Eratóstenes de Cirene foi um antigo estudioso grego que conseguiu, certa vez, calcular com precisão que a Terra é redonda. A saber, ele usou seu conhecimento do solstício de verão e das posições do sol em Alexandria e Syene – agora Aswan – para determinar o ângulo de inclinação e a distância entre as duas cidades para calcular a circunferência da Terra.

Além disso, Erastóstenes ocupou vários cargos importantes na sociedade, incluindo filósofo, matemático, gramático, poeta, geógrafo e astrônomo. Mas o que poucos sabem é que ele nasceu em Cirene, em 276 a.C., numa cidade do norte da África, na atual Líbia, onde também trabalhou mais tarde como diretor da Biblioteca de Alexandria.

A descoberta de Erastóstenes sobre a circunferência da Terra

Eratóstenes quis calcular a circunferência da Terra após ler um manuscrito científico que mencionava um fenômeno chamado solstício de verão, que trata-se do dia em que um dos polos da Terra tem sua máxima inclinação em relação ao sol. De acordo com o manuscrito, na tal cidade de Siene, no sul do Egito, nessa fase do ano, o sol estava perfeitamente perpendicular ao solo e sua reflexão podia ser vista na água no fundo de um poço.

O gênio africano percebeu que poderia medir a inclinação dos raios do sol em um local diferente ao meio-dia no solstício de verão e, com algum conhecimento básico de matemática, calcular a circunferência da Terra usando uma relação trigonométrica. Ele contratou topógrafos itinerantes para medir a distância entre Alexandria e Syene. Após alguns cálculos, ele encontrou o ângulo de inclinação de 7,2 graus, ou 1/50 de um círculo.

E foi assim, usando a distância entre as duas cidades, que Eratóstenes estimou a circunferência da Terra em 39.750 quilômetros e o raio em 6.366 quilômetros, o que é muito próximo das medidas modernas.

cálculo de matemática sobre terra redonda
Imagem reproduzida de Sua Pesquisa

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O método de cálculo escolhido por Eratóstenes

Eratóstenes determinou o tamanho da Terra com nase numa relação trigonométrica. Claro que, naquela época, para medir a distância entre cidades, era comum contratar profissionais itinerantes treinados para caminhar longas distâncias com passos regulares. O pesquisador até tentou usar a matemática para calcular a distância, mas logo desistiu, devido à falta de precisão no método. A unidade de medida usada naqueles tempos era o estádio, que tinha pouco mais de 157 metros.

Então, o governo do Egito autorizou Eratóstenes a contratar agrimensores. Eles determinaram que a distância entre as cidades de Alexandria e Syene era de 5.040 estádios, o que equivale a aproximadamente 800 quilômetros. Eratóstenes calculou a circunferência da Terra em 39.750 quilômetros, o que é muito próximo da medida atual de 40.075 quilômetros. Ele também calculou o raio da Terra em 6.366 quilômetros, que é ligeiramente menor do que a medida atual de 6.371 quilômetros.

cálculo de matemática sobre terra redonda
Imagem reproduzida de IME Unicamp

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A conclusão de que a Terra é redonda

É aí que começou a anedota famosa que que ilustra como o matemático provou que a Terra é redonda. Eratóstenes observou que em Syene, no Egito, durante o solstício de verão, o sol estava diretamente acima da cabeça das pessoas, fazendo com que as sombras de objetos verticais desaparecessem. Ele então mediu a sombra de um objeto vertical em Alexandria, que estava situada mais ao norte de Syene, e encontrou uma sombra que indicava um ângulo de cerca de 7 graus em relação à vertical. Ele percebeu que isso significava que a distância entre Alexandria e Syene era de aproximadamente 1/50 da circunferência da Terra.

Eratóstenes então pegou um graveto e colocou-o verticalmente no chão em Alexandria, observando a sombra que o graveto projetava. Ele percebeu que a sombra era mais longa do que a sombra que observou em Syene, sugerindo que a Terra era curva e não plana. Se a Terra fosse plana, a sombra do graveto seria a mesma em Alexandria e em Syene, mas como a sombra era mais longa em Alexandria, Eratóstenes concluiu que a Terra deveria ser redonda. Essa é a história do famoso experimento do graveto que Eratóstenes usou para provar sua teoria.

A relevância atual da descoberta de Eratóstenes

A descoberta de Eratóstenes sobre a medição da circunferência da Terra teve grande importância na história da ciência e ainda é relevante nos dias de hoje. Seu método de medição da Terra é considerado um marco na história da geografia e da ciência em geral.

Além disso, a medição da circunferência da Terra foi fundamental para o desenvolvimento da navegação marítima e da cartografia. Com essa descoberta, os navegadores puderam criar mapas mais precisos e calcular rotas de maneira mais eficiente, contribuindo para o avanço das explorações marítimas.

cálculo de matemática sobre terra redonda
Imagem reproduzida de BBVA Openmind

Atualmente, a descoberta de Eratóstenes continua sendo importante inclusive como uma demonstração clássica de como a observação, o raciocínio lógico e a matemática podem ser usados para desvendar fenômenos naturais complexos.

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Fontes: BBC.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O campo da análise de dados é vasto e em constante evolução, e muitas vezes é difícil entender as diferenças entre os diferentes profissionais que trabalham nesse campo. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos as diferenças entre analistas, engenheiros e cientistas de dados, e como cada um contribui para o processo de análise de dados. Compreender essas diferenças é essencial para garantir que a equipe de análise de dados de uma organização esteja trabalhando de forma eficaz e eficiente.

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Quais são as três funções principais no mundo dos dados?

As três funções principais no mundo dos dados são: Analista de dados, Engenheiro de dados e Cientista de dados.

O Analista de dados é responsável por transformar os dados em informações, gera insights e fornece ao time dados limpos. O Engenheiro de dados, por sua vez, coleta, armazena e garante a qualidade dos dados e operacionaliza modelos de dados. Já o Cientista de dados trabalha para transformar esses dados em modelos de aprendizagem de máquinas ou inferências estatísticas, criando modelos estatísticos. É importante ressaltar que existem algumas especialidades dentro de cada uma dessas carreiras, mas essas três são as mais procuradas e essenciais para o mercado atual.

Veja Também: A importância da análise de dados para a engenharia moderna

Qual é a função do Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados?

Existem três funções principais relacionadas a carreira de dados: Analista de dados, Engenheiro de dados e Cientista de dados.

