Quem poderia imaginar? Mas hoje temos junto de nós aparelhos smart com aplicativos que podem nos ajudar a estudar idiomas. Aprender inglês, ultrapassar barreiras, superar medos, conquistar o mundo. Essa é só mais uma alegria que as novas tecnologias nos proporcionam! Enfim, se temos essas ferramentas ao nosso favor, por que não usá-las para tornar o nosso aprendizado mais prazeroso?

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Imagem extraída de Veja SP

O Rei do Duolingo das Olimpíadas

Na semana passada, o repórter Philip Crowther, jornalista internacional afiliado da Associated Press, viralizou nas redes sociais. E por quê? Simplesmente por transmitir as notícias na televisão falando em seis idiomas diferentes.

Natural de Luxemburgo, Philip é correspondente da Casa Branca e fala fluentemente inglês, luxemburguês, alemão, espanhol, francês e português. Inclusive, ao falar a nossa língua, ele se saiu surpreendente, carregando pouquíssimo sotaque. Não é a toa que ele recebeu o apelido dos internautas de ‘Rei do Duolingo‘.

Repórter viraliza nas Olimpíadas falando idiomas [veja como ser o próximo 'Rei do Duolingo']
Imagem extraída de Veja SP

O que é Duolingo?

Duolingo é considerado, hoje, como o melhor aplicativo para aprender inglês e uma das formas mais divertidas de aprender idiomas. Ele também é muito popular, com mais de 200 milhões de usuários registrados. É grátis – com poucas funcionalidades pagas adicionais; e funciona em Android e iOs. Especialistas afirmam que basta 34 horas no app para conseguir atingir um nível de cerca de um semestre universitário de aulas. Impressionante, não?

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Imagem extraída de Olhar Digital

As aulas no Duolingo são curtas e rápidas. Elas se baseiam principalmente no método de repetição e abordagem gamificada, usando exemplos e imagens. Através de recurso de inteligência artificial, o processo se adapta às necessidades de cada pessoa. E o registro do progresso é feito diariamente, com relatório de progresso no final de cada lição.

O Duolingo também oferece um sistema de plataforma colaborativa, com espaço ‘tira dúvidas’. Em cada etapa, existem testes de nivelamento mais exercícios extras, que ajudam os estudantes a dominar novas palavras, frases e gramática. E o aplicativo ainda os motiva com recompensas por concluir as lições. A sensação é de estar em um jogo enquanto se estuda!

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Imagem extraída de Viagem e Turismo

Quais outros aplicativos são recomendados?

Nós, do Engenharia 360, fizemos uma lista de outras opções de aplicativos para você baixar no celular ou tablet e, finalmente, aprender o idioma desejado. Alguns valem-se de métodos lúdicos, enquanto outros focam no domínio da Gramática. Confira!

Rosetta Stone

O serviço disponibiliza cursos de 24 idiomas; simples e fácil de usar; funciona offline; é ótimo para quem gosta de aprender associando imagens, ao invés de palavras em português; monta a rotina de estudos de acordo com o seu objetivo; e dá dicas sobre como iniciar conversas, indicando vocábulos e frases específicas.

Lingualeo

Pauta-se principalmente em mecanismos de memorização; monta um programa de estudos com os seus gostos; e oferece dicionário para guardar palavras para decorar depois e materiais disponíveis que incluem palestras TED e livros; seus conteúdos abrangem o inglês de vários países.

Mosalingua

Para quem deseja empregar esforços em memorizar palavras; visa transformar a memorização em algo divertido e constante; apresenta relatórios de aproveitamento; e tem um sistema de recompensas que garante bônus a cada vez que o usuário avança no aprendizado.

Mondly

Usa palavras essenciais para formar orações, desde as primeiras aulas; usa Quizes para reforçar o aprendizado; e dá opção de treinar conversação com um robô.

Babbel

Um dos mais interativos e práticos app; para 14 idiomas diferentes; aulas vão do nível básico ao avançado, com lições de 15 minutos; interface simples; sensor de voz; reconhecimento de imagem, ortografia e preenchimento dos espaços em branco; e pronúncia ensinada com comparações dos sons do português.

Cambly

Sua proposta é treinar a fala com professores nativos de diferentes países por videochamada – uma lista de tutores que ficam online todos os períodos do dia; mas a quantidade de minutos por semana depende do plano pago.

Busuu

Oferece possibilidade de interação com alunos de vários países e aprendizado do inglês, na prática; também aulas que incluem vocabulário, gramática, escrita e escuta; e emite certificado do curso para incluir no currículo.

Wlingua

Faz teste de nivelamento para diferentes níveis; oferece dicas e explicações bastante complexas, mas mostradas de forma simples; suas lições são organizadas e incluem gramática completa, vocabulário, escrita, pronúncia e ouvir; é possível emitir um diploma para cada nível, e baixar as aulas em pdf e mp3; e receber e-mails com relatórios completos sobre o seu progresso no idioma.

Memrise

Sistema intuitivo de aprendizado; processo divertido, fácil e viciante; seu processo divertido, fácil e viciante; e combina vocabulário prático, gramática direta e frases úteis em sessões curtas.

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Como melhorar o aprendizado em idiomas?

Os app de idiomas são um bom recurso prático, rápido e barato para quem não tem tempo de fazer um curso presencial, mas precisa incrementar urgentemente o currículo. O mais legal disso é que você pode estudar quando puder e onde puder, inclusive em pequenos momentos de folga do seu dia-a-dia!

Normalmente os aplicativos para aprender idiomas não cobram para baixar, mas oferecem pacotes durante o uso. Alguns já fazem o download automático quando você inicia um módulo, ou funcionam em parte sem internet. E tem aqueles que reconhecem áudio, foto, vídeo, URL de sites ou escrita com os dedos. Não é demais?!

Só que você precisa tentar descobrir, antes, que tipo de aplicativo pode ajudar melhor no seu aprendizado! Este é o segredo!

Afinal, qual o seu interesse em começar a estudar? O que prefere? Ter lições num esquema lúdico e de uso esporádico? Se aprofundar em matérias que ajudam a memorizar palavras? Interagir com nativos que podem corrigir sua pronúncia e oferecer conselhos para aprender mais rápido? Aprender através de músicas, cartões coloridos, personagens, histórias e até mesmo jogos?

Quando finalmente responder estas questões, você poderá escolher o aplicativo ou os aplicativos certos para aprender idiomas! Gostando da experiência, ficará mais fácil se comprometer com as atividades e alcançar metas.! O legal desse sistema é que você terá a flexibilidade de estudar de forma eficiente e continuar mantendo sua rotina de trabalho e lazer, sem problemas!

Claro que não se pode dar garantias de que, ao completar as lições, você irá virar o novo ‘Rei do Duolingo’. Até mesmo porque cada pessoa aprende ao seu tempo e a seu modo. Enfim, não se cobre demais!

