Se tem uma coisa que traz medo é olhar para uma parede e identificar rachaduras nela. Logo vem à cabeça aquela pergunta “Será que minha casa está caindo?”. Bem, de fato, algumas rachaduras podem ser sinal de problemas sérios, mas nem sempre indicam um risco iminente. De todo modo, é importante saber identificar os diferentes tipos de rachas em paredes, entendendo suas causas para determinar a gravidade da situação e medidas corretivas a tomar. É sobre isso que discutimos neste artigo do Engenharia 360!

Diferenças entre fissuras, trincas e rachaduras

Há três tipos de rachas que costumam surgir nas paredes de casa. Confira suas principais diferenças:

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Imagem reproduzida de Dallminas

Fissuras

São as rachas mais comuns e menos perigosas, geralmente aberturas superficiais, extensas e finas (com menos de 1 mm de largura), que surgem por conta de um problema de acabamento (por conta de variações térmicas e retração de materiais), mas que devem ser monitoradas para não se tornarem um problema maior.

Trincas

Mais profundas (entre 1 mm e 3 mm de largura), comuns em acabamentos como gesso ou reboco, resultantes de contrações e expansões normais dos materiais (devido a mudanças de umidade e temperatura ou ainda pequenos movimentos de estrutura), devem ser acompanhadas com bastante cuidado.

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Imagem de Pexels

Rachaduras

São aberturas maiores (superior a 3 mm de largura, podendo atravessar paredes), indicando problemas graves (como assentamento desigual do solo, sobrecarga ou falhas na fundação) que exigem avaliação de um técnico especialista em estruturas para avaliação do comprometimento da parede.

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Imagem de Oleg Stepanov em Unsplash

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Possíveis causas das rachaduras

Infelizmente, rachaduras são problemas recorrentes em estruturas de residências, sobretudo em construções mais antigas. Existem diversos fatores que podem contribuir para o seu surgimento nas paredes, incluindo:

  • Excesso de peso sobre a estrutura.
  • Batidas contra a estrutura.
  • Abalos sísmicos.
  • Vibrações e trepidações por conta de tráfego intenso ou canteiro de obras nas proximidades.
  • Uso de materiais de baixa qualidade durante a construção.
  • Erros de cálculo.
  • Solo instável ou fundação mal projetada.
  • Execução inadequada do projeto.
  • Retração dos materiais.
  • Infiltrações e vazamentos enfraquecendo a estrutura.

Quando as rachaduras são preocupantes

Antes de tudo, vale dizer que rachaduras em paredes não são apenas um incômodo estético. Elas podem representar um risco à segurança dos habitantes da construção. Não adianta ignorar o problema, é preciso resolvê-lo! E alguns sintomas na estrutura já darão o sinal de alerta. Por exemplo, são indícios de problema se o piso da casa estiver inclinado, afundado ou em ondas; surgirem rachaduras no piso e entre piso e teto; rachaduras em vigas e pilares; ou ainda portas e janelas desalinhadas e difíceis de abrir.

Mudanças físicas na estrutura de uma casa não é algo normal! É preciso estar atento se essas rachaduras mudarem de tamanho e direção com o tempo. Se os revestimentos começarem a ficar desalinhados, deslocados do prumo. E até começar a aparecer água acumulada no solo ao redor da casa, o que pode ser uma falha na drenagem ou problemas na impermeabilização da fundação. Tudo isso precisará de uma avaliação profissional séria!

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Imagem de domínio público em Pxhere

Como consertar rachaduras

Fissuras ou trincas podem ser resolvidas apenas como uma pequena abertura de massa e preenchimento com cimento, gesso ou selador industrial; depois, basta lixar e pintar a área. Já no caso de rachaduras mais profundas será necessária mesmo a intervenção de um engenheiro ou arquiteto.

Uma solução que esses profissionais podem apresentar é a implementação de uma junta de dilatação ou até o reforço da estrutura do imóvel. Talvez ainda a injeção de resina epóxi, escoramento da estrutura, reforço com concreto armado ou outros métodos, a depender da situação.

Em casos mais simples, será aberta uma racha em “V”, limpa a superfície (evitando o surgimento de bolhas), feito o preenchimento de massa acrílica para vedação, aplicação de tela vedatrinca, cobertura com massa corrida, e finalização com lixa e tinta.

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Imagem de domínio público em Pxhere

Como evitar o surgimento de rachaduras nas paredes

Prevenir o aparecimento de rachaduras em paredes envolve alguns cuidados essenciais. Para início de conversa, um estudo de solo adequado para as fundações, um projeto estrutural detalhado, utilização de materiais de boa qualidade e execução cuidadosa durante a construção da casa. Depois, nada de infiltrações, vazamentos e umidades que possam comprometer a estrutura. A manutenção regular da construção ajudará a evitar que esses problemas se estendam, causando algo pior.

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Fontes: Gshow – Globo, Viva Decora, Zap Imóveis.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Abrir um escritório de engenharia próprio, com ambiente de trabalho propício, alto desempenho e lucratividade é o sonho de muitos engenheiros experientes. No entanto, tornar isso realidade exige bastante planejamento e investimento. Este guia do Engenharia 360 informa, passo a passo, o que é preciso para a sua realização, desde a definição da infraestrutura ideal até implementação de estratégias eficazes para o sucesso do negócio. Confira!

1. Plano de negócios

Antes da montagem do seu escritório de engenharia, é preciso que o engenheiro empreendedor estabeleça suas metas a curto, médio e longo prazo, considerando aspectos como crescimento, lucratividade e impacto no mercado. Um plano de negócios abrangente deve incluir em qual nicho de trabalho irá atuar, quais serão os serviços prestados, qual será o público-alvo, que tipo de sistema operacional deverá ser adotado e mais.

Este será o momento de escolher o local de implantação do escritório de engenharia – acessível à equipe e clientes, com boa infraestrutura e segurança, além de iluminação e ventilação, medidas adequadas, etc. Também obter todas as licenças e registros necessários para operar legalmente o negócio. E a assinatura de um seguro que proteja o escritório de imprevistos, como seguro contra incêndio, seguro de responsabilidade civil e seguro de saúde para os funcionários.

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Imagem de Freepik

2. Planejamento de infraestrutura

A etapa seguinte será planejar a ocupação do escritório de engenharia, considerando como os ambientes vão acomodar sua equipe e equipamentos. Pode ser preciso desenhar o design de interiores, comprar mesas e cadeira ergonômicas, instalar iluminação artificial suplementar e estantes e armários para acomodar documentos, projetos e materiais de escritório.

Observação: É interessante considerar uma sala de reuniões ou um espaço dedicado para reuniões com clientes e equipe, equipado com uma mesa de conferência e recursos audiovisuais.

