precisão os destroços do Titanic. Os ROVs emitiam sinais sonoros que eram recebidos por hidrofones instalados no fundo do oceano. Com base no tempo de viagem dos sinais, era possível determinar a localização exata do veículo e dos destroços.

Tecnologia de Transmissão de Dados Submarinos

Utilizada para enviar as imagens e informações coletadas pelo ROV para a equipe de superfície em tempo real. Isso permitiu que a equipe acompanhasse e documentasse as descobertas à medida que ocorriam.

Veja Também: Fotos inéditas do Titanic, naufragado em 1912, são reveladas em altíssima resolução

O que mudou para a Engenharia após esta descoberta?

A Engenharia foi essencial para localizar o Titanic no fundo do oceano, impulsionando o avanço de tecnologias, como ROVs.

Recapitulando, sonares avançados foram usados para mapear o leito marinho e identificar possíveis alvos, incluindo os destroços do Titanic. Sistemas de posicionamento precisos permitiram rastrear a localização exata do ROV e dos destroços, enquanto a tecnologia de transmissão de dados submarinos possibilitou a transmissão de imagens e informações em tempo real.

Além disso, a Engenharia desempenhou depois disso um papel ainda mais importante na construção de veículos submarinos resistentes, capazes de operar em profundidades extremas. Essas tecnologias combinadas permitiram que os engenheiros explorassem e documentassem essa descoberta histórica.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de UA News Center – The University of Alabama – https://news.ua.edu/2016/10/titanic-explorer-robert-ballard-comes-to-ua/

Qual a necessidade fazer de novas varreduras digitais dos destroços do Titanic?

Ao longo dos anos, várias pessoas, incluindo exploradores, cientistas, cineastas e turistas, visitaram os destroços do Titanic. No entanto, esses destroços têm sofrido danos acidentais causados por submarinos e por uma bactéria comedora de ferro que vive no casco, resultando em uma deterioração contínua. Prevê-se que todo o casco do Titanic entrará em colapso nos próximos cinquenta anos.

Recentemente, foi realizado o primeiro mapeamento digital em tamanho real dos destroços do Titanic usando tecnologia de mapeamento de águas profundas. A empresa especializada em mapeamento de águas profundas, Magellan, e a Atlantic Productions, responsável pelo documentário sobre o projeto, conduziram esse projeto de varredura e documentação.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL

As etapas do novo estudo

Durante o processo, mais de 700.000 imagens foram capturadas de todos os ângulos usando submersíveis controlados remotamente por uma equipe a bordo de um navio especializado. Essas imagens permitiram a criação de uma reconstrução 3D precisa do transatlântico afundado.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Wikimedia, Teufelbeutel, Creative Commons, via Casa e Jardim

As varreduras subaquáticas dos destroços foram realizadas a uma profundidade de cerca de 3.800 metros. Parece que os destroços permanecem dispersos no fundo do Atlântico. Enfim, foram revelados detalhes minuciosos, como o número de série em uma das hélices, a proa reconhecível e a popa danificada.

Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL
Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL
Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL
Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL
Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas Revela Segredos do Titanic
Imagem reproduzida de Atlantic Productions, Magellan, via UOL

O que pode ser revelado neste novo estudo sobre os destroços do Titanic?

Essa nova varredura digital dos destroços do Titanic enfrentou desafios devido à profundidade do naufrágio e às correntes oceânicas, além da necessidade de preservação dos destroços. A varredura concentrou-se na popa do navio para obter informações sobre o naufrágio e revelou danos significativos e objetos espalhados ao redor.

As imagens resultantes da varredura oferecem uma oportunidade de estudar os destroços em contexto e perspectiva, buscando informações sobre o naufrágio eesclarecer as circunstâncias precisas do acidente. No entanto, informações específicas sobre a colisão com o iceberg ainda não foram obtidas. Mas o estudo da popa do navio pode ajudar a compreender melhor a dinâmica do naufrágio e como o navio interagiu com o fundo do mar.