Lembre-se: se manter motivado e bem-intencionado é um divisor de águas, quando se deseja aprender algo novo!


Fontes: Tecmundo, App Geek.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Garantir uma entrega coerente em relação aos objetivos definidos e com uma execução bem-feita é o principal desafio de qualquer projeto. Pensando em maneiras de facilitar esse processo, foram criadas as Metodologias Ágeis.

A saber, os modelos mais tradicionais de gestão de projetos são compostos por processos longos e com objetivos definidos; porém, sem muitos detalhes sobre os caminhos recomendados para atingi-los. As Metodologias Ágeis contam com uma proposta de processos mais curtos, com entregas em menor espaço de tempo, focando principalmente na melhoria e no alinhamento da equipe. Com isso, a identificação de falhas se torna mais fácil, permitindo maior flexibilidade em relação à forma de trabalho da equipe e gerando soluções mais aderentes às necessidades dos clientes. Baseado nisso, cada vez mais empresas têm apostado nos famosos métodos ágeis – como Scrum, Lean e Kanban – para deixar o seu trabalho mais assertivo e eficiente.

Mas afinal, o que define uma metodologia ágil?

Em 2001, 17 profissionais se reuniram para redefinir os modelos existentes de desenvolvimento de projetos e falar sobre as Metodologias Ágeis, na época conhecidas como “Métodos Leves”. Mesmo com práticas e teorias diferentes, eles concordaram com alguns requisitos necessários e criaram o Manifesto Ágil, que possui 4 valores e 12 princípios.

Valores

  • Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas. O desenvolvimento de projetos é uma atividade humana e a qualidade da interação entre as pessoas pode favorecer a resolução de problemas crônicos. Processos e ferramentas são importantes, mas devem ser simples, úteis e favorecer a colaboração entre a equipe.
  • Projeto entregue mais que documentação abrangente. O maior indicador de que uma equipe realmente desenvolveu algo é a solução proposta funcionando conforme as necessidades do cliente. A documentação também é importante, mas deve ser somente o necessário.
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos. É necessário atuar em conjunto com o cliente e não “contra” ele. O que deve ocorrer é colaboração, tomada de decisões em conjunto e trabalho em equipe.
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano. O desenvolvimento de soluções e produtos geralmente faz parte de um ambiente de alta incerteza, não sendo produtivo focar em planos enormes e cheios de premissas. O que deve ser feito é aprender com as informações e feedbacks e adaptar o plano sempre que necessário.
O que são Metodologias Ágeis e para que servem?
Imagem extraída de Unsplash

Princípios

  • Satisfação do cliente: A maior prioridade está em satisfazer o cliente por meio da entrega adiantada e contínua de valor.
  • Mudança em favor da vantagem competitiva: Mudanças de requisitos são bem-vindas, mesmo em fases tardias do desenvolvimento.
  • Prazos curtos: Fazer entregas frequentes e funcionais, geralmente em períodos de no máximo quatro semanas.
  • Trabalho colaborativo: Tanto pessoas relacionadas a negócios como desenvolvedores devem trabalhar em conjunto, diariamente, durante todo o curso do projeto.
  • Ambientação e suporte: Para construir projetos ao redor de indivíduos motivados, é preciso dar a eles o ambiente e suporte necessários, confiando que farão seu trabalho.
  • Conversa direta: O método mais eficiente de transmitir informações para um time é por meio de uma conversa cara a cara.
  • Funcionalidade: Uma solução funcional é a medida primária de progresso.
  • Ambiente de sustentabilidade: Processos ágeis promovem um ambiente sustentável, com patrocinadores, desenvolvedores e usuários sendo capazes de manter passos constantes.
  • Padrões altos de tecnologia e design: Contínua atenção a excelência técnica e bom design aumenta a agilidade.
  •  Simplicidade: Evitar o desperdício no desenvolvimento de um produto ou serviço através da não realização de trabalho que não é necessário.
  •  Autonomia: As melhores ideias e soluções emergem de times auto-organizáveis.
  •  Reflexões para otimizações: Em intervalos regulares, o time deve refletir em como ficar mais efetivo e, com isso, otimizar seu comportamento e atitude.

Como funciona o Manifesto Ágil, na prática?

Os valores e princípios não significam que processos, documentação, negociação ou planos sejam ruins, apenas que o principal a ser valorizado é o indivíduo, as relações que o envolvem e a flexibilidade para aceitar mudanças. Com base nisso, o cliente vem sempre em primeiro lugar. Então, se ele mudar de ideia, no meio do caminho ou não gostar de algo, tudo bem! Basta realinhar as expectativas e seguir em frente, sempre com foco em entregas de qualidade.

É exatamente por isso que os Métodos Ágeis são baseados em ciclos curtos e comunicação, garantido o alinhamento constante da equipe durante todo o projeto para que o sucesso seja garantido.

O que são Metodologias Ágeis e para que servem?
Imagem extraída de Unsplash

Quais as vantagens de utilizar os Métodos Ágeis?

Independente do método escolhido, a agilidade otimiza o trabalho e reduz desperdícios, promovendo um direcionamento claro para que toda entrega seja de valor. Além disso, vale destacar outras vantagens como:

  • Aumento da independência e produtividade da equipe;
  • Melhora na comunicação de todos os envolvidos, inclusive com o cliente.;
  • Definição mais clara dos objetivos, aumentando a assertividade; e
  • Melhoria da relação entre as pessoas, aumentando a satisfação do cliente.
O que são Metodologias Ágeis e para que servem?
Imagem extraída de Unsplash

Mas quais são as principais Metodologias Ágeis?

Uma empresa pode trabalhar não só com uma, mas com várias metodologias simultaneamente. A seguir, os principais Métodos Ágeis que merecem destaque!

Scrum

  • Framework que possui foco no gerenciamento de projetos, dividindo-se em ciclos curtos com entregas rápidas e melhorias constantes.
  • O Scrum começa com o Dono do Produto, o qual representa os interesses do cliente, e tem autoridade para dizer o que vai fazer parte do produto final ou não. O Dono do produto é encarregado de fazer o Backlog – uma lista de tarefas, exigências e necessidades do cliente.
  • Em seguida vem o Sprint, que é um período de tempo pré-determinado dentro do qual a equipe completa um conjunto de tarefas do Backlog. Cada Sprint termina com uma revisão, em que a equipe analisa seu trabalho e discute maneiras de melhorar o próximo Sprint.
O que são Metodologias Ágeis e para que servem?
Imagem extraída de zup.com

Um princípio importante do Scrum é a ideia de transparência. Todos na equipe devem saber o que outros estão fazendo, os progressos que estão acontecendo e onde a equipe quer chegar. Para isso, são realizadas as daily scrum, reuniões diárias rápidas com duração máxima de 15 minutos. Essas reuniões visam repassar as atividades do dia anterior e planejar o dia de trabalho que se inicia.

