Um dos elementos mais utilizados na fabricação de painéis solares é o silício. Contudo, com ele, parece que não é mais possível obter mais para o setor de energia solar. E pensando nisso, pesquisadores da Helmholtz Zentrum Berlin, na Alemanha, desenvolveram um novo tipo de célula solar que, além de silício, utiliza perovskita junto. Com isso foi possível obter mais 32% de eficiência, sendo este um novo recorde obtido pela ciência, só possível graças a esta nova união. Veja a seguir!

A capacidade do silício e do perovskita

Como dito antes, a eficiência energética obtida nesta experiência, com a união de silício e perovskita, é mesmo superior, algo impossível de se obter quando se usa os elementos separadamente para o mesmo fim. É que cada material possui uma capacidade diferente de coletar luzes do espectro solar, melhorando ondas vermelhas e infravermelhas e coletando a luz azul na célula solar, respectivamente. E uma capacidade dessas só era antes obtida via semicondutores III/V caros.

A melhor célula para geração de energia solar da atualidade

Esta nova célula solar, também já analisada por pesquisadores do estado de São Paulo, seria formada por diversas camadas e um novo tipo de interface, posicionada entre a área ativa e os eletrodos. O que se consegue com isso é filtrar os diversos espectros de luz para reduzir a perda de energia elétrica e aumentar a eficiência geral. E, de acordo com um estudo norte-americano conduzido pela National Renewable Energy Lab (NREL), trata-se de uma solução considerada como a melhor em termos de células solares da atualidade.

O outro casamento, agora entre perovskita e grafeno

Já falamos muito sobre o grafeno aqui, no Engenharia 360, que se trata de uma das formas cristalinas do carbono. Pois também seria possível combiná-lo com o material perovskita para o desenvolvimento de painéis solares. Um modelo foi desenvolvido entre pesquisadores da Universidade de Roma Tor Vergata, na Itália, e da Universidade Helênica do Mediterrâneo, na Grécia. E o mesmo se apresentou também bastante eficiente.

O tipo testado na ilha de Creta, por exemplo, é composto de placas que podem ser integradas entre si, formando uma pequena usina. Parece que a unidade pode gerar energia em grande escala, algo que, até o momento, parecia ser possível apenas em ambientes controlados em laboratório.

Sabe por que é tão importante a engenharia brasileira ficar antenada nestas novidades? É porque a energia solar é um dos sistemas com mais potencial de geração de energia na atualidade. E a boa notícia é que, em meio à necessidade de resolver a crise energética do país, o Brasil tem conseguido atingir excelentes marcas neste quesito. Em 2022, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), este número foi o maior visto no mercado nacional de geração distribuída (GD), setor que possibilita que os consumidores produzam sua própria energia.

Fontes: Click Petróleo e Gás.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Uma das etapas mais importantes de uma obra é o tratamento do terreno que servirá de base para a construção que se deseja realizar. Esse processo é chamado de abatimento de solo, que envolve várias etapas de correção dessa superfície , por assim dizer, com base em um projeto de Arquitetura e Engenharia. Agora, não podemos nos esquecer de que isso pode, se não bem pensado, planejado, comprometer o meio ambiente. Saiba mais no texto a seguir!

O que é abatimento de solo?

Abatimento de solo, como dito antes, é um processo de trato da superfície de solo de um terreno; isso engloba a remoção de camadas de terra, por exemplo. E a motivação disso deve ser a construção de uma nova estrutura na área, quando se constate a necessidade da criação de um platô ou um nível plano de solo. E esse abatimento de solo pode ser feito de modo manual ou utilizando máquinas especializadas, como escavadeiras e retroescavadeiras.

Por que o abatimento de solo é importante?

O abatimento de solo permite, na engenharia, que se possa preparar o solo para ficar plano e estável para obras de diversas finalidades. Eis alguns exemplos:

• construção de estruturas de Arquitetura e Engenharia;
• criação de jardins detalhados em projetos paisagísticos;
• criação de espaços de lazer;
• remoção de camada de solo contaminado;
• ou criação de espaços para armazenamento de água em áreas que sofrem com a seca.

