A presença de mulheres no ramo de Segurança do Trabalho é tão relevante quanto a dos homens. Seja em qualquer nível da organização, a participação das mulheres pode auxiliar na precaução de doenças ocupacionais e acidentes trabalhistas. Entretanto, o machismo ainda é muito presente nessa área.

mulher e homem, ambos engenheiros, fazendo perícia em máquina em fábrica | segurança do trabalho
Imagem: unsplash.com

Engenharia de Segurança do Trabalho: como é trabalhar na área?

O profissional especializado na área atua diretamente no setor de segurança do trabalho dos diversos tipos de organizações. A legislação brasileira determinou como obrigatório o serviço de engenharia de segurança e medicina do trabalho nas empresas, dependendo da quantidade de funcionários e risco da atividade principal.

O engenheiro da área é capacitado para fazer avaliações ambientais, elaborar laudos sobre insalubridade ou periculosidade, garantir a proteção do trabalhador contra riscos com máquinas e estruturas, participar de perícias trabalhistas, realizar treinamentos de segurança com os funcionários, assegurar o uso de equipamentos de proteção, entre outras atividades. Dessa maneira, pode-se resumir que a função principal desse profissional é proteger todos os colaboradores.

O cargo de engenheiro de segurança do trabalho só pode ser exercido por graduados nos cursos de engenharia ou arquitetura. Entretanto, o curso técnico nessa área pode ser feito por qualquer um que tenha terminado o ensino médio. Lembrando que o arquiteto ou engenheiro que almeja trabalhar no ramo precisa fazer uma pós-graduação na área. Um profissional de outro curso pode realizar o curso de especialização, mas não poderá ocupar o cargo, tornando-se apenas especialista no tema.

Diferencial da participação feminina no ramo

A área de Segurança do Trabalho vem sendo muito procurada graças ao investimento de empresas na efetuação de programas como o PCMSO, criado pela CIPA, o PPRA, e outros modelos para salientar a importância da diminuição de acidentes no meio de trabalho. Afinal, qualquer organização necessita ter como prioridade manter a proteção e integridade dos funcionários.

Duas mulheres engenheiras auxiliando trabalhador no chão de fábrica
O engenheiro de segurança do trabalho busca proteger a integridade do trabalhador.
Imagem: Navee/Adobe Stock

É relevante enfatizar que a presença feminina à frente de projetos específicos dessa área só beneficia a organização, tendo em vista que as mulheres costumam ser mais detalhistas nas ações preventivas, têm uma maneira diferente de analisar uma determinada situação e possuem características determinantes, como organização e foco. Qualidades que vem sendo buscadas nos processos seletivos e garantem a saúde e segurança do trabalhador.

Atualmente, as mulheres vêm quebrando paradigmas, provando o seu potencial, capacidade e valor diante de conflitos, garantindo um ambiente de trabalho mais equilibrado e atuando em cargos que antigamente eram destinados ao público masculino, como a construção civil, a mineração e outros. Comunicação, experiência, formação e liderança são habilidades que são independentes do gênero e devem ser levadas em consideração para determinar o desempenho das funções.

Diante disso, é fundamental que qualquer pensamento preconceituoso e retrógrado relacionado à mulher, sugerindo que é um sexo frágil e que estas não possuem capacidade para realizar um trabalho com qualidade equivalente ao de um homem, seja excluído. Afinal, ambos podem exercer uma atividade com o mesmo afinco.

O que você acha da área de Segurança do Trabalho? Conta para a gente nos comentários!

Veja Também: Quais foram as engenharias em alta em 2021!


Fonte: Blog Segurança do Trabalho

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

Casa passiva – ou Passivhaus, em alemão – é um conceito para moradias do futuro. Trata-se de construções incrivelmente sustentáveis, econômicas e confortáveis, como nada igual! Mas só podem ser erguidas se os construtores seguirem um conjunto rigoroso de princípios. E sabe quais são?

Estima-se que até 2010 tenham sido feitas mais de vinte mil estruturas assim pelo mundo – sobretudo na Europa. Mas agora, por aqui, arquitetos e engenheiros propõem que esta mudança de padrões construtivos também seja aplicado no Brasil. Afinal, o mundo precisa de boas transformações! Que tal apostar nesta ideia também?!

imagem ilustrativa de casa passiva
(imagem de Pixabay)

Mais sobre o conceito da Passivhaus

O que pode ter começado como uma teoria, agora era real! O termo ‘Casa Passiva’ classifica um modelo de construção que consome menos ou até tem zero de vários sistemas. Projetos arquitetônicos e de engenharia que o seguem passam por um processo de design mais bem integrado e rigoroso. O resultado deste movimento é visível! Novos edifícios construídos neste padrão normativo são mais eficientes e ecológicos. E é claro que, com o tempo, devem entrar nesta lista mais do que casas, mas escolas, creches, shoppings e outros tipos de prédios!

imagem ilustrtiva de Casa Passiva
(imagem de Ricardo André Frantz de Wikimedia) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Ambi%C3%AAncia_Casa_de_Pedra#/media/Ficheiro:Casa_de_pedra.jpg

Características principais das Casas Passivas

As casas passivas são diferentes das outras casas comuns sob muitos aspectos. Para começar, seus sistemas construtivos apresentam estruturas feitas de materiais com procedência eco-friendly e todos os seus outros detalhes têm também esta “pegada ecológica”. Elas são muito bem ventiladas e adequadamente úmidas, com esquadrias de alta qualidade. Também são mais bem isoladas e sem “pontes térmicas”, mantendo a temperatura dos ambientes sempre entre 20 e 25 graus Celsius.

A Casa Passiva não precisa de climatizações artificiais, porém tem tecnologia para proteção do sol e recuperação de calor seguindo os princípios da Arquitetura bioclimática. E tais edifícios ainda são de energia ultra-baixa, exigindo pouquíssimo consumo elétrico para o funcionamento de seus principais sistemas – cerca de 75% a menos do que é preciso nas construções tradicionais.

Projetos dentro do padrão Passivhaus

Para se chegar ao nível de uma Casa Passiva, ou seja, sustentável, um projeto arquitetônico precisa ser muito bem detalhado. O próprio projetista precisa ter um alto entendimento de diferentes variáveis, como condições sociais, contextos climáticos e de muitas tecnologias hoje disponíveis no mercado.

