Em 2023, o mundo ficou em choque com a notícia da implosão do submarino Titan, da empresa de turismo OceanGate, que levava cinco pessoas a bordo para uma exploração em área próxima ao Titanic. Mas parece que o fato não afastou os interessados no turismo que leva pessoas a lugares mais inacessíveis do planeta. Agora a empresa Triton Submarines lança o novo submarino “The Explorer – Return to the Titanic”. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Submarino Triton
Imagem divulgação Triton Submarines via Mundo Conectado

A evolução da exploração submarina

A história da exploração submarina foi cheia de desafios. Imagine o que foram os primeiros mergulhos do homem no oceano! Até os dias de hoje, mesmo com os avanços das tecnologias, não é tarefa fácil mergulhar em grandes profundidades. Mas a Engenharia Naval evoluiu e promete algumas experiências únicas para quem não tem medo – e tem o bolso recheado, vamos combinar.

Já faz mais de um século que ocorreu o naufrágio do Titanic. Porém, o interesse por essa embarcação parece renovado. Estamos diante de mais um capítulo dessa história. A empresa Triton Submarines, que é líder mundial em submersíveis de alta profundidade e personalizados para pesquisa e observação, anunciou que lançará até 2026 um novo submarino projetado especialmente para levar exploradores em viagens seguras e imersivas aos destroços do Titanic.

Será que não vai dar ruim? Quem sabe! Contudo, vale destacar que a Triton tem uma história impressionante de conquistas. Em 2019, um de seus submarinos atingiu o ponto mais profundo dos oceanos, a Fossa das Marianas, a 10,9 mil metros de profundidade. No mesmo ano, a empresa foi pioneira na gravação de imagens em alta resolução do Titanic.

Veja Também: Como construir uma carreira de sucesso em Engenharia Naval e Oceânica

O novo submarino Triton

Pode-se dizer que o “The Explorer – Return to the Titanic”, baseado no modelo Triton 4000/2 Abyssal Explorer, já é um marco de Engenharia Naval! O mesmo deve ter 4,45 metros de comprimento, 2,75 metros de largura e um peso impressionante de 12 toneladas. Seu design é equipado com “asas de gaivota” especiais, garantindo melhor estabilidade de mergulho – manobras ágeis mesmo em espaços reduzidos. É possível carregar até 500 kg de equipamentos (como ferramenta de amostragem) e descer até 4 mil metros de profundidade, superando a capacidade do submersível Titan, que explodiu em 2023.

A cápsula possui um casco de acrílico; além disso, câmeras de alta resolução oferecem uma visão panorâmica do fundo do oceano. Contribui para essa visão um sistema de LEDs estrategicamente espalhados pelo submarino.

Submarino Triton
Imagem divulgação Triton Submarines via Mar Sem Fim

Agora, de tudo, o que mais chama a atenção nesses submarinos é o modelo de controle, tipo “joystick“. Os especialistas dizem que é uma experiência de pilotagem única. Esse Triton 4000/2 Abyssal Explorer adaptado tem autonomia de até 12 horas contínuas – o que o torna ideal para expedições prolongadas, mas rápidas e eficientes. Além disso, com opções adicionais de controle por tela sensível ao toque e substituição manual. Em tese, existe certa segurança operacional. O que acha?

Calma, não dá para ficar muito animado. O novo submarino Triton tem capacidade para apenas duas pessoas por viagem.

Submarino Triton
Imagem divulgação Triton Submarines via Mundo Conectado
Submarino Triton
Imagem divulgação Triton Submarines via Economic News Brasil

As próximas expedições ao Titanic

O “The Explorer – Return to the Titanic” está programado para iniciar suas operações em breve. Elas devem ser lideradas por Patrick Lahey, cofundador e presidente da Triton Submarines, e por Larry Connor, um magnata americano que financiou o projeto. Vamos torcer para que não seja a repetição da história do Titan! Por que a pressa? Porque o Titanic está se desintegrando no fundo do oceano; logo, não haverá muita coisa para ser estudada pelos cientistas ou explorada pelos aventureiros.