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Imagem de DC Studio em Freepik

3. Materiais e suprimentos

Todo o escritório de engenharia moderno precisa de computadores, impressoras, scanners, plotters, além de suprimentos básicos (como papeis, canetas e pastas) para funcionar. É bom ter no estoque equipamentos de medição, ferramentas técnicas e alguns EPIs. E um sistema digital ou físico de controle do almoxarifado da empresa.

Deve constar no orçamento a aquisição de licenças de softwares como AutoCAD e SOLIDWORKS da área de engenharia. Também ferramentas como Microsoft Project ou Trello para organizar tarefas e prazos. E plataformas de colaboração e comunicação como Slack, Microsoft Teams e Zoom, para manter a equipe conectada. Por fim, sistemas de segurança (como firewalls, antivírus e backups regulares, para proteção de dados) e armazenamento em nuvem.

escritório de engenharia
Imagem de DC Studio em Freepik

4. Estratégias Extras

Claro que uma empresa não é apenas paredes e móveis. O sucesso de qualquer negócio depende também dos seus trabalhadores. Isso exigirá medidas extras!

Treinamento de equipe

É importante recrutar profissionais qualificados e experientes em engenharia, buscando candidatos que se identifiquem com a cultura e os valores do escritório. Mesmo assim, no futuro, investir em treinamento e atualização dos conhecimentos, garantindo que todos permaneçam aptos a lidar com as últimas tecnologias e demandas do mercado. Além disso, uma gestão de pessoas eficaz promoverá a motivação, o engajamento e a retenção de talentos.

Organização e fluxo de trabalho

Um ambiente positivo e colaborativo, com incentivo à criatividade e inovação, reconhecimentos e recompensas, permitindo feedbacks construtivos, sempre trará melhores resultados. Mas será preciso estabelecer em paralelo uma estrutura organizacional, definindo funções, responsabilidades e hierarquia da equipe.

Os processos de fluxo de trabalho devem ser claros. Um sistema de digitalização de documentos, organização de arquivos e automação de tarefas repetitivas deve ajudar na economia de tempo. E canais de comunicação eficientes devem evitar erros de interpretações.

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Imagem de DC Studio em Freepik

Networking e marketing

Uma forte presença online é hoje essencial para aumentar a visibilidade de um escritório de engenharia. Já participar de eventos e feiras contribuir para expandir oportunidades de negócios. E um atendimento impecável deve contribuir para relacionamentos duradouros e fidelização de clientes e parceiros.

Gestão financeira e sustentabilidade

Por fim, para garantir o bom funcionamento de um escritório de engenharia, é essencial manter um controle rigoroso do fluxo de caixa – incluindo entradas e saídas de recursos. Implementar um sistema de faturamento eficaz para emitir notas fiscais, cobrar pagamentos e gerenciar contas a receber, e realizar análises financeiras regulares para avaliar a saúde financeira do negócio e tomar decisões estratégicas baseadas em dados.

Veja Também:


Fontes: Blog Pitagoras.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, chamamos de arranha-céus os edifícios que possuem mais do que 40 andares ou aproximadamente 150 metros de altura. Essas obras são grandes marcos da engenharia e arquitetura. Mas, além de otimizarem áreas urbanas e oferecerem abrigos aos humanos, podem ganhar mais funções, como serem baterias gigantes. Esta é a proposta inovadora de um grupo dos Emirados Árabes Unidos. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A ideia revolucionária

O grupo Skidmore, Owings & Merrill (SOM) é conhecido pelo projeto icônico do Burj Khalifa em Dubai; já a empresa Energy Vault é famosa no ramo de armazenamento de energia. Recentemente, seus representantes anunciaram que estão desenvolvendo, juntos, tecnologias que permitam transformar arranha-céus de até 1 km de altura em sistemas de armazenamento de energia gravitacional.

arranha-céus como baterias para gerar e armazenar energia
Imagem gerada em IA de Bing – Microsoft

Funcionamento das baterias

Essa ideia revolucionária pode abrir um novo capítulo na história da Engenharia de Energia, impulsionando também a construção de edifícios cada vez mais grandiosos. Estes poderiam ser gigantescas baterias sustentáveis. A ideia se baseia em dois sistemas. Primeiro em que um peso é levado ao topo da construção; quando o mesmo é liberado, desce e aciona um gerador que converte a energia potencial em eletricidade.

arranha-céus como baterias para gerar e armazenar energia
Imagem gerada em IA de Bing – Microsoft

O segundo esquema utilizaria água bombeada para o topo da construção, descendo e girando turbinas, assim, gerando eletricidade – como em usinas hidrelétricas reversíveis.

arranha-céus como baterias para gerar e armazenar energia
Imagem gerada em IA de Bing – Microsoft

Resumindo, todo o conceito faz relação à física da gravidade para armazenar e gerar energia! Ambos os modelos poderiam operar tanto com energia renovável quanto com energia da rede elétrica convencional. E a energia excedente seria utilizada para elevar ou peso, ou bombear a água.

Vale destacar que esse modelo de engenharia não é necessariamente novo. Contudo, a SOM e a Energy Vault estão agora adaptando essa tecnologia para o ambiente urbano vertical.

Potencial e desafios da proposta

Segundo as empresas, os arranha-céus teriam capacidade de armazenar gigawatt-hora (GWh) de energia o suficiente para abastecer não apenas sua estrutura, mas também de edifícios adjacentes. Outro benefício do projeto é que ele poderia proporcionar um retorno de carbono acelerado de 3 a 4 anos, oferecendo uma alternativa vantajosa para a geração de energia limpa nas cidades.

O único problema é que os projetos de engenharia e arquitetura precisam, antes, considerar o peso adicional desses sistemas de armazenamento no cálculo estrutural, também considerar a viabilidade da manutenção dos mesmos. Mas SOM e Energy Vault estão empenhadas em desenvolver soluções para superar esses obstáculos – sobretudo que equilibrem economia, praticidade e sustentabilidade.

arranha-céus como baterias para gerar e armazenar energia
Imagem gerada em IA de Bing – Microsoft

Um futuro sustentável nas alturas

Essa iniciativa das parceiras Skidmore, Owings & Merrill e a Energy Vault, que combina inovação tecnológica e sustentabilidade, pode promover um futuro mais verde e eficiente para todos, inspirando outros projetos de engenharia e arquitetura urbana ao redor do mundo. Esse pode ser o começo de uma grande transformação nas cidades em centros de energia renovável.

Claro que a jornada para tornar os arranha-céus em baterias gigantes continua em seus primeiros passos. Porém, já podemos sonhar com o momento em que imponentes estruturas poderão armazenar a energia do nosso planeta!

