Se você está na faculdade de Engenharia, é muito provável que já tenha se deparado com alguma calculadora no modo RPN e não tenha conseguido fazer sequer uma adição nela. Seja nas calculadoras financeiras (como a famosa HP 12c) ou nas gráficas (como a HP 50g), o modo RPN é muito utilizado por profissionais de exatas por possibilitar alta produtividade.

Os benefícios do modo RPN

Talvez você já tenha visto algum desafio da Internet em que uma expressão matemática gera resultados desiguais em diferentes calculadoras. Pois saiba que um dos principais benefícios do modo RPN é justamente esse: você utiliza a sequência de operações de uma forma diferente neste modo, sem o uso de parêntesis para separar as operações prioritárias.

HP 12c. Fonte: Pinterest

Demonstrando o uso do RPN na calculadora

O presente texto busca continuar este texto, desenvolvido em 2015 pelo nosso colega redator colaborador do Engenharia 360, Matheus Correia. Além disso, demonstrar para você como o uso do modo RPN não é um bicho de 7 cabeças. Vamos começar imaginando uma conta simples:

calculadora

Nas calculadoras tradicionais, com o modo algébrico, basta digitar 3 + 3, enquanto no modo RPN digita-se 3 3 +. Perceba que, independente do modo de calcular e da operação a ser realizada, em cada operação são utilizadas 3 informações: dois números e uma operação (com raras exceções). Isso acaba permitindo que o modo RPN acumule resultados prévios antes de fazer as contas. Vejamos um exemplo em que isso ocorre:

Como utilizar o modo RPN da calculadora?

Para digitar essa conta em uma calculadora científica algébrica (excluindo-se, portanto, as calculadoras mais simples) basta digitar a expressão inteira 3 + 8 x 5, que ela automaticamente aplica a ordem das operações para retornar o resultado correto.

Contudo, no modo RPN, devemos digitar 3 8 5 x + para realizar essa conta. Parece complexo, mas não é. A cada operação digitada (começaremos pelo x, digitado anteriormente), a calculadora busca os dois últimos números digitados (no caso 8 e 5) e faz essa conta. Ao digitar posteriormente o +, novamente a calculadora busca os dois últimos números (no caso 3 e 40, resultado obtido pela conta anterior, 8 x 5) e realiza a operação, totalizando 43. Este exemplo com certeza fez o modo RPN parecer muito mais difícil e inútil do que o algébrico, mas vamos pensar em um exemplo mais trabalhoso:

calculadora

Enquanto precisamos digitar toda essa expressão na calculadora algébrica, tomando cuidado e incluindo cada parêntesis, no modo RPN essa conta é realizada com 3 12 5 + x 18 3 2 ^ 1 – x 3 5 ^ 5 1 8 / ^ – / –. Pode parecer grego ainda, entendo, mas se pegar esse exemplo com calma, vendo que a cada operação basta pegar os dois últimos números para executá-la, você vê como essa conta é mais direta e começa a ver o poder dessa ferramenta, e quem sabe você já consegue chegar ao resultado, que é aproximadamente 50,4.

Caso mesmo ao final dessa leitura você ainda encontre resistência com o modo RPN – eu te entendo -, calma. Realmente não é nada direto e esse método sofre resistência desde 1950, quando foi criado. Antes de descartar completamente a ideia, recomendamos que ao menos tente. Baixe algum aplicativo gratuito de calculadora RPN, repita essas contas tanto no app quanto na sua calculadora tradicional e compare. Quem sabe? Às vezes você pode gostar!

E aí? Gostou do conteúdo? Não esqueça de comentar abaixo qual foi sua experiência usando o modo RPN!

Veja Também: Calculadora científica: conheça os melhores modelos para Engenharia


Fonte: Qalculate

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Engenharia 360

Victor Peron

Engenheiro Mecânico formado pela Fundação Educacional Inaciana (FEI); especialista em Administração Industrial; com mestrado com ênfase em Energia de Fluidos pela Escola Politécnica da USP; formação extracurricular em Matemática Aplicada no curso da Prandiano; e também experiência em CFD, utilizando principalmente o método dos elementos espectrais em solvers de código aberto.

Inaugurada em 2019, no complexo solar de Ashalim – deserto de Neguev, em Israel -, esta torre solar de 245 metros de comprimento – sendo possível ser vista até do espaço – serve para produção de energia elétrica destinada a residências de habitantes. A mesma é popularmente conhecida como “Olho de Sauron”, com inspiração na história do ‘Senhor dos Anéis’, por conta do seu tamanho e, sobretudo, brilho intenso, que até poderia causar problemas de visão se a pessoa olhar diretamente por muito tempo para a estrutura.

Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de Liberproeliis Wiki – Fandom

A torre “Olho de Sauron” está em meio a milhares de painéis. Sua fonte, obviamente, é de energia limpa. Funciona assim: durante a noite, ela é desligada e o sol refletido aquece a água e a transforma em vapor. O processo faz com que as nuvens de vapor sejam canalizadas para o nível do solo, girando as turbinas para gerar eletricidade. Mas, curiosamente, muitos especialistas consideram sua tecnologia obsoleta.