A ideia é oferecer aquilo que o cliente pediu, mas de um jeito diferente, que garanta a máxima qualidade da construção em todas as suas fases de obra. E até já existem softwares desenvolvidos especialmente para ajudar nesta questão, como é o caso do PassivHaus Plannig Package, um programa baseado no Excel.

Casa Passiva
(imagem de Passive House)

Projetos de Casas Passivas pelo mundo

A Alemanha é o país que mais investe atualmente em construção de Casas Passivas; inclusive, por lá, foi criado o Passive House Institute para certificação de imóveis neste padrão. Na nossa Pátria Mãe, Portugal, também há Casas Passivas desde 2012, desenvolvidas por Homegrid, com a primeira certificação oficial acontecendo só em 2016.

Casa Passiva
(imagem de Andreas Praefcke em Wikimedia) – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bregenz_Rhomberg_Sandgrubenweg_Passivhaus.jpg

Já no Brasil, este modelo chegou lentamente, jamais tendo nada certificado pelo instituto alemão. Mas um trabalho surpreendente tem sido feito pelo Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Já a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte anunciou recentemente uma possível primeira certificação da América Latina, uma residência de 80m² montada para servir de showroom ou laboratório para cursos do SENAI – o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Processo de Desenho Arquitetônico

Para que um projeto arquitetônico chegue realmente ao nível das Casas Passivas certificadas, precisa passar por várias etapas bem complexas. Ele deve aliar materiais e tecnologias, além de outras soluções eficientes visando sempre o sustentável e o ecológico – a madeira é o principal material utilizado nessas construções. Seu desenho também deve esquematizar, desde o início, uma boa saída para climatizar a casa, valendo-se principalmente de ventilação natural e placas solares. A orientação de tudo deve visar o melhor custo benefício!

construção de casa sustentável
(imagem de Pixabay)
imagem ilustrativa de construção sustentável
(imagem de Pxhere)

Infelizmente, pode acontecer de todas as decisões de projeto levarem a um aumento de cerca de 5% a mais nos custos da obra em relação ao que se teria em um edifício convencional. Mas e quanto ao impacto ambiental, que é inferior com essas casas, e a melhor saúde das pessoas que vivem nelas? Isto não contaria mais? Reflita e responda nos comentários deste texto!

“No momento em que entra o conceito da tecnologia, a pessoa entende que não será necessariamente barata. Mas a tecnologia evoluiu de uma certa forma que o investimento não é muito maior.”,

“Estamos falando de 2% a 3% a mais, dependendo da sofisticação ou do tipo do empreendimento, mas compensa,”

– professora Libia Patricia Peralta Agudelo, em reportagem de Madeira e Construção.
imagem ilustrativa de construção sustentável
(imagem de Passivhaus Institut em Wikimedia) – https://uk.wikipedia.org/wiki/%D0%9F%D0%B0%D1%81%D0%B8%D0%B2%D0%BD%D0%B8%D0%B9_%D0%B1%D1%83%D0%B4%D0%B8%D0%BD%D0%BE%D0%BA#/media/%D0%A4%D0%B0%D0%B9%D0%BB:Passivhaus_Darmstadt_Kranichstein_Schnee_2005_Feb.jpg

Você já conhecia as casas passivas? Comente!


Fontes: Sustentar Aqui, Madeira e Construção, Wikipedia, Idealista.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Apesar dos grandes avanços na tecnologia sem fio nos últimos anos, a indústria ainda fica limitada aos cabos de internet (como Ethernet ou fibra ótima), uma vez que o sinal nem sempre é tão estável. Para resolver esse problema, um projeto de pesquisa criou uma tecnologia sem fio capaz de transmitir uma grande quantidade de dados por segundo em um ambiente industrial.

A ideia é de uma parametrização de um modelo de propagação de sinal de banda milimétrica. Segundo os pesquisadores, esse novo modelo é o primeiro passo para compreender como esse tipo de sinal se comporta em uma planta industrial e pode ter um impacto significativo no desenvolvimento da Indústria 4.0.

A pesquisa é do Wireless Networks (WiNe) group at the Internet Interdisciplinary Institute (IN3), liderada pelos pesquisadores Cristina Cano e Xavier Vilajosana. Segundo Cristina Cano “Este estudo visa tornar a comunicação menos dispendiosa e mais flexível ao incorporar dispositivos móveis no processo de fabricação, algo que pode ser muito útil na mudança para a Indústria 4.0, pois permite, por exemplo, conectar braços robóticos livremente móveis para o processo de produção ou estabelecer comunicações para relatórios de dados e controlar ou interromper os diferentes componentes do processo em uma emergência, mas também pode permitir que o trabalhador faça parte do processo.”

Antes da implementação das bandas milimétricas na indústria, é necessário entender como elas se propagam nesse ambiente. Atualmente há vários modelos de propagação desse tipo de sinal de alta frequência, mas nenhum deles é em instalações industriais.

Imagem de robôs e tecnologias se conectando na Indústria 4.0
Imagem: expresscomputer.in

“Um modelo é uma representação da realidade que, por meio de equações, nos permite prever o que acontecerá com o sinal em cada ambiente. Existem vários modelos para bandas milimétricas em escritórios e ambientes urbanos, mas dificilmente existem em ambientes industriais. Esses tipos de instalações diferem de várias maneiras, o que pode interferir no comportamento do sinal sem fio, como a altura do teto, o material das paredes e pisos ou o tipo de maquinário que eles contêm. Nossa pesquisa nos permitiu, pela primeira vez, para estabelecer os parâmetros de um ambiente industrial.” afirmou Cano.

Os pesquisadores puderam medir o comportamento desse tipo de sinal no síncrotron ALBA, um que é acelerador de elétrons localizado em Barcelona. Ele permite a pesquisadores de todo o mundo realizar experimentos com luz síncrotron e foi escolhido por suas instalações apresentarem características que se assemelham a diferentes indústrias ambientes em grandes fábricas de produção, como instalações de refrigeração, salas de servidores ou salas experimentais. Ainda, segundo Cristina Cano, é difícil para que os pesquisadores tenham acesso a grandes plantas industriais.

O que os pesquisadores concluíram é que ambientes industriais são benéficos para esse tipo de comunicação, pois permite que o sinal trafegue por diferentes caminhos, com a recepção reforçada, de modo que há maior cobertura. Para agilizar a pesquisa, o modelo está disponível para toda a comunidade acadêmica. A pesquisa completa foi publicada na revista IEEE Transactions on Wireless Communications.

O que você achou da nova tecnologia? Comente!