A saber, com a execução de todos os Sprints, a equipe entrega o produto final totalmente focado no cliente.

Kanban

Um dos métodos mais simples, que consiste basicamente em criar um quadro com as colunas:

Lean

Possui foco na identificação e eliminação de desperdícios, entregando o que é realmente necessário e reduzindo custos e complexidade.

SMART

Uma ótima opção para criar metas e projetos realistas. Seus 5 princípios são:

  • Specific (específico): a meta deve ser específica.
  • Measurable (mensurável): deve haver um jeito de saber que o objetivo foi cumprido.
  • Achievable (alcançavel): pode ser desafiador, mas deve ser possível e realista.
  • Relevant (relevante): precisa ser importante para o resultado final e para a empresa ou cliente.
  • Timely (temporizável): precisa ter um prazo definido.

É importante frisar que não há a “melhor metodologia”, mas a solução mais adequada dentro do contexto do seu negócio ou projeto.

Como já falamos aqui no Engenharia 360, a transformação digital já é uma realidade em muitas empresas. Nesse contexto, contar com métodos ágeis é fundamental. Por exemplo, segundo um estudo sobre Indústria 4.0 realizado pela PWC, 81% dos executivos analisados acreditam que as Metodologias Ágeis são necessárias para uma transformação digital bem-sucedida e elevação do desempenho do negócio. É exatamente por isso que a cultura ágil vem se tornando cada vez mais comum.

Você já conhecia as Metodologias Ágeis? Já trabalhou em um scrum? Compartilha sua experiência com a gente nos comentários!


Fonte: TOTVS, Scrum.org, Trello.Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Diego Rafael Santos

Engenheiro Químico. Atua na indústria de aminoácidos com desenvolvimento e implementação de estratégias de transformação digital (Indústria 4.0). Apaixonado por games, música e tecnologia.

Os mascotes das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020/2021 foram escolhidos através de um concurso nacional que envolveu crianças de escolas primárias e moradores de todo o Japão. Os mascotes foram inspirados nos mangás e animes, que são os quadrinhos e desenhos animados japoneses. E os seus nomes foram oficialmente revelados em julho de 2020, ano em que os jogos deveriam ter se realizado.

Olimpíadas
Imagem extraída de Folha – UOL

Conhecendo os robôs mascotes das Olimpíadas de Tóquio

O nome escolhido para o mascote das Olimpíadas é Miraitowa, que na escrita japonesa é a junção das mirai (futuro) e towa (eternidade). A missão do mascote é fazer ecoar eternamente, no coração das pessoas, a mensagem de esperança por um mundo e um futuro melhor para todo o planeta. 

Já o nome escolhido para o mascote das Paralimpíadas é Someity, que na língua japonesa significa “tão poderoso”. O mascote foi inspirado na expressão “Somei-yoshino”, uma espécie de cerejeira bastante popular no Japão. Com sensores táteis das flores de cerejeira, grandes capacidades físicas e mentais, a missão do mascote é demonstrar a superação dos atletas paraolímpicos diante de seus obstáculos.

Inspirados em robôs, os dois mascotes vivem no mundo digital e têm diversos superpoderes, podendo se teletransportar para o mundo real!

Olimpíadas 2020: veja os mascotes de Tóquio e de todas as edições |  olimpíadas | ge
Miraitowa (em branco e azul) e Someity (em branco e rosa) – Imagem reproduzida de Globo Esporte 

Mais robôs nas Olimpíadas 2021

Os robôs das Olimpíadas 2021 foram feitos em parceria com a fabricante de automóveis Toyota. A intenção dos criadores é de que esses mascotes desempenhem um papel ativo até o fim das Paralimpíadas. Eles imitarão posições de esportes olímpicos e os visitantes do Japão poderão brincar de adivinhar qual é o esporte. E, a saber, apesar de não falarem, os robôs têm câmeras em suas cabeças que permitem que eles reconheçam as expressões no rosto das pessoas e reajam de acordo com elas. 

https://www.instagram.com/p/B4mjzhvlvgt/?utm_source=ig_embed&ig_rid=64baeb05-52a6-4e45-8381-09b5ed33be16

Além dos dois mascotes, a Toyota também apresentou outros robôs que foram projetados para fazerem parte das Olimpíadas. Eles têm a função de receber, servir e ajudar com o deslocamento de torcedores e atletas, bem como exercer outras funções que incluem desde entretenimento até a assistência de visitantes com dificuldades de mobilidade. Veja:

  • T-HR3 pensado para intensificar a experiência daqueles que não poderão estar presencialmente nos jogos. Através de outro robô idêntico a pessoa, mesmo a distância, poderá cumprimentar um esportista e “sentir” o aperto de mão. 
  • T-TR1 – possui uma base de rodas, uma tela vertical e uma câmera no topo. A pessoa que estiver no comando do robô poderá andar pelas arenas, assistir aos jogos, conversar com os atletas e fãs, podendo ver e ser visto.
  • HSR (Human Suppot Robot) e DSR (Delivery Support Robot) foram projetados para guiar os telespectadores aos seus assentos em áreas de acessibilidade e servi-los com comidas e bebidas.
  • FSR (Field Support Robot) é capaz de seguir outros membros do staff e carregar itens como varas, bolas e pesos, auxiliando as equipes durantes as competições.
Olimpíadas: os robôs mascotes em Tóquio 2021 [e em edições anteriores dos jogos]
Imagem extraída de Saudi Gazette
Olimpíadas
Imagem extraída de Watts On

Os mascotes na história das Olimpíadas

Rio 2016: Vinicius e Tom

Os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foram inspirados na fauna brasileira, cultura popular, elementos da animação e de personagens de videogame. E a escolha dos nomes homenageou os músicos Vinicius de Moraes e Tom Jobim, dois músicos brasileiros, expoentes da Bossa Nova e mundialmente conhecidos – autores da música Garota de Ipanema, uma das canções mais tocadas do mundo.

Vinicius and Tom - Wikipedia
Vinicius e Tom – Imagem reproduzida de Wikipedia

Londres 2012: Wenlock e Mandeville

Desenvolvidos por uma agência britânica, eles representaram as últimas gotas de aço que restaram da última viga de suporte do Estádio Olímpico de Londres. Os nomes, Wenlock e Mandeville, fazem referência às duas cidades britânicas: Much Wenlock e Stock Mandeville. E, a saber, a construção do Estádio Olímpico de Londres iniciou em maio de 2008 e sua inauguração foi no dia 5 de maio de 2012. 

