Telescópio James Webb faz registros do maior planeta do Sistema Solar, Júpiter
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Showmetech
Júpiter, que é um planeta gasoso, é o quinto mais próximo do Sol. Proporcionalmente, ele tem um milésimo da massa solar. Porém, mesmo assim, é o maior planeta do sistema, tendo 2,5 vezes a massa de todos os seus planetas vizinhos junto. Claro que, com todo esse tamanho, seria impossível um telescópio tão poderoso como o telescópio espacial internacional James Webb deixar de fazer um registro, não é mesmo?
Imagem reproduzida de Yahoo Notícias
Pois justamente na manhã de 22 de agosto, o James Webb conseguiu capturar, por meio de três filtros da sua Near-Infrared Camera (NIRCam), imagens em infravermelho de Júpiter e as enviou para a central da NASA, a agência espacial norte-americana. Inclusive, com tamanha resolução, é possível ver com perfeição sua grande Mancha Vermelha – ou tempestade -, destacando suas diferentes faixas de cor. Também é possível ver algumas das luas do planeta e seus anéis, fora galáxias ao redor. É mesmo surpreendente!
“Não esperávamos que (as imagens) fossem tão boas, para ser honesto.” – disse um professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, em reportagem de G1.
Por que infravermelho? A NASA explica que é para captar o que, ao olho humano, é invisível. Claro que para criar a imagem final, os cientistas precisam traduzir os dados para o espectro visível. Confira o resultado!
Imagem reproduzida de UOL
Imagem reproduzida de CNN Brasil
Imagem reproduzida de Terra
Segundo a NASA, as observações do James Webb sobre Júpiter darão aos astrônomos ainda mais pistas sobre o gigante gasoso.
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Japoneses se preparam para pousar na Lua e lançam teoria sobre a origem da água na Terra
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Folha – UOL
Atualização: os japoneses desejam ir mais longe. Eles conduzem neste momento várias pesquisas, como da origem da água e a possível relação disso com a formação de asteroides. Além disso, planejam realizar em breve o seu primeiro pouso bem-sucedido na Lua da História. Isso poderia acontecer na terça-feira 25 de abril de 2023, conduzido pela empresa japonesa ispace – tendo a bordo do módulo um pequeno rover dos Emirados Árabes Unidos, o Rashid, que tem dez quilos.
Mas não deu certo! A sonda japonesa da empresa privada ispace provavelmente caiu na Lua depois de acelerar inesperadamente e perder a comunicação, impedindo o sucesso da missão de pousar na superfície lunar.
Recentemente, profissionais japoneses tiveram a chance de analisar uma pequena quantidade de material trazido à Terra pelo asteroide Ryugu, em 2020. O que eles descobriram neste momento foi surpreendente! Por exemplo, que os aminoácidos presentes no composto poderiam indicar condições propícias para vida. Então, se uma rocha assim se chocasse com um planeta, ela poderia estabelecer as origens da vida no local. Essa é uma das teorias sobre a formação do Universo considerada pelos cientistas!
Com essas informações, a questão que os japoneses levantaram é se, de repente, a água não chegou ao nosso planeta – ainda quando primitivo – desse jeito, através de um asteroide, provavelmente vindo há bilhões de anos, das bordas externas do Sistema Solar. Eles compararam os dados com amostras coletadas em uma missão espacial realizada há 6 anos, quando a sonda Hayabusa-2 pousou no corpo celeste e lançou um “impactador” em sua superfície, a cerca de 300 milhões de km de distância.
Imagem reproduzida de BBC
O relatório completo já foi publicado pela revista Nature Astronomy e informa que “Asteroides voláteis do tipo C, ricos em elementos orgânicos, podem ter sido uma das principais fontes de água da Terra.”, “A chegada de voláteis (ou seja, elementos orgânicos e água) à Terra ainda é uma questão de debate significativa.”. Por hora, ainda é cedo para afirmar que o material coletado veio de uma origem interna ou externa ao Sistema Solar.
Apesar das incógnitas ainda existentes, tudo que os japoneses descobriram nesse estudo pode mudar o futuro das pesquisas científicas e a nossa compreensão dos processos iniciais do Sistema Solar. O que você acha? Escreva nos comentários!
