De acordo com o Censo Demográfico de 2022, recém apresentado às mídias, a taxa média de crescimento populacional do Brasil na última década foi de 0,52% ao ano.

Chamou atenção que algumas regiões do país experimentaram uma queda mais acentuada na taxa de crescimento populacional, como o Nordeste, que passou de 1,07% em 2010 para 0,24% em 2022. Por outro lado, o Centro-Oeste foi a região que mais cresceu, com uma taxa que passou de 1,90% para 1,23% no mesmo período. Dentro das regiões, alguns estados apresentaram uma diminuição significativa na taxa de crescimento populacional. Um exemplo é o Rio Grande do Sul, que cresceu apenas 1,74% em 12 anos, enquanto a população de Santa Catarina aumentou 21,78%.

Censo 2022: A expansão do Agronegócio e da Mineração e seu impacto na Engenharia Brasileira
Imagem reproduzida de Jaru Online

O texto a seguir, do Engenharia 360, faz uma análise em como essas mudanças impactaram os setores do agronegócio e da mineração, altamente relacionados à indústria da Engenharia Brasileira. Confira!

A explicação para a mais recente migração interna no Brasil

Bem, com base nos dados do Censo, os estados com os menores crescimentos ou até mesmo quedas na população são aqueles que enfrentaram dificuldades financeiras nos últimos anos. Além disso, regiões e estados com crescimentos mais expressivos estão fortemente ligados ao agronegócio, que se tornou uma grande força econômica no Brasil.

No caso de São Paulo, a economia do estado continua atraindo habitantes devido à sua relevância no agronegócio e à sua posição como um grande corredor para o setor. Já o Rio de Janeiro enfrentou sérios problemas financeiros nos últimos anos, o que resultou em estagnação populacional. E, por fim, vale destacar que uma grande parte do Pará experimentou um crescimento populacional significativo devido ao setor de mineração, que atrai migrantes de outros estados em busca de empregos nessa área.

censo 2022
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Impactos sobre a previdência social

Em relação à questão da previdência, o baixo crescimento populacional e a desaceleração da taxa de natalidade podem representar desafios para a sustentabilidade do sistema previdenciário no futuro. Explicando melhor, com menos pessoas em idade produtiva em comparação com o número de aposentados, pode haver uma incompatibilidade entre os contribuintes e os beneficiários da previdência. Isso levanta a possibilidade de uma nova reforma previdenciária no futuro.

A conexão do agronegócio com a migração interna e expansão da Engenharia Brasileira

O setor agrícola, incluindo a cadeia industrial e as exportações, atrai pessoas em busca de oportunidades de trabalho e melhores salários. Por isso, as regiões e estados com crescimento populacional mais expressivo têm uma forte ligação com o agronegócio.

Por falar nisso, atualmente, os estados que se destacam com atividades relacionadas ao agronegócio são Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, localizados na região Centro-Oeste do Brasil.

É claro que a Engenharia Brasileira é impactada pelo agronegócio de várias maneiras. Por exemplo, o setor agrícola demanda infraestrutura, como estradas e ferrovias, para escoar a produção agrícola. Além disso, há necessidade de desenvolvimento de equipamentos e tecnologias para o setor, como maquinário agrícola e sistemas de irrigação. O agronegócio também impulsiona a cadeia industrial, incluindo o processamento de alimentos e as exportações.

censo 2022
Imagem de @aleksandarlittlewolf em Freepik

Veja Também: Marco na história: USP é classificada entre as 100 melhores universidades do mundo em ranking global

A conexão da mineração com a migração interna e expansão da Engenharia Brasileira

Canaã dos Carajás, no Pará, foi a cidade que mais cresceu no Brasil desde 2010 devido ao setor de mineração, em especial a mineração de ferro. O município abriga o projeto S11D, considerado o maior projeto de minério de ferro da história da mineradora Vale. E é óbvio que isso atraiu, ao longo dos últimos anos, muitos migrantes de outros estados em busca de empregos no setor. Contudo, apesar do crescimento econômico, Canaã dos Carajás enfrenta problemas.

As consequências sociais do crescimento populacional em municípios exportadores de commodities no Pará incluem problemas como concentração de renda, desemprego ou trabalho informal, falta de qualificação profissional e outras problemáticas sociais relacionadas à urbanização.

censo 2022
Imagem de senivpetro em Freepik

A prefeitura de Canaã dos Carajás está lidando com o crescimento da cidade e as demandas resultantes por meio do desenvolvimento de infraestrutura, como equipamentos urbanos na saúde e educação, além de buscar soluções para a concentração de renda e a melhoria das condições de vida da população.

Além do Pará, os estados que se destacam com atividades relacionadas à mineração são Minas Gerais e Mato Grosso.

Por último, vale dizer que a mineração impacta a Engenharia Brasileira por meio da demanda por infraestrutura, como estradas, ferrovias e equipamentos urbanos, necessários para o funcionamento dos projetos mineradores. Isso gera oportunidades de trabalho e desenvolvimento para profissionais da área.

Veja Também:


Fontes: G1, G1 – 2.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Britannic e o Titanic são dois famosos navios da era dos transatlânticos que compartilham uma relação de engenharia estreita. Ambos foram projetados e construídos pela mesma empresa, a Harland and Wolff, na Irlanda do Norte, sendo navios irmãos da classe Olympic. O Titanic foi lançado ao mar antes, em 1911, enquanto o Britannic foi lançado em 1914, após o trágico naufrágio do Titanic.

Acontece que, embora semelhantes em muitos aspectos, o Britannic incorporou modificações de design e melhorias de segurança aprendidas com o desastre do Titanic. E, hoje, ambos representam marcos importantes na história da engenharia naval, destacando os avanços e desafios enfrentados pela indústria naquela época. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

navio Britannic
Imagem reproduzida de R7 – https://lifestyle.r7.com/flipar/voce-conhece-o-hmhs-britannic-o-irmao-maior-do-titanic-26062023#/foto/20
navio Britannic
Imagem reproduzida de Allan C. Green, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/HMHS_Britannic#/media/Ficheiro:HMHS_Britannic.jpg

Veja Também: Por que a pressão no fundo dos oceanos é tão forte?

As mudanças implementadas no HMHS Britannic após o naufrágio do RMS Titanic

O HMHS Britannic, após o naufrágio do RMS Titanic, passou por importantes modificações em seu projeto para garantir maior segurança.

