Recentemente, foi amplamente divulgado pelos veículos de mídia que um prédio residencial em Miami ruiu, levando a uma série de prejuízos, que não se comparam com as vidas humanas perdidas.

Em situações como essa, as perguntas que brotam imediatamente são: quem é o responsável? Qual a causa do “acidente” em Miami? Houve negligência na manutenção? O projeto foi mal feito? Os materiais utilizados na construção foram adequados? Havia questões relevantes em relação ao tipo de solo? Houve algum tipo de recalque de apoio mais pronunciado?

Nessa matéria, o Engenharia 360 irá buscar destacar questões relevantes e entender, em linhas gerais, o que houve. Confira!

Miami
Imagem extraída de Paraná Portal

O que se sabe até então sobre o caso de Miami?

Para entender o que pode ter ocorrido em Miami, é preciso conhecer o histórico de eventos da vida útil do edifício nos últimos anos.

1.Falha em piscina

Um fato extremamente relevante, é que há cerca de 3 anos, foi realizada uma inspeção no edifício, onde foram identificadas fissuras excessivas em lajes, vigas e pilares, na região da piscina. Foi apontada ainda uma falha no sistema de impermeabilização da piscina.

2.Obra nas proximidades

Soma-se a isso, o fato de haver uma obra nas proximidades do desastre de Miami: estava sendo construído um estacionamento, havendo movimentação de máquinas e possíveis escavações que podem ter correlação com o acidente.

3.Qualidade do projeto

Outro ponto importante: o edifício ruiu parcialmente. Isso dá indícios de que muito provavelmente, o problema não esteja relacionado à qualidade do projeto (isso é apenas uma hipótese, que, evidentemente, só pode ser confirmada consultando os projetos).

4.Localização

Há que se considerar ainda que o edifício encontra-se na orla da praia de Miami, região marítima e com ambiente agressivo do ponto de vista de corrosão do aço das armaduras. Isso é bastante relevante, pois a depender do tamanho das fissuras, a armadura fica exposta e sujeita à agressividade do meio, levando à corrosão das armaduras e sua falha estrutural.

Miami
Imagem extraída de News in 24 english

O que pode ter ocorrido?

Quem projeta prédios ou qualquer outra edificação, independente do fim a que se destina, sabe que é fundamental um projeto de fundação adequado. Dependendo do tipo de solo, são previstos recalques (deslocamentos, afundamentos dos pontos de apoio) e a fundação é dimensionada considerando esses deslocamentos.

Reação das fundações

Como o solo pode apresentar características não homogêneas, regiões distintas podem apresentar comportamentos distintos, levando aos conhecidos recalques diferenciais, que ocorrem quando um apoio recalca mais que outro. Esse mecanismo gera distorções na estrutura, que geram fissuras, que expõem a armadura e, caso estas não se encontrem devidamente protegidas, irão ser corroídas e falharem.

Esse é um possível mecanismo de ruptura, que inclusive pode justificar porque o edifício não caiu inteiro, mas uma parte apenas!

Possível corrosão

Sabendo-se que havia problemas de impermeabilização na piscina, há um agravante: a água. Não precisa ser gênio de química para entender o dano que se pode causar à armadura do concreto: fissuras causadas por recalques/acomodação do edifício deixam a armadura exposta à água (infiltração/falha do sistema de impermeabilização) e à agressividade da maresia. Pronto: tem-se o ambiente ideal para a corrosão da armadura, levando à falha estrutural da peça em que se localiza (laje, viga ou pilar).

Esse problema é gravíssimo, pois a ferragem que é colocada dentro do concreto, tem como função absorver esforços de tração (que o concreto é incapaz de absorver). Ou seja: se a armadura é corroída, perde sua capacidade estrutural, fazendo com que se perca também a capacidade portante da estrutura.

Miami
Imagem extraída de REUTERS

Impacto de vizinho

Há que se considerar ainda o impacto da obra existente nas proximidades do edifício. Caso tenha havido escavações no local, pode ter havido um agravamento da segurança estrutural do edifício. Isso porque é possível que tenha havido movimentação de terra sob os blocos de fundação. Como a estrutura não se encontrava íntegra, havendo perda de material na base, pode ter havido o afundamento da base e o efeito cascata que culminou na ruína parcial do edifício.

O que se apresentou foi um possível mecanismo de ruptura e acompanharemos a evolução do estudo desse acidente. A perícia que está sendo realizada pelos engenheiros locais, certamente está avaliando o efeito conjunto desses fatores, para que se chegue ao real mecanismo de ruptura.

Miami
Imagem extraída de O Globo

O que poderia ter sido feito?

Quem projeta estruturas, sabe que cada parte do sistema estrutural tem uma função e deve ser responsável pela segurança local para então ter a segurança do todo.

