Dentre tantos avanços impressionantes da tecnologia, o surgimento dos modelos de Inteligência Artificial é o que mais tem chances de impactar nosso futuro. Inclusive, já podemos considerar a assistência de IA na modificação e criação de áudios. A exemplo do último lançamento da NVIDIA, o Fugatto. Este sistema promete revolucionar como produtores de música, filmes e games criam e manipulam sons. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!
O papel da NVIDIA na evolução tecnológica
A NVIDIA é uma empresa mundialmente conhecida pelo fornecimento de chips e softwares para sistemas de Inteligência Artificial (IA). Ela tem sido uma força motriz na inovação tecnológica global, liderando o desenvolvimento de soluções que melhoram a eficiência dos processos criativos e expandem fronteiras de projetos, inclusive no setor musical. E o lançamento do Fugatto é mais um passo nessa jornada!
O grande anúncio foi feito em novembro de 2024. A empresa revelou sua criação; trata-se de um modelo de IA para gerar efeitos sonoros e música a partir de simples descrições textuais e até modificar áudios já gravados.
🎵 ✨The world’s most flexible sound machine?
With text and audio inputs, this new #generativeAI model, named Fugatto, can create any combination of music, voices, and sounds.🎹
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— NVIDIA AI Developer (@NVIDIAAIDev) November 25, 2024
O que é e como funciona o Fugatto
A fronteira da criatividade foi aberta! Agora é possível criar sons inteiramente novos a partir de textos. Imagine poder fazer com que um trompete soe como o latido de um cachorro para animar uma cena de videogame. Ou, então, modificar áudios já existentes, como um trecho ticado no piano transformado em interpretação vocal humana. Bom, dá para fazer! Essa é a proposta para o Fugatto (Foundational Generative Audio Transformer Opus 1), da NVIDIA.
É interessante como essa tecnologia funciona. Em vez de depender exclusivamente de sons gerados digitalmente, o Fugatto consegue adaptar a essência de um áudio e transformá-lo de maneiras que eram impensáveis até pouco tempo atrás. Pode-se dizer que isso coloca a tecnologia NVIDIA em um patamar à frente de outras soluções similares do mercado, incluindo da Meta. Até mesmo quem não tem formação musical vai se sentir a vontade de experimentar com sons de maneira intuitiva, como um produtor musical profissional.
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O impacto do Fugatto na música e no entretenimento
Então, será que não é mais necessário ter um vasto conhecimento técnico para criar sons e músicas de alta qualidade? Talvez não! Amadores e profissionais poderiam utilizar a IA da NVIDIA para explorar sua criatividade sem depender de equipamentos de gravação caros. E mais, em vez de passar horas no estúdio, compondo e gravando, podem simplesmente escrever o que desejam e deixar a tecnologia fazer o trabalho pesado. É, esse debate, sem dúvidas, ainda vai muito longe!
O que queremos destacar aqui é que essa relação da música com as tecnologias não é algo novo. Nos últimos cinquenta anos, computadores e sintetizadores transformaram radicalmente como a música é criada e consumida. Desde o lançamento dos dispositivos analógicos até os digitais, foram abertas inúmeras oportunidades para compositores e produtores. E agora essa mesma indústria pode se beneficiar das IAs para criar experiências sonoras mais imersivas.
Outras aplicações
O impacto do Fugatto não deve se limitar apenas à música. No campo do cinema, da televisão e dos games, o sistema pode revolucionar dublagens (inclusive com sotaques) e efeitos sonoros (sem precisar de um grande banco de sons), tudo gerado a partir de um simples comando textual. A IA da NVIDIA também poderá ser utilizada para modificar diálogos e outras narrativas audiovisuais com bastante flexibilidade criativa.
O futuro da IA generativa no áudio
A introdução do Fugatto no mercado pode indicar o começo de uma nova era na produção musical. Mas será que isso é bom ou ruim? Vamos refletir sobre isso?
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Por um lado, podemos esperar um aumento na diversidade musical e na experimentação sonora. Por outro, podemos nos preocupar com uma onda de infrações éticas e de direitos autorais; ainda a criação de desinformação ou a manipulação de áudios para outros fins prejudiciais. Porque, sim, qualquer tecnologia generativa traz riscos e pode ser usada para fins indesejados ou ilegais. Mas será que tem como barrar essa revolução?
Um caminho é encontrar o equilíbrio entre inovação e regulamentação. E a sociedade precisará estabelecer diretrizes claras para garantir que o uso da tecnologia seja feito de maneira ética e que os direitos de todos os envolvidos sejam respeitados.
A pergunta final é: como as indústrias que dependem de áudio, como a música, o cinema e os videogames, se adaptarão a essa nova realidade? Deixe sua resposta na aba de comentários logo abaixo!
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Fontes: Infomoney, Fast Comany Brasil.
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Eduardo Mikail
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