Atualmente, sabe-se que a Engenharia Brasileira enfrenta desafios devido ao histórico de baixo investimento em pesquisa e tecnologia, o que limita o progresso de ideias desenvolvidas por estudiosos e cientistas. Além do mais, há invenções brasileiras notáveis já criadas e que recebem pouca divulgação pública.

Na verdade, desde cedo, alguns brasileiros se destacaram ao desenvolver tecnologias importantes que tiveram impacto global. E essa presença em diversos setores aina serve como base para novas inovações.

Com o objetivo de compartilhar a contribuição nacional para o desenvolvimento tecnológico, o Engenharia 360 elaborou uma lista com tecnologias inventadas por brasileiros, muitas das quais você pode não conhecer bem. Apesar disso, elas demonstram o notável reconhecimento que nossos conterrâneos têm alcançado na área tecnológica ao longo dos anos. Conheça conosco essas fascinantes criações!

1. Transmissão radiofônica

O primeiro item desta lista de invenções brasileiras é a transmissão radiofônica. Pois bem, no final do século XIX, uma notável tecnologia foi desenvolvida, permitindo a transmissão do som através de ondas de rádio. Essa invenção, dentre tantas invenções brasileiras revolucionárias, é atribuída ao padre e inventor brasileiro Roberto Landell de Moura, que realizou a primeira transmissão do mundo em 1893. Enquanto outras tecnologias estrangeiras da época se limitavam aos sinais telegráficos de curta distância, o padre Landell de Moura possibilitou a comunicação entre pessoas a uma maior distância.

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Imagem de Marcello Casal JrAgência Brasil – EBC – https://agenciabrasil.ebc.com.br/
geral/noticia/2022-09/ebc-celebra-hoje-os-100-anos-da-primeira-transmissao-de-radio-no-pais

2. Avião

Alberto Santos Dumont é o nome por trás da invenção revolucionária do avião. Em 1905, o brasileiro alcançou um incrível feito ao conceber o 14-Bis, uma aeronave que conseguiu decolar sem qualquer auxílio externo, utilizando apenas um motor à combustão. Essa invenção transformou o panorama mundial, abrindo caminho para um novo meio de transporte.

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Imagem reproduzida de Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Dumont#/media/
Ficheiro:AS-Dumont-plane-towed.jpg

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3. Máquina de escrever

Em 1861, na cidade de Recife, surgiu outra invenção brasileira: a máquina de escrever. O padre João Francisco de Azevedo teve a brilhante ideia de adaptar um piano de 24 teclas para imprimir letras no papel, resultando em um dispositivo pioneiro para a escrita mecanizada. Anos mais tarde, um modelo quase idêntico surgiu nos Estados Unidos e foi fabricado em larga escala pela empresa Remington, que adquiriu os direitos da invenção.

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Imagem de ha11ok por Pixabay

4. Cartão telefônico

Mais um exemplo brilhante dessa lista de invenções brasileiras, o cartão telefônico, que era um elemento essencial nos antigos orelhões, que permitiam fazer chamadas telefônicas. Criado em 1978 por Nelson Guilherme Bardini, um inventor brasileiro, esse cartão era inserido nos orelhões e permitia realizar ligações de acordo com os créditos disponíveis.

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Imagem reproduzida de Kandschwar em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o_telef%
C3%B4nico#/media/Ficheiro:TWK_(1).jpg

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5. Urna eletrônica

Agora o exemplo mais polêmico entre as invenções brasileiras! A história da urna eletrônica tem seu início em 1989, quando um juiz eleitoral de Santa Catarina e seu irmão, um profissional da área de informática, desenvolveram o primeiro modelo de terminal de votação eletrônica.

Essa inovação foi posteriormente utilizada em outra cidade do estado e, em 1995, o estado inteiro realizou sua primeira eleição de forma informatizada na história do Brasil. A invenção da urna eletrônica permitiu que o Brasil se tornasse o país com a maior eleição informatizada do mundo, com apuração mais rápida.

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Imagem reproduzida de Senado Federal em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Urna_eletr%C3%B4nica#/
media/Ficheiro:Elei%C3%A7%C3%B5es_(15263106629).jpg

6. Placas eletrônicas de futebol

As placas eletrônicas usadas em jogos de futebol foram inventadas em 1996 por Carlos Eduardo Lamboglia, um brasileiro. Essas placas têm a função de sinalizar as substituições e o tempo de acréscimo determinado pelo árbitro. Elas foram utilizadas pela primeira vez na Copa do Mundo da França, em 1998.

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Imagem reproduzida de Apostas Esportivas – https://www.apostasesportivasonline.net/
a-historia-da-placa-de-substituicao-2016/

Bônus | Bina

A Bina, uma invenção de 1980 de grande importância para as telecomunicações. A sigla significa “B identifica o número de A”, e essa invenção tem como objetivo mostrar qual número está ligando para o receptor.

Alguns afirmam que a criação deveria ter sido atribuída ao brasileiro Nélio José Nicolai. No entanto, um de nossos leitores que observou que existem várias patentes de soluções técnicas para identificação do chamador em diferentes países. Ele afirma que, no Brasil, foram depositados pedidos de patente relacionados à identificação do assinante chamador, mas apenas uma patente foi deferida pelo INPI, pertencente justamente a Nicolai. A saber, essa patente descreve uma solução técnica para uma central telefônica específica fabricada pela Ericsson.

No entanto, após uma disputa judicial, a patente foi anulada por não atender aos requisitos da Lei de Propriedade Industrial, sendo considerada uma justaposição de características do estado da técnica sem produzir um efeito técnico novo. Além disso, a solução técnica não funcionava na central para a qual foi desenvolvida, não realizando a identificação do chamador como esperado.

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Imagem divulgação Amazon, domínio público, via Aventuras na História

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Fontes: Concursos no Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Após o período pandêmico, a humanidade intensificou seus estudos sobre novas tecnologias, especialmente para computadores e Inteligência Artificial, para atender necessidades urgentes. Isso inclui afastar as pessoas de atividades perigosas, como o manuseio de cargas pesadas. No entanto, toda evolução tem suas consequências, e isso nos coloca em uma posição delicada. Existe o risco de perdermos nossos empregos e até mesmo nossa liberdade de locomoção devido ao controle exercido pelas máquinas.

Achou exagero essa perspectiva? Olha só, Arthur C. Clarke, autor de “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, expressou sua preocupação com a Inteligência Artificial já na década de 1960. Em uma entrevista, ele previu que as máquinas se tornariam mais inteligentes do que os humanos e superariam seus criadores. Ele também mencionou que estamos no início de uma evolução mecânica que será muito mais rápida. De fato, Clarke acreditava que deveríamos considerar um privilégio sermos “trampolins” para entidades superiores. Será mesmo?