Sem contar que vários outros detalhes na história dessa torre desagradam às pessoas. Para começar porque ela custou muito caro para ser construída e a eletricidade gerada é cobrada em valores muito elevados para a população. Alguns chegaram a dizer que sua luz refletida poderia causar câncer. E tem quem se limite a destacar a poluição visual que ela causa na paisagem.

A saber, existem cerca de 25 torres desse tipo no mundo, mas apenas uma, localizada nos Emirados Árabes, é maior que a de Ashalim.

Fique, agora, com uma sequência de imagens da torre “Olho de Sauron”!

Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de Olhar Digital
Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de Olhar Digital
Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de Olhar Digital
Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de Inhabitat
Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de The New York Times
Olho de Sauron - torre solar
Imagem reproduzida de The New York Times

Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Sim, dizem que os dirigíveis, um tipo de aeronave, sucesso no passado, parecem estar deixando os museus para voltar às nossas vidas. Mas muita gente não acredita nisso, sobretudo porque, conforme a sua opinião, os trágicos acidentes com dirigíveis ainda estão muito “frescos” na memória coletiva. Tanto é que, por isso, o seu uso passou a perder destaque desde os anos de 1930. Porém, o jogo pode virar agora, com o avanço das tecnologias. Saiba mais no texto a seguir!

Como eram os dirigíveis no passado?

Os dirigíveis sempre foram atraentes desde a sua criação, em 1852. Porque são aeronaves leves – mais que o ar. Sua engenharia se baseia no seguinte funcionamento: em que um gás de elevação menos denso que o ar circundante, que mantém a estrutura voando. Que gás seria este? Bom, na época, a resposta dos cientistas era limitada a hélio ou hidrogênio. E o experimento deu certo, levando os dirigíveis serem utilizados para publicidade e como meio de transporte de passageiros, inclusive na Segunda Guerra Mundial.

dirigíveis
Imagem reproduzida de hypeness
dirigíveis
Imagem reproduzida de hypeness
dirigíveis
Imagem reproduzida de hypeness

Depois dos anos de 1930, após acidentes, as pessoas já não enxergavam mais a tecnologia com os mesmos olhos. Além disso, houve um salto no desenvolvimento da própria tecnologia dos aviões e helicópteros. E, por fim, manter os dirigíveis funcionando não era viável economicamente. Não quer dizer que eles sumiram, mas foi praticamente isso!

dirigíveis
Imagem reproduzida de super.abril

Então, existem dirigíveis ainda no mundo?

Sim, existem! Dados de 2021 apontavam que existem 25 dirigíveis em todo o mundo; contudo, só a metade está em uso. No Brasil, por exemplo, há um único regulamentado para voar. O modelo utilizado pelo piloto Feodor Nenov permite voo semelhante ao que o inventor brasileiro Santos Dumont fez nos céus da França, em 1898.

dirigíveis
Imagem reproduzida de Airway

Temos que esclarecer que esses novos dirigíveis são utilizados para:

  • monitoramento aéreo,
  • publicidade,
  • e transmissões de televisão em eventos esportivos.

Hoje, em nosso país, as empresas Engevix e Space Airships do Brasil vem desenvolvendo dirigíveis para transporte de grandes cargas. Já tivemos também, nos anos sessenta, o Projeto Aurora, liderado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, para o desenvolvimento de veículos aéreos para segurança pública, levantamentos agrícolas, e mais. Em 2002, o dirigível Pax Rio auxiliou no policiamento da cidade do Rio de Janeiro. E há um plano das Forças Armadas Brasileiras em utilizar dirigíveis para vigilância de fronteiras, em projetos como Amazônia Verde e Amazônia Azul.

dirigíveis
Imagem reproduzida de aeroflap

Eis os tipos de dirigíveis já desenvolvidos pela Engenharia:

  • Rígido: com armações rígidas que contêm várias cavidades;
  • Não rígido: que usa uma quantidade de pressão excessiva para manter sua forma;
  • Semirrígido: recorrem à pressão interna para manter a forma, mas possuem algumas armações articuladas em torno do fundo do balão;
  • “Metal-clad”: com características dos dirigíveis rígidos e não rígidos;
  • Híbrido: combina características de ser mais pesada que o ar e mais leve que a tecnologia aérea.

Por que os pesquisadores apostam na volta dos dirigíveis?

Há muito tempo os cientistas fazem o possível para contornar as deficiências da tecnologia dos dirigíveis. Na memória, não se esquece o momento trágico do acidente de 1937, na Alemanha, em que o dirigível Hindenburg pegou fogo, matando 36 pessoas. O que aconteceu na ocasião é que o gás hidrogênio – um elemento altamente inflamável – usado na aeronave, para mantê-la no ar, incendiou por conta do rompimento de um dos tanques de combustível. Assim ficou relacionada à ideia de que os dirigíveis são um ‘risco de morte’.

dirigíveis
Imagem reproduzida de Wikipédia

Mas, bem verdade, além desse problema do hidrogênio ser inflamável, o hélio – segunda alternativa, que não inflama e que tem 92,7% da capacidade de impulsão do hidrogênio – pode custar US$ 100 mil por viagem. Talvez a solução esteja na proposta da companhia espanhola Air Nostrum, que quer entregar até 2026 dirigíveis híbridos. Já Sergey Brin, co-fundador do Google, vem investindo no projeto Pathfinder 1, sendo um dirigível movido por baterias elétricas feitas de hidrogênio, mais leves e potencialmente mais duradouras e mais baratas do que as de íon de lítio, usadas atualmente.