Veja Também:


Fontes: Época Negócios, Wikipédia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A desinfecção por ozônio é um processo utilizado na Engenharia Ambiental e Sanitária para eliminar microrganismos e substâncias indesejáveis.

O ozônio, uma forma reativa de oxigênio, é gerado e aplicado de forma controlada, destruindo bactérias, vírus, fungos e odores. Essa técnica utiliza a tecnologia de ozonização, onde o ozônio é dissolvido em água ou introduzido no ar, atuando rapidamente na inativação de patógenos e decomposição de compostos orgânicos. É uma solução promissora na purificação de água, tratamento de efluentes e desinfecção de ambientes na Engenharia Ambiental e Sanitária.

Desinfecção por Ozônio
Processo de desinfecção ambiente contra covid-19 por ozônio, Imagem reproduzida de PCC Group

Como Engenharia Ambiental e Sanitária utiliza a desinfecção por ozônio em suas práticas e projetos?

A Engenharia Ambiental e Sanitária utiliza o ozônio, nesse caso, do seguinte modo: o elemento é aplicado em sistemas de tratamento de água, estações de tratamento de esgoto, unidades de purificação de ar e processos de desinfecção de superfícies. Essa seria uma alternativa aos produtos químicos convencionais, pois não deixa resíduos tóxicos e é considerado seguro quando utilizado adequadamente.

Desinfecção por Ozônio
Tratamento e Desinfecção da Água e Efluentes com Ozônio, Imagem reproduzida de NaturalTec
Desinfecção por Ozônio
Desinfecção de Água e Efluentes com Ozônio, Imagem reproduzida de SNatural

Passo a passo da utilização da desinfecção por ozônio na Engenharia Ambiental e Sanitária:

  1. Avaliação detalhada do ambiente ou sistema a ser desinfetado.
  2. Projeto do sistema de desinfecção por ozônio.
  3. Seleção do gerador de ozônio adequado.
  4. Instalação do sistema de desinfecção por ozônio.
  5. Implementação de um sistema de monitoramento.
  6. Operação do sistema de acordo com as especificações do fabricante.
  7. Manutenção periódica do sistema.
  8. Cumprimento das regulamentações ambientais e de saúde.
  9. Avaliação regular dos resultados da desinfecção.
  10. Documentação detalhada de todas as etapas do processo.

Quais são os benefícios da desinfecção por ozônio para a Engenharia Ambiental e Sanitária?

A desinfecção por ozônio oferece benefícios significativos na Engenharia Ambiental e Sanitária em comparação com outros métodos de desinfecção. Esses benefícios incluem alta eficácia na eliminação de microrganismos patogênicos, ampla gama de ação antimicrobiana, não formação de subprodutos tóxicos, segurança para o meio ambiente e baixo custo operacional.

Casos de sucesso e estudos de caso

Existem vários casos de sucesso e estudos de caso que demonstram os benefícios da desinfecção por ozônio. Alguns exemplos notáveis incluem a desinfecção de água potável, onde o ozônio tem sido amplamente utilizado para eliminar vírus, bactérias e outros patógenos. O ozônio também é aplicado no tratamento de efluentes industriais e municipais, mostrando eficácia na redução de poluentes orgânicos e eliminação de microrganismos.

Além disso, a desinfecção por ozônio tem sido aplicada em sistemas de climatização e ventilação, ajudando a melhorar a qualidade do ar em ambientes internos, eliminando odores, bactérias e fungos.

No geral, os benefícios da desinfecção por ozônio na Engenharia Ambiental e Sanitária são sua alta eficácia antimicrobiana, segurança ambiental, ausência de subprodutos tóxicos e baixo custo operacional. Esses benefícios têm sido comprovados por meio de casos de sucesso e estudos de caso em diferentes aplicações.

Desinfecção por Ozônio
Gerador de Ozônio Inteligente, Imagem reproduzida de myOZONE

Quais setores se beneficiam da desinfecção por ozônio além da Engenharia Ambiental e Sanitária?