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Imagem de Freepik

No texto a seguir, do Engenharia 360, apresentam-se notícias recentes que comprovam que a suplantação assustadora das máquinas sobre os humanos está mais próxima do que jamais imaginamos.

Novas tecnologias de computadores quânticos a caminho de superar os tradicionais

Para começar, os computadores quânticos estão avançando rapidamente e prometem superar os computadores tradicionais em aplicações práticas.

Recentemente, pesquisadores da IBM deram um salto monumental no campo, contornando o ruído quântico para obter resultados confiáveis. Vale citar que, embora o experimento tenha usado um modelo simplificado, ele deixou os especialistas otimistas sobre o potencial da computação quântica em sistemas mais complexos.

Os computadores quânticos empregam fenômenos quânticos peculiares, como a superposição e o emaranhamento. O desafio do hardware inclui o aumento da vida útil dos qubits. E a abordagem da IBM envolve uma estratégia em duas frentes: mitigação de erros no curto prazo e correção quântica de erros no longo prazo.

A saber, a IBM está desenvolvendo processadores com mais qubits, visando máquinas de 100.000 qubits até 2033. E os avanços na computação quântica são promissores para indústrias como farmacêutica, ciência dos materiais e física.

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Imagem reproduzida de computador quantico, via Space Today

ChatGPT nos aproximando da leitura da mente

Cientistas da Universidade do Texas descobriram uma maneira de traduzir varreduras da atividade cerebral em palavras usando Inteligência Artificial, semelhante à tecnologia do ChatGPT. Isso poderia ajudar pessoas que perderam a capacidade de falar a se comunicarem. Os pesquisadores treinaram um modelo de IA para prever palavras ouvidas pelos voluntários observando sua atividade cerebral. A tecnologia ainda está em seus estágios iniciais e possui limitações.

Os dados cerebrais devem ser mantidos em sigilo, e as varreduras cerebrais só podem ser realizadas com consentimento e em uma máquina específica. Embora os avanços sejam promissores, a tecnologia não pode ler a mente das pessoas e há preocupações éticas em relação à privacidade mental. Os legisladores estão sendo instados a considerar a proteção da privacidade cerebral e a implementar regulamentos para lidar com as preocupações.

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Imagem reproduzida de Donie O’Sullivan, via CNN

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Robô assume a regência de orquestra

Em junho de 2023, na Coreia do Sul, o robô androide EveR 6 liderou uma apresentação da orquestra nacional. Embora tenha mostrado movimentos detalhados, sua “fraqueza crítica” ainda é a incapacidade de ouvir. Alguns espectadores sentiram que faltava “fôlego” em sua regência, mas acreditam que ele poderia melhorar com Inteligência Artificial. O robô conduziu três das cinco peças apresentadas, mostrando a possibilidade de coexistência e complementaridade entre humanos e robôs.

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Imagem reprodução Vídeo, via Revista Forum

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Robô humanoide reage com raiva a crítica sobre sua arte

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o robô humanoide Ameca desenhou um gato e se irritou com crítica, afirmando que a pessoa a sua frente não entendia de arte.

A saber, esse dispositivo é capaz de interagir como um ser humano, incluindo expressões faciais, piadas e tradução de línguas. Ele foi lançado em 2021 e se destaca por sua semelhança com humanos e habilidades para lidar com tarefas complexas.

O projeto do Ameca levou 15 anos para ser desenvolvido e seu preço estimado hoje é de cerca de 100 mil libras, equivalente a R$ 745.000. Ele pode ser alugado, participar de eventos e está à venda. E também pode ser usado para desenvolver tecnologias de Inteligência Artificial e Machine Learning.

O robô possui hardware e software atualizáveis e pode funcionar com apenas uma mão ou braço. Todos os dados do robô ficam disponíveis remotamente através de conexão em nuvem. Por fim, vale destacar que seus movimentos são suaves e realistas, buscando estabelecer um relacionamento instantâneo com as pessoas, de acordo com o fabricante.

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Imagem reproduzida de Terra Brasil Notícias

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Fontes: Revista Forum, CNN Brasil, Space Today, CNN Brasil, CNN Brasil – 2.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A pós-graduação em Engenharia é uma ótima forma de se atualizar, se especializar e impulsionar sua carreira. No entanto, com tantas opções disponíveis no mercado, pode ser difícil saber qual curso é o ideal para você.

No Engenharia 360, já discutimos sobre “Qual tipo de pós-graduação devo fazer?” e “Como se preparar para um mestrado em Engenharia?“. Ainda mais recentemente, exploramos cursos alinhados às demandas do mercado, fornecendo conhecimentos atualizados das tecnologias em nosso cotidiano.

Neste artigo, destacamos a a ampla variedade de cursos de pós disponíveis atualmente, com ofertas de cursos das mais diversas faixas de preço e em instituições das mais diversas especialidades. Vamos ajudá-lo a escolher a pós-graduação em Engenharia ideal para você. E vamos discutir os principais fatores a considerar, como tipo de curso, instituição, metodologia e custo. Confira!

pós-graduação em Engenharia
Imagem de DCStudio em Freepik

Os tipos de cursos de graduação em Engenharia na modalidade EAD

Antes de considerar que tipo de curso que você deseja fazer, é preciso esclarecer que existem dois tipos principais de pós-graduação em Engenharia:

  • Lato sensu: também conhecida como especialização, é uma pós-graduação de curta duração, geralmente de 1 a 2 anos. Oferece uma formação mais abrangente, com foco nas aplicações práticas da Engenharia.
  • Stricto sensu: também conhecida como mestrado ou doutorado, é uma pós-graduação de longa duração, geralmente de 2 a 5 anos. Oferece uma formação mais aprofundada, com foco na pesquisa e na produção científica.

O Engenharia 360 teve a oportunidade de entrevistar o Prof. Dr. Mauro Moraes de Souza, Coordenador dos cursos de pós-graduação Lato Sensu do Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Ele compartilhou sobre a renovação completa da oferta de cursos de MBA Tech, que se baseia nos nichos de especialização da instituição para desenvolver cursos atualizados, alinhados com as demandas do mercado e da sociedade.

A partir dessa conversa, pudemos esclarecer nossos objetivos e obter insights valiosos. O Prof. Mauro nos ajudou a desmistificar um tema que causa certa controvérsia na Engenharia, que é a qualidade dos cursos EAD de graduação.

