O grande profeta bíblico Moisés dividiu as águas do Mar Vermelho e salvou o povo hebreu da tirania do governo egípcio. Mas, agora, outra civilização está em apuros, a que habita Veneza. Depois de décadas de planejamento, o Projeto MOSE promete proteger a cidade das inundações que sempre acontecem entre o fim de outubro e o início do inverno europeu.

Projeto mose  em construção em Veneza
(imagem de EngenhariaCivil.com)
Projeto mose  em construção em Veneza
(imagem de EngenhariaCivil.com)

O caos no tecido urbano de Veneza

Veneza, como muitos sabem, é uma cidade histórica italiana. Mas ela não é uma cidade qualquer. Suas ruas são, na verdade, canais aquáticos. Quer dizer que, para ir de um lugar a outro, muitas vezes é necessário utilizar pequenas embarcações ao invés de carros. Poucas edificações estão construídas sobre terra firme – estando o resto sobre estadas de madeira fincadas em solo lamacento. Isto é o que faz o seu urbanismo ser tão diferente; porém, ao mesmo tempo, sujeito a sofrer com enchentes recorrentes.

Desde 1987, Veneza já afundou cerca de 30 cm e o assoreamento natural da laguna é uma das causas. Mas o que mais apavora os estudiosos não é exatamente este afundamento, mas o aumento do nível do mar. Isto vem acontecendo com mais rapidez nas últimas décadas por conta das mudanças climáticas na Terra, o derretimento das geleiras e o aumento do nível dos oceanos. E isto, óbvio, tem gerado prejuízos para a cidade.

Com o aumento do nível das águas, os canais estreitos de Veneza não dão conta. O Mar Adriático, que “invade” a cidade, também é rota de vários navios de cruzeiro, os quais geram grandes ondas contra as construções. O resultado disso é diversas estruturas corroídas pela maresia, muitas áreas públicas alagadas e o piso térreo de várias construções submerso. É provável que a cidade como conhecemos desapareça em breve se nada for feito.

Praça de São Marcos, Veneza
Praça de São Marcos, Veneza (imagem de Pixabay)

O Projeto MOSE: solução de Engenharia Civil

Em mais de cinquenta anos, já houve muitos planos diferentes para salvar Veneza. Alguns envolviam embasar a cidade com fundações novas de concreto; outros em elevá-la com ajuda de bombas em seu subsolo. Mas somente o Projeto MOSE pareceu mesmo uma ideia possível. Porém, ele ficou décadas engavetado, aguardando os trâmites burocráticos. Só em 1990 começou a ser traçado e em 2004 calculado. Mas, agora ele já está em fase de funcionamento parcial.

O Projeto MOSE consiste em uma enorme barragem composta de comportas metálicas para proteção contra inundações. São dezenas de barreiras móveis com até trinta metros de comprimento e 300 toneladas cada, estrategicamente posicionadas nas três aberturas que ligam a Lagoa de Veneza ao Mar Adriático. Este projeto de Engenharia Civil é tão incrível que inspirou também propostas portuárias para Roterdã e Londres.

esquema explicativo do projeto
(imagem de DW)
Veneza
(imagem de Reprodução/i-Italy)

As barreiras do MOSE ficam junto ao leito marítimo, sobre uma base de concreto e túneis de manutenção, em posição horizontal e cheias de água. Com a subida das marés, elas são esvaziadas, provocando a sua subida para a superfície e a troca para a posição vertical, funcionando como bloqueio das águas. Todo o sistema é acionado através de um software e controle eletrônico. Por hora, não há solução mais simples e eficiente de salvar a cidade apresentada.

O impacto do MOSE sobre a Arquitetura de Veneza

Para que o Projeto MOSE realmente desse certo, uma ilha artificial precisou ser construída em uma das saídas da Lagoa de Veneza. Neste local estão os controles das barreiras móveis ou Módulos Eletromecânicos. Obviamente, isto já provocou uma alteração na paisagem da cidade – considerada, por muitos, como uma das mais bonitas do mundo.  Aliás, este foi um dos grandes motivos da demora da construção deste sistema de Engenharia Civil.

Pior do que os efeitos sobre a Arquitetura de Veneza são os impactos ambientais. É que para que as barreiras do MOSE se elevem, a água em seu interior precisa ser mandada para fora. Este movimento perturbaria seriamente o ecossistema, até mesmo acentuando os níveis de oxigênio no local. O consórcio que administra a estrutura afirma que isto não é um problema. Já os especialistas dizem que, para que o sistema atenda os mínimos de requisitos ecológicos, ele deve ser acionado em apenas alguns limitados dias do ano.

barreiras do projeto MOSE
(imagem de Época Negócios)
projeto mose em veneza
(imagem de EngenhariaCivil.com)

Veja Também: Quais as diferenças do concreto submerso?

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Fonte: Época Negócios, Tecmundo, DW, Terra, Engenharia Civil, Istoé.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Painéis solares já são uma realidade cada vez mais presente em nossas vidas. Ainda bem. Nas Filipinas, o estudante de 27 anos Carvey Ehren Maigue, da Universidade de Mapua, inovou e criou um painel solar feito de restos de vegetais. Apelidado de AuREUS System Technology, a tecnologia criada por ele é capaz de aproveitar raios UV para gerar energia limpa e, além de tudo, funciona mesmo em dias nublados.