Como o abatimento de solo impacta o meio ambiente?

O processo de abatimento de solo precisa ser muito bem estudado pelos especialistas, pois deve sempre impactar significativamente o meio ambiente, sobretudo da forma como é feito e do tamanho da área afetada. São possíveis consequências:

• destruição de habitats, com a perda de espécies de plantas e animais, que pode levar a interrupção das cadeias alimentares;
• erosão do solo e perda de nutrientes devido à exposição do mesmo a ventos e chuvas fortes;
• ou ainda exposição a contaminantes, que podem se infiltrar no solo na água subterrânea e afetar a qualidade da água;
• e o comprometimento da umidade, temperatura e outros aspectos do microclima local, mais uma vez impactando a vegetação e os animais habitantes da área.

Veja Também: O que são movimentos de massa e como prevê-los?

Quais medidas podem ser tomadas para diminuir o abatimento de solo?

Só há um caminho para minimizar os impactos ambientais que é através da adoção de práticas de gestão ambiental responsáveis e tomar medidas para restaurar o solo e a vegetação afetados. Por exemplo, incentivar a utilização de técnicas construtivas que minimizem a necessidade de abatimento de solo, como construir edifícios elevados ou utilizar estruturas flutuantes. Além disso, técnicas que permitam reutilizar o solo removido, como aterros sanitários.

Também faria grande diferença a construção de terraços, jardins e o plantio de coberturas vegetais, protegendo o solo contra a erosão e a perda de nutrientes. Mas claro que nada disso é possível sem a devida educação da sociedade, conscientizada sobre a importância de tratar o solo com respeito. Isso inclui refletir sobre os impactos do abatimento de solo. E é claro que, junto disso, é preciso os governos implementarem leis e regulamentações que restrinjam esta prática em áreas sensíveis e estimulem a conservação da natureza existente.

Veja Também:

Fontes: Ecivil.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Edson Arantes do Nascimento foi, para todos nós, brasileiros, o querido Pelé. Ele será eternamente lembrado não “apenas” como um maravilhoso futebolista, mas uma personalidade muito simpática e atleta inspiradora de gerações mundo afora. Infelizmente, o mesmo faleceu na última semana de 2022, aos 82 anos, depois de uma árdua luta contra o câncer. Durante os dias que se seguiram, muitos prestaram homenagens ao grande Pelé. Isso inclui surpreendentemente a NASA!

A homenagem da NASA ao ‘Rei Pelé’

Ninguém esperava que a Agência Espacial Americana, que em nada tem a ver com futebol, se sensibilizasse com a morte do Pelé e também prestaria as suas condolências. E ela veio em forma de uma linda homenagem com a publicação de uma bela imagem de uma galáxia espiral na constelação do Escultor mostrando as cores do Brasil. E, junto, as seguintes palavras:

“Marcamos o falecimento do lendário Pelé, conhecido por muitos como o rei do ‘jogo bonito’. Esta imagem de uma galáxia espiral na constelação Sculptor (Escultor) mostra as cores do Brasil.” – NASA.

Informações gerais sobre a galáxia do Escultor

Conforme cientistas da Universidade de Harvard e também do Observatório Europeu do Sul (ESO), a galáxia do Escultor é conhecida como “uma galáxia de explosão estelar por sua atual alta taxa de formação de estrelas”. Ela está localizada no Hemisfério Celestial Sul, a aproximadamente 13 milhões de anos-luz da Terra – uma das galáxias mais próximas da Via-Láctea, a galáxia em que a Terra se encontra. E foi nomeada pelo astrônomo Nicholas Louis de Lacaille, no observatório do Cabo da Boa Esperança, entre 1750 e 1754.

Fontes: UOL, CNN – Brasil.