Evolução dos cursos EAD no Brasil

Vale ressaltar que, por exemplo, desde os anos de 1980, já existem na Europa cursos de graduação em Engenharia por correspondência. Eles têm auxiliado estudantes que moram em regiões de difícil acesso ou que possuem recursos financeiros limitados para frequentar um curso tradicional. É importante dizer também que essa modalidade tem formado grandes engenheiros desde aquela época. Em resumo, trazendo para a nossa realidade, este fato não permite avaliar se os cursos EAD de Engenharia do Brasil são bons, apenas nos dá uma ideia de que é possível haver cursos bons de Engenharia à distância.

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Os principais fatores a considerar na hora de escolher a pós-graduação em Engenharia

Já citamos no tópico anterior as duas modalidades de pós-graduação em Engenharia que existem. Na hora de escolher o curso ideal, você também deve considerar outros fatores, incluindo:

  • Instituição: Escolha uma instituição de ensino reconhecida, com um bom corpo docente e uma infraestrutura adequada.
  • Metodologia: Escolha um curso que utilize uma metodologia ativa, que estimule a participação dos alunos e a construção do conhecimento de forma significativa.
  • Custo: Os valores variam de acordo com a instituição, o tipo de curso e a duração.
  • Área de atuação: Escolha um curso que seja relevante para a área em que você deseja atuar.
  • Objetivos profissionais: Defina seus objetivos profissionais e escolha um curso que o ajude a alcançá-los.
  • Disponibilidade de tempo: Por fim, considere sua disponibilidade de tempo para estudar e concluir o curso.

A importância da formação de competências nos alunos

Atualmente, as instituições de ensino, tanto de graduação quanto de pós-graduação em Engenharia e outras áreas do mercado, devem concentrar seus esforços em formar competências nos alunos, ao invés de uma aprendizagem puramente conteudista e teórica.

O foco deve ser desenvolver habilidades e capacidades que sejam relevantes e aplicáveis no mercado de trabalho!

Metodologia ativa

Um conceito importante mencionado pelo professor é o da metodologia ativa. Através dessa abordagem, os estudantes são encorajados a serem protagonistas do próprio aprendizado, engajando-se em atividades práticas, discussões, projetos e resolução de problemas reais. Enfim, a metodologia ativa estimula a participação dos alunos, promovendo a construção do conhecimento de forma mais significativa e colaborativa.

pós-graduação em Engenharia
Imagem de ijeab em Freepik

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A qualidade dos cursos de pós-graduação disponíveis no mercado

Em um artigo anterior, discutimos os melhores cursos de pós-graduação em Engenharia disponíveis no mercado e destacamos a ampla gama de opções. Desde instituições renomadas, que geralmente oferecem uma seleção mais limitada de cursos, até instituições mais recentes, que tendem a oferecer uma variedade maior de cursos. Percebemos, claro, que há diferenças significativas nos valores cobrados. E essa diversidade justamente pode gerar dúvidas na escolha adequada.

O Prof. Mauro ressalta a importância de ter uma visão abrangente das diferentes opções, pois elas se enquadram em um espectro. Assim, os cursos de menor duração e em instituições mais recentes podem ser vistos como cursos de pós-graduação “iniciais”, que proporcionam uma visão geral do assunto e são mais indicados para engenheiros em busca de competências diferentes ou para explorar áreas nas quais ainda não atuam.

Porém, os cursos de pós-graduação em Engenharia oferecidos por instituições especializadas no assunto devem ser considerados como programas mais avançados, com conteúdo aprofundado e maior relevância para o mercado. Esses cursos são altamente recomendados para profissionais que já atuam no setor e possuem experiência nas demandas específicas do nicho em questão.

pós-graduação em Engenharia
Imagem de Freepik

Considerações Finais

Diante desse panorama, é fundamental que os profissionais interessados em uma pós-graduação em Engenharia analisem cuidadosamente suas necessidades, objetivos e disponibilidade de recursos.

Além disso, é essencial pesquisar melhores as instituições, como sua situação diante do MEC, sua reputação, corpo docente qualificado e a metodologia de ensino adotada. Assim, será possível tomar uma decisão informada e optar pelo curso que melhor atenda às expectativas e contribua para o seu desenvolvimento profissional.

Se você tiver alguma dúvida ou sugestão sobre o tema de pós-graduação em Engenharia, não hesite em compartilhá-la nos comentários! Estamos aqui para ajudar e ansiosos para ouvir sua opinião.

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Engenharia 360

Victor Peron

Engenheiro Mecânico formado pela Fundação Educacional Inaciana (FEI); especialista em Administração Industrial; com mestrado com ênfase em Energia de Fluidos pela Escola Politécnica da USP; formação extracurricular em Matemática Aplicada no curso da Prandiano; e também experiência em CFD, utilizando principalmente o método dos elementos espectrais em solvers de código aberto.

Nota: Em outubro de 2023, data de atualização deste texto, o Icon of the Seas, o maior cruzeiro do mundo, passava por testes finais em alto-mar antes de sua primeira viagem em janeiro de 2024, saindo de Miami para o Caribe.

Em agosto, foi noticiado que o maior navio de cruzeiro do mundo, o Icon of the Seas da Royal Caribbean, já passa por retoques finais. Cinco vezes o tamanho do Titanic, deve oferecer diversas comodidades. Detalhe, ele é movido a gás natural liquefeito e tecnologia de célula de combustível para um futuro sustentável.

A tendência de construir navios maiores continuará, embora em ritmo mais lento devido a custos e conhecimento tecnológico exigidos!


O Icon of the Seas, da Royal Caribbean International, é o maior cruzeiro do mundo e está quase pronto. Obviamente, ele supera o Titanic em tamanho e já concluiu os seus testes no mar. Com capacidade para cerca de 5.610 passageiros e 2.350 tripulantes, ele promete ser uma experiência incrível. Além disso, contará com o maior parque aquático em alto mar e será movido com tecnologias atuais visando a sustentabilidade. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Royal Caribbean International, via O Estadão

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Quais as principais características do Icon of the Seas?

O navio Icon of the Seas tem 365 metros de comprimento e pesa 250.800 toneladas. Seu grande parque aquático, chamado Categoria 6, terá seis toboáguas recordes, sete piscinas e nove hidromassagens. O navio promete oferecer diversos espaços para refeições e diversão, incluindo áreas para famílias e espaços exclusivos para adultos.

Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Royal Caribbean International, via GN
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de CNN
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Royal Caribbean International, via USA Today
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Brittany Chang, via Insider – https://www.businessinsider.com/royal-caribbeans-icon-of-the-seas-reality-vs-renderings-photos-2023-6#-or-catch-an-aqua-show-at-the-cruise-lines-signature-aqua-theater-8
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Taoticket

Vale ressaltar que o atual navio detentor do título de maior navio de cruzeiro é o Wonder of the Seas, também da Royal Caribbean, com 362 metros de comprimento.