Carvey Ehren Maigue, criador do painel solar
imagem da James Dyson Foundation

Isto acontece porque seu painel funciona através de um sistema de raios ultravioletas, conseguindo assim gerar eletricidade mesmo em dias nublados, à medida que as partículas absorvem a “luz invisível” dos raios e podem produzir eletricidade 50% do tempo. O resultado é que seu painel solar tem um aproveitamento mais alto do que os convencionais.

estudante segurando painel solar
imagem da James Dyson Foundation

O estudante transforma restos de frutas e vegetais em um material durável, translúcido e moldável, que faz uso de partículas específicas de alguns vegetais que possuem a mesma capacidade. A inspiração veio do fenômeno da aurora boreal. Coloridos, sua criação e dá novo destino a dejetos que teriam como destinação certa o lixo.

preparo do material para fazer o painel
imagem da James Dyson Foundation

Fabricação do painel solar

O mais impressionante é que o processo é relativamente simples. As partículas extraídas dos vegetais ficam suspensas em uma resina que pode ser moldada e aplicada em estruturas já existentes, como janelas e fachadas de edifícios. Vencedor do prêmio Dyson Prize, que reconhece tecnologias desenvolvidas ao redor do mundo, o jovem irá utilizar o prêmio de US$ 40 mil para continuar investindo no projeto. “Quero criar uma maneira melhor para gerar energia renovável, que use recursos naturais disponíveis e fosse mais acessível para as pessoas. O objetivo é encontrar caminhos possíveis para um futuro sustentável e regenerativo”, explicou.

painel solar colorido em edifício
imagem da James Dyson Foundation
Imagem do painel com vegetais ao fundo
imagem da James Dyson Foundation
imagem do painel solar colorido
imagem da James Dyson Foundation

Fontes: Época Negócios e Arch Daily

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Engenharia 360

Gabriela Glette

Jornalista e escritora, Gabriela já passou por grandes sites, como Hypeness e Razões para Acreditar, até que decidiu criar um que só falasse sobre coisas boas e inspirações - o Quokka Mag. Vive na França há mais de 3 anos e tem um gosto especial em falar sobre inovação e sustentabilidade.

Muito se fala das descobertas ou redescobertas que a atual pandemia trouxe para sociedade. O isolamento social, sem dúvida, trouxe algumas revelações e mudanças no comportamento das pessoas. E o sucesso de uma exposição em São Paulo apontou mais uma: a importância de se ter áreas verdes sempre por perto, até mesmo dentro de casa, pois estar perto do verde contribui bastante com o nosso bem-estar. A isso chamamos de Biofilia.

O Paisagismo Indoor

Um evento realizado em um shopping voltado para móveis e decorações, na cidade de São Paulo, reuniu 22 espaços produzidos por decoradores, paisagistas e floristas que tentam conciliar lazer ou trabalho com um pouquinho da natureza. A proposta é apresentar as tendências entre cores, materiais, objetos ou até mesmo espécies vegetais para criar pequenos jardins dentro de casa, em meio a varandas, sejam elas gourmet ou não, quintais ou jardins, tornando-os espaços para receber ou se recolher, ou ainda um cantinho para o home office.

Segundo reportagem de Ananda Apple, produzida para o “Quadro Verde” do Bom Dia São Paulo, a exposição atraiu até aqueles que não são profissionais da área, interessados em ideias para renovar os ares de seus lares, e o sucesso foi tanto que o evento que estava programado para terminar no fim mês de novembro foi prorrogado até 03 de janeiro.

Mas por que nos sentimos tão bem próximos à natureza? Por que possuímos essa necessidade? Para isso precisaremos explicar o que é a Biofilia.

Biofilia

Desde os primórdios, a humanidade tem na natureza seu refugio e sua sobrevivência. Durante muito tempo ela serviu de abrigo, alimento e cura. Com o passar dos séculos, com o assentamento de comunidades e principalmente com a Revolução Industrial, essa relação tão íntima foi ficando cada vez mais no passado.

Do termo grego que significa “amor às coisas vivas”, a biofilia nada mais é do que a necessidade inerente de conexão do homem com a natureza. É buscar no ambiente bem-estar e conforto emocional.

plantas no escritório representando biofilia
Imagem: Nikola Đuza | via Unsplash

Com o objetivo de trazer essa conexão de volta, a biofilia se expressa na arquitetura por meios da utilização de materiais naturais, da priorização de iluminação e ventilação natural e da presença de plantas e água nos ambientes. Cada vez mais, a arquitetura tem buscado incorporar esses elementos ao espaço construído.

Tem-se observado mais frequentemente nos canais de divulgação de tendências de acabamentos e decoração a presença de muito acabamento em madeira, como ripas revestindo paredes e tetos, jardins com pergolados, assim como, pedras naturais nos pisos e paredes. Junto disso aparece um sem fim de verde, oriundo dos diversos vasos de plantas das mais variadas espécies, mas com mais destaque nas plantas pendentes.

Biofilia no ambiente de trabalho
Biofilia no ambiente de trabalho

O papel da Biofilia no ambiente de trabalho

Com todo o estresse da pandemia, as pessoas tem buscado cada vez mais promover para si um ambiente de trabalho harmonioso em suas casas. A busca pelo ambiente biofílico no lar atingiu até aquele cantinho destinado para o trabalho. E isso já não é nenhuma novidade pois, anteriormente a pandemia, a biofilia já havia chegado a alguns escritórios mais modernos, sucedendo em uma maior produtividade e criatividade, além de redução nos índices de ausência.