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Stadium 974 : o estádio de contêineres na Copa do Mundo 2022
por Ygor Souza | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Ras Abu Aboud Stadium – Fenwick Iribarren Architects
Que os países banhados pelo Golfo Pérsico enchem nossos olhos com sua arquitetura ultramoderna, não é nenhuma novidade. Mas surpresa mesmo é o que o Catar preparou para esta Copa!
Em 2010, o Catar conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022, com isso as obras de adequação e melhoria de infra estrutura deram o início. Agora, passado estes anos, o país conta com mais de 100 novos hotéis de luxo e 8 estádios novos ou reformados de primeira linha, são eles:
Al Janoub;
Stadium 974;
Khalifa Int.;
Al Bayt;
Lusail;
Education City;
Ahmed bin Ali;
Al Thumama.
Agora, alguma vez você já pensou que existiria um estádio para Copa do Mundo composto exclusivamente por contêineres? Essa é mais uma novidade que a Copa do Mundo no Catar nos trouxe!
Convenhamos que estádios e arenas, são por si obras magnânimas com seu esplendor, riqueza de detalhes e desafios vencidos no processo. Neste texto, vamos falar um pouco sobre um estádio específico que vai dar muito o que falar daqui para frente!
Ras Abu Aboud Stadium ou Stadium 974
Quando soube da proposta desse estádio, particularmente fiquei extremamente surpreso com a ousadia, inovação, visão sustentável e a exclusividade do seu uso.
Sim, estamos falando de um estádio que possui 974 contêineres em sua concepção e que foi idealizado por Fenwick Iribarren Architects.
“Fenwick Iribarren”, juntamente com Schlaich Bergermann Partner e Hilson Moran, foram contratados pelo Comitê Supremo para projetar o Estádio Ras Abu Aboud. Será o primeiro estádio desmontável, transportável e reutilizável do mundo e o terceiro estádio que a FIA desenvolveu para a Copa do Mundo Catar 2022. O estádio tem capacidade para 40.000, e sua estrutura é baseada em contêineres que podem ser facilmente montados ou desmontados conforme a necessidade.
Após a Copa, o estádio pode ser desmontado por trechos ou em partes e transportado para outras cidades-sede da próxima Copa, contribuindo para torná-lo mais sustentável e viável financeiramente para outros países.
A Copa do Mundo é um evento espetacular, mas traz consigo muitas intervenções no país sede, destinando uma gama de recursos financeiros para tal fim, e após o evento.
Grande parte dessas estruturas acaba por receber usos casuais que não conseguem aproveitar toda a capacidade proposta, captando uma renda que dificulta até mesmo manter a manutenção necessária. Inclusive, aqui mesmo, no Brasil – conhecido mundialmente como “a terra do futebol”-, temos dificuldade de ocupar e manter esses estádios, imagina ao redor do mundo.
Inovação, praticidade e meio ambiente
Vejo essa inovação de estádio no Catar algo realmente memorável e digno de respeito, principalmente com o meio ambiente, e já existem planos destinando os recursos utilizados no estádio no momento pós Copa do Mundo, voltados para a própria melhora no país.
Outro ponto incrível que não posso deixar de destacar é a exclusividade de você assistir à partida de um evento esportivo desse porte em um estádio que só existirá por um determinado período, que inclusive essa exclusividade pode ser usado como estratégia de Marketing.
Espero que realmente possamos, a partir desse exemplo, ter desenvolvimentos com esse mesmo conceito sustentável ou conceitos melhores ainda, não nos limitando somente em estádios, mas em muitas outras áreas de infraestrutura. Pois assim teremos mais um motivo para comemorar que estamos fazendo coisas cada vez melhores e cada vez com menos impacto no meio ambiente.
E então, gostou dessa iniciativa? Compartilhe sua opinião conosco na aba de comentários e em nossas redes sociais!
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Engenheiro que construiu sua carreira corporativa no ramo do varejo atuando em mais de 20 estados brasileiros, completamente fascinado por culturas, aprender algo novo e poder compartilhar com o máximo de pessoas. Atualmente vivendo uma das experiências mais inusitadas da minha vida morando na terra do Tio Sam.