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital, Engenharia Hoje.

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Redação 360

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No coração do sertão pernambucano está localizado o observatório brasileiro OASI, um dos principais centros de pesquisa científica do país, voltado para a identificação e estudo de asteroides próximos à Terra. Um de seus projetos mais importantes é o IMPACTON, que visa mapear pequenos corpos do Sistema Solar. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de Governo Federal

Conhecendo o observatório brasileiro OASI

OASI é a sigla para Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica. O mesmo está instalado no município de Itacuruba, no estado de Pernambuco – uma localização estratégica para a observação de objetos celestes que muitas vezes só são detectados pelos observatórios do Hemisfério Norte. E está atualmente integrado a programas internacionais que buscam asteroides e cometas, uma colaboração que também permite a formação no Brasil de mais pessoas capacitadas na área.

Vale destacar ainda que o OASI é o lar de um telescópio robótico de última geração de 1,0 metro, que funciona como um sentinela incansável vigiando o céu. Seu objetivo é desvendar os segredos dos pequenos corpos rochosos que orbitam o Sol.

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de IMPACTON – OASI

Veja Também: Conheça o Gigantesco Radiotelescópio Chinês FAST e suas Mais de 800 Descobertas de Pulsares

A importância do projeto IMPACTON

IMPACTON é sigla para Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra no Observatório Nacional. Este é um projeto de grande valor para a pesquisa de pequenos corpos do Sistema Solar, auxiliando na segurança planetária ao monitorar asteroides que podem representar riscos de colisão com a Terra.

observatório brasileiro
Imagem reproduzida de Observatório Nacional

Através do telescópio robótico, os cientistas do OASI coletam dados sobre forma, índice de cor, tamanho, período de rotação, direção do eixo de rotação e composição de objetos celestes.

Por que isso é relevante? Imagine um elemento do tamanho de um prédio de 10 andares colidindo com o planeta. O que aconteceria? Bem, as consequências seriam catastróficas! Possivelmente terremotos, tsunamis e extinções em massa.

Agora, se a humanidade tem informações prévias sobre um possível impacto, haveria chances de se poder desenvolver estratégias de defesa planetária, como para desviar ou destruir esses objetos antes de representarem uma ameaça real.

Fases de desenvolvimento do projeto IMPACTON

O desenvolvimento do projeto IMPACTON acontece em três fases:

  • Definição: Num primeiro momento, foram especificados e adquiridos os instrumentos necessários para as pesquisas no OASI, além de escolhida a área de implantação do observatório brasileiro.
  • Implantação: Na fase dois foi realizada a construção da infraestrutura física do observatório (incluindo sistemas de energia e transmissão de dados), além de colocado em prática o plano de gestão e segurança da área, importação e transportes de materiais, mais a instalação dos instrumentos.
  • Operação: Enfim, em 2011, o telescópio foi automatizado, os testes iniciados e dado o pontapé inicial para o desenvolvimento dos programas de observação propostos.
  • Manutenção: Daqui por diante deve-se investir na melhoria contínua da infraestrutura física, visando sua otimização, mais a atualização de instrumentos e softwares, alinhados aos avanços tecnológicos.
observatório brasileiro
Imagem de Observatório Nacional reproduzida de Olhar Digital

A missão de inspirar e educar futuros cientistas

O observatório brasileiro e seu projeto IMPACTON têm alcançado resultados significativos sobre pesquisa de asteroides e cometas próximos à Terra. Inclusive, os resultados têm gerado publicações científicas de relevância, contribuindo para a formação de novos pesquisadores e técnicos na área de ciências planetárias.

Aliás, o OASI tem sido usado como centro de educação e popularização da ciência, inspirando novas gerações de astrônomos e apaixonados pelo cosmos. Em algumas datas, os interessados podem participar – de graça – de visitas guiadas, assistir palestras e acompanhar outros eventos. Também são oferecidos eventualmente eventos online.

Através de parcerias e colaboração com outras instituições, o OASI deve continuar a gerar conhecimento popularizar a ciência, demonstrando o valor da pesquisa astronômica para a sociedade. Também manter o Brasil participante na comunidade científica internacional.

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital, IMPACTON, Ministério da Ciência e Tecnologia.

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Engenharia 360

Redação 360

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Os estudantes e profissionais das engenharias precisam se manter constantemente atualizados sobre as últimas tendências na área. Também é importante consumir o máximo de conteúdo sobre cálculos, desenho, informática, história de mais, buscando ampliar sua base de conhecimento e aprimorar suas habilidades. E o jeito mais simples de fazer isso nesta ‘Era Digital e da Informação’ é justamente acessando os melhores sites para engenheiros.

Mantenha-se bem informado e preparado para a sua carreira! Confira esta lista do Engenharia 360! Selecionamos alguns endereços de plataformas que compartilham notícias, dividem macetes e divulgam as principais novidades sobre o mundo das engenharias.

Sites Essenciais para Engenheiros
Imagem de Tran Mau Tri Tam em

Eng-Tips

Este é um espaço de fórum online onde os usuários debatem assuntos relevantes sobre as engenharias. As pessoas podem se cadastrar gratuitamente e participar das discussões, que estão muito bem organizadas por espacialidades (como Civil, Mecânica, de Produção ou Ambiental), o que facilita a localização dos temas de interesse.

eFUNDA

Esta é uma das maiores referências de sites de engenharia. Dentro deste endereço, é possível localizar rapidamente informações consideradas essenciais para o exercício da profissão profissional, a exemplo da conversão de medidas, fórmulas de cálculos e consulta de Tabela Periódica.

Khan Academy

Esse é um site totalmente dedicado ao aprimoramento de habilidades em Matemática, Física e Química – o que é não só desejável como necessário para engenheiros de qualquer especialidade. Dentro da plataforma de educação, o usuário pode acessar videoaulas, exercícios e mais – para diferentes níveis de escolaridade -, tudo gratuitamente e com possibilidade de acesso em dispositivos móveis. Há uma seção específica para estudantes ou graduados em Engenharia.

MIT Open Couser Ware

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts ou MIT é uma das escolas mais bem conceituadas do mundo. Ela está localizada em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos, mas compartilha na Internet muito do seu conteúdo. Especialmente na sua plataforma Open Couser Ware, é possível acessar quase dois mil cursos gratuitos. São centenas de horas aula e outros materiais didáticos capazes de agregar muito conhecimento aos estudantes e profissionais das engenharias.

