A indústria da construção civil está sempre trabalhando em busca de novas soluções – preferencialmente que combinem eficiência, economia, agilidade e sustentabilidade. Neste contexto, se destaca o modelo de construção a seco, que, diferentemente das técnicas tradicionais (com tijolos, argamassa e concreto), se vale de elementos pré-fabricados. O mesmo tem conquistado cada vez mais adeptos. Falamos sobre a sua aplicação na Engenharia Civil neste texto do Engenharia 360. Acompanhe!

Principais técnicas de construção a seco

Existem diversas soluções de construção a seco empregadas pela Engenharia Civil. Antes de tudo, vale destacar que a escolha da técnica ideal dependerá das necessidades específicas do projeto, considerando fatores diversos, como orçamento, prazo de execução, requisitos de isolamento e estética desejada. Confira algumas opções:

Placas de gesso

Também conhecidas como drywall. São bastante populares, usadas para a construção de paredes, forros e divisórias montadas sobre uma estrutura de aço – perfis metálicos. Podem receber vários acabamentos, como pintura, papel de parede e revestimentos cerâmicos.

construção a seco
Imagem reproduzida de O Blog do Sistema Light Steel Frame

Veja Também: Transforme sua casa com drywall! Dicas infalíveis para construir ou reformar

Parede dupla de concreto

Sistema composto por duas paredes de concreto pré-fabricadas, interligadas por uma armadura em treliça e muito rápidas de montar, sem a necessidade de fôrmas e escoras. Oferece alta resistência estrutural e excelente isolamento acústico. Ideal para projetos como de edifícios comerciais e indústrias.

construção a seco
Imagem reproduzida de Vollert Anlagenbau GmbH

Veja Também: Lightwall: Conheça o Sistema Construtivo em Painéis de Concreto Leve

Steel Frame

Sistema de construção baseado em perfis de aço galvanizado, rápido de montar e podendo ser combinado a vários revestimentos, como painéis de madeira e placas cimentícias. Proporciona alta resistência e flexibilidade, permitindo a criação de vãos livres amplos.

construção a seco
Imagem reproduzida de Grupo TRIAL

Painéis EPS

EPS quer dizer ‘poliestireno expandido‘. Este material pode ser moldado sobre telas ou estruturas de aço; também receber revestimentos como gesso acartonado e placas cimentícias. É excelente para fazer isolamento, resistindo ainda à umidade e mofo. Geralmente utilizado para composição de paredes externas, câmaras frigoríficas e ambientes que exigem alto isolamento.

construção a seco
Imagem reproduzida de Empresa Construtora Goiania

Vantagens da construção a seco

  • Rapidez na execução: A utilização de elementos pré-fabricados em um ambiente controlado permite uma redução no tempo de obra em até 70% menos, a ausência de processos de cura – como no caso do concreto – acelera ainda mais o cronograma.
  • Sustentabilidade: A construção a seco consome menos água, desperdiça menos materiais e gera menos resíduos sólidos, tornando-se mais amigável ao meio ambiente. Sem contar que os materiais utilizados, como o aço galvanizado, gesso e os painéis de poliestireno expandido, podem ser reciclados com facilidade, contribuindo para a economia circula e preservação de recursos.
  • Economia: Além de usar menos recursos e ser de rápida execução, a construção a seco precisa de menos mão de obra e aluguel de equipamentos. Assim, com menos gastos, pode ficar mais fácil viabilizar o empreendimento.
  • Leveza: Os elementos utilizados nesse modelo de Engenharia Civil permite a construção de edifícios mais altos sem comprometer a estrutura, otimizando o uso do terreno. 
  • Versatilidade e flexibilidade: Por fim, outra vantagem da construção a seco é a possibilidade de personalização dos projetos – com ambientes em diferentes layouts e funcionalidades -, que também facilita a realização de futuras modificações e manutenções.

Aplicações da construção a seco na Engenharia Civil

Basicamente a construção a seco pode ser aplicada em três segmentos da Engenharia Civil. Primeiro edifícios residenciais, especialmente para áreas urbanas, com pouca disponibilidade de terrenos, onde a verticalização é a melhor saída para atender à demanda por moradias; os elementos pré-fabricados atendem bem às necessidades e preferências dos moradores, garantindo ambientes mais acolhedores e personalizados.

Depois tem os edifícios comerciais, construídos rapidamente, recebendo facilmente seus sistemas elétrico e hidráulico, oferecendo a possibilidade de começo das operações das empresas em tempo recorde; dá para fazer lojas, escritórios, e outros tipos de estabelecimentos. E, por último, edifícios industriais, como fábricas, galpões e outras estruturas para armazenamento sem ter pilates internos que possam atrapalhar as atividades.

Claro que, a depender do projeto de arquitetura e engenharia, é possível utilizar o modelo de construção a seco para erguer outros tipos de edifícios. Por exemplo, instituições de ensino, hospitais, centros de eventos, centros esportivos, etc.

construção a seco
Imagem reproduzida de Sul Módulos

Desafios e mitos de mercado

Apesar de tantas vantagens, a construção a seco ainda é pouco explorada no Brasil. Isso porque ainda há falta de conhecimento e familiaridade dos profissionais com alguns materiais e técnicas de engenharia. Muitos clientes ainda não estão convencidos da resistência e durabilidade das estruturas assim executadas, apesar das inúmeras publicações de sites e blogs quanto à resistência, durabilidade e segurança.