Bateria para duas décadas: pesquisadores sugerem novo sistema para armazenagem de energia solar
por Rafael Panteri | | ATUALIZADO EM 2min[Imagem- Daniel Spacek_Chalmers University of Technology 1280pixels
Um grupo de pesquisadores suecos buscam soluções para o armazenamento energético há mais de 10 anos. A última contribuição do grupo da Universidade de Tecnologia Sueca Chalmers foi um líquido que, ao ser exposto à luz, altera sua estrutura molecular e permanece nesse estado por quase duas décadas. Essa tecnologia permite o armazenamento de energia por meio de reações simples e torna seu desenvolvimento bastante promissor.
Sistema de armazenamento
O fluido utilizado para armazenar a energia é conhecido como Molecular Solar Thermal (“MOST”) e tem como base a combinação dos elementos carbono, nitrogênio e hidrogênio. Ao ser iluminado por uma fonte de energia, o líquido altera sua composição molecular e permanece como isômero por cerca de 18 anos. Isômeros são substâncias químicas que possuem a mesma quantidade de átomos de cada elemento químico, mas com estruturas diferentes. Essa mudança na composição física altera também as propriedades químicas.
Exemplo de Isômero – Imagem: TodaMatéria.
Quando está na forma do isômero, o líquido consegue armazenar a energia solar e liberá-la, com auxílio de um catalisador, na forma de calor. Esse sistema pode ser utilizado para alimentar um gerador termoelétrico e gerar energia elétrica.
Em um estudo preliminar, os pesquisadores elaboraram uma planta onde 1m³ do líquido conseguia armazenar 1,3W de energia. Para uso comercial e industrial, esse rendimento não é suficiente, mas trabalhos futuros poderão otimizar o acúmulo e a transformação de energia.
Imagem- Zhihang Wang et al.
Importâncias das baterias
O uso de baterias nos sistemas elétricos de residências e empreendimentos é importante quando se deseja um sistema independente ao da concessionária. Segundo Emre Gencer, autora do estudo, “a parte da transição energética sustentável, tais como solar e eólica, necessita de baterias que tenham durações diferentes, mas que possam funcionar mesmo quando não houver sol ou vento”.
As pesquisas em baterias da Universidade Sueca, assim como no resto do mundo, avançam e prometem melhorar cada vez mais a armazenagem de energia!
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Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.
Incrível! Menina e astronauta da ISS conversam via rádio amador
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Awebic
Isabella Payne é uma menina londrina de apenas 8 anos. Ela é ainda estudante de nível primário, mas, nas férias, conseguiu fazer algo extraordinário com ajuda do seu pai. Juntos, eles contatar a Estação Espacial Internacional (ISS); e, via rádio amador, falaram com o astronauta americano Kjell Lindgren. Veja como isso foi possível no texto a seguir!
Imagem reproduzida de MSN
A conversa da menina com o astronauta
Foi no meio da noite. O pai de Isabella, Matthew Payne, percebeu que o rádio amador ligado – que ele obteve licença há 22 anos – estava pegando algum sinal e correu para acordar a filha. Seu sono foi embora quando conseguiu uma resposta vinda do aparelho. Quem confirmou a conversa foi Lindgren, por meio de sua conta oficial no Twitter.
“Eles estão apenas no céu acima de nós por 10 a 15 minutos e queremos que o maior número possível de pessoas aqui embaixo tenha esse tipo de experiência.” – Matthew Payne, em reportagem de CNN.
Imagem reproduzida de University of Colorado School of Medicine – CU Anschutz Astronaut Donates his White Coat
Claro que essa experiência só foi possível porque, de fato, a ISS participa de um programa especial. Ela usa sua própria estação de rádio a bordo para fazer contato com escolas em alguns períodos de inatividade enquanto estão em órbita. Matthew ouviu dizer que o astronauta Lindgren, de quem ele e a filha são fãs, se conectava de vez em quando e fazia plantão para conseguir pegar o sinal de um desses momentos.
Essa não é a primeira vez que Matthew consegue se comunicar com a ISS. Em 2016, ele ajudou alunos de uma escola perto da sua residência a falarem com o astronauta britânico Tim Peake. De lá para cá, ele sempre estimulou a filha a acompanhar com ele, pela Internet, os lançamentos de foguetes e espaçonaves. Então, pode-se dizer ser um amor passado de pai para filha!