Fontes: Universitat Oberta de Catalunya

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Muitas vezes nós, como brasileiros, nos colocamos para baixo, achando que somos menos capazes que outros povos para criarmos grandes feitos. Isto é o que muitos chamam de “síndrome do coitadismo”. Mas, neste texto, o Engenharia 360 mostra, através de exemplos da Arquitetura Brasileira, porque devemos nos orgulhar mais de quem nós somos e de onde nascemos. Em destaque, falaremos dos mais recentes projetos curitibanos premiados internacionalmente. Confira!

Prêmio de Arquitetura de Portugal

Arquitetura Brasileira ilustrada pelo Coffee Box
Coffee Box (imagem de Revista Casa e Jardim)

Lisboa, a capital portuguesa, promoveu recentemente um evento importante de arquitetura para premiar trabalhos em diversas categorias, incluindo o design de interiores. Cerca de quarenta projetos participaram do concurso organizado pelo Linbon Awards Group. E o primeiro lugar do Prêmio Lusófono de ‘melhor design de exteriores e interiores de comércio de pequena dimensão entre os países de língua oficial portuguesa’ foi para um projeto brasileiro. O design da rede Coffee Box de Curtitiba, Paraná, foi considerado exemplo de inovação, criatividade, conforto, sustentabilidade e modernidade.

Projeto vencedor do Prêmio Lusófono de Arquitetura e Design

Primeiro Lugar

O primeiro colocado pela Linbon Awards Group para o Prêmio Lusófono de Arquitetura e Design é o projeto do arquiteto Givago Ferentz, considerado um especialista em projetos para o mercado gastronômico e de entretenimento. Ele trabalhou com uma ideia para três unidades de cafeteria para Curitiba e Santa Catarina.

Cada uma deve ter cerca de 7m² de área e todas são inspiradas na estética dos microcafés populares na Ásia. Sua decoração é em estilo urbano, bastante jovial e tecnológico, possuindo lindos detalhes em espelhos e luzes de LED frente a um fundo preto.

“O partido para o projeto veio através de seu nome, remetendo a uma caixa e à energia, onde uma das principais ideias era o desenvolvimento de um espaço compacto que gere experiência dinâmica e ousada, sem abandonar o funcional.”

– arquiteto Givago Ferentz, em reportagem de Gazeta do Povo.

Terceiro Lugar

Esta importante premiação de Lisboa ainda colocou em sua lista outro exemplar de Arquitetura Brasileira. Em terceiro lugar, na categoria ‘melhor design de exteriores e interiores de comércio de grande dimensão’ estava outro projeto de Givago Ferentz, o do Jack Pizza, localizado na Grande Curitiba.

Trata-se de uma espécie de galpão industrial com estrutura de concreto, tijolos aparentes, elementos em ferro, aço corten e madeira de demolição. As cores da sua decoração são amarelo e laranja vibrantes. E também há muitos desenhos em grafite ornando o espaço; fora isso, canos, tambores recortados, sofás e outras peças especiais de design.

Jack Pizza ilustrando Arquitetura Brasileira
Jack Pizza (imagem de Gazeta do Povo)

Outros projetos premiados da Arquitetura Curitibana

1. Estação Antártica

Também devemos citar o vencedor do Prêmio de Arquitetura Brasileira do Instituto Tomie Ohtake com o projeto da Estação Antártica Comandante Ferraz, de 2012 – que foi inaugurado neste ano de 2020. O trabalho é do Estúdio 41 Arquitetura.

Saiba mais sobre isto nesta matéria de Engenharia 360: Brasil reinaugura a Estação Comandante Ferraz: complexo de pesquisa na Antártica

Estação Antártica Comandante Ferraz
Estação Antártica Comandante Ferraz (imagem de Revista Área)

2. Cemitério São Francisco de Paula

Também em 2020, outro projeto de Curitiba foi premiado. Trata-se da proposta do estudante Murilo Rodrigues, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, para o Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Seu projeto foi apresentado como Trabalho de Conclusão para o Curso de Arquitetura e Urbanismo, mas recebeu também o Prêmio Rosa Kliass, da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas.

Sua ideia é inverter toda a lógica de como os cemitérios são construídos no Brasil, abrindo sua paisagem para o resto da cidade de modo a adequar o espaço para apreciação das construções, natureza, esculturas e mais – uma forma de debater o tema, mas sem tristeza.

Cemitério Municipal São Francisco de Paula ilustrando Arquitetura Brasileira
Cemitério Municipal São Francisco de Paula (imagem de Gazeta do Povo)
Cemitério Municipal São Francisco de Paula ilustrando Arquitetura Brasileira
Cemitério Municipal São Francisco de Paula (imagem de Gazeta do Povo)

3. Zoneamento de Curitiba

Por fim, mais um projeto curitibano da Universidade Tecnológica Federal do Paraná recebeu um prêmio, agora desta vez na área de urbanismo. Trata-se do prêmio de inovação didática do Instituto Lincoln de Políticas de Solo, dos Estados Unidos, para temas de uso, regulação e tributação do espaço urbano. O projeto consiste em propostas práticas para aplicação do zoneamento – contemplando o desenho da cidade, tipologia dos empreendimentos construídos e mais -, inspirado no próprio zoneamento de Curitiba.

Conhece mais algum projeto brasileiro premiado no exterior? Comente!


Fontes: Revista Casa e Jardim, Gazeta do Povo, Revista Área, Governo de Curitiba.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Na hora de projetar, a ventilação do ambiente é um dos aspectos essenciais a serem considerados. Para facilitar essa escolha de ar condicionado, há no mercado sistemas projetados especificamente para países tropicais, que oferecem qualidade de vida, baixo ruído, instalação e manutenção simplificadas, além de alta eficiência energética. Mas, diante de tantas opções, como saber qual é o mais adequado?

Para ajudar na sua decisão, apresentamos neste artigo do Engenharia 360 os principais tipos de equipamentos de ar-condicionado e suas características. Confira!

1. Ar-condicionado portátil

São modelos que normalmente não precisam de instalação e podem ser movidos pelo ambiente, o que é uma vantagem. Eles precisam ficar perto de janelas ou portas para lançar o ar quente em outro local fora do imóvel. 