O navio incorporou um casco duplo para aumentar a proteção contra colisões com icebergues. O sistema de propulsão do Britannic era semelhante ao do Olympic e do Titanic, com dois motores a vapor de tripla expansão e uma turbina. Os compartimentos estanques centrais foram reforçados para evitar falhas semelhantes às que levaram ao naufrágio do Titanic, permitindo que o Britannic permanecesse à tona mesmo com vários compartimentos inundados. E botes salva-vidas adicionais foram instalados, com capacidade para todos a bordo, e turcos gigantes foram colocados para permitir um rápido lançamento dos botes, mesmo em condições de adernamento.

navio Britannic
Imagem reproduzida de R7 – https://lifestyle.r7.com/flipar/voce-conhece-o-hmhs-britannic-o-irmao-maior-do-titanic-26062023#/foto/20
navio Britannic
Imagem reproduzida de Dailymail – https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-7964753/Wreck-Titanics-sister-ship-Britannic-divers-time.html

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Britannic foi convertido em um navio-hospital, com modificações visuais e internas específicas para esse propósito. Ele recebeu uma pintura branca com listras verdes e cruzes vermelhas iluminadas, e seu interior foi adaptado para abrigar cerca de 3.309 camas e atender aos feridos. No total, o Britannic possuía 58 botes salva-vidas.

Vale destacar que, devido à urgência da conversão e às restrições de tempo, apenas cinco dos oito turcos gigantes planejados puderam ser instalados no Britannic. Aliás, os turcos gigantes eram responsáveis por abaixar os botes salva-vidas, permitindo a sua rápida liberação.

Veja Também: Implosão do Submarino Titan: Autoridades em Busca de Respostas para a Tragédia

As melhorias realizadas pensando nos conforto dos passageiros

A saber, o Britannic foi projetado para competir com outros navios de passageiros da época. Ele oferecia instalações mais luxuosas na primeira classe. No entanto, muitas dessas modificações não foram concluídas, pois o Britannic nunca realizou viagens comerciais antes de ser convertido em navio-hospital.

Adições importantes nas cabines

O Britannic tinha dimensões semelhantes ao Olympic e ao Titanic. Ele recebeu melhorias além do casco duplo reforçado e estendido até o convés F. Por exemplo, a ponte de comando foi modificada e houve melhorias nas instalações da primeira classe, incluindo uma sala de jogos para crianças e banhos individuais nas cabines.

Durante sua construção e conversão em navio-hospital, o custo aumentou, resultando em um valor total estimado em 1,9 milhões de libras. Os elementos decorativos e mobílias do Britannic foram armazenados durante sua conversão para a marinha, e muitas das melhorias planejadas, como banhos individuais e espaços comuns para todas as classes, não foram concluídas.

navio Britannic
Imagem reproduzida de R7 – https://lifestyle.r7.com/flipar/voce-conhece-o-hmhs-britannic-o-irmao-maior-do-titanic-26062023#/foto/20
navio Britannic
Imagem reproduzida de R7 – https://lifestyle.r7.com/flipar/voce-conhece-o-hmhs-britannic-o-irmao-maior-do-titanic-26062023#/foto/20

Os momentos finais do navio Britannic em alto-mar

O Britannic foi navio-hospital que, durante suas primeiras viagens, contava com uma equipe médica composta por 101 enfermeiros, 336 suboficiais, 52 oficiais e uma tripulação de 675 pessoas. O capitão Charles Bartlett estava no comando do navio, e a equipe incluía o engenheiro chefe Robert Flemming e o cirurgião chefe John Beaumont.

O Britannic chegou a transportar doentes e feridos para Mudros, na ilha de Lemnos, Grécia, no mar Egeu, juntando-se a outros navios-hospital nessa rota, como o Mauretania, Aquitania e Olympic. Em viagens subsequentes, o Britannic também fez paradas em Nápoles, Itália.

Causas e consequências do naufrágio

O Britannic naufragou em 21 de novembro de 1916, após atingir uma mina submarina perto da ilha de Kea. Uma grande explosão abriu um grande buraco em seu casco.

A evacuação foi mais eficiente do que no Titanic, resultando na maioria das pessoas sendo salvas. Cerca de 1.036 pessoas sobreviveram, enquanto 30 morreram devido à explosão e ao afundamento.

navio Britannic
Imagem reproduzida de R7 – https://lifestyle.r7.com/flipar/voce-conhece-o-hmhs-britannic-o-irmao-maior-do-titanic-26062023#/foto/20

A tripulação do Britannic e navios de resgate foram responsáveis pelo resgate dos sobreviventes. O naufrágio levou a melhorias nos protocolos de segurança marítima e na evacuação de passageiros. Uma das consequências significativas foi que o Império Alemão passou a considerar os navios-hospitais obsoletos e resultando em alterações nas regras para sua utilização. Depois disso, o Britannic tornou-se um destino popular para mergulhadores de naufrágios.

navio Britannic
Imagem reproduzida de Dailymail – https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-7964753/Wreck-Titanics-sister-ship-Britannic-divers-time.html
navio Britannic
Imagem reproduzida de Dailymail – https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-7964753/Wreck-Titanics-sister-ship-Britannic-divers-time.html

Veja Também:


Fontes: BBC, Mistérios do Mundo, Wikipédia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Google buscou em 2023 um novo prédio em São Paulo para expandir seus escritórios devido ao aumento do número de funcionários. Na verdade, a capacidade do primeiro escritório em São Paulo ficou insuficiente, levando à necessidade de um novo espaço. E nós, do Engenharia 360, trouxemos algumas imagens desse incrível espaço para compartilhar com você. Confira!

Quais são as áreas de foco do novo escritório do Google?

Antes de tudo, vale destacar que o Google já possui três escritórios consolidados no Brasil, sendo dois na cidade de São Paulo e um em Belo Horizonte.

A finalidade do mais novo escritório localizado em São Paulo é focar nos serviços de nuvem (Google Cloud) e engenharia de serviços; resumindo, desenvolvimento de soluções de nuvem e produtos e softwares inovadores. Enfim, o local abriga equipes de negócios, engenheiros de nuvem e engenheiros de novos produtos e softwares.

google
Imagem reproduzida de Google Discovery

Como é o design do escritório em São Paulo?

Para ter uma ideia da grandiosidade dessa novidade, o recém-inaugurado escritório em São Paulo possui três andares. Sua área total é de 6.748 metros quadrados.