Sites Essenciais para Engenheiros
Imagem de Brooke Cagle em Unsplash

Wolfram Alpha

Esse site – que é, aliás, muito bem-conceituado internacionalmente, tanto que a própria Siri utiliza suas informações – funciona como um banco de dados com inúmeras equações. Dentro dele, é possível se chegar a vários resultados de matemática, dicas de ciências da computação, gráficos detalhados e muito mais.

The Engineering Toolbox

Mais um modelo de site para engenheiros tipo banco de dados. Ele oferece uma ampla gama de recursos para a realização de cálculos e trabalhos com teorias da área. Também compartilha tabelas de conversões de unidades e outros materiais bastante úteis para quem já atua no setor. E no seu campo de busca, pode-se encontrar outros links relacionados às engenharias.

All About Circuits

O site All About Circuits é perfeito para quem busca notícias, artigos técnicos, fóruns, ferramentas, vídeos e webinars educativos principalmente sobre circuitos elétricos. Por isso, ele é uma ótima dica para quem trabalha com Engenharia Elétrica.

EEVblog

Esta é uma dica para quem está cursando a faculdade de Engenharia Eletrônica – ou está fazendo alguma disciplina relacionada à sua graduação. Dentro do site ‘EEVblog – No Script, No Fear, All Opinion’ é possível conferir diversos materiais, em formatos de vídeos, produzidos pelo professor australiano David L. Jones. Eles são bastante didáticos e ensinam conceitos básicos da eletrônica.

Sites Essenciais para Engenheiros
Imagem de Annie Spratt em Unsplash

OEIS

OEIS significa ‘Enciclopédia On-line de Sequências de Inteiros’. Dentro deste endereço é possível fazer pesquisa e tirar dúvidas sobre assuntos relacionados a disciplinas de programação. Dá para aprender mais sobre a sequência de Fibonacci, que trata de uma sucessão de números inteiros, começando normalmente por 0 e 1, na qual cada termo subsequente corresponde à soma dos dois anteriores. Pois esta é considerada a melhor enciclopédia de sequência. Basta pesquisar a que está precisando que ele vai fornecer as informações desejadas.

Instituto de Engenharia

Para finalizar esta lista de sites para engenheiros, não poderia faltar o Instituto de Engenharia. Em seu endereço eletrônico, estudantes e profissionais podem acompanhar as últimas notícias da área. Também assistir vídeos de reportagens sobre temas diversos, conferir datas de seminários e congressos, fazer networking e conhecer outros profissionais.

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Fontes: HDA Iluminação LED, Blog Faro.

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O setor da construção civil é um dos que oferece mais riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores. Infelizmente, é bastante comum a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais em decorrência das atividades exercidas. E um meio de evitar ou diminuir os casos é através do uso indispensável de Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar os itens mais usados na construção civil. Confira a lista a seguir para entender a importância de cada um deles!

1. Capacete

EPI para Construção Civil
Imagem de Freepik

O capacete de segurança é, certamente, o item mais característico do visual de um engenheiro civil. Sua função é, obviamente, proteger a cabeça dos trabalhadores contra impactos, quedas de objetos (como materiais e ferramentas) e até mesmo choques elétricos que possam causar lesões severas irreversíveis. Lembrando que a cabeça é uma das partes mais vulneráveis do corpo humano.

Existem três tipos de capacetes na construção civil:

  • Tipo I: com aba total, recomendados para ambientes externos, protegendo o trabalhador da luz solar e intempéries naturais.
  • Tipo II: com aba frontal, ideal para proteção da face e visão.
  • Tipo III: com características específicas, às vezes sem aba, servindo para atividades em altura e espaços confinados, equipado com jugular de 4 pontos.

Além disso, os capacetes são classificados em classe A e B, sendo a classe A para diversas funções e B indicada para atividades que envolvem energia elétrica.

2. Óculos

EPI para Construção Civil
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Os óculos de proteção são usados na construção civil para proteger os olhos dos trabalhadores, cujas lesões poderiam levar a consequências permanentes, como perfuração de córnea, queimadura de retina e cegueira. Esse EPI funciona como uma barreira contra partículas, radiação ultravioleta e infravermelha, luminosidade intensa e respingos de produtos químicos. Exatamente por isso, não podem ser óculos comuns, mas com tratamentos especiais em suas lentes, incluindo antirrisco, antiembaçante e antirreflexo.

3. Luvas

EPI para Construção Civil
Imagem de Freepik

Para o manuseio de equipamentos e ferramentas da construção civil, foram desenvolvidos alguns modelos de luvas de segurança. As mesmas são feitas de materiais ultra resistentes, capazes de resistir a ação de agentes biológicos e químicos, abrasores, eletricidade, radiações ionizantes e mais.

4. Cinturões

EPI para Construção Civil
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Um EPI essencial para trabalhos em altura (superiores a dois metros do piso), como atividades com andaimes, escadas e plataformas suspensas é o cinturão de segurança – descrito na NR 35. Seu uso previne quedas e reduz riscos de quedas fatais, lesões graves e choques com outros objetos.

São tipos de cintos de segurança:

  • Paraquedista com um ponto de conexão;
  • Para espaço confinado com alças nos ombros;
  • Para trabalhos em posicionamento com ponto de conexão abdominal;
  • Para alpinismo industrial;
  • Paraquedista para solda.

Veja Também: O que é CIPA e por que ela é crucial na construção civil?

5. Máscaras

EPI para Construção Civil
Imagem de Freepik

As máscaras – como bem aprendemos com a pandemia – são a melhor proteção para o sistema respiratório humano, impedindo a inalação de partículas de cimento, por exemplo, além de outros contaminantes. Existem modelos descartáveis e reutilizáveis (com possibilidade de substituição de cartuchos), com e sem respiradores, para cobrir somente a boca ou a face total (próprias para ambientes com alto nível de contaminação).

Confira a classificação das máscaras para construção civil de acordo com seu nível de proteção:

  • PFF1 (S): Proteção contra poeiras e névoas à base de água.
  • PFF2 (S): Proteção contra poeiras, névoas à base de água e fumos metálicos e plásticos.
  • PFF2 (S) “carvão”: Inclui proteção contra odores de vapores orgânicos.
  • PFF3 (S): Alta proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.

6. Protetores auditivos

EPI para Construção Civil
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Os protetores auditivos são obrigatórios para trabalhos com equipamentos que emitem ruídos acima de 85 dB, a fim de preservar o sistema auditivo dos trabalhadores – eles são descritos na NR 15. Sem o uso desse EPI, os trabalhadores correm riscos como aumento de estresse, distúrbios neurais, perda da audição, danos ao tímpano, elevação da pressão arterial e problemas cardiovasculares.