A desinfecção por ozônio, com o apoio da Engenharia Ambiental e Sanitária, beneficia vários setores, incluindo:

  • Tratamento de água: eliminação de microrganismos patogênicos para torná-la segura para consumo humano.
  • Tratamento de efluentes: remoção de poluentes orgânicos persistentes e desinfecção de efluentes industriais e municipais antes do descarte.
  • Indústria de alimentos e bebidas: desinfecção de água, superfícies, equipamentos e produtos para garantir a segurança alimentar.
  • Medicina: desinfecção de ambientes hospitalares, equipamentos e suprimentos para prevenir infecções.
  • Piscinas e spas: poderoso desinfetante que elimina bactérias, vírus, algas e outros contaminantes presentes na água.
  • Sistemas de climatização: desinfecção do ar e superfícies dos sistemas de climatização para melhorar a qualidade do ar interior e reduzir a propagação de agentes patogênicos.

Como pode-se entender, a desinfecção por ozônio beneficia diversos setores, eliminando microrganismos patogênicos na água, efluentes, indústria de alimentos, medicina, piscinas e sistemas de climatização. No entanto, há desafios como o alto custo inicial, sensibilidade aos níveis de ozônio, influência do pH e temperatura, vida útil limitada, requisitos de segurança e dificuldades na remoção de certos contaminantes. Esses desafios devem ser considerados ao avaliar a viabilidade do uso do ozônio, ponderando benefícios, custos e limitações.

Desinfecção por Ozônio
Desinfecção de piscina por osônio, Imagem reproduzida de ECOBRasil
Desinfecção por Ozônio
Geradores de ozonio, Imagem reproduzida de gtek

Quais são as perspectivas futuras para a aplicação da desinfecção por ozônio?

A desinfecção por ozônio é uma técnica promissora na Engenharia Ambiental e Sanitária. O ozônio, um agente oxidante e desinfetante poderoso e deve continuar sendo utilizado para eliminar patógenos em sistemas de tratamento de água e esgoto, bem como desinfetar ambientes e superfícies.

Desinfecção por Ozônio
Modelo de câmara de desinfecção por ozônio, Imagem reproduzida de Comunica UFU – Universidade Federal de Uberlândia
Desinfecção por Ozônio
Aparelho para desinfecção de carro, Imagem reproduzida de

No Brasil e no mundo, espera-se um aumento no uso da desinfecção por ozônio devido à busca por alternativas sustentáveis e eficientes. O ozônio não gera subprodutos tóxicos como o cloro e pode reduzir o consumo de produtos químicos e energia nos processos de tratamento.

Mas é importante ressaltar que a aplicação do ozônio requer conhecimento técnico especializado e consideração dos parâmetros de projeto para garantir uma desinfecção efetiva e segura. Além disso, pesquisas contínuas são necessárias para avaliar os impactos do ozônio na saúde humana e no meio ambiente, a fim de estabelecer diretrizes e regulamentações adequadas para seu uso.

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Fontes: PCC Group.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A topografia operativa está revolucionando a construção e preservação de espaços verdes. Essa abordagem integrada combina Engenharia Civil e Arquitetura Paisagística, visando maximizar o potencial dos terrenos de forma funcional e estética. Ao otimizar o uso de recursos naturais, minimizar impactos ambientais e criar ambientes sustentáveis, a topografia operativa representa um avanço significativo na melhoria da qualidade de vida urbana. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Topografia Operativa
Imagem de Freepik

Veja Também: BIM para infraestrutura urbana: o que é e como ser um especialista?

O que é a topografia operativa?

A topografia operativa é uma abordagem especializada da topografia convencional que se concentra na criação e manutenção de espaços verdes. Ela difere da topografia convencional por incorporar princípios e técnicas específicas para construir e preservar essas áreas.

A topografia operativa busca integrar harmoniosamente as estruturas humanas com a natureza, levando em consideração a conservação do solo, a drenagem adequada, a escolha adequada de plantas e o uso sustentável dos recursos naturais. Em vez de simplesmente nivelar o terreno, seu objetivo é criar formas e características que promovam biodiversidade, sustentabilidade e beleza estética.