Por que o empresariado tem tanta intenção de apostar nos dirigíveis do futuro? Bom, sobretudo para suprir as necessidades do mercado por mais ofertas de transporte de cargas, como substituto aos caminhões. Mas e os trens e aviões? Os especialistas lembram que os dirigíveis não dependem de trilhos ou aeroportos. E, para finalizar, essas aeronaves poderiam reforçar economias através do setor do turismo de luxo. A empresa OceanSky Cruises, com sede na Suécia, aposta nisso, prevendo viagens já em 2024 a valores em torno de R $913.000.

dirigíveis
Imagem reproduzida de VEJA

Fontes: Wikipédia, Mega Curioso, Veja.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Profissionais da área da mecânica e construção civil, por exemplo, precisam conhecer bem o ‘Extensômetro’ – ou ‘Strain Gauge’. Este é um sensor colocado na superfície de certas peças para medir a sua deformação diante da aplicação de um carregamento. Um resultado possível que se pode obter dos experimentos são os níveis de tensão atuante da condição de operação de um equipamento ou máquina. Também seria possível entender questões como variações de carga, pressão, torque, deslocamento, compressão, aceleração e vibração.

Sobre Exotensometria

A Extensometria é uma técnica muito utilizada pela ciência para análise, por exmeplo, de tensões e deformações em amostras ou corpos de prova de estruturas mecânicas e de alvenaria, que podem causar problemas por conta destas deformações. E existem algumas formas de se fazer isso, sendo uma delas, considerada a mais versátil, a medição de deformação ou ‘Strain Gauge’.

É preciso destacar que este instrumento, o Extensômetro, é utilizado quando se quer medir deformações de estruturas como pontes e também navios, locomotivas e vários modelos de máquinas.

Características físicas do Extensômetro

É preciso ressaltar que o Extensômetro, nos experimentos, deve apresentar características definidas e ser utilizado em conjunto com circuitos que auxiliem nas medições. E como é este instrumento? Bem, ele apresenta um formato de “grade”. Composto de uma finíssima camada de material condutor, depositado então sobre composto isolante. E há um fio resistivo percorrendo em zigue-zague o caminho entre os terminais – feito assim para maximizar o comprimento do fio, e com uma área transversal mínima para que deformações em sentidos que não são de interesse não causem uma variação indesejada na resistência, levando ao erro da medição.

Extensômetro
Imagem reproduzida de Soluções Industriais

O Extensômetro elétrico – axial único ou múltiplo, tipo diafragma, medida de tensão residual, ou para transdutores de carga – deve apresentar:

  • coeficiente de Poisson nulo;
  • excelente linearidade;
  • alto fator de medição;
  • alta resistividade;
  • insensibilidade à temperatura;
  • alta estabilidade elétrica;
  • alta resistência mecânica,
  • excelente resposta dinâmica;
  • facilidade de manipulação;
  • baixa histerese;
  • baixa troca termal com outros materiais;
  • fácil instalação;
  • e durabilidade.

O mesmo também deve poder ser imerso em água ou em atmosfera de gases corrosivos, e realizar medidas à distância, se assim for preciso. Sua base pode ser de poliamida, epóxi, fibra de vidro reforçada com resina fenólica, baquelite, poliéster, papel e mais. E seu elemento resistivo pode ser confeccionado de ligas metálicas tais como Constantan, Advance, Nicromo V, Karma, Níquel, Isoelatic e outros.

  • Olhando para os modelos disponíveis no mercado, há aqueles de semicondutores que podem apresentar grande capacidade de variação de resistência em função da deformação e seu alto valor do fator do Extensômetro.
  • Nos extensômetros metálicos, a maior variação de resistência é devida às variações dimensionais, enquanto nos de semicondutor a variação é mais atribuída ao efeito piezo-resistivo.

A saber, o Extensômetro ideal deve apresentar fator de Extensômetro constante.

Extensômetro
Imagem reproduzida de Kot Engenharia
Extensômetro
Imagem reproduzida de ensus.com.br

Funcionamento do Extensômetro

Então, voltando a falar sobre o fio resistivo no Extensômetro, ele altura a sua resistência conforme o “alongamento” da superfície em que está colocado, gerando dessa maneira sinais elétricos interpretados pela placa de aquisição, transformando os valores em deformação. Recentemente, comentamos aqui, no Engenharia 360, sobre o MPa – a unidade de medida usada para exprimir os valores do Fck. Pois bem, os valores de deformação obtidos podem ser convertidos em tensão mecânica. Por exemplo, o MPa.