Antes de sua primeira expedição, o submarino será totalmente certificado por uma organização marítima, garantindo que atenda a todos os padrões de segurança.

Veja Também:


Fontes: G1, Mundo Conectado.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Motores fazem parte da engenharia automotiva e aeroespacial, um setor que está prestes a sofrer uma grande transformação. Sabe como? Neste texto do Engenharia 360, queremos destacar a notícia de que a empresa Liquid Piston apresentou recentemente o novo modelo de motor rotativo XTS-210. O mesmo tem potência excepcional, eficiência aprimorada e design compacto, superando significativamente os motores a diesel tradicionais. Continue lendo para saber mais!

motor rotativo LiquidPiston
Imagem de Liquid Piston reproduzida de Dia Motor

A evolução dos motores rotativos

No mundo das engenharias, os motores rotativos também são conhecidos como motores Wankel. Eles são incríveis! Possuem uma mecânica relativamente simples; porém, alta potência por volume. Qual o problema deles? Consumo muito elevado de combustível, baixa eficiência de torque, altas emissões e complexidade na lubrificação. Pois é, era urgente resolver isso!

A LiquidPiston quis mudar o cenário dos motores rotativos e desenvolveu o projeto do XTS-210, que é um design mais evoluído, capaz de superar obstáculos e inaugurar era para a engenharia! Para começar, sua configuração permite um funcionamento excepcionalmente eficiente, o que se traduz em um rendimento notavelmente superior ao dos motores a diesel de tamanho comparável.

A inovação por trás do XTS-210

Especificações técnicas

  • O novo motor LiquidPiston pesa apenas 19 kg e tem uma cilindrada de 2010 cm³.
  • Pode produzir aproximadamente 20 kW de potência e 29,4 Nm de torque a 6.500 RPM.
  • Possui uma câmara de combustão estacionária e de forma arredondada.
  • Consegue alcançar altas taxas de compressão mediante ajuste de tamanho de câmara.
  • Permite a injeção direta de combustível na câmara fixa, o que dá mais precisão de controle na combustão.
  • Por fim, o rotor do motor está conectado ao eixo por um sistema de engrenagem planetária – na prática, o rotor pode girar em velocidade diferente do eixo, otimizando o desempenho do sistema.
motor rotativo LiquidPiston
Imagem de Liquid Piston reproduzida de Dia Motor
motor rotativo LiquidPiston
Imagem de Liquid Piston reproduzida de Hidrido y Electricos

Ciclo Híbrido de Alta Eficiência

O XTS-210 opera em ciclo termodinâmico HEHC. Traduzindo, ao invés de utilizar vários pistões para compressão e expansão, ele usa um único rotor que executa ambas as funções.

Alimentação e aplicabilidade

O motor XTS-210 pode operar com diesel, gasolina, hidrogênio, propano e querosene de avião. Por isso mesmo, é ideal para uma ampla gama de aplicações. Isso inclui usos militares, comerciais e aeroespaciais. Estamos falando de drones, veículos aéreos não tripulados (UAVs) e até em geradores portáteis. Ou seja, com alto desempenho, torque robusto e mais, dá para afirmar que o produto LiquidPiston é super versátil!

Sustentabilidade e redução de emissões

Com uma operação mais limpa e eficiente, o XTS-210 se alinha com as necessidades de um mercado cada vez mais consciente sobre o impacto ecológico, cobrando por sustentabilidade das operações. Sua engenharia permite uma redução significativa de emissões. Por exemplo, pela utilização de combustíveis mais limpos. E olha que isto não é um feito fácil! Muitos desafios de projeto precisaram ser superados.

Para finalizar, o design do XTS-210 também melhora a durabilidade e reduz a necessidade de manutenção. Diferente dos motores Wankel tradicionais, onde os selos estão no rotor, possui selos na carcaça, permitindo uma lubrificação mais eficaz e menos desgaste.

