Cientistas desenvolvem nova bateria que carrega em 1 minuto e dura décadas
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem gerada em IA de Freepik
O Engenharia 360 tem uma novidade para compartilhar com você: os cientistas criaram uma nova bateria de lítio-enxofre de estado sólido (ASSLSB, na sigla em inglês) que pode ser carregada em apenas um minuto e durar mais de 65 anos sem perder a eficiência. Imagine não precisar mais se preocupar com o carregamento do seu celular ou carro elétrico! Ficção científica? Não, verdade! Saiba mais sobre o potencial dessa tecnologia e as implicações para o futuro da engenharia no artigo a seguir!
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A descoberta revolucionária
Os cientistas descobriram recentemente que as baterias de lítio-enxofre (Li-S) podem ser uma alternativa promissora às tradicionais de íons de lítio. Isso porque elas teriam o potencial de armazenar mais energia por unidade de peso do que as baterias convencionais. Por um lado, o enxofre pode reagir inesperadamente durante ciclos de carga e descarga, levando à degradação do próprio dispositivo. Por outro lado, é um material considerado barato e amplamente disponível, o que reduziria custos de produção.
Então, é nessa questão do preço que está o “pulo do gato”! É que as baterias de íon de lítio, que hoje praticamente dominam o mercado, apresentam riscos de superaquecimento e ainda são caras para serem fabricadas. E se combinarmos enxofre com eletrólito sólido, temos como eliminar os possíveis problemas enfrentados. A saber, é o “recheio” das ASSLSB que impediram as reações indesejadas, permitindo um carregamento mais rápido e maior vida útil.
Imagem de Egibe em Wikipédia – httpspt.wikipedia.orgwikiBateria_de_ltio-enxofre#mediaFicheiroLi-S_battery_EN.png
O funcionamento da nova bateria de lítio-enxofre
Segundo os cientistas, o segredo para o sucesso dessa nova bateria de lítio-enxofre seria o uso do eletrólito sólido feito de iodeto de lítio e tioborofosfato. O que acontece é que esse material não conduz íons com alta eficiência, mas impedem as reações químicas que degradam os dispositivos ao longo do tempo. Assim, esses dispositivos poderiam guardar energia por mais tempo e carregar em menos tempo, com mais de 25 mil ciclos de cargas e descarga garantidos.
All-solid-state Li–S batteries with fast solid–solid sulfur reaction https://t.co/Q9aJbJi7bk
Conforme as características descritas, as baterias Li-S poderiam ter diversas aplicações e revolucionar a engenharia. São possíveis exemplos:
Eletrônicos: Celulares e laptops com baterias que duram décadas sem precisar de substituição.
Veículos Elétricos: Carros que carregam em segundos e podem rodar por anos sem troca de bateria.
Energia Renovável: Armazenamento eficiente (em períodos de baixa demanda) para redes elétricas solares e eólicas.
O futuro da tecnologia de baterias
A pesquisa sobre a nova bateria de lítio-enxofre foi publicada originalmente na renomada revista científica Nature, destacando bem a questão da adição de eletrólitos sólidos e o aumento da eficiência geral. O artigo fala ainda que há desafios a serem superados antes que a tecnologia possa ser adotada em larga escala, competindo com o que já existe no mercado. Por exemplo, o peso do dispositivo, que pode limitar sua aplicação em aparelhos portáteis; e a estabilidade do catodo para uso mais prolongado.
Quando tudo isso for finalmente resolvido, talvez possamos dar adeus às recargas diárias e desperdícios de baterias descartáveis (incluindo pilhas). A pesquisa continua avançando! Iniciativas como a parceria entre a Stellantis e a Zeta Energy visam desenvolver essas baterias para veículos elétricos até 2030. Assim, o futuro da energia parece ser promissor – eficiente, sustentável e duradouro!
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O que torna Houston um pólo de tecnologia e engenharia?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 5minImagem de Yinan Chen em Pixabay
Em fevereiro de 2025, o Engenharia 360 embarca para Houston, no Texas, para conferir mais uma edição do 3DEXPERIENCE World, um dos eventos de engenharia mais aguardados do ano. Realizado pela empresa Dassault Systèmes, líder mundial na criação de softwares de desenho em 3D, reúne profissionais, estudantes e empresários do design para apresentar para explorar as inovações mais recentes, especialmente do portfólio 3DEXPERIENCE Works e do ecossistema SOLIDWORKS.
Agora, você, assim como nós, pode estar se perguntando “Por que a cidade de Houston foi escolhida para a realização do 3DXW25?”. Pois bem, há uma explicação para isso! É que esta cidade é considerada um importante centro tecnológico dos Estados Unidos, inclusive no campo da engenharia. Tal título veio após muitos investimentos educacionais, de infraestrutura e inovação.
Imagem reproduzida de DriveWorks
Saiba mais sobre a importância de Houston na formação de profissionais qualificados e no desenvolvimento de soluções inovadoras em tecnologia e engenharia no artigo a seguir!
A ascensão de Houston como centro acadêmico
Atualmente, Houston é conhecida por muitos como a “capital das indústrias”, sendo endereço de várias empresas de pesquisa e produção que desempenham papel fundamental no cenário global. Por isso, não é à toa que esse se tornou o destino de muitos talentos da engenharia, alguns indo, inclusive, estudar na George R. Brown School of Engineering, da Rice University, reconhecida por sua pesquisa em áreas como nanotecnologia, Inteligência Artificial e biomedicina.
Rice University | Imagem de Canva em Pixabay
O interessante é que a colaboração entre academia e indústria de Houston deu mais do que certo! Este é um exemplo claro de como inovações acadêmicas podem ser rapidamente traduzidas em aplicações práticas.
The Ion Innovation District | Imagem de ParaguaneroSwag em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Ion_District#/media/File:The_Ion_in_Houston.jpg
Por exemplo, a própria Universidade Rice está sempre chamando empresas para trabalhar com seus alunos, desenvolvendo pesquisas que atendam às necessidades do mercado. E dessas parcerias já resultaram várias inovações que beneficiam a sociedade. Para os estudantes, essas experiências práticas obtidas nos programas de estágio os ajudam na sua preparação para o mercado de trabalho e os desafios globais.
A diversidade industrial de engenharia em Houston
Houston é um dos maiores centros econômicos dos Estados Unidos, com empresas investindo em setores diversificados (desde energia à saúde e tecnologia da informação), atuando juntas para cruzar fronteiras e criar soluções “fora da curva”. Por isso é que esse ambiente é tão propício à inovação! Neste contexto, podemos citar a H+M Industrial EPC, com um rico portfólio que atende áreas como petróleo, gás e petroquímica.
Imagem de Erik Mclean em Pexels
Sem contar que é em Houston que estão diversos centros de pesquisa e exploração espacial. Aliás, muito dessa história pode ser conferida no museu da NASA, um centro educacional e de pesquisa, sempre inspirando futuras gerações de engenheiros e cientistas.
Inovações aeroespaciais
A presença do Centro Espacial Lyndon B. Johnson da NASA em Houston também contribui para o status da cidade como um centro tecnológico. A agência não apenas impulsiona inovações aeroespaciais, mas também colabora com empresas locais para desenvolver técnicas e feramentas que possam ser aplicadas em diversas indústrias.