Nesse caso, houve clara negligência em relação aos cuidados de manutenção da edificação.

Embora não seja uma construção tão antiga (1981), toda estrutura tem uma vida útil e demanda, ao longo dessa vida útil, ações de manutenção para garantir a segurança estrutural e dos demais sistemas, garantindo que o edifício irá funcionar adequadamente enquanto estiver em uso.

Portanto, nessa situação de Miami, em que foram identificados danos consideráveis há 3 anos, naquela época, já deveria ter sido realizada uma intervenção, onde, no mínimo, deveriam ter sido feitos os seguintes serviços:

  • monitoramento dos deslocamentos/recalque de apoio;
  • tratamento e/ou substituição da armadura passiva do concreto; e
  • tratamento das fissuras e preenchimento com nata de concreto; resolver a impermeabilização.

Quantos outros edifícios encontram-se nessa situação? Quantos outros acidentes dessa natureza podem ser evitados? Dê sua opinião nos comentários!


Fontes: BBCG1G1 2Metrópolis, O Globo.

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

O mundo da tecnologia está em constante mudança. E é bem difícil tentar suprir a demanda dos serviços que o mercado necessita hoje. A causa disso é o baixo número de profissionais especializados e com experiência na área!

“As empresas estão fazendo de tudo para preencher suas vagas, mas não conseguem encontrar o profissional no nível de qualificação que esperam.”,

“Felizmente, as companhias vêm percebendo a necessidade de adaptação para absorver essa mão de obra em início de carreira, e também ajudar no desenvolvimento técnico deste profissional”

–  Tomás Ferrari, CEO e fundador da GeekHunter, em reportagem de Olhar Digital.

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Imagem extraída de PxHere

A GeekHunter fez um estudo recentemente que ajudou a comprovar um crescimento de 175% na busca de vagas de perfil júnior com até dois anos de experiência. Por isso, a empresa decidiu oferecer aos seus candidatos cursos gratuitos na área de tecnologia. O projeto é realizado em parceria com a SkillHub, plataforma especializada em treinamentos corporativos. Saiba mais no texto a seguir!

Sobre a GeekHunter

A empresa GeekHunter é a maior marketplace especializada no recrutamento de desenvolvedores e Data Science da América Latina. Ela liga candidatos profissionais de tecnologia a empresas – como Amazon, Mercado Livre, Peixe Urbano, Everis, Zup, Westwing – que buscam por colaboradores. Aliás, atualmente, há 8,6 mil empresas cadastradas junto à GeekHunter.

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Imagem extraída de PxHere

Sobre os cursos de tecnologia oferecidos

O objetivo da GeekHunter agora é capacitar e atualizar profissionais de tecnologia com pouca experiência e que estão começando a carreira. Afinal, o mundo da informação muda com rapidez e, em simultâneo, exige que os profissionais da área acompanhem essas mudanças para continuar no mercado. E ‘qualificação’ é a palavra-chave!

“Muitas vezes, a universidade, que é algo importante para a carreira, corre o risco de formar profissionais já defasados para o que o mercado precisa, pois, as tecnologias mudam o tempo inteiro e a academia nem sempre consegue acompanhar.” –  Tomás Ferrari.

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Imagem extraída de Ecole polytechnique em flickr

Como participar dos cursos

Para ter acesso aos cursos da GeekHunter, os candidatos devem fazer o cadastro do seu currículo na plataforma da empresa. Se o seu perfil for aprovado, as empresas parceiras da GeekHunter terão acesso aos seus dados e poderão entrar em contato para entrevistas. O profissional também pode demonstrar interesse pela vaga desejada.

Depois da aprovação de cadastro, fica aberto para você também o acesso a mais de 500 aulas de idiomas e quase 30 trilhas focadas em tecnologia e programação para pessoas desenvolvedoras e profissionais de Data Science. Além disso, é oferecido descontos em mais de 60 instituições de ensino!

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Imagem extraída de PxHere

Fonte: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Todo mundo sabe da velha concorrência entre Apple e Microsoft, duas gigantes do mercado de tecnologia, com suas máquinas e sistemas operacionais. A cada ano, os admiradores das marcas ficam ansiosos para saber o que cada uma irá oferecer de lançamento. E, agora em 2021, a novidade é o tão aguardado Windows 11. Depois de muito mistério e até projetos abandonados, as principais informações sobre o produto foram reveladas na quinta-feira, 24 de junho, durante uma transmissão online! Saiba mais!

Afinal, como será o Windows 11?

O Windows 11 só será disponibilizado no final de 2021. Ele será um upgrade gratuito para usuários que possuem o Windows 10 instalado em suas máquinas. O usuário precisará também ter uma máquina com as seguintes configurações mínimas:

  • 4 GB de RAM;
  • 64 GB de armazenamento; e
  • CPU de 64-bit.