A esperança do mercado é que, com a demanda por práticas mais eco-friendly e pela otimização do tempo e dos recursos na construção, a construção a seco torne-se uma tendência mais requisitada.

É importante destacar que, quando bem executada, uma obra a seco pode apresentar as melhores qualidades, como suportar as cargas e exigências do uso diário. Engenheiros, arquitetos e construtoras que possuem expertise nessa técnica podem garantir resultados superiores e minimizar possíveis contratempos. E como sempre, a escolha dos materiais adequados, o planejamento detalhado da obra e a supervisão cuidadosa em todas as etapas são fatores cruciais para o sucesso de qualquer projeto!

Veja Também:


Fontes: Mobuss Construção, Thórus, Fast Drywall e Steel Frame.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

No mundo complexo da inovação e do progresso, a relação entre Engenharia e Ciência se configura como uma dança intrigante. Será que a Engenharia é apenas a aplicação prática do conhecimento científico? Ou existe uma simbiose mais profunda entre essas áreas, permitindo que engenheiros também sejam cientistas? Embarque com o Engenharia 360 nesta jornada para desvendar os mistérios dessa dualidade fascinante e descobrir como ambas as disciplinas impulsionam o avanço da humanidade.

Engenharia é Ciência
Imagem gerada em IA de Freepik

Desvendando os Conceitos

Ciência

A busca incansável pelo conhecimento através da investigação metódica e sistemática. Através de experimentos, observações e análises rigorosas, desvendamos os segredos do universo e da natureza.

Engenharia

A arte de transformar ideias em soluções tangíveis. Munidos de conhecimentos científicos e criatividade, engenheiros projetam, constroem e aprimoram tudo o que nos rodeia, desde pontes e arranha-céus até smartphones e naves espaciais.

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Engenheiros e Cientistas na Jornada Interdisciplinar

A formação de um engenheiro é um mosaico rico e diverso, composto por disciplinas científicas como física, matemática, química e biologia. Mas será que isso os define apenas como aplicadores do conhecimento científico? A resposta é um rotundo não! A Engenharia também envolve habilidades interpessoais, pensamento crítico, criatividade e engenhosidade.

Já os cientistas, em sua busca incessante pelo conhecimento, podem trilhar caminhos variados. Formações em física, química, biologia, medicina e até mesmo engenharia são portas de entrada para esse universo fascinante. Acima de tudo, o que os une é a paixão pela investigação e o desejo de desvendar os mistérios do mundo.

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A Simbiose Essencial entre Engenharia e Ciência

Engenharia e Ciência não são apenas disciplinas distintas; elas se entrelaçam como fios de uma tapeçaria complexa, impulsionando o progresso da humanidade. A Ciência fornece os tijolos fundamentais para a construção de soluções inovadoras, enquanto a Engenharia dá vida a essas ideias, transformando-as em realidades tangíveis.

Grandes engenheiros da história, como Leonardo da Vinci e Albert Einstein, eram também cientistas renomados. Sua capacidade de transitar entre os dois mundos permitiu-lhes realizar descobertas e invenções que revolucionaram o mundo.

A Possibilidade Real do Engenheiro como Cientista

A dualidade entre Engenharia e Ciência não se limita apenas a figuras históricas. No mundo atual, cada vez mais engenheiros assumem o papel de cientistas, aplicando o método científico em suas pesquisas e desenvolvimentos.

Seja na área de materiais, buscando novos compostos com propriedades excepcionais, ou na engenharia biomédica, desenvolvendo próteses e implantes inovadores, a figura do engenheiro-cientista se torna cada vez mais presente.

Uma Jornada Sem Fim em Busca do Conhecimento

A relação entre Engenharia e Ciência é uma história sem fim, repleta de descobertas, inovações e desafios. Ao compreendermos a profunda interconexão entre essas áreas, podemos impulsionar ainda mais o progresso e construir um futuro promissor para a humanidade.


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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Você já se perguntou quais são as verdadeiras diferenças entre um engenheiro eletricista e um técnico em eletrotécnica? Embora ambos trabalhem na área elétrica, suas funções, responsabilidades e limites de atuação são bastante distintos. Neste artigo do Engenharia 360, vamos esclarecer essas diferenças e desfazer alguns mitos comuns. Então, se você está considerando uma carreira em engenharia elétrica ou técnico em eletrotécnica, continue lendo para descobrir qual caminho é o mais adequado para você.

O que um engenheiro faz que um técnico não pode fazer?

Primeiro, vamos definir o que distingue um engenheiro eletricista de um técnico em eletrotécnica. De acordo com as resoluções dos respectivos conselhos de classe – o CONFEA para engenheiros e o CFT para técnicos – existem prerrogativas específicas para cada profissão.

diferença entre Engenheiro Eletricista e Técnico em Eletrotécnica
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Prerrogativas do técnico em eletrotécnica

A resolução 74, de 05.07.2019, lista cinco principais áreas de atuação para os técnicos em eletrotécnica:

  • Conduzir, dirigir e executar trabalhos de sua especialidade;
  • Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;
  • Orientar e coordenar a execução de serviços de manutenção de equipamentos e instalações elétricas;
  • Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;
  • Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos, com limitação de demanda a uma carga de 800 kVA.