A decoração do escritório foi inspirada no conceito de brutalismo e no rio Pinheiros, com carpetes e salas temáticas relacionadas ao rio. O espaço conta com um auditório, restaurante, salas de reunião, cabines para videoconferências, academia, cozinhas, salas de amamentação, yoga, jogos e outras instalações.

google
Imagem reproduzida de Google Discovery
google
Imagem reproduzida de Google Discovery
google
Imagem reproduzida de Google Discovery
google
Imagem reproduzida de Google Discovery
google
Imagem reproduzida de Google Discovery

Quais as perspectiva da empresa no Brasil?

Atualmente, no Brasil, a empresa disponibiliza diversos produtos de hardware, como pequenas caixas de som inteligentes (como o Nest Mini), alguns modelos de Chromecast (como o Chromecast para TV) e outros dispositivos relacionados à casa conectada, como o Nest Hub. No entanto, outras novidades não foram lançados oficialmente no Brasil.

Já com a expansão da Google em São Paulo e o aumento de funcionários da empresa no país, há cada vez mais a possibilidade de lançamentos de novos produtos e expansão da disponibilidade de seu hardware no mercado brasileiro.

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Comissão Francesa de Energias Alternativas e Energia Atômica (CEA) anunciou recentemente que está conduzindo dois estudos de viabilidade para a Agência Espacial Europeia (ESA) sobre missões espaciais. O objetivo desses estudos é avaliar a possibilidade de usar propulsão nuclear em missões de longa duração no espaço, como viagens a Marte e além. Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!

propulsão nuclear
Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay

Objetivos dos estudos da CEA

O primeiro estudo da CEA, chamado de Projeto Alumni, envolve o Grupo Ariane e a Framatome. Ele se concentra em um motor de propulsão nuclear-térmica, que aquece hidrogênio líquido passando-o pelo coração de um reator nuclear. A entidade afirma que esse tipo de tecnologia melhorada poderia reduzir a duração da viagem a Marte, proteger os astronautas da radiação espacial e facilitar o envio de equipamentos essenciais para sua sobrevivência.

O segundo estudo, denominado Projeto RocketRoll, explora a viabilidade de um sistema de propulsão nuclear elétrica. Isso permitiria um maior empuxo em comparação com os sistemas convencionais de propulsão iônica baseados em painéis solares e seria independente da exposição à luz solar, tornando-o adequado para missões além de Marte, no sistema solar externo.

propulsão na exploração espacial
Imagem de Kim Heimbuch por Pixabay

Diferença entre propulsão nuclear-térmica e propulsão nuclear elétrica

Vamos recapitular algumas questões! A propulsão nuclear-térmica é um tipo de propulsão que utiliza a energia térmica gerada por um reator nuclear para aquecer um fluido e transformá-lo em gás de alta temperatura. Esse gás é então ejetado para gerar impulso e propulsar uma nave espacial. Como explicado antes, no projeto Alumni, liderado pela Comissão Francesa de Energia Atômica (CEA), o motor de propulsão nuclear-térmica é baseado nesse conceito.

Já a propulsão nuclear elétrica utiliza a eletricidade produzida por um reator nuclear para alimentar propulsores de íons elétricos. Nesse sistema, um gás é ionizado e os íons resultantes são acelerados e ejetados para gerar impulso. Comparado aos sistemas convencionais de propulsão iônica, que geralmente dependem de painéis solares para produzir eletricidade, a propulsão nuclear elétrica oferece maior empuxo e não é limitada pela exposição à luz solar, sendo especialmente útil em missões além de Marte e no sistema solar externo.

propulsão na exploração espacial
Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay

Claro que a Comissão Francesa de Energia Atômica possui expertise no dimensionamento e projeto de reatores nucleares e de combustível, proteção contra radiação e estudos de segurança. Além disso, já está envolvida em projetos de geradores de radioisótopos para geração de calor e eletricidade em sondas espaciais e rovers.

Veja Também: Andøya Spaceport: Conheça o primeiro ‘aeroporto de foguetes’ da Europa

Como os estudos podem beneficiar outras missões espaciais

Os motores estudados no Projeto RocketRoll, de propulsão nuclear elétrica, podem ser usados além de Marte, no sistema solar externo, onde a distância do Sol dificulta o uso de sistemas convencionais que dependem da luz solar. Isso simplifica o uso dessa propulsão em locais distantes do Sol.

Eles podem ser especialmente úteis em missões de longa duração para luas distantes, como Europa (lua de Júpiter) ou Titã (lua de Saturno), onde a energia solar é limitada.

Concluindo, as pesquisas em propulsão nuclear têm o potencial de revolucionar a exploração espacial. Elas podem abrir novas possibilidades para missões de longa duração a Marte e além, tornando-as mais rápidas, seguras e eficientes.

Veja Também:


Fontes: Petronoticias.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Resolução 1.137/2023, publicada em março deste ano, tem gerado debates no Sistema Confea/Crea devido à sua proposta de atualização da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), um processo conduzido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP). Essa resolução foi discutida durante a 3ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, realizada em junho deste ano, em Campina Grande (PB). Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!

nova ART - CREA
Imagem de Drazen Zigic em Freepik

Veja Também: CREA: saiba quais são as atribuições dos engenheiros em sua área de atuação

Quais os motivos para a modernização da Anotação de Responsabilidade Técnica?

O objetivo dessa modernização da ART é tornar o processo mais eficiente e menos burocrático, proporcionando benefícios para os profissionais da área.

Por exemplo, a nova resolução traz mudanças significativas, como a criação da Certidão de Acervo Operacional (CAO) e a possibilidade de o próprio engenheiro atestar seu trabalho, eliminando a necessidade de outro profissional para a comprovação.

A saber, a CAO é um documento voltado para empresas e substitui a Anotação de Responsabilidade Técnica Complementar. Ela representa uma grande novidade, pois permite que o próprio engenheiro responsável pela execução de uma obra ateste o seu trabalho, sem a necessidade de outro profissional apresentar um laudo de execução.

Como a modernização da ART está sendo implementada?

Na Reunião Ordinária do Colégio, foram abordados diversos assuntos, incluindo as mudanças na ART, e faz parte dos eixos temáticos do Colégio de Inspetores, que tem como objetivo capacitar os profissionais da área tecnológica e elaborar relatórios técnicos para o desenvolvimento de cidades inteligentes. Foram discutidas as mudanças trazidas pela Resolução 1.137, incluindo a abolição da Anotação de Responsabilidade Técnica Complementar.

Nesse momento, o Crea busca conscientizar os profissionais sobre as novas regras da ART e promover a capacitação necessária para sua aplicação.