O Analista de dados trabalha na transformação de dados em informações e insights acionáveis, geralmente em conjunto com uma equipe de inteligência empresarial. Ele é responsável pela visualização dos dados e geração de insights.

O Engenheiro de dados, por sua vez, trabalha na coleta, armazenamento e qualidade dos dados, além de operacionalizar modelos de dados. Ele se concentra nas etapas de limpeza e tratamento de dados, deixando os dados prontos para serem usados pelo Analista de dados.

Já o Cientista de dados trabalha na criação de modelos de aprendizado de máquina e inferências estatísticas a partir dos dados tratados. Ele é responsável pela análise estatística, machine learning e criação de modelos estatísticos.

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Veja Também: Cresce a demanda por profissionais de engenharia e ciência de dados

Por que é importante conhecer as diferenças entre essas funções?

Conhecer essas diferenças é importante para entender qual carreira você deseja seguir e quais habilidades e conhecimentos você precisa adquirir para ter sucesso nessa área. Além disso, ajuda a evitar confusões na hora de recrutar e selecionar profissionais para as empresas. Lembrando que cada um desses profissionais trabalha com dados de uma forma diferente e tem responsabilidades específicas.

O analista de dados é responsável por transformar os dados em informações acionáveis e fornecer insights para a tomada de decisão. Ele trabalha com a visualização dos dados e a geração de insights.

O engenheiro de dados é responsável por coletar, armazenar e limpar os dados brutos para que o analista de dados possa transformá-los em informações. Ele foca nas etapas de limpeza e tratamento dos dados e é responsável por operacionalizar modelos de dados.

O cientista de dados é responsável por transformar os dados em modelos de aprendizagem de máquinas ou inferências estatísticas. Ele trabalha com análise estatística, machine learning e criação de modelos estatísticos.

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Como é possível aprender mais sobre essas funções?

Para aprender mais sobre as funções de Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados, você pode seguir as dicas a seguir:

  • Pesquise sobre as diferentes funções: pesquise sobre as funções de analista, engenheiro e cientista de dados e entenda as diferenças entre elas. Leia artigos, blogs e livros que falem sobre cada uma dessas carreiras e suas habilidades e responsabilidades.
  • Faça cursos e treinamentos: existem muitos cursos e treinamentos disponíveis online e presencialmente para Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados. Procure por cursos de instituições de renome ou de professores bem avaliados e faça aqueles que são mais relevantes para a carreira que você deseja seguir.
  • Pratique: pratique o que você aprendeu em projetos e exercícios. Comece com projetos simples e vá evoluindo conforme você se sentir mais confiante.
  • Participe de grupos e comunidades: participe de grupos e comunidades de profissionais Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados. Você pode encontrar grupos no LinkedIn, Facebook, Reddit, Slack e outras plataformas. Além disso, participe de eventos e conferências relacionados a dados para conhecer outros profissionais e aprender com suas experiências.
  • Esteja atualizado: as ferramentas e tecnologias utilizadas por Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados estão sempre evoluindo. Mantenha-se atualizado sobre as novidades e tendências do mercado, participe de fóruns e comunidades de discussão, leia blogs e artigos sobre as ferramentas e tecnologias que você utiliza.
  • Desenvolva habilidades adicionais: além das habilidades técnicas, desenvolva habilidades interpessoais, como comunicação, colaboração e liderança. Essas habilidades são essenciais para o sucesso em qualquer área profissional, incluindo a de dados.
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Com essas dicas, você pode começar a se familiarizar com as funções de Analistas, Engenheiros e Cientistas de dados e dar os primeiros passos na construção de uma carreira de sucesso nesta área.

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Fontes: it Forum.

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No próximo dia 6 de maio, está prevista a realização de um evento de grande magnitude e simbolismo: a coroação do rei britânico Charles III. A cerimônia ocorrerá na Abadia de Westminster, em Londres, e contará com a presença ilustre do rei e da rainha consorte, Camilla Parker-Bowles. Durante o evento, o casal real fará uso de duas carruagens reais para chegar e sair do local. Não é segredo que as carruagens reais britânicas são verdadeiras obras de arte, cheias de história e significado. E é sobre a beleza e engenhosidade desses dois veículos de transporte que o texto do Engenharia 360 a seguir trará mais informações.

https://www.instagram.com/p/CrmC5bstTCe/

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O esplendor das carruagens reais na coroação de Charles III

Para fazer os trajetos entre a Abadia e o Palácio de Buckingham, serão utilizadas duas carruagens reais, que além de serem verdadeiras obras de arte, possuem um significado histórico muito importante. Uma delas é utilizada em coroações desde os anos 1830, o que mostra como a tradição e a história são valorizadas pelos britânicos. Neste contexto, podemos perceber a importância que as carruagens da coroação de Charles III têm para a cultura e identidade britânicas.

Carruagem 1

Para o trajeto do Palácio de Buckingham até a Abadia, o rei e a rainha consorte escolheram a carruagem do Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, uma opção moderna e confortável. O veículo foi projetado pelo australiano Jim Frecklington. Ele possui ar-condicionado, vidros elétricos e suspensão hidráulica, o que garante um percurso mais fresco e suave para o casal real.

Com cinco metros e três toneladas, a carruagem é puxada por seis cavalos Windsor Grey, designados para a função. A construção da carruagem atrasou por quase oito anos e só foi usada pela primeira vez em 2014, na abertura do Parlamento. A coroa dourada no topo do veículo foi esculpida em carvalho do HMS Victory, navio de guerra comandado pelo almirante Horatio Nelson na famosa Batalha de Trafalgar, em 1805, e a carruagem possui diversas simbologias ligadas à própria monarquia britânica.

carruagens rei charles III
Imagem reprodução Royal UK via R7

O interior do veículo é feito de amostras de madeiras, metais e outros materiais de edifícios e lugares com conexões específicas com a Grã-Bretanha, como o Palácio de Buckingham, o Palácio de Kensington e o Castelo de Windsor; a Catedral de St. Paul e a Abadia de Westminster; e outros navios históricos, como o Mary Rose e o Brittania, o iate onde Charles e a princesa Diana passaram a lua de mel. A carruagem foi feita em alumínio e possui estofado de seda amarela, lâmpadas de cristal escocês, maçanetas das portas banhadas a ouro e incrustadas com 24 diamantes e 130 safiras australianas. Até os parafusos que fixam os apoios de mão foram esmaltados para combinar com o estilo do veículo.