Durante o experimento, o Extensômetro é colado sobre uma estrutura em teste com auxílio de adesivos como epóxi ou cianoacrilatos. Claro que os mesmos devem transmitir as variações mecânicas com o mínimo de interferência possível – ou seja, alta resistência mecânica, alta resistência ao cisalhamento, resistência dielétrica e capacidade de adesão, baixas restrições de temperatura e facilidade de aplicação. Então, são transmitidas variações de dimensão da estrutura de forma mecânica ao dispositivo, que, por sua vez, transforma essas variações em variações equivalentes de sua resistência elétrica.

Extensômetro
Imagem reproduzida de Intermetric
Extensômetro
Imagem reproduzida de Soluções Industriais

A relação básica entre deformação e a variação na resistência do Extensômetro elétrico pode ser expressa como:

e = (1 / F) (DR / R)

e = deformação

F = medidor

R = resistência do medidor


Fontes: UDEL, ENSUS, Wikipédia.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

“Petróleo Branco”; talvez você logo se depare – se é que já não se deparou – com esta expressão em alguma publicação recente nas mídias. Em grande parte, a razão dessa menção é por conta da produção de super empresas como a Tesla, automotiva e de armazenamento de energia norte-americana, cujo CEO é o bilionário Elon Musk – tão controverso e constantemente lembrado aqui, nas matérias do Engenharia 360. A saber, uns dos produtos da Tesla são os carros elétricos. E você pode não saber, mas isso nos diz respeito, sim. Saiba o porquê no texto a seguir!

A relação do Brasil com os carros elétricos da Tesla

O Elon Musk já esteve em território brasileiro para reafirmar o quanto tem interesse no Brasil. Por quê? Bem, para começar, de certo modo, a sua empresa Tesla depende para crescer da produção de commodities em nosso país. É isso que você entendeu, Musk precisa dos brasileiros se quiser continuar mantendo como está a sua grande fortuna.

lítio - petróleo branco
Imagem reproduzida de Autoesporte – Globo

O desafio do lítio, o “Petróleo Branco” do mundo

O fato é que, neste momento, a Tesla tem alguns desafios imensos para superar antes de tocar para frente os seus planos. Isso inclui resolver a questão das baterias de carros e da oferta de lítio ou, como é chamado, “Petróleo Branco”. Lembrando que os carros elétricos precisam do lítio; porém, este produto concorre com as produções atuais de celulares, câmeras e computadores que também precisam de baterias de lítio. Então, é possível que, por hora, os carros estejam no fim da lista e não consigam receber lítio suficiente. Esta é a real situação!

A saber, estima-se que sejam produzidas hoje 604 mil toneladas do material, mas a procura das indústrias já chega a 684 mil toneladas.

lítio - petróleo branco
Imagem reproduzida de Brasil Escola – UOL
lítio - petróleo branco
Imagem reproduzida de InsideEVs – UOL

Para o Brasil, isso é bom, pois indica que o mercado global está querendo investir demais em lítio – ou “Petróleo Branco”; e é provável que isso só deva crescer nos próximos anos. E o Brasil é o quinto maior produtor do metal em todo o mundo, tendo ainda um imenso potencial para explorar. Enfim, é provável que esta produção de commodity, que simboliza a transição energética mundial, possa transformar a nossa história futura, assim como da Tesla!

Então, a defasagem na oferta do metal pode ser uma tendência, influenciando para que os valores da commodity se mantenham em alta. E nessa “dança das cadeiras” que é a economia, Musk está de olho no metal mineiro.

lítio - petróleo branco
Imagem reproduzida de Click Petróleo e Gás

E aí, como será que vai ser? Acha que o Brasil deve continuar mantendo essa relação estreita com o bilionário? Escreva suas impressões nos comentários!


Fontes: Capitalist.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nossa rotina envolve muitas tarefas. É tanta coisa para administrar – na escola, no serviço e dentro de casa – que quase não dá tempo para momentos de descanso e descontração. E sabemos quanto a vida é valiosa; por isso faz sentido a valorização de produtos que possam facilitar as tarefas, sejam elas quais forem. A lista a seguir é um bom exemplo de itens inteligentes a serem adquiridos para isso. Ficou curioso? Então, confira!

1. Óculos fone de ouvido

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Gadget Flow
aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Gizmodo

Existem modelos especiais, com camadas contra raios UVA e UVB, que apresentam sistema de áudio por conexão Bluetooth, com alto-falantes embutidos nas hastes. Para que serviria? Para se proteger do sol e ainda ouvir músicas sem precisar de fones de ouvido. Um exemplo é o óculos de sol Bose Frame Soprano, com bateria de autonomia de até 5 horas e sistema de redução de ruídos pelo microfone, que permite uma captação de áudio mais eficiente na hora de atender chamadas.

2. Carregador esterilizador

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Samsung
aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Samsung

Carregador sem fio não é novidade, certo? Mas a marca Samsung, por exemplo, já lançou um modelo com potência de 10W que, além de sem fio, é um aparelho esterilizador de eletrônicos via luz ultravioleta, permitindo ao usuário higienizar seus óculos, smartphones e fones de ouvido. E dá para imaginar que, depois da pandemia e de outras coisas mais, as pessoas queiram apostar no produto para, por via das dúvidas, se proteger de vírus e bactérias.