Drazen Zigic Drazen Zigic
Imagem de Drazen Zigic em Freepik

A modernização da ART representa um passo significativo para o futuro da Engenharia, simbolizando a progressão da profissão em direção a uma era mais moderna e eficiente.

Quais são os benefícios da modernização da ART?

A Resolução 1.137 trouxe algumas mudanças em relação à ART e ao Acervo Técnico-Profissional. E, sim, a modernização da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) traz diversos benefícios para a Engenharia. Talvez a mais significativa seja, de fato, que o engenheiro responsável pela execução de uma obra agora pode atestar seu próprio trabalho.

Com a modernização, a ART será digital, permitindo que os profissionais acessem o documento de qualquer lugar, o que facilitará suas atividades profissionais. Além disso, a digitalização reduzirá o tempo de processamento, tornando o serviço mais eficiente.

Drazen Zigic Drazen Zigic
Imagem de Drazen Zigic em Freepik

Enfim, a modernização da ART representa a adaptação da profissão aos tempos modernos, onde a digitalização e a eficiência são valorizadas.

Veja Também:


Fontes: CREA-SP.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nota: No dia da atualização deste texto, a Universidade de São Paulo, USP, foi considerada a melhor universidade da América Latina e do Caribe, de acordo com o QS World University Ranking. A QS Quacquarelli Symonds destacou a qualidade dos professores brasileiros, pesquisas de alta qualidade e reputação excelente entre empregadores como pontos fortes das universidades brasileiras.

A saber, outras universidades brasileiras no top 50 incluem UFRJ, Unesp, UFMG e PUC-Rio. As 10 melhores universidades da América Latina são: USP, Pontifícia Universidade Católica do Chile, Unicamp, Tecnológico de Monterrey, Universidade do Chile, Universidade de Los Andes, UNAM, UFRJ, UBA e Unesp.


Na última semana de junho de 2023, o governo brasileiro lançou mais uma edição do seu Censo, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma super pesquisa realizada ao longo das últimas décadas e que serve de base para estudos e planejamentos financeiros e científicos por todo o país. Dentre as informações reveladas sobre os estados, chama atenção como São Paulo está, em disparado, na liderança populacional – sendo que outros grandes estados, como Maranhão, caíram no ranking.

A saber, o IBGE visitou milhões de endereços em todo o país, coletando informações por meio de questionários respondidos presencialmente, pela internet ou por telefone.

classificação usp em ranking universitário
Imagem de Freepik

Analisando rapidamente os dados, nós, do Engenharia 360, concluímos que existe uma explicação bem óbvia para tal mudança. É que, seguindo a crise global, o Brasil enfrenta uma fase econômica bastante grave, levando os profissionais a migrarem para zonas com mais oportunidades de estudo e emprego. E, nesse sentido, São Paulo é o polo com mais potencial. E é nesse ponto do país que está localizada uma das melhores universidades do mundo, a USP, reconhecida em ranking internacional. Saiba mais a seguir!

Por que São Paulo se destaque entre os polos universitários do Brasil?

O estado de São Paulo se destaca entre os polos universitários devido a diversos fatores. Em primeiro lugar, São Paulo é, assim como explicado antes, uma das regiões mais desenvolvidas e industrializadas do Brasil, com uma economia forte e diversificada. Resumindo, isso atrai investimentos e oportunidades de emprego, o que consequentemente torna a região atraente para instituições de ensino e estudantes.

Conhecendo a USP

A Universidade de São Paulo (USP) é uma das principais instituições de ensino superior do país. Ela é reconhecida por sua excelência acadêmica, pesquisa de ponta e corpo docente altamente qualificado. A USP abrange diversas áreas do conhecimento, oferecendo uma ampla gama de cursos de graduação e pós-graduação.

Aliás, saiba que a reputação da USP é muito sólida, tanto nacional quanto internacionalmente. A universidade é constantemente classificada entre as melhores da América Latina e do mundo, em rankings como o QS World University Rankings e o Times Higher Education. A qualidade dos cursos e a produção científica da USP são altamente reconhecidas, o que confere prestígio e valor ao diploma obtido por seus estudantes.

classificação usp em ranking universitário
Imagem de standret em Freepik

Oportunidades para engenheiros

No campo da engenharia, a USP também se destaca. A universidade oferece uma ampla variedade de cursos nessa área, abrangendo disciplinas como Engenharia Civil, Mecânica, Elétrica, Química, entre outras. Para melhorar, a instituição possui infraestrutura de ponta, laboratórios bem equipados e parcerias com empresas e instituições de pesquisa, o que proporciona aos estudantes uma formação atualizada.

Enfim, os engenheiros ou futuros engenheiros que desejam estudar em São Paulo, em uma universidade como a USP, têm acesso a um ambiente acadêmico estimulante e competitivo.

Qual é a posição da USP no QS World University Ranking?

O QS World University Ranking de 2024 já foi divulgado! Parece que a Universidade de São Paulo (USP) ocupa o 85º lugar, ultrapassando a posição anterior de 115º. Isso representa uma melhoria de 30 posições em comparação ao ano anterior.

A USP melhorou sua reputação internacional e aumentou a empregabilidade de seus ex-alunos, o que contribuiu para sua ascensão no ranking. Agora, a instituição está entre as 100 melhores universidades do mundo, tornando-se a líder na América Latina, ultrapassando a Universidade de Buenos Aires. O QS World University Ranking avalia diversos critérios, incluindo sustentabilidade, colocação no mercado de trabalho, citações em pesquisa e número de professores por estudante.

classificação usp em ranking universitário
Imagem de standret em Freepik

Universidades líderes no ranking

O QS World University Ranking considera vários critérios para avaliar as universidades, incluindo reputação acadêmica, empregabilidade, número de professores por aluno, produção científica, taxa de estudantes internacionais, práticas de sustentabilidade, posicionamento no mercado de trabalho e relações internacionais na área de pesquisa.

As universidades líderes no ranking de 2024 são:

  1. Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA
  2. Universidade de Cambridge, Reino Unido
  3. Universidade de Oxford, Reino Unido
  4. Universidade Harvard, EUA
  5. Universidade Stanford, EUA
  6. Imperial College London, Reino Unido
  7. ETH Zurich, Suíça
  8. Universidade Nacional de Singapura, Singapura
  9. University College London (UCL), Reino Unido
  10. Universidade da Califórnia, EUA

Além da Universidade de São Paulo (USP), que entrou no top 100 em 85º lugar, outras universidades brasileiras presentes no ranking de 2024 são:

  • Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – 220º
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – 371º
  • Universidade Estadual Paulista (Unesp) – 419º
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – 595º
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – entre 691º e 700º
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – entre 691º e 700º
  • Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – entre 731º e 740º
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – entre 801º e 850º
  • Universidade de Brasília (UnB) – entre 801º e 850º

É importante destacar que a lista de universidades brasileiras no ranking vai além dessas mencionadas, mas as demais estão classificadas a partir da 500ª posição e são agrupadas por intervalos.