Topografia Operativa
Imagem reproduzida de Praça do Natal, Natal RN Brasil, Estúdio América, via Vitruvius – https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/09.103/2967?page=4

Os objetivos da topografia operativa na construção e preservação de espaços verdes são diversos. Em primeiro lugar, ela visa criar áreas funcionais que atendam às necessidades dos usuários, oferecendo espaços de lazer, recreação e convivência. Além disso, busca preservar e restaurar ecossistemas, promovendo a biodiversidade e contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

Outro objetivo importante é o manejo adequado das águas pluviais, evitando enchentes e permitindo a infiltração adequada no solo. A topografia operativa também se preocupa com a seleção de plantas e materiais adequados, de forma a criar espaços verdes de baixa manutenção e adaptados às condições locais.

Como a topografia operativa pode reduzir impactos ambientais de projetos de construção

A topografia operativa é uma abordagem que visa criar espaços verdes eficientes e sustentáveis, integrando de forma harmoniosa as estruturas humanas com a natureza. Isso é alcançado através da aplicação de princípios e técnicas específicas, como conservação do solo, drenagem adequada e seleção cuidadosa de plantas.

Os benefícios ambientais da topografia operativa são diversos. Ela promove a biodiversidade, preserva e restaura ecossistemas e ajuda a mitigar as mudanças climáticas. Os espaços verdes resultantes oferecem habitat para a vida selvagem, ajudam a filtrar a poluição do ar e da água, e contribuem para melhorar a qualidade do ar e do ambiente urbano.

Do ponto de vista social, a topografia operativa cria espaços funcionais que atendem às necessidades dos usuários, proporcionando áreas de lazer, recreação e convivência. Esses espaços verdes também trazem benefícios para a saúde mental e física das pessoas, promovendo um estilo de vida ativo e um senso de comunidade.

Topografia Operativa
Imagem reproduzida de Daniela Duarte – http://danieladuartearquitetura.blogspot.com/2010/02/restaurante-sustentavel.html

Além disso, a topografia operativa pode ser usada para minimizar impactos ambientais negativos em áreas urbanas, gerenciando adequadamente as águas pluviais. Ela evita enchentes através do projeto de sistemas de drenagem eficientes e promove a infiltração adequada da água no solo. A seleção cuidadosa de plantas e materiais apropriados também reduz a necessidade de manutenção intensiva e ajuda a minimizar o consumo de água e energia.

Quais são as técnicas e ferramentas utilizadas na topografia operativa?

As técnicas e ferramentas utilizadas na topografia operativa incluem conservação do solo, drenagem adequada e seleção cuidadosa de plantas.

Os desafios e limitações da implementação da topografia operativa podem incluir restrições de espaço, restrições regulatórias, resistência cultural ou política, e custos associados à implantação e manutenção.

As considerações econômicas na aplicação da topografia operativa envolvem o investimento inicial necessário para projetar e implantar os espaços verdes, bem como os custos contínuos de manutenção. No entanto, os benefícios econômicos podem incluir economia de água e energia a longo prazo, redução dos custos de tratamento de águas pluviais e melhoria do valor imobiliário e atração de investimentos.

Quais são os cases de sucesso e as perspectivas futuras para a topografia operativa?

As perspectivas futuras para o desenvolvimento e adoção da topografia operativa na construção e preservação de espaços verdes são promissoras. À medida que a conscientização sobre os benefícios ambientais e sociais dessas abordagens cresce, espera-se que mais projetos incorporem os princípios da topografia operativa.

Existem vários projetos que aplicaram com sucesso a topografia operativa. Veja os exemplos práticos a seguir!

Parque High Line, Nova York

Transformação de uma antiga linha ferroviária elevada em um parque linear verde, integrando elementos de topografia operativa para criar um espaço verde urbano popular e sustentável.