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Carruagem 2

Após a coroação, o novo soberano precisará trocar de carruagem, passando para a Carruagem de Ouro de Estado, que é considerada antiquada e desconfortável. Ela foi construída em 1760, é puxada por oito Widsor Grey e pesa cerca de quatro toneladas. Embora seja encantadora por fora, com pinturas de deuses e deusas romanas e esculturas douradas, por dentro é forrada com veludo e cetim, mas ainda considerada desconfortável para os monarcas que já a utilizaram.

carruagens rei charles III
Imagem reprodução Royal UK via R7

Até mesmo a rainha Elizabeth II, que andou nesse veículo durante sua própria coroação, em 1953, reclamou da carruagem, descrevendo-a como “horrível” e “não muito confortável”. Sean Coughlan, correspondente real da rede de notícias BBC, afirmou que os passeios na Carruagem de Ouro podem ser estressantes para os ocupantes, e isso incluirá certamente o novo rei e sua esposa.

https://www.instagram.com/p/Cq2X94ILjTq/

Apesar das críticas, a Carruagem de Ouro ainda é considerada uma peça histórica importante. E parece que a escolha de Charles em utilizá-la, respeitando a tradição, foi acertada, mesmo que isso signifique enfrentar alguns momentos de desconforto durante o trajeto de volta ao Palácio de Buckingham.

Veja mais sobre as carruagens utilizadas pela realeza britânica no vídeo a seguir:

https://www.instagram.com/p/Crxy0WAv9YW/

Deixe sua opinião na seção de comentários sobre a engenharia das carruagens que serão usadas pelo novo rei Charles e sua esposa Camilla!

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Fontes: Globo, R7, Terra.

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A energia é um recurso essencial para o funcionamento de todas as atividades humanas, desde a produção de alimentos até a realização de tarefas cotidianas. No Brasil, um país de dimensões continentais e grande diversidade geográfica, existem diversas fontes energéticas utilizadas para atender às necessidades da população e impulsionar o desenvolvimento econômico.

Neste cenário, é importante compreender quais são as principais fontes de energia de cada estado brasileiro, a fim de entender melhor como é gerada e distribuída pelo país. Pensando nisso, o Engenharia 360 resolveu explorar a diversidade energética do Brasil, destacando as fontes mais utilizadas em cada estado brasileiro.

Os principais modelos de geração de energia e suas vantagens

Existem vários modelos de geração de energia, cada um com suas características e vantagens. Abaixo, apresentamos os principais modelos e suas respectivas vantagens:

Hidrelétrica

A energia hidrelétrica é gerada a partir da força da água em movimento. É uma das fontes de energia mais utilizadas no Brasil e no mundo. As vantagens desse modelo incluem:

  • Baixo custo de operação;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Grande capacidade de geração de energia;
  • Baixa emissão de gases de efeito estufa.
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Termelétrica

A energia termelétrica é gerada a partir da queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo. As vantagens desse modelo incluem:

  • Flexibilidade na geração de energia, permitindo a adaptação à demanda;
  • Possibilidade de geração em locais remotos;
  • Grande capacidade de geração de energia.
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Imagem de wirestock em Freepik

Veja Também: Compreendendo as diferenças entre Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia

Nuclear

A energia nuclear é gerada a partir da fissão de núcleos atômicos. É uma das fontes mais polêmicas de energia. As vantagens desse modelo incluem:

  • Grande capacidade de geração de energia;
  • Baixa emissão de gases de efeito estufa.
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Eólica

A energia eólica é gerada a partir do movimento do vento. As vantagens desse modelo incluem:

  • Baixa emissão de gases de efeito estufa;
  • Baixo custo de operação e manutenção;
  • Possibilidade de geração em locais remotos.
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Solar

A energia solar é gerada a partir da captação da luz do sol por meio de células fotovoltaicas. As vantagens desse modelo incluem:

  • Baixa emissão de gases de efeito estufa;
  • Baixo custo de operação e manutenção;
  • Possibilidade de geração em locais remotos.
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Veja Também: Top 10 países com maior capacidade instalada de Energia Solar

Biomassa

A energia de biomassa é gerada a partir da queima de resíduos orgânicos, como restos de alimentos e madeira. As vantagens desse modelo incluem:

  • Baixa emissão de gases de efeito estufa;
  • Aproveitamento de resíduos que, de outra forma, seriam descartados.
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A principal fonte de energia de cada estado do brasil

Os estados do Brasil possuem diferentes fontes de energia, sendo que a principal fonte varia de acordo com cada estado. Abaixo estão listadas as principais fontes de energia de cada estado brasileiro:

  • Acre: hidrelétrica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Alagoas: eólica e térmica a partir de gás natural;
  • Amapá: hidrelétrica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Amazonas: hidrelétrica, térmica a partir de óleo diesel e termelétrica a partir de gás natural;
  • Bahia: eólica, solar e hidrelétrica;
  • Ceará:eólica, solar e térmica a partir de gás natural;
  • Distrito Federal: solar e hidrelétrica;
  • Espírito Santo: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Goiás: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Maranhão: eólica, hidrelétrica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Mato Grosso: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Mato Grosso do Sul: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Minas Gerais: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Pará: hidrelétrica, térmica a partir de óleo diesel e termelétrica a partir de gás natural;
  • Paraíba: eólica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Paraná: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Pernambuco: eólica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Piauí: eólica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Rio de Janeiro: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Rio Grande do Norte: eólica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Rio Grande do Sul: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Rondônia: hidrelétrica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Roraima: térmica a partir de óleo diesel;
  • Santa Catarina: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • São Paulo: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural;
  • Sergipe: eólica e térmica a partir de óleo diesel;
  • Tocantins: hidrelétrica e térmica a partir de gás natural.

Vale ressaltar que a matriz energética do Brasil é diversificada, com a utilização de diversas fontes, tais como hidrelétrica, termelétrica, eólica, solar, biomassa, entre outras.

fontes de energia em cada estado brasileiro
Imagem reproduzida de Fatos de Geografia em Instagram – https://www.instagram.com/p/CpoGFF7Pwdd/

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Fontes: Fatos de Geografia.