Veja Também:


Fontes: G1, G1 – 2.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Canal do Panamá é uma via aquática estratégica que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, localizada no istmo do Panamá, na América Central.

Claro que a construção do canal foi um marco na história da Engenharia, pois enfrentou enormes desafios geográficos e tecnológicos. A obra icônica é reconhecida por suas soluções inovadoras que permitiram a passagem de navios entre os dois oceanos. E, certamente, influenciou significativamente o desenvolvimento da engenharia pelo mundo, sendo como exemplo de grande escala e complexidade, impulsionando avanços de infraestrutura e capacidade de interconexão entre diferentes regiões. Saiba mais a seguir, neste artigo do Engenharia 360!

Canal do Panamá
Imagem reproduzida de Stan Shebs em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Panama_Canal_Gatun_Locks.jpg
Canal do Panamá
Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay

Quais são as principais características de engenharia do Canal do Panamá?

O Canal do Panamá oferece várias lições aprendidas, que incluem a importância da coordenação internacional e cooperação para enfrentar desafios globais, a necessidade de soluções adaptáveis para superar condições geográficas adversas e a importância de medidas de saúde pública para garantir a segurança dos trabalhadores durante a construção. Além disso, o projeto demonstrou a importância da inovação tecnológica e da utilização de técnicas modernas de engenharia para alcançar objetivos ambiciosos.

Estrutura

Dentre as principais características estruturais do Canal do Panamá estão um sistema de eclusas para elevar e baixar navios entre os diferentes níveis dos oceanos, um lago artificial chamado Lago Gatún e um corte profundo através das montanhas.

Contrução

Durante a construção do Canal do Panamá, os engenheiros enfrentaram vários desafios. Alguns dos principais foram o clima tropical adverso, incluindo chuvas intensas e doenças tropicais, como a malária e a febre-amarela. Além disso, a topografia acidentada e a presença de rochas duras também apresentaram dificuldades significativas.

Para superar esses desafios, várias técnicas de engenharia foram utilizadas. Os engenheiros empregaram perfuração e explosões controladas para remover rochas, dragagem para remover sedimentos e escavação para criar o corte do canal. E foi aí que as eclusas foram construídas, permitindo a passagem de navios pelos diferentes níveis dos oceanos.

Já para superar os obstáculos geográficos e geológicos, por exemplo, foi criado o Lago Gatún, represando o rio Chagres, o que ajudou a minimizar a necessidade de escavação e dragagem em algumas áreas. Além disso, foram desenvolvidos métodos de drenagem para controlar as águas pluviais e evitar inundações.

Canal do Panamá
Imagem reproduzida de Family collection of Infrogmation of New Orleans, em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Panama_Canal_Trip_1994_02.jpg

Meio ambiente

Vale destacar que a operação do Canal do Panamá tem implicações ambientais significativas. Afinal, a construção original resultou no desmatamento de áreas extensas e na perda de habitat para várias espécies. Além disso, a operação do canal provocou impactos na qualidade da água e na biodiversidade local.

No entanto, várias medidas foram tomadas para mitigar esses impactos. Isso inclui a implementação de programas de reflorestamento, ações para controle da poluição e conservação da água, e a criação de reservas naturais ao redor do canal. E a gestora do complexo também se diz comprometida em melhorar continuamente suas práticas ambientais e reduzir o impacto do canal no ecossistema circundante.

Quais as principais inovações técnicas de Engenharia do Canal do Panamá?

Dentre as inovações técnicas significativas de Engenharia do Canal do Panamá, devemos destacar, além das eclusas, o emprego de um sistema de corte e aterro para criar o lago artificial Gatún. Toda a operação envolveu a escavação de grandes quantidades de terra e a criação de diques e comportas para controlar o fluxo de água.

Ao longo dos anos, foram feitas várias melhorias na infraestrutura do Canal do Panamá. Em 2016, foi concluída a expansão do canal, que permitiu o trânsito de navios maiores, conhecidos como New Panamax, com capacidade para transportar até 14.000 contêineres. Essa expansão envolveu a construção de novas eclusas, mais largas e profundas, e aprofundamento e alargamento do canal existente. Além disso, foram feitas melhorias nos sistemas de sinalização, controle de tráfego e tecnologia de guindastes.

A saber, o Canal do Panamá é atualmente operado e mantido pela Autoridade do Canal do Panamá (ACP). A ACP supervisiona todas as operações. Nos seus planos futuros está a construção do terminal de contêineres Corozal para aumentar a capacidade do canal e melhorias na eficiência operacional, como a adoção de tecnologias de automação.

Canal do Panamá
Imagem de Steve Barker por Pixabay

Como a seca no Panamá está afetando os custos de transporte marítimo?

Recapitulando, a Engenharia do Canal do Panamá tem um impacto significativo no comércio marítimo global. Nesse sentido, os benefícios econômicos incluem maior eficiência no transporte de mercadorias e aumento do comércio internacional. Em termos logísticos, o canal permitiu o transporte de cargas maiores e mais pesadas, melhorando a capacidade de movimentação de mercadorias, evitando a necessidade de contornar o Cabo Horn. E é importante dizer que ele desempenha um papel importante na facilitação do transporte de grãos, commodities agrícolas e bens de consumo da Ásia para os portos dos Estados Unidos.

No entanto, a seca na região está dificultando as operações. Os níveis de água no Lago Gatún estão extremamente baixos devido à seca severa, resultando em limitações no peso dos navios que podem atravessar as eclusas, restringindo os portos dos Estados Unidos nas costas leste e do Golfo, aumentando os custos e os tempos de transporte. Isso leva a um aumento das taxas de frete marítimo, já que os navios precisam transportar menos carga para atravessar o canal.

Essa situação preocupa economistas e especialistas em cadeia de suprimentos, pois os gargalos no transporte marítimo podem levar a aumentos nos preços de bens de consumo e industriais. Os especialistas acreditam que isso possa dificultar o objetivo do Federal Reserve de controlar a inflação.