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Começamos hoje uma série especial aqui, no Engenharia 360, para apresentar esta que é a tecnologia mais comentada no momento, a ChatGPT, da OpenAI. Trata-se de um protótipo de chatbot de Inteligência Artificial (IA). Ele ainda está em fase de revisão, mas já foi disponibilizado para teste gratuito desde novembro de 2022. E muitas figuras do mundo da tecnologia ficaram espantadas com a sua capacidade. De fato, pode ser o software de maior destaque nos próximos anos. Confira o porquê no vídeo a seguir!

Por que o ChatGPT viralizou tanto na Internet?

“Tudo será diferente para daqui para frente!”, isso quem diz são especialistas em tecnologia. Olha que interessante, menos de uma semana após o lançamento, o ChatGPT atingiu a marca de um milhão de usuários, virando um verdadeiro fenômeno da Internet, chegando a representar uma ameaça ao sistema de busca do Google. Não à toa o projeto contou, durante algum tempo, com a participação de Elon Musk. E, por isso mesmo, tem atraído a atenção de diversos investidores.

O público ficou impressionado com o sistema devido ao seu nível detalhado de respostas a diferentes perguntas. Logo a brincadeira ganhou força nas redes! Tem gente que enviou perguntas ou comandos ao software, pedindo para ele tirar-lhes dúvidas, contar piadas, resolver problemas matemáticos e até dar conselhos amorosos. Outros pediram para o ChatGPT desenvolver uma habilidade de um personagem de jogo feito em Python, que retornou com códigos escritos na linguagem de programação. E houve até quem utilizou o software na época da Copa do Mundo FIFA para analisar as cobranças de pênaltis da partida entre Brasil e Croácia, e o programa deu mesmo como certa a eliminação do nosso país.

Mas, afinal, o que é ChatGPT?

ChatGPT seria um software, um chatbot, programado para simular a conversação humana usando tecnologia de linguagem GPT-3.5, desenvolvido pela OpenAi treinando uma enorme quantidade de dados de texto de várias fontes – “Aprendizagem por Reforço com Feedback Humano” (RLHF). Seu formato é diálogo e permite os usuários obterem respostas detalhadas, interagindo com humanos de forma realista, semelhante aos assistentes virtuais Alexa e Siri, sendo capaz de manter conversas bastante fluidas e naturais. A diferença é que, por hora, o ChatGPT mantém a sua conversa por texto.

Mas como o ChatGPT responde às perguntas? Bem, ele recorre a um vasto banco de textos disponíveis na Internet, incluindo artigos, notícias e até mesmo publicações das redes sociais. E, para se auto aprimorar, usa os feedbacks dos usuários para fornecer respostas cada vez mais rápidas, precisas e inteligentes. O mais assustador é que este robô consegue compor sozinho redações “tipo Enem” e escrever linguagem de programação.

E será que o ChatGPT vai substituir o Google?

Olha, provavelmente o ChatGPT tem grandes chances de, no mínimo, abalar os negócios do Google. Isso quem disse foi o próprio Paul Buchheit, um dos criadores do Gmail, ao falar à imprensa sobre o sucesso do software. Na verdade, na opinião dele, em cerca de dois anos o mecanismo pode acabar com o Google, com a IA eliminando páginas de resultados desse tipo de mecanismo de pesquisa tradicional. Já o pesquisador Mathias Felipe de Lima Santos é mais cauteloso em dizer isso, embora reconheça que existe, sim, uma mudança acontecendo na forma como as pessoas buscam informação.

É isso, as pessoas mudam e mudam o mundo, e a tecnologia precisa acompanhar! Podemos estar diante de um novo cenário para diversas profissões, sobretudo voltados ao mundo digital. E esse movimento de transformação só está começando! Se prepare!

Fontes: Forbes, Forbes 2, TechTudo.