3. Caixa de som inteligente

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Magazine Luiza

Caixas de som, como a Echo Show 10, são perfeitas para integrar funções dentro de casa. Elas são um importante símbolo das “casas inteligentes“, controlando aparelhos smart por meio de assistentes virtuais. Alguns modelos vêm com telas display, que podem exibir vídeos, filmes e séries de streaming. E, no mais, ainda seria possível fazer videochamadas e o controle de câmeras de vigilância à distância.

4. Caneca inteligente

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Blog do café

Está se divertindo com esta lista do 360? Que tal agora um cafezinho bem quente? Essa bebida é sempre bem-vinda para os brasileiros, não é mesmo? Agora, apesar de o café gelado ser muito bom também, a maioria das pessoas prefere o tradicional café bem quente. E canecas, como a Ember, com funções smart e controladas por apps, vêm com funcionalidades como aquecimento – ação quando detectado o movimento ou contato com o líquido – e repouso automático – suspensão do sistema quando o recipiente está vazio. Inclusive, tudo isso pode ser feito com horário programado e ajustes de temperatura de acordo com o seu desejo.

5. Fechadura com biometria

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Leroy Merlin

A ideia aqui é aposentar de vez as chaves e destrancar as portas de casa por meio da impressão digital ou de celular, digitando uma das senhas temporárias criada por aplicativo especial. Pelo menos ninguém ficaria desesperado atrás dos chaveiros perdidos. Um exemplo é a fechadura Elsys ESF-DE4000B. Detalhe, o produto vem com chave de emergência para eventualidades. E pode ser instalado em portas de madeira ou metal – desde que tenham espessura entre 35 e 65 mm.

6. Impressora a laser

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de Visão – SAPO

Hoje tem tanta gente que estuda e até realiza trabalhos no celular, não é mesmo? Imagina se você quisesse imprimir uma folha de aula para ter um fragmento do material em mãos para estudar melhor. Ou mais, você fez um passeio e quer revelar e ofertar para um amigo um registro de um momento feliz. Então, poderia usar uma impressora, como a Instax Mini Link, para realizar impressões diretamente do seu smartphone, com a ajuda da conexão bluetooth.

7. Impressora para alimentos

aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de 3D-Druck
aparelhos inteligentes
Imagem reproduzida de YouTube

Terminamos com um item bem diferente e polêmico. De fato, nos últimos anos, a ciência deu grandes passos em direção a novos formatos de produções alimentícias industrializadas. A Engenharia já apresenta várias alternativas incríveis para quem é, por exemplo, vegetariano- tipo em extrato de batata, geleia de frutas, pasta de feijão, e mais. E tem gente que ainda não sabe nada de culinária, mas pode se beneficiar de equipamentos como as impressoras 3D, tipo a Wiiboox Sweetin, para criar refeições incríveis.

Então, compraria algum destes itens da lista? Conte para nós, na aba de comentários, vamos adorar saber!


Fontes: TechTudo.

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Engenharia 360

Redação 360

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A crescente preocupação com a sustentabilidade urbana tem impulsionado a busca por soluções inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. Um exemplo é a telha hidropônica Kaatop, idealizada pelo engenheiro agrônomo e inventor Sérgio Rocha. Nesse contexto, o cultivo de plantas em telhados e paredes apresenta-se como uma alternativa promissora, com diversos benefícios ambientais e sociais. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

telha hidropônica
Imagem reproduzida de ArchDaily

Veja Também: Quais são os tipos de telhas para telhados que existem?

Os benefícios do cultivo de plantas em telhados e paredes

O cultivo de plantas em telhados e paredes oferece uma série de benefícios, como:

  • Melhoria da qualidade do ar,
  • Redução da temperatura urbana,
  • Redução do ruído, e
  • Aumento da biodiversidade.

Analisando o mundo como um todo, são bilhões de metros quadrados de telhados convencionais, secos e áridos, instalados anualmente. Um número reduzido dessas estruturas é transformado em telhados verdes. Contudo, há esperança de que, mudando a mentalidade das pessoas, a proporção aumente significativamente, chegando a 70% até 2050. Eis as consequências positivas disso para os grandes centros urbanos:

  • diminuição das ilhas de calor;
  • diminuição no custo energético;
  • diminuição na escassez de alimentos frescos;
  • e remediação de outros problemas atuais.

Veja Também: Por que apostar na borracha como material de cobertura para edificações?

As características técnicas da telha hidropônica Kaatop

A telha hidropônica Kaatop, ideia de Sérgio Rocha, é uma solução inovadora que permite o cultivo de plantas em telhados verdes e jardins suspensos de forma simples e eficiente. A telha é feita de um material leve e resistente, com orifícios para inserir as mudas. Um sistema interno de irrigação por gotejamento garante que as plantas recebam a quantidade de água necessária.