São tipos de protetores auditivos:

  • Circum-auriculares: Cobrem toda a orelha.
  • Auriculares de inserção: Plugues de espuma moldável ou pré-moldáveis.
  • Semi-auricular: Abafadores côncavos que envolvem parcialmente as orelhas.

7. Botas

EPI para Construção Civil
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Para finalizar esta lista, os calçados de segurança. Eles servem para proteger os pés dos trabalhadores da construção civil contra abrasões, agentes químicos, costes, choques elétricos, escoriações, escorregões, quedas de materiais, respingos de produtos químicos, perfurações e umidade. Os modelos mais utilizados na construção civil são as botas (com ou sem cadarço, biqueira de aço ou composite, impermeáveis ou não). Elas podem ser de couro, materiais sintéticos ou PVC.

Enfim, investir nos EPIs apresentados neste artigo é algo essencial para garantir a segurança, bem-estar e produtividade dos trabalhadores da construção civil. Mas não basta apenas os distribuir aos colaboradores. Deve-se treiná-los para o uso adequado dos equipamentos e fiscalizar o uso constante. Essa é a responsabilidade dos empregadores conforme as Normas Regulamentadoras (NRs).

Veja Também:


Fontes: Delta Plus Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

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A cibersegurança é uma área em crescimento devido a uma série de fatores. O aumento do uso da Internet e a digitalização de processos em empresas de todos os setores têm tornado os ataques cibernéticos mais frequentes e sofisticados. Isso coloca em risco informações confidenciais, dados pessoais e até mesmo a infraestrutura de uma organização. Especialistas na área são, portanto, indispensáveis para proteger esses ativos críticos.

No texto a seguir, do Engenharia 360, exploramos qual o passo a passo para um profissional construir uma carreira de sucesso em cibersegurança. Confira!

O Que é um Engenheiro de Cibersegurança?

Um engenheiro de cibersegurança é um profissional especializado em proteger sistemas, redes e dados contra ameaças cibernéticas.

Engenheiro de Cibersegurança
Imagem gerada em IA de Freepik

As atividades desse profissional têm tudo a ver com o momento atual, onde a segurança digital se tornou uma preocupação essencial para empresas e indivíduos. Neste contexto, o engenheiro de cibersegurança desempenha um papel crucial, garantindo a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações. São suas responsabilidades:

  • Planejar, executar, coordenar e atualizar os sistemas de segurança e dispositivos de rede da empresa para proteger a integridade dos dados 
  • Trabalhar em conjunto com a gestão de TI, analistas, técnicos e programadores 
  • Projetar sistemas de autenticação de usuário 
  • Escrever códigos seguros e desenvolver algoritmos criptográficos 
  • Instalar e usar software de segurança, como firewalls, e programas de criptografia de dados 
  • Fazer testes de penetração ou invasão dos sistemas e redes periodicamente para identificar vulnerabilidades 
  • Analisar riscos e resolver os problemas de segurança 
  • Garantir a resiliência dos sistemas de informação sob ataques de agentes mal-intencionados 
  • Participar ativamente do processo de gerenciamento de mudanças no setor de TI 
  • Desenvolver relatórios de segurança da informação, listando episódios de tentativa de violação e procedimentos adotados 
Engenheiro de Cibersegurança
Imagem gerada em IA de Freepik

Veja Também: O uso ético e seguro da IA na cibersegurança

Como se tornar um engenheiro de cibersegurança?

Não existe uma trajetória específica para atuar como engenheiro de segurança cibernética. De todo modo, os empregadores costumam preferir profissionais com experiência e formação na área de tecnologia da informação.

1. Conclua a graduação em TI

O primeiro passo é obter uma graduação em TI, seja no formato de bacharelado ou tecnólogo. Alguns exemplos de cursos que podem preparar você para a carreira de engenheiro de cibersegurança são:

  • Graduação Tecnológica em Cibersegurança
  • Graduação Tecnológica em Segurança da Informação
  • Bacharelado em Engenharia da Computação
  • Bacharelado em Engenharia de Sistemas
  • Bacharelado em Engenharia de Software
  • Bacharelado em Ciência da Computação
  • Bacharelado ou tecnólogo em Sistemas de Informação

2. Faça uma Pós-Graduação em Segurança da Informação ou Cibersegurança

Se a sua graduação não foi focada em cibersegurança, considere fazer uma pós-graduação na área. Existem várias opções de programas de pós-graduação, tanto presenciais quanto à distância (EAD), que podem fornecer o conhecimento especializado necessário. Alguns exemplos incluem:

  • Segurança da Informação, no Senac EAD: Duração de um ano.
  • Cibersegurança e Governança de Dados, na PUC Minas: Cerca de um ano de duração.
  • Gestão na Cibersegurança Empresarial, na Estácio: Seis meses de duração.

Esses cursos abordam temas como segurança de redes, testes de programas, criptografia, auditoria de segurança e respostas a incidentes.

3. Obtenha Certificações em Cibersegurança

Certificações são essenciais para comprovar suas habilidades e conhecimentos na área de cibersegurança. São exemplos de certificações valorizadas pelo mercado a Certified Information Systems Security Professional (CISSP), que abrange várias áreas de conhecimento em cibersegurança, como criptografia e controle de acesso, e a Certified Ethical Hacker (CEH), que comprova competências em identificar vulnerabilidades em sistemas.

4. Adquira Experiência Prática

Além da formação acadêmica e certificações, é crucial obter experiência prática. Estágios, projetos acadêmicos e participação em competições de segurança cibernética são ótimas maneiras de desenvolver habilidades específicas. Trabalhar em projetos reais permite que você aplique o conhecimento teórico na prática, preparando-o para desafios no mercado de trabalho.

Engenheiro de Cibersegurança
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5. Mantenha-se Atualizado

A área de cibersegurança está em constante evolução, com novas ameaças surgindo regularmente. É fundamental estar sempre atualizado sobre as últimas tendências, técnicas e ferramentas de segurança. Participe de cursos, conferências e grupos de estudo para se manter informado sobre as novidades do setor.

Habilidades necessárias para ser um engenheiro de cibersegurança

Além da formação acadêmica e das certificações, os engenheiros de cibersegurança precisam apresentar diversas competências técnicas e habilidades comportamentais, como:

  • Pensamento analítico e crítico
  • Resolução de problemas
  • Comunicação eficaz
  • Ética profissional
  • Conhecimento técnico em sistemas operacionais, redes de computadores, linguagens de programação e criptografia
  • Habilidades de pesquisa e investigação
  • Capacidade de trabalhar em equipe
  • Aptidão para aprender continuamente
Engenheiro de Cibersegurança
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O Mercado de Trabalho para Engenheiros de Cibersegurança

O salário médio de um engenheiro de segurança da informação no Brasil é de R$ 15.000,00 por mês, de acordo com o Guia Salarial 2024 da Robert Half. Essa é uma profissão em alta demanda, com excelentes perspectivas de carreira e oportunidades de crescimento.