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Os carros elétricos estão cada vez mais dominando o mercado. De fato, toda solução como esta, que não dependa de combustíveis fósseis para seu funcionamento, está sendo bastante valorizada no mercado atual. Não é atoa, então, que modelos como os da Tesla tenham despontado no comércio global de veículos nos últimos anos. Acontece que, apesar de ser um modelo singular de engenharia, tem dado dores de cabeça aos seus usuários, por conta de problemas ainda recorrentes em seu funcionamento.

Nos últimos meses, muitas pessoas postaram vídeos na internet relatando diferentes histórias. Tem gente que chegou a relatar que perderam suas festas de fim de ano ou cancelaram as suas férias devido a estas falhas nos seus Teslas. O Engenharia 360 resumiu estes problemas em tópicos. Quer saber? Confira a seguir!

PROBLEMA 1 | Não carregar durante o clima frio

Uma grande personalidade do rádio do estado da Virgínia, nos Estados Unidos, disse que seu Tesla S não carregou durante a nevasca de final de ano. O clima congelante parece ter comprometido a eficiência dos dispositivos do carro elétrico. Quando o tempo marcou 19 graus Celsius, o nível da bateria do carro estava em 40%. E mesmo tentando carregar por duas horas seguidas, nada mudou. “Foi muito lento e os números caíram conforme a temperatura caiu. Eventualmente, parou de carregar completamente.”, disse o radialista.

De fato, parece que é comum que o Modelo S apresente falhas no carregamento de sua bataria em dias de muito frio. Se bem que neste ano o frio que assolou os Estados Unidos perto do Natal foi bastante rigoroso, bem fora do normal. De acordo com especialistas, uma simples atualização poderia resolver o problema, fazendo o automóvel ganhar mais autonomia ou um carregamento mais rápido. O problema estaria atrelado justamente ao frio. Seria necessária uma solução para aquecer as baterias antes mesmo de serem recarregadas.

PROBLEMA 2 | Superaquecimento das baterias

Alguns usuários chegaram também a reclamar afirmando ter a impressão de que a bateria do seu Tesla está “viciada”, não carregando mais. Outros dizem que, mantendo o cabo de carregamento conectado, a bateria está esquentando muito. Pelo menos é a informação que se tem do que consta na tela do turbocompressor quando conectado. Porém, mais de uma hora depois tentando carregar, nada muda no status de carregamento.

PROBLEMA 3 | Software e Cinto de segurança

Para surpresa de todos, recentemente, houve o anúncio de um recall de 80 mil veículos pelo órgão regulador da China – e justamente no mercado deste país que é um dos mais desafiadores para a Tesla, onde Elon Musk mantém um giga fábrica e conseguiu, nos últimos meses, manter um número recorde de carros fabricados. O problema estaria em dois pontos dos automóveis: software e cinto de segurança.

Software

Parece que o primeiro defeito identificado está no sistema de gerenciamento da bateria de 67.698 veículos elétricos Model S e Model X importados dos EUA entre 25 de setembro de 2013 e 21 de novembro de 2020 teriam problema. A decisão da Tesla é, de imediato, atualizar o software desses carros elétricos.

Cinto de segurança

Quanto ao problema do cinto de segurança, estaria ligado a um erro de instalação. Isso abrange 2.736 veículos Model 3 importados entre janeiro de novembro de 2019 e 10.127 unidades do mesmo modelo, fabricadas na própria China entre 14 de outubro de 2019 e 26 de setembro de 2022. A decisão da Tesla para isso é a análise e substituição dos equipamentos defeituosos.

Veja Também:

• Carros autômonos da Tesla poderiam oferecer riscos aos usuários?
• Sabia que há baterias de carros elétricos da Tesla podem durar mais de 100 anos?
• O que é o tal “Petróleo Branco”, grande aposta da Tesla, de Elon Musk?

Fontes: O Ribatejo, Tecmundo, Canal Consulta Pública.

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Ao visitar as praias mais badaladas do mundo, sempre nos deparamos com estruturas variadas, em cores vibrantes e, eventualmente, em formas arrojadas, surpreendentes. São as estruturas de torres de salva-vidas.