Um exemplo é o ar-condicionado portátil Springer Midea 12.000 Btu Frio. A única necessidade é de exista uma saída para o ambiente externo. O modelo possui fluido refrigerante ecológico, que não prejudica a camada de ozônio e oferece vantagens como a função dormir, que regula a temperatura durante o sono, e o modo não perturbe, que desliga as luzes LED e silencia avisos sonoros.

ar condicionado
ar-condicionado portátil Springer Midea 12.000 Btu Frio | Imagem reproduzida de Buscapé

2. Ar-condicionado de janela

Esse é o modelo mais comum. É instalado em uma janela ou parede feito exatamente para ser encaixado ali. Assim, o escape de ar quente fica para fora do ambiente, enquanto o lançador de ar frio é interno. 

Normalmente esses modelos são eficientes para quartos e para ambientes que comportam poucas pessoas. Porém, modelos antigos costumam ser barulhentos consumir mais energia e, por isso, é sempre bom optar por um aparelho mais sustentável e eficiente.

O modelo Janela Springer Midea Mecânico Quente e Frio 9.500 Btu, por exemplo, é uma opção econômica no quesito energia. Ele possui sistema de renovação de ar, que deixa o ambiente mais saudável, e o fluido refrigerante é ecológico, não inflamável e menos nocivo à camada de ozônio.

refrigeração com ar condicionado
ar-condicionado Springer Midea Mecânico Quente e Frio 9.500 Btu | Imagem reproduzida de Midea

Veja Também: Calcular BTUs Ar-Condicionado Split: Guia Completo

3. Split

O modelo de ar-condicionado split é conhecido por ser mais silencioso e mais eficiente. Nele há um condensador de ar que fica na parte fora do ambiente e uma evaporadora que fica dentro do espaço a ser climatizado. 

Na categoria Split, a Midea possui o Xtreme Save, que foi lançado recentemente e é do tipo Split Hi Wall Inverter, com tecnologia Inverter Quattro, que promove bem-estar ao climatizar ambientes e, ainda, é muito eficiente energeticamente. O Xtreme Save também tem design discreto e emite baixo ruído e vibração.

refrigeração com ar condicionado
ar-Condicionado Midea Inverter Xtreme 12000 | Imagem reproduzida de Amazon

Outra opção é o modelo Air Still que, segundo a Midea, foi projetado para fazer a distribuição do ar por todo o ambiente em 360º, possui saídas laterais e é o primeiro ar condicionado do mundo a ter aletas duplas, compostas com milhares minifuros de tamanhos e direções diferentes. 

refrigeração com ar condicionado
ar-Condicionado Midea Inverter airstill 12000 | Imagem reproduzida de climat ar condicionado

Há ainda a versão split cassete que é instalado no teto. A parte externa pode ficar embutida no forro. É indicado para grandes ambientes, como escritórios sem paredes divisórias. Também há o split inverter, que possui um inversor em seu motor interno. Esse inversor faz com que o compressor trabalhe de forma otimizada. 

4. Sistema VRF

O sistema VRF (Fluxo de Gás Refrigerante Variável) possui várias unidades internas conectadas em um mesmo sistema de unidades condensadoras. É normalmente usado para a climatização de edifícios (e não de espaços individuais) e muito comum em prédios sustentáveis, com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

Há sistemas projetados especialmente para países tropicais, como é o caso da linha VC Plus da Midea, que possui características como ampla faixa de operação, são silenciosos e têm elevada eficiência energética. Essa é, inclusive, uma parte importante que engenheiros e arquitetos precisam considerar na hora de projetar.

Os modelos VC Plus 16, VC Plus 22 e VC Plus 30, por exemplo, são unidades centrais e são voltados para instalações comerciais. Porém, enquanto o VC Plus 16 é um ventilador individual, o VC Plus 22 e o VC Plus 30 são ventiladores duplos. A linha completa, que vai da 8 até a 30HP, pode ser combinada em conjuntos de até 3 unidades, formando um sistema único de 90HP.

refrigeração com ar condicionado
ar-Condicionado Midea VC Plus 16, VC Plus 22 e VC Plus 30 | Imagem reproduzida de Made in China – connecting buyers with chinese suppliers

Na tendência de edifícios inteligentes e de ter a tecnologia cada vez mais como uma aliada da praticidade, a linha possui configurações inteligentes que tornam a instalação e a manutenção mais simples. Segundo a própria Midea, são elas:

  • A configuração local de campo proporciona acesso rápido e fácil às configurações no local, simplifica a instalação e a preparação.
  • A verificação e as definições do sistema também podem ser facilmente obtidas por meio de controle com fio, tornando a configuração mais flexível e conveniente.
  • As configurações do sistema podem ser acessadas pelo navegador de um computador PC ou laptop, por meio de um gateway IMMPRO ou por meio de uma conexão LAN.

Ciclo frio ou quente: Qual a melhor opção?

É possível encontrar aparelhos de ar-condicionado com os ciclos frio ou quente e frio (ciclo reverso). A primeira, como já esperado, só é capaz de esfriar. Por outro lado, a segunda é capaz tanto de esfriar quanto aquecer o ambiente. Obviamente, essa segunda versão é indicada quando você mora/trabalha em locais que são frios em algumas épocas e quentes em outras. Se o local for daqueles que só faz calor o ano todo, não importa a estação, é provável que um ar-condicionado de ciclo frio te atenda bem.

Climatize com inteligência: Encontre o ar-condicionado ideal para o seu projeto!


Observação: Este é um artigo patrocinado. Você leu um texto publicitário. Este aviso representa nosso compromisso e transparência diante de sua opinião.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A engenharia civil é uma área complexa da engenharia que envolve diversos setores, desde o projeto até a construção. Para que os engenheiros civis possam realizar seu trabalho de forma eficiente e eficaz, é importante contar com os melhores softwares disponíveis. E por falar nisso, softwares de engenharia civil são essenciais para engenheiros civis de todos os níveis. Eles podem ser usados para desenhos em 2D e 3D, cálculo estrutural, gestão de obras e muito mais. Confira exemplos no texto a seguir, do Engenharia 360!

Como fazer escolha de software para engenharia civil

Este é um tema em que falamos muito, desde os cursos técnicos, na graduação, na pós e até mesmo em nosso dia a dia, seja em nosso local de trabalho ou até nas capacitações que realizamos constantemente. Porém, qual é o melhor software ou plataforma que devemos utilizar para auxiliar, no projeto, no cálculo, no orçamento ou na gestão? Vamos comentar neste texto um pouco sobre alguns softwares e plataformas que podem auxiliar e otimizar nosso trabalho.