Este novo sistema operacional ganhou um visual moderno, com integração entre devices e programas, novidades na loja virtual e mais. De fato, o visual do Windows parece todo reformulado. Ícones, barra de tarefas e o wallpaper estão mais modernos – estética minimalista e transparente, e paleta de cores mais atraentes.

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O que esse sistema irá oferecer de novo?

Por hora, o que se tem são só boatos sobre o novo sistema do Windows 11 – como ele ser mais rápido. Eis tudo o que já se sabe:

  • haverá uma nova organização de janelas e aplicativos – de acordo com vários tipos de padrões;
  • um sistema remodelado de suporte multitelas – usuários que integrarem um PC com o tablet, por exemplo, poderão organizar os programas de uma forma bastante intuitiva e veloz;
  • também o Auto HDR, que melhorará a resolução dos jogos, e o Xbox Game Pass, serviço de assinatura de jogos, será integrado ao SO;
  • falando em SO, ele oferecerá aplicativos Android que rodarão de maneira nativa e com atualização gratuita; e
  • a loja de apps do Windows ganhou novidades muito interessantes para desenvolvedores e usuários – com ecossistema aberto para softwares de todos os tipos.
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A saber, durante a Pandemia, entre 2020 e 2021, o aplicativo de videochamadas Microsoft Teams ficou em alta. Pois o Windows 11 vai oferecer uma integração nativa de 100%, ou seja, o aplicativo fará parte do sistema operacional. O programa ganhou um novo visual transparente e com bordas arredondadas!

Veja Também: 5 motivos para investir em um computador workstation


Fontes: Tecnomundo, Poder360, The Enemy.

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Engenharia 360

Redação 360

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Se você é um estudante ou graduado em Engenharia de Produção, certamente já parou para pensar no futuro dessa área. Esse questionamento é comum devido às grandes mudanças que acontecem no mundo. E é justamente essa evolução que pode impulsionar novos caminhos para os engenheiros de produção. Em vista disso, o Engenharia 360 montou uma lista com 5 profissões do futuro!

Antes, é relevante frisar que aquilo que podemos imaginar sobre o futuro do profissional desse ramo é baseado nas tecnologias já existentes e nas que deverão surgir, trazendo o provável impacto para o mercado da Engenharia de Produção. Muito possivelmente, esses engenheiros precisarão estar em constante aprimoramento – sobretudo através de cursos complementares.

Confira, a seguir, novas possibilidades para os engenheiros de produção!

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1. Coach de Metodologia Agile

Os Agile Coaches são responsáveis por oferecer treinamentos para equipes corporativas no que tange à metodologia ágil. Além disso, esses profissionais monitoram a progressão dessas equipes, de modo a assegurar resultados positivos para a organização. São eles que orientam durante o período de efetivação e têm o papel de estimular os funcionários e sua liderança a empregar o Agile. O propósito do Agile coach é preparar equipes ágeis, utilizando as ferramentas, o conhecimento e o treinamento exato para serem capazes de usar Agile com retidão.

Conhecimentos essenciais para a atuação nessa profissão:

• Kaban;
• Metodologia Agile;
• Scrum;
• Gestão de Projetos em Agile; e
• Agilidade para os negócios.

2. Cientista de Dados

Trata-se de uma profissão recente e ainda desconhecida para alguns. O cientista de dados é encarregado de coletar, administrar e transformar em modelos utilizáveis um grande número de dados não estruturados, com o intuito de que seja possível retirar informações importantes desse conjunto. É um profissional habilitado para analisar e fazer com que haja comunicação entre os dados e dar valor agregado a informações múltiplas para se tornarem produtos dispendiosos para uma organização.

Conhecimentos imprescindíveis para atuar na ciência de dados:

• Machine Learning;
• Ciência de dados;
• Linguagem Python;
Linguagem R; e
• Big Data.

Veja também: Engenharia de Produção e Marketing: quais são as vantagens dessa combinação?

3. Especialista em Sucesso do Cliente (CX)

A impressão que uma empresa deixa em cada um de seus clientes é fundamental para o sucesso organizacional. O especialista em sucesso do cliente tem o objetivo de oferecer uma experiência de qualidade para os consumidores. Esse profissional apresenta um perfil que une competências técnicas e comportamentais, tendo em vista que precisa estar preparado para lidar com tecnologia e pessoas. É a área que mostra as organizações o quão é importante manter o foco no cliente e uma mentalidade enraizada na cultura da companhia.