Estas arquiteturas podem ser simples ou emblemáticas, inclusive marcando períodos artísticos, como é o caso das torres de salva-vidas Art Deco nas praias ensolaradas de Miami Beach e South Beach. Algumas são projetadas para serem verdadeiras esculturas, podendo apresentar formas únicas, inconfundíveis. Sem contar as torres de salva-vidas sustentáveis, que também são uma tendência crescente.

Essa bela fusão entre Arte e Arquitetura chega a ser uma atração à parte, importante símbolo do cartão-postal de muitos balneários, destacando-se das areias brancas do litoral. Veja, a seguir, alguns exemplos de casinhas de salva-vidas cujas estruturas são realmente fabulosas!

Exemplos de estruturas de torres de salva-vidas

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Como foi o ano de 2022 para você? Bom, tivemos muitos eventos terríveis neste ano, certamente – de conflitos de guerra a desastres naturais. Porém, as ciências, a medicina e a exploração espacial – sobretudo com as vacinas e a Missão Artemis, etapa 1 – avançaram muito nesse período. E é assim que os estudiosos imaginam que seja 2023, um ano de muito progresso também. A lista a seguir, divulgada originalmente pelo site G1, trata-se de uma previsão feita pelo mercado. Confira!

1. Novas vacinas contra diversas doenças

Por conta do surgimento de novas variantes da covid e de outros vírus, sem contar o aumento no número de casos diagnosticados e mortes em diversas partes do mundo, os pesquisadores continuam estudando opções de vacinas. A expectativa é de que, em 2023, a ciência anuncie uma nova geração de vacinas de mRNA. Na mira das vacinas, estão: malária, tuberculose, herpes genital, HIV, fibrose cística, câncer e vários tipos de doenças pulmonares, entre outras.

2. Observação espacial mais avançada

Em 2022, nos maravilhamos com as imagens obtidas pelo Telescópio Espacial James Webb. Mas espera-se que no próximo ano haja instrumentos de exploração mais profundos, como com o Telescópio Euclides, que permanecerá em órbita solar por seis anos para criar um mapa 3D do universo, e com o Telescópio Vera C. Rubin, que com uma supercâmera de 3 bilhões de pixels que fará registros do céu do hemisfério sul a partir do Chile.

3. Próximas missões na Lua concluídas

Também em 2022, vimos ser completada a primeira etapa da Missão Artemis e, além disso, a NASA enviou para a Lua um satélite orbital e os Emirados Árabes Unidos lançaram seu veículo lunar Rashid. Para 2023, espera-se o lançamento do HAKUTO-R do Japão, bem como o Chandrayaan-3 da Índia. Além disso, onze astronautas devem fazer uma viagem pelo foguete Starship, da SpaceX.

4. Ensaios clínicos contra doenças genéticas

Na busca por linhas de tratamento para diversas doenças genéticas, como do sangue, a ciência vem realizando diversos ensaios clínicos neste momento. O mercado prevê que os resultados de alguns deles sejam apresentados e aprovados em 2023. Por exemplo, a terapia CRISPR-Cas9, para alteração na cadeira de DNA.

5. Medicamentos contra Diabetes e Alzheimer

A comunidade científica está bem animada com o grande avanço de medicamentos ou métodos de diagnóstico e controle para estas duas doenças.Isso inclui um medicamento para controle de níveis de açúcar no sangue de quem tem diabetes tipo 2 e medicamento para retardar a destruição do cérebro de quem tem Alzheimer – eficaz nos estágios iniciais da doença. Isso, certamente, mudaria a vida de milhões.

Que fascinante as perspectivas da ciência para o próximo ou os próximos anos, não é mesmo? De fato, desejamos que o futuro seja glorioso, repleto de excelentes notícias! Continue ligado no 360 para saber tudo!

Fontes: G1, BBC.