Fundamentalmente, segundo diversos estudos realizados, o tempo médio gasto durante as horas de trabalho impactam diretamente no corpo humano, podendo gerar taxas reduzidas de metabolismo, aumento do risco de diabetes e doenças coronarianas, aumento do risco de depressão, além das dores físicas como coluna e pescoço.

É inquestionável que os difíceis acontecimentos atuais são, de uma maneira ou de outra, frutos de uma relação desequilibrada do ser humano com a natureza, ficando cada vez mais claro a imensa importância da harmonia dessa relação para saúde e bem estar do homem. Só podemos esperar que essa consciência não chegue tão tarde como parece estar para acontecer.

Referencias: GARDEN’DESIGN, ArchDaily

Veja também:

E você, quais sentimentos a natureza lhe traz? Qual importância você dá a ela em seu lar?

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Engenharia 360

Marceile Torga

Engenheira Civil, apaixonada por sua profissão, que gosta de aprender de tudo um pouco e de ensinar também.

Prova de que com criatividade podemos criar inovações cada vez mais alinhados com o meio ambiente, na Nigéria um estudante transformou um simples Fusca em carro movido a energia solar. Oyeyiola instalou um painel solar no teto e uma turbina eólica sob o capô e provou que carros movidos a energia solar podem ser mais acessíveis do que imaginamos.

imagem do carro movido a energia solar
imagem: Shutterstock

Seu projeto, além de utilizar fontes de energia limpas e renováveis, reaproveita materiais que estavam no lixo, poluindo o meio ambiente. Sucesso da alemã Volkswagen, o Fusca já parou de ser fabricado há tempos, mas isto não impediu o engenhoso estudante de desistir de seu sonho.

estudante nigeriano ao lado de seu fusca movido a energia solar
imagem: Shutterstock

Com a ajuda de amigos e familiares, ele reuniu peça por peça, muitas delas que saíram do lixo, para montar seu próprio automóvel. Depois de montar o Fusca, ele instalou um painel solar gigante no teto do veículo e uma turbina eólica sob o capô.

estudante nigeriano ao lado de seu fusca movido a energia solar
imagem: Shutterstock

Enquanto o carro se move, a turbina recarrega energia e o sol fornece o resto. Vale lembrar que, na Nigéria faz calor e sol o ano inteiro, o que deixa sua criação ainda mais eficiente! De acordo com Oyeyiola, a bateria do veículo leva entre 4 e 5 horas para carregar completamente.

Somos constantemente apresentados à tecnologias inovadoras e projetos ao redor do mundo, mas temos o costume de associá-los a grandes laboratórios e países de primeiro mundo. Esta é uma ideia que precisa ser desconstruída, como Oyeyiola está mostrando, afinal, a criatividade não deveria ter limites, não é mesmo?

Fonte: Upsocl

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Engenharia 360

Gabriela Glette

Jornalista e escritora, Gabriela já passou por grandes sites, como Hypeness e Razões para Acreditar, até que decidiu criar um que só falasse sobre coisas boas e inspirações - o Quokka Mag. Vive na França há mais de 3 anos e tem um gosto especial em falar sobre inovação e sustentabilidade.

No curso de Engenharia de Produção, o estudante encontra um percurso amplo, graças à sua formação multidisciplinar. Durante a graduação, o futuro engenheiro adquire conhecimentos sobre Física, Matemática, Psicologia, Administração e Sociologia, bem como princípios acerca de gerência de processos.

Com essa gama de conhecimentos, esse profissional é muito requisitado no mercado de trabalho. Independente do tamanho e segmento da organização, todas almejam a otimização de seus processos, com custos menores e aumento da produtividade e qualidade do trabalho. Por isso, o Engenharia 360 selecionou as 6 principais áreas de atuação para te ajudar a decidir por qual caminho seguir após a sua formação, em meio ao amplo universo da Engenharia de Produção.

imagem ilustrativa de funcionário da área de engenharia de produção
Imagem: Sittinan/Adobe Stock

1. Logística

No ramo da Logística, o engenheiro de produção se torna responsável pelo transporte, armazenamento, manuseio e estoque de produtos e entregas. Esse profissional atua com o objetivo principal de diminuir os custos, assegurar a disponibilidade de mercadorias e suprir as expectativas do cliente, atendendo aos requisitos impostos por ele.

Para isso, o engenheiro se empenha para otimizar os processos da empresa, de modo que o material fabricado esteja disponível quando for realizada a solicitação de vendas. Além disso, também é possível investir na melhoria das instalações através de uma gestão eficiente no armazém.

A empresa pode ter, ainda, a elaboração de instrumentos de pesquisa operacional, dependendo do seu tamanho. Isso pode colaborar para a otimização nos sistemas de logística e para a logística reversa, com o intuito de distribuir o material rejeitado e devolver bens proveitosos ao ciclo de produção.

2. Qualidade

Trabalhando na área de qualidade, o engenheiro de produção pode elaborar e utilizar ferramentas quantitativas e qualitativas, com o objetivo de fiscalizar e garantir a qualidade de produtos e serviços. Se o seu desejo é trabalhar com cálculos, esse é o ramo certo.

O especialista atua em atividades que envolvem o emprego do controle estatístico do processo e a utilização de conceitos e ferramentas direcionados à confiabilidade. Isso acontece porque é necessário assegurar que o material corresponda a sua finalidade e atenda às exigências do cliente.