Conhecimentos primordiais para atuar nessa área:

• Inbound marketing;
• Auxiliar no sucesso do cliente;
• Relações com o cliente;
• Marketing digital; e
• Experiência do cliente

4. Especialista em Inteligência Artificial

Com a introdução da inteligência artificial no âmbito industrial, o principal desafio do engenheiro de produção começa a ser a elaboração de projetos que usem a tecnologia para unir processos de fabricação, distribuição, contato com fornecedores e clientes.

Para se adequar a esse novo perfil da Engenharia de Produção, o profissional deve obter as seguintes habilidades:

  • Saber verificar informações e dados referentes a processos e sistemas distintos;
  • Aprendizagem para lidar com desafios organizacionais e tecnologias inéditas;
  • Comunicar-se e enfrentar diferentes meios culturais e tecnológicos; e
  • Dominar métodos de modelagem, análise e projeto de sistemas de produção.

Além disso, o engenheiro deve ter conhecimentos acerca de:

• Machine Learning;
• Deep Learning;
• Linguagem de programação Python;
• Ciência de dados;
• Inteligência Artificial (IA).

5. Engenheiros de produção gestores de Mídias Sociais

A profissão que relaciona marketing e relacionamento vem sendo uma das mais procuradas, com uma média de 122% entre 2015 e 2019. Sendo um dos países mais “sociável”, visto que o brasileiro passa quase 4 horas por dia nas redes sociais, as marcas fizeram desse dado uma oportunidade de aproximar o consumidor e influenciar o comportamento desses. Dessa maneira, o gestor de mídias sociais ganhou muito espaço no mercado de trabalho.

O profissional dessa área possui a capacidade de aproveitar recursos das redes sociais para as marcas, elaborando estratégias de marketing direcionadas às redes sociais, gerando resultados que sejam capazes de expandir a comunidade digital ao redor da marca, como aumento da visibilidade, crescimento na conversão de leads ou clientes e melhora da reputação.

Conhecimentos importantes para adentrar nessa área:

• Marketing Digital;
• Redes Sociais;
• Adobe Photoshop;
• Adobe Illustrator; e
• Marketing.

Interessou-se por alguma dessas profissões? Compartilha sua opinião nos comentários!


Fontes: MLabs, Educa Mais Brasil, Guia do Estudante, CIO.

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

Recentemente, nós comentamos aqui, no Engenharia 360, sobre o evento AirXperience 2021, promovido pela empresa Dassault Systèmes, lider mundial na criação de softwares de desenho em 3D, prototipagem em 3D e soluções para product lifecycle management. Este ano, as palestras virtuais ocorreram entre os dias 22 de junho e 25 de junho, com um foco principal nas últimas novidades tecnológicas na Indústria Aeroespacial e de Defesa. Saiba como foi!

Dassault Systèmes
Imagem extraída de Dassault Systèmes

Sobre o AirXperience 2021

As palestras da AirXperience 2021 foram realizadas em dois horários. Acompanhamos as palestras, transmitidas em canal especial criado pela Dassault Systèmes com convidados de vários países no idioma inglês. Todos exploraram, dentro de cada área de conhecimento, o tema da transformação digital – plataformas digitais colaborativas, projetos, testes, ações práticas e mais – dentro do “mundo” aeroespacial.

Quem acompanhou, pode ouvir a opinião de grandes líderes do setor. Eles compartilharam as suas experiências, opiniões e visões sobre o futuro. Foram alguns participantes, além de representantes da própria Dassault Systèmes, representantes da Ball Aerospace, Korea Aerospace Industries, MTorres, Spirit AeroSystems e Turkish Aerospace Industries.

Foram pontos abordados nas palestras:

  • uso da plataforma 3DExperience;
  • inovações no setor da indústria aeroespacial;
  • eficiência e gerenciamento de uma produção mais flexível;
  • a competição mais acirrada nos negócios;
  • soluções para transportes seguros e sustentáveis, visando experiências de mobilidade ideais; para transformar a cadeia de suprimentos aeroespacial; e para empresas de defesa;
  • novos profissionais atuando no mercado;
  • como aumentar a transparência e melhorar a colaboração entre organizações e locais; reduzir o tempo de desenvolvimento de foguetes e satélites; e estão os testes e certificados na área.

Impressões 360

Todos eles se veem muito otimistas com operações mais bem-sucedidas no espaço. Claro que os maiores investimentos ainda são de países com mais capital, como os Estados Unidos. Contudo, o Brasil pode aprender demais com estes exemplos! Atualmente, nosso governo afirma que “O Brasil está alinhado com o mundo”. Será?

Bem, voltamos a fazer parte de programas importantes, como o Artemis, da NASA. Ainda esta semana, falamos sobre o programa de treinamento da Embraer. Parece que o Brasil quer “caminhar para frente”. Mas é preciso muito mais investimentos em ciência – e crer mais na ciência, sem dúvidas. Contudo, ouvindo os ensinamentos destes profissionais brilhantes, nos encheu de esperança!