Imagem de NASA em Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Challenger_Ferry_Flight_ Flyover_of_Lyndon_B._Johnson_Space_Center.jpg
É interessante acompanhar o movimento financeiro de Houston. Nos últimos anos, a cidade investiu demais em energia limpa. O objetivo dos seus gestores é fazer desta zona do país um polo de eficiência energética e redução das emissões de carbono. Aliás, projetos como o REINVENTS (Rice Engineering Initiative for Energy Transition and Sustainability) são um exemplo claro desse compromisso para uma transição energética sustentável.
Imagem de REINVENTS, Rice University
A saber, neste ponto do país estão instaladas sedes de várias startups tecnológicas dedicadas a encontrar soluções sustentáveis para o combate ao aquecimento global e escassez de recursos. Essa abordagem não apenas atende à demanda crescente por tecnologias verdes, como também posiciona Houston como um líder na luta contra as mudanças climáticas.
Imagem de rawpixel.com em Freepik
Os eventos e conferências realizados em Houston
De fato, o ecossistema de Houston é muito vibrante, especialmente para as startups tecnológicas, com incubadoras e aceleradoras dedicadas a apoiar novos empreendimentos. Assim, a cidade está se tornando um local atraente para empreendedores que buscam soluções inovadoras.
Com foco nisso, a Dassault Systèmes resolveu transferir para lá o 3DEXPERIENCE World deste ano, com data marcada para os dias 23 a 26 de fevereiro. Também vale a pena citar a realização da Offshore Technology Conference (OTC), outro evento significativo que atrai especialistas em engenharia, sobretudo de energia offshore.
A paisagem de Houston parece totalmente favorável aos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento para engenharia. A infraestrutura tecnológica da cidade está se expandindo rapidamente e assim continuará, atendendo à crescente demanda por soluções inovadoras – incluindo redes 5G, centros de dados e outras tecnologias emergentes. Tudo isso só deve impulsionar mais e mais a economia do Texas e dos Estados Unidos. Assim, as empresas deste polo industrial vão só prosperar, mantendo sua competitividade no mercado global.
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Os 13 lugares que todo engenheiro precisa visitar em Houston
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 6minImagem de Hequals2henry em Wikipédia
A equipe do Engenharia 360 está bastante animada, pois neste ano de 2025 estaremos mais uma vez nos Estados Unidos (entre 23 e 26 de fevereiro) para realizar a cobertura do 3DEXPERIENCE World, um dos maiores e mais aguardados eventos de engenharia, organizado pela Dassault Systèmes. Vamos para o George R. Brown Convention Center conferir as últimas inovações no setor. Mas durante a nossa estadia, planejamos visitar outros locais imperdíveis na cidade para os amantes das engenharias.
Neste artigo, vamos explorar uma lista de atrações que inspiram engenheiros e entusiastas das tecnologias. Confira!
1. NASA Johnson Space Center
Se você é engenheiro ou aprecia engenharia, é impossível visitar Houston e não visitar o museu da NASA. Essa é considerada uma parada obrigatória! O centro oferece mais de 400 atrações, como exposições sobre a exploração espacial (incluindo rochas lunares, artefatos trazidos nas missões e trajes de astronautas), tour pelos bastidores, além de mostra de foguetes (como o Saturn V) e réplicas de naves. Destaque para o Independence Plaza, onde está um ônibus espacial acoplado à aeronave de transporte.
Imagem de WhisperToMe em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Space_Center_Houston#/media/ File:Space_Center_Houston_March_2022_02_(interior).jpg
2. Houston Museum of Natural Science
Esse é um dos museus mais populares dos Estados Unidos, com exposições que vão desde paleontologia até astronomia. Ficou interessado? Saiba que já há uma seção inteira dedicada à geologia e energia, áreas que devem interessar especialmente os engenheiros que lidam com recursos naturais e tecnologia energética. E, a depender da data de visitação, ainda dá para acompanhar palestras e workshops sobre temas científicos realizados no local.
Imagem de Agsftw em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Houston_Museum_of_Natural_Science#/media/ File:Morian_Hall_of_Paleontology_-_Houston_Museum_of_Natural_Science_2.JPG
Já conversamos sobre a Universidade Rice em outra oportunidade aqui, em nosso portal. Saiba que essa instituição de ensino é uma das mais prestigiadas nos Estados Unidos, com enfoque em pesquisa e inovação. A George R. Brown School of Engineering, em particular, é conhecida por seus avanços em nanotecnologia, Inteligência Artificial e biomedicina.
Se possível, vale fazer um passeio pelo campus para apreciar sua arquitetura e laboratórios de ponta. E ainda seria mais incrível participar de pesquisas, projetos e outros programas de engenharia desenvolvidos por alunos e professores. Quem sabe não se anima para um intercâmbio? O que acha?
Imagem de WhisperToMe em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Rice#/media/Ficheiro:Lovett_Hall.jpg
4. The Ion Innovation District
Esse centro de inovação é o resultado da colaboração entre a Universidade Rice e a cidade de Houston. Ele conecta startups, empresas e universidades em um ambiente de união. Seu trabalho visa fomentar a colaboração e o desenvolvimento de novas tecnologias – por isso considerado uma referência para a engenharia. Também dá para tentar conseguir participar de eventos de networking no local e até, talvez, pedir uma visitação aos espaços de coworking e incubadoras de empresas.
Imagem de ParaguaneroSwag em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Ion_District#/media/File:The_Ion_in_Houston.jpg
5. Buffalo Bayou Park Cistern
Agora, uma atração de Houston bem diferente. Trata-se de um antigo reservatório de água construído em 1926. Atualmente, funciona como um espaço de arte pública inovador. Mas indicamos que você, como engenheiro, não deixe de observar essa estrutura, com todas suas colunas simétricas. É uma experiência única!
Imagem de Marrall em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Buffalo_Bayou_Park#/media/File:Buffalo_Bayou_Park_Cistern.jpg
O Energy Corridor não é um prédio, mas todo um distrito da cidade de Houston. Nessa região estão as sedes de algumas das maiores empresas do setor de petróleo e gás dos Estados Unidos, como Shell Oil Company. Talvez você não encontre no endereço nada de muito especial em termos de monumentos. Mas quem sabe você, caso trabalhe com infraestrutura energética, pode obter alguns insights visitando essas empresas e perguntando sobre suas operações.
Imagem de WhisperToMe em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Houston_Energy_Corridor#/media/File:BPAmericasHQ.JPG
7. Houston Tunnel System
Olha que interessante! Sabia que sob o centro de Houston existe um extenso sistema de túneis que conecta edifícios comerciais? É uma complexa rede subterrânea que tem lojas, restaurantes e outros serviços, fruto de um planejamento de engenharia urbana notável. Se você curte passeios tranquilos, confortáveis – especialmente nos meses de verão -, é a programação certa!
Imagem de WhisperToMe em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Houston_tunnel_system#/media/File:HoustonTunnelplaza.JPG
8. EcoStation no Discovery Green
Agora é uma atração para aqueles que apreciam o ar livre. Esse parque oferece grandes ensinamentos sobre sustentabilidade, tecnologias verdes, práticas ecológicas e design. Pode ser de grande inspiração para engenheiros interessados em soluções ambientais!
Imagem de Hequals2henry em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Discovery_Green#/media/File:Discovery_green.JPG
9. Gerald D. Hines Waterwall Park
Gosta de foto? Mais um parque na nossa lista. Esse é conhecido por sua linda fonte. Ela tem forma de parede de água, com quase 20 metros de altura, “jorrando” algo em torno de 40 mil litros de água por minuto. É, certamente, uma maravilha da engenharia hidráulica e design industrial! Dá para fazer registros de imagens impressionantes!