Imagem reproduzida de CNN Portugal
Sonho de Isabella para seu futuro
Isabella é, hoje, tão apaixonada por ciência espacial que conversa, de vez em quando, com organizações de mídia e até já trocou correspondência por e-mail com a NASA. Ela conta que seu sonho é se tornar, um dia, especialista em comunicação e trabalhar para a Agência Espacial, dando um ‘olá’ para os astronautas sempre que possível.
A saber, radioamadores como esses precisam de licença, e só são alocados por agências oficiais. Mesmo assim, conversas com astronautas são sempre curtas; contudo, muito valem a pena, sem dúvidas!
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem de wirestock em Freepik
Em 2022, militares dos Estados Unidos e Rússia testaram mísseis intercontinentais de seus programas nucleares. Os americanos, por exemplo, realizaram testes com o míssil balístico Minuteman III, fabricado pela Boeing, e que eles acreditam ser bastante eficaz e letal; o mesmo viajou 6.760 km, a partir de uma base espacial na Califórnia – sendo que pode alcançar mais de 9.660 km a uma velocidade de aproximadamente 24 mil km/h. Já os russos testaram o Sarmat, chamado de “o mais poderoso” de todos os sistemas antiaéreos modernos; ele foi disparado de Plesetsk e percorreu 6 mil km até a Península de Kamchatka.
Míssil americano | Imagem reproduzida de TurboSquidMísseis da Boeing | Imagem reproduzida de F.E. Warren Air Force Base
Míssil russo | Imagem reproduzida de Barcelos na NET
A dúvida que fica é: o que são mísseis intercontinentais? Veja no texto a seguir!
Sobre os mísseis intercontinentais
Um míssil balístico intercontinental (MBIC) é um míssil que possui o mais longo alcance a uma velocidade maior que outros tipos de mísseis. Ele é normalmente desenvolvido para carregar armas nucleares. Então, o país que afirma ter um míssil desses é porque tem, de fato, um programa nuclear ativo. Atualmente, as nações que mantém esse tipo de sistema operacional funcionando nas suas atividades militares – de modo oficial – são: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China e Coreia do Norte.
Simulação míssil americano | Imagem reproduzida de Wikipédia
Imagem reproduzida de Quora
Agora, não quer dizer que esses países tenham a matéria-prima para fabricar esses mísseis. Pode ser que eles precisem de fornecedores e fabricantes. Aí entram na lista nações como Paquistão, Coreia do Norte, Índia, Síria, Irã, entre outros.
Aliás, falando na Coreia do Norte, a mesma afirma ter realizado, em 2017, um teste bem-sucedido com um míssil intercontinental chamado Hwasong-14, que teria sido disparado simulando atingir o estado americano do Alasca. E, na verdade, o governo americano acredita mesmo que os norte-coreanos alcançaram, na ocasião, êxito em sua tecnologia balística intercontinental.
Desfile militar na Coreia do Norte | Imagem reproduzida de Diário do Turismo
É claro que ninguém, em sã consciência, deseja usar mísseis intercontinentais, pois eles levariam o mundo à Terceira Guerra Mundial – que é o mesmo que Armagedom. Contudo, todas as grandes potências têm seguido nessa linha, de apostar nas armas nucleares como solução para estratégias de proteção e ataque. Mas, tentando impedir que essa escalada acabe em algo incontrolável, por muitas vezes, ao longo da história, foram assinados acordos. Só que, em um momento ou outro, visando interesses próprios, alguns países descumprem ou alegam que precisam descumprir porque outros teriam descumprido antes.
Míssil russo | Imagem reproduzida de Defesa Aérea & Naval
Enfim, é lamentável que a raça humana tenha chegado nesse ponto. Tomara que um dia a engenharia seja apenas usada para o bem. Era isso que pensava os grandes cientistas que tiveram seus trabalhos desviados para o mal. Não podemos nos esquecer do aeronauta brasileiro Santos Dumont, que morreu na tristeza por ver aquilo que ele tanto amava, o avião, ser usado no combate mundial. O que você acha? Escreva nos comentários!
Teste míssil americano | Imagem reproduzida de Revista Força Aérea
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Os 7 tipos de andaimes mais usados na construção civil e suas aplicações
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 5minImagem reproduzida de Andaimes Urbe
A construção civil é uma atividade que envolve muitos trabalhos em altura. Para realizar esses trabalhos com segurança, é necessário utilizar diversos tipos de andaimes.