Além de atuar em empresas privadas, os engenheiros de cibersegurança também podem encontrar oportunidades em órgãos governamentais, instituições financeiras, hospitais, centros de pesquisa e consultorias especializadas. 

Enfim, se você está interessado em seguir essa carreira, comece hoje mesmo a planejar seu caminho, buscando cursos e certificações que possam lhe proporcionar as habilidades necessárias. A cibersegurança é uma área desafiadora, mas extremamente gratificante, onde você pode fazer a diferença protegendo organizações e indivíduos contra ameaças cibernéticas.


Fontes: IBSEC, Awari.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia Logística é uma área vital da Engenharia que combina conhecimentos científicos, econômicos, sociais e práticos para aprimorar a eficiência logística. Desde a recepção de matérias-primas até a entrega de produtos ao consumidor final, busca otimizar cada etapa do processo. Este artigo do Engenharia 360 explora como essa disciplina impacta nosso cotidiano e por que é essencial para a competitividade empresarial.

O Que é Engenharia Logística?

A Engenharia Logística pode ser definida como uma área que ajuda a desenhar processos logísticos, tecnológicos e de infraestrutura com o objetivo de oferecer suporte a um gerenciamento mais eficaz, de ponta a ponta. Ela aplica conhecimentos de diversas áreas para criar, manter e aprimorar estruturas, máquinas, sistemas, materiais, processos e aparelhos relacionados à logística.

Engenharia de Logística
Imagem de Bernd Dittrich em Unsplash

Estudos e Verificações Práticas

Os profissionais de Engenharia Logística realizam estudos detalhados sobre os métodos de trabalho em empresas, identificando pontos de melhoria e propondo soluções para otimização dos processos logísticos. Isso inclui desde mudanças simples na rotina até a implementação de grandes projetos, como a escolha da localização ideal para Centros de Distribuição.

Colaboração e Parcerias

Para ser bem-sucedida, a Engenharia Logística depende da colaboração entre diversos atores da cadeia de abastecimento, incluindo gestores, clientes, fornecedores e operadores logísticos. Essa cooperação garante que as soluções desenvolvidas sejam eficazes e bem implementadas.

Por que a Engenharia Logística é importante?

A Engenharia Logística é importante porque tem o poder de transformar tarefas de todos os tipos, desde pequenos hábitos na rotina da produção até a implementação de soluções complexas ou grandes projetos. Ela permite que gestores tomem decisões mais corretas e que os recursos sejam melhor utilizados, melhorando a competitividade da empresa.

Engenharia de Logística
Imagem de Bernd Dittrich em Unsplash

Tomada de Decisões Acertadas

Com a ajuda da Engenharia Logística, os gestores podem fazer escolhas mais informadas sobre a operação da empresa, desde a definição de horários de processos até a localização de novos centros de distribuição. Isso resulta em uma utilização mais eficiente dos recursos e, consequentemente, em uma maior competitividade no mercado.

Estruturação e Otimização de Processos

A Engenharia Logística ajuda a estruturar e otimizar os processos logísticos, evitando quebras de comando e de estrutura. Processos bem estruturados são mais fáceis de entender e de seguir, tanto para funcionários operacionais quanto para executivos. Isso minimiza o risco de falhas logísticas e aumenta a eficiência geral da empresa.

Integração Organizacional

Ao estruturar processos, a Engenharia Logística facilita a compreensão das atividades logísticas em todos os níveis organizacionais, promovendo uma cultura de inovação e melhoria contínua. Isso permite que funcionários de diferentes áreas sugiram novas ideias para aprimorar a logística, fortalecendo a competitividade e a inovação internas.

Engenharia de Logística
Imagem de Adrian Sulyok em Unsplash

Veja Também: Caminhões da UPS são proibidos de virar a esquerda: a explicação vai te surpreender!

Benefícios da Engenharia Logística

Ao estruturar e otimizar os processos logísticos, a Engenharia Logística ajuda a empresa a se tornar mais eficiente, consumindo menos recursos e barateando os custos. Isso se reflete diretamente no dia a dia dos clientes, que podem desfrutar de uma melhor experiência de compra com preços mais acessíveis e entregas mais ágeis.

Além disso, se pessoas de diferentes níveis organizacionais, desde operários até executivos, compreendem o que está acontecendo na logística da empresa, isso facilita a comunicação, a colaboração e a sugestão de melhorias, promovendo uma cultura de inovação interna.

Engenharia de Logística
Imagem de Tima Miroshnichenko em Pexels

Aplicações Práticas da Engenharia Logística

A Engenharia Logística se aplica a diversos setores e áreas dentro de uma empresa, desde a produção industrial até a construção civil. Em cada caso, ela busca otimizar processos e melhorar a eficiência operacional.

Exemplos na Construção Civil

Na construção civil, a Engenharia Logística garante que materiais sejam entregues no tempo certo e no lugar correto, evitando desperdícios e atrasos. Mestres de obras, pedreiros e engenheiros-chefes podem planejar suas atividades de forma mais eficiente, resultando em construções mais rápidas e econômicas.

Exemplos na Indústria

Na indústria, a Engenharia Logística ajuda a coordenar a linha de montagem, garantindo que os operários tenham os materiais necessários no momento certo. Isso melhora a produtividade e reduz os custos operacionais, aumentando a competitividade da empresa.

Conceitos-chave da Logística

Para entender melhor o impacto da Engenharia Logística, é importante conhecer alguns conceitos-chave:

Logística Empresarial

A logística empresarial surgiu com o objetivo de melhorar a qualidade da operação dos negócios, com foco na experiência do cliente e na redução de custos. Ela envolve conceitos-chave como a cadeia de suprimentos (supply chain), gestão de frotas, jornada dos motoristas, gestão de estoque, modais de transporte, contato com fornecedores, entre outros.

Logística Reversa

A logística reversa é a área da logística que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas referentes ao retorno dos bens produzidos após sua venda. O foco aqui é o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais, visando principalmente a preservação ambiental.

Logística Integrada

A logística integrada representa a integração de todo o processo logístico, da origem dos produtos às mãos do consumidor final. Ela coordena o fluxo logístico e as atividades gerais envolvidas, com o intuito de oferecer o melhor para um consumidor cada vez mais exigente.