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Qual é a tecnologia de combustível usada no Icon of the Seas?

O Icon of the Seas completou seus primeiros testes no mar em 22 de junho de 2023. O navio está sendo construído no estaleiro Meyer Turku, em Turku, na Finlândia.

É importante dizer que essa embarcação moderna é alimentado por gás natural liquefeito (GNL) e tecnologia de célula de combustível, como parte dos esforços da Royal Caribbean International para um futuro de energia limpa. Cerca de 2.600 trabalhadores estão empregados diariamente no Icon of the Seas. O navio concluiu seus testes no mar em junho e está programado para passar por um segundo conjunto de testes no mar no final de 2023. Logo estará a caminho de se juntar à frota da Royal Caribbean em 26 de outubro, antes de sua estreia em 2024.

Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Brittany Chang, via Insider – https://www.businessinsider.com/royal-caribbeans-icon-of-the-seas-family-cabin-progress-photos-2023-5
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Brittany Chang, via Insider – https://www.businessinsider.com/royal-caribbeans-icon-of-the-seas-family-cabin-progress-photos-2023-5
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Courtesy of Meyer Turku, via Offshore Energy – https://www.offshore-energy.biz/lng-powered-icon-of-the-seas-completes-propulsion-start-trial/
Icon of the Seas
Imagem reproduzida de Chakie2 em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Icon_of_the_Seas#/media/File:Icon_of_the_Seas.jpg

Quando está prevista a entrega do Icon of the Seas?

A entrega do Icon of the Seas está prevista para outubro deste ano. As vendas antecipadas do navio Icon of the Seas foram um grande sucesso, batendo recordes de vendas.

A previsão é de que a rota do Icon of the Seas será no Caribe oriental e ocidental, partindo de Miami durante todo o ano. Cada viagem terá a duração de sete noites e incluirá uma visita ao Perfect Day at CocoCay, uma ilha particular premiada da Royal Caribbean, juntamente com sua nova expansão, o Hideaway Beach.

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Fontes: CNN Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

As missões lunares tripuladas podem contribuir para a exploração humana de Marte. Sabe como? Favorecendo experiência no espaço e conhecimento valiosos para futuras missões interplanetárias.

Por exemplo, ao estabelecer uma base na Lua, os astronautas podem testar tecnologias, desenvolver habilidades de sobrevivência e aprimorar os sistemas de suporte à vida necessários para viagens mais longas, como a de Marte. E caso você queira saber, a duração de uma viagem de ida a Marte pode variar dependendo do trajeto e da tecnologia utilizada, mas atualmente estima-se que uma viagem tripulada leve cerca de seis a nove meses para chegar ao planeta vermelho.

É claro que, antes de conquistar outros planetas, os cientistas precisam entender muitas questões, como os efeitos da microgravidade no cérebro humano. E é aí que entra a expertise brasileira, muito bem representada por Alysson Muotri, o primeiro cientista brasileiro escalado para ir ao espaço e que conduzirá estudo que pode mudar a colonização interplanetária. Leia mais nesta matéria do Engenharia 360!

cientista brasileiro Alysson Muotri
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal Alysson Muotri via G1 – https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/02/alysson-muotri-como-organoides-cerebrais-estao-revolucionando-a-neurociencia.ghtml

Por que entender a microgravidade no cérebro humano é importante?

Antes de tudo, entender os efeitos da microgravidade no cérebro humano é importante para a colonização espacial porque os astronautas enfrentam desafios físicos e neurológicos durante missões prolongadas no espaço. Estudar os efeitos da microgravidade no cérebro, como faz o cientista brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), pode ajudar a desenvolver estratégias de proteção cerebral para astronautas, contribuindo para o sucesso da colonização de outros planetas, como Marte.

A saber, está previsto que o cientista brasileiro conduzirá um estudo na Estação Espacial Internacional (ISS), com o objetivo de entender os efeitos da microgravidade no cérebro dos astronautas.

astronautas
Imagem reproduzida de ESA, NASA, via Euronews – https://pt.euronews.com/next/2019/09/25/o-impacto-da-microgravidade-no-corpo-humano
astronautas
Imagem reproduzida de Anderson Araújo, CBD.A Press, via UAI, Saúde Planeta – https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/10/30/noticias-saude,191286/veja-o-que-cientistas-ja-sabem-sobre-o-impacto-do-espaco-na-saude-dos.shtml

Qual é o objetivo do estudo que o cientista brasileiro conduzirá?

O estudo de Alysson Muotri visa proteger o cérebro dos efeitos negativos da microgravidade, algo crucial para a colonização interplanetária. O cientista é especialista em transtornos do desenvolvimento neurológico, como o autismo, e seu trabalho com “minicérebros” simulando a organização celular encontrada no cérebro humano tem sido importante para pesquisas avançadas sobre autismo e outras doenças neurológicas. Além disso, o estudo na ISS também contribuirá para o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos neurológicos inovadores, incluindo para demência e Alzheimer.

O que são e como se formam “minicérebros”?

Os minicérebros são versões reduzidas do cérebro humano, formadas a partir de células-tronco pluripotentes reprogramadas. Embora não possuam uma estrutura completa nem consciência, eles simulam de forma simples a organização celular encontrada no cérebro humano.

E olha que interessante: em pesquisa anterior com minicérebros enviados para o espaço, Alysson Muotri descobriu que as células cerebrais envelhecem mais rapidamente em ambientes de microgravidade, com um envelhecimento de cerca de 10 anos em apenas um mês.

microcérebros
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal Alysson Muotri via G1 – https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/02/alysson-muotri-como-organoides-cerebrais-estao-revolucionando-a-neurociencia.ghtml
microcérebros
Imagem reproduzida de Arquivo Pessoal Alysson Muotri via G1 – https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/02/alysson-muotri-como-organoides-cerebrais-estao-revolucionando-a-neurociencia.ghtml

Porém, os minicérebros têm algumas limitações como modelos de estudo, como a falta de certos tipos de células e suprimento de sangue, além de seu tamanho reduzido. Essas limitações podem afetar a representação precisa de certos aspectos do cérebro humano.

Quais outras áreas de pesquisa o cientista planeja abordar na ISS?

Além do estudo sobre os efeitos da microgravidade, o cientista planeja abordar outras áreas de pesquisa na Estação Espacial Internacional, como o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos neurológicos inovadores para transtornos como demência e Alzheimer. Ele também menciona a possibilidade de futuras missões abrangerem outras áreas da Medicina e Engenharia.