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A decomposição do lixo orgânico armazenado em aterros sanitários libera um líquido tóxico e difícil de tratar, conhecido como chorume. É obrigação legal e um compromisso com o meio ambiente tratar corretamente o suco de lixo. Mas o tratamento do chorume é um desafio que requer muito estudo para definir a melhor alternativa, levando em conta segurança ambiental, adequação às exigências legais e garantia de qualidade do processo.

chorume
Imagem de Freepik

O caso é grave! Segundo dados de 2017 da Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais -, o Brasil gera cerca de 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, sendo que a maior parte é disposta no solo, em aterros sanitários, aterros controlados e lixões.

Por que a destinação correta dos resíduos é uma preocupação ambiental?

A destinação correta dos resíduos é uma preocupação ambiental porque o descarte inadequado dos resíduos pode levar à contaminação do solo e da água, bem como causar poluição do ar. Isso pode afetar a saúde humana e dos ecossistemas que dependem desses recursos naturais.

Caso o chorume fique exposto, ele pode gerar mau cheiro, liberar gases que provocam o efeito estufa e atrair espécies que transmitem doenças. Além disso, se o suco de lixo não for tratado adequadamente, pode contaminar o solo e o lençol freático, afetando toda a comunidade que depende desses recursos naturais. Portanto, é importante que os resíduos sejam destinados adequadamente e que o chorume seja tratado de forma segura para o meio ambiente e para a saúde pública.

Veja Também: Transformando resíduos em recursos: o caminho da energia gerada a partir de lixo

Qual o papel dos aterros sanitários no descarte de rejeitos sólidos?

Nas últimas décadas, algumas medidas – embora poucas – vêm sendo tomadas pelos governantes atendendo ao apelo ambiental em relação aos resíduos sólidos. A implantação de aterros sanitários para substituir lixões e aterros controlados é uma dessas medidas, assim como a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010 para regularizar a disposição ambientalmente adequada de resíduos sólidos no país.

Vale destacar que o papel dos aterros sanitários no descarte de rejeitos sólidos é importante e necessário. Mas, ainda sim, a decomposição do lixo orgânico armazenado libera o tal líquido difícil que precisa ser tratado, o chorume.

chorume
Imagem de jcomp em Freepik

Como funciona o ciclo de tratamento do chorume?

O chorume é um líquido tóxico e mal cheiroso que é produzido pela decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários. É constituído basicamente de uma mistura de substâncias orgânicas e inorgânicas, compostos em solução e em estado coloidal e diversas espécies de microrganismos e é tóxico e contaminante.

O tratamento do suco de lixo constitui-se na principal preocupação quanto à degradação ambiental de áreas localizadas próximas ao local de disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Mas as tecnologias de proteção e de recuperação do meio ambiente têm conseguido resultados revolucionários no Brasil e no mundo.

O objetivo do tratamento do chorume é transformá-lo em água pura para evitar a contaminação do meio ambiente. No entanto, há muitos indicadores que dificultam o processo, como o volume variável, a elevada carga orgânica e poluidora na composição e a resistência aos métodos convencionais de tratamento.

Quais são as consequências do mau tratamento do chorume?

Para tratar corretamente o chorume, é necessário seguir as normas ambientais e utilizar tecnologias adequadas que possam lidar com a elevada carga orgânica e poluidora da composição do líquido. No entanto, existem algumas dificuldades no processo de tratamento, como, por exemplo:

  • o volume variável causado pela combinação da chuva e do processo de decomposição do lixo,
  • a resistência aos métodos convencionais de tratamento,
  • a destinação final do suco de lixo tratado para um corpo d’água,
  • além de atender às normas e regras ambientais exigidas.

A saber, não é possível levar o chorume para estações de tratamento de esgoto que não tratam suco de lixo, pois a composição do chorume é diferente da do esgoto e, portanto, exige tecnologias diferentes para o tratamento.

O mau tratamento do chorume pode trazer consequências graves para o meio ambiente e para a saúde pública. Caso seja despejado diretamente no solo, o suco de lixo irá escorrer até o lençol freático e contaminar a água que será posteriormente extraída para uso humano. Além disso, o chorume gera mau cheiro e libera gases que provocam o efeito estufa, atraindo aves carniceiras, moscas e outras espécies que transmitem doenças.

chorume
Imagem de Freepik

A geração de lixiviados constitui-se na principal preocupação quanto à degradação ambiental de áreas localizadas próximas ao local de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, uma vez que o tratamento desses efluentes tem se mostrado um grande desafio devido a sua complexidade na composição. Por isso, é importante que o tratamento do chorume seja prioritário nos aterros sanitários para garantir a proteção ambiental e da saúde pública.

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Fontes: Flush Engenharia, Blog 2 Engenheiros.

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A Estação Espacial Internacional (ISS) se destaca como o maior laboratório científico do espaço, construída com a colaboração de diversos países. Completando 25 anos em 2023, ela orbita a Terra a uma incrível velocidade de 7.71 km/s, proporcionando aos astronautas a oportunidade de realizar experimentos em um ambiente de pouca gravidade. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos mais sobre sua construção e objetivos, bem como algumas curiosidades sobre o cotidiano dos astronautas a bordo.

Curiosidades sobre a Estação Espacial Internacional

A Engenharia tem sido fundamental para a exploração espacial, desde o momento em que a NASA conseguiu colocar três astronautas em um foguete e enviá-los para a Lua há décadas atrás. Hoje, a tecnologia espacial se desenvolveu e é possível até mesmo planejar a construção de uma colônia em Marte. E a Estação Espacial Internacional (ISS) representa um marco importante na história da engenharia e da exploração espacial, suas descobertas e tecnologias avançadas contribuem para melhorar a vida aqui na Terra e nos preparar para futuras missões espaciais.

Estação Espacial Internacional
Imagem de WikiImages em Pixabay

1. Localização

A Estação Espacial Internacional orbita a Terra a 408 km de altitude e pode ser vista a olho nu de qualquer lugar do planeta. Ela é o terceiro objeto mais brilhante do céu noturno, depois da Lua e de Vênus. A NASA oferece o serviço “Spot the Station” para mostrar em que cidades e lugares do mundo a estação é visível no momento. Também é possível assistir a uma transmissão ao vivo de vídeo interno da estação quando a equipe está de plantão.

2. Tamanho

A Estação Espacial Internacional tem cerca de 110 metros de comprimento, pesa 419.725 kg. Seu espaço interno é de 32 metros cúbicos, com seis quartos, dois banheiros, uma academia e uma janela panorâmica. Até seis naves espaciais podem ser conectadas à estação ao mesmo tempo, trazendo suprimentos e combustível.