A LiquidPiston estima que o XTS-210 pode chegar às 3.000 horas de operação antes de requerer manutenção significativa, tornando-o uma opção robusta e confiável para aplicações críticas.

Veja Também: Cálculo de Engrenagens: métodos de Lewis e Hertz

Parcerias estratégicas e futuro do XTS-210

O lançamento do XTS-210 está previsto para 2024. A Liquid Piston fechou recentemente uma parceria com o Exército dos Estados Unidos no valor de 9 milhões de dólares para explorar o uso do motor em aplicações militares, como geradores compactos e eficientes. E a empresa tem planos para explorar novas alianças comerciais em breve para fabricantes de motores e especialistas em sistemas para acessar mercados de maior volume. Estas colaborações podem incluir licenciamento de tecnologia, desenvolvimento conjunto ou uma combinação de ambos. É a evolução da tecnologia de mobilidade!

motor rotativo LiquidPiston
Imagem de Liquid Piston reproduzida de Dia Motor

Veja Também:


Fontes: Click Petróleo e Gás.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Vivemos hoje um cenário de emergência global, sobretudo diante das consequências do aquecimento global e das mudanças climáticas. Neste contexto, surge o drama da falta de segurança alimentar de muitos países. A Finlândia não quer esperar a situação se agravar e já deu um passo importante em direção a um futuro mais sustentável. O país inaugurou a primeira fazenda capaz de produzir proteína em pó a partir do ar. Saiba mais sobre esta história no texto a seguir, do Engenharia 360!

Revolução no setor de alimentos

A Solar Food, fundada em 2017, é a responsável por desenvolver uma tecnologia inovadora chamada Solein. Seu objetivo é promover um novo modelo de produção de alimentos. Por quê? Para que se possa diminuir a pegada de carbono associada à agricultura tradicional. Isso prova o quanto a empresa, que está na vanguarda da agricultura celular, está engajada em trabalhar para combater (ou pelo menos mitigar) as mudanças climáticas. Seria uma alternativa promissora à pecuária, alternativa ecologicamente correta à criação de gado. Explicamos melhor nos próximos tópicos!

'Proteína Solar' feita do ar é criada na Finlândia
Imagem VTT Technical Research Centre reprodução via Superinteressante

Tecnologia Solein

Você sabe o que são proteínas? Elas são moléculas encontradas nas células e tecidos do nosso corpo. Inclusive, elas são vitais para o funcionamento do nosso organismo. Como repor ou regular isso? Consumindo certos tipos de alimentos, como carnes, ovos, laticínios, leguminosas, sementes, etc. Agora, se tivermos problemas na produção e escoamento desses produtos? O que fazer? Poderíamos nos alimentar de um complexo de proteína em estoque.

Olha a ideia da Solar Foods: produzir proteínas em pó a partir do ar, mais precisamente a partir de micróbios alimentados com ar e eletricidade. Isso seria possível graças a uma técnica de Engenharia de Biotecnologia. Nesse caso, os micróbios converteriam hidrogênio e minerais em proteínas, de modo semelhante à vinificação (que vemos muito na produção de vinho), onde os micróbios são “alimentados” com gases e nutrientes. Em vez de açúcar, usam dióxido de carbono!

E onde entra a eletricidade? Bem, ela é usada para fornecer energia para o processo, claro – ela pode vir de fontes renováveis, como paineis solares ou turbinas eólicas. Com isso, seria acionado um eletrolisador para “quebrar” a água em oxigênio e hidrogênio. Já o ar forneceria o dióxido de carbono, extraído por tecnologia DAC (Direct Air Capture). Enfim, esse é o ciclo.

'Proteína Solar' feita do ar é criada na Finlândia
Imagem divulgação Solar Foods, Canaltech, via Terra

A proteína Solein

A Solein, o produto final desse trabalho da Solar Foods, é como um pó amarelo, cheio de proteínas, aminoácidos essenciais, ferro e vitamina B. Os pesquisadores estimam que ela pode, por exemplo, substituir ovos e leite nas refeições ou na fabricação de lanches, bebidas, macarrão, massas, pães e mais. Imagine o potencial de impacto dessa novidade na indústria alimentícia global!