Prerrogativas do engenheiro eletricista

Por outro lado, a resolução 1010 do CONFEA/CREA menciona 18 áreas de atuação para engenheiros eletricistas, incluindo:

  • Gestão
  • Supervisão
  • Coordenação
  • Orientação técnica
  • Coleta de dados
  • Estudo
  • Planejamento
  • Projeto e especificação

A formação acadêmica

Outra diferença crucial entre essas duas profissões é o tempo de formação e o conteúdo abordado nos cursos. Enquanto um curso técnico em eletrotécnica geralmente dura cerca de dois anos, um curso de graduação em engenharia elétrica costuma durar cinco anos.

Formação técnica

No curso técnico, o foco está na prática. Os alunos aprendem a ler e interpretar projetos, bem como a executar tarefas específicas. A formação é direta e voltada para a aplicação imediata no mercado de trabalho.

Formação superior

Já a formação de um engenheiro é mais abrangente e teórica. Durante os cinco anos de graduação, os estudantes se aprofundam em fundamentos teóricos, desenvolvimento de projetos e planejamento estratégico. A ênfase está em desenvolver a capacidade de resolver problemas complexos com base no conhecimento científico e técnico.

diferença entre Engenheiro Eletricista e Técnico em Eletrotécnica
Imagem de pvproductions em Freepik

Responsabilidades e limitações

Agora que entendemos as diferenças na formação, vamos explorar as responsabilidades e limitações de cada profissão no mercado de trabalho.

Limitação de demanda

Uma das principais limitações para técnicos em eletrotécnica é a capacidade de gerenciar projetos com carga máxima de 800 kVA. Isso significa que, enquanto um técnico pode elaborar e executar projetos, ele está restrito a projetos menores em comparação com um engenheiro eletricista, que não possui essa limitação.

Gestão e planejamento

Engenheiros eletricistas frequentemente ocupam cargos de gestão e supervisão. Eles são responsáveis por planejar e desenvolver projetos de grande escala, fiscalizar obras e garantir que todos os processos estejam de acordo com as normas técnicas e de segurança. A capacidade de atuar sem limitações de demanda permite aos engenheiros trabalhar em projetos complexos e de grande porte.

Escolhendo sua carreira

A escolha entre seguir a carreira de técnico em eletrotécnica ou engenheiro eletricista depende de vários fatores, incluindo suas aspirações profissionais, tempo disponível para estudo e interesses pessoais.

Vantagens de ser técnico

  • Formação mais rápida: cerca de dois anos.
  • Foco na prática e na execução de tarefas específicas.
  • Rápida inserção no mercado de trabalho.
  • Menor investimento financeiro em comparação à graduação.

Vantagens de ser engenheiro

  • Formação mais abrangente e teórica.
  • Maior reconhecimento e prestígio no mercado de trabalho.
  • Possibilidade de ocupar cargos de gestão e supervisão.
  • Ausência de limitações de demanda em projetos.
diferença entre Engenheiro Eletricista e Técnico em Eletrotécnica
Imagem de pvproductions em Freepik

No final das contas, a decisão entre ser técnico ou engenheiro é pessoal e deve ser baseada no que você quer para sua carreira. Se você se interessa mais pela prática imediata e execução de tarefas específicas, o curso técnico pode ser o ideal. No entanto, se você busca uma formação mais ampla e deseja trabalhar em projetos complexos, a engenharia elétrica pode ser a melhor escolha.

Veja Também: Engenheira eletricista conta sua trajetória até o mestrado


Fontes: EngeHall.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia de Processos é a chave para impulsionar a eficiência e a inovação em sua indústria. Ao dominar essa disciplina, você terá a capacidade de otimizar custos, aprimorar a produtividade e desenvolver soluções inovadoras que manterão sua empresa à frente da concorrência. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar os benefícios da Engenharia de Processos e apresentar um programa de pós-graduação que capacita profissionais a se tornarem especialistas nessa área essencial. Confira!

Engenharia de Processos
Imagem de Freepik

Entendendo a Engenharia de Processos

Fundamental para a indústria, a Engenharia de Processos se concentra no desenvolvimento, implementação e melhoria contínua de processos industriais. Essa abordagem holística visa maximizar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade das operações, garantindo que sua empresa seja capaz de atender às demandas do mercado de maneira competitiva. Ao aplicar os princípios da Engenharia de Processos, você pode:

  • Identificar oportunidades de otimização em suas linhas de produção.
  • Selecionar e dimensionar equipamentos de maneira eficiente.
  • Elaborar a documentação técnica necessária para projetos industriais.
  • Avaliar a viabilidade de novos projetos e investimentos.
  • Gerenciar projetos industriais de maneira estratégica e eficaz.