Wenlock and Mandeville - Wikipedia
Wenlock e Mandeville  – Imagem reproduzida de Wikipedia

Pequim 2008: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini

Cada mascote representou um elemento e uma cor dos anéis olímpicos. Beibei (azul) é um peixe, simboliza a água e seu desejo é a prosperidade. Jingjing (preto) é um panda,  simboliza a floresta e seu desejo é a felicidade. Huanhuan (vermelho) é um animal característico da China, simboliza o fogo e o espírito olímpico e transmite a paixão pelo esporte. Yingying (amarelo) é um antílope-tibetano, simboliza a terra e seu desejo é a saúde. E Nini (verde) é uma andorinha, simboliza o céu e seu desejo é a sorte.

Olimpíadas
Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini – Imagem reproduzida de Pais &Filhos – UOL

Atenas 2004: Phevos e Athena 

Phevos e Athena foram idealizados como irmãos e simbolizam a união, a igualdade e a fraternidade entre homens e mulheres. Seus nomes foram inspirados na mitologia grega. Phevos usando uma túnica azul que lembra o mar e as cores do emblema das Olimpíadas fez referência à Apolo, deus da luz e da música. Athena vestindo laranja como evocação do sol e do emblema das Paralimpíadas teve sua inspiração baseada na daidala, uma boneca de terracota do século VII A.C. na forma de um sino.

Athenà y phévos, los dos niños mascotas de los... | MARCA.com
Phevos e Athena   – Imagem reproduzida de Wikipedia

Sydney 2000: Syd, Olly e Millie

Os três mascotes de Sydney 2000, representaram a fauna australiana.  O ornitorrinco Syd, a ave kookaburra Olly e a equidna Millie, que se assemelha a um ouriço e,  representavam também, respectivamente, a água, o ar e a terra. 

Sydney Olympics 2000 - mascots | Parramatta History and Heritage
Imagem reproduzida de Parramatta History and Heritage

Atlanta 1996: Izzy

Este mascote foi o primeiro a quebrar uma sequência de mascotes que remetiam a animais típicos da sede das Olimpíadas ou figuras humanas.  Izzy é uma figura gerada por computador que pode adquirir diversas formas. Mas o mascote inicial apresentado foi remodelado e renomeado, ganhando boca, nariz, pernas mais fortes e estrelas nos olhos.

Atlanta '96: Revamped exhibition at Atlanta History Center celebrates,  scrutinizes Olympic Games - Atlanta Intown
Imagem reproduzida de Atlanta Intown

Barcelona 1992: Cobi

Cobi é uma versão humanizada do cão da montanha dos Pirineus e foi um dos mais populares mascotes da história das Olimpíadas. E o nome Cobi é uma alusão a COOB’92, sigla do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992.

Barcelona 1992 – Mascot Cobi - theolympicdesign – Olympic Design Webseite!
Imagem reproduzida de Olympic Games – The Design

Seul 1988: Hodori

O tigre faz parte da arte popular e lendas coreanas e está comumente associado ao humor, à bravura e à nobreza. O seu nome Hodori significa tigrinho, em coreano. E o mascote usa na cabeça um sangmo, um tradicional chapéu coreano.

Conheça os mascotes de todas as edições dos Jogos Olímpicos - Fotos - R7  Olimpíadas
Imagem reproduzida de Esportes R7

Los Angeles 1984: Sam

Sam é uma águia, símbolo dos Estados Unidos, e usa um chapéu que simula a bandeira americana.

Sam, el áquila mascota de los juegos olímpicos... | MARCA.com
Imagem reproduzida de Marca

Moscou 1980: Misha

Misha é um urso e seu nome completo é Mikhail Potapych Toptygin. Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, ele emocionou o público ao “derramar” uma lágrima de tristeza, encenada através de um mosaico feito nas arquibancadas, e se tornou o mais famoso de todos os mascotes de Olimpíadas.

Sobre cães e mascotes #7: Moscou 1980 - tailgate zone
magem reproduzida de tailgate zone

Montreal 1976: Amik

O nome Amik significa castor, no dialeto dos Algonquinos, povo nativo que habita o noroeste da América do Norte. Aliás, o castor é bastante ligado à história do Canadá. No passado, sua pele era muito comercializada na região. Hoje, a figura do castor aparece  na moeda de cinco centavos e em vários selos do país, além de estar presente no brasão de Montreal.

Amik - Wikipedia
Imagem reproduzida de Wikipedia

Munique 1972: Waldi

O primeiro mascote oficial da história dos Jogos Olímpicos, Waldi é a figura de um cachorro da raça dachshund, bastante popular na região da Bavaria e famoso pela resistência, pela tenacidade e pela agilidade. 

WALDI, fabric, Olympic mascot, Munich, 1972. Other - Other - Auctionet
Imagem reproduzida de Auctionet

E aí? Gostou de conhecer um pouco mais da história dos mascotes das Olimpíadas? Qual deles gostou mais? Talvez o de Tóquio 2021? Escreva nos comentários!


Fontes: Olhar Digital, Época Negócios, R7, Yahoo, Wikipedia, UOL, Globo Esporte, Agência Brasil, Rede do Esporte, Folha, Ctrltech.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O mercado de trabalho segue em evolução, com novas tecnologias e possibilidades que demandam atualização constante de quem busca se adaptar às exigências e às habilidades profissionais necessárias. O ritmo dessas transformações já assustava, mas com a pandemia da Covid-19, velocidade e adaptação se tornaram obrigatórias em qualquer ambiente. Por isso, temos uma grande responsabilidade diante da necessidade de reformular a maneira de se trabalhar – e também de realização e fiscalização desse trabalho!

fiscalização conselhos
Imagem extraída de oextra.net

O cenário atual encontrado por profissionais brasileiros

Se, por um lado, temos mais flexibilidade após a reforma trabalhista, por outro, percebemos a crescente precarização nas relações profissionais, que sofreram novo baque com o impacto econômico causado pelo coronavírus. Por exemplo: 

  • Avanço da informalidade, 
  • Redução de carga horária e salários, 
  • Além da subutilização da força de trabalho

Essas são algumas das consequências de um fenômeno que não é restrito ao Brasil, mas que atinge o mundo inteiro!

Há, no país, um instrumento capaz de neutralizar esses efeitos e fortalecer a atuação profissional. Trata-se da fiscalização do exercício profissional realizada pelos conselhos de classe. Pesquisadores brasileiros evidenciam a importância das instituições responsáveis por regulamentar, orientar e fiscalizar o exercício profissional para coibir a precarização das relações profissionais. Nesse cenário, a fiscalização feita pelos Conselhos Regionais, como o de Engenharia e Agronomia (CREAs), tem papel ainda mais determinante na sociedade.

fiscalização conselhos
Imagem extraída de Diário de Suzano

A importância da existência dos CREAs

Engenharia, Agronomia e Geociências são áreas que exigem a presença de um profissional que tenha se preparado, que se responsabilize diante das iniciativas técnicas e seja habilitado para desempenhar suas atividades. Abrigamos profissões que são fundamentais para a aplicação do conhecimento científico nas tarefas produtivas. Isso faz com que sejamos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social. 