Observação: Para a escolha da melhor plataforma ou software, devemos entender qual será a área de trabalho a ser desenvolvida. Desta maneira conseguimos dividir em alguns setores e então selecionar o que melhor atenderá a necessidade.

Softwares para desenhos em 2D

Para os desenhos em 2D, que podemos considerar o nível mais básico para representações gráficas, conseguimos listar alguns softwares todos em plataforma CAD.

  • AutoCAD
  • LibreCAD
  • DraftSight
  • Microstation
Tela Autocad

Softwwares para modelagens 3D

Para as modelagens em 3D podemos listar alguns softwares que atendem esta demanda, já que possuem um nível mais avançado de representação gráfica.

  • SketchUp
  • AutoCAD 3D
Área de trabalho sketchup
Área de trabalho SketchUp. Fonte: Archdaily

Veja Também: Qual a importância do memorial descritivo e de cálculos na engenharia?

Softwares que utilizam a metodologia BIM

Para a tão comentada modelagem em BIM, que não é apenas uma modelagem 3D, mas sim um modelo informativo. Para entender um pouco mais e entender os benefícios temos um artigo onde explica certinho sobre este método.

  • Revit
  • ArchiCAD
  • OpenBuildings
Área de trabalho Revit ilustrando softwares usados na engenharia civil
Fonte: habitissimo

E adivinha aqui no site já falamos um pouco também do Revit, dá um pulinho lá na matéria para entender melhor desta solução da Autodesk.

Softwares para melhorar a eficiência de projetos

Para a compatibilização, temos outros softwares, mas vamos com calma! Primeiro, a compatibilização é a junção de arquivos de diversas disciplinas em um único arquivo, e o que isto quer dizer? Vou dar um exemplo para facilitar, em arquivos juntamos o projeto arquitetônico, estrutural e complementares (elétrica, hidráulica, incêndio, etc.) e verificamos se existem interferências ou incompatibilidades. Desta maneira, fazendo as alterações necessárias antes dos inícios das obras e evitando possíveis alterações in loco.

  • Solibri
  • On Target
  • NavisWork
Área de trabalho do software Solibri
Fonte: cadtec

Veja Também: Quais as principais diferenças entre Revit e BIM para projetos de Engenharia?

Softwares para infraestrutura

Na área de infraestrutura, o mercado não fornece tantas soluções, porém vem evoluindo muito rapidamente e nos próximos anos muita coisa pode ser lançada.

  • Civil 3D
  • OpenRoads
  • OpenRails
software CIVIL 3D
Fonte: portaldoprojetista

Softwares para cálculo estrutural

Para cálculo estrutural temos diversas opções tanto para alvenaria estrutural, concreto armado, madeira e metálicas. Variando em performance, custo e trabalhabilidade.

  • Ftool
  • Strap
  • SAP2000
  • Robot
  • Eberick
  • TQS
  • Cypecad
  • Metalicas 3D
  • Tricalc
  • MatLab
Área de trabalho do Robot
Fonte: researchgate

Softwares para organizar e otimizar o trabalho

Na área de gestão e gerenciamento temos alguns softwares e plataformas, sendo que está área é muito importante para a obra proporcionando organização e cumprimento de prazos.

  • Sienge
  • MS Project
  • Lean Metric
  • ConstructApp
  • Arquimedes
  • Excel
interface-ms-project ilustrando softwares usados na engenharia civil
Interface MS Project

E outra plataforma que já falamos e explicamos sua interface foi o MS PROJECT se quiser aprender como utilizar o software só conferir lá.

Fator importante na escolha do software de orçamento

Para orçamento temos alguns softwares e plataformas, muitas empresas utilizam o próprio banco de dados criado ao longo dos anos com fornecedores, porém para obras públicas é necessário utilizar banco oficiais e estes softwares facilitam muito este processo desde a criação de planilhas, inserção de BDI e por ai vai.

  • OrçaFascio
  • Presto
  • Volare
área de trabalho plataforma orçafascio ilustrando softwares usados na engenharia civil
Fonte: OrçaFascio

Como compatibilizar softwares de engenharia civil

E por fim, mas não menos importante, temos os softwares para as disciplinas complementares, podendo ser em CAD ou BIM. Possuindo softwares específicos dependendo do desenvolvedor ou sendo apenas um complemento ou plug-in para adicionar em outro software.

  • Arkielétrica
  • Autopowe
  • QISPDA
  • QIElétrico
  • QIHidrossanitário
  • ProHidraulica
  • Proelétrica
  • Autocad Eletrical
  • Revit MEP
  • TigreCad
Projeto compatibilizado ilustrando softwares usados na engenharia civil
Fonte: AltoQi

Deixe um comentário abaixo para nos contar qual software de engenharia civil você usa.

Veja Também:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Guilherme Menezes

Engenheiro Civil; formado pela Universidade Anhembi Morumbi; atua no desenvolvimento de projetos conceituais e executivos, além da produção de conteúdo relacionado à Engenharia.

A importância da civilização romana para a história da humanidade, especialmente para o mundo ocidental, é inegável. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos a profunda influência da arquitetura romana em edifícios e monumentos construídos desde o Período Clássico até os dias atuais. Essa persistente presença demonstra a vasta disseminação cultural do Império Romano, marcando o cenário artístico global com traços distintos da arquitetura romana.

Arquitetura Romana
Torre Inclinada de Pisa (imagem de Pixabay)

O surgimento e as características da Arquitetura Romana

Sem dúvidas, a civilização romana por si já sofreu várias influências! Em primeiro lugar dos gregos; e, mais tarde, dos etruscos, helênicos e outros povos. Porém, os romanos sozinhos começaram a nutrir uma ideia diferente das coisas – por exemplo, de que tudo deveria ser, sim, muito bonito, mas também útil, seja na área que for.

Resumindo, a sua cultura possui elementos absorvidos de outras culturas; contudo, também foi capaz de criar os seus próprios, que são usados por povos do mundo todo até a atualidade – com destaque para as áreas do Direito e Engenharia.

O modelo de Arquitetura Romana surgiu em meio a essa revolução. Trata-se também de uma resposta a estas constantes tentativas de expansão territorial por parte dos romanos.

Com os gregos, por exemplo, eles aprenderam sobre as ordens clássicas – embora, anos depois, tenham desenvolvido as suas próprias também, como a toscana e a compósita. Com os egípcios, conheceram os obeliscos. Já com outros povos, aprenderam técnicas construtivas ainda mais complexas, o que os permitiu desenvolver projetos de pontes, fortificações, aquedutos, barragens e mais.