Além disso, a Engenharia de Processos também abrange aspectos fundamentais da gestão industrial, como a compreensão de custos, a implementação de estratégias inovadoras e a adoção de práticas sustentáveis.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos

Os cursos de especialização em Engenharia de Processos costumam ser focados nas seguintes áreas:

  • Engenharia de Processos Aplicada a Unidades Industriais: Exploração prática de técnicas e metodologias essenciais.
  • Estratégias em Gestão Industrial: Abordagem estratégica para maximizar eficiência operacional.
  • Gerenciamento de Projetos Industriais: Capacitação em liderança e gestão de projetos complexos.

A saber, esse programa é ideal para graduados e profissionais que buscam aprimorar suas habilidades especialmente na otimização de plantas industriais.

Engenharia de Processos
Imagem de pch.vector em Freepik

Veja Também: O que é Engenharia Logística e como ela impacta nosso dia a dia?

Benefícios da Engenharia de Processos para sua Indústria

Ao dominar a Engenharia de Processos, a empresa de engenharia poderá desfrutar de uma série de benefícios significativos:

  • Otimização de Custos: Com a capacidade de analisar e gerenciar os custos industriais de maneira estratégica, você poderá identificar oportunidades de redução de despesas e maximizar a lucratividade.
  • Aumento da Produtividade: A aplicação de técnicas de Engenharia de Processos permite aprimorar a eficiência das linhas de produção, elevando a produtividade e a competitividade de sua empresa.
  • Inovação Industrial: O programa de pós-graduação capacita os profissionais a desenvolver soluções inovadoras, impulsionando a adoção de tecnologias e práticas de vanguarda em sua indústria.
  • Gerenciamento Estratégico de Projetos: Com habilidades aprimoradas em gerenciamento de projetos industriais, sua equipe poderá planejar, executar e monitorar iniciativas de maneira mais eficaz, garantindo o alcance dos objetivos estratégicos.
  • Sustentabilidade Operacional: A Engenharia de Processos também abrange a adoção de práticas sustentáveis, permitindo que sua empresa reduza o impacto ambiental e atenda a requisitos regulatórios.

Ao investir na formação de sua equipe em Engenharia de Processos, você estará posicionando sua empresa para o sucesso a longo prazo, com a capacidade de gerenciar custos, impulsionar a inovação e garantir a excelência operacional.

Engenharia de Processos
Imagem de pch.vector em Freepik

Fontes: Intituto Mauá de Tecnologia.

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Redação 360

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A Toyota é uma das maiores montadoras do mundo, sempre trabalhando para estar à frente da inovação automotiva. Recentemente, a empresa japonesa lançou uma proposta de alternativa para combater as mudanças climáticas, deixando o setor de picapes mais limpo, sendo menos dependente dos combustíveis fósseis. Ela lançou um modelo de Hilux a hidrogênio. O veículo já passou pelos testes (de durabilidade, desempenho e segurança) e está prestes a ser apresentado ao público nas Olimpíadas de Paris 2024!

Toyota Hilux a Hidrogênio
Imagem de Toyota UK divulgação via O Estadão

O conceito por trás da Toyota Hilux a Hidrogênio

Durante as competições dos próximos Jogos Olímpicos, a Toyota deve deixar em exibição algumas unidades da sua nova Hilux FCEV, movida a Hidrogênio. A ideia é afirmar, junto a todo o movimento de engenharia e arquitetura em prática para Paris 2024, que o mundo pode ser mais sustentável e eficiente – inclusive quando se trata de mobilidade.

O lançamento deste veículo pode representar um marco significativo para a engenharia verde. Combinando todas as suas características de tecnologia alinhada à autonomia e robustez, a nova Hilux pode redefinir padrões de mercado, como símbolo de solução ao problema das baterias tradicionais. E as Olimpíadas serão o pano de fundo dessa conquista emocionante de engenharia.

Toyota Hilux a Hidrogênio
Imagem de Toyota UK divulgação via O Estadão

As principais características da Hilux FCEV

A nova Hilux FCEV tem as mesmas dimensões da versão a diesel vendida no Brasil (5,32 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,81 m de altura), funcionando com um sistema de propulsão a hidrogênio similar ao sedã Mirai. Sob o capô, encontra-se um motor elétrico que tem 182 cavalos de potência e torque instantâneo de 30,6 kgfm, com baixo ruído e emissão zero de poluentes. Também, no chassi, três reservatórios com capacidade total de 7,8 kg; e, sobre o eixo traseiro, uma pilha de 330 células de combustível. Essa bateria é responsável por armazenar a eletricidade gerada pela célula localizada na caçamba.

Traduzindo, a tecnologia de célula de combustível converte hidrogênio em eletricidade, alimentando o motor da picape. No processo, o hidrogênio reage com o oxigênio do ar, gerando eletricidade e liberando apenas água como subproduto.

Toyota Hilux a Hidrogênio
Imagem de Toyota UK divulgação via O Estadão
Toyota Hilux a Hidrogênio
Imagem de Toyota UK divulgação via Auto Esporte

É mesmo impressionante! Os desenvolvedores garantem que, com apenas 8 kg de hidrogênio, a Hilux atinge 600 km de autonomia, ideal para viagens longas e expedições em áreas remotas. O carregamento é rápido e prático, similar ao de um carro a gasolina. Vale dizer que esse desempenho, em tese, supera os concorrentes 100% elétricos, como o próprio Tesla Cybertruck.