Temos em nossa formação o espírito e a motivação de impactar a vida das pessoas de forma positiva!

A necessidade de mais investimentos em projetos de inovação 

Esse é um dos principais motivos para que países desenvolvidos invistam fortemente em ciência, tecnologia e formação de profissionais da Engenharia. Em levantamento sobre educação, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que um dos principais gargalos para a modernização da nossa economia é justamente o baixo número de graduados em Ciências, Engenharia e Matemática em comparação aos países desenvolvidos.

Enquanto os países que compõem a OCDE usam a inovação para alavancar o desenvolvimento, investindo acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em projetos da área, o Brasil, em 2018, investia apenas cerca de 1,2%. Após cortes e contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (FNDCT), a estimativa é que os aportes representem somente 0,5% do PIB neste ano.

A importância da fiscalização do exercício profissional

Contudo, não basta apenas investir em formação e qualificação dessas profissões. É preciso trabalhar a conscientização coletiva de apenas se contratar profissionais que sejam registrados e habilitados por um Conselho. Quando há um profissional que se responsabilize, temos a certeza da habilitação e legalidade da iniciativa técnica. E isso se traduz na principal finalidade de um conselho profissional: segurança para todos, evitando que leigos assumam funções que competem a determinadas categorias.  

Buscar por um profissional habilitado é uma preocupação que deve existir ao se contratar serviços nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências. O registro no CREA é uma salvaguarda para todas as frentes envolvidas, desde a empresa que contrata o profissional que desenvolve as atividades até chegar à população, que será beneficiada por serviços técnicos de qualidade e seguros, uma vez que são executados por pessoas com a devida competência para tal.

fiscalização conselhos
Imagem extraída de São Carlos Agora

Ao contratar um profissional habilitado, que se responsabiliza pela execução de obra ou serviço da área tecnológica, a população tem a certeza de que o trabalho será desenvolvido por alguém com conhecimento técnico!

O que acontece sem a fiscalização?

Sem a fiscalização dos Conselhos, a sociedade fica à mercê da falta de segurança e do risco iminente causado por leigos e pessoas não habilitadas prestando serviços especializados, o que coloca em risco a proteção e a preservação da vida. Na outra ponta, para o profissional registrado, isso significa mais seguridade na coleta e armazenamento dos seus dados, histórico de projetos pelas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) e o respectivo Acervo Técnico, bem como a valorização e a imprescindível defesa de todas as profissões abarcadas pelo Conselho. 


Autor: Engenheiro de Telecom e presidente do Crea-SP, Vinicius Marchese.

fiscalização conselhos
Vinicius Marchese Marinelli, presidente do Crea-SP

Sobre o Crea-SP – Instalada há 87 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 75 mil empresas registradas. 


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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Marte sempre despertou a curiosidade dos entusiastas da exploração espacial. O “Planeta Vermelho” está presente em diversos livros e filmes de ficção científica e é objeto de exploração por robôs desde 1960. Hoje, há muita gente de olhos postos nele. E saiba que o futuro da humanidade no espaço já não pertence apenas a NASA! Diversas empresas privadas também começaram seus investimentos para chegar e estabelecer seus domínios no planeta vizinho!

As atuais missões buscam entender a formação e composição de Marte. Mas, segundo especialistas, essa pode se tornar a nossa nova casa nos próximos trinta anos. Será? Bem, sabe-se que o caminho até lá é perigoso e deve ser trilhado com muitos testes e cálculos. Então, por que investir milhões de dólares em um planeta tão inóspito?

https://www.nasa.gov/mission_pages/msl/images/index.html
O rover Curiosity Mars da NASA usou seu instrumento Mastcam para tirar as 32 imagens individuais que compõem este panorama do afloramento apelidado de “Mont Mercou”. (Imagem: galeria de fotos da NASA)

Veja Também: Como Perseverance envia imagens de Marte?

Será que Marte tem alguma semelhança com a Terra?

Os cientistas querem descobrir a história do “Planeta Vermelho”. Conforme a explicação da NASA, Terra e Marte tiveram evoluções muito próximas no início da formação dos planetas do sistema solar. Isso reforça a ideia de que o nosso vizinho gigante alguma vez suportou vida. E segundo Steve Jurczyk, administrador interno da NASA, “é muito intrigante porque, ao estudar a história geológica e climática do planeta e como ela evoluiu, também podemos informar como isso aconteceu na Terra e como ela evoluirá no futuro”.

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Este diagrama apresenta alguns dos processos e pistas relacionados a um antigo lago em Marte que se tornou estratificado, com as águas rasas mais ricas em oxidantes do que as águas mais profundas. (Imagem: galeria de fotos NASA)

Condições de sobrevivência

O interesse atual não se limita apenas em estudar Marte. Na verdade, as grandes empresas buscam colonizar o planeta – e quanto mais depressa, melhor. Em entrevista, Emmet Fletcher, porta voz da Agência Espacial Europeia (ESA), explicou o porquê dessa urgência: “É um milagre estarmos vivos. Todos os dias, nós desafiamos a morte na Terra, enfrentando bactérias e vírus que podem ser fatais. Um dia, talvez não consigamos escapar do sufoco provocado pela nossa exploração exagerada dos recursos terrestres, nem escapar de um meteorito tão implacável como o que extinguiu os dinossauros”.

Isso tudo parece um enredo de filme de ficção científica, onde uma grande Pandemia ou um enorme meteoro extingue a vida na Terra. Mas a crise sanitária de 2020 que se estendeu para 2021 não nega essa teoria. O mais perigoso é o que ainda não conhecemos, seja na física, química ou biologia. “A verdade é que não sabemos como é que as coisas vão correr no Sistema Solar. Mesmo em relação ao Sol, não sabemos tudo sobre como é que ele se comporta. Neste momento, tem estado num período bastante calmo e estável, mas há a possibilidade de isso mudar. E nesse caso nós temos de saber como replicar a Terra noutro lado qualquer“, concretiza o porta-voz da ESA.

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Esta imagem em cores falsas demonstra como o uso de filtros especiais disponíveis na Mast Camera do rover Curiosity Mars (Mastcam) pode revelar a presença de certos minerais nas rochas alvo. (Imagem: galeria de fotos da NASA)

Como devem ser as futuras missões?