Engenheira de Produção
Imagem: unsplash.com

3. Trabalho

Após a conclusão do curso de graduação em Engenharia de Produção, é possível optar pela atuação na área de Engenharia do Trabalho. Nessa área, o profissional terá como papel principal a implementação de uma rotina de trabalho que eleve a produtividade sem reduzir a qualidade.

Para que esse objetivo seja alcançado, é realizado um severo método de segurança, com o propósito de proteger a saúde e integridade física dos colaboradores. Atualmente, é obrigatório que qualquer organização tenha profissionais especializados nessa área, dependendo do porte da empresa e da quantidade de funcionários.

Sendo assim, pode ser feita uma especialização em tecnologia de segurança ocupacional, para que medidas preventivas sejam desenvolvidas.

mulher e homem, ambos engenheiros, fazendo perícia em máquina em fábrica
Imagem: unsplash.com

4. Produto

Esse segmento abrange todos os processos e ferramentas fundamentais para a elaboração de novos produtos, desde a concepção do artigo até a apresentação no mercado e as compras realizadas pelos clientes. Nesse campo, o graduado em Engenharia de Produção atua na melhoria dos bens existentes, tendo em vista que as organizações devem se atualizar, a fim de atingir outros públicos-alvo.

Nesse sentido, são diversas as opções de atuação do engenheiro de produção nesse setor. O profissional pode trabalhar com todas as fases de produção, da criação ao descarte do material, ou buscar estudar o mercado para achar soluções superiores para os consumidores.

profissional da engenharia de produção trabalhando com desenvolvimento de produto no computador
Imagem: Gorodenkoff/Adobe Stock

5. Sustentabilidade

O papel da indústria em meio ao impacto ambiental alarmante do planeta não pode ser desconsiderado. Agências governamentais de todo o globo vêm se empenhando para impor medidas que diminuam os prejuízos ambientais, contendo a população que reside próximo às indústrias.

E assim como devem obedecer as questões de segurança, as organizações são obrigadas a manter profissionais com especialização na área de certificação e gerenciamento ambiental, conforme os danos ambientais que geram em suas produções. Essa área é mais uma oportunidade de trabalho para o engenheiro de produção que se preocupa com o meio ambiente.

Quando opta por atuar no ramo da sustentabilidade, o engenheiro passa a criar produtos e desenvolver processos que correspondam aos requisitos ambientais e assegurem que a indústria receberá a certificação para permanecer ativa. O profissional deve impedir que a produção prejudique a atmosfera sem torná-la menos eficiente, além de executar projetos que lidem com resíduos industriais e água residuais.

computador ao centro em cima de fundo verde, com tablet, capacete de engenheiro e café ao lado.
Imagem: Makistock/Adobe Stock

Veja Também: 5 áreas da Engenharia que talvez você não conheça.

6. Organizacional

Para aqueles que sempre sonharam em ser um homem ou uma mulher de negócios, a área organizacional é a ideal. A rotina do especializado nesse ramo é idealizar planos estratégicos, elaborar análises de desempenho, gerenciamento de projetos e empregar inovações. É relevante que o engenheiro de produção seja um empreendedor nato para alcançar um bom desempenho.

O profissional precisa compreender o processo totalmente e administrar a organização de maneira integralizada, na maioria das vezes utilizando um sistema de informação. Por meio do conhecimento geral das tarefas executadas, é possível saber perfeitamente como uma determinada decisão pode afetar a produção. Dessa maneira, o gerente age com exatidão.

Você tem interesse em alguma dessas áreas? Conta para a gente nos comentários!

Veja Também:


Fonte: UNDB

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

A segunda maior companhia de cosméticos do Brasil, O Boticário, está lançando novas lojas temporárias, também conhecidas como pop up stores. A iniciativa traz, também, um diferencial: as lojas são inteiramente construídas com resíduos plásticos.

A primeira unidade foi inaugurada no dia 19 de novembro, e está localizada no Parque do Ibirapuera (São Paulo). A estreia do novo projeto também marca os 30 anos de existência da Fundação Grupo Boticário, completados no mesmo mês.

A ação aconteceu até dia 27 de dezembro. Ao todo são nove estabelecimentos, sendo mais três em São Paulo, dois no Paraná, dois no Rio Grande do Sul e um no Ceará.

Materiais reaproveitados

Cerca de 3 toneladas de resíduos sólidos são reaproveitadas para a construção de cada pop up, ocupando uma área de cerca de 50m². Apesar da forte expressividade que tem a reciclagem no projeto, a aposta inicial foi em contêineres marítimos para as lojas temporárias.

Uma ida a uma dessas pop ups pode ser bem instrutiva, e essa é a intenção ao mostrar todas as etapas de reciclagem para os clientes. A grosso modo, o plástico é triturado e, depois, transformado numa placa super-resistente. A tecnologia desenvolvida para esses procedimentos foi testada e aprovada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR).

loja boticário feita de plástico

O Boticário e a sustentabilidade

Na verdade, não é de hoje o vínculo que a marca o Boticário tem estabelecido com o meio ambiente. O seu fundador, Miguel Krigsner, acompanhou de perto o crescimento dos movimentos ecológicos na Europa, nos anos 1970.

De início, a instituição investiu consideravelmente em pesquisas científicas nesse sentido. No entanto, o momento é de agir. Malu Nunes, diretora-executiva da fundação, diz que é preciso chamar atenção para o tema, e colocar ideias em prática.