Conforme a opinião do especialista, as demais técnicas e sistemas disponíveis no mercado são difíceis de ganhar espaço em obras de “pegada ambiental” – que, como se sabe, é uma forte tendência de agora para o futuro.

telha hidropônica
Imagem reproduzida de CicloVivo

As principais vantagens da telha hidropônica Kaatop

O maior valor dessas telhas hidropônicas é o quanto podem ajudar a impulsionar ações de arquitetura e engenharia civil que mudem o visual de áreas urbanas, tomadas pelos telhados e coberturas. Nesse caso, não é necessária a instalação prévia de jardins.

Estima-se que seja possível cultivar até 20 mudas ornamentais ou agrícolas (com culturas como trigo, arroz, feijão, aveia, etc.) para cada metro quadrado – ou seja, a intenção é mesmo “esverdear” ao máximo as cidades. Além disso, a telha é uma opção sustentável, pois reduz o consumo de água e energia.

telha hidropônica
Imagem reproduzida de CicloVivo

Veja Também: Como executar muro de arrimo na construção civil?

Funcionamento da telha hidropônica Kaatop

Claro que tem questões que ainda preocupam os especialistas, com relação a essa tecnologia e outras similares – destacando que a ideia de Sérgio Rocha não é a primeira nesta linha, mas a primeira possível em escala comercial. Impermeabilização, sobrepeso, falhas de drenagem… tudo isso é sempre revisado nos projetos. Mas, de acordo com o agrônomo, o seu produto é o único “integrado e pronto para instalar e plantar” em telhados-base e telhados verdes.

telha hidropônica
Imagem reproduzida de Hypeness
  • A proposta de Rocha é de uma telha sanduíche com orifícios para inserir mudas, com um sistema interno que permite a passagem de mangueiras de gotejamento e distribuição de água interna por capilaridade.
  • Quanto à irrigação, ela pode ser recirculada, sem perdas de nutrientes para o meio ambiente. A promessa é de que, quando o sistema estiver desligado, o design do produto permitirá a condensação de gotículas a partir da umidade do ar, produzindo água em pequenas quantidades, ou seja, contribuindo para a redução do consumo de água para a irrigação do telhado.
  • Para finalizar, a estrutura de um telhado para receber telhas Kaatop não precisa de nenhum elemento especial, a não ser madeiramento ou estrutura metálica para dar suporte, como é necessário para qualquer telhado comum.
  • Agora, se a pessoa quiser, também pode-se usar esse modelo de telha hidropônica em jardins verticais.
telha hidropônica
Imagem reproduzida de Revista Attalea Agronegócios
telha hidropônica
Imagem reproduzida de ArchDaily

Os planos para a produção e comercialização da telha

Pelo que se sabe, muitos investidores têm interesse neste produto. Desde 2021, já se está desenvolvendo a industrialização da telha hidropônica Kaatop.

A primeira fábrica para sua produção foi montada no interior de São Paulo. A empresa já tem planos para abrir outra unidade em Barcelona, na Espanha. Os primeiros lotes da telha estão previstos para serem disponibilizados em breve no mercado. Vamos aguardar!

Veja Também:


Fontes: ArchDaily.

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Redação 360

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Atualmente, muitos cientistas estão se dedicando a pesquisas para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Quanto aos seus experimentos, uma linha de estudo é com o desenvolvimento de células cerebrais em laboratório. Inclusive, o primeiro cérebro “sensível” cultivado desse jeito teria sido finalizado recentemente pela empresa Cortical Labs; a divulgação da conquista aconteceu na revista Neuron. E o que chamou atenção neste texto foi o relato de que estas células teriam aprendido a jogar o videogame Pong; e mais, de que o “minicérebro” é capaz de sentir seu ambiente e a reagir a ele.

minicérebro
Imagem reproduzida de Olhar Digital

O que esse minicérebro é capaz de fazer?

Os minicérebros começaram a ser produzidos em 2013, a partir de células-tronco e de embriões de camundongos. A ideia, na ocasião, era estudar a microcefalia. Mas, com o tempo, os cientistas entenderam a capacidade dos minicérebros de receberem informações. Então, os conectaram a um ambiente externo. E o que aconteceu é que eles processaram os dados e responderam em tempo real.

Um modelo de minicérebro foi, desta vez, conectado ao videogame Pong por meio de eletrodos, que repassaram a informação de que lado a bola estava e a que distância da barra era usada para rebater. O que aconteceu? Bem, parece que o minicérebro aprendeu a jogar.

Averiguou-se que as células produziram atividade elétrica própria e gastaram menos energia à medida que o jogo prosseguiu. E quando a bola passou e o jogo recomeçou com a bola em um ponto aleatório, elas gastaram mais energia se recalibrando para uma nova situação imprevisível.

Para que serve este experimento?

É preciso esclarecer que este minicérebro não tem consciência, de fato. E também que ele não sabe que está jogando Pong da mesma maneira que um humano saberia. Contudo, os cientistas garantem que, de certo modo, pode-se reverter a tecnologia para testar tratamentos para para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e ainda ser útil para muitas outras áreas de pesquisa, como o impacto do álcool sobre a capacidade do nosso cérebro.