3. Tráfego

Esse laboratório espacial tem um tráfego intenso, com constantes chegadas e partidas de naves para reabastecimento e transporte de tripulantes. Atualmente, existem três naves ancoradas na estação e há várias missões programadas para os próximos meses. O quadro de datas das chegadas e partidas pode ser conferido na Internet.

Estação Espacial Internacional
Imagem de WikiImages em Pixabay

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4. Tripulação

A Estação Espacial Internacional é um laboratório de pesquisa com diversos experimentos em andamento. Os astronautas realizam experimentos em áreas como construção de robôs espaciais, estudo dos efeitos do espaço no corpo humano e em plantas, além de testes para melhorar a Internet espacial.

Os astronautas que vivem na ISS fazem três refeições por dia, flutuando na área de alimentação, dormem em pé em um casulo, usam apenas dois banheiros e a urina é filtrada e reutilizada para abastecer a estação. Mais de 230 pessoas de 18 países já visitaram a ISS desde 2000.

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Como as cidades brasileiras são vistas da Estação Espacial Internacional (ISS)?

5. Fonte de Energia

A Estação Espacial Internacional (ISS) tem diversos painéis solares que se estendem por 73 metros – um comprimento semelhante ao do Airbus A380. Os painéis solares geram 110 kilowatt de energia, suficiente para manter 55 casas.

Estação Espacial Internacional
Imagem de usuário 12019 em Pixabay

6. Sistema Operacional

A ISS migrou do Windows e do Scientific Linux para o Linux Debian 6, pois precisavam de um sistema operacional estável e mais seguro. Para garantir a estabilidade, eles planejam executar uma versão sempre anterior da mais recente do sistema operacional. Além disso, os computadores da Estação Espacial Internacional já foram infectados por vírus mais de uma vez, incluindo o W32.Gammima.AG, que rouba senhas de jogos on-line e se espalha por mídias removíveis.

7. Experimentos

Como dito antes, a Estação Espacial Internacional oferece a pesquisadores a oportunidade de realizar experimentos e estudos no espaço. Experimentos envolvendo vermes sem cabeça, fazendas de formigas, lulas e embriões de ratos já foram feitos. Um experimento que chamou atenção envolveu os gêmeos Scott e Mark Kelly, investigando os efeitos causados no corpo após um longo tempo no espaço.

Esse teste provou uma diferença de 7% na expressão genética de Scott em comparação com a de seu irmão, mostrando a importância de experimentos para estudos sobre colonização de outros planetas. Atualmente, existem pesquisas de 68 países a bordo da Estação Espacial Internacional e mais de 100 mil pessoas estão ligadas à ISS.

Estação Espacial Internacional
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8. Durabilidade

Embora não esteja confirmado que a Estação Espacial Internacional será retirada de órbita em breve, não está nos planos que ela permaneça lá por muito mais tempo. Testes de engenharia sugerem que a estação pode ser viável pelo menos até 2028, com o módulo Zarya e o Unity node estando em bom estado.

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Fontes: O Globo, Hipercultura, Mega Curioso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nota: O presidente da Petrobras em 2023, Jean Paul Prates, anunciou planos de expandir os negócios de óleo e gás da empresa, referindo-se ao aumento da demanda por embarcações.

Durante o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ele declarou que a Petrobras encomendará 25 novos navios e 26 projetos de descomissionamento. Além disso, destacou a contribuição da Petrobras para o PAC, com investimentos previstos de R$ 323 bilhões em 47 projetos estatais. Prates também mencionou a entrada da empresa no mercado de óleo vegetal, a responsabilidade ambiental nas atividades exploratórias e a busca por reconexão com países vizinhos, como Bolívia, Colômbia e Argentina.


FPSO é um navio de produção e armazenamento de petróleo usado em operações offshore. Ele é, hoje, fundamental para a indústria de petróleo e gás e amplamente utilizado em todo o mundo. Neste texto do Engenharia 360, vamos explorar o que é um FPSO, por que é tão importante para a economia global e quais são os desafios associados à sua operação.

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O que é um FPSO e como funciona?

FPSO é a sigla para Floating Production, Storage and Offloading, que significa unidade flutuante de armazenamento e transferência. Trata-se de uma unidade de produção e processamento de petróleo e gás conectada a vários poços por meio de Manifolds.

O FPSO é uma tecnologia que mudou a indústria do petróleo em águas profundas e se tornou uma das tecnologias mais importantes para a produção de petróleo e gás em alto-mar.

A saber, originalmente, os FPSOs eram navios petroleiros modificados para ter novas funções e capacidades produtivas. Hoje, os FPSOs são construídos a partir de um navio-tanque e em cima dele são montados módulos de produção. E, nesse caso, o óleo é tratado em secadores e separadores de sedimentos e levado para os tanques para aguardar o navio aliviador.

Vale ressaltar que existem diversos módulos no FPSO, como o módulo de tratamento de água, o módulo de utilidade, o módulo de geração de energia elétrica e o módulo de tratamento de gás H2S.

tecnologia FPSO
Imagem reproduzida de Petróleo Hoje – https://petroleohoje.editorabrasilenergia.com.br/fpso-guanabara-pronto-para-partir/

Ainda quanto ao módulos, podemos citar: o módulo de separação multifásica, que separa por gravidade a água, o óleo e o gás; o módulo de secagem e compressão de gás, que pode injetar o gás na formação, utilizá-lo como combustível para a geração de energia elétrica ou enviá-lo para o continente; o módulo de tratamento de água, que trata a água para ser utilizada para refrigeração, geração de vapor ou injeção na formação; e os módulos de utilidade, geração de energia elétrica, e tratamento de gás H2S, entre outros. Além disso, existem áreas de acomodação para a tripulação e operadores.

Qual o papel do Brasil no mercado de FPSOs?

Exclarecendo, os FPSOs são unidades flutuantes utilizadas para o processamento e produção de petróleo e gás em alto-mar, sem a necessidade de instalações fixas como plataformas. No Brasil, a tecnologia dos FPSOs se desenvolveu em função de profissionais especializados, que lideraram o estabelecimento de normas e regulamentações para que os navios petroleiros fossem convertidos em autênticos sistemas de produção. Hoje, nosso país é o maior operador de FPSOs da indústria mundial e detém a maior expertise nesse segmento.