Dassault Systèmes
Imagem extraída de Dassault Systèmes

Fontes: Dassault Systèmes.

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Engenharia 360

Redação 360

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Infelizmente, o Engenharia 360 precisa noticiar mais um acontecimento de acidente na área de Engenharia Civil e Arquitetura. Na quinta-feira, dia 24 de junho de 2021, um edifício em Surfside, localizado na Collins Avenue, ao norte da fronteira da cidade de Miami Beach, teve o colapso parcial de sua estrutura.

Miami, Flórida
Imagem extraída de G1 – Globo

Instantes depois do ocorrido, uma grande operação de resgate foi criada pela prefeitura. A área foi isolada. Do lado de fora, várias pessoas se reuniram ao longo do dia procurando informações sobre seus familiares. Ainda não está claro quantas pessoas estavam no prédio. Equipes de resgate confirmaram já na quinta-feira 1 morto e 99 desaparecidos. Na sexta, maus 35 foram resgatados dos escombros. Mas estima-se que 159 ainda estejam desaparecidos.

Na manhã de sexta-feira, dia 25 de junho, as equipes ainda trabalhavam nos escombros do prédio para tentar encontrar pessoas. Eles chegaram a ouvir sons de batidas, mas não vozes. A causa do desabamento ainda é desconhecida!

Sobre a arquitetura do edifício em Surfside, Miami

O edifício que entrou recentemente em colapso na cidade Miami tinha 12 andares de apartamentos residenciais de temporada. Ele pertencia ao complexo Champlain Towers, construído em 1981 e concluído em 1991, em Surfside – uma região bastante procurada por veranistas pela proximidade com o mar. O bloco que caiu a Torre Sul, era justamente a que tinha mais apartamentos – 136 unidades – e ficava de frente para o Oceano.

Miami, Flórida
Imagem extraída de TSF

Sobre o acidente no Champlain Towers

O colapso desse edifício ocorreu por volta das 2h da manhã, horário de Miami, , e afetou a parte de trás do Chaplain Towers. Cerca de um terço do bloco ficou destruído. Imagens captadas por câmeras nas redondezas mostraram que o prédio desmoronou rapidamente. Primeiro, um pedaço da construção caiu, arrastando outra parte para baixo. Uma grande coluna de fumaça pode ser vista à distância.

Miami, Flórida
Imagem extraída de R7

Conforme testemunhas, pode-se ouvir um grande rugido, como uma tempestade, explosão ou terremoto. “Parecia algo como o 11 de Setembro”, disse um homem à CNN. O prédio parecia tremer e, depois de um tempo olhando pela janela sem poder ver nada por conta da poeira, dava para perceber que os fundos do prédio haviam sumido e estava no chão. Vários moradores da parte do edifício que não ruiu, tiveram que aguardar resgate, pois nem mesmo podiam sair de seus apartamentos; ao abrir a porta de entrada, não encontraram mais nada, corredores ou escadas.

Miami, Flórida
Imagem extraída de R7
Miami, Flórida
Imagem extraída de Terra

Conclusão e novas informações

Como as próprias autoridades afirmaram, não se sabe as causas do acidente. A situação do prédio era regular e engenheiros trabalhavam no processo de renovação da certificação da construção, mas o geofísico Shimon Wdowinski, pesquisador da Universidade Internacional da Flórida apontou que o prédio estava ‘afundando’. O professor explicou que o relatório feito em 2020, com informações coletadas entre os anos de 1993 e 1999, mostra que o condomínio afundou cerca de 2 milímetros por ano durante três décadas. Mas até o pesquisador alerta sobre conclusões precipitadas!

Em entrevista à Rede Bandeirantes na internet, o pai de uma repórter brasileira, morador do edifício, comentou sobre a sua experiência. Ele citou 4 hipóteses especulados pela imprensa americana:

  • Um possível buraco que se formou sob a base do prédio;
  • Uma reforma de telhado que começou na semana anterior, com utilização de maquinário pesado;
  • A construção de um estacionamento no subsolo de um novo empreendimento vizinho; e
  • O “conjunto da obra”, ou seja, a soma de todos os itens anteriores.

Notem pelas filmagens, um pouco antes da queda, se pode ver luzes piscando na parte de baixo do edifício. E testemunhas compararam aos ataques terroristas ao World Trade Center. Será que podem ser explosões? Entretanto, não foram identificados focos de incêndio ou cheiro de gás no local!

Certamente, foi um problema pontual, pois não comprometeu todo o edifício. Quando uma parte ruiu, puxou, em resposta a essa força, o oposto correspondente do edifício. Recentemente, um edifício na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, teve parte dos apartamentos dos andares superiores comprometidos pela explosão de um botijão de gás em uma das unidades. Neste caso, se a explosão fosse ao térreo poderia representar uma queda estrutural muito parecida como a de Miami.