Explicando de outro jeito, o minicérebro estaria recebendo informações e mudando com ela. Isso quer dizer que o estímulo recebido o fez “pensar” de maneira básica. Reagindo, assim, de forma semelhante a um cérebro humano, isso demonstraria o quão eficaz pode vir a ser como um substituto. Mas existe a expectativa de que os minicérebros se tornem mais complexos à medida que a pesquisa progrida.

minicérebro
Imagem reproduzida de Nota Diária

Será que a tecnologia oferece algum risco para nós?

Óbvio que antes dos cientistas fazerem, “por acidente”, algo com real consciência, as questões éticas precisam ser bem abordadas. Acontece que é possível comparar esta tecnologia ao aprimoramento da computação, robótica e IA, que sabemos que podem ultrapassar limites. Por outro lado, os minicérebros resultantes de pesquisas bem administradas nos conduziriam a outras maravilhas tecnológicas mais. Aliás, a própria Inteligência Artificial, já que citamos, está revolucionando a nossa vida todos os dias na contemporaneidade. Então, quais as perspectivas?

“O minicérebro aprendeu sem ser ensinado e, portanto, é mais adaptável e flexível.” – Karl Friston, da University College London, no Reino Unido, em reportagem de G1.

Veja Também: Como a linha de uma agulha, robô do MIT desliza através de vasos sanguíneos do cérebro


Fontes: G1.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sabemos que vivemos hoje uma grande crise dos combustíveis. Muita gente questiona, então, como podemos tirar mais proveito da energia elétrica nestes momentos difíceis. Como sabemos, é mais fácil produzir energia elétrica, inclusive de uma maneira limpa, sem agredir tanto o meio ambiente, como o modelo de produção de energia solar. Acontece que, além da armazenagem, a transmissão dessa energia para aquilo que realmente precisamos é um enorme desafio – por exemplo, para a mobilidade de veículos de transporte. Só que pode ser que as coisas mudem no futuro!

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Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo

Solução de envio de energia sem fio para receptores

Sobre este tema, como você imagina primeiro um trem movido à energia? Bem, certamente conectado a fios na parte superior, não é? Porém, sabemos ainda do avanço da tecnologia na área de painéis solares. Eles podem ser feitos hoje de vários materiais, assim como ter diversas espessuras e até serem moldados em formas diferentes. Tanto é que muitos poderiam ser instalados até no espaço. Imagine captar a energia fora da Terra e enviá-la, sem fio ou linhas de energia de alta tensão de transmissão, para um receptor a longa distância.

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Parece que, de pouco em pouco, esta tecnologia está cada vez mais próxima de se tornar realidade, assim como garante a empresa neozelandesa Emrod. Por hora, o teste realizado foi para um receptor distante a 36 metros dentro de uma instalação operada pela empresa aeroespacial Airbus, em Munique, na Alemanha. Mesmo assim, isso indica uma potencial solução com:

  • menos pontos de falha,
  • menos interrupção do tempo;
  • menores custos de infraestrutura;
  • e menor risco de eletroplessão de fios.
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Veja Também: Saiba quais fatores determinam a eficiência de um painel solar

Quer dizer mais satélites ao redor da Terra?

Usamos muito hoje os satélites para transmissão de telefonia e Internet. Agora imagina se tivermos de contar com mais satélites no ar para a realização das nossas demais atividades. Já comentamos antes aqui, no Engenharia 360, sobre o desejo de muitas potências mundiais em dominar o espaço e abater tecnologias de possíveis inimigos. Ou seja, se fosse o caso, poderíamos ficar reféns de um monopólio. Mas não podemos negar que é interessante a ideia de painéis solares instalados em dispositivos no espaço.

A empresa Emrod diz que o “foco comercial imediato está em sistemas que podem ser usados na Terra”, e que isso já seria possível em 3 a 4 anos. Mas um sistema de captação de energia solar baseada no Espaço levaria bem mais tempo, com testes previstos só para daqui a 5 anos, no mínimo. Isso porque, nesse caso, como dito, a segurança é ainda uma incógnita. Até algo mais complexo do que explanamos antes, pois existe além disso a questão da radiação eletromagnética.

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Imagem reproduzida de Olhar Digital

Levantou-se a hipótese dos feixes de energia transmitidos pelas placas solares no espaço porem em risco a saúde humana. Mas os pesquisadores afirmam que a densidade do feixe de energia e a frequência utilizada não chegariam a isso e que ainda poderia haver uma espécie de sistema de desligamento que também protegeria as pessoas.

Antes de nos determos a esta pergunta, vamos focar realmente nos casos de uso terrestre da tecnologia, com “antenas transmissoras e receptoras são elevadas acima do solo, assim como os cabos de alta tensão são, para eliminar a intervenção humana no feixe de energia”. A Emrod defende que a construção de um sistema de transmissão de energia solar sem fios ajudaria – e não seria uma ameaça – na luta contra as mudanças climáticas.

Mas a ideia é mesmo nova?

A resposta para esta pergunta é não! Mas ela ainda está em experimentação, claro. Saiba mais no vídeo a seguir!