Devemos citar que a microgravidade pode ter impactos em outras partes do corpo humano. Por exemplo, os astronautas na ISS sofrem uma perda mais rápida de massa muscular na microgravidade do que ocorreria na Terra. Além disso, a redistribuição de fluidos corporais em direção à cabeça pode causar problemas de visão. É por isso que é tão importante entender o impacto da microgravidade no corpo humano para a exploração espacial e a saúde dos astronautas!

Quem financiará o projeto e as idas do cientista e sua equipe a ISS?

O governo brasileiro, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está envolvido no projeto de Alysson Muotri. Recentemente, o presidente se reuniu com o cientista para anunciar a previsão da viagem.

O financiamento do projeto e das idas do cientista e sua equipe a ISS será custeado pela Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), onde Muotri trabalha. Ou seja, o Ministério da Ciência e Tecnologia NÃO financiará o projeto. Mas está nos planos de Muotri abrir uma seleção para levar pesquisas de outros cientistas brasileiros para a ISS, buscando integrar a ciência do Brasil nessa viagem.

A viagem de Alysson Muotri está prevista para ocorrer em novembro de 2024, e ele passará cerca de 10 dias na ISS executando os experimentos.

iss
Imagem reproduzida de NASA, Crew of STS-132, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Espacial_Internacional#/media/
Ficheiro:International_Space_Station_after_undocking_of_STS-132.jpg

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Fontes: G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em 2022, estima-se que o mundo tenha liberado cerca de 37 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o que contribui significativamente para as mudanças climáticas e o aquecimento global. No entanto, apenas reduzir as emissões de gases de efeito estufa não é suficiente para interromper os níveis perigosos de aquecimento. É necessário também buscar formas de remover ativamente o dióxido de carbono da atmosfera. E uma possível solução seria usar mais de um “pó mágico” para a Ciência, o basalto. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

basalto
Imagem reproduzida de Ariosto Mesquita via Portal DBO – https://portaldbo.com.br/fabrica-de-po/

Quais as principais técnicas de remoção de carbono e sua relação com a redução de emissões

As preocupações sobre o uso de técnicas de remoção de carbono estão relacionadas principalmente à sua capacidade de resposta à redução de emissões.Algumas pessoas têm dúvidas sobre a viabilidade e escalabilidade dessas técnicas, bem como sobre seu impacto ambiental total, incluindo o consumo de energia e as emissões associadas.

Existem várias técnicas de remoção de carbono usadas pela Engenharia. Algumas das principais incluem:

  • Sequestro de carbono, onde o CO2 é capturado e armazenado em locais específicos;
  • Bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS), que combina a produção de energia a partir de biomassa com a captura do CO2 liberado;
  • Reflorestamento e o plantio de árvores, que absorvem CO2 da atmosfera;
  • Agricultura de carbono, que usa práticas agrícolas para aumentar o teor de carbono orgânico do solo; e
  • Carbonização hidrotérmica, que converte biomassa em biochar, um material rico em carbono.

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A tecnologia de Captura Direta de Ar

A tecnologia de Captura Direta de Ar (DAC) é um método que suga mecanicamente o dióxido de carbono da atmosfera e o armazena, geralmente no subsolo. Embora seja uma forma permanente de remoção de carbono, há preocupações sobre sua intensidade energética e se faz sentido investir em um processo com alto consumo de energia quando estamos tentando nos livrar dos combustíveis fósseis.

O processo de intemperismo acelerado

O processo de “intemperismo acelerado” envolve o uso de rochas vulcânicas, como o basalto, para remover o dióxido de carbono da atmosfera de forma mais rápida do que o intemperismo natural. Nesse caso, aumenta-se a área de contato entre a chuva e as rochas para acelerar o processo de remoção de carbono.

Vale ressaltar que o intemperismo acelerado é menos intensiva em energia do que a Captura Direta de Ar. Além disso, o basalto utilizado no intemperismo acelerado pode melhorar a fertilidade do solo e o rendimento das colheitas. No entanto, uma das limitações do intemperismo acelerado é a quantidade de basalto necessária para capturar o dióxido de carbono, o que pode exigir grandes volumes de rochas e a logística associada ao transporte e espalhamento do basalto.

basalto
Imagem reproduzida de Mapa via Canal Rural – https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/uso-do-po-de-rocha-pode-ser-alternativa-para-crise-de-fertilizantes/

Quais as características do elemento basalto

O basalto é uma rocha ígnea extrusiva de cor escura composta principalmente por silicatos de ferro e magnésio. Possui uma textura fina e é conhecido por sua cor escura, variando de cinza-escuro a preto. É uma rocha muito resistente e durável, apresentando alta resistência à compressão e abrasão. Sua densidade relativamente alta contribui para sua resistência e durabilidade, tornando-o adequado para várias aplicações nas engenharias.

basalto
Imagem reproduzida de Daniele.51 via Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Basalto_afanitico_e_quasi_afirico_per_i_rari_e_minuti_fenocristalli.jpg
basalto
Imagem de Stadnik por Pixabay

Como explicado antes, o basalto tem potencial para extrair CO2 da atmosfera por meio da mineralização de carbono, onde o CO2 reage com os minerais de silicato do basalto, formando compostos sólidos estáveis. A ideia é moer o basalto em partículas finas e espalhá-lo sobre grandes áreas de terra ou expô-lo em reatores. O CO2 presente na atmosfera reage com os minerais de silicato presentes no basalto, formando compostos sólidos estáveis. Essa reação converte o CO2 em carbonato, que fica armazenado de forma segura e permanente.

Além de capturar o CO2, a mineralização de carbono também pode fortalecer o basalto e melhorar suas propriedades. Isso pode ter aplicações adicionais nas engenharias, como na construção de estruturas mais resistentes.

A título de curiosidade, conheça as diversas aplicações do basalto nas engenharias:

  • Construção civil: O basalto é utilizado em pavimentos de estradas, calçadas e revestimentos de edifícios devido à sua alta resistência e durabilidade.
  • Engenharia geotécnica: É usado como agregado na fabricação de concreto e asfalto, proporcionando maior resistência mecânica aos materiais.
  • Engenharia de minas: O basalto é utilizado para revestir túneis e galerias subterrâneas, protegendo contra desmoronamentos e fornecendo suporte estrutural.
  • Engenharia hidráulica: É usado em obras de drenagem, como canais e sistemas de escoamento, devido à sua resistência à erosão e capacidade de suportar cargas hidrostáticas.