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Investimentos em usinas eólicas têm aumentado demais nos últimos anos. Isso porque este é um bom caminho para a redução de custos com a produção de eletricidade. Contudo, ao mesmo tempo, foi preciso desenvolver projetos de turbinas eólicas maiores e mais potentes. Sim, o tamanho dos aerogeradores é importante. Até porque, quanto maior o sistema, mais sustentável será a eletricidade produzida. Isso foi constatado, por exemplo, por cientistas suíços e holandeses a partir do Instituto de Engenharia Ambiental da ETH Zurich.

Dito isto, montamos uma lista com as dez maiores estruturas de aerogeradores ou turbinas eólicas já produzidas até a atualidade. Veja a seguir!

1. Haliade-X

A GE Renewable Energy, subsidiária da gigante General Electric, construiu a Haliade-X, a maior turbina eólica do mundo. A mesma tem 107 metros de comprimento e 260 metros de altura, e já conseguiu gerar 12 MW com seu protótipo instalado provisoriamente em Roterdã, na Holanda; depois, em outro momento, 14 MW. Os projetistas calculam que a turbina tem potencial para produzir até 74 GWh de energia.

Observação: é possível que, em 2023, esta turbina eólica perca seu primeiro lugar para a turbina V236-15,0 MW, da empresa Vestas; e, em 2024, para a turbina MySE 16.0-242, da MingYang Smart Energy, com uma produção de 16 MW; ou, em 2025, para a maior turbina de energia eólica offshore do mundo, desenvolvida atualmente pelos japoneses, e cujas as estimativas é de que possa gerar de 12 a 15 MW de energia.

2. Vestas V164

Esta turbina eólica, fabricada na Dinamarca e no Reino Unido, tem sido continuamente aumentada e atualmente situa a sua capacidade de produção nos 9.5 MW, com um diâmetro de 164 metros. Sua principal característica é ter uma pá de 80 metros de comprimento e uma nacelle muito leve.

Veja Também: Wind & Drivetrain: o que a Dassault Systèmes nos conta sobre a simulação de transmissão e turbina eólica?

3. Adwen AD-180

Produto das empresas Gamesa e Areva, esta turbina tem 88,4 metros, com 180 metros de diâmetro e capacidade de 8 MW. E o maior destaque do seu design é o comprimento de sua lâmina.

4. SWT-8.0-154

A Siemens-Gamesa Renewable Energy SWT-8.0-154, fabricada na Dinamarca, tem diâmetro de 120 metros ou estendido de até 154 metros, capaz de atingir potência de 8MW.

5. Enercon E-126

A turbina E126, da Enercon – à princípio, desenvolvida para uma máquina de 6 MW -, possui um rotor com um diâmetro de 127 metros e capacidade de produção de 7,5 MW, sendo que os representantes da empresa acreditam poder atingir muito mais. A saber, hoje em dia, há 38 E126s instaladas na Holanda.

Veja Também: Energia Renovável – cientistas criam turbina eólica com placas solares

6. MHI Sea Angel

Esta turbina, também conhecida como o Sea Angel, pertence à Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e foi instalada pela primeira vez no Hunterston Test Center, na Escócia; depois na costa japonesa perto de Fukushima, sobre uma base flutuante. Antes da Adwen AD-180, ela já tinha a maior lâmina do mundo. Seu diâmetro é de 167 metros e capacidade de produção de 7 MW.

7. Samsung S7.0 171

Este aerogerador, inicialmente para ser instalado na Escócia, é um dos mais inovadores já apresentados no mercado offshore. Só as suas pás têm 85 metros. Além disso, possui um rotor com diâmetro de 171,2 metros. Porém, seu destino é incerto, já que a marca não deu continuidade ao projeto da usina.

Veja Também: Turbinas eólicas sem pás conseguiriam gerar energia?

8. Ming Yang 6.5 MW SCD

Por incrível que pareça, esse projeto de design de turbina é o resultado de um acordo de mais de 80 anos entre as empresas Ming Yang e Aerodyn. O primeiro protótipo com um diâmetro do rotor de 130 metros e uma capacidade de produção de 6,5 MW foi instalado na China há poucos anos. Está nos planos uma variação do modelo para 8 MW, com um diâmetro de rotor de 168 metros.