Os FPSOs são construídos a partir de um navio tanque, ao qual são adicionados módulos de produção que realizam o tratamento e a produção de petróleo e gás. As unidades são conectadas a vários poços por meio de manifolds, equipamentos montados no leito marinho que interligam as linhas de produção e injeção nos poços. Os FPSOs também têm a capacidade de armazenar petróleo e gás em seus tanques, sem a necessidade de instalações de oleodutos.

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Como a tecnologia dos FPSOs tem evoluído no mundo?

Os FPSOs têm evoluído ao longo dos anos, com o desenvolvimento de novas tecnologias, equipamentos e sistemas de segurança. No futuro, espera-se que os FPSOs sejam utilizados para a produção de energia eólica flutuante, por meio da instalação de parques eólicos offshore conectados às unidades, que poderá produzir hidrogênio verde (H2) e amônia (NH3) para serem armazenados e levados para o continente.

Com a transição energética para fontes renováveis, os FPSOs terão um papel importante na produção e armazenamento dessas fontes de energia, uma vez que são unidades flutuantes capazes de operar em alto-mar e armazenar grandes quantidades de energia.

Na acomodação, onde os profissionais fazem suas refeições e dormem, também há o módulo do carretel da mangueira de Offloading. No futuro, a energia eólica flutuante pode ser uma possibilidade para os FPSOs. Nessa hipótese, um FPSO seria conectado ao parque eólico offshore, com os combustíveis armazenados em seus tanques, de onde seriam levados para o continente.

tecnologia FPSO
Imagem reproduzida de Foto André Motta, Petrobras, via Agência Brasil EBC – https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-11/profissionais-offshore-contam-desafio-de-trabalhar-e-descansar-240-km-da-costa

Como funciona a produção e armazenamento de petróleo e gás em um FPSO?

Como dito antes, os FPSOs são construídos a partir de um navio-tanque e têm módulos de produção montados em cima dele. O casco dos navios que servem de base para os FPSOs é reutilizado, mas os novos FPSOs estão sendo construídos em cascos especiais para a função que precisam desempenhar, o que colabora para uma maior capacidade de armazenamento no convés ou no deck e oferece um maior preparo para receber os módulos de produção.

Na sequência, os equipamentos de Topside do FPSO fazem o tratamento e produção do petróleo e do gás. Aliás, os módulos dos FPSOs são projetados de acordo com as especificações do óleo e gás. O primeiro módulo e o módulo de separação multifásica separam por gravidade a água, o óleo e o gás. Logo em seguida, vem o módulo de secagem e compressão de gás. O óleo é tratado em secadores e separadores de sedimentos e levado para os tanques para aguardar o navio aliviador.

tecnologia FPSO
Imagem reproduzida de Foto André Motta, Petrobras, via Agência Brasil EBC – https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-11/profissionais-offshore-contam-desafio-de-trabalhar-e-descansar-240-km-da-costa

Quais as vantagens e desvantagens de usar um FPSO?

Existem várias vantagens em usar um FPSO em comparação com outras formas de produção de petróleo e gás offshore. Em primeiro lugar, os FPSOs são flexíveis e podem ser realocados para novos campos assim que a produção de um local específico diminuir. Em segundo lugar, os FPSOs são geralmente mais rápidos de instalar e menos caros do que plataformas offshore fixas. Em terceiro lugar, os FPSOs não exigem a instalação de infraestrutura submarina extensa, como tubulações e umbilicais, o que pode reduzir significativamente o custo de um projeto.

No entanto, também há vários desafios e riscos associados à operação de FPSOs em águas profundas. Esses incluem riscos ambientais, como vazamentos e derramamentos de petróleo, bem como riscos operacionais, como danos ao FPSO causados ​​por condições climáticas extremas. Além disso, os FPSOs exigem manutenção e inspeção regulares para garantir sua operação segura e eficiente, o que pode ser desafiador em ambientes de águas profundas onde o acesso é limitado.

tecnologia FPSO
Imagem reproduzida de FPSO MV 31 Guanabara Petrobras – Imagem UpStream via Click Petróleo e Gás – https://clickpetroleoegas.com.br/fpso-da-petrobras-entra-em-operacao-no-maior-campo-de-petroleo-do-pre-sal-gigante-de-1024-ton-equivale-258-boeing-tem-172-m-equivalente-46-estatuas-cristo-redentor-332-metros-ou-3-campos-de-futebol/
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Imagem reproduzida de Marinha do Brasil – https://www.marinha.mil.br/dpc/helidecks/fpso-cidade-de-itajai

Apesar dos desafios associados à sua operação, os FPSOs são uma tecnologia crucial na indústria offshore de petróleo e gás e são amplamente empregados em todo o mundo. Não deixe de compartilhar este texto do Engenharia 360 com quem possa se interessar!

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Fontes: Petrobras, Serviço em Destaque, OMEL.

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A gestão de obras públicas é crítica para a engenharia e envolve planejamento, execução e controle de projetos que beneficiam a sociedade. Os gerentes enfrentam desafios como orçamentos limitados, prazos apertados, demandas conflitantes e questões regulatórias complexas. A gestão efetiva requer uma abordagem estratégica com o uso de ferramentas avançadas e colaboração com todas as partes interessadas. Neste texto do Engenharia 360, discutiremos os desafios para alcançar resultados positivos neste segmento da economia.

Veja Também: A importância da atuação de engenheiros hídricos e hidrogeólogos na gestão da água

Quais são as diferenças entre a gestão de projetos em empreendimentos públicos e privados?

A gestão de projetos em empreendimentos públicos e privados apresenta diferenças significativas, com destaque para a fiscalização interna e externa presente na administração pública para garantir o cumprimento das cláusulas contratuais.

No setor privado, os riscos são compartilhados e há mais flexibilidade na contratação de obras. Na contratação de obras públicas, é comum utilizar a modalidade que reduz a flexibilidade e dilata o cronograma do empreendimento, enquanto na iniciativa privada precisa ser bem gerenciada para evitar situações extremas.

O gestor de projetos em obras públicas precisa equilibrar o projeto com o produto a ser construído e fazer a interface com a fiscalização interna e externa, orientando ações na execução da obra.

gestão de obras públicas
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Veja Também: Gestão da qualidade: quais são seus benefícios econômicos?