“Já possuímos conhecimento suficiente que nos permite tomar medidas concretas para produzir e movimentar a economia, sem afetar o meio ambiente (…). É importante exercermos um papel transformador e de conscientização, e passar uma mensagem positiva de proteção à natureza”.
Segundo Nunes, o aniversário da entidade é uma chance de celebrar a união entre marcas.

A concessionária Urbia Gestão de Parques, que administra o Ibirapuera desde o dia 20 de outubro deste ano, é parceira na campanha. Alinhadas no propósito de ser sustentável, as empresas esperam contribuir positivamente para o planeta e para as pessoas. Samuel Lloyd, diretor da Urbia, depõe:

“Essa é uma das primeiras parceiras da Urbia. A ação agrega uma atividade e mensagens alinhadas ao propósito de deixarmos um legado e contribuirmos com o entendimento de que somos todos parte e dependemos da natureza. A sustentabilidade é o caminho viável.”

Fontes ABC da Comunicação; Cosmectics Online; Exame

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Certamente, você já deve ter ouvido falar da famosa técnica oriental para dobraduras em papel, o origami. Mas sabia que há um jeito diferente de utilizar esta tradição, não apenas para a confecção de brinquedos ou ornamentos, mas servindo às artes plásticas e à moda? Há também a utilização do origami em Engenharia e Arquitetura, como possibilidade para criação de estruturas mais resistentes.

Clínica Majima, de DIG Architects
Clínica Majima, de DIG Architects (imagem de ArchDaily)

Um pouco de história: a origem da técnica do origami

Estima-se que a técnica do origami ou orikami tenha aproximadamente mil e quatrocentos anos, quando o papel passou a ser produzido no território japonês. Contudo, ela só chegou à América a partir do século XIX. Mesmo assim, só se pôde ver origami em Engenharia e Arquitetura de obras artísticas mais recentes. O termo significa justamente “dobrar” (“ori”), e “papel” (“kami”). Se no início era apenas uma dobradura para representar elementos cotidianos, hoje é uma dobradura para simular soluções mais avançadas para estruturas de móveis, edificações, pontes e muito mais.

Interior edifício com cobertura origami
Interior edifício com cobertura origami (imagem de ArchDaily)
Interior edifício com design origami
Interior edifício com design origami (imagem de Flooxia)

Desde que a técnica atingiu seu auge de popularidade, com a publicação de um manual de instruções, em 1797, percebeu-se que não há limites para o tamanho e complexidade dos origamis. Tanto isto é verdade que muitos anos depois, em 1981, o designer Masahiro Chatani publicou uma tese chamada de “Arquitetura do Papel Dobrado”. Em seu trabalho, ele tenta incentivar outros profissionais da área a ilustrar os seus projetos com origamis – uma ideia que, bem ou mal, também era considerada na educação aplicada pela escola alemã Bauhaus, no início do mesmo século.

Modelo Arquitetura Origami
Modelo Arquitetura Origami (imagem de AAS Architecture)
Modelo Arquitetura Origami
Modelo Arquitetura Origami (imagem de ArchDaily)

A aplicação do origami na Engenharia e Arquitetura

A qualidade tridimensional alcançada nas simulações com origamis de papel realmente tem transformado o mundo da Engenharia e da Arquitetura. O mais legal deste sistema é poder testar, na prática, a teoria de estruturas transformáveis; ou testar como deixar alguns modelos de estruturas mais rígidas ou flexíveis capazes de suportar cargas de magnitude considerável, dependo do uso proposto.

Talvez uma das maiores possibilidades alcançadas com o origami na Engenharia e Arquitetura esteja mais bem expresso em projetos de estruturas realmente simples. Por exemplo, as pontes e abrigos para situações emergenciais, ajudado centenas ou até milhares de pessoas pelo mundo, principalmente moradores de rua. Claro que este universo geométrico ainda pode ser muito mais bem explorado pelos projetistas. Por hora, confira no tópico a seguir algumas das obras mais notáveis inspiradas nesta técnica do origami!

Os melhores exemplos de projetos arquitetônicos inspirados no origami

Os projetos arquitetônicos inspirados no origami costumam parecer simples. Porém, na verdade, eles são bastante sofisticados – algo que talvez só possa ser entendido em sua complexidade máxima através de uma análise bem detalhada de planificação. Podemos citar bons exemplos de obras que seguiram este sistema. Veja:

Na Engenharia

Um trabalho na área de Engenharia que não podemos deixar de citar neste texto é o chamado “Zippered Tube” ou “Tubo de Zíper”, desenvolvido em parceria entre as universidades de Tóquio, Illinois e Geórgia. Trata-se de um modelo de estrutura formado por um conjunto de tubos que se comportam como um zíper. Na simulação, folhas de papel são dobradas até reduzirem seus tamanhos. A mini estrutura gerada é altamente resistente e se curva para qualquer lado quando recebe uma força aplicada – o mesmo que aconteceria com cargas de ventos e forças sísmicas sobre edifícios.

Projeto Zippered Tube modelo
Projeto Zippered Tube (imagem de PET Civil)

Veja Também: Conheça a ponte japonesa inspirada em um origami

Na Arquitetura

Na Arquitetura também encontramos exemplos de projetos inspirados em origami. Podemos listar, para começar, casos menos famosos – como a Clínica Majima, de DIG Architects, onde paredes e cobertura se integram e se dobram em diferentes direções, mas também casos mais famosos. Nesta lista, podemos colocar a D*Haus, de David Bem Grünberg e Daniel Woolfson, com seu inovador conceito de casa dobrável baseado na matemática e nas mudanças de estações, como um triângulo equilátero dividido em partes diferentes.