Imagem de keithperkins em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Gerald_D._Hines_Waterwall_Park#/media/File:Galleriawaterfall.jpg
10. Houston Ship Channel e Porto de Houston
O Porto de Houston é um dos portos mais movimentados do mundo. A saber, suas atividades são essenciais para a logística e economia dos Estados Unidos. Para quem curte engenharia marítima, vale a pena visitar esse canal de navegação, conferir o mais perto possível as operações portuárias e infraestrutura.
Imagem de U.S. Army Corps of Engineers em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Houston#/media/ Ficheiro:Houston_Ship_Channel_Barbours_Cut.jpg
11. Lakewood Church
Essa construção já foi uma arena multiúso de Houston. Atualmente, depois de ter sido renovada e adaptada para acomodar mais pessoas, ela funciona como igreja – aliás, uma das maiores do país. Pode-se dizer que é um exemplo notável de engenharia e design de interiores a serviço da comunidade. Aliás, você pode pesquisar o calendário da instituição e conferir algum serviço ou evento especial.
Imagem de ToBeDaniel em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Lakewood_Church#/media/Ficheiro:Lakewood_worship.jpg
12. Williams Tower
Essa torre é muito bonita, exemplo de design pós-moderno e engenharia estrutural. Seu projeto foi assinado pelo escritório de arquitetura Johnson/Burgee Architects. São 64 andares e 275 metros de altura, se destacando no desenho de skyline de Houston.
Imagem de Hequals2henry em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Williams_Tower#/media/File:Williamstower.jpg
13. Houston Galleria
Para finalizar, um dos maiores complexos comerciais dos Estados Unidos. Sim, você pode fazer compras no local; e mais do que isso, explorar seu design e engenharia. É interessante! Dentro desse complexo, há escritórios, hotéis, lojas e até pista de patinação no gelo. É ou não o exemplo perfeito de como integrar diferentes usos de uma forma simples e em um único espaço?
Imagem de Postoak em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/The_Galleria#/media/File:GalleriaShops.jpg
O que esperar do 3DEXPERIENCE World 2025?
O 3DEXPERIENCE World 2025 deve, assim como as outras edições anteriores do evento, reunir designers, engenheiros, empreendedores e líderes empresariais para explorar as inovações mais recentes, especialmente do portfólio 3DEXPERIENCE Works e do ecossistema SOLIDWORKS. A edição deste ano promete ser uma experiência mais dinâmica, oferecendo oportunidades de aprendizado, networking e descoberta de novas ferramentas para design e manufatura.
Imagem reproduzida de DriveWorks
A equipe do Engenharia 360 está animada para explorar o máximo que for possível essas atrações enquanto realiza a cobertura do 3DXW25! Nosso objetivo é enriquecer o conhecimento de nossos leitores sobre as diversas facetas da engenharia presentes na cidade. Fique ligado para essa jornada incrível!
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Conheça os 10 SUVs mais rápidos de 2025, de Tesla a Ferrari
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 5minImagem divulgação Tesla
A indústria automotiva está em constante evolução, e a década de 2020 trouxe uma revolução no segmento dos SUVs. Se antes um tempo de aceleração de 0 a 100 km/h em 4 segundos era impressionante, agora esse número caiu para apenas 3,5 segundos para figurar entre os mais velozes. Este artigo do Engenharia 360 apresenta os SUVs mais rápidos de 2025, destacando não apenas suas velocidades impressionantes, mas também a tecnologia que os impulsiona. Confira!
A nova era dos SUVs
Os utilitários esportivos estão se transformando em verdadeiros supercarros, combinando luxo, tecnologia e desempenho. Modelos que outrora dominavam o mercado, como o Range Rover Sport SV e o Mercedes-AMG GLE63 S, agora foram superados por novos concorrentes que desafiam as leis da física. Vamos explorar quais são esses veículos que estão redefinindo o conceito de velocidade.
A lista dos SUVs mais rápidos de 2025
Aqui está a lista dos SUVs que estão dominando as pistas em janeiro de 2025:
1. Tesla Model X Plaid
O Tesla Model X Plaid continua a ser o líder indiscutível em desempenho. Com uma aceleração de apenas 2,5 segundos para atingir os 100 km/h, este SUV elétrico combina potência com tecnologia avançada. Suas portas traseiras do tipo gaivota e interior luxuoso fazem dele um verdadeiro ícone.
Imagem divulgação Tesla
2. Rivian R1S Tri-Motor
O Rivian R1S Tri-Motor é um SUV que não só oferece velocidade com seus 2,9 segundos para os 100 km/h, mas também é projetado para aventuras off-road. Com três motores potentes, ele equilibra desempenho e segurança.
A Lotus Eletre R impressiona com sua aceleração de 2,95 segundos. Este SUV elétrico combina potência com um design arrojado e tecnologia inovadora, refletindo a essência da marca Lotus.
Imagem reproduzida de Lotus
4. Aston Martin DBX707
O DBX707 não é apenas rápido; ele também é luxuoso. Com uma velocidade máxima de 310 km/h e uma aceleração de 3,1 segundos, este SUV representa o que há de melhor na engenharia britânica.
O Cayenne Turbo GT, com seu motor V8 biturbo e aceleração de 3,1 segundos, é um dos SUVs mais potentes do mercado. Sua velocidade máxima atinge impressionantes 306 km/h, tornando-o um competidor feroz.
Imagem divulgação Porsche
6. Porsche Macan Turbo
O novo Macan Turbo também se destaca com uma aceleração rápida e um design esportivo. Ele combina conforto e desempenho em um pacote atraente.
Imagem divulgação Porsche
7. Ferrari Purosangue
Embora tecnicamente classificado como SUV, o Purosangue é um supercarro disfarçado. Com um motor V12 potente e uma aceleração de 3,3 segundos, ele oferece uma experiência única ao volante.
Imagem divulgação Ferrari
8. Hyundai Ioniq 5 N
O Ioniq 5 N é um SUV elétrico prático que se destaca pela sua performance esportiva. Com uma aceleração semelhante à do Purosangue, ele prova que a eletrificação não significa sacrificar a velocidade.
Imagem divulgação Hyundai
9. Ford Mustang Mach-E GT
O Mach-E GT traz a herança da Ford para o mundo dos SUVs elétricos. Com uma aceleração rápida e um preço acessível em comparação com outros modelos de alto desempenho, ele é uma opção atraente para os entusiastas.
Imagem divulgação Ford
10. Lamborghini Urus SE Hybrid
Por fim, o Urus SE Hybrid combina a tradição da Lamborghini com inovação tecnológica. Com uma velocidade máxima de 312 km/h, ele se posiciona como um dos SUVs mais rápidos do mundo.
Imagem divulgação Lamborghini
Por que a aceleração importa?
Quando se fala em SUVs esportivos, a aceleração é um dos fatores mais relevantes. Não apenas impressiona os entusiastas de velocidade, mas também oferece um indicativo da eficiência do motor e da aerodinâmica do veículo. SUVs rápidos como o Tesla Model X Plaid e o Lotus Eletre R mostram que é possível unir performance esportiva com características utilitárias.