A saber, a composição da proteína Solein é semelhante à da soja seca ou das algas, mas a grande diferença está em como ela é produzida.

'Proteína Solar' feita do ar é criada na Finlândia
Imagem divulgação Solar Foods, Canaltech, via Terra

Impacto ambiental

Olha que impressionante! Estima-se que um quilo de proteína Solein emita 130 vezes menos gases de efeito estufa do que a mesma quantidade de proteína da carne bovina na União Europeia. Uma única unidade de fábrica poderia produzir diariamente a mesma quantidade de proteína que 300 vacas-leiteiras ou 50 mil galinhas poedeiras. Em um ano seria possível chegar a marca de 160 toneladas de proteína. Traduzindo, isso poderia gerar 5 a 8 milhões de refeições.

Infelizmente, a venda da proteína da Solar Foods ainda não autorizada na UE ou nos EUA, estando ainda em fase de classificação como alimento. Já na Singapura, os restaurantes estão liberados a usar, incorporando ao sorvete. Interessante, não é mesmo?

Quanto tempo faz que ouvimos falar sobre produção de nutrientes via tecnologias e fermentação. Agora só agora projetos modernos realmente conseguem demonstrar seu verdadeiro potencial de impactar o mercado de alimentos. Apesar das barreiras regulatórias e financeiras, a Finlândia está um passo à frente. O que acha? Enfim, a Solar Foods está demonstrando que é possível produzir alimentos de maneira sustentável, sem depender de fatores ambientais tradicionais como temperatura, umidade ou solo.

Veja Também:


Fontes: O Globo, G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em abril e maio de 2024, as enchentes e inundações em Porto Alegre expuseram a vulnerabilidade da cidade aos desastres naturais. As falhas no sistema de proteção contra cheias, agravadas pelas mudanças climáticas, exigem soluções inovadoras e resilientes.

5 Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem reproduzida de Senge RS

Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos como cidades ao redor do mundo lidam com o desafio das inundações, buscando inspiração para proteger Porto Alegre e outras cidades brasileiras. Confira!

1. Cidades Esponja

O conceito de “cidade-esponja” propõe transformar áreas urbanas em parques naturais, utilizando técnicas de permeabilização do solo para aumentar a absorção da água da chuva e reduzir os riscos de alagamentos. Essa abordagem promove a recarga dos lençóis freáticos, a biodiversidade e a qualidade do ar, além de criar espaços verdes para lazer e recreação.

5 Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem divulgação Turenscape reproduzida de NSC Total

2. Telhados Verdes

Telhados verdes, cobertos por vegetação, oferecem diversos benefícios: reduzem o calor nas cidades, aumentam a eficiência de painéis solares e, principalmente, retêm e drenam a água da chuva, diminuindo o escoamento superficial e o risco de inundações.

5 Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem reproduzida de Ecotelhado

3. Diques Extensos

Em países como a Holanda, onde grande parte do território está abaixo do nível do mar, diques extensos são cruciais para proteger áreas costeiras de inundações marítimas. No entanto, com o aumento do nível do mar devido às mudanças climáticas, é fundamental avaliar a necessidade de reformas e elevações das barreiras para garantir a segurança no longo prazo.

Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem de C messier em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Afsluitdijk#/media/Ficheiro:Afsluitdijk_1031.jpg

Veja Também: Como Funciona e Qual a Importância da Estrutura do Muro da Mauá em Porto Alegre?

4. Túneis Subterrâneos

Tóquio e Paris, por exemplo, possuem sistemas de túneis subterrâneos, conhecidos como “catedrais”, que captam e direcionam o excesso de água das chuvas para os rios, evitando inundações nessas áreas metropolitanas. Essa solução inovadora demonstra a importância de infraestrutura robusta e eficiente para lidar com grandes volumes de água.

Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem reproduzida de CNN Portugal

5. Gestão de Água

Além de medidas estruturais, como as mencionadas acima, é fundamental investir em gestão de água eficaz. Isso inclui mapeamento de áreas de risco, sistemas de alerta precoce, planos de evacuação, campanhas de conscientização e políticas públicas que incentivem a preservação ambiental e o uso racional da água.

Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Imagem de Freepik

Aprendendo com o Legado Katrina

A resposta dos EUA ao furacão Katrina em 2005 oferece lições valiosas para Porto Alegre. Após a devastação em Nova Orleans, o governo americano investiu pesadamente em um sistema de bombas, diques e muros mais robustos, resultando em uma redução significativa dos danos causados pelo furacão Ida em 2021.

5 Soluções Inovadoras Adotadas por Cidades para Evitar Enchentes
Registro do furacão Katrina | Imagem reproduzida de BBC

Adaptando Soluções para a Realidade Local

É importante ressaltar que cada cidade possui suas características únicas, exigindo soluções adaptadas à sua realidade. Especialistas alertam para a necessidade de estudos aprofundados e de uma combinação de diferentes medidas para garantir a efetividade da proteção contra cheias.

O Caminho para a Resiliência contra as Enchentes

As inundações em Porto Alegre servem como um alerta para a necessidade de ações urgentes e medidas inovadoras para proteger a cidade e seus habitantes. Ao aprender com as experiências de outras cidades e investir em soluções resilientes, Porto Alegre pode construir um futuro mais seguro e sustentável.

A busca por soluções para evitar novos desastres em Porto Alegre exige um esforço conjunto de governos, especialistas, empresas e cidadãos. Através da colaboração e do investimento em medidas inovadoras e sustentáveis, a capital gaúcha pode se tornar uma cidade mais resiliente e preparada para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

Veja Também:


Fontes: Correio do Povo, O Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O que aconteceu em maio de 2024 no Rio Grande do Sul parece ficção científica. O nível de destruição no estado por conta das enchentes não pode ser descrito em palavras, não se compara a nenhuma outra crise ambiental, estrutural e humanitária já ocorrida no Brasil. Infelizmente, algumas cidades foram varridas do mapa. E diante da nova realidade, autoridades do governo e de academias lançaram uma hipótese assustadora, de realocar cidades inteiras. Será que esta não seria uma medida drástica?

Bem, talvez essa é a única alternativa se quisermos manter as pessoas mais seguras. Contudo, não podemos deixar de questionar a viabilidade da ideia, inclusive seu custo e impacto social. Uma coisa é certa, depois de tantas falhas de sistemas, não podemos exigir que famílias e empresas se mantenham tão próximas ao perigo. E certamente medidas convencionais não são mais suficientes para proteger comunidades.

cidades pós enchentes
Imagem de Lauro Alves, SECOM, reproduzida de NSC Total

A proposta de realocação

Um dos defensores dessa ideia de realocar algumas cidades ou bairros destruídos no Rio Grande do Sul é o ecólogo Marcelo Dutra da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Ele argumenta que é preciso deslocar tudo isso para áreas longe de vales, margens de rios e áreas baixas e úmidas, suscetíveis a inundações. Inclusive, em entrevista ao jornal NSC Total, destacou que não será possível reconstruir em áreas vulneráveis, porque os eventos climáticos extremos são mais frequentes e intensos.

Mas o que envolve realocar mesmo? Bem, o termo correto no urbanismo é desedificar, ou seja, remover estruturas de áreas de risco para recomeçar tudo em locais mais apropriados, devolvendo os espaços sensíveis aos alagamentos à natureza. O objetivo é impedir o retorno das pessoas aos locais que possam colocar em risco suas vidas, a infraestrutura e até o meio ambiente; é o que planeja. E vale o esforço? Com certeza, considerando que a intensidade e frequência das chuvas no estado aumentaram significativamente.