Como os agricultores podem participar do processo de intemperismo acelerado

Os agricultores locais estão envolvidos no processo de intemperismo acelerado ao espalhar rochas basálticas em seus campos. E esses profissionais se beneficiam desse processo, pois além de ajudarem no combate às mudanças climáticas, recebem fertilizantes gratuitos. Mas o problema é que, para capturar uma tonelada de CO2, são necessárias aproximadamente quatro toneladas de rochas basálticas. Isso significa que cada pessoa precisa de aproximadamente trinta toneladas de basalto por ano para alcançar um equilíbrio com suas emissões médias de CO2.

basalto
Imagem reproduzida de Araípedes Luz – Secretaria de Governo e Comunicação, PMU, via Prefeitura de Uberlândia – https://www.uberlandia.mg.gov.br/2021/07/07/po-de-basalto-e-apresentado-em-dia-de-campo-dentro-da-semana-do-produtor-rural/

No fim das contas, o processo de triturar, transportar e espalhar o basalto requer energia e pode gerar emissões. Por isso, o impacto energético e as considerações relacionadas às emissões precisam ser levados em consideração ao ampliar o uso do basalto para o intemperismo acelerado.

É importante ressaltar que a redução das emissões de CO2 continua sendo a prioridade primordial para combater as mudanças climáticas, mas o desenvolvimento de tecnologias de remoção de carbono como essa pode ser um complemento importante na luta contra o aquecimento global.

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Fontes: BBC.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Waze é um aplicativo de navegação baseado em comunidade que oferece informações em tempo real sobre o trânsito, rotas alternativas e alertas de incidentes. Com sua interface intuitiva e recursos colaborativos, o Waze se tornou uma ferramenta essencial em nossas vidas diárias.

Bem, a necessidade de aplicativos como o Waze se deve, na verdade, à crescente demanda por soluções eficientes de navegação, especialmente em áreas urbanas congestionadas. Com o tráfego cada vez mais intenso, ter acesso a dados atualizadas sobre congestionamentos e rotas alternativas pode ajudar a economizar tempo, reduzir o estresse e otimizar a eficiência de nossas viagens. Mas, agora, temos ainda mais opções, como o concorrente Magic Earth, com uma inovadora solução tecnológica que permite aos usuários o uso de seu sistema sem acesso à Internet. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

sistema Waze e Magic Earth
Imagem reproduzida de Amazon

Entendendo o funcionamento da tecnologia Waze

O Waze é um aplicativo baseado em GPS. E o GPS, ou Sistema de Posicionamento Global, é uma tecnologia que utiliza satélites para determinar a localização precisa de um dispositivo. Resumindo, o Waze utiliza o GPS do dispositivo para obter a localização atual do usuário.

Vale esclarecer que a tecnologia GPS em si NÃO REQUER uma conexão com a Internet para funcionar, pois os satélites GPS enviam sinais diretamente para o dispositivo receptor. No entanto, é o Waze que requer uma conexão com a Internet para funcionar completamente, pois ele utiliza a conexão de dados para receber informações em tempo real sobre o trânsito, acidentes, congestionamentos e outros eventos relatados pela comunidade de usuários. Isso permite que o aplicativo calcule rotas mais eficientes, evitando congestionamentos e oferecendo orientações atualizadas.

sistema Waze e Magic Earth
Imagem reproduzida de Mundo Conectado

Conhecendo o maior concorrente do Waze

O novo concorrente do Waze é o Magic Earth. Ele oferece funcionalidades inovadoras, como a capacidade de usar seus mapas offline, disponíveis no aplicativo. Isso permite ao usuário acessar rotas e informações de trânsito mesmo em áreas de baixo sinal ou sem conexão à Internet. Além disso, o Magic Earth possui um Sistema Avançado de Assistência ao Condutor (ADAS) que emite alertas ao motorista. E, aliás, os mapas offline são atualizados regularmente para fornecer informações precisas e atualizadas aos usuários. Concluindo, assim como o Waze, o Magic Earth oferece rotas alternativas em tempo real.

sistema Waze e Magic Earth
Imagem reproduzida de Google Play

Explicando como o sistema ADAS funciona

O Sistema Avançado de Assistência ao Condutor (ADAS) emite alertas ao motorista, como a necessidade de retornar à faixa de rodagem, avisa sobre condições perigosas na estrada e antecipa possíveis colisões. Essa abordagem proativa coloca a segurança dos usuários em primeiro lugar, ajudando a evitar acidentes e fornecendo informações cruciais para uma direção mais segura e responsável.

Mas, afinal, o que é o ADAS? É um conjunto de tecnologias embarcadas em veículos automóveis ou dispositivos smart utilizados em trâncisto, através de aplicativos como o Magic Earth, que têm como objetivo auxiliar o motorista durante a condução.

sistema Waze e Magic Earth
Imagem reproduzida de Magic Earth

A saber, o ADAS utiliza sensores, câmeras, radares e outras tecnologias para coletar informações sobre o ambiente ao redor do veículo e fornecer ao condutor alertas e assistência em tempo real. Alguns dos recursos comuns do ADAS incluem:

  • Alerta de colisão: Detecta objetos à frente e avisa o condutor caso haja risco de colisão iminente.
  • Assistência de permanência em faixa: Monitora as marcações da estrada e alerta o motorista caso o veículo comece a sair da faixa de rolamento.
  • Controle de cruzeiro adaptativo: Mantém uma distância segura em relação ao veículo da frente e ajusta automaticamente a velocidade para acompanhar o tráfego.
  • Alerta de ponto cego: Monitora os pontos cegos do veículo e emite um aviso se outro veículo estiver presente.
  • Assistência de estacionamento: Ajuda o motorista a estacionar o veículo de forma segura e precisa, utilizando sensores e câmeras.
sistema Waze e Magic Earth
Imagem reproduzida de Amazon

Ao alertar sobre possíveis colisões, manter o veículo dentro da faixa de rolamento, ajustar automaticamente a velocidade e ajudar no estacionamento, o ADAS reduz as chances de acidentes causados por distrações, fadiga ou erros humanos. Mas é importante ressaltar que o ADAS não substitui a responsabilidade e a atenção do motorista. Ele atua apenas mesmo como um suporte adicional, sendo o condutor ainda o responsável final pela segurança do veículo e dos passageiros.

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Fontes: Brazil Greece.