Topografia Operativa
Imagem de Shire777 por Pixabay
Topografia Operativa
Imagem de Bev por Pixabay

Parque Tåsinge Plads, Copenhague

Localizado na Dinamarca, utiliza técnicas de topografia operativa para a gestão de águas pluviais, incluindo o uso de canteiros de chuva e áreas de infiltração para reduzir o escoamento superficial.

Topografia Operativa
Imagem de Leif Jørgensen via Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:T%C3%A5singe_Plads_04.jpg

Esses projetos bem-sucedidos demonstram o potencial da topografia operativa em criar espaços verdes funcionais, esteticamente agradáveis ​​e ambientalmente responsáveis, e servem como inspiração para futuras iniciativas.

Compartilhe esta matéria com aqueles que possam se interessar. Vamos promover esse exemplo positivo da topografia operativa e incentivar jovens projetistas a criar considerando melhor o meio ambiente.

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Fontes: ASK Arquitetos.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O reflorestamento eficiente desempenha um papel crucial na restauração e preservação dos ecossistemas. Com a crescente conscientização ambiental, adotar abordagens sustentáveis é essencial. Surge a necessidade de seguir “As 10 Regras de Ouro” do reflorestamento, diretrizes fundamentais para um reflorestamento bem-sucedido.

Ao aderir a essas diretrizes, pavimentamos um caminho sólido e eficiente para a restauração ecológica, com benefícios para a biodiversidade, a captura de carbono e a sustentabilidade ambiental. Para saber mais, confira o texto no Engenharia 360!

Por que o reflorestamento é a melhor alternativa para combater as mudanças climáticas?

O reflorestamento em larga escala é uma estratégia eficaz contra a mudança climática global, pois captura e armazena grandes quantidades de carbono atmosférico. As árvores absorvem o dióxido de carbono durante a fotossíntese, reduzindo sua concentração na atmosfera. Além disso, as florestas desempenham um papel importante na regulação do clima, conservação da biodiversidade, proteção dos recursos hídricos e fornecimento de serviços ecossistêmicos essenciais.

Em resumo, o reflorestamento em larga escala é fundamental para restaurar os ecossistemas e mitigar os impactos negativos da mudança climática.

Qual é a fórmula que pode resumir a opinião dos pesquisadores sobre o reflorestamento?

A fórmula que pode resumir a opinião dos pesquisadores sobre o reflorestamento, conforme os pesquisadores é ‘reflorestar’. Mas é preciso saber onde e como!

reflorestamento
Imagem de javi_indy em Freepik

O reflorestamento é visto como uma estratégia crucial para enfrentar a mudança climática global, mas requer planejamento cuidadoso. Os especialistas destacam a importância de considerar estratégias alternativas, escolher áreas adequadas e espécies de árvores apropriadas. Eles também enfatizam a proteção das florestas existentes, a promoção da regeneração natural e a sustentabilidade econômica dos projetos de reflorestamento.

“Década da Restauração de Ecossistemas”

A “Década da Restauração de Ecossistemas” é uma iniciativa global liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que visa promover a restauração ecológica em larga escala durante o período de 2021 a 2030. A ideia é restaurar ecossistemas degradados e implementar medidas eficientes para combater a crise climática, alimentar, hídrica e a perda de biodiversidade.

reflorestamento
Imagem de Freepik

O que avaliar antes de iniciar qualquer iniciativa de reflorestamento em larga escala?

Antes de iniciar um reflorestamento em larga escala, é essencial considerar alternativas mais econômicas e de menor impacto, como a regeneração natural. A seleção adequada das áreas é crucial, evitando regiões inapropriadas, como savanas, e avaliando o impacto em atividades produtivas locais. O planejamento técnico envolve a escolha cuidadosa de espécies, priorizando a biodiversidade e a resistência, além de antecipar infraestrutura e fornecimento de sementes. É importante adotar uma abordagem adaptativa, aprendendo com a prática e ajustando as estratégias conforme necessário

O que são as “10 regras de ouro para o reflorestamento”?

As “10 regras de ouro para o reflorestamento” fornecem diretrizes abrangentes para uma abordagem eficiente e sustentável do reflorestamento. Elas reconhecem a complexidade desse desafio e a importância de considerar vários aspectos, incluindo a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Essas regras foram desenvolvidas por pesquisadores especializados no assunto.