Canal do Panamá
Imagem reproduzida de Maurice Marcellin, em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Canal_de_Panam%C3%A1_Mayo_2008_342.jpg

Quais são as alternativas se os níveis baixos de água no Canal do Panamá persistirem?

Além do Canal do Panamá, outros problemas climáticos estão afetando o transporte de mercadorias em diferentes partes do mundo. Algumas dessas questões incluem a escassez de água em outras rotas comerciais importantes, como o Rio Reno, na Europa, e o Rio Yang-Tsé, na China, devido a altas temperaturas e falta de chuvas.

A previsão para os níveis de água no Canal do Panamá é preocupante. Para lidar com a seca e seus impactos, medidas podem ser tomadas, como a construção de represas ao longo de outros rios no país para criar reservatórios de água adicionais, o direcionamento de água de outras fontes e até mesmo a dessalinização da água do mar. Essas soluções podem ajudar a melhorar o fornecimento de água para o canal e garantir que os navios possam atravessar com capacidade total.

Canal do Panamá
Imagem reproduzida de Stan Shebs em Wikipédia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Panama_Canal_Miraflores_Locks.jpg

Se as embarcações de GNL (Gás Natural Liquefeito), por exemplo, tiverem que evitar o Canal do Panamá, as alternativas seriam rotas mais longas ao redor do Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, ou através do Canal de Suez. No entanto, essas rotas mais longas aumentariam significativamente o tempo de viagem, como se pode imaginar.

Por que os Estados Unidos têm interesse pelo controle do Canal do Panamá?

Os Estados Unidos têm interesse no controle do Canal do Panamá devido à sua importância estratégica para o comércio global e à segurança nacional. Afinal, como explicamos antes, o canal facilita o trânsito de mercadorias entre os oceanos Atlântico e Pacífico, sendo vital para a economia americana.

Recentemente, o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou preocupações sobre as tarifas elevadas cobradas pelo Panamá e a crescente influência da China na região, sugerindo a possibilidade de retomar o controle do canal. No entanto, o governo panamenho reafirmou a soberania do país sobre o canal, considerando-o uma “conquista irreversível”.

Veja Também:


Fontes: BloombergLínea, CNN.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental em diversas áreas da ciência. Com sua capacidade de processar grandes volumes de informações e aprender com base em padrões, a tecnologia tem revolucionado a forma como lidamos com desafios complexos.

Neste texto do Engenharia 360, exploraremos a notável contribuição da IA, abordando desde a recuperação e preservação de conhecimentos históricos até a análise e compreensão dos impactos da mais recente pandemia. Veremos como ela se tornou uma ferramenta poderosa para enfrentar esses desafios, ampliando nossa compreensão e possibilitando avanços significativos em diversas áreas do conhecimento.

inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de ArqueoHistória Almanaque – https://www.arqueohistoria.com.br/post/intelig%C3%AAncia-artificial-capaz-de-decifrar-tabuletas-escritas-em-cuneiforme

IA na tradução de textos da antiguidade

A escrita cuneiforme acadiana é um sistema antigo de escrita usado na Mesopotâmia. As tábuas de argila inscritas nessa escrita são importantes porque fornecem informações sobre a vida das civilizações antigas.

A tradução desses textos é rara devido à falta de especialistas na área. Mas pesquisadores da Universidades de Tel Aviv e Ariel, em Israel, desenvolveram um modelo de Inteligência Artificial para traduzir textos cuneiformes acadianos. O objetivo da tradução para o inglês é facilitar o estudo dessa antiga forma de escrita.

inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Futuro Prossimo – https://pt.futuroprossimo.it/2021/09/scrittura-cuneiforme-una-ai-potrebbe-completare-le-tavole-mesopotamiche/

Veja Também:

Engenharia e Arqueologia: explorando o mistério da construção mais antiga da humanidade

Como a Inteligência Artificial se saiu na tradução de textos acadianos?

O modelo de Inteligência Artificial para traduzir textos cuneiformes acadiano alcançou uma pontuação de 37,47 no BLEU4, que é um teste de correspondência entre traduções automáticas e traduções humanas. No entanto, a precisão na tradução de textos acadianos formais foi maior do que na tradução de textos literários e poéticos.

A saber, os pesquisadores utilizaram métodos de processamento de linguagem natural (NLP) para criar a tradução dos glifos cuneiformes para o inglês. O programa teve mais sucesso ao traduzir frases de até 118 caracteres e apresentou traduções errôneas ao lidar com textos mais longos.

Desde já, o código-fonte da tecnologia está disponível no GitHub e os pesquisadores também planejam desenvolver um aplicativo chamado Babylonian Engine para permitir que outras pessoas façam traduções da escrita cuneiforme.

inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Wikimedia Commons, Museu do Louvre, Rama, via UOL

Veja Também: O que é a tecnologia LiDAR?

IA no mapeamento de danos da Covid-19

Pesquisadores da Unicamp desenvolveram um método utilizando Inteligência Artificial para mapear os danos da Covid-19 nos pulmões de pacientes infectados. O objetivo é permitir um acompanhamento mais preciso da evolução da doença.

O método foi desenvolvido em 2020 e foi aplicado tanto para pacientes com Covid-19 quanto para estudar os efeitos da Covid longa. A pesquisa foi realizada pela equipe da Unicamp, com orientação da professora Letícia Rittner e do pesquisador Roberto de Alencar Lotufo. Mas, recentemente, um aluno da instituição foi aos Estados Unidos para estudar a aplicação do método em pacientes na Universidade de Iowa.

inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Diedre Carmo, Arquivo pessoal, via G1

Como o método de mapeamento foi adaptado para funcionar em diferentes contextos?

Na pesquisa da Unicamp utilizando Inteligência Artificial, um algoritmo foi treinado em imagens de tomografia computadorizada para identificar e sinalizar as partes não saudáveis dos pulmões. O método foi adaptado para funcionar em diferentes contextos e equipamentos de tomografia de diversos países. Aliás, o aluno Diedre Santos do Carmo estudou a aplicação desse método lá em Iowa.

Com o treinamento intensivo do algoritmo, feito em diferentes hospitais, obtêm-se imagenspor tomografia computadorizada. Nesse caso, a Inteligência Artificial delimita as bordas das partes não saudáveis do pulmão, fornecendo um número preciso que representa a porcentagem de comprometimento. Claro que esses resultados ainda requerem confirmação e investigação mais detalhada por outros grupos de pesquisa.