9. Senvion 6M

Das marcas Repower e Senvion, essa turbina foi projetada para uma potência de 5 MW com diâmetro do rotor de 126, mas foi aumentada para 6,15 MW com diâmetro do rotor de 152, permitindo que seja instalada em locais com menor intensidade de vento. A saber, o primeiro modelo foi instalado no Mar do Norte e no Mar da Irlanda.

Veja Também: Conheça a matriz de turbinas eólicas flutuantes mais potente do mundo

10. GE Haliade 6MW

Por fim, esta turbina foi projetada pela empresa Alstom, com as pás desenvolvidas pela LM Wind Power, para a ilha Block, nos Estados Unidos – o primeiro parque eólico offshore da América. Ela tem lâminas de 73,5 metros e um diâmetro de rotor situado nos 150,8 metros.

Veja Também: Alternativa sustentável: energia eólica e solar em pontes

Fontes: Click Petróleo e Gás, Click Petróleo e Gás 2, noctula – Consultores em Ambiente.

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Com mais da metade das pessoas vivendo em cidades, repensar a produção de alimentos, principalmente para atender o contexto urbano, é cada vez mais uma medida essencial. E podemos usar a plataforma 3DEXPERIENCE como ferramenta auxiliar neste replanejamento.

Isso significa, entre outras coisas, encontrar maneiras mais eficientes e sustentáveis de produzir e circular alimentos, usando menos espaço, reduzindo o consumo de água e encurtando a distância que a comida percorre para chegar aos consumidores. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

A agricultura vertical urbana

Diante desse cenário, e à medida que as mudanças climáticas contribuem para ampliar a escassez de nossos recursos naturais, as tecnologias digitais têm um papel chave para impulsionar grandes mudanças no mundo agrícola. Por meio da plataforma 3DEXPERIENCE, da Dassault Systèmes, por exemplo, já é possível simular, testar e analisar diferentes técnicas agrícolas que inovam e otimizam o uso de recursos naturais. Uma dessas técnicas é a agricultura vertical urbana. 

Veja Também: Plataforma 3DEXPERIENCE simplifica desenvolvimento de produtos de Home & Lifestyle 

Agricultura tradicional x Agricultura vertical

Em contraste com a agricultura horizontal tradicional, a agricultura vertical é um método no qual as culturas são cultivadas umas sobre as outras. Assim, a agricultura vertical economiza espaço e permite que mais plantas sejam cultivadas por metro quadrado.  

Para tornar isso possível, a plataforma 3DEXPERIENCE permite que as fazendas verticais possam encontrar soluções para otimizar o uso de espaço, água, temperatura e eletricidade para produzir frutas, legumes ou flores, 365 dias por ano em um ambiente totalmente controlado, sem uso de pesticidas e com um consumo de água severamente reduzido. 

Principais vantagens

A solução também torna possível avaliar a arquitetura, disposição de ativos e a adoção de diferentes materiais, desde a estrutura da fazenda até as várias estruturas necessárias para irrigação, ventilação e monitoramento. Dessa forma, novas fazendas verticais estão surgindo nos mais diversos modelos, dos prédios projetados para esse fim até espaços reaproveitados – como contêineres de transporte de cargas que podem cultivar produtos frescos ao longo do ano, independentemente da localização geográfica. 

Por meio de tecnologias 3D e de recursos digitais como os Gêmeos Virtuais (Virtual Twins, em inglês), empreendedores, técnicos e organizações podem identificar rapidamente os pontos de atenção e simular, em tempo real, as características encontradas na área de cultivo. Combinado com o gerenciamento e a automação por meio de Internet das Coisas (IoT), a simulação permite gerenciar, analisar e controlar remotamente as fazendas de qualquer local.