Os desafios, testes e perspectivas Futuras

Nos últimos anos, a Toyota tem conduzido testes intensivos na picape FCEV – inclusive sendo submetida a provas rigorosas no Reino Unido. Agora, várias unidades serão utilizadas em ativações publicitárias durante as Olimpíadas de Paris 2024, uma forma de mostrar que o veículo está pronto para ser vendido no mercado. Contudo, a aceitação não será fácil, considerando a escassez de estações de abastecimento de hidrogênio no mundo; este é o maior desafio para a viabilidade comercial da tecnologia.

Apesar desse problema global de infraestrutura, a Toyota está confiante. E a empresa não parou por aí, continuando a estudar formas de reduzir ao máximo os custos de produção da Hilux FCEV. A expectativa é que a segunda geração do modelo seja lançada nos próximos dois ou três anos, sendo mais acessível e eficiente. No Brasil, um estudo de viabilidade está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).

Veja Também: Testamos a Toyota Hilux 2016. Vem conferir!


Fontes: O Estadão, Auto Esporte.

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Engenharia 360

Redação 360

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A formatura é um momento muito especial para o estudante, especialmente para aqueles que resistiram a um curso tão complexo como são os de Engenharia . Após anos de muito esforço, finalmente vem a recompensa; é tempo de comemorar esta conquista!

Foi convidado para essa celebração? Por favor, não chegue de mãos vazias à festa! A publicação a seguir, do Engenharia 360, traz uma seleção de ideias criativas de presentes de formatura perfeitos para surpreender e emocionar o seu amigo engenheiro. Confira!

Sugestões de presentes de formatura para engenheiros

1. Taça de vidro com nome de Engenharia gravada em dourado

Um toque de elegância para brindar suas conquistas.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Magazine Luiza

2. Chaveiro e caneta em estojos sofisticados

Elegância e utilidade combinados para o engenheiro em ascensão.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Elo7

3. Anel de formatura com pedra safira azul

Um símbolo eterno de sucesso e dedicação na Engenharia.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Mave Joalheria

Veja Também: Descubra o significado por trás dos anéis de formatura para engenheiros

4. Pulseiras com banho de ouro e pingentes com imagens de Engenharia

Estilo e orgulho profissional em um único acessório.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Mercado livre
Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Samia Bijouterias

5. Caneca personalizada da profissão

Comece o dia com uma caneca que celebra a paixão pela Engenharia.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Estúdio Xodó

6. Placas com nome da Engenharia para decorar escritório

Personalize o espaço de trabalho com uma placa elegante e profissional.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de 3Decoração Store
Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Nerd X Presentes Criativos

7. Chaveiro que é uma trena personalizado com o nome do formando e sua nova profissão de Engenharia

Praticidade e personalização para o engenheiro em sua nova jornada.

Ideias criativas de presentes de formatura para engenheiros
Imagem reproduzida de Elo7

Veja Também: Conheça a fascinante história por trás do símbolo da Engenharia


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Em um mundo dominado pela tecnologia em constante evolução, a Inteligência Artificial (IA) se destaca como um dos temas mais relevantes e transformadores da atualidade. Mas, como navegar por essa onda de inovação sem se afogar em jargões técnicos e conceitos complexos?

Na lista a seguir, compartilhada pelo Engenharia 360 com base em uma publicação do Guia do Estudante Abril, você encontrará obras de autores renomados que te guiarão por uma jornada de aprendizado acessível e envolvente, desmistificando os mistérios da IA e te preparando para um futuro onde a tecnologia molda nossa realidade. Confira!

1. Introdução à Inteligência Artificial: uma abordagem não técnica

Para aqueles que desejam uma visão geral da IA sem se aprofundar em complexidades técnicas, “Introdução à Inteligência Artificial” de Tom Taulli é a porta de entrada perfeita. Através de uma linguagem clara e concisa, o autor explora o impacto da IA em diversos setores, desde transporte e saúde até finanças e mercado de trabalho. Prepare-se para desvendar conceitos como machine learning, deep learning e processamento da linguagem natural, além de estudos de caso e exemplos práticos que ilustram a aplicação da IA no mundo real.

Livros Essenciais para Aprender sobre Inteligência Artificial
Imagem reproduzida de Amazon

2. Inteligência Artificial

Que tal aprender com um dos maiores especialistas em IA do mundo? Em “Inteligência Artificial”, Kai-Fu Lee, ex-presidente do Google China, te convida a embarcar em uma jornada fascinante para entender como a IA está revolucionando nossas vidas e moldando o futuro do trabalho. Prepare-se para desmistificar os temores relacionados à perda de empregos e descobrir como a IA transformará a forma como trabalhamos, liberando tempo para atividades mais gratificantes e elevando nossa renda.

Livros Essenciais para Aprender sobre Inteligência Artificial
Imagem reproduzida de Amazon

3. Vida 3.0: o ser humano na era da Inteligência Artificial

Max Tegmark, renomado professor do MIT, convida você a mergulhar nas profundezas da IA em “Vida 3.0”. Nesta obra instigante, o autor explora o impacto da IA em diversos aspectos da sociedade, desde crimes e guerras até justiça, trabalho e a própria definição do que significa ser humano. Prepare-se para questionar como a IA moldará nosso futuro, discutir as implicações éticas e sociais dessa tecnologia e buscar respostas para perguntas cruciais sobre o papel da IA na construção de um futuro próspero e sustentável.