Durante os últimos anos, presenciamos, no Brasil, notícias de edifícios que colapsaram devido a construções e reformas mal executadas, também por explosões de gás, sobrecargas em lajes e mais. Devemos cobrar mais fiscalização das prefeituras e conselhos – CREA e CAU. Também devemos estar sempre atentos ao que síndicos e vizinhos que decidem fazer obras clandestinas e reformas sem aprovação, com profissionais sem conhecimento técnico para prever estas tragédias e serem responsabilizados pelas consequências.

Veja Também:

E você, qual a sua opinião sobre o caso de Miami? E o que imagina que podemos fazer, como sociedade e profissionais, para evitar estes acidentes? Escreva nos comentários!


Fontes: BBC, G1, G1 2, Metrópolis, O Globo.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Já conversamos bastante aqui, no Engenharia 360, sobre o significado de ART e para o que este documento serve. Agora chegou a vez de abordar uma questão importante: como cancelar a ART. Será que é possível? E por que faríamos uma coisa dessas? É pensando nestas questões que desenvolvemos o texto a seguir. Confira!

Por que e quando cancelar uma ART?

Antes de tudo, saiba que, se você cancelar um ART, estará certificando a não execução das atividades técnicas descritas anteriormente no documento ou a não execução do contrato que assinou com o seu cliente. Este direito de ‘cancelamento’ está descrito na Resolução nº 1025/2009 do CONFEA.

logo CREA CONFEA

Por certo, às vezes acontecem problemas durante a execução de serviços de Engenharia! As partes podem se desentenderem, desistirem do que iriam fazer. Daí é preciso fazer uma rescisão contratual, substituição do profissional, paralisação da obra ou serviço, e, enfim, talvez o cancelamento de uma ART.

A ideia do cancelamento oficial de uma ART é identificar os limites da participação do profissional e resguardá-lo caso o contratante dê continuidade à obra/serviço sem a participação de outro profissional. Também é um meio de deixar registrados os motivos da rescisão contratual – sem concordância do contratante. Por exemplo: não pagamento de honorários, desobediência quanto ao atendimento das normas técnicas, não fornecimento de materiais adequados, e mais. E, é claro, quando a ART foi registrada em duplicidade e os boletos bancários foram pagos por engano!

profissionais
Imagem extraída de Pxhere

Quem pode cancelar uma ART?

O cancelamento de ART é considerado um procedimento administrativo que só deve ser solicitado junto ao conselho por parte do profissional, da empresa contratada ou do contratante da empresa contratada. Claro que somente serão canceladas as ARTs pagas!

​​​​​Como encaminhar o protocolo de cancelamento?

Para cancelar uma ART, você precisará ter em mãos alguns documentos necessários, ou seja, uma comprovação da não execução do serviço. Por exemplo: declaração emitida pelo contratante, com assinatura reconhecida em cartório, certificando  a não execução dos serviços. Só depois disso que se pode solicitar a baixa da ART, algo que deve ser feito no CREA do município onde foi registrado o documento original. Além disso, é preciso preencher o formulário do próprio conselho.

O próximo passo para o cancelamento é acessar a plataforma do CREA. No ‘Ambiente de Serviços’ você faz o seu login. Vá até à aba ‘ART’ e clique em ‘Baixa/Cancelamento’. Depois, escolha o status e o motivo, e anexa os documentos obrigatórios.

ART
Imagem extraída de O Canal da Engenharia
ART
Imagem extraída de CREA-MT

Se o motivo for duplicidade, por exemplo, na solicitação deve ser informada a ART que será mantida. Nos casos de baixa por interrupção da obra ou serviço, o profissional deverá informar no campo “descrição” a situação e atividades realizadas até o momento da baixa.

ART
Imagem extraída de O Canal da Engenharia

E dentro desta aba, você deve anexar toda a documentação digitalizada. Então, após clicar em ‘Enviar’, o protocolo é encaminhado para análise pela Câmara Especializada, que decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da ART.

https://www.youtube.com/watch?v=5XHr4iTl1zM

O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!


Fontes: CREA-PE, CREA-PA, CREA-MT, CREA-MG.

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Redação 360

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Quem, hoje em dia, consegue dizer que pode viver desconectado das Novas Mídias? Difícil, não? É através das redes sociais que podemos conferir, em tempo real, as últimas notícias sobre os últimos acontecimentos. E isto inclui também eventos, cursos, tendências e inovações na nossa própria área de estudo, investigação, trabalho ou hobby.