Além disso, a Inteligência Artificial também está sendo utilizada para estudar os efeitos da Covid longa. Os resultados preliminares indicam um nível menor de acometimento dos pulmões entre pacientes vacinados. O método está disponível para uso de pesquisadores, mas questões tecnológicas dificultam sua ampla utilização na rede pública de saúde.

No entanto, a ampla utilização do método na rede pública de saúde enfrenta alguns impedimentos. Um dos principais é a questão tecnológica, como a necessidade de computadores adequados nas unidades de atendimento. Superar esses desafios tecnológicos é essencial para que o método possa ser amplamente utilizado na prática clínica.

Veja Também:


Fontes: Revista Galileu, G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

No final de junho de 2023, um grave acidente envolvendo dois motociclistas chocou os habitantes da região metropolitana de Curitiba. Um rapaz de 26 anos ficou ferido durante um show em um globo da morte em um circo em Fazenda Rio Grande. Apresentações como essa, em globos da morte, atraem muitos expectadores; porém, são altamente arriscadas. Nesse caso, por exemplo, duas motos colidiram, jogando os condutores ao chão. A reação de pânico da plateia foi imediata. Felizmente, o jovem não deve ter sequelas graves.

É preciso dizer que a experiência nessas atividades não livra dos riscos. Meses antes, outros dois motociclistas ficaram feridos em uma colisão dentro do “globo da morte” de um circo em Bom Jesus do Itabapoana, no estado do Rio de Janeiro. Um condutor perdeu o controle ao fazer manobras dentro da jaula, causando o acidente, deixando o público em choque. Mas como a física pode explicar esses dois eventos? Veja a seguir, neste artigo do Engenharia 360!

globos da morte
Imagem reprodução BandaB, via TNOnline – UOL

O que são e como surgiram os globos da morte?

Começamos este texto explicando que globo da morte é uma estrutura em forma de esfera de aço, semelhante a uma jaula, na qual motociclistas realizam performances. Acredita-se que tenha surgido na Alemanha no final do século XIX. Ao longo dos anos, foram registradas muitas mortes relacionadas a essas performances – sobretudo entre os anos de 1940 e 2000. Mas nem isso impediu que os globos da morte deixassem de ser uma atração popular em circos e shows de motociclistas em todo o mundo.

Dentro dessas estruturas, os motociclistas habilidosos realizam acrobacias ousadas, como andar nas paredes do globo, girar em alta velocidade e saltar por cima de outros motociclistas dentro do globo. As apresentações dos globos da morte focaram comuns em circos itinerantes e parques de diversões, proporcionando aos espectadores uma mistura de emoção, adrenalina e medo.

globos da morte
Imagem reproduzida de Hondero

Agora, atualmente, apesar de manter o nome dramático, acidentes fatais são raros nesse tipo de espetáculo, devido ao treinamento rigoroso e precauções de segurança dos motociclistas.

Quais as maiores estruturas de globos da morte do mundo?

A estrutura de globo da morte mais famosa por seu tamanho é a “Globe of Death”, construída pela equipe de acrobatas mexicanos conhecida como “Los Daredevils”. Ela possui quase 20 metros de diâmetro, capaz de acomodar até 8 motociclistas simultaneamente realizando manobras dentro dela. Em 2015, ela chegou a ser certificada pelo Guinness World Records como o maior globo da morte do mundo.

Além dessa estrutura, outras se tornaram famosas, como “The Steel Ball” (A Bola de Aço), atração do Cirque Berserk, no Reino Unido. Também podemos citar a “Globe of Steel” (Globo de Aço) no Parque de Diversões de Tusenfryd, na Noruega. Agora, talvez nada se compare ao que um grupo de brasileiros fez em Florianópolis, no início de 2023. Eles bateram recorde do Guinness Book de mais alta apresentação de globo de morte do mundo. A performance aconteceu a quase 60 metros de altura.

globos da morte
Imagem reproduzida de divulgação, via NSC Total
globos da morte
Imagem reproduzida de divulgação, via NSC Total
globos da morte
Imagem reproduzida de Luciano Nunes, divulgação, via ND Mais

Como são construídos os globos da morte?

Um globo da morte é uma estrutura composta por várias seções segmentadas e curvadas. Essas seções são encaixadas e rebitadas para formar o globo. O globo geralmente possui um painel de aço na parte inferior que funciona como um alçapão para permitir a entrada e saída dos passageiros e suas motos.

O material principal usado na construção do globo da morte é a malha soldada, que é resistente e capaz de suportar o peso das motos e dos artistas que se apresentam dentro do globo. Como explicado antes, existem diferentes tamanhos de globos da morte, sendo o mais comum um globo de 725 quilos e 4,8 metros de diâmetro. No entanto, algumas companhias de artistas podem usar globos menores ou maiores.

globos da morte
Imagem reproduzida de Globo de la Muerte, 3D Warehouse

Veja Também: Aventura em Altíssima Velocidade: Conheça a Maior Pista de Kart Coberta do Mundo

Considerações da Engenharia

As considerações de segurança ao projetar e operar um globo da morte incluem:

  • Estrutura robusta: O globo da morte deve ser construído com materiais fortes e duráveis, capazes de suportar as acrobacias e a velocidade das motocicletas.
  • Sistema de suporte: São utilizados cabos de aço ou barras de metal para manter o globo da morte no lugar durante as acrobacias. Esses sistemas de suporte devem ser adequadamente projetados e testados para garantir a segurança dos pilotos.
  • Estabilidade: O projeto do globo da morte deve levar em consideração a estabilidade do veículo durante as manobras. O centro de gravidade e o equilíbrio são aspectos críticos a serem considerados para evitar acidentes.
  • Medidas de segurança pessoal: Os pilotos devem utilizar equipamentos de proteção adequados, como capacetes, roupas acolchoadas e sistemas de retenção, para minimizar os riscos de lesões.
  • Testes e inspeções regulares: Antes de cada apresentação, é necessário realizar testes e inspeções minuciosas no globo da morte para identificar possíveis falhas ou danos que possam comprometer a segurança.

Resumindo, os desafios de Engenharia ao construir um globo da morte de grande escala envolvem o dimensionamento estrutural para suportar o tamanho, peso e forças g-força das motocicletas. Além disso, é necessário projetar o globo da morte para resistir a impactos significativos, garantindo a sua resistência ao impacto.

A estabilidade estrutural é fundamental para a segurança dos pilotos, exigindo uma base estável e um sistema de suspensão adequado. Também é importante considerar o gerenciamento de calor devido à fricção das motocicletas, evitando superaquecimento e danos aos veículos e pilotos.

Como a física age dentro dos globos da morte?