Livros Essenciais para Aprender sobre Inteligência Artificial
Imagem reproduzida de Amazon

Veja Também: 10 livros para engenheiros civis: Construa sua biblioteca do sucesso!

4. Futuro Presente: o mundo movido à tecnologia

Para aqueles que desejam ir além da IA e explorar o universo das tecnologias disruptivas que a acompanham, “Futuro Presente” de Guy Perelmuter é a escolha ideal. Nesta obra abrangente, o autor te guia por uma jornada fascinante através da robótica, internet das coisas, nanotecnologia, biotecnologia e muito mais. Prepare-se para desvendar como essas tecnologias convergem para moldar o mundo do amanhã, entender seus impactos sociais e econômicos e conhecer os principais nomes que estão por trás das inovações que redefinirão nosso futuro.

Livros Essenciais para Aprender sobre Inteligência Artificial
Imagem reproduzida de Amazon

Veja Também: Os 10 Melhores Livros para Engenheiros Civis que Você Precisa Ler

5. 2041: Como a inteligência artificial vai mudar sua vida nas próximas décadas

Em “2041”, Kai-Fu Lee, autor de “Inteligência Artificial”, e Chen Qiufan, renomado autor de sci-fi, te convidam para uma viagem ao futuro. Através de dez contos que misturam ficção científica e análises profundas, os autores apresentam visões intrigantes sobre como a IA transformará nosso cotidiano nas próximas décadas. Prepare-se para imaginar um mundo com carros autônomos, robôs inteligentes, avanços na educação e saúde e muito mais, enquanto reflete sobre as implicações éticas e sociais dessa transformação tecnológica.

Livros Essenciais para Aprender sobre Inteligência Artificial
Imagem reproduzida de Amazon

Com essa seleção de livros essenciais, você estará pronto para desvendar os segredos da Inteligência Artificial, navegar pelas ondas da transformação tecnológica sem se perder e se preparar para um futuro moldado pela inovação. Explore os conceitos, as aplicações e os impactos da IA de forma acessível e envolvente, e torne-se um agente ativo na construção de um futuro onde a tecnologia

Veja Também:


Fontes: Guia do Estudante – Abril.

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Engenharia 360

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As redes sociais Instagram e Facebook pertencem à Meta, proprietária também do WhatsApp. Recentemente, viralizou na Internet a notícia de que a empresa está utilizando postagens públicas dos seus usuários, incluindo fotos e legendas, para treinar sua própria Inteligência Artificial generativa. É claro que a notícia provocou um alvoroço nas pessoas, que ficaram preocupadas com a privacidade e consentimento dos seus dados em meio à falta de transparência do sistema.

Na prática, o que acontece, a Meta pode usar as informações coletadas para fontes de dados licenciados compartilhados nos produtos e serviços da própria empresa, como geração e tradução de textos, além de escrever diferentes tipos de conteúdo via IA. Como você pode evitar isso? Alterando suas publicações para o modo privado. Falamos mais sobre isso no texto a seguir, do Engenharia 360!

Meta - Facebook e Integram
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Como a ação da Meta pode impactar a sua vida?

Tem gente que usa de modo bastante saudável as redes sociais e realmente não se importa que a Meta use suas informações para treinamento de Inteligência Artificial. Mas a maioria é contrária, dizendo estar desconfortável com a ideia de uso explícito dos seus dados. A dona do Instagram e Facebook promete agir de maneira segura e responsável, respeitando as regulamentações de privacidade em vigor em cada país. Mas será?

Já faz alguns anos que a Meta se envolve em escândalos de privacidade de dados. Em 2021, por exemplo, ela tentou mudar a política de privacidade do WhatsApp, o que resultou em ações de órgãos como o Procon-SP. Lembrando que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira garante aos cidadãos o direito de saber como seus dados estão sendo utilizados e de se opor a esse uso. Por isso, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) no Brasil entrou em ação, solicitando urgente mais informação da Meta para entender melhor esse novo caso.

Meta - Facebook e Integram
Imagem gerada em IA de Freepik

Como desativar a coleta de seus dados para IA na Meta?

Felizmente, você pode se opor à coleta de seus dados para treinar a IA da Meta. Veja como:

Pelo navegador

  1. Acesse o site: https://privacycenter.instagram.com/privacy/genai/
  2. Faça login em sua conta do Instagram ou Facebook.
  3. Role até a seção “Privacidade e IA Generativa”.
  4. Clique em “Direito de se opor”.
  5. Preencha o formulário com seu país, endereço de e-mail e motivo para se opor (por exemplo, “não quero que meus dados sejam usados para treinar IA”).
  6. Confirme o envio com um código recebido por e-mail.