Para quem quer ficar por dentro do mundo da engenharia, arquitetura, ciência, tecnologia, inovação, sustentabilidade, mercado de trabalho, carreira e empreendedorismo, precisa conferir e segui a página do Engenharia 360 no Instagram (@engenharia360). Por lá, você também pode encontrar os links das nossas últimas publicações no site e muito mais!

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Perfis de Engenharia e Arquitetura

  • @aalmadacasa: dicas e exemplos de decorações possíveis, de casas reais;
  • @apartmenttherapy: do designer de interiores nova-iorquino Maxwell Ryan, é um dos maiores veículos sobre decoração do mundo, com seleção de ambientes com extrema beleza e organização;
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  • @comoagentemora: tendências, design, decoração e tecnologia, com foco nas cores dos ambientes;
  • @engenhariaambientalengdavida:  dicas e informações sobre sustentabilidade na engenharia
  • @ericaorge: engenheira, palestrante e mentora;
  • @historiasdecasa: das designers de interiores Bruna Lourenço e Paula Passini, com conteúdo totalmente autoral, com imagens feitas por um time de fotógrafos experientes;
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https://www.instagram.com/p/CQWKQ7njR6G/
  • @leilabrito_eng: engenheira civil, especialista em regularização de imóvel, palestrante, mentora e influenciadora digital;
  • @matheusleoni_eng: engenheiro civil, professor e autor do livro Patologia das Construções;
  • @studiomcgee: do casal Syd e Shea McGee, autores do best-seller ‘Make Life Beautiful’, apresentadores da série ‘Da decoração ao Makeover’, da Netflix, para quem aprecia uma decoração mais clarinha, com predominância do branco e muitas cores neutras.
https://www.instagram.com/p/CQMnb7enxun/

Bônus

Não poderíamos terminar este artigo sem citar mais dois perfis bem especiais no Instagram. São de empresas que sempre estão colaborado com conteúdos para o 360. Primeiro os Engenheiros Sem Fronteiras (@esfbrasil) ONG que une voluntários da engenharia para transformar vidas e cidades brasileiras. Segundo, o Bim na Prática (@somostrilho) que desenvolve cursos, e-books, guias e mais que ajuda nas habilidades necessárias para o mercado da construção civil.

Veja Também: 7 Engenheiras Civis para seguir e se inspirar no Instagram


Fontes: CAE Treinamentos, Rohden Portas, ELLE.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nova York é uma das cidades mais visitadas do mundo; mas isto você já deve saber muito bem, é claro! Agora, o que muita gente não sabe é quais os principais observatórios mais procurados hoje pelos turistas. Nos três primeiros lugares estão: Empire State Building, Top of the Rock e One World Observatory. Contudo, desde setembro de 2020 pudemos acrescentar mais um à lista, o observatório Edge. Saiba mais!

EDGE
Imagem extraída de Loving New York
EDGE
Imagem extraída de Conde Nast Traveler

A relação do Edge com o Skyline de Nova York

O 30 Hudson Yards é um lindo arranha-céu recém-finalizado no bairro de Manhattan, na cidade de Nova York, e com projeto assinado pelo renomado escritório de arquitetura Kohn Pedersen Fox Associates KPF. Sua forma é bastante curiosa, uma torre com ponta triangular que se destaca no skyline da cidade. Tem tudo para ser classificado como o mais novo marco monumental dos Estados Unidos!

A saber, a palavra ‘Edge’ – que citamos no início deste texto – quer dizer, em português, ‘beirada. E isto até que faz muito sentido se pensarmos no principal detalhe do 30 Hudson Yards, sendo o seu observatório. Trata-se de uma área de 700 metros quadrados, no 101º andar, e cercada por 79 painéis de vidro. Olhando de cima, a sensação é de estar em um precipício, mas é só a beirada do prédio olhando para a “cidade que nunca dorme”!

EDGE
Imagem extraída de World Today News

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A estrutura do 30 Hudson Yards

Projetos e construções de arranha-céus é uma verdadeira competição mundial! Cada ano ouvimos falar de algo mais alto e mais impactante para o urbanismo das cidades. Atualmente, o 30 Hudson Yards – que tem 344 metros de altura – mantém o título de ‘maior do Ocidente’.

Só o seu mirante, o Edge, tem 346 toneladas divididas em 15 seções, com 15 a 45 toneladas cada, criando uma extensão angular fora da torre; mais 79 painéis de vidro, 635 kg cada. A estrutura do edifício ainda conta com uma extensão do famoso parque High Line, o centro de arte The Shed, o shopping center The Shops at Hudson Yards, e um champanhe bar no nível do observatório.