Tecnologia e sustentabilidade caminhando juntas
Um aspecto notável dos SUVs mais rápidos de 2025 é o crescimento dos modelos elétricos e híbridos. Marcas como Tesla, Hyundai e Rivian estão liderando uma transformação significativa no mercado automotivo, provando que veículos sustentáveis podem ser tão emocionantes quanto os modelos a combustão tradicionais.
Por outro lado, marcas renomadas como Lamborghini e Ferrari continuam a mostrar que é possível incorporar tecnologia híbrida sem perder a essência de performance que define seus veículos.
O futuro dos SUVs de alta performance
Com a constante evolução da tecnologia, é seguro dizer que o futuro promete ainda mais inovações no segmento de SUVs esportivos. Modelos que hoje lideram podem ser rapidamente superados por lançamentos futuros, mas uma coisa é certa: a busca por velocidade, eficiência e inovação continuará a moldar o mercado.
Se você é apaixonado por carros, fique atento às novidades e prepare-se para uma década de grandes surpresas no mundo automotivo.
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Conheça a DeepSeek, a IA que desafia ChatGPT e impacta ações de tecnologia no mercado
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de DeepSeek via Tudo Celular
Podemos afirmar, com total certeza, que a maior inovação tecnológica dos últimos tempos está relacionada ao campo da Inteligência Artificial. O lançamento do ChatGPT pela OpenAI, em 2022, causou um grande “boom” no mercado. Até o setor de engenharia foi altamente impactado, provocando inclusive uma reviravolta na formação de profissionais e condução de operações. Agora podemos estar diante de mais uma transformação, com a ascensão da DeepSeek, uma poderosa startup chinesa.
Imagem reproduzida de DeepSeek via Época Negócios – Globo
Muitos acreditavam que o domínio das IAs era completamente do mundo ocidental. Inocente quem pensa assim, pois estava menosprezando a capacidade de países como Singapura, Coreia e Índia, sempre tão inovadores. Então vem a superpotência econômica China e desafia essa narrativa! Ela apresenta um modelo de inteligência que promete ser mais acessível e eficiente.
Fique ligado! A DeepSeek não apenas superou já o ChatGPT em termos de downloads na App Stores dos Estados Unidos, como provocou em 27 de janeiro de 2025 uma super queda nas ações de gigantes, como NVIDIA e Oracle – esta última que, inclusive, disputa a compra do TikTok. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!
O surgimento da DeepSeek
Muito longe do Vale do Silício, a DeepSeek nasceu na China e foi fundada por Liang Wenfeng no ano de 2023; esse empresário já era um velho conhecido do mercado financeiro por investir pesado num fundo de hedge quantitativo chamado High-Flyer. Logo no início, a startup se propôs em democratizar o acesso à tecnologia de IA, indo contra ao que prega as grandes empresas ocidentais. O objetivo sempre foi criar um modelo inovador, eficiente e de baixo custo – pelo menos em comparação ao que existe, como os produtos da Meta e OpenAI.
Vale destacar que Wenfeng aposta em Inteligência Artificial desde 2021, quando adquiriu milhares de processadores da própria NVIDIA para treinar seus modelos.
Assim surgiu o modelo DeepSeek-R1, que foi lançado recentemente e tem provocado um verdadeiro terremoto nas bolsas. O que ele tem de diferente? Desempenho comparável ao GPT-4, só que com custos operacionais menores. Gostou dessa notícia?
Imagem reproduzida de DeepSeek via Tribuna do Sertão
A tecnologia por trás do DeepSeek
O modelo de IA mais recente trabalhado pela DeepSeek é o V3. Em tese, trata-se de uma solução bem diferente de tudo que vemos por aí. Para começar, sua eficiência é maior, consumindo menos dados e se valendo de recursos limitados. A mesma foi desenvolvida sobre um modelo de chip NVIDIA H800. E atenção: seu custo operacional é 20 a 50 vezes menor do que os modelos da OpenAI, sendo estimado em cerca de US$ 6 milhões. Portanto, estamos diante de um desafio dos paradigmas tradicionais de investimentos em IA!
Em um mercado onde o alto consumo de energia e a dependência de recursos avançados têm sido pontos de crítica, a DeepSeek se destaca como uma alternativa mais positivia.
Os impactos da DeepSeek no mercado de tecnologia
Neste final de janeiro de 2025, a DeepSeek conseguiu fazer o que muitos duvidavam: colocar em xeque a liderança dos Estados Unidos no setor de Inteligência Artificial. A startup provou que é possível inovar e competir globalmente mesmo com restrições impostas, como as sanções americanas do novo governo Donald Trump sobre exportação de tecnologias avançadas para a China.
A ascensão da DeepSeek dominou as discussões do mercado, com repercussões no mundo todo. Também pudera! Enquanto Meta e OpenAI dependem de bilhões em infraestrutura, a empresa de Liang Wenfeng está conseguindo alcançar mais com menos recursos. Consequência? Só as ações da NVIDIA, Microsoft, Apple e outras despencaram bilhões de dólares em um único dia, uma queda impulsionada pela percepção de que a nova tecnologia poderia oferecer uma alternativa mais viável aos produtos das americanas.
Imagem reproduzida de DeepSeek via TechTudo
A saber, já o modelo DeepSeek-R1 custa 0,14 dólares para ser desenvolvido. Enquanto o GPT-4 custa 2,50 dólares por milhão de tokens. No fim das contas, essa diferença significativa levanta questões sobre a viabilidade dos altos investimentos feitos por empresas ocidentais em IA.
O futuro da IA com a DeepSeek
Pode ter certeza de que o ocidente não vai ficar quieto vendo a ascensão de uma empresa chinesa sem chiar. Tem muita coisa em jogo! Podemos esperar desdobramentos geopolíticos dessa história. O próprio governo americano demonstrou preocupação com a segurança nacional diante da nova tecnologia. A coisa chegou a um nível que a DeepSeek sofreu ciberataques logo após o seu lançamento, levando-a a limitar temporariamente os cadastros de novos usuários.
Por outro lado, há analista financeiro que está encarando toda a situação com ceticismo, considerando que as oscilações de mercado são coisa de momento e que, na verdade, a DeepSeek seria incapaz de manter seu trabalho com esse custo de desenvolvimento assim como afirma. Ou seja, os gastos reais podem ser superiores às declarações feitas pela startup. Será? Afinal, haveria condições de sustentabilidade do negócio a longo prazo?
Podemos, sim, ficar animados com a chegada da DeepSeek no mercado. Por outro lado, não é errado temer que ela afete todo o ecossistema de IA já desenvolvido. Vai dizer que você não usa o ChatGPT no seu dia a dia? E se houver uma migração em massa de usuários? Pense nas implicações desse movimento no setor! De todo modo, parece que está aberta uma nova era de concorrência – com novos players na jogada – e isso não tem volta. É o “Efeito DeepSeek”!
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Chevrolet lança o novo Spark EUV no Brasil e promete revolucionar o mercado
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem divulgação reproduzida de Portal N10
O emergente mercado brasileiro tem demonstrado um grande interesse nos veículos elétricos. Inclusive, sabendo disso, a marca chinesa BYD chegou com tudo em nosso país, apresentando ofertas como o BYD Dolphin e o Dolphin Mini, que logo cativaram o público. Mas a concorrência não gostou nada disso. Agora recebemos a notícia de que a General Motors (GM) deve disputar espaço – e até mudar as regras do jogo – com o seu novo Spark EUV.