Arquitetura Romana
Coliseu – Imagem de Pxhere

A importância da cultura romana para a Engenharia e Arquitetura

A Arquitetura Romana é caracterizada pela solidez e sua função era basicamente prática. São importantes referências deste período, em termos de Engenharia, os sistemas para fornecimento de água e coleta de esgoto; a exploração do mármore e da madeira; a construção em alvenaria de tijolos cerâmicos; além da produção de azulejos, ladrilhos hidráulicos, cimento e concreto armado.

Na Arquitetura, os romanos começaram com a criação dos arcos, abóbadas e tetos curvos. Isto permitiu ao homem construir prédios mais altos – com até oito andares. E deste período ainda temos exemplares bem preservados de basílicas, arcos de triunfo, teatros, panteões, residências e outras construções. Enfim, pode-se dizer que os romanos foram responsáveis por muitas inovações tecnológicas utilizadas até os dias de hoje!

Arquitetura Romana
Palácio de Buckingham – Imagem de Pixabay

A influência da Arquitetura Romana sobre a Arquitetura Mundial

A civilização romana deixou de herança ideias e boas influências para todo o mundo. Como já dissemos, existem várias obras preservadas desse período clássico e elas estão espalhadas principalmente pela Europa. Os historiadores têm pesquisado sua beleza, estética e qualidade construtiva por várias gerações. E isto, inclusive, tem sido pauta de discussões em cursos aplicados nas universidades contemporâneas, principalmente nas faculdades de Artes Plásticas, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo.

Especificamente no âmbito das Artes, o que mais se aprende é como esse povo, assim como os gregos, trabalhou com a escultura, estudando as proporções do corpo humano, além de suas expressões. Sob influência disso, Leonardo da Vinci desenvolveu, há centenas de anos, o estudo do Homem Vitruviano, que também passou a ser investigado pela Arquitetura e Urbanismo. Mas, em todas estas artes e outras mais, a Arquitetura Romana foi inspiração para o lançamento de vários estilos notáveis!

Museu de História Natural de Londres
Museu de História Natural de Londres (imagem de Diliff de Wikimedia) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Hist%C3%B3ria_Natural_de_Londres#/
media/Ficheiro:Natural_History_Museum_London_Jan_2006.jpg
Portão de Brandemburgo
Portão de Brandemburgo (imagem de Pedelecs de Wikimedia) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Port%C3%A3o_de_Brandemburgo#/media/
Ficheiro:Berlin_Brandenburger_Tor_Abend.jpg

Estilos artísticos inspirados na Arquitetura Romana

  1. Românico: em meados do século XI, sobretudo na Europa, utilizando o sistema de abóbadas de alvenaria para substituir velhas construções em madeira de igrejas antigas devastadas por incêndios.
  2. Neoclássico: em meados do século XVIII, em reação ao estilo barroco e rococó, inspirado completamente na era clássica e as antigas ordens arquitetônicas.
  3. Paladino: em meados do século XVIII também, mais popular na Grã-Bretanha, inspirado nas obras de Andrea Palladio e nas ordens clássicas gregas e romanas.
  4. Renascimento ou Romantismo: em meados do século XIX, em forma mais simples, usando muitos arcos e janelas grandes, contrário ao neoclássico, mas inspirado em outras arquiteturas românicas anteriores.
Arquitetura Romana
Capitólio do Estado da Califórnia – Imagem de Pxhere
Arquitetura Romana
Casa Branca – Imagem de Alex Proimos em Wikimedia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Front_of_The_White_House_%287505676818%29.jpg

Exemplos de Arquitetura de influência românica no Brasil

Óbvio que a cultura romana teve mais influência, num primeiro momento, na civilização europeia. Porém, a cultura brasileira também, anos depois, herdou muito deste conhecimento – adquirido por meio dos europeus que para cá vieram. Alguma coisa desta influência é vista em exemplares do período colonial.

Com mais ênfase, os elementos básicos da Arquitetura Romana e neoclássica – adotada pelo Reino de Portugal – aparecem, por exemplo, na Praça da Estação e na Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Belo Horizonte. Também no Museu do Ipiranga, na Igreja de Nossa Senhora Do Brasil, e na Catedral de São Paulo.

Arquitetura Romana
Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem – Imagem de Wikimedia – https://pt.wikidark.org/wiki/Belo_Horizonte
Arquitetura Romana
Museu do Ipiranga -Imagem de Marli Pereira da Silva Januário em Wikimedia – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jardim_Museu_do_Ipiranga.jpg

Conhece mais algum exemplo de arquitetura de influência românica no Brasil? Deixe nos comentários!

Veja Também: Saiba quais materiais eram empregados na engenharia da antiguidade


Fontes: Interesting Engineering, UOL, Westwing, História Fac Camp, Estudos Kids.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Para termos ideia de quais engenharias estarão em alta em 2021, é importante lembrar que essa área é inseparável da noção de desenvolvimento de uma sociedade, sobretudo no que diz respeito a novas tecnologias e soluções de problemas. 

Afinal, o termo “engenharia” se define pela aplicação de conhecimentos a fim de construir, inventar ou aprimorar estruturas, máquinas e processos. Dito isso, é notável a importância da Engenharia para países como o Brasil, ainda mais em tempos de crises e mudanças como os que temos vivido nos últimos anos.

Em média, formam-se 40 mil engenheiros por ano no país, considerando os mais de 20 tipos de graduação na área elencadas pelo MEC. Sem dúvida, as necessidades do tempo mudam a demanda desses ramos diversos.

Reunimos aqui, então, três deles que certamente estarão em alta no próximo ano, e inclusive depois disso.  

Engenharia Civil 

A graduação em Engenharia Civil é uma das mais procuradas e que mais tem formado profissionais no Brasil. Desde 2019, o ramo tem atingido um crescimento expressivo, que também atravessou o ano da pandemia mundial de coronavírus.  

Exemplo disso é o aumento de empresas desse setor que entraram com ações na Bolsa de Valores Brasileira (B3). Uma das razões para essa alta é o momento de juros baixos, que atrai o mercado de construção imobiliária.  

Sendo um dos ramos primordiais da Engenharia, hoje é também um dos mais desenvolvidos. A evolução dos sistemas de automação, por exemplo, permite que construções sejam feitas com a mais perfeita exatidão de seus cálculos, diminuindo as chances de falhas humanas. 