1. Proteger, em primeiro lugar, a floresta já existente

Reconhecer a importância da preservação das florestas existentes como uma prioridade fundamental.

2. Trabalhar em conjunto, envolvendo todas as partes interessadas

Promover a colaboração entre diferentes atores, incluindo governos, comunidades locais, organizações não governamentais e empresas, para garantir o engajamento de todos os envolvidos no processo de reflorestamento.

3. Maximizar a recuperação da biodiversidade para atender a vários objetivos

Priorizar a restauração da biodiversidade em conjunto com outros objetivos, como a captura de carbono e a melhoria dos serviços ecossistêmicos.

4. Selecionar áreas apropriadas para restauração

Identificar e escolher cuidadosamente as áreas adequadas para o reflorestamento, levando em consideração fatores como as características do solo, o clima e a conectividade com outras áreas naturais.

5. Valer-se da regeneração natural sempre que possível

Aproveitar o potencial da regeneração natural, permitindo que as áreas degradadas se recuperem por meio do processo natural de crescimento das plantas.

6. Selecionar espécies que favoreçam a biodiversidade

Escolher espécies de árvores que promovam a diversidade de plantas e animais, considerando suas interações ecológicas e seu papel na criação de habitats para diferentes espécies.

7. Empregar material vegetal resiliente, com variabilidade genética e proveniência apropriadas

Utilizar mudas e sementes de plantas adaptadas às condições locais, levando em conta a variabilidade genética e a procedência das espécies, para aumentar sua resiliência e capacidade de adaptação.

8. Planejar com antecedência a infraestrutura, capacidade e fornecimento de sementes

Estabelecer um planejamento adequado para garantir a disponibilidade de infraestrutura necessária, capacidade técnica e um suprimento adequado de sementes para o reflorestamento em larga escala.

9. Aprender fazendo, utilizando uma abordagem de gestão adaptativa

Adotar uma abordagem de aprendizado contínuo, monitorando e avaliando os resultados do reflorestamento e ajustando as estratégias conforme necessário para melhorar a eficácia das ações.

10. Garantir a sustentabilidade econômica do projeto

Considerar a viabilidade econômica do projeto de reflorestamento, buscando formas de sustentabilidade financeira a longo prazo, por exemplo, por meio de serviços ecossistêmicos, parcerias ou programas de compensação ambiental.

reflorestamento
Imagem de Freepik

Por que o número de mudas plantadas não é um indicador adequado para medir o sucesso do reflorestamento?

Antes de iniciar o reflorestamento em larga escala, é fundamental considerar alternativas mais econômicas, como a regeneração natural, e selecionar áreas apropriadas, evitando regiões inadequadas e avaliando o impacto nas atividades produtivas locais. O planejamento técnico envolve escolher espécies que priorizem a biodiversidade e a resistência, além de antecipar infraestrutura e sementes. É importante adotar uma abordagem adaptativa, aprendendo com a prática e ajustando as estratégias conforme necessário.

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Fontes: Portal Amazônia.

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Engenharia 360

Redação 360

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O BIM é uma poderosa ferramenta que está transformando a maneira como projetos de infraestrutura urbana são criados e gerenciados. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos o que é o BIM para infraestrutura urbana e como se tornar um especialista nessa área em crescimento. Descubra as vantagens do BIM e as habilidades necessárias para se destacar.

O que é BIM para infraestrutura urbana

O Building Information Model (BIM) ou modelagem de informações da construção é uma metodologia que utiliza modelos tridimensionais e informações detalhadas para o planejamento, projeto, construção e gerenciamento de obras de infraestrutura urbana. O investimento no BIM é motivado pela expansão do número de obras, pela análise mais precisa dos projetos e pela identificação de incompatibilidades. Suas vantagens incluem redução de retrabalho, aumento da precisão, diminuição de perdas e possibilidade de armazenamento dos projetos na nuvem, entre outros benefícios.