D*Haus, de David Bem Grünberg e Daniel Woolfson, inspirada em origami
D*Haus, de David Bem Grünberg e Daniel Woolfson (imagem de AAS Architecture)

Por fim, devemos falar também da casa 18.36.54, de Daniel Libeskind, com uma estrutura formada por um grande origami de aço inoxidável contendo 18 planos. E da casa Garrafa de Klein, de McBride Charles Ryan, com desenho de planta lembrando uma concha ou espiral.

Estas são estruturas bastante inovadoras e resistentes, como nada parecido. Elas oferecem melhores condições climáticas, assim como de atividades e usos em seus interiores. Com certeza, são exemplos maravilhosos de Arquitetura Contemporânea.

Casa 18.36.54, de Daniel Libeskind, inspirada em origami
Casa 18.36.54, de Daniel Libeskind (imagem de Arquitete suas Ideias)
Garrafa de Klein, de McBride Charles Ryan
Garrafa de Klein, de McBride Charles Ryan (imagem de MC Bride Charles Ryan)

Veja Também: Materiais inspirados em origami podem reduzir impacto em peças de foguetes

Conhece mais algum projeto inspirado em origami? Deixe nos comentários!


Fontes: PET Civil, Arquitete suas Ideias, Flooxia, ArchDaily, Educação Gráfica, Blog da Arquitetura.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Casa de isopor é uma nova tendência na construção civil. Esse tipo de construção pode ser feita de placas de poliestireno expandido (EPS), um material leve e resistente que oferece uma série de vantagens, como isolamento térmico e acústico, resistência a terremotos e facilidade de construção. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

imagem frontal da Hi Tech House
Imagem reproduzida de Hi Tech House

O que é EPS?

Usar isopor na construção civil é uma alternativa para substituir a alvenaria comum utilizada em casas populares. A sigla ‘EPS’ faz relação com o ‘poliestireno expandido’, descoberto por uma dupla de químicos alemães no ano de 1949. Por aqui, no Brasil, só se ouviu falar mesmo disso nos anos 60, quando a empresa Bast Isopor – daí o nome isopor – passou a fabricar o produto também em nosso território nacional.

É um pouco difícil explicar exatamente como é a composição do EPS, mas vamos tentar. Primeiro, você precisa saber que a sua matéria-prima vem do petróleo. A partir disso, é produzido um líquido chamado de hidrocarboneto, que é misturado a gases. Este procedimento permite que o material se expanda até virar um tipo de plástico rígido.

imagem de produção de isopor
Imagem reproduzida de RCI Araraquara
imagem de Casa de Isopor
Imagem reproduzida de Doce Obra

Veja Também:

Lajes aliviadas de concreto: conheça essa tecnologia que auxilia no aliviamento de cargas estruturais

Quais as principais vantagens do EPS?

O potencial do EPS lembra muito o da lã de vidro, podendo ser usado como material de isolamento. Inclusive, esse tipo de isopor utilizado na construção civil não é o mesmo que vemos à venda nas papelarias; ele é anti-chama e auto-extinquível, ou seja, não inflamável. Ainda tem a capacidade de bloquear umidade e manter a temperatura interna dos ambientes – algo que pode ser melhorado se utilizado em parceria com a lã de rocha, por exemplo.

Para concluir, as casas de isopor também são são mais resistentes a terremotos do que as casas construídas com alvenaria tradicional; isso ocorre porque as placas de EPS são leves e flexíveis, o que ajuda a dissipar a energia de um terremoto. E as casas de isopor podem ser construídas rapidamente e facilmente, o que pode reduzir os custos de construção.

dois homens construindo Casa de Isopor
Imagem reproduzida de Viva Decora

Como funciona o sistema construtivo da casa de isopor?

O sistema de construção em EPS possui grandes qualidades. Países como os Estados Unidos já veem as construções neste material como solução para proteger as estruturas de danos causados por furacões e terremotos. No caso das casas de isopor, a fundação pode ser feita no estilo radier mesmo, na qual a estrutura de isopor como um todo é fixada. Já as paredes são mesmo feitas de chapas de EPS. E é aí que está o maior diferencial do sistema!

Detalhes estrutura

Assim, as construções das casas de isopor são em chapas – obviamente de isopor – que ficam dentro de grelas metálicas aramadas cobertas com argamassa – fazendo uma comparação simples, seria como um sanduíche de materiais.

placa de Isopor em construção civil
Imagem reproduzida de Domingos de Arquitetura
placa usada em construção civil
Imagem reproduzida de Viva Decora

Claro que estas paredes ainda podem receber revestimentos finais variados, desde massa corrida e tinta a ladrilhos ou azulejos. Já os sistemas de energia, água e esgoto – como você pode estar se perguntando – precisam ser blindados e bem protegidos dentro de dutos especiais. Eles são encaixados nas placas em vãos feitos a partir do derretimento do material. Entendeu a complexidade do processo? Ao mesmo tempo que simples, é melhor que todas as etapas sejam acompanhadas por especialistas.

Segundo diversos fabricantes, as casas de isopor possuem 30% a mais de resistência em comparação às residências em parede comum, de tijolos. O que você acha?

Exemplos de construção de casa de isopor

A utilização do isopor na construção civil pode ser vista em estabilizações de solos, estruturas de forros, molduras, lajes, paredes e mais.