Até hoje, nenhum ser humano pisou em solo marciano, mas isso não quer dizer que não houve evoluções. Desde 1960, diversos veículos espaciais – desde rovers até sondas – têm visitado o planeta. Suas missões são variadas – coletar materiais, testas planos de pouso, produzir oxigênio e procurar sinais de vidas. A mais famosa e recente foi o rover Perseverance da NASA, que realizou um pouso fantástico no solo marciano no começo do ano. Mas diversas outras missões estão previstas ainda para esse ano e a expectativa da comunidade científica é alta.

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O rover Curiosity Mars da NASA usou duas câmeras diferentes para criar esta selfie na frente do Mont Mercou, um afloramento rochoso de 6 metros de altura. (Imagem: galeria de foto da NASA)

Então, está animado para as novas missões espaciais que estão por vir? Acredita que o homem ainda irá para Marte nesta década? Escreva nos comentários!

Fontes: Observador, CNN, NASA.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Recentemente, o Governo Federal solicitou ao Congresso Nacional a retirada da Proposta de Emenda Constitucional ou PEC 108/2019, que dispõe sobre a natureza jurídica dos conselhos profissionais. Isso trouxe certo alívio às entidades, sobretudo depois da aprovação da MP 1.040 pela Câmara dos Deputados. A mensagem foi enviada pelo Presidente da República em 23 de julho e foi publicada dia 26, no Diário Oficial da União. Saiba mais no texto a seguir!

LEGISLAÇÃO
Imagem extraída de CAU

O que contemplava a PEC 108/2019?

A PEC 108/2019 focava na natureza jurídica dos Conselhos de Fiscalização Profissional. Ela foi apresentada em 2019 e ficou um longo tempo sem tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ressurgindo quase dois anos depois. A proposta era esclarecer regras inerentes ao regime jurídico de direito privado e o regime celetista aos servidores subordinados.

De acordo com o relator da proposta, poderia estar havendo uma equiparação da organização dos conselhos profissionais às autarquias integrantes da Administração Pública. Ou seja, a ideia era transformar os conselhos em pessoas jurídicas de direito privado, que atuariam “em colaboração com o Poder Público”, ao invés de autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, como são hoje.

LEGISLAÇÃO
Imagem extraída de CartaCapital

Quais as justificativas para a retirada da proposta?

Apesar de tudo, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto da ADC 36, da ADI 5367 e da ADPF 367, declarou a constitucionalidade do art. 58, § 3º, da Lei nº 9.649, de 1998, que estabelece que os empregados dos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas são regidos pela legislação trabalhista e veda qualquer forma de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da Administração Pública direta ou indireta. Além disso, o Ministério da Economia afirmou, em nota, que “a tramitação da PEC 108/2019 poderia gerar insegurança jurídica e rediscussões sobre um tema já definido pelo STF”.

O que disseram os conselhos profissionais?

Como era de esperar, foram muitas as manifestações contra a aprovação da PEC 108/2019. Desde sua apresentação, a PEC 108 teve oposição do CAU Brasil, contrário à delegação a entidade privada de atividades típicas de Estado, como a fiscalização, para proteção da sociedade, para impedir casos de exercício ilegal ou irregular das profissões regulamentadas, com riscos de dano concreto à vida, à saúde, à segurança ou à ordem social e econômica.”, afirmou o CAU/BR.

“A proposta interfere na atuação finalística dos conselhos, o que prejudicaria o exercício de uma de nossas principais atividades, que é a fiscalização, enfraquecendo o combate ao exercício ilegal ou irregular das profissões.” – contador Zulmir Breda, pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

LEGISLAÇÃO
Imagem extraída de CAU – DF
LEGISLAÇÃO
Imagem extraída de CREA-RS

Sem dúvidas, a revogação da PEC 108 foi uma grande vitória dos conselhos profissionais. Essa importante medida só foi possível por conta da articulação política dos Conselhos através do Fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas, com apoio da Frente Parlamentar de apoio aos Conselhos Profissionais.


Fontes: CAU/BR, CFC, CONFERE.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Certamente você já ouviu falar da cidade de Fukushima, no Japão. Infelizmente, ela ficou mundialmente conhecida depois do dia 11 de março de 2011, quando um terremoto de magnitude de 9.1 graus na escala Richter, causado pelo movimento de uma falha geológica. Assim, chamado de Grande Terremoto de Tohoku, o mais intenso e destrutivo terremoto da história do Japão, provocou grandes ondas em todo litoral japonês. E, por fim, veio o tsunami de Fukushima, com 8.7 de magnitude.

10 anos de Fukushima: o dia em que o Japão foi atingido por terremoto,  tsunami e acidente nuclear - BBC News Brasil
Imagem reproduzida de BBC

O desastre ocorrido no Japão naquele ano deixou mais de 18 mil mortos ou desaparecidos e desencadeou um dos piores acidentes nucleares da história – como nada igual desde o acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Quando a Central Nuclear de Fukushima foi atingida pelo tsunami, três dos seus seis reatores nucleares derreteram, iniciando um dos maiores desastres ecológicos do planeta. E no dia seguinte, 12 de março, ocorreu uma explosão (a primeira de três) e a usina começou a liberar quantidades significativas de material radioativo no meio ambiente – cenas que mais pareciam de um filme de terror.

O acidente foi classificado como tendo ‘nível 7’ na Escala Internacional de Eventos Nucleares, e uma área de cerca de 1.150 km² teve que ser evacuada. Em decorrência dos estragos materiais causados pelos tremores, inundação, incêndios, explosões, danos à rede elétrica, interrupção do fornecimento de energia e destruição ou obstrução de estradas e vias, estima-se que o prejuízo financeiro foi de cerca de 200 bilhões de dólares.

Novo estudo revelador após 10 anos do acidente nuclear de Fukushima!
Imagem reproduzida de O tempo

Do desastre ambiental aos jogos Olímpicos

Dez anos depois, a cidade de Fukushima recebeu sua primeira competição oficial da Olímpiadas de Tóquio. Foi uma partida de Softbol – modalidade esportiva que retornou aos jogos – entre Japão e Austrália. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos escolheu Fukushima como subsede dos jogos de Softbol e Beisebol, com o intuito de mudar a imagem da cidade mostrando ao mundo que, aos poucos, ela está se recuperando da tragédia de 2011. E, a saber, as japonesas ganharam das australianas, nesta partida, por 8 a 1.

Olimpíadas de Tóquio começam com duelo entre Japão e Austrália no softbol -  20/07/2021 - UOL Olimpíadas
Imagem reproduzida de UOL
Tóquio 2020: urso tenta invadir estádio de softbol de Fukushima antes de  Japão x Austrália | olimpíadas | ge
Imagem reproduzida de Globo Esporte

O Estádio Azuma, local dos jogos, fica a 67 quilômetros da central nuclear de Fukushima, em uma área praticamente livre das altas doses de radioatividade. 