Veja Também: Energia solar sem sol? Cientistas inventam painel que funciona mesmo à noite


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

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Sabemos que o Brasil tem um triste legado de problemas de ensino acumulados ao longo de décadas – e que até piorou muito com a chegada da pandemia de covid-19. Estudiosos questionam muito sobre o que é mais grave, se são as instalações precárias ou alguns sistemas de ensino aplicados por certas escolas e seus professores, que talvez não atendam bem as necessidades dos estudantes na atualidade. Por isso, sempre vale conhecer bons e diferentes exemplos ao redor do mundo – seja em engenharia e arquitetura ou pedagogia.

As escolas apresentadas neste texto provavelmente você não tem a menor ideia de que existem ou existiram pelo mundo. E o que elas têm ou tinham de diferente? Bom, muita coisa, como método de ensino, ambientes bizarros…, coisas impressionantes que podemos conferir nesta matéria especial do Engenharia 360! Confira a lista completa de exemplos e não esqueça de compartilhar a sua opinião no final, na aba de comentários!

Escolas diferentonas ao redor do mundo

1. Dongzhong Mid-Cave Primary School

Esta escola ficava em uma região pobre do condado de Ziyun, na China, com suas instalações localizadas dentro de uma gigantesca caverna. Tal solução de arquitetura nada convencional veio da necessidade. Por falta de repasses de dinheiro suficientes do governo, os próprios habitantes locais decidiram criar um colégio – com direito a quadra de esportes e tudo -; isso aconteceu no ano de 1984. Apesar dessa não ser considerada a melhor das opções, deu certo, ficou funcional e ajudou a mudar a realidade da vila por conta das crianças terem, enfim, acesso à educação.

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Em 2011, a China fechou a escola alegando que o país “não é uma sociedade do tempo das cavernas”. Por sorte, o governo voltou atrás pela pressão das pessoas através das mídias. Contudo, construiu uma escola nova fora da caverna.

2. The Brightworks School

Esta escola, de 5 a 14 anos, foi criada em 2011, em São Francisco, nos Estados Unidos. A mesma seguiu um caminho inverso ao que muitas escolas fazem, tentando incentivar, ao máximo, a criatividade de seus alunos, fugindo do velho modelo que prega ‘todos os alunos no mesmo ambiente e aprendendo a mesma coisa, em busca de uma única resposta para cada pergunta’. A solução adotada foi não ter salas de aulas!

Nesse caso, todos os alunos ficam juntos, no mesmo ambiente, aprendendo tudo junto, compartilhando experiências e vivências. O aluno passa por três níveis ou arcos, cada um com um tema central multidisciplinar relacionado à vida. Eis os níveis:

  1. Exploração: analisando o assunto com ajuda da física, matemática, meteorologia, engenharia, e mais;
  2. Expressão: ideias que viram projetos, que podem envolver técnicas de engenharia, arquitetura, artes, design e mais.
  3. Exposição: apresentação dos projetos, com elaboração e recepção de feedbacks, críticas e mais.
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Veja Também: A Engenharia nas escolas: despertando nas crianças o interesse pelas Ciências Exatas

3. Green School

Esta escola fica localizada em Bali, na Indonésia, e é de 2008. A mesma é considerada o maior polo educacional voltado ao meio ambiente – ou mais verde – do mundo, voltada a preparar os alunos para serem grandes líderes ambientais. Os estudantes têm aulas teóricas de matérias gerais e depois se aprofundam nos assuntos que mais gostaram, além de aulas práticas, como de jardinagem, paisagismo, artes, arquitetura, engenharia civil, dentre outras.

Por falar em arquitetura e engenharia, a energia da sua estrutura é solar e hidrelétrica; e seu edifício é a maior construção em bambu do mundo.

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Veja Também: Engenharia Popular: uma reflexão sobre o ensino da engenharia e seu papel na sociedade

4. School on Wheels

Desenvolvida no Paquistão, trata-se de uma proposta do ano de 1993 de uma escola funcionando dentro de um ônibus. A mesma foi desenvolvida por uma ONG que atende populações mais carentes do país.

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5. Abo Elementary

Foi uma escola subterrânea, criada no Novo México, nos Estados Unidos, durante a Guerra Fria. O governo, na época, acreditava que a área seria bombardeada pelos russos por se tratar de uma zona de base militar. A estrutura desenvolvida então – com direito a centro de descontaminação, sistema de ventilação artificial e portas de ferro – poderia resistir a 20 megatons ou 1320 bombas de Hiroshima, aguentando altíssimos índices de radiação.

Em 1995, o governo concluiu que a estrutura era cara demais para ser administrada. Então, construíram uma nova escola na superfície e passaram a usar a estrutura antiga como depósito e ambiente de treino para oficiais da Polícia Federal dos Estados Unidos, simulando situações de tiroteio em escolas.

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Imagem reproduzida de Atomic-Skies

Veja Também: Conheça o Projeto Engenheiros da Infância: ensinando nas escolas que #engenhariatransforma


Fontes: Canal Felipe Neto em YouTube.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.