Quais são os principais desafios enfrentados na gestão de obras públicas?

A execução de obras públicas é afetada por vários problemas, incluindo falta de planejamento e gestão adequados, dificuldades de coordenação, demora na obtenção de licenças ambientais e conflitos fundiários. Os contratos de obras públicas são feitos com escopo fechado, o que pode limitar a flexibilidade e aumentar o cronograma do projeto.

A gestão de obras públicas é desafiadora devido a regulamentações e controles que visam garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos. Durante o processo construtivo, o gestor precisa equilibrar o projeto com o produto a ser construído, administrar a mão-de-obra, a compra de materiais e os custos da obra, e negociar alterações e aditivos necessários.

gestão de projetos
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Gestão de risco na Engenharia: o que é e qual sua importância?

O que faz um gerente de projetos em obras públicas?

O gerente de projetos em obras públicas tem a função de equilibrar as variáveis que impactam o projeto, garantindo que o produto seja entregue no prazo e atendendo aos requisitos definidos no contrato e termo de referência. Ele precisa controlar as variáveis que interferem no projeto, gerenciar a mão-de-obra, a compra de materiais e os custos da obra, negociar as alterações necessárias e orientar quando há necessidade de aditivos.

Na administração pública, há fiscalização interna e externa para garantir a conformidade do produto e do projeto com as cláusulas contratuais. O tipo de contrato pode ser na modalidade Fixed Price ou Time and Material, sendo que na administração pública o contrato deve ser feito pelo escopo fechado. A falta de detalhamento no escopo pode ser compensada por um bom modelo de gestão e uma comunicação eficiente com a equipe de trabalho.

gestão de projetos
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Como a gestão de obras públicas impacta a sociedade?

Em todos os cenários, o gestor de projetos deve equilibrar os interesses do projeto e do produto, garantir transparência e eficiência, lidar com a burocracia e normas regulamentares, ter uma visão ampla e estratégica e uma boa comunicação com os stakeholders envolvidos. A participação da sociedade, nesse cenário, é fundamental, sobretudo para fiscalizar e monitorar a correta utilização dos recursos públicos na gestão de obras públicas. E as parcerias público-privadas podem ser usadas, mas devem ser gerenciadas com cuidado para evitar conflitos de interesse.

Desenvolvimento socioeconômico

A gestão de obras públicas pode contribuir significativamente para o desenvolvimento socioeconômico de uma região, especialmente quando há políticas integradas de sustentabilidade e preservação ambiental. Através da construção de infraestrutura pública, como estradas, escolas, hospitais e moradias, é possível melhorar a qualidade de vida da população, criando condições para o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Além disso, as obras públicas geram empregos e renda, estimulando a economia local.

Sustentabilidade e preservação ambiental

A gestão de obras públicas também pode ser integrada a políticas de sustentabilidade e preservação ambiental, através da adoção de práticas e tecnologias que reduzem o impacto ambiental das obras. Isso pode incluir o uso de materiais sustentáveis, a minimização do desperdício, a redução da emissão de gases de efeito estufa e a promoção da eficiência energética. A gestão ambiental das obras públicas também pode incluir medidas de mitigação e compensação ambiental, visando reduzir os impactos negativos das obras sobre o meio ambiente.

gestão de projetos
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Quais são os pré-requisitos de um bom gestor de obras públicas?

De acordo com o texto, os pré-requisitos de um bom gestor de projetos incluem:

  • Conhecimentos técnicos de planejamento
  • Ser um bom comunicador
  • Ter influência sobre a organização
  • Ser líder e motivador da equipe
  • Saber negociar
  • Gerenciar conflitos e resolver problemas

A gestão de obras públicas pode ser aprimorada por meio de planejamento e gestão de qualidade, envolvimento da sociedade civil, consideração dos impactos socioambientais e capacidade técnica adequada. Alguns autores destacam a importância de considerar as especificidades do investimento em infraestrutura, incluindo a intensidade de capital, a necessidade de financiamento em condições de alta incerteza e a dependência de formas específicas de regulação da iniciativa privada.

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Fontes: Revista Contrução, Construmarket, Intituto de Engenharia.

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A Inteligência Artificial é tema de muitas manchetes atuais, sobretudo depois da apresentação de tecnologias revolucionárias, como o ChatGPT. Contudo, sua história remonta a décadas atrás. Por exemplo, nos anos de 1950, pesquisadores e cientistas já vinham trabalhando incansavelmente para desenvolver máquinas que pudessem realizar tarefas que antes só poderiam ser executadas por seres humanos.

A partir daí, a Inteligência Artificial tem evoluído continuamente e hoje é utilizada em diversas áreas. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar a história da primeira IA e sua criação, além de discutir as principais inovações e avanços que marcaram a história da Ciência.

inteligência artificial
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Quem cunhou o termo e desenvolveu o primeiro software com “Inteligência Artificial”?

John McCarthy foi o criador da linguagem de programação Lisp. Agora, Herbert Simon, JC Shaw e Allen Newell projetaram o Logic Theorist, que foi o primeiro software com Inteligência Artificial em execução, em 1956. Já Alan Turing deu os primeiros passos ao pensar sobre IA e criou um experimento na mesma década para averiguar se um computador teria capacidade plena de demonstrar a mesma inteligência de um ser humano. No entanto, o termo “Inteligência Artificial” só foi cunhado por McCarthy seis anos depois.

Qual foi o primeiro experimento realizado sobre Inteligência Artificial?

A primeira pesquisa realizada considerada mesmo como sendo na área de Inteligência Artificial foi a conduzida por Alan Turing. Como dito antes, ele criou um experimento com o objetivo de verificar se um computador poderia demonstrar a mesma inteligência de um ser humano.

O experimento de Inteligência Artificial proposto por Alan Turing é conhecido como o “Teste de Turing”. O teste foi realizado da seguinte maneira: um juiz humano conversaria com dois interlocutores, um humano e uma máquina, através de uma interface de texto. O objetivo da máquina seria convencer o juiz de que ela também era um ser humano. Se a máquina conseguisse convencer o juiz em mais de 30% das conversas, ela seria considerada capaz de exibir um comportamento inteligente indistinguível do humano.

inteligência artificial

Imagem reproduzida de Bilby, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_de_Turing#/media/Ficheiro:Turing_Test_version_3.png

O teste foi realizado pela primeira vez em 1950, com uma máquina chamada “ELIZA”, desenvolvida por Joseph Weizenbaum. Embora a ELIZA tenha conseguido enganar algumas pessoas, a maioria dos juízes ainda conseguia distinguir entre as respostas da máquina e as respostas humanas. Desde então, muitos outros programas foram criados para participar do Teste de Turing, mas nenhum foi considerado capaz de passar no teste até o momento.