Pelo aplicativo do Instagram

  1. Abra o Instagram e acesse seu perfil.
  2. Clique no ícone de três linhas no canto superior direito.
  3. Selecione “Configurações e Privacidade”.
  4. Role até “Sobre” e clique.
  5. Selecione “Política de Privacidade”.
  6. Na nova página, clique no ícone de três linhas novamente.
  7. Selecione “Outras Políticas e Artigos”.
  8. Clique em “Como a Meta Usa Informações para Recursos e Modelos de IA Generativa”.
  9. Role até “Direito de Se Opor” e clique.
  10. Preencha o formulário com seu país de residência, endereço de e-mail e motivo do pedido.
  11. Confirme o envio com um código de seis dígitos recebido por e-mail.

Pelo aplicativo do Facebook

  1. Abra o Facebook e toque no ícone de “Menu”.
  2. Selecione “Ajuda e Suporte”.
  3. Clique em “Termos e Políticas”.
  4. Selecione “Política de Privacidade”.
  5. Clique no ícone de três linhas novamente.
  6. Selecione “Outras Políticas e Artigos”.
  7. Clique em “Como a Meta Usa Informações para Recursos e Modelos de IA Generativa”.
  8. Role até “Direito de Se Opor” e clique.
  9. Preencha o formulário com seu país de residência, endereço de e-mail e motivo do pedido.
  10. Confirme o envio com um código de seis dígitos recebido por e-mail.
Meta - Facebook e Integram
Imagem reprodução Facebook via Tecnoblog

Observação: É importante destacar que a desativação dessa coleta de dados não é necessariamente instantânea. Primeiro Meta deve analisar o pedido e, se aprovado, a operação será encerrada. Quer dizer que, mesmo que você se oponha, a empresa ainda poderá usar seus dados em alguns casos.

Enfim, vale a tentativa. Siga o nosso passo a passo para tentar proteger a privacidade dos seus dados e garantir que suas informações pessoais não sejam usadas sem o seu consentimento. Todavia, fique atento! E, se puder, compartilhe o mínimo possível nas redes sociais. Vai que…

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Fontes: Tecnoblog, G1, Tudo Celular.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os cientistas têm um sonho, que é trazer de volta à vida espécies extintas. A empresa, por exemplo, Colossal Biosciences tem um plano ambicioso de “ressuscitar” animais desaparecidos, como mamutes, dodôs e lobos-da-tasmânia. Essa história até parece ficção científica, onde somos transportados ao passado, mas não é. Graças aos avanços da Engenharia Genética, logo será possível realizar essa desextinção de milhares de anos. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Os objetivos por trás da desextinção de espécies extintas

A Colossal Laboratories & Biosciences, empresa de biotecnologia sediada nos Estados Unidos, já está na vanguarda de iniciativas revolucionárias da ciência. Desde sua fundação, em 2021, ela já trabalha com técnicas de Engenharia Genética, incluindo edição de DNA e tecnologia CRISPR, para encontrar uma solução para trazer animais de volta à vida, especialmente o mamute lanoso (Mammuthus primigenius), uma espécie extinta há cerca de 4.000 anos.

Espécies Extintas - engenharia genética
Imagem de ArtSpark em Pixabay

Segundo os representantes da Colossal Biosciences, o objetivo de todo esse trabalho seria contribuir para a biodiversidade e a saúde ecológica do nosso mundo em constante mudança. Tal feito seria uma esperança ao combate às mudanças climáticas. Explicando melhor, os mamutes eram mamíferos resistentes ao frio e sua reintrodução na tundra ártica poderia contribuir para a manutenção do permafrost, ajudando a retardar o derretimento do gelo e a liberação de gases de efeito estufa.

A tecnologia de engenharia por trás do processo de desextinção

Neste momento, a equipe da Colossal Biosciences está modificando o DNA de elefantes asiáticos – seu parente vivo mais próximo, com 99,6% de similaridade genética – para incorporar características dos mamutes, como resistência ao frio. Funciona assim: os cientistas pegam DNA recuperado do animal extinto no Ártico como base para o projeto. Depois, preenchem o genoma dos elefantes com 0,4% do genoma do mamute (células-tronco) via tecnologia CRISPR, uma ferramenta de edição de genes, para criar um híbrido que exiba traços semelhantes ao mamute original.

Os embriões viáveis produzidos em laboratório devem ser colocados em úteros adequados de elefantas africanas – por hora, essa se mostrou a melhor opção para a gestação. A empresa acredita que, até 2028, será possível ver os primeiros resultados desta empreitada.

A importância ecológica da desextinção de animais

Antes de tudo, vale dizer que uma espécie de animal acaba extinta quanto o seu habitat é afetado. Sabemos que a ação do homem sobre a natureza é cada vez mais prejudicial ao planeta, provocando um desequilíbrio completo dos biossistemas. A desextinção poderia ajudar a restaurar esse equilíbrio, fornecendo uma oportunidade única para corrigir alguns dos danos já causados por nossas atividades. Agora, não há garantias de que mais essa interferência dê certo.

Esse assunto, incluindo todas as suas implicações éticas, já resultou em debates acalorados na comunidade científica. Muitos se perguntam como ficaria, nessa história, o bem-estar desses novos animais e dos já existentes, como seria a interação entre eles; e tem mais, como aconteceria essa inserção na natureza de animais criados em ambientes artificiais, tão diferentes dos seus ancestrais.

A saber, além do mamute, há outros projetos de desextinção em andamento. Como dissemos antes, existem planos para ressuscitar o dodô, que é uma ave extinta em 1681, e o lobo-da-tasmânia, um marsupial extinto em 1936.