EDGE
Imagem extraída de New York YIMBY

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O observatório com visão de 360 graus

Sim, do alto do Hudson Yards, em seu observatório – o mais alto e extenso terraço do país e quinto deck mais alto do mundo – é possível ver 360 graus de Nova York e até 128 quilômetros além, para o estado de Nova Jersey. Com certeza, por muito tempo, esta será a visão mais espetacular da cidade e uma das melhores atividades turísticas para se fazer na região! Aliás, o local foi muito bem projetado para isso – considerando questões importantes, como carga de vento a essa altura! E é permitida a visita de até 800 pessoas por vez na plataforma!

EDGE
Imagem extraída de Travel4All by João Morgado
EDGE
Imagem extraída de Dezeen

Um detalhe de projeto que provoca verdadeiro arrepio nas pessoas é um triângulo em vidro transparente em uma parte do piso do observatório Edge, que faz todos se sentirem como estivessem flutuando sobre a cidade – uma experiência como nada igual. Além disso, há uma escada para um observatório indoor no 101º piso do prédio. Realmente muito impressionante e atraente!

“Nós queríamos que fosse algo que você pudesse ver o horizonte e fosse um atrativo para os turistas!” – disse Marianne à Fast Company, em reportagem de Revista Época Negócios.

E você, o que achou do mirante do Edge? Toparia deitar sobre seu piso de vidro? Responda nos comentários!


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Fontes: Revistal Officiel, Revista Época Negócios, Arch Trends.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você é um recém-formado algum curso técnico ou de graduação das áreas profissionais de engenharia, agronomia, geociências e sua ramificações? Então, deve saber que precisa dar entrada no seu CREA, ou seja, fazer o seu registro no Conselho de Engenharia e Agronomia do seu estado. Mas, antes de tudo, sabe o que é o CREA? Sim, é o órgão responsável aqui no Brasil por fiscalizar e regulamentar as atividades profissionais antes mencionadas. Saiba mais!

CREA
Imagem extraída de Clube de Engenharia

Por que o registro no CREA é obrigatório?

Sim! Conforme a lei do nosso país, toda atividade que exija regulamentação tem que ter uma fiscalização. Esta fiscalização é feita através de um conselho – o CREA, no caso, para os profissionais de Engenharia e Agronomia. E as pessoas que venham a se formar nestas áreas precisam obter um número de registro no órgão devido se quiserem, após formados, exercerem as atividades para qual foram treinados em escolas e faculdades.

Quem pode solicitar o registro?

Poderão requerer o registro os Diplomados nas áreas abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA:

  • profissionais de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, em cursos de nível superior, tecnológico e médio para habilitação ao exercício legal da profissão.
CREA
Modelo de carteirinha profissional emitida pelo CREA | Imagem extraída de Engenharia é

Quais são os tipos de registros disponíveis no Conselho?

Registro provisório

Depois que você realizar a última prova do seu curso, pode levar cerca de 6 meses a 1 ano para receber o diploma. Mas, neste meio tempo, é possível já ir trabalhando na sua área. Pensando nisso, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia passou a disponibilizar um primeiro registro, sendo o registro provisório. Nesta etapa, o importante é provar, de alguma forma, que o seu diploma encontra-se em trâmite. Veja o passo a passo para o registro:

  1. Preencher o requerimento profissional dentro do site do CREA do seu estado;
  2. Preencher o Formulário de Coleta de Dados;
  3. Apresentar junto a sua ‘Declaração de conclusão de curso’ (você deve solicitar junto à secretaria da sua escola);
  4. Cópia do Histórico Escolar; e
  5. Cópia do RG, CPF, Título de Eleitor, Dispensa do Serviço Militar, Comprovante ou Quitação Eleitoral, e do Comprovante de Residência.

Registro definitivo

Agora, quem já recebeu o seu Diploma de Conclusão de Curso e que precisa atualizar a sua situação cadastral ou que ainda não deu entrada na papelada para registro no CREA, pode procurar o sistema para fazer o Registro Definitivo. Eis o passo a passo para isso:

  1. Preencher o requerimento profissional dentro do site do CREA do seu estado;
  2. Preencher o Formulário de Coleta de Dados;
  3. Apresentar cópia do Histórico Escolar;
  4. Cópia do Certificado ou Diploma de Conclusão de Curso;
  5. Cópia do RG, CPF, Título de Eleitor, Dispensa do Serviço Militar, Comprovante ou Quitação Eleitoral, e do Comprovante de Residência.

A finalização do registro é bem rápida. Leva poucos dias para você receber uma resposta do Conselho. Se algo estiver incorreto ou incompleto, a entidade deve avisar. Então, será preciso abrir um novo protocolo para correção e análise. Depois disso, a média é de 65 dias para entrega da carteira – neste tempo, o CREA irá também consultar a sua escola para confirmar os dados.

Como solicitar o registro no CREA?

Veja Também:


Fontes: CREA-PA, CREA-PR, Blog Benzor.

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