Mas o Teste de Turing ainda se aplica?

Embora o Teste de Turing ainda seja considerado um marco importante na história da Inteligência Artificial, muitos argumentam que ele não é uma medida adequada de IA, pois se baseia apenas na habilidade da máquina de imitar o comportamento humano em uma única tarefa específica, como a conversação por texto. Além disso, o teste não leva em conta outros aspectos da inteligência, como a capacidade de aprender, raciocinar, criar ou entender emoções.

Hoje em dia, a maioria dos pesquisadores em Inteligência Artificial concentra-se em outras abordagens e métricas para avaliar a inteligência das máquinas, como a capacidade de resolver problemas complexos, jogar jogos estratégicos, reconhecer padrões em grandes conjuntos de dados, entre outros.

Veja Também: Robôs humanoides são estrelas da cúpula global sobre Inteligência Artificial na ONU

Como a Inteligência Artificial evoluiu desde então?

A Inteligência Artificial evoluiu significativamente desde que Herbert Simon, JC Shaw e Allen Newell projetaram o Logic Theorist em 1956. A partir daí, houve uma evolução constante na tecnologia, que permitiu aos seres humanos criar sistemas e robôs com capacidades cada vez mais avançadas, como processamento de linguagem natural, visão computacional, aprendizado de máquina e redes neurais artificiais.

inteligência artificial
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A tecnologia de IA se tornou cada vez mais comum na vida cotidiana, com assistentes virtuais em smartphones e smart speakers, sistemas de recomendação em sites de compras online, carros autônomos e muito mais. A evolução contínua da IA continua a permitir novas aplicações e avanços em áreas como medicina, manufatura, automação e ciência.

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Fontes: Olhar Digital.

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A Engenharia Elétrica e a Engenharia de Energia são duas áreas da engenharia que trabalham com eletricidade e energia elétrica, mas possuem focos distintos. É importante compreender essas diferenças entre essas duas áreas para que os estudantes e profissionais possam escolher a que mais se adequa aos seus objetivos e interesses. E é pensando nisso que o Engenharia 360 apresenta o texto a seguir. Confira!

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Quais são as principais diferenças entre Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia?

Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia são duas disciplinas diferentes, embora estejam relacionadas e compartilhem algumas semelhanças.

A Engenharia Elétrica é uma disciplina que lida com a geração, transmissão, distribuição e uso da energia elétrica. Os engenheiros elétricos trabalham com sistemas elétricos e eletrônicos, como sistemas de energia renovável, sistemas de controle, sistemas de comunicação e tecnologia da informação. Eles também podem se concentrar em áreas como eletrônica de potência, sistemas de energia elétrica e sistemas de automação.

Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia
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Por outro lado, a Engenharia de Energia é uma disciplina que lida com a produção, distribuição e uso de várias formas de energia, incluindo energia renovável, não renovável e alternativa. Os engenheiros de energia podem se concentrar em áreas como a eficiência energética, produção de energia renovável (como energia solar, eólica e hidrelétrica), gerenciamento de energia e conservação de energia.

engenharia elétrica vs. engenharia de energia
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Veja Também: Energia Solar passa a ser a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira

O que é ensinado no curso de Engenharia Elétrica e no curso de Engenharia de Energia?

Ambos os cursos, Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia, podem oferecer disciplinas de estágio, projetos e pesquisas que permitem aos estudantes aplicar seus conhecimentos em situações do mundo real. No entanto, a ênfase em cada curso pode levar a diferenças significativas em suas perspectivas de carreira e áreas de atuação.

O curso de Engenharia Elétrica se concentra no estudo da eletricidade, seus princípios e aplicações em sistemas elétricos e eletrônicos. Os alunos aprendem sobre circuitos elétricos, eletrônica analógica e digital, controle e automação, sistemas de potência, sistemas de comunicação, entre outros temas. Eles também podem estudar assuntos como robótica, Inteligência Artificial e redes de computadores.

Já o curso de Engenharia de Energia enfatiza a geração, distribuição e utilização de energia de fontes renováveis e não-renováveis. Os alunos aprendem sobre termodinâmica, mecânica dos fluidos, tecnologias de conversão de energia, processos de armazenamento de energia, políticas de energia e economia, entre outros temas. Eles também podem estudar fontes de energia como solar, eólica, hidrelétrica, biomassa, entre outras.

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Como a energia elétrica dos postes de rua chega às tomadas da sua casa?

Quais as oportunidades no mercado para graduados em Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia?

Engenheiros elétricos e de energia têm diversas oportunidades em setores como energia, tecnologia, transporte, construção e governos. As tendências atuais na indústria elétrica e de energia incluem a transição para fontes de energia renovável, a modernização de sistemas de energia elétrica para torná-los mais inteligentes e eficientes, o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia e o aumento da automação e da digitalização em processos de energia e produção.

Essas tendências podem afetar a escolha de um curso de graduação, pois os alunos podem desejar se especializar em áreas específicas relacionadas a essas tendências.

Em geral, a demanda por engenheiros elétricos e de energia é forte e deve continuar a crescer à medida que as indústrias continuam a se desenvolver e se modernizar. De acordo com o Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, espera-se que o emprego de engenheiros elétricos cresça 3% entre 2020 e 2030, enquanto o emprego de engenheiros de energia cresça 5% no mesmo período.

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Quais fatores devem ser considerados na hora de escolher entre Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia

Escolher entre Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia pode ser difícil, mas é possível considerando alguns fatores.

Primeiro, avalie seus interesses pessoais em eletrônica, robótica, programação e sistemas de controle para a Engenharia Elétrica ou em fontes de energia renováveis, termodinâmica e políticas energéticas para a Engenharia de Energia. Em seguida, verifique as oportunidades de carreira em cada campo, os programas acadêmicos e os cursos oferecidos, suas habilidades e experiências anteriores e as perspectivas futuras do mercado de trabalho. Ambas as áreas oferecem muitas oportunidades desafiadoras e emocionantes em constante evolução.

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Fontes: Pitagoras, Abril.

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