É bem provável que você não saiba, mas no Japão, mais precisamente na aldeia de Kyushu, existe um grande complexo residencial erguido em uma tecnologia bem peculiar. Trata-se da Japan Dome House, composta por módulos de EPS.

Agora, será que o EPS das casas de isopor do Japão é o mesmo EPS utilizado em outros modelos de estruturas de Engenharia Civil? A resposta é não. Na verdade, este tipo de EPS é uma versão diferente, que possui em sua composição alumínio, fibra de vidro e polipropileno. Suas chapas são muito leves e de pouca espessura, autoportantes, fáceis de transportar e de fixar também.

Aqui no Brasil, já existem empresas que trabalham com este tipo de estrutura em EPS – vendendo modelos de casa de isopor como se fossem kits, até mesmo com coberturas e aberturas. Agora, atenção! Lembramos que, assim como outras construções, estas também necessitarão de aprovação de projeto em cada município. Por isso, pesquise mais informações com os órgãos responsáveis de sua região.

Casa de Isopor
Imagem reproduzida de Domingos de Arquitetura

Curiosidade: Muitos projetistas defendem o EPS dizendo que o mesmo é um material sustentável e ecológico. Sabe por quê? Porque ele é inodoro, de baixa emissão de CO2, pouco desperdiçado em obras, além de reciclável, que faz reduzir gastos com energia e água, e podendo voltar à condição de matéria-prima – um grande benefício para o meio ambiente. Não é perfeito?!

Você acredita que as casas de isopor são uma tendência que vai se tornar mais popular no futuro? Compartilhe suas impressões na aba de comentários!

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Fontes: Viva Decora, Arquitetas Nômades, Dicas de Arquitetura, Casa de Construção.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

2021 será o momento de retomada da economia mundial e esse pode também ser o ano que você dará uma guinada na sua vida, conseguindo realizar novas atividades empresariais. Acha que estará preparado para enfrentar uma nova entrevista de emprego? O que esperar dos novos processos de recrutamento? Será que é possível deixar algumas respostas pré-prontas a partir de agora? Claro que sim!

Neste texto, o Engenharia 360 faz uma análise sobre o que são as “entrevistas por competência” ou “competency-based interview”. Sabe do que se trata? De início, podemos dizer que é um modelo de entrevista de emprego que está sendo adotado por grandes empresas e que tem inspirado também os processos seletivos das menores. Inclusive ,os especialistas dizem que esta tendência pode aumentar nos próximos anos. Portanto, prepare-se!

O que é Entrevista por Competência?

Este tipo de entrevista de emprego baseia-se em conhecer os candidatos em níveis de senioridade. Neste caso, o entrevistador está completamente no comando da conversa, pedindo que o candidato lhe conte situações reais vivenciadas que possam demonstrar que ele realmente pode fazer certas coisas ou responder bem a certas questões. Durante esse processo, não há espaço para abordagens subjetivas, apenas um embasamento claro em dados concretos que ajudam na seleção profissional.

entrevista de emprego por competências
Imagem de katemangostar em Freepik

Por que investir no método de Competency-Based Interview?

Como você já deve imaginar, entrevistas mal conduzidas por departamentos de RH podem levar as empresas a contratações insatisfatórias, gerando despesas desnecessárias. Porém, as entrevistas por competências podem ajudar as organizações a evitar tudo isto através de critérios mais rigorosos de seleção de candidatos. No mais, esta também pode ser a solução perfeita para que os entrevistados, de cara, percebam se realmente querem se comprometer com o cargo ou função que lhe está sendo oferecido. No fim das contas, aceitar um emprego é o mesmo que assinar um contrato a longo prazo; portanto, erros cometidos nesta fase devem levar a sérias dores de cabeça.

Qual o objetivo das empresas em usar este método de entrevista?

Então, qual o real diferencial de uma entrevista de emprego comum e uma entrevista por competência? Pois bem, é que, neste caso, primeiro é avaliado o comportamento dos candidatos! Através de um passo-a-passo especial, criado com base nos critérios da empresa, o entrevistador faz um mapeamento das habilidades do entrevistado. Geralmente, o que mais acontece é o entrevistador pedir ao candidato que lhe conte exemplos de casos. O que ele deseja saber é o quanto o entrevistado tem de experiência desenvolvida, habilidades, conhecimentos em uma determinada área, fora as atitudes certas que leva para trabalhar numa função específica!Como funciona a Entrevista de Emprego por Competências?

Claro que participar de uma entrevista por competências não é nenhum bicho de sete cabeças. Porém, do entrevistador será exigida uma percepção mais apurada do comportamento do entrevistado. Mas preparar de antemão um modelo de perguntas deve lhe ajudar a simplificar o processo de avaliação de potenciais funcionários.

entrevista de emprego por competências
Imagem de yanalya em Freepik

Todas as etapas devem transcorrer de modo transparente, com critérios bem claros, justos e conscientes. As perguntas devem ser direcionadas a uma habilidade ou competência específica de acordo com o que é relevante para a empresa. Isto deverá ser determinado em um briefing criado pelos gestores da própria vaga – onde será ainda colocada uma descrição do cargo a ser preenchido.

Durante a entrevista, serão realizadas diversas perguntas ao candidato visando explorar o seu comportamento em circunstâncias específicas. Por exemplo: “Já passou por uma situação assim? Como foi? O que você fez? Como reagiu, resolveu o problema ou solucionou o conflito? Em quanto tempo? O que te fez decidir por isto? Contou com a sua equipe? Qual o resultado de suas ações? E o seu cliente, como ficou? Faria tudo novamente do mesmo modo?”. Enfim, as reações dos candidatos serão analisadas!