Durante uma apresentação no globo da morte, as forças e cargas são distribuídas de forma a aproveitar a força centrípeta. Essa força age em um objeto quando ele se move em um caminho circular e é direcionada para o centro desse caminho. A fórmula da força centrípeta é:

Fc = (m × v²) / r

Onde Fc é a força centrípeta, m é a massa do objeto, v é a velocidade e r é o raio do caminho circular.

Para completar um loop vertical, o piloto precisa alcançar uma velocidade mínima, que é v = √(g × r), sendo r o raio da esfera e g a aceleração da gravidade. A construção segura de um globo da morte envolve considerar esses princípios de Engenharia – listados no tópico anterior -, como garantir que o raio e a velocidade sejam adequados para manter o piloto seguro durante as acrobacias.

globos da morte
Imagem reproduzida de Essas e Outras

Influência sobre o desempenho dos motociclistas

A geometria do globo da morte afeta o desempenho dos motociclistas, proporcionando estabilidade e uma força centrífuga que os mantém no lugar durante as acrobacias. Já a aerodinâmica influencia o desempenho, permitindo velocidades mais altas e manobras mais suaves.

Vale destacar que os cálculos de estabilidade consideram, portanto, a geometria, tamanho, material e forças envolvidas, enquanto a resistência é analisada levando em conta a resistência do ar e características do motociclista. Esses cálculos visam garantir a segurança e o sucesso das acrobacias.

Observação: Em outubro de 2023, três pilotos ficaram feridos em um acidente em um globo da morte em Itumbiara, Goiás. O acidente ocorreu devido à quebra da balança de uma das motos durante uma apresentação no sábado à noite. Dois pilotos foram hospitalizados, um com quatro pontos no cotovelo e os outros dois com escoriações menores. Apesar disso, os ferimentos não foram graves, e os espetáculos do circo continuam normalmente, inclusive no domingo à noite.

globo da morte
Imagem divulgação Circo Mundo Mágico e Sávio Arantes, TV Anhanguera

Veja Também:


Fontes: Banda B, O Dia, Wikipédia, Itatiaia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Aqui, no Brasil, a proposta aprovada pelo Congresso Nacional em relação aos painéis solares nos projetos habitacionais inclui a instalação desses painéis nos projetos do programa Minha Casa, Minha Vida. No entanto, a proposta também possui alguns pontos controversos. Um desses pontos pode pesar no bolso dos consumidores, em geral. Claro que essa proposta ainda aguarda a sanção do presidente para entrar em vigor. De todo modo, vale entender a situação. Confira mais informações sobre o caso neste artigo do Engenharia 360!

painéis solares
Imagem reproduzida de ClimaInfo

Quais são os pontos da proposta que causaram preocupação?

Começamos este texto citando que, de acordo com cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essa proposta do Congresso pode ter um potencial impacto anual de R$ 1 bilhão na conta de luz dos demais consumidores de energia, através de aumentos nas tarifas. Isso ocorreria devido aos subsídios cruzados no setor elétrico para o segmento de habitação, sem uma estimativa clara do impacto financeiro e tarifário.

Eis os pontos da proposta que mais causaram preocupação:

  • Compra compulsória dos excedentes de energia elétrica gerada pelas residências populares pelas distribuidoras.
  • Redução mínima de 50% no custo de disponibilidade dos consumidores inscritos no Cadastro Único.
  • Dispensa de licitação para órgãos públicos na aquisição de excedente de energia das unidades consumidoras de programas sociais ou habitacionais.
  • Essas medidas embutidas na proposta pelo Congresso geraram custos para os consumidores de energia elétrica, uma vez que aumentam as tarifas.
painéis solares
Imagem reproduzida de Otávio Almeida Greenpeace, via Senado Federal

Qual é a opinião da Aneel em relação à proposta?

A obrigatoriedade de compra adicional de eletricidade pelas distribuidoras é bem polêmica, pelo visto. Explicando melhor, as distribuidoras teriam que comprar a energia dos consumidores a um valor fixo estipulado, chamado de Valores Anuais de Referência Específicos (VRES), que é de R$ 601,51 por megawatt-hora (MWh) de acordo com os preços atualizados de abril de 2023. No entanto, as distribuidoras teriam que revender essa energia a um preço muito menor, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que está em R$ 69,04/MWh no valor mínimo. Isso resultaria em um custo adicional estimado de R$ 531 para cada MWh adquirido.

Agora você entende como essa proposta pode afetar a tarifa dos outros consumidores de energia, com tais custos adicionais decorrentes da compra repassados para as tarifas dos consumidores que não possuem painéis solares e continuam comprando energia das distribuidoras.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia que os “jabutis” na proposta, ou seja, os trechos estranhos ao projeto inicial, são preocupantes e sugeriu a exclusão de algumas emendas aprovadas. Contudo, por outro lado, a agência destaca que a inclusão de geração distribuída no programa habitacional pode ser positiva para a democratização da geração solar. De fato, o que falta é mais transparência do processo.

painéis solares
Imagem reproduzida de Ubirajara Machado, MDS, Agência Senado

Qual a capacidade solar global até o momento?

Queremos terminar este texto com informações adicionais para você! Começando por falar sobre a capacidade mundial de geração de energia solar, que é de mais de um terawatt (1 trilhão de watts).

  • Estima-se que existam atualmente cerca de 2,5 bilhões de painéis solares no mundo.
  • Até o momento, foram instalados mais de um terawatt de capacidade solar globalmente.
  • Os painéis solares comuns têm uma capacidade média de cerca de 400 watts.
  • E a vida útil média dos painéis solares é de aproximadamente 25 anos.
painéis solares
Imagem de Maria Godfrida por Pixabay

Quanta sucata de painéis solares é esperada até 2050?

Muitos painéis solares são substituídos antes do fim de sua vida útil devido ao surgimento de projetos mais eficientes, resultando em um volume crescente de painéis descartados. A falta de infraestrutura de reciclagem pode levar a problemas ambientais, já que os painéis podem se acumular em aterros. Mas a reciclagem permite recuperar materiais preciosos, como prata e cobre, essenciais para fabricar novos painéis solares.

A extração eficiente desses materiais é crucial. Contudo, a reciclagem de painéis solares enfrenta desafios. A boa notícia é que iniciativas estão surgindo para lidar com o problema. Estima-se que até 2050 haverá uma grande quantidade de sucata de painéis solares, exigindo ações urgentes de reciclagem e descarte adequado.

Veja Também:


Fontes: BBC, Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.