Veja Também: Plataforma 3DEXPERIENCE ajuda indústrias a repensarem a sustentabilidade e a eficiência das embalagens 

Exemplo de caso

Hoje, as soluções da Dassault Systèmes já estão ajudando diversas ações ao redor do mundo para impulsionar e apoiar a sustentabilidade urbana. Entre as iniciativas, destaque para o projeto francês Futura Gaïa, que tem como principal missão projetar, criar e vender uma solução de fazenda vertical indoor que seja capaz de produzir em solo vivo e com ambiente controlado.  

Para tornar isso possível, as fazendas do Futura Gaïa combinam agronomia de precisão e tecnologia de ponta. Neste contexto, a plataforma 3DEXPERIENCE permite aos operadores do projeto checarem as informações em tempo real, com insights precisos sobre o desempenho das unidades. Além disso, a solução também possibilita o uso de realidade virtual em que é possível simular a operação da fazenda antecipando e prevendo cenários a partir de registros de Big Data e Aprendizado de Máquina coletados do mundo real. 

Conclusão

Como resultado, a 3DEXPERIENCE possibilita que os gestores saibam exatamente como as coisas estão funcionando, visualizando o status atual de todos os seus equipamentos e condições de temperatura, umidade, dióxido de carbono e níveis de pH, por exemplo. Do mesmo modo, também possibilita que fazendeiros tradicionais otimizem suas áreas mesmo em épocas distintas do ano, otimizando o uso de recursos e maximizando a produção, não apenas na agricultura, mas também na indústria pecuária, entre outros ramos. 

Ao produzir alimentos mais próximos de onde são consumidos e otimizar espaço e recursos, as tecnologias de agricultura vertical podem ajudar a impulsionar a inovação para tornar as cidades mais sustentáveis e autossuficientes.  

Para mais informações sobre as inovações da Dassault Systèmes para a construção de fazendas verticais, acesse: https://www.3ds.com/progress-is-human/cities/vertical-farming 

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Pensa que o engenheiro tem folga nas férias? Não mesmo! Engenheiro é engenheiro até na praia! Parece que nem quando está naquele momento em família tem sossego. Impossível não cair naquelas conversas que, no fundo, só servem para te deixar constrangido. E nas horas vagas, pensa que o profissional relaxa? Também não! Ele está lá, sentado na cadeira de praia quando, de repente, se vê consertando as proporções estruturais do castelo de areia de um sobrinho, realmente confirmando que está na carreira certa.

É engenheiro mecânico, mas esquece de fazer a revisão do carro.

Trabalha com energia, daí não consegue olhar para um cata-ventos sem pensar em usina eólica.

Do nada, se envolve na criação de castelos de areia e montagem de barracas de praia.

É sanitarista, não se aguenta, e logo convida os familiares para visitar a estação de tratamento do município.

Também, como engenheiro ambiental e sanitarista, fica enervado com aquela “aguinha” correndo na praia, sem saber se é água pluvial ou esgoto.

O pensamento não dá trégua e sente que precisa conversar com o guarda-vidas sobre a balneabilidade da praia.

Trabalha com obras e, por isso, numa simples caminhada, já bota defeito na pavimentação das ruas e na construção das casas dos outros.

Ganha a vida como engenheiro de pesca, mas, nas férias, não consegue pescar um peixe na praia.

Quando vê, como engenheiro naval, está contando e classificando as embarcações no horizonte.

Vai ao supermercado e começa a arrumar as prateleiras que estão com problemas de logística, reclamando sobre possíveis erros de compra e estoque.

Por trabalhar na área química, fica neurótico com a receita da caipirinha, que tem que seguir uma “fórmula perfeita”.

O engenheiro de alimentos já domina a cozinha, guiando o armazenamento dos itens, pensando na qualidade do churrasco de mais tarde.

E o engenheiro aeronáutico olha para o céu, vê um avião e pensa por que não escolheu, como destino de férias, um lugar frio.

Então, quais outras situações você, como engenheiro, já vivenciou nos seus períodos de férias na praia? Comenta aí!

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