São exemplos de habilidades e competências admiradas em uma entrevista de emprego: boa comunicação, criatividade, inovação, educação, respeito, delegação, adaptação, flexibilidade, integridade, resiliência, liderança, e poder de influencia.

Veja Também: Entrevista de emprego: confira as razões para fazer perguntas ao recrutador

Você pode até treinar diferentes respostas para perguntas como estas antes de realizar a sua entrevista de emprego, pensando em evitar qualquer esquecimento. Porém, nada melhor do que ser verdadeiro durante a conversa! Não relate situações hipotéticas e genéricas. Seja sincero e foque o papo naquilo que melhor pode dizer sobre si mesmo e sua carreira profissional. Tenha calma e tudo dará certo!

entrevista de emprego por competências
Imagem de yanalya em Freepik

Já fez uma entrevista de emprego por competências? Comente sua experiência!


Fontes: VAGAS, Guia da Carreira, Resultados Digitais, Self Treinamentos.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Em um país com clima variado de norte a sul, tudo que o brasileiro quer é um ar-condicionado para ficar confortável, seja no trabalho ou em casa. No entanto, é preciso acabar com alguns mitos e saber o que é verdade ou não antes de fazer a instalação, seja em sua residência/empresa ou mesmo para orientar algum cliente durante o projeto. Para esclarecer definitivamente algumas dúvidas, nós contamos o que é falso e o que não é neste texto.

1. MITO: Ar-condicionado te deixa gripado

O que te deixa gripado não é o ar-condicionado, são vírus transmitidos pelo ar. Obviamente, se houver alguém doente no local, a chance de você se contaminar pode ser mais alta. Mas, a gripe, em si, não é causada pelo aparelho. O que pode acontecer é o ar-condicionado te deixar com a garganta ressecada, já que ele diminui a umidade do ar. Mas, já existe tecnologia e inovação que dá conta do recado, como as linhas da Midea.

Vale lembrar que é importante configurar bem seu aparelho e manter a manutenção em dia para evitar o acúmulo de partículas de poeira nos filtros, que podem ser dispersadas no ambiente. 

Um exemplo é o Xtreme Save, da Midea, que garante segurança e qualidade do ar com um sistema Íon + Tripla filtragem reduz as impurezas do ar, eliminando até 99% dos vírus e bactérias. Ele também tem a função autolimpeza com a tecnologia Active Clean, que auxilia na limpeza do equipamento evitando acúmulo de poeira e fungos que causam odores desagradáveis. 

Ainda, o modelo janela Springer Midea Mecânico também possui sistema de renovação do ar, deixando-o mais puro e saudável.

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2. VERDADE: O consumo de energia varia conforme a temperatura

O consumo do aparelho de ar-condicionado aumenta conforme ele opera nos extremos de temperatura (mínima ou máxima). Quanto maior for a diferença com a temperatura do local, maior a demanda por energia. 

Os aparelhos do tipo Inverter possuem uma vantagem que é menor consumo de energia, já que não desligam o condensador quando atingem a temperatura estipulada pelo usuário. O modelo AirStill da Midea, por exemplo, consegue atingir até 82% de economia de energia o modo Eco Noite, sendo o modelo mais econômico que você encontra no mercado.

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Outro exemplo é dos sistemas VRF (Fluxo de Gás Refrigerante Variável), que têm várias unidades internas conectadas em um mesmo sistema e são muito usados em edifícios com certificação sustentável (como a LEED – Leadership in Energy and Environmental Design). Clique aqui para conferir mais sobre eles.

3. MITO: Ar-condicionado é só para o verão

No Brasil, não temos um inverno tão rigoroso, mas não significa que não faça frio em algumas cidades. Os aparelhos chamados ciclo quente e frio são exatamente para esses locais e podem ser usados no frio e no calor. 

Exemplos de modelos Quente e Frio são os modelos AirStill e Springer Midea Mecânico da Midea, que também são extremamente econômicos. 

4. MITO: Todo ar-condicionado é ruidoso e consome muita energia

Os antigos aparelhos de ar-condicionado realmente faziam barulho e consumiam uma energia elevada, tanto que só existiam em casas de pessoas com melhores condições financeiras. No entanto, com a tecnologia atual, os equipamentos são silenciosos e muito mais econômicos, de modo que também são mais acessíveis à população de modo geral.

Mesmo os modelos portáteis, que são famosos por serem mais ruidosos, já estão disponíveis no mercado em versões silenciosas. É o caso do modelo portátil Springer Midea, que tem até o modo não perturbe e a função dormir, ambos silenciosos, oferecendo maior conforto.

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5. VERDADE: Locais muito ensolarados e com vento aumentam o consumo de energia

Se você for instalar um ar-condicionado, é preciso vedar bem as portas e as janelas, para evitar que o consumo de energia seja elevado e para manter a temperatura adequada no local. O ideal é fazer a instalação em uma parede onde não bate sol, para evitar que o aparelho esquente e também consuma mais.

Não se esqueça de optar por um modelo com Classificação A no PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem). Esses que nós já citamos aqui no texto todos são caracterizados por serem modelos econômicos, projetados pensando em locais tropicais. 

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Conhece mais algum mito ou verdade ou tem alguma dúvida? Deixe nos comentários!

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