Atletas e de alguns administradores da cidade considerarem que os níveis de segurança para radiação estão bons. Mas, apesar disso, muitos moradores da região não se sentem seguros em voltar para as suas casas; fora que ainda existem cidades vizinhas vazias ou parcialmente vazias. No início do mês de julho de 2021, medidores de radiação instalados na cidade detectaram níveis de 0,09 microsievert por hora, que representa um acumulado de cerca de 0,8 milisievert por ano. Segundo a Associação Nuclear Mundial este é um valor considerado seguro e normal para a maioria das pessoas.

E você, o que pensa sobre a realização de partidas e cerimônias das Olimpíadas de 2021 em Fukushima? Acredita que foi uma decisão precipitada dos japoneses? Escreva nos comentários!


Fontes: G1, G1 2, UOL, Globo Esporte.

Fonte: TOTVS, Scrum.org, Trello.Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

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Ninguém faz ideia de quando uma emergência pode acontecer, não é mesmo? Mas tem vezes que parece que a nossa casa fala conosco, mostrando que é preciso ser trocado com mais urgência. Outras vezes, somos pegos de surpresa. Por exemplo, quando surge um vazamento indesejado no banheiro. E, neste caso, quanto mais rápido pudermos fazer um reparo, melhor – inclusive para evitar a perda de água, um recurso natural tão precioso e que está cada vez mais escasso. Leia o texto a seguir para conferir algumas dicas sobre hidráulica de apartamento!

reforma de casa
Imagem extraída de Pxhere

Quais os principais causadores de vazamento no banheiro?

Canos e tubulações de apartamentos, assim como de casas, estão sujeitos à ação do tempo. Portanto, é normal que aconteça, com o passar dos anos, algum tipo de desgaste de forma natural. Contudo, outras coisas podem contribuir para o surgimento e até o aceleramento de vazamentos. Por exemplo:

  • a utilização de materiais de baixa qualidade para a construção ou reforma do imóvel;
  • a má utilização dos componentes no dia a dia;
  • a idade já avançada dos prédios – edifícios com mais de 30 anos costumam ter canos de ferro que podem apresentar problemas frequentes;
  • instalações equivocadas de móveis;
  • trocas mal feitas de revestimento de parede e de piso; e
  • reparos incorretos nas próprias tubulações e conexões.
reforma de casa
Imagem extraída de VVS Firmaet Th. Jensen

Quais as consequências do não reparo de vazamentos?

É de extrema importância tentar fazer, o mais rápido possível, o reparo das canalizações do apartamento que apresentam problemas. Isto deve estar na lista de prioridades no momento de uma reforma!

Tal medida deve evitar o comprometimento de revestimentos, bem como problemas na estrutura hidráulica e, inclusive, no sistema estrutural da edificação. Vazamentos costumam ficar evidentes com o aparecimento de pontos de umidade nas paredes e pisos. Mas, atenção, nem sempre isso é uma regra! Ao notar um aumento inexplicável de consumo de água em sua conta, chame imediatamente um especialista para avaliar a hidráulica da sua casa!

Confira: Cozinha planejada pequena – 7 dicas de como projetar!

Quais os locais onde podem surgir mais vazamentos de hidráulica em banheiro?

É sempre interessante ter em mãos a planta da hidráulica do seu apartamento para compreender possíveis origens de vazamento. Esses desenhos também devem ajudar bastante no momento de intervenção, permitindo entender onde ficam as prumadas de canalização, os pontos onde há algum empecilho para um novo percurso de tubulação, e mais.

Você pode conseguir esses desenhos com a construtora ou incorporadora do prédio, bem como com o projetista hidráulico do empreendimento. Em último caso, vale a pena dar uma olhada nos arquivos da prefeitura para ver o que se consegue. Por fim, é importante conhecer as normas do prédio. Além disso, saber se há forro de gesso nas áreas a serem reformadas e se, em algum momento, fez-se o deslocamento de conexões.

Os campeões de vazamento dentro do banheiro são: as torneiras, registros de chuveiro, registro de fechamento da água do ambiente, e válvula de descarga do vaso sanitário.

reforma de casa
Imagem extraída de Nordic Plumbers

Veja Também: Ducha higiênica: saiba tudo sobre este acessório para banheiros

Cuidados na hora de fazer reparos

Fazer um reparo de algum desses itens do banheiro pode ser tarefa simples – por exemplo, trocar as borrachas que fazem a vedação da torneira da pia. Já outras tarefas devem exigir a contratação de terceiros – sobretudo reparos ou trocas que envolvem ralos e vasos sanitários. Para esses processos mais complicados, é importante a contratação de um profissional qualificado, bem como um comunicado para o condomínio e outros moradores envolvidos.

Apartamentos antigos geralmente apresentam uma laje independente do contrapiso e outra para a cobertura, formando uma espécie de caixa oca. Nesse caso, não é necessário envolver outros moradores para fazer o reparo. Em contrapartida, essas lajes são bem resistentes e o quebra-quebra terá muito barulho e entulho. Fica a cargo do condomínio a conservação das áreas hidráulicas comuns e da prumada de rede vertical. Mas é sua obrigação a conservação e manutenção da rede horizontal do seu apartamento – água e esgoto.

Preferencialmente, utilize os materiais de mais alta qualidade que puder na reforma do seu banheiro de casa. Dê preferência para os canos de PVC, devido a sua versatilidade, qualidade e longevidade. E jamais se esqueça de respeitar os diâmetros e especificações recomendadas pelos fabricantes, legislação e condomínio, quando assim for determinado. Converse com o seu projetista e peça uma solução para registros geral e parcial, bem como separação do vaso sanitário dos demais itens. E busque garantir que você tenha opções de fechamentos em caso de vazamentos futuros – sim, pode acontecer de novo!

Lista de canos para instalação dos itens hidráulicos do banheiro:

  • 100 mm – vaso sanitário
  • 30 cm – Vaso sanitário.
  • 50 cm – Banheira.
  • 60 cm – Lavatório.
  • 15 cm – Bidê
  • 210 a 239 cm – Chuveiro.
  • 120 cm – Descarga comum.

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Fontes: Telha Norte.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Aqui, no Engenharia 360, já vimos reportagens sobre vários produtos sendo feitos utilizando a tecnologia da impressão 3D, inclusive na área médica. Mas, recentemente, uma história da Engenharia Civil nos chamou a atenção, é sobre a primeira ponte impressa da história. Tal estrutura foi instalada agora em julho de 2021, sobre o canal Oudezijds Achterburgwal, no distrito da Luz Vermelha, centro de Amsterdã, Holanda. Continue lendo este texto para saber mais!