Além disso, não há como as tendências da construção civil fugirem de soluções sustentáveis. Isso significa, certamente, a substituição do concreto, que emite CO2, por materiais recicláveis, e também o uso de energias renováveis.

engenheiro ilustrando engenharias em alta 2021
Foto: Freepik

Engenharia Ambiental 

Falando em sustentabilidade, não podemos deixar de mencionar a Engenharia Ambiental. De fato, o ramo tem recebido cada vez mais atenção, compreensível pelas perspectivas assustadoras para o futuro próximo. 

A formação em Engenharia Ambiental tem seu surgimento muito ligado à 1ª Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia). 

Até hoje, a demanda por profissionais da área só cresceu no mundo todo. Afinal, o esgotamento de recursos naturais, a readaptação das leis para novas condições climáticas e a poluição urbana e industrial são problemas que vão precisar de profissionais em ação nos próximos anos. 

engenheira ambiental 2021
Foto: Freepik

Engenharia Logística 

O objetivo da Logística é de otimizar processos, sejam logísticos, tecnológicos, comerciais ou de infraestrutura. Dessa forma, a Logística por si só conta com a inovação em seu cerne. 

Por isso, o ramo se volta muito para os métodos com que se realizam trabalhos e processos. A otimização é buscada em todos os níveis organizacionais (tático, estratégico e operacional). 

Não por acaso, a pandemia também trouxe a inovação à tona, e por isso a Logística tem ocupado importante papel.

A explosão mundial do e-commerce durante o ano é um do exemplo da alta demanda recebida em 2020. Enfim, a tendência é que essa demanda continue alta ou mesmo cresça no ano que vem. 

Leia também: 5 áreas da engenharia que talvez você não conheça.

E então, o que acha dessas apostas para 2021? Em sua opinião, qual outra área da engenharia será bastante cotada? Deixe sua resposta nos comentários!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Sabemos que há um grande risco nas instalações elétricas antigas ou mal feitas, causando como resultado curto-circuito que podem levar a grandes incêndios. Ninguém gostaria de perder tudo que conquistou e até mesmo pessoas queridas por conta disso. Uma visão um pouco mais crítica a respeito do assunto pode ajudar a evitar muitos problemas, até porque vários sinais de problemas são visíveis. Então, por que não saber um pouco mais?

Lâmpadas queimando com frequência

Certamente uma das causas das lâmpadas queimando com frequência é a alta resistência encontrada pela passagem de corrente nos condutores (cabos).  Além disso, instalações antigas com muitas emendas nos cabos estão sujeitas a esse tipo de problema. Isso gera um ponto de aquecimento, podendo pegar fogo nos condutores e se alastrar pela residência.

imagem ilustrativa de lâmpada
Imagem: Omer Sonido | via Unsplash

Chuveiro queimando com frequência

Da mesma forma das lâmpadas e nessa situação o problema se agrava devido a alta potência do chuveiro. Consequentemente, o risco é ainda maior.

Tomadas do antigo padrão

Por exemplo, você necessita cortar o pino central do plugue macho do seu equipamento, utilizar um tê, um adaptador ou algo do tipo para ligar seu equipamento? Esse também é sinal de instalações elétricas que precisam de reparos.

Tomada antigo padrão representando risco oculto em instalações elétricas antigas
Tomada antigo padrão

Quadro elétrico com tampa metálica e disjuntores na cor preta (padrão NEMA)

Certamente essa é uma situação bem típica de instalações elétricas antigas, onde esses 2 itens não são mais utilizados há muito tempo. No entanto o padrão utilizado para residências é quadro elétrico em PVC com disjuntores ”padrão DIN” (aqueles branquinhos), onde os novos disjuntores possuem sensibilidade de atuação muito melhor do que os disjuntores antigos.

Fios elétricos rígidos

Antigamente utilizava-se esse tipo de condutor, mas atualmente ele está sendo substituídos por cabos flexíveis. Ou seja, além de facilitarem a passagem pelos condutos (eletroduto, canaletas, etc), os cabos flexíveis possuem a capa de proteção com características muito superiores (antichamas, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos) em relação a capa dos cabos antigos.

E agora segue a nossa dica:

Conhecimento nunca é demais, aprenda também sobre os tipos de extintores, isso te ajudará em uma situação de emergência!

Portanto, se você for um profissional da área de eletricidade, crie uma necessidade e venda seu serviço. Por exemplo, faça uma avaliação técnica das instalações com os itens citados acima e apresente o problema/solução p/ seu cliente.

Ou então se você não for um profissional da área e sua residência possui algum dos itens relatados aqui, fale com um especialista e procure a melhor solução. Proteção nunca é demais. Pense nisso.

Conhece mais algum? Conte para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Eber Souza

Engenheiro eletricista e empresário. Já trabalhou em grandes empresas de projetos de Brasília. Desenvolvedor do método EPE – Eu projeto elétrica. É formado também em Eletrotécnica. Amante de musculação e montainbike.

A engenharia e arquitetura frequentemente nos impressionam com suas realizações excepcionais – seja pela grandiosidade, precisão técnica ou beleza estética.

No artigo a seguir, do Engenharia 360, exploraremos alguns desses megaprojetos notáveis. São obras que representam o ápice da construção de edifícios e do planejamento urbano, incorporando tecnologias avançadas para enfrentar desafios climáticos, topográficos e culturais diversos; verdadeiros ícones que simbolizam civilizações e períodos históricos distintos. Não deixe de conferir!

imagem de Pirâmides egípcias
Pirâmides egípcias (imagem de PXhere)

1. Grande Pirâmide de Gizé

A grande Pirâmide de Gizé está localizada na Necrópole de Gizé, nos arredores da cidade do Cairo, no Egito. Esta construção é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo – ao lado das pirâmides de Quéfren e Miquerinos, além da grande Esfinge.

Tudo impressiona neste grande monumento! Primeiro a proporção desta estrutura – com quase 140 metros de altura –, sendo a maior pirâmide entre as 80 existentes em todo o território nacional! Segundo, sua técnica construtiva, que consiste em gigantescos blocos de pedra de calcário empilhados uns sobre os outros – considerada um enigma da Engenharia e Arquitetura.

imagem de Pirâmide Gizé
Pirâmide Gizé (imagem de Revista Veja)

2. Grande Muralha da China

A Grande Muralha da China trata-se da união de várias estruturas de fortificação e torres de vigias que, juntas, medem milhares de quilômetros de comprimento – inclusive podendo ser vista do espaço. Ela foi construída m maior parte no período da dinastia Ming – entre 1368 e 1644 a.C.