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Explore um mundo fascinante onde a ficção científica se encontra com a realidade. Neste artigo do Engenharia 360, mergulhe em 10 filmes de tecnologia do futuro que previram inovações. Desde visões futuristas até inovações revolucionárias, essas obras cinematográficas ofereceram um vislumbre impressionante do nosso mundo atual. Prepare-se para uma jornada inspiradora através do tempo e da imaginação, descobrindo como o cinema pode antecipar e moldar as tecnologias que usamos hoje.

filmes de tecnologia do futuro
Imagem de Sketchepedia em Freepik

Veja Também: Indiana Jones e a Relíquia do Destino: A Fusão entre Realidade e Ficção com IA

Lista de filmes de tecnologia do futuro que vale a pena conferir

1. Star Trek

Este é o primeiro filme de filme de tecnologia do futuro que queremos destacar. A série previu muitas inovações que se tornaram corriqueiras em nosso dia a dia, como telefones celulares, tablets, computadores ativados por comandos de voz, tradutores universais e impressoras 3D.

2. O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final

A saga do Exterminador do Futuro aborda a evolução das inteligências artificiais e as consequências de uma rebelião das máquinas, algo que reflete os avanços atuais da IA.

3. O Demolidor

O filme previu o uso da realidade virtual na indústria do sexo, algo que está sendo explorado com o desenvolvimento de dispositivos de realidade virtual.

Veja Também: Apple entra no mundo da realidade mista com o lançamento do Vision Pro

4. De Volta para o Futuro

Embora a máquina do tempo não seja real, o filme acertou em previsões como telas planas, smart homes e óculos de realidade virtual, que são realidades atuais.

5. O Vingador do Futuro

O filme apresentou a ideia de carros autônomos controlados por inteligência artificial, algo que está sendo desenvolvido atualmente.

6. Blade Runner – O Caçador de Andróides

O filme popularizou a estética cyberpunk e previu o uso de grandes outdoors digitais para publicidade, algo que se tornou realidade com a profusão de telas em cidades como Nova York e Tóquio.

Veja Também: Engenharia além dos clichês: 23 atividades inovadoras e pouco conhecidas

7. Matrix

O filme trouxe o debate sobre a realidade simulada e a submissão humana às máquinas, algo que se tornou relevante com o surgimento de mundos virtuais, como o Metaverso.

8. Os Jetsons

Embora seja uma série de desenho animado, os Jetsons anteciparam o uso de chamadas telefônicas em vídeo, que se tornaram comuns na nossa vida diária.

9. 2001: Uma Odisseia no Espaço

O filme de Stanley Kubrick previu o uso de tablets para comunicação e acesso a funções da nave, além de antecipar as inteligências artificiais, como o assistente virtual HAL-9000.

10. Fuga do Século 23

Um filme dos anos 1970 que previu o conceito de casas conectadas e internet das coisas, embora também retratasse um futuro sombrio onde as pessoas são executadas aos 29 anos para manter um padrão de vida.

A ficção científica imagina tecnologias e conceitos inexistentes, com alguns filmes de tecnologia do futuro acertando previsões tecnológicas. Essas produções projetam a evolução das tecnologias existentes, mas muitas previsões ainda não se tornaram realidade, como o carro voador.

Além disso, há filmes de tecnologia do futuro que fazem referência a grandes invenções do passado. Um exemplo é o novo filme da saga Indiana Jones, que estreou em 30 de junho de 2023, veja mais detalhes a seguir!

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Fontes: CanaTech.

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O saneamento básico é um indicador essencial para avaliar a qualidade de vida de um município. Critérios como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana eficiente são considerados.

Por exemplo, um município pode ser classificado como pior em saneamento básico devido a deficiências nessas áreas, como falta de acesso à água limpa, ausência de sistema de esgoto, disposição inadequada de lixo e infraestrutura de drenagem insuficiente. Investimento insuficiente, infraestrutura precária e falta de políticas públicas eficientes são fatores que contribuem para essa classificação. E, em resumo, melhorar o saneamento básico é crucial para promover bem-estar e saúde, além de impulsionar o desenvolvimento sustentável do município.

saneamento - água e esgoto
Imagem de Martin Slavoljubovski por Pixabay

Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos as cidades brasileiras que apresentam os sistemas de água e esgoto mais deficientes. Além disso, examinaremos o que as cidades brasileiras com os melhores sistemas estão fazendo corretamente, servindo como exemplo a ser seguido.

Qual é o percentual do volume gerado de esgoto que é tratado no Brasil?

O Instituto Trata Brasil e a GO Associados avaliaram recentemente os indicadores de saneamento básico no Brasil, como tratamento de esgoto, acesso a água potável, coleta de esgoto e investimentos em saneamento.

De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2021, apenas 51,20% do volume gerado de esgoto é tratado no Brasil. Isso significa que mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente.

A diferença no tratamento de esgoto entre os municípios mais bem classificados e os piores colocados é significativa. Nos melhores, quase a totalidade dos moradores têm acesso à água potável e coleta de esgoto, enquanto nos piores, três em cada dez moradores não têm acesso à coleta de esgoto.

saneamento - água e esgoto
Imagem de kubinger por Pixabay

Quantas pessoas no Brasil não têm acesso a água potável e coleta de esgoto?

De acordo com o estudo do Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados, cerca de 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, e aproximadamente 35 milhões de pessoas não têm acesso a água potável. Inclusive, vale destacar que o tratamento de esgoto nos municípios mais bem colocados é 340% maior do que nos piores classificados.

Claro que essa falta de acesso a água potável e coleta de esgoto tem impactos significativos na saúde da população brasileira. Milhões de pessoas acabam sofrendo por doenças de veiculação hídrica, resultando em hospitalizações e problemas de saúde.

saneamento - água e esgoto
Imagem de Yogendra Singh por Pixabay

Veja Também: As Casas de 15 m² de Campinas: Seria essa a resposta para a falta de moradia popular?

Quais são os piores municípios do Brasil em termos de saneamento básico?

De acordo com os dados fornecidos pelo instituto, a porcentagem de lares ligados à rede de esgoto no Brasil é inferior a 70%.

Os 10 piores municípios do Brasil em termos de saneamento básico, de acordo com o Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil, são:

  • Ananindeua (PA)
  • Várzea Grande (MT)
  • Maceió (AL)
  • Rio Branco (AC)
  • Belém (PA)
  • São Gonçalo (RJ)
  • Santarém (PA)
  • Porto Velho (RO)
  • Marabá (PA)
  • Macapá (AP)

Quais são os melhores municípios do Brasil em termos de saneamento básico?