Segundo a própria Chevrolet, este SUV elétrico não é “apenas” um carro; ele representa uma nova era de mobilidade e acessibilidade. Sua engenharia estaria totalmente alinhada ao novo cenário global, com consumidores dando prioridade à sustentabilidade e à inovação.
Confira a seguir, neste artigo do Engenharia 360, as principais características do Spark EUV e como esse veículo pode impactar a indústria automotiva brasileira!
A grande aposta da GM para 2025
O Chevrolet Spark EUV é, portanto, a grande novidade da General Motors para o mercado brasileiro em 2025. Isso foi anunciado para a imprensa durante as celebrações dos cem anos da empresa no país. Um exemplar do SUV compacto fez uma rápida aparição no palco, criando grandes expectativas no público. Afinal, esse poderá ser o primeiro elétrico verdadeiramente popular em nosso território, um rival direto do já bem-sucedido BYD Dolphin Mini.
DNA chinês
Segundo os designers, o projeto do Spark EUV foi baseado no Baojun Yep Plus, um modelo moderno desenvolvido pela GM em parceria com as fabricantes chinesas SAIC e Wuling – se bem que até lembra um pouco do porte do Citroën C3. Ele tem mesmo pequenas dimensões (4 metros de comprimento, 2,56 metros de entre-eixos, 1,76 metros de largura e 1,73 metros de altura). O objetivo é que o veículo se adeque bem às proporções da malha urbana.
Comparativo com concorrentes
Tentando bater de frente com a BYD, a Chevrolet estima vender o Spark EUV por aqui a um preço em torno de R$ 160 mil, ficando num meio-termo entre o Dolphin Mini (R$ 120 mil) e o Dolphin Plus (R$ 185 mil). A empresa acredita que vai conseguir pegar fácil uma fatia desse mercado de SUVs elétricos compactos e a preços acessíveis no Brasil. E a previsão é de, em breve, ampliar ainda mais essa competição com novos modelos elétricos e híbridos também.
As principais características do novo Spark EUV
Do lado de fora, o Spark EUV apresenta um visual bem quadradão, robusto, com faróis de LED e lanternas traseiras estilosas, que dão um toque contemporâneo ao veículo. E do lado de dentro, esse Chevrolet replica o estilo “caixotinho”, com linhas retas e um capô horizontalizado – como da primeira geração do Tracker.
Imagem reprodução via Auto Esporte
Imagem reprodução via Auto Esporte
Especificações técnicas
No geral, os detalhes são simples, assim como os materiais usados (incluindo plásticos duros). E há duas telas digitais de 10,25 polegadas cada, onde podem ser acessados o painel de instrumentos e a central multimídia. Sabe-se que pelo menos na China, o modelo é vendido com um pacote especial de equipamentos, incluindo sistema ADAS de assistência à condução e câmeras com visão 360 graus, proporcionando segurança e conforto durante a condução. Mas ainda não foi revelado se a versão brasileira contará com os mesmos recursos.
Imagem reprodução via Auto Esporte
Quanto ao desempenho do Spark EUV, a promessa é que o veículo tenha autonomia de 400 km no ciclo WLTC (Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure) – ideal para uso urbano e viagens curtas. O motor usado é elétrico, de 102 cv de potência e 18,4 kgfm de torque, com a energia fornecida por baterias de íons de lítio de 41,9 kWh. Em tese, deverá ser possível chegar a uma velocidade máxima de 150 km/h, o que é adequado para as necessidades diárias dos motoristas brasileiros.
Vale lembrar que o BYD Dolphin Mini tem autonomia de 300 km e potência 95 cv, e o BYD Dolphin tem autonomia de 400 km e potência de 150 cv.
Imagem reproduzida de Auto Mais TV
As expectativas de vendas do Spark EUV no Brasil
A GM não anunciou a data oficial do lançamento do Chevrolet Spark EUV no Brasil. Porém, os especialistas em engenharia automotiva apostam no segundo semestre de 2025, ainda dentro deste ano de comemoração do centenário da marca no país. Todavia, a expectativa entre os engenheiros é alta!
Para nós, a introdução de um novo carro elétrico no mercado deve ser encarado como algo positivo, posi pode ajudar a impulsionar uma mudança na percepção dos consumidores sobre veículos elétricos.
Pense bem, essa será mais uma alternativa sustentável que teremos diante da crescente preocupação com as emissões de carbono e a poluição urbana. E caso você ainda tenha dúvida sobre os benefícios de se adquirir um carro elétrico, lembre-se que o custo por quilômetro rodado é geralmente menor em comparação aos veículos movidos a combustíveis fósseis.
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14 melhores filmes para aprender sobre ciência e expandir seus conhecimentos
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reprodução Fox 2000 Pictures
O cinema tem o poder de transportar-nos para mundos desconhecidos, despertar nossa curiosidade e expandir nossos horizontes – inclusive para a ciência!
Imagem reprodução Warner Bros
Aliás, quando se trata de ciência, diversos filmes conseguem combinar entretenimento e aprendizado de forma excepcional. A seguir, apresentamos uma seleção de 10 filmes que não apenas entretêm, mas também proporcionam uma compreensão mais profunda de conceitos científicos e das mentes brilhantes que os desenvolveram.
1. O Jogo da Imitação (2014)
Baseado na vida de Alan Turing, matemático britânico que decifrou o código Enigma durante a Segunda Guerra Mundial, este filme destaca a importância da lógica e da computação na história moderna. A atuação de Benedict Cumberbatch é notável, trazendo à tona a genialidade e os desafios pessoais de Turing.
2. Oppenheimer (2023)
Este filme retrata J. Robert Oppenheimer e seu papel no desenvolvimento da primeira bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. “Oppenheimer” oferece uma visão profunda sobre as implicações éticas da ciência na guerra e na paz.
3. A Teoria de Tudo (2014)
Este filme biográfico retrata a vida do físico teórico Stephen Hawking, desde seus primeiros anos acadêmicos até suas contribuições revolucionárias sobre buracos negros e a origem do universo. A interpretação de Eddie Redmayne, que ganhou o Oscar de Melhor Ator, é impressionante e oferece uma visão íntima dos desafios enfrentados por Hawking.
Baseado em eventos reais, “Radium Girls” conta a história das irmãs Bessie e Jo, que trabalham em uma fábrica onde o pigmento verde da tinta era radioativo. O filme destaca a luta por regulamentações de segurança no trabalho após as consequências trágicas da exposição ao rádio.
5. Radioactive (2019)
Este filme narra a vida da cientista Marie Curie e suas contribuições à física e química, além dos desafios enfrentados como mulher na ciência. “Radioactive” destaca as lutas pessoais e profissionais de Curie enquanto ela faz descobertas fundamentais na ciência.
6. Contágio (2011)
“Contágio” é um thriller médico dirigido por Steven Soderbergh que retrata a rápida disseminação de um vírus mortal pelo mundo. Com base em pesquisas científicas reais sobre virologia e epidemiologia, o filme oferece uma visão realista dos desafios enfrentados por cientistas em situações de crise sanitária. É especialmente relevante no contexto atual de pandemias.
Focado em três matemáticas afro-americanas da NASA, o filme destaca suas contribuições essenciais para o programa espacial dos Estados Unidos. Além de abordar temas como segregação racial e sexismo, a obra enfatiza a importância da matemática e da física na exploração espacial.