Engenharia de Logística
Imagem de Andrey Karpov em Pexels

Desafios Atuais e o Papel da Engenharia Logística

A globalização, as inovações tecnológicas, o desenvolvimento econômico e a crescente competitividade obrigam as empresas a buscarem formas de se destacar e explorar novos mercados. Nesse contexto, as inovações do setor logístico, impulsionadas pela Engenharia Logística, se colocam como grandes aliadas das empresas.

Proporcionar uma boa experiência de compra a clientes cada vez mais exigentes por qualidade, bons preços e atendimento personalizado é um dos principais desafios. A Engenharia Logística pode ajudar a reduzir custos, agilizar processos e impulsionar o relacionamento com o cliente de forma eficiente.

Veja Também:


Fontes: Blog Logística.

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Engenharia 360

Redação 360

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Há mais de uma década, especialistas fizeram uma série de previsões sobre o futuro da engenharia e da tecnologia. Algumas dessas previsões se mostraram surpreendentemente precisas, enquanto outras falharam em antecipar as rápidas mudanças que testemunhamos. Então, como as previsões de 2013 a 2024 sobre o futuro da engenharia se comparam com a realidade atual? E o que podemos esperar para os próximos anos? Confira no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A Engenharia do Futuro: Tendências de 2013 a 2024

Em 2013, a BBC Future publicou uma série de previsões sobre o futuro da ciência, tecnologia e outros campos, projetando mudanças até 2150. Algumas dessas previsões se mostraram notavelmente precisas, enquanto outras falharam em antecipar a velocidade das transformações.

futuro da engenharia
Imagem gerada em IA de Freepik

Acertos e Erros das Previsões

Entre as previsões mais precisas, destacam-se:

  • 2013: Hoje, é comum médicos recomendarem aplicativos de saúde que monitoram condições específicas ou auxiliam no tratamento de doenças.
  • 2014: O custo de mapeamento do genoma humano caiu abaixo de US$ 100, como previsto. Avanços significativos tornaram o mapeamento do genoma mais acessível.
  • 2019: Os olhos biônicos estão em desenvolvimento e há protótipos promissores. No entanto, a tecnologia ainda não se tornou amplamente disponível ou atingiu o nível de alta resolução previsto.
  • 2020: A previsão de que muitas pessoas teriam dispositivos para gravar todas as conversas se tornou realidade com smartphones e assistentes virtuais como Alexa e Google Assistant, que podem registrar interações.

No entanto, algumas previsões falharam em capturar a rapidez das mudanças:

  • 2013: O “Grande Firewall” da China não caiu, e o país mantém rígido controle sobre a Internet.
  • 2015: A pesquisa em longevidade e genética continua, mas a criação de um “rato imortal” ainda está fora do alcance da ciência atual.
  • 2016: O Facebook não foi superado por uma nova rede social, mantendo-se como uma das plataformas dominantes. Contudo, plataformas como TikTok e Instagram ganharam enorme popularidade.
  • 2020: A energia de fusão, considerada o Santo Graal da energia limpa, viu avanços significativos, mas ainda não houve demonstrações práticas em larga escala que validassem a viabilidade comercial.

Essas discrepâncias mostram o quão desafiador é prever o futuro, especialmente em um mundo em rápida transformação.

Previsões Futuras: O Que Podemos Esperar?

Além das previsões da BBC, outras fontes apontam para tendências-chave que estão moldando o futuro da engenharia.

2030: Governo Mundial

A ideia de um governo mundial permanece altamente especulativa e improvável no cenário político atual. A soberania nacional ainda é uma força poderosa que resiste à centralização global.

2030: Voos Comerciais sem Pilotos

Os avanços em drones e tecnologia de pilotagem autônoma estão acelerando, mas voos comerciais sem pilotos ainda enfrentam obstáculos regulatórios e tecnológicos significativos.

2037: Carros sem Motoristas Humanos

A direção autônoma está progredindo rapidamente, com várias empresas testando carros sem motoristas em estradas públicas. A previsão de 2037 para veículos completamente autônomos parece cada vez mais provável.

2050: Declínio da População Mundial

Estudos indicam que a taxa de crescimento populacional está diminuindo, mas o declínio global ainda está longe. Políticas de planejamento familiar e desenvolvimento sustentável são essenciais para essa transição.

2050: Seleção Genética para Pais

A engenharia genética avançou, permitindo uma edição precisa de genes. No entanto, a ética e as implicações legais retardam a adoção de seleção genética em humanos.

2062: Base em Marte

A exploração espacial está em alta, com missões da NASA e SpaceX mirando Marte. A previsão de uma base estabelecida em 2062 é ambiciosa, mas não impossível, considerando os atuais esforços de colonização espacial.

2100: Nova Era Glacial

As mudanças climáticas dominam o debate ambiental, mas a previsão de uma nova Era Glacial até 2100 parece incerta. O aquecimento global é a preocupação mais premente atualmente.

2112: Executivos com Inteligência Artificial

Com a IA avançando rapidamente, a ideia de executivos robóticos não é tão absurda quanto parecia em 2013. Empresas já utilizam IA para tomadas de decisão estratégicas, e essa tendência deve crescer.

2150: Humanos Vivendo Mais de 150 Anos

A medicina regenerativa e a biotecnologia estão progredindo, mas a expectativa de vida de 150 anos ainda é um objetivo distante. No entanto, a extensão significativa da vida humana está no horizonte.

futuro da engenharia
Imagem gerada em IA de Freepik

Engenharia e o Futuro

A engenharia desempenha um papel crucial na materialização dessas previsões. Desde o desenvolvimento de tecnologias disruptivas até a criação de infraestruturas sustentáveis, a engenharia molda o futuro de maneiras profundas.

Olhando para frente, o campo da engenharia deve focar em:

  • Sustentabilidade Ambiental: Desenvolver tecnologias que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas.
  • Saúde e Longevidade: Avançar na biotecnologia e medicina para melhorar a qualidade e expectativa de vida.
  • Exploração Espacial: Investir em missões espaciais e tecnologias que possibilitem a colonização de outros planetas.
  • Inteligência Artificial: Integrar mais a IA em diversas indústrias para otimizar processos e tomadas de decisão.

Veja Também:


Fontes: Tecmundo.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

Em 1957, a marca Fiat lançou na Europa pós-Segunda Guerra o Fiat 500 (ou Fiat Cinquecento, Fiat Quinhentos). Desde então, o design deste pequenino veículo, projeto inicial de Dante Giacosa, passou por várias transformações até chegar à sua versão elétrica, comercializada atualmente. Foram milhões de unidades vendidas em centenas de países ao redor do mundo, acumulando dezenas de prêmios no currículo da fabricante. Saiba mais sobre esta história no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Fiat 500
Imagem Fiat 500 EV 2020, divulgação via Auto Esporte

O início da história do Fiat 500

O projeto do Fiat 500 surgiu em num momento da história em que havia muita necessidade de dar mais mobilidade às pessoas com poucos meios. A saída que a engenharia encontrou foram os veículos pequenos e baratos – com preço baixo, produção facilitada e menor consumo de combustível.