São exemplos construções ou reformas de edificações, incluindo as com demolições de estruturas, fixação de esquadrias e painéis, limpezas e pinturas. Nesses casos, as estruturas de andaimes utilizadas podem ser de alumínio, ferro ou aço, montados temporariamente em canteiros – ambientes internos ou externos – para que trabalhadores possam realizar atividades em locais altos com mais segurança e facilidade.
Claro que a sua montagem só pode ser feita por profissionais habilitados, com equipamentos corretos, e respeitando as normas, como a NR18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e NBR 6494 (Segurança nos Andaimes).
Eis as peças que compõem os andaimes:
painéis metalizados com antiderrapante;
barras diagonais e de ligação;
plataforma de trabalho;
sapata regulável e fixa;
rodas de PU;
escadas;
guarda-corpo;
e rodapé.
Existem vários tipos de andaimes, cada um com suas próprias características e aplicações. Os 7 tipos de andaimes mais usados na construção civil são:
1. Andaime fachadeiro
Imagem reproduzida de Andaimes Urbe
Um dos tipos mais usados na construção civil brasileira. Composto por torres modulares com quadros horizontais e verticais, pisos metálicos, diagonais e travessas, formando paginações variadas que permitem cobrir pequenas e grandes extensões de paredes. Além disso, é bastante indicado para locais estreitos.
2. Andaime móvel
Imagem reproduzida de Torre Móvel
Esses andaimes são apoiados sobre rodas, tornando a mobilidade de toda a estrutura dentro do canteiro de obras algo muito mais prático.
É um modelo bastante utilizado por pedreiros e pintores, por exemplo. Tem a estrutura – que pode ser tubular – apoiada de forma simples e independente da construção, já conseguindo suportar cargas mais pesadas. Mas, atenção: quando montado nas fachadas dos prédios, deve ser revestido por tela!
4. Andaime tubo roll
Imagem reproduzida de Soluções Industriais
Este andaime – geralmente feito em aço inox ou aço carbono – é formado pela união de tubos metálicos com braçadeiras, que podem gerar geometrias variadas conforme o desejado. Tem excelente durabilidade. E, para desmontagem, dispensa uso de ferramentas específicas.
Este andaime é formado por peças de encaixes diretos e precisos, por pressão, com cunhas e rosetas que permitem também a criação geometrias variadas, e com diversas angulações. É indicado para locais de obra complexos, como zonas de escadas, por exemplo.
6. Andaime industrial
Imagem reproduzida de Soluções Industriais
Apresenta sistema de travas tipo “X”, que proporciona aos trabalhadores maior segurança durante a realização das atividades.
Por último, esse modelo é bastante utilizado para atividades de manutenção e limpeza de fachadas, silos, poços e chaminés. Na verdade, ele não é bem um andaime, mas uma prancha presa por cabos de aço e movimentada por meio de guinchos manuais ou elétricos motorizados.
Bônus 1 | Andaime em balanço
Este é um tipo de andaime? Sim! Porém, não vamos colocar na lista dos principais, pois ele não é muito indicado, a não ser quando é impossível utilizar outro tipo – por exemplo, se não há superfície resistente para apoio. Andaimes em balanço funcionam como composições fixas ou deslocáveis. Elas são instaladas provisoriamente pelo lado de fora das edificações, suportadas por vigas em balanço.
Imagem reproduzida de blog projeto-andaimeImagem reproduzida de blogsnc
Bônus 2 | Cadeira Suspensa
Este equipamento não pode ser considerado um andaime. Contudo, ele é utilizado em trabalhos nas alturas. Na construção, por exemplo, permitindo a realização de pinturas, lavagens de fachadas ou qualquer tipo de instalação com espaço restrito onde não é possível a instalação de andaimes.
Imagem reproduzida de Andaimes Urbe
A saber, ao utilizar qualquer um desses tipos de andaimes, e até ao montar e desmontar essas estruturas, o profissional precisa usar equipamentos de proteção individual. Isso inclui, luvas, capacete, botas, cinturão de segurança, talabartes, e mais.
Como escolher andaime para obra
A escolha do tipo de andaime ideal depende das características do trabalho que será realizado. É importante consultar um profissional qualificado para escolher o tipo de andaime mais adequado. Eis os fatores que devem ser observados no momento da utilização de aidaimes:
É importante seguir as normas de segurança para andaimes, que são regulamentadas pela NR-18.