8. Criação (2009)
“Criação” retrata Charles Darwin em sua jornada para concluir “A Origem das Espécies“, enquanto lida com dilemas pessoais e profissionais. O filme oferece uma visão íntima das dificuldades enfrentadas por Darwin ao desenvolver suas teorias revolucionárias sobre a evolução.
7. O Homem que Viu o Infinito (2015)
A história de Srinivasa Ramanujan, matemático autodidata indiano que fez contribuições significativas à teoria dos números, é retratada neste filme. A obra destaca a beleza da matemática pura e os desafios enfrentados por Ramanujan ao buscar reconhecimento em um ambiente acadêmico elitista.
8. O Homem Bicentenário (1999)
Neste filme baseado em uma obra de Isaac Asimov, Robin Williams interpreta Andrew, um robô que busca se tornar humano ao longo de 200 anos. “O Homem Bicentenário” provoca reflexões profundas sobre Inteligência Artificial, ética e o que significa ser humano. É um excelente ponto de partida para discussões sobre tecnologia e suas implicações futuras.
9. Interstellar (2014)
Dirigido por Christopher Nolan, este filme de ficção científica explora conceitos avançados de física, como buracos negros, dilatação temporal e a teoria da relatividade. Embora seja uma obra de ficção, “Interstellar” apresenta discussões científicas profundas e visuais impressionantes que estimulam a curiosidade sobre o universo.
10. Apollo 13 (1995)
“Apollo 13”, dirigido por Ron Howard, narra a missão espacial real da NASA que quase terminou em tragédia devido a uma falha técnica. O filme exemplifica o trabalho em equipe e as inovações tecnológicas necessárias para resolver crises espaciais.
11. Contato (1997)
Baseado no romance de Carl Sagan, “Contato” segue a Dra. Ellie Arroway enquanto ela busca sinais de vida extraterrestre. O filme provoca reflexões sobre ciência, fé e o nosso lugar no universo.
12. 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
Dirigido por Stanley Kubrick, este clássico aborda temas como evolução humana, Inteligência Artificial e vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico e efeitos especiais pioneiros, sendo essencial para amantes da ficção científica.
13. Impacto Profundo (1998)
Neste thriller científico, um grupo tenta impedir um cometa prestes a colidir com a Terra. “Impacto Profundo” explora as reações humanas diante da catástrofe iminente e os esforços científicos para salvar o planeta.
14. Jurassic Park (1993)
Embora seja um filme de ficção científica, “Jurassic Park” introduz o público ao mundo da genética e da clonagem, temas que são discutidos até hoje na comunidade científica. A obra de Steven Spielberg combina entretenimento com conceitos científicos, tornando-os acessíveis e interessantes.
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9 habilidades que a IA já considera como “obsoletas” na engenharia
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem de Kaboompics.com em Pexels
A Inteligência Artificial (IA) está transformando diversos setores, e a engenharia não é exceção. À medida que novas tecnologias emergem e se tornam parte integrante do nosso cotidiano, algumas habilidades que antes eram essenciais estão perdendo relevância. Este artigo do Engenharia 360 explora algumas habilidades que a IA já prevê como obsoletas, analisando o impacto dessas mudanças e o que os profissionais da área devem considerar para se manterem relevantes no mercado de trabalho. Confira!
A revolução da Inteligência Artificial na Engenharia
A IA está mudando a forma como os engenheiros trabalham, automatizando tarefas repetitivas e otimizando processos. Com isso, algumas competências tradicionais estão se tornando desnecessárias. Um estudo recente aponta que até 39% das habilidades atualmente utilizadas no mercado de trabalho podem se tornar obsoletas nos próximos anos. Isso levanta questões sobre quais habilidades os engenheiros devem priorizar em sua formação e desenvolvimento profissional.
1. Cálculo manual extensivo
Antigamente, a proficiência em cálculos manuais complexos era uma marca registrada dos engenheiros. Hoje, softwares avançados e ferramentas de simulação realizam esses cálculos com maior precisão e em menos tempo. A IA pode executar cálculos complexos em frações de segundo, permitindo que os engenheiros se concentrem em tarefas mais estratégicas. Enfim, a dependência de cálculos manuais está diminuindo, dando lugar à análise e interpretação dos resultados gerados por essas ferramentas.
Imagem de RDNE Stock project em Pexels
2. Desenho técnico à mão
O desenho técnico manual foi fundamental na engenharia por décadas. Com o advento de softwares de CAD (Computer-Aided Design), a criação de projetos tornou-se mais eficiente e precisa. A IA também pode ajudar na geração automática de designs baseados em parâmetros definidos pelo engenheiro. Portando, a habilidade de desenhar à mão livre, embora ainda valorizada em contextos específicos, não é mais uma exigência central na maioria das disciplinas de engenharia.
Imagem de Lex Photography em Pexels
3. Conhecimentos em tecnologias antigas
À medida que novas tecnologias emergem, o conhecimento sobre ferramentas antigas perde relevância. À medida que novas máquinas e sistemas são introduzidos, o foco está na adaptação e aprendizado contínuo, em vez de manter habilidades relacionadas a tecnologias desatualizadas. Os engenheiros precisam se adaptar rapidamente às inovações tecnológicas para permanecer competitivos no mercado.
Antes, engenheiros precisavam memorizar uma vasta gama de normas e padrões técnicos. Atualmente, essas informações estão facilmente acessíveis através de bancos de dados digitais e ferramentas de referência. A capacidade de encontrar e aplicar essas normas de forma eficaz é mais valorizada do que a simples memorização.
Imagem de Tima Miroshnichenko em Pexels
5. Tarefas repetitivas e rotineiras
Muitas tarefas repetitivas na engenharia, como a coleta de dados e monitoramento de sistemas, estão sendo automatizadas por meio da IA. Com o avanço da robótica e da automação, essas tarefas estão sendo delegadas a máquinas. Isso não apenas aumenta a eficiência, mas também reduz custos operacionais para as empresas; permite que os engenheiros concentrem seus esforços em atividades que exigem criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas complexos.
Imagem de Pixabay em Pexels
6. Memorização de dados
Com acesso imediato à informação através da Internet e assistentes virtuais, a necessidade de memorizar grandes volumes de dados diminui. O foco agora deve ser em saber como pesquisar e aplicar informações.
A digitalização da comunicação reduziu a necessidade dessa habilidade. Ferramentas de autocorreção e processamento de texto tornaram a escrita manual menos relevante no dia a dia dos engenheiros.
Imagem de Kaboompics.com em Pexels
8. Programação em linguagens desatualizadas
Linguagens de programação que antes eram padrão na indústria estão sendo substituídas por linguagens mais modernas e eficientes. A proficiência em linguagens obsoletas é menos valorizada, enquanto o conhecimento em linguagens atuais e relevantes tornou-se essencial.
Imagem de Mikhail Nilov em Pexels
9. Isolamento interdisciplinar
No passado, engenheiros frequentemente trabalhavam de forma isolada dentro de suas especializações. Hoje, a colaboração interdisciplinar é fundamental. A capacidade de trabalhar em equipes multifuncionais e comunicar-se efetivamente com profissionais de diferentes áreas é crucial no ambiente de engenharia moderno.
Imagem de Tim Gouw em Pexels
O que vem a seguir?