Esta muralha é feita com pedras, tijolos, terra compactada, madeira e outros materiais sobre terreno acidentado. Além de proteger o povo chinês – principalmente dos mongóis, servia também como Rota da Seda. Na época em que foi erguida, representava uma tecnologia extremamente avançada de Engenharia e Arquitetura.

foto aérea da Grande Muralha da China
Grande Muralha da China (imagem de Severin.stalder em Wikimedia) – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Great_Wall_of_China_at_Jinshanling.jpg
megaprojetos de engenharia e arquitetura
Torres da muralha perto de Pequim – Imagem de Fabien Dany em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralha_da_China#/media/Ficheiro:Chemin_de_ronde_muraille_long.JPG

3. Casas modernas

Três grandes obras devem ser acrescentadas a esta lista. Para começar, a Villa Savoye, de 1920, que está localizada em Poissy, na França, e que é projeto de Le Corbusier e importante exemplo do Estilo Internacional.

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Villa Savoye (imagem de Dezeen)
5 pontos modernismo Le Corbusier
Imagem de LStrike em Wikipédia

Depois, a Casa da Cascata, de 1934, localizada no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, projeto de Frank Lloyd Wright, e destaque pelas estruturas em balanço.

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Casa da Cascata (imagem de Pixabay)
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Casa da Cascata (imagem de Arquipapo)

E não poderia faltar a Glass House, de 1949, localizada em Connecticut, também nos Estados Unidos, projeto de Philip Johnson e importante exemplo do Estilo Minimalista.

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Glass House (imagem de A. Latina Brown em Wikimedia)
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Glass House (imagem de Divisare)

4. Museus Guggenheim

Guggenheim é o nome de uma família americana criadora de uma das maiores fundações de arte do mundo, com lindos museus em funcionamento em vários países. Dois deles, em especial, se destacam por seu incrível projeto de Engenharia e Arquitetura: o Guggenheim de Nova York e o Guggenheim de Bilbao.

O Museu Solomon R. Guggenheim de Nova York, de 1937, projeto de Frank Lloyd Wright, é exemplar neoexpressionista, repleto de rampas em espiral e uma linda cúpula no centro.

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Guggenheim de Nova York (imagem de Wikimedia)
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Guggenheim de Nova York (imagem de Pixabay)

Já o o Museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha, de 1997, projeto de Frank Gehry, é símbolo do desconstrutivismo, com complexa estrutura de superfícies de titânio lembrando escamas de peixe que, entre curvas e linhas torcidas, parece desafiar a gravidade.

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Guggenheim de Bilbao (imagem de Ardfern em Wikimedia)
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Guggenheim de Bilbao (imagem de Naotake Murayama em flickr)

5. Coberturas em concreto

Em primeiro lugar neste tópico colocamos o Terminal da TWA do Aeroporto Jonh F. Kennedy, localizado em Nova York, de 1959, projetado por Eero Saarinen. Ele é uma importante representação do Estilo Internacional pós-guerra, com estrutura que mais lembra asas de gaivotas.

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Terminal TWA (imagem de Acroterion em Wikimedia)
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Terminal TWA (imagem de Tendencee)

Em seguida, a Ópera de Sydney, de 1973, projeto de Jorn Utzon, com cobertura em três conchas interligadas.

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Ópera de Sydney (imagem de Pixabay)
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Ópera de Sydney (imagem de Nick-D em Wikimedia)

Por fim, o Templo de Lótus de Nova Déli, na Índia, de 1986, projeto de Fariborz Sahba, com uma estrutura de nove lados lembrando uma flor de lótus.

Conheça 7 importantes megaprojetos de engenharia e arquitetura espalhados pelo mundo
Templo de Lótus de Nova Déli (imagem de A.Savin em Wikimedia)
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Templo de Lótus de Nova Déli (imagem de Inbec)

6. Três gigantes

A corrida pelo arranha-céu mais alto parece não ter fim. Nos últimos anos, conhecemos três obras magníficas de Engenharia e Arquitetura que, definitivamente, entraram para a história – especialmente por suas características estruturais que aguentam grandes cargas de ventos!

Em 2010, Dubai, a capital dos Emirados Árabes Unidos, lançou a torre Burj Khalifa, com 828 metros de altura – sendo, por hora, o edifício mais alto do mundo -, e formato de flor-de-lis, símbolo de realeza. Já em 2012, Londres inaugurou o Shard, com 306 metros de altura e forma industrial e tecnológica. E, no ano de 2013, a cidade de Gidá, na Arábia Saudita, começou a trabalhar com a Torre de Jeddah, que terá 1km de altura.

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Torre de Jeddah (imagem de Twitter Jeddah Tower)
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Burj Khalifa (imagem de Aheilner em Wikimedia)
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The Shard (imagem User:Colin em Wikimedia)
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Torre de Jeddah (imagem de Architizer)
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The Shard (imagem de Hospitality Interiors)
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Burj Khalifa (imagem de The National News)

7. Cidades do futuro

O mundo da Engenharia e Arquitetura agora conhece conceitos diferentes de planos de cidades para o futuro. Um deles, por exemplo, é o das Sky Cities, com estruturas artificiais instaladas sobre as águas e tomando grandes alturas, bem acima das nuvens!

Algo semelhante já é visto nos megaprojetos das ilhas artificiais de Dubai, nos Emirados Árabes – o conjunto de Palm Islands, por exemplo, chama a atenção por sua forma peculiar de palmeira. A ideia dos gestores da cidade é expandir a costa do país, levando em conta o turismo, a força dos ventos e as ondas marinhas. Mas, em outro projeto, o do Canal Dubai – que será o mais extenso do mundo, com 74 mil km de comprimento – o foco é envolver áreas urbanas com água, criando pequenos oásis e pleno deserto.

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(imagem de News i Like)
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Palm Islands (imagem de Skatebiker em Wikimedia)

Conhece mais algum que não foi citado? Conte para a gente nos comentários!

Veja Também: As 10 maiores obras de engenharia do mundo


Fontes: Instituto de Engenharia, Galeria da Arquitetura, Viva Decora, Grupo RB Engenharia, UOL, OEC Eng.

Imagem de capa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralha_da_China#/media/Ficheiro:The_Great_Wall_of_China_at_Jinshanling.jpg

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.