Antes de montar um andaime, é importante verificar se o local é seguro e se há condições para a montagem.
Também é importante verificar se o andaime está em boas condições e se possui todos os equipamentos de segurança necessários.
Durante a utilização do andaime, é importante usar equipamentos de proteção individual, como capacete, cinto de segurança, luvas e botas.
Já a desmontagem do andaime deve ser feita com cuidado e seguindo as mesmas normas de segurança utilizadas para a montagem.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Conheça 4 exemplos de centrais de hidrelétricas subterrâneas do Brasil
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Consórcio Empresarial Salto Pilão
A operação bem sucedida de uma usina de energia depende de muita engenharia – civil, elétrica, mecânica, computação, produção e mais. No caso das hidrelétricas, existem dois tipos de modelos de projetos que usam a pressão da água para a geração de energia elétrica sustentável. Um deles se baseia no uso de central subterrânea. Você pode entender melhor seu conceito através dos exemplos a seguir. Confira!
Usina Hidrelétrica de Itaipu
Imagem reproduzida de Viagem e Turismo
A Usina de Itaipu é, talvez, a usina de geração de energia elétrica mais famosa do Brasil. Ela está localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai. E a mesma é, sim, um exemplo desse tipo de projeto de alta complexidade, que transforma a pressão da água em eletricidade. A saber, é normal que usinas hidrelétricas tenham plataforma sobre o solo. Porém, existem casos de estruturas construídas debaixo da terra.
Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza
Imagem reproduzida de Copel
Imagem reproduzida de Gazeta do Povo
Esta usina está localizada no município de Antonina, no Paraná. Atualmente, ela é considerada a maior central hidrelétrica subterrânea do sul do Brasil; tendo 16,3 km² de área e capacidade de 1,5 milhões de m³. Nesse caso, é canalizada água de dois rios, que vai para o reservatório, com a canalização passando por um túnel de adução de 14,1 km – que foi escavado dentro de uma rocha e revestido de concreto armado -, atravessando a Serra do Mar paranaense, zona de montanhas extremamente altas. Já a casa de força é totalmente subterrânea. Além disso, há em funcionamento 4 turbinas, transformadores, sala de válvulas, sala de máquinas e o centro de operações e controle.
Imagem reproduzida de Consórcio Empresarial Salto Pilão
Imagem reproduzida de Consórcio Empresarial Salto Pilão
A Usina de Salto Pilão está localizada também no sul do Brasil, no município de Apiúna, em Santa Catarina. Ela foi construída em leito rochoso – decisão de engenharia visando menor impacto ambiental. Seu projeto é considerado pouco comum. Mas, ao mesmo tempo, apresenta alta tecnologia e padrões de qualidade, classificando seu sistema como sustentável.
Imagem reproduzida de ÁGUA, VIDA & CIA – Fernando José de Sousa
Imagem reproduzida de Ipesi
Por fim, este complexo está localizado na Serra do Mar, em Cubatão, São Paulo. O mesmo contém duas usinas de alta queda, sendo uma delas subterrâneas. Esta, por sua vez, é composta por seis grupos geradores, instalados no interior do maciço rochoso, em uma caverna de 120 m de comprimento, 21 m de largura e 39 m de altura. E cada gerador é movido por uma turbina Pelton acionada por quatro jatos d’água.
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Trainee: dicas para você arrasar numa grande empresa
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Instituto de Engenharia
Se você quer dar o primeiro passo na sua carreira, pode considerar entrar no mercado de trabalho – cada vez mais dinâmico e super competitivo – através de um programa de trainee. Podemos dizer que é como fazer um grande estágio pós-faculdade em uma grande empresa, cujo objetivo visa treinar jovens profissionais para poderem, um dia, fazer parte do seu quadro permanente de trabalho.
Esta é, portanto, uma excelente oportunidade de aquisição de experiência. Compartilhamos dicas sobre isso no texto a seguir! Confira!
Imagem reproduzida de Blog Descubra o Mundo Intercâmbio
Como escolher um programa trainee para fazer?
O início da vida profissional permite algumas “aventuras”. É bom testar opções neste começo até para você se conhecer melhor, saber do que gosta, quais habilidades possui e em que poderá se sair melhor. Os trainees são boas oportunidades neste sentido. Eles não oferecem alta remuneração; a duração do exercício também é curta, com, no máximo, 2 anos; mas garantem uma gorda bagagem de aprendizado.