À medida que algumas habilidades se tornam obsoletas, novas competências estão emergindo como essenciais para o futuro da engenharia:
Alfabetização digital: A capacidade de utilizar novas tecnologias será fundamental.
Pensamento crítico: A habilidade de analisar informações e tomar decisões informadas será cada vez mais valorizada.
Habilidades interpessoais: A comunicação eficaz e a empatia continuarão sendo cruciais, especialmente em trabalhos colaborativos.
Conhecimento em IA: Entender como aplicar inteligência artificial nas práticas diárias será um diferencial competitivo.
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Os desafios de engenharia por trás do polêmico muro fronteiriço Estados Unidos-México
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 6minImagem de US Border Patrol em Wikipédia
Em 2025, o famoso empresário Donald Trump assume pela segunda vez – não consecutiva – a presidência de uma das maiores potências do mundo – se não, a maior. Seu país, que vive um período de forte retomada da economia e valorização do dólar, se prepara para assumir velhas promessas realizadas ainda na campanha de 2016, incluindo melhor controle dos gastos públicos, das taxas comerciais e da fronteira. E neste ponto destaca-se o polêmico muro fronteiriço Estados Unidos-México.
Imagem reproduzida de Földhegy em Wikipédia – httpspt.wikipedia.orgwikiMuro_fronteirio_Estados_Unidos-Mxico#mediaFicheiroUS-Mexico_barrier_map.png
Trump sempre foi a favor de realizar deportaçõs em massa de imigrantes ilegais, sobretudo aqueles envolvidos em atividades como tráfico de drogas. Além disso, ele tenta vender a ideia de erguer uma barreira física para conter os invasores. Porém, a expansão desse projeto ambicioso para a fronteira esbarra em desafios técnicos, financeiros e sociais. Veja a seguir, neste texto do Engenharia 360, quais as realidades que cercam a construção dessa grande estrutura de engenharia!
As estruturas ao longo da divisa Estados Unidos-México
Nós, seres humanos, vivemos num mesmo planeta, mas não somos unidos. Ao nosso redor existem inúmeras barreiras, como cercas e muros, exemplos de engenharia. Ademais, a própria natureza, em regiões mais remotas, serve como barreira natural, dificultando o trânsito de pessoas e a construção de qualquer estrutura física. Isso acontece também lá entre os Estados Unidos e o México.
O muro fronteiriço entre os dois países se estende por quase 4 mil quilômetros, abrangendo uma diversidade de terrenos que vão desde desertos áridos até áreas urbanas, de propriedades públicas a privadas. O interessante é que ao longo desse trajeto pode-se ver cercas simples, feitas especialmente para impedir a passagem de pedestres; estruturas de concreto, para bloqueios de veículos; e contenções de aço (resistentes à corrosão salina) que se estendem até o mar em áreas costeiras, como em San Diego e Tijuana.
Imagem de JamesReyes em Wikipédia – httpspt.m.wikipedia.orgwikiFicheiroBorderbeachtj.jpg
Voltando à questão da natureza. Na região do Rio Grande, por exemplo, é a própria natureza, com canais e pântanos, que age contra os imigrantes, tornando até mesmo desnecessária a presença de estruturas humanas para fiscalização.
As mudanças de engenharia propostas por Donald Trump
A equipe do primeiro mandato de Donald Trump, de 2017 a 2021, propôs algumas mudanças para o muro fronteiriço Estados Unidos-México. Vale destacar que essas mudanças refletiram não apenas questões práticas, mas também de necessidade dos agentes de fronteiras, formando uma estrutura mais viável para o combate à imigração assim como desejado.
Croqui do muro EUA-México, pensado pelo engenheiro estrutural Ali F. Rhuzkan – Imagem de Ali F. Rhuzkan reproduzida de Cimento Itambe
Num primeiro momento, Trump imaginava criar uma super barreira impenetrável de concreto de nove metros de altura. Contudo, mais tarde, ele optou por apresentar uma proposta que combinava aço e concreto, considerando as limitações logísticas dos materiais. Oito protótipos da foram elaborados. Infelizmente, as simulações realizadas pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) demonstraram que os modelos de engenharia apresentavam falhas.
Imagem reproduzida de US Customs and Border Protection
O cenário era mais complexo do que se pensava! Era preciso considerar que a estrutura, em diferentes pontos da fronteira, precisaria ser adaptada aos terrenos acidentados e variados. Também que concretar em terrenos desérticos é inviável, ou seja, teria que se levar as peças prontas in loco – o que ainda assim é caro. Nos testes, ferramentas simples, como marretas e serras elétricas, já foram suficientes para violar as estruturas, criando buracos de mais de 30 cm de diâmetro. Inaceitável!
Imagem de US Border Patrol em Wikipédia
Estima-se que, para ser eficaz na contenção de imigrantes ilegais, o muro precisaria ter pelo menos 20 metros de altura e fundações profundas.
Imagem reproduzida de Época – Globo
Então, foi entendido que o projeto precisaria de melhorias. Mas o tempo hábil para a elaboração de um novo foi insuficiente. Trump perdeu as eleições de 2020, Joe Biden assumiu, e os planos da direita americana precisaram ser adiados. Mas agora, em 2025, tudo é possível!
As consequências da retomada do plano ‘Muro de Trump’
Os americanos cobram há anos, desde o governo de Barack Obama, uma postura mair firme da presidência com relação à imigração. A retórica em torno do muro tem alimentado divisões políticas. Agora, as tensões estão nas alturas, com as comunidades ao longo da fronteira voltando a ser ameaçadas pela presença massiva de forças de segurança na região.
Imagem de Sgt. 1st Class Gordon Hyde em Wikipédia – httpspt.wikipedia.orgwikiFicheiroBorder_USA_Mexico.jpg
Não vamos aqui, neste texto, nos prolongar no debate sobre imigração. Só vale ressaltar como essas pessoas que vivem perto do muro fronteiriço Estados Unidos-México são afetadas pelas políticas migratórias rígidas. E tal estrutura de engenharia ainda é um triste lembrete diário de que histórias serão interrompidas, famílias serão separadas e culturas serão divididas para cada lado da divisa. Essa sim é uma situação que merece reflexão sobre direitos humanos e segurança.
Comparações históricas
Além desse muro fronteiriço Estados Unidos-México, muitos outros muros foram construídos ao redor do mundo para separar países. A Grande Muralha da China (8.850 quilômetros) é um exemplo, também o Muro de Berlim (154 quilômetros) – já derrubado – e o muro que separa Israel da Cisjordânia. Todos esses projetos enfrentaram seus desafios até serem colocados em prática. Especialmente o último citado, foi parcialmente erguido em placas pré-fabricadas de concreto, mas não está totalmente concluído.
O que impede a expansão do muro fronteiriço Estados Unidos-México
O que tem impedido os Estados Unidos de ampliar esse muro fronteiriço com o México é o seguinte: finanças e logística!
A perspectiva era estender a estrutura em 1.600 quilômetros ainda no primeiro governo de Donald Trump – talvez se ele tivesse sido reeleito, a história hoje seria bem diferente. Porém, já naquela época, custo e complexidade inviabilizaram os planos do político. A promessa logo se mostrou irreal diante dos desafios. Foram solicitados US$ 5,7 bilhões iniciais (dos US$ 15 bilhões a US$ 25 bilhões necessários para a obra, mais US$ 750 milhões de manutenção anuais); o Congresso negou – aliás, esse evento provocou a maior paralisação que o governo americano já teve na sua história.