BIM para infraestrutura urbana
Imagem de Pexels por Pixabay

Infraestrutura Brasileira

No Brasil, o uso do BIM em obras de infraestrutura urbana tornou-se obrigatório por meio do Decreto n.º 10.306/2020, que determina sua utilização em obras e serviços de engenharia realizados por órgãos públicos ou entidades da administração pública federal. Essa obrigatoriedade é vista como positiva para o setor da construção civil, elevando a qualidade dos projetos, proporcionando transparência e aumentando a produtividade, seguindo exemplos de países como Reino Unido e Estados Unidos.

Vantagens do BIM na Infraestrutura Urbana

Ao utilizar o BIM nas obras de infraestrutura, é possível obter uma visão completa do projeto, identificando as interferências entre as diferentes disciplinas envolvidas. Isso é especialmente relevante em obras de grande porte, onde simulações e um nível detalhado de informações são fundamentais.

Investir em modelagem de informações da construção nas obras de infraestrutura oferece várias vantagens. Entre elas, estão a redução de retrabalho, maior precisão e acertos nos projetos, redução de perdas, armazenamento dos projetos na nuvem, entre outros benefícios.

BIM para infraestrutura urbana
Imagem de Leopictures por Pixabay

Enfim, o BIM permite visualizar a obra como um todo, identificar interferências e realizar simulações de funcionamento, especialmente em obras de grande porte. Além disso, proporciona transparência nas obras públicas, com extratos precisos de quantitativos e orçamentos, e contribui para a melhoria da qualidade dos projetos.

Mas para que o BIM seja efetivamente aplicado, é necessário especializar a mão de obra e levar a metodologia para o canteiro de obras, garantindo que todos os envolvidos tenham acesso aos detalhamentos tridimensionais e informações necessárias.

Veja Também: As Perspectivas Tecnológicas na Mobilidade para Terra, Água e Ar

Especialização em BIM para infraestrutura

Podemos concluir que a especialização da mão de obra em modelagem de informações da construção é essencial, tanto no escritório quanto no canteiro de obras, permitindo o acesso rápido a detalhamentos tridimensionais e promovendo uma melhor integração entre os profissionais envolvidos.

Para se especializar em BIM para infraestrutura, você pode seguir algumas etapas:

  • Primeiro, adquira conhecimento básico sobre BIM, estudando os conceitos fundamentais e os processos envolvidos.
  • Em seguida, busque formação acadêmica ou treinamento profissional em programas específicos de BIM para infraestrutura.
  • Familiarize-se com os softwares BIM mais utilizados na indústria e pratique a criação de modelos 3D e a gestão de informações da construção.
  • Participe de projetos práticos para aplicar seus conhecimentos e desenvolver habilidades.
  • Aprofunde-se em aspectos específicos da infraestrutura, como transporte ou saneamento.
  • Junte-se a comunidades online, participe de eventos e busque certificações relevantes.
  • E lembre-se de que a especialização em BIM é um processo contínuo, então esteja disposto a aprender e se atualizar constantemente.

Pós-graduação em BIM

O curso de formação em projetos BIM para infraestrutura aborda diferentes disciplinas relacionadas à engenharia de infraestrutura, com foco na aplicação da modelagem de informações da construção. As disciplinas incluem:

  • Metodologias e processos,
  • Topografia e modelagem 3D de terrenos,
  • Ferramentas GIS,
  • Hidrologia e Geotecnia,
  • Pavimentação e drenagem,
  • Projeto geométrico, interseções e travessias urbanas,
  • Projeto de aeroportos e ferrovias em BIM,
  • Modelagem 3D de sinalização em BIM,
  • Entre outras.

O objetivo do curso é formar projetistas BIM para o mercado de trabalho de infraestrutura, capacitando os alunos para desenvolverem projetos completos de infraestrutura utilizando a metodologia BIM. Mas lembre-se de que a especialização em BIM é um processo contínuo, então esteja disposto a aprender e se atualizar constantemente.

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Fontes: Concrete Show Digital.

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