Imagem reproduzida de Petrosolgas
Vale ressaltar que, para que a experiência seja satisfatória, você precisa filtrar o programa que seja realmente adequado para o seu perfil profissional. Ou seja, escolha o trainee oferecido por uma empresa alinhada com a sua visão de mundo, que atenda às suas exigências e que tenha chance de dar condições para o seu crescimento.
Lembrando que este momento pode ser o primeiro degrau a subir na sua carreira! Portanto, trace objetivos; pesquise ofertas na sua área e no segmento que lhe interessa; e faça um breve estudo de confiabilidade das marcas – pode ser analisando feedback de clientes em sites e redes sociais.
Não precisa “atirar para todos os lados” ou se precipitar em aceitar a primeira coisa que aparecer, certo? Tendo autoconhecimento, tome sua decisão com calma e consciência, sem que ela lhe faça abrir mão de nada que seja positivo em sua vida, como tempo dedicado à família.
Às vezes, é possível encontrar até um programa melhor em uma empresa não tão conhecida – inclusive porque as mais conhecidas costumam ter vagas mais disputadas. E não esqueça de considerar a cultura da empresa e o seu processo seletivo também!
Imagem reproduzida de Estado de Minas
Como se destacar no processo seletivo para trainee?
As regras descritas a seguir servem também para seleção de estágios e empregos fixos. Anote aí!
Capriche na sua apresentação social, revelando, por meio do seu estilo visual, um pouco da sua personalidade natural.
Chegue pontualmente na hora da entrevista, mostrando que é responsável pelos compromissos firmados, além de prazos estabelecidos, desejando cumpri-los sempre.
Crie uma “marca” própria que possa ser usada nessa apresentação; pode ser um design especial para seu portfólio, por exemplo – até que dê uma mostra da sua criatividade e espontaneidade.
Compense sua falta de experiência apresentando certificados de cursos realizados, imagens de viagens de estudo, cartas de recomendação de docentes, e mais.
Imagem reproduzida de Você RH
Depois de selecionado, como se comportar?
Se você for selecionado para o programa de trainee da empresa que escolheu, se esmere para fazer valer a oportunidade recebida!
Continue sendo pontual.
Demonstre interesse em aprender.
Tente, ao máximo, trabalhar bem em equipe – mesmo que tenha que ter jogo de cintura para lidar com as pessoas ao redor.
Seja empático e nada arrogante, fazendo o possível para ajudar a manter um ambiente saudável para todos.
Preste atenção a tudo que lhe disserem, não tendo medo de perguntar, de falar com altos executivos, e apresentar ideias em momentos oportunos.
E não se esqueça de ir construindo um networking – isso nunca é demais.
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Conheça o robô da Xiaomi que apresenta emoções e consola quem está triste
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Tecnoblog
O segmento Xiaomi Robotics Lab, da empresa chinesa Xiaomi, apresentou recentemente para a imprensa o seu mais novo modelo de robô bípede, o CyberOne – com um 1,77 m de altura, 52 kg e rosto de painel OLED curvo. O mesmo consegue imitar a performance de um ser humano de modo bastante leve e natural, como andar e realizar alguns gestos e expressões, graças aos seus 21 pontos de movimento compostos por 13 articulações. E ele faz parte do pacote de lançamentos da marca, que conta também com smartphones dobráveis e fones de ouvido.
Imagem reproduzida de Juristec
Ademais, o sistema avançado do CyberOnde, com sensor Mi-Sense, microfones e algoritmo de interação de IA, identifica a profundidade dos ambientes ao redor – gravando os seus dados para reconstituições tridimensionais – e se uma pessoa próxima está feliz ou triste, podendo consolá-la.
Durante um percurso, o CyberOnde, capaz de andar sozinho a 3,6 km/h, pode perceber a presença de obstáculos, como galhos de árvores a até trilhas de formigas, desviando; e carregar até 1,5 kg de peso.
Por fim, identificar 85 tipos de sons ambientais e classificar até 45 emoções humanas.
Infelizmente, por hora, esse modelo de robô da Xiaomi está em fase experimental, e não há planos de comercializá-lo neste momento!
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