Seriam necessários 12,6 milhões de metros cúbicos de concreto e 4,1 milhões de toneladas de aço, tornando essa uma das maiores obras já planejadas nos Estados Unidos.
Imagem de Dicklyon em Wikipédia – httpspt.wikipedia.orgwikiFicheiroBorder_fence_arroyo_crossing_by_Harts_Mill.jpg
Outro grande empecilho para o avanço do muro é a propriedade privada. Enquanto estados como Califórnia e Arizona têm terras federais ao longo da fronteira, no Texas, centenas de donos de terras dificultam a construção. Muitos proprietários se recusam a ceder seu patrimônio, e processos de desapropriação frequentemente se arrastam por anos. Sem contar que o custo de compensação para os proprietários e litígios associados.
Então, durante quatro anos, Donald Trump falou e falou. No fim das contas, a maior parte do muro construído durante a sua administração consistiu em reforços e substituições de barreiras existentes. Só menos de 100 km de novas barreiras foram adicionados em áreas onde não havia nenhuma estrutura anterior. Mas será que agora, em 2025, a coisa muda de figura? Será que a construção de um muro fronteiriço contínuo com os Estados Unidos-México vai rolar? Bem, parece que só o tempo dirá!
Imagem de capa: US Border Patrol em Wikipédia – httpspt.wikipedia.orgwikiFicheiroAlgodones_sand-dune-fence.jpg
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O que são marquises e quais seus problemas estruturais comuns?
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 5minImagem reproduzida de GENIVALDO CONSTRUTOR OFICIAL em YouTube
Em 22 de janeiro de 2025, lemos no jornal a triste notícia de que um idoso morreu no centro de São Paulo por conta da queda de uma marquise. Manchetes como essa infelizmente são bastante comuns em nosso país, por conta das construções precárias e falta de vistoria e manutenção em imóveis antigos. Mas, neste momento, a melhor saída para o problema que podemos adotar é compartilhar conhecimento.
Afinal, como são construídas as marquises? Que alternativas temos de materiais de construção? E que sinais devemos estar atentos que indiquem possíveis riscos à segurança? Encontre respostas no artigo a seguir, do Engenharia 360!
O que são marquises na construção civil?
Marquises são estruturas arquitetônicas projetadas para valorizar fachadas, marcar acessos e proteger pessoas contra intempéries como chuva e sol. A título de curiosidade, o termo “marquise” tem origem no francês, referindo-se a saliências ou coberturas em balanço em edificações cobrindo entradas, janelas ou áreas externas de convivência. E desse modo, desde o passado até os dias de hoje, sua funcionalidade prática e estética são valorizados, agregando valor às construções.
Imagem reproduzida de ResearchGate
No fim das contas, as marquises são utilizadas em diversas situações de projeto. Tais estruturas também são feitas em diferentes materiais – sendo que hoje, na contemporaneidade, o vidro é a opção mais popular, permitindo uma fácil limpeza e a passagem de luz natural.
Quais os principais tipos de marquises utilizadas pela engenharia?
As marquises podem ser construídas em diferentes materiais, cada uma com suas qualidades e benefícios.
Concreto
O tipo mais comum de marquise é o de concreto armado, combinando com estruturas robustas, suportando cargas pesadas, e sendo mais durável e resistente – embora exija muita manutenção, pois sofre demais com problemas como a corrosão das armaduras.
Imagem reproduzida de IBAPE Nacional – CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE
Imagem reproduzida de ResearchGate
Imagem reproduzida de ResearchGate
Vidro
As estruturas de vidro são mais modernas e sofisticadas – também mais caras -, frequentemente exploradas em fachadas de lojas e residências. O modelo temperado suporta mais impactos, variações climáticas e pressão do vento. Já o laminado, composto por camadas de vidro unidas por uma película plástica, oferece maior segurança em caso de quebra.
Imagem reproduzida de abravidro
Metal
Por último, as marquises metálicas, bem mais leves e versáteis – com melhor robustez em comparação ao concreto -, combinam bem com residências e comércios. Dentre as opções, o alumínio tem a melhor resistência à corrosão. Já o aço se destaca por sua durabilidade. As peças pré-fabricadas oferecem mais agilidade na instalação, além de redução de resíduos na obra.
Imagem reproduzida de Pinterest
Como é realizada a instalação de marquises?
Seja em concreto, vidro ou metal, as marquises só podem ser instaladas por profissionais qualificados, sempre seguindo as normas da ABNT, garantindo a segurança e eficácia dessas estruturas.
Especialmente as marquises de vidro são as mais delicadas. Antes da instalação, seu projeto precisa ser muito bem detalhado, considerando fatores como tamanho da estrutura, tipo de vidro a ser usado e condições climáticas da região. Os perfis metálicos de suporte devem ser instalados nas fachadas das edificações – ah, e é importante garantir que haja elementos que evitem o atrito entre o vidro e as partes metálicas, como tensionadores de borrachas. As placas transparentes são então acomodadas entre os perfis metálicos, com isolamento para evitar infiltrações.
Marquises de metal também precisam ser bem projetadas, sobretudo considerando fatores como vento e o peso do próprio material. É importante que todas as peças cortadas estejam livres de ferrugem ou imperfeições. No local, as peças são montadas segundo o design, utilizando parafusos ou soldas para unir as partes e fixá-las firmemente à edificação.
Imagem reproduzida de Mimari Proje Dizini
Enfim, as marquises de concreto precisam da construção de uma “cama” de ferro dentro de uma caixa de madeira ou plástico para despejar a massa e construir a peça. É crucial que a fôrma seja bem nivelada e alinhada. Não podem ficar bolhas de ar! E após o despejo, o concreto deve ser alisado e nivelado. A cura adequada – que pode durar semanas – vai garantir a resistência máxima, podendo receber acréscimo de acabamentos adicionais, como pintura ou revestimento – e, às vezes, pode ser preciso realizar reforços com o passar dos anos.
Imagem reproduzida de ResearchGate
Imagem reproduzida de ResearchGate
Quais os problemas comuns em marquises de concreto?
Embora sejam as mais resistentes, as marquises de concreto não estão isentas de problemas. Elas apresentam falhas graves se não forem devidamente mantidas – é bem provável que esta seja a causa do incidente em São Paulo. Isso inclui corrosão de armaduras, muito provavelmente pela exposição constante à umidade, comprometendo a integridade interna das peças, resultando em fissuras e infiltrações.
Variações térmicas também podem fazer surgir rachaduras. O acúmulo de água – e até entupimento de ralos – também é um problema. Em casos de umidade excessiva, sais se acumulam na superfície do concreto, podendo causar degradação estética. Para completar, o dimensionamento inadequado de laje pode causar flechas excessivas, comprometendo a segurança e a funcionalidade da marquise.
Imagem reproduzida de Filmagem e fotografia aérea com Drone
Garantindo a longevidade das estruturas
Manutenção preventiva: Inspeções regulares para identificar danos estruturais, como fissuras ou corrosão.
Limpeza adequada: Retirada periódica de sujeira e detritos que possam obstruir os ralos ou prejudicar a drenagem.
Reparos imediatos: Corrigir infiltrações ou danos visíveis para evitar problemas maiores.
Tratamento impermeabilizante: Aplicar produtos impermeabilizantes pode ajudar a prevenir infiltrações.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
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