Espécies Extintas - engenharia genética
Imagem de McGill Library em Unsplash

A visão dos cientistas para o futuro do planeta Terra

Os cientistas dizem que devemos nos preparar melhor para o futuro. Com auxílio da engenharia, veremos a aplicação de pesquisas e tecnologias em outros campos da biotecnologia, incluindo o tratamento de doenças e a conservação de espécies ameaçadas. Os animais extintos voltarão à vida a partir de material genético armazenado em bancos de genética. E sabendo superar quaisquer riscos, esse será um marco na história da humanidade – talvez só comparável à chegada do homem à Lua no século XX.

Veja Também: Engenharia Genética: Solução para Espécies em Extinção


Fontes: O Globo.

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A Estação Espacial Internacional (ISS) é a maior estrutura já construída pelo homem no espaço (aproximadamente 430 mil quilogramas de peso). Hoje ela está em operação, mas logo, depois de 25 anos em órbita, será finalmente desativada. A NASA anunciou em junho de 2024 que selecionou a empresa SpaceX, de Elon Musk, para desenvolver um veículo especial capaz de retirar a ISS do lugar e trazê-la de volta à Terra em 2030. Saiba mais sobre isso no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Estação Espacial
Imagem reproduzida de NASA

Por que a Estação Espacial Internacional será desativada?

A ISS foi oficialmente lançada em 1998. Desde então, ela tem sido habitada continuamente por astronautas dos Estados Unidos, Japão, Canadá e os países membros da Agência Espacial Europeia (ESA), com o quinto parceiro, a Rússia, se valendo da estrutura só até 2028. A plataforma é utilizada para a realização de experimentos científicos e pesquisas diversas que visam beneficiar a humanidade. Mas desde o início os cientistas já sabiam que a Estação Espacial Internacional precisaria ser um dia aposentada.

A NASA vem se preparando para este momento, planejando uma condução segura e responsável para a desativação da ISS. E não tem volta, isso precisará ser feito! A Estação Espacial já apresenta sinais de desgaste e fadiga, sendo suscetível a falhas e riscos à segurança dos astronautas. E por estas razões, é cada vez mais caro manter a estrutura – com estimativas anuais na casa dos bilhões de dólares.

Estação Espacial
Peggy Whitson na ISS em 2017 – Imagem reproduzida de NASA via CNN Brasil
Estação Espacial
Comandante Chris Hadfield na ISS em 2013 – Imagem reproduzida de NASA via CNN Brasil

Como será feita a desativação da ISS?

O contrato fechado entre a NASA e a SpaceX é de US$ 1 bilhão. Nele ficou determinada a construção do United States Deorbit Vehicle (USDV), para guiar a ISS de volta à atmosfera terrestre.

Esse processo acontecerá em várias etapas, visando como destino final um ponto remoto no Oceano Pacífico, conhecido como ‘Point Nemo’, uma das regiões mais isoladas do mundo e considerada o “cemitério” de satélites e naves espaciais. Espera-se que grande parte do seu material se vaporize com o calor e atrito da reentrada, com apenas alguns fragmentos maiores resistindo até chegar ao mar. É claro que este será um grande evento científico, um marco histórico e tecnológico, acompanhado por milhões de pessoas no mundo!

Por que a NASA escolheu a SpaceX?

A SpaceX é uma empresa conhecida por suas inovações na indústria aeroespacial, incluindo o desenvolvimento de foguetes reutilizáveis e cápsulas tripuladas. Por isso, a NASA aposta no seu potencial para desenvolver a nave USDV e auxiliar a organização e seus parceiros na desativação segura da Estação Espacial Internacional, desde o desacoplamento no espaço até a reentrada na atmosfera terrestre.

Claro que tem mais por trás disso, é que essa decisão também apoia os planos da NASA para futuros destinos comerciais no espaço. A ideia é transferir a responsabilidade por voos espaciais em órbita baixa da Terra para o setor privado, focando em missões mais ambiciosas no espaço profundo. Mas, antes disso, é preciso se preocupar com a fragmentação da ISS e o gerenciamento de seus detritos espaciais, de precisarão ser monitorados e rastreados para evitar colisões com outros satélites ou naves espaciais.

Estação Espacial
Imagem reproduzida de NASA via CNN Brasil

Veja Também: Encontre a Estação Espacial no Céu com o Novo App da NASA

O que esperar do futuro das operações espaciais?

Atualmente, existem empresas privadas desenvolvendo projetos para a construção de suas próprias estações espaciais comerciais, a exemplo da Axiom Space e a Blue Origin. Quer dizer que, em breve, se tudo der certo, iremos testemunhar uma nova era na exploração espacial.

Mas e quanto à NASA? Bem, com a transição da ISS (ou nova ISS) para o setor privado, ela deve concentrar seus esforços nas missões de retorno à Lua com o programa Artemis e futuras expedições a Marte. Ficaria a cargo de outras agências, instituições ou empresas a esperança da continuidade das operações comerciais em órbita baixa da Terra, impulsionando novas descobertas científicas e avanços tecnológicos.

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Fontes: O Globo, CNN Brasil, NASA.

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