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Imagem extraída de Euronews

A inauguração da Ponte de Oudezijds Achterburgwal

A Ponte de Oudezijds Achterburgwal para pedestres e ciclistas foi inaugurada pela rainha holandesa Maxima. Seu projeto é mesmo inovador! Ele foi desenvolvido pelas empresas Joris Laarman Lab, MX3D e Arup, e ganhou vários prêmios devido ao seu design futurista. São 12 m de comprimento de estrutura metálica que levou 6 meses para ser impressa através de uma tecnologia robótica em grande escala, e que está sendo considerada como “laboratório vivo” de coleta de dados sobre a Internet das Coisas e exemplo lúdico de como as ferramentas digitais podem criar uma linguagem de forma para objetos arquitetônicos.

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Imagem extraída de Infrastructure Global

Confira: Engenharia Civil – O que é e para que serve?

O uso da tecnologia 3D

Para a criação dessa nova ponte na Holanda, foram utilizados 4.500 quilos de aço inoxidável. O material foi transportado de barco pelos canais da cidade até seu local de instalação. Toda a estrutura foi feita em camadas com a ajuda de braços robóticos usando tochas de soldagem. E mais de uma dúzia de sensores foram fixas à ponte após a conclusão da impressão.

A ideia é que esses sensores possam coletar dados sobre tensão, temperatura e vibração da própria ponte conforme as pessoas passam por ela e as mudanças climáticas acontecem ao seu redor. Tudo irá para um sistema de arquivo digital que poderá ser consultado regularmente por engenheiros que queiram estudar as propriedades do material e avaliar a possível necessidade de manutenção da estrutura.

“Uma estrutura de metal impressa em 3D grande e forte o suficiente para lidar com o tráfego de pedestres nunca foi construída antes. Testamos e simulamos a estrutura e seus componentes ao longo do processo de impressão e após sua finalização, e é fantástico vê-la finalmente aberta ao público.” – professor Leroy Gardner, em reportagem do site Inovação Tecnológica.

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Imagem extraída de Exame
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Imagem extraída de Yanko Design

A perspectiva de futuro

Certamente, a impressão 3D já começou a impactar as Engenharias, prometendo ser uma grande aliada tecnológica para testes e monitoramento de sistemas. Modelos em 3D como esse poderão servir de protótipo de estudo sobre o comportamento dos metais, por exemplo, visando a utilização dos mesmos em projetos para construções no futuro. Inclusive, de acordo com Craig Buchanan, em trecho de reportagem de Inovação Tecnológica, “Pesquisas sobre esta nova tecnologia tem um potencial gigantesco para o futuro da indústria da construção, em termos de estética e de design altamente otimizado e eficiente, com utilização reduzida de materiais.”.

Veja Também: Conheça a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, inaugurada em Portugal


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Fontes: Casa Vogue, Click Petróleo e Gás, Inovação Tecnológica, Inova Social.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Construída sobre uma faixa de terra retangular recuperada do mar e com 44 hectares, a Vila Olímpica dos Jogos 2021 está localizada no distrito de Harumi, em Tóquio. Dentro do seu perímetro, há 21 edifícios, variando de 14 a 18 andares, com um estilo de arquitetura bem urbano. E os mesmos, ao término das competições de Paraolimpíadas, serão reformados e transformados em apartamentos residenciais, para serem posteriormente vendidos para a população. Já o complexo multifuncional será transformado em uma área comercial.

Olimpíadas 2021
Imagem construção parte da vila Olímpica Tóqui 2021 reproduzida de Go! Go! Nihon
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Prédios da Vila Olímpica vista de cima | Imagem reproduzida de Surto Olímpico
Olimpíadas 2021
Entrada na Vila – restrita aos atletas, as equipes de imprensa e demais funcionários envolvidos no evento. | Imagem reproduzida de Veja

O centro cívico da Vila Olímpica

Dentro do complexo da Vila Olímpica de Tóquio 2021, os esportistas podem se locomover utilizando um transporte veicular gratuito, ônibus elétricos autônomos que estarão sempre à sua disposição. E logo na entrada do condomínio dá para ver a Village Plaza, uma praça criada para ser o centro cívico da Vila. A mesma foi construída com madeira doada por 63 municípios de todo o Japão e será desmontada após os Jogos Olímpicos. Segundo o conceito de sustentabilidade, a madeira será devolvida às cidades doadoras e reaproveitada em instalações locais.

Olimpíadas 2021
Veículos elétricos que vão conduzir atletas dentro da Vila Olímpica de Tóquio — Imagem extraída de REUTERS – Kim Kyung-Hoon Extraída de Globo
Olimpíadas 2021
Village Plaza – Imagem reproduzida de Olympics

Na praça, as delegações encontram serviços como Banco, refeitório aberto 24h, salão de beleza, lavanderia e café. Só o refeitório tem capacidade para servir até 45 mil pratos por dia, em 700 opções de cardápio com comidas da culinária japonesa e mundial, além de cardápios vegetarianos e sem glúten. A Vila Olímpica conta também com um posto médico especializado em febre e testagem e com uma área para quarentena, se for preciso.  Aliás, todos os atletas fazem, nestas Olimpíadas, testes diários para detectar uma possível infecção!

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Refeitório Vila Olímpica – Imagem reproduzida de Casa Vogue – Globo
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Máquina para checar temperatura na Vila Olímpica de Tóquio — Imagem extraída de REUTERS – Kim Kyung-Hoon Extraída de Globo
Olimpíadas 2021
Quarto na área isolada prevista para atletas que tenham teste positivo para Covid na Vila Olímpica — Imagem extraída de REUTERS – Kim Kyung-Hoon Extraída de Globo
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Área de lazer para os atletas na Vila Olímpica de Tóquio — Imagem extraída de REUTERS – Kim Kyung-Hoon Extraída de Globo

Os dormitórios oferecidos aos atletas

A Vila Olímpica de Tóquio 2021 conta com 3.800 habitações, com 2 ou 4 quartos cada uma. Os quartos dessas unidades têm até duas camas, armário simples para roupas, mesa com cadeiras e ar condicionado. Caso os atletas queiram utilizar algum eletrodoméstico, como geladeiras e televisores, precisarão alugar. Mas esse não é o detalhe que tem chocado os esportistas! O design de mobiliário é que foi a surpresa!

Assim como na instalação da praça Village Plaza, a organização do evento pensou na sustentabilidade e criou uma estrutura para as camas que é feita de papelão 100% reciclável. Os projetistas garantem que elas são mais fortes que as feitas com madeira! E após o término dos Jogos, o papelão das camas será novamente reciclado e os aparelhos de ar-condicionados doados para as áreas atingidas pelo terremoto e tsunami de 2011.

Olimpíadas 2021
Imagem extraída de B9
Olimpíadas 2021
Imagem reproduzida de O Globo
Olimpíadas 2021
Imagem reproduzida de Exame
Olimpíadas 2021
Imagem extraída de CasaCor

Fontes: CNN, Casa Vogue, Globo, ClicRBS, CNN Brasil, Live.

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