As 10 melhores cidades em termos de saneamento básico são:

  • São José do Rio Preto (SP)
  • Santos (SP)
  • Uberlândia (MG)
  • Niterói (RJ)
  • Limeira (SP)
  • Piracicaba (SP)
  • São Paulo (SP)
  • São José dos Pinhais (PR)
  • Franca (SP)
  • Cascavel (PR)
saneamento - água e esgoto
Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

Embora o Instituto Trata Brasil e GO Associados não tenham compartilhado informações específicas sobre as ações de Engenharia realizadas nas melhores cidades em termos de saneamento básico mencionadas, é possível inferir algumas práticas e abordagens que essas cidades podem ter adotado para obter bons resultados. Aqui estão algumas possibilidades:

  • Investimento em infraestrutura: Construção e manutenção de redes de abastecimento de água e sistemas de coleta e tratamento de esgoto, incluindo a implementação de tecnologias avançadas.
  • Planejamento adequado: Abordagens integradas de planejamento considerando crescimento populacional, desenvolvimento urbano, recursos hídricos e impacto ambiental, resultando em estratégias abrangentes e sustentáveis.
  • Engajamento da comunidade: Programas de conscientização e educação para promover o uso responsável da água, separação adequada de resíduos e parcerias com organizações locais, buscando participação ativa da comunidade.
  • Tecnologias inovadoras: Adoção de tecnologias avançadas, como sistemas de tratamento de água e esgoto, automação e monitoramento remoto, reúso de água e energia sustentável.
  • Monitoramento e manutenção: Implementação de programas robustos de monitoramento, inspeções regulares, análise de dados e manutenção preventiva para garantir o funcionamento eficaz dos sistemas de saneamento básico.

O saneamento básico é uma área complexa e envolve diversos aspectos além da Engenharia, como políticas públicas, investimentos, gestão eficiente e conscientização da população.

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Fontes: Estado de Minas.

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Engenharia 360

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No mundo competitivo da Engenharia, aprender com os melhores é essencial. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos as estratégias motivacionais compartilhadas por engenheiros experientes, oferecendo insights valiosos sobre como manter o foco, superar obstáculos e encontrar a paixão para estudar e progredir na área. Descubra como esses profissionais inspiram a si mesmos e cultivam uma mentalidade resiliente para alcançar seus objetivos acadêmicos e profissionais!

Insights de engenheiros sobre o estudo eficiente

Após uma intensa discussão em nosso grupo interno de redatores, nos deparamos com uma questão intrigante: “Como podemos manter nossa motivação para estudar e retomar o ritmo necessário? Sabemos que, na vida adulta, essa tarefa é tão vital quanto desafiadora. As responsabilidades familiares, os filhos, o trabalho e inúmeras outras demandas parecem preencher nossa agenda. Como encontrar espaço para incluir mais estudos?”. Compartilharemos as respostas que emergiram dessa conversa estimulante, oferecendo perspectivas valiosas para esse dilema comum.

dicas de engenheiros - motivação para estudar
Imagem de congerdesign por Pixabay

Daniel Dos Santos Silva

“Primeiro, eu acho interessante a conscientização de que é preciso, antes de mais nada, estar preparado para ocupar cargos mais elevados para só depois ocupá-los de fato. Afinal, por mais óbvio que isso seja, nem todo mundo enxerga.

Quanto à motivação, um caminho que eu sigo é enxergar onde eu quero estar no futuro, o que me separa de tal posição e entender o que deve ser feito não só no tempo total, mas dia após dia – isso ajuda com a procrastinação.

O esforço sempre será necessário e não tem muito para onde correr. Mas essas dicas que acabei de dar vem me ajudando muito.”

Veja Também: Marco na história: USP é classificada entre as 100 melhores universidades do mundo em ranking global

Brehme D’napoli Reis de Mesquita

“Parece clichê, mas a organização é o segredo.

Quando digo organização, é da pessoa manter em sua agenda diária um tempo específico para os estudos, mesmo que sejam alguns minutos.

Uma boa opção para ajudar na aprendizagem é o consumo de ‘microlearning‘. Essa abordagem tem como objetivo o consumo de pequenas doses de conhecimento em um curto espaço de tempo. Assim, você pode abordar um assunto complexo em pequenas partes que podem ser distribuídas durante o dia ou a semana, dependendo da disponibilidade da pessoa diante das responsabilidades cotidianas.”

Veja Também: A Importância da Inteligência Emocional na Preparação para o Futuro Profissional

Rafael Panteri Nakahara

“Na minha visão, a motivação é apenas a chama inicial para começar um projeto, curso, ou abraçar mais responsabilidades. O que precisa vir depois é a disciplina. Em muitos momentos, pensaremos em desistir e nos perguntaremos se fizemos a escolha correta. Com a disciplina e o objetivo final claro, tiro forças para continuar!

Acho interessante ter em mente a seguinte filosofia: ‘Eu não preciso estar nessa sala de aula, nesse curso, etc. Foi uma escolha minha para chegar no meu objetivo. E já que estou e assumi a responsabilidade, DAREI 100% DE MIM.’.

Para resumir, 1% motivação (para começar) e 99% disciplina (para continuar)!”

Eduardo Mikail

“Assim como o Panteri bem destacou, disciplina é a chave para o sucesso nos estudos.

Sempre tive muita dificuldade em executar tarefas de acordo com a prioridade de cada uma; e, de um ano para cá, voltei a estudar de forma consistente. Depois das duas faculdades que cursei, foquei muito em fazer as coisas que precisavam ser feitas na prática e deixei de lado um pouco os estudos e as atualizações. A clareza nos objetivos e consistência das necessidades que tenho hoje em aprender para desenvolver as atividades que preciso, me fez retomar a rotina de estudos. Desse modo, tenho feito cursos e estudado de segunda a quinta, toda semana. Tenho notado evolução e isso me dá mais motivação.”

Cristiano Oliveira

“Como já mencionado antes pelos meus colegas, a chave, na prática é a disciplina. Entretanto, o que te motiva a ter disciplina, é uma pergunta mais profunda.

No mercado da Engenharia, se seu objetivo é ser um profissional de destaque e participar de grandes projetos, aprender a aprender é uma condição ‘sine qua non’, não tem jeito! Foi-se o tempo em que o profissional era apenas o detentor de um conhecimento imutável. Hoje, com os avanços tecnológicos que observamos, é requisito se manter atualizado. Então, a motivação nesse contexto, é pura questão de sobrevivência.

Na Evolução das Espécies, Darwin diz que quem sobrevive não é o ‘mais forte’, mas o ‘mais adaptável’. Fato ou, no caso, uma lei natural!

Outras fontes de motivação, além da própria sobrevivência em si, são o próprio gosto pelo conhecimento, vontade de crescer na carreira ou mesmo por prazer.

Evidentemente, sua rotina de estudos melhora quando você passa a gerir de forma inteligente as diferentes demandas do dia-a-dia no tempo que lhe é disponível.

Aliás, quem faz essa gestão do tempo de forma otimizada, com certeza consegue avançar aonde se propuser por energia.”

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