Neste contexto, surgia o Fiat Cinquecento na Itália (com versão esporte em 1958). Ele tinha um motor mais potente (479 cm³ e dois cilindros produzia 13 cavalos de potência) em comparação com o Nuova 500 C de 1959 (uma versão cabriolet). Com apenas 2,5 metros de comprimento e peso de 500 kg, trafegando com impressionante desenvoltura pelas estreitas ruas europeias. Curiosamente, suas portas se abriam para frente, com dobradiças na metade do carro.

A saber, na década de 1950, a Fiat apresentou diversas revisões e variações do Cinquecento. Incluindo as versões aprimoradas, “Normale” e “Economica”, ambas equipadas com motor de 15 cavalos de potência, vidros elétricos e controles de indicadores no volante.

Fiat 500
Imagem Fiat 500 de 1957, divulgação via Motor Show

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Anos 1960 e 1970

Na década de 1960, teve a chegada da “Giardinera” (SW); também a Nuova 500 F, que se tornaria mais popular de todas as versões do modelo Fiat 500. E não podemos deixar de falar da Nuova 500 L, com detalhes cromados em toda a carroceria e interior em couro. Nesses anos, a versão “Sporte” estava disponível na icônica cor creme com listras vermelhas nas laterais, tornando-se um sucesso. Também era destaque os faróis angulares, para-choques cromados adicionais, estofamento pregueado nas laterais das portas. Os bancos reclináveis, carpetes e um distintivo em maiúsculas “FIAT” também estrearam no Lusso.

A evolução do Fiat 500 chegou com o Fiat 500 D, que introduziu um pequeno teto solar, além de para-brisas largos, lavador de para-brisas, tapetes de borracha e até um cinzeiro interno. Entre os anos de 1972 e 1975, foi lançado o Fiat 500 R ou Rinnovata. Esse modelo apresentava um motor maior de 594 cc capaz de produzir 23 cavalos de potência e uma caixa de câmbio sincronizada para uma direção mais suave. Era o fim do Cinquecento na sua forma original – já que a fabricante passou a direcionar seus esforços para a produção do Fiat 126.

Fiat 500
Imagem Nuova Fiat 500 F 1965, divulgação via Motor Show

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O renascimento do Fiat 500

Em 2007, o projeto do Fiat 500 completou 50 anos. Seu design foi então reestilizado, unindo o autêntico padrão retrô à modernidade. Desde então, mais alguns milhões de unidades do veículo foram vendidas no mundo. Uma boa novidade foi o 500e, da terceira geração do Cinquecento, lançado em 2009, equipado com itens como direção elétrica Dual Drive, ar-condicionado digital, sete airbags e ESP (sistema eletrônico de estabilidade). Essa nova fase cativou demais os fãs da marca!

Vale destacar que, em 2007, uma das mudanças significativas no Fiat 500 foi a movimentação do motor para a parte dianteira, alinhando-se com os carros modernos.

Num momento seguinte, a Fiat se uniu à Google para lançar novas versões, também muito icônicas, como o 500X crossover e 500 L MPV, recheadas de tecnologias – como o painel multimídia.

Fiat 500
Imagem Fiat 500 Gucci 2012, divulgação via Motor Show

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Anos 2020

Em 2020, a Fiat lançou o 500 na versão 100% elétrica (incluindo a versão “La Prima”) – chegando ao mercado brasileiro no ano seguinte. O mesmo apresentava autonomia de 320 quilômetros de 117 cv (usando baterias de íon de lítio de 42 kWh) e motor que entregava 87 kW, com 220 Nm de torque. Com ele, era possível chegar de zero a 100 km/h em apenas 9 segundos, com a velocidade máxima de 150 km/h. E quanto à carga, era possível atingir 80% em cerca de 35 minutos.

Fiat 500
Imagem Fiat 500 EV 2020, divulgação via Auto Esporte

Agora era possível ter um Fiat 500 em cores como cinza, azul e verde; com farois de LEDs, revestimento interno de couro ecológico, rodas de liga leve de 17 polegadas e acabamento externo cromado – puro luxo. E ainda era oferecido um módulo de entretenimento UConnect, com tela sensível ao toque de 10,25 polegadas de alta definição e conexão sem fio para Apple CarPlay. Aliás, o sistema já vinha com diversos aplicativos para smartphone. E, para o modelo 500 EV, havia a oferta de semi autonomia de Nível 2, com câmera na dianteira.

Fiat 500
Imagem Fiat 500e 2021, divulgação via Motor Show
Fiat 500
Imagem Fiat 500 no Brasil 2009, divulgação via Motor Show

2023-2024

Em 2023, a Fiat conduziu mais um avanço no projeto do Fiat 500. Durante a edição deste ano da Consumer Electronics Show, a marca inaugurou sua primeira loja no Metaverso, apresentando um showroom virtual do Fiat 500 elétrico. E finalmente, em 2024, apresentou um novo conceito para o veículo, projeto de sua divisão Heritage.

Fiat 500
Imagem Fiat 500e 2023 na Metaverse Store divulgação via Forbes

O 500 Tributo Trepiuno, parte do projeto “Reloaded By Creators” da Stellantis, possui um design que remonta ao protótipo que deu vida à terceira geração do carro. Esse Cinquecento tem a configuração inspirada no carro-conceito, apresentado no Salão de Genebra de 2004. Ele vem com um “toque a mais” de modernidade, garantido pelo sistema híbrido leve, com motor 1.0 aspirado de 70 cv de potência e 9,3 kgfm de torque com uma unidade elétrica de 12 Volts.

A pintura externa do novo Fiat usa tom branco, as lanternas têm detalhes em vermelho e os emblemas da Fiat têm fundo azul – assim como se via em 1999. E o interior tem dois tons de revestimentos – branco e castanho-avermelhado -, com assentos trazendo a inscrição “Trepiuno XX” bordada.

Fiat 500
Imagem Fiat 500 2024, divulgação via Webmotors
Fiat 500
Imagem Fiat 500 2024, divulgação via Webmotors
Fiat 500
Imagem Fiat 500 2024, divulgação via Webmotors

Agora se prepare para mais uma novidade: os engenheiros estão testando neste momento mais versões de carros (ainda mais compactos) inspirados no design do Fiat 500. Veja um exemplo de protótipo no vídeo a seguir!

Veja Também:


Fontes: Motor Show, Retornar, UOL, Webmotors.

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