Cidades como Muçum, Roca Sales, Eldorado do Sul e Sinimbu, que já sofreram três enchentes em um ano, demonstram a necessidade de relocação. Agora, elas precisam de um novo planejamento urbano, resiliente a eventos climáticos extremos. Um plano sem desconsiderar as áreas úmidas, que desempenham um papel crucial na absorção de água da chuva. E só em alguns casos, investir em sistemas de alerta precoce, infraestrutura resiliente e educação ambiental podem ser medidas mais eficazes e menos disruptivas.

Lembre-se: áreas naturais bem preservadas podem atuar como amortecedores contra enchentes!

Governo gaúcho propõe realocar cidades inteiras para combater inundações: Será a solução ideal?
Imagem de Gustavo Mansur, Palácio Piratini, via Agência Brasil

Desafios técnicos e logísticos

Como se pode imaginar, mover cidades inteiras não é uma tarefa fácil – não à toa o governador chegou a citar num primeiro momento que seria necessário um “plano Marshall” para a reconstrução do Rio Grande do Sul.

Deve-se contar com uma extensa avaliação técnica (sobretudo de solo, clima e infraestrutura) para garantir que a nova área escolhida seja segura e capaz de suportar as novas construções – com boa drenagem, estabilidade geológica e mais. Além disso, coordenação entre diferentes níveis de governo.

Agora, pense quanto tempo e recursos seria preciso para colocar essas ideias em prática! Realocar cidades ainda poderá impactar a natureza, a sociedade e a economia do estado. Muitas dessas localidades funcionavam baseadas no comércio, agricultura e em pequenas empresas que precisarão ser reestabelecidas. Esse seria um recomeço para empreendimentos, mas também para histórias de vidas. E tal medida deve contar com sensibilidade e inclusão dos moradores no processo decisório.

A participação da sociedade nessas discussões deve garantir que as novas áreas atendam às necessidades dos residentes.

cidades pós enchentes
Imagem de Lauro Alves, SECOM, reproduzida de NSC Total

Exemplos internacionais e lições aprendidas

Realocação de cidades não é uma ideia nova dentro do urbanismo. Esse conceito já foi implementado em outras situações e lugares do mundo, enfrentando desafios iguais ou mais significativos. Podemos começar citando o caso das Ilhas Carteret, em Papua-Nova Guiné, que famílias precisaram ser reassentadas em áreas mais altas por conta da elevação do nível do mar.

Tem também Nova Orleans, nos Estados Unidos, que depois da passagem do Furacão Katrina, em 2005, precisou passar por um processo de reestruturação. Porém, nesse caso, as diferentes classes sociais foram desconsideradas. Resultado? Vinte por cento da população local preferiu deixar a região. E mesmo hoje, a cidade ainda enfrenta problemas relacionados à gestão da água e infraestrutura resiliente.

Governo gaúcho propõe realocar cidades inteiras para combater inundações: Será a solução ideal?
Registro do furacão Katrina | Imagem reproduzida de BBC

Acontece que o Rio Grande do Sul não tem muita escolha no momento. Nesta Grande Enchente de 2024, foram muitos traumas e perdas irreparáveis. Agora, o foco prioritário deve ser a busca por soluções alternativas e a implementação de medidas preventivas. A abordagem deve ser integrada e eficaz no combate aos desastres naturais.

Veja Também:


Fontes: Correio do Povo, BBC, NSC Total.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A Cidade do México é a capital do México, uma das maiores metrópoles do mundo (com 8,855 milhões de acordo com a ONU em 2015). Mas, no passado, nesta mesma localização havia outra cidade, com o nome de Tenochtitlán, a majestosa capital do Império Asteca. Fundada em 1325, era refinada, bela, organizada e chegou a ter 300 mil habitantes em seu auge. Mas foi tomada pelos espanhois e passou por uma transformação. Mesmo assim, a história da sua construção ainda inspira estudantes de engenharia. Saiba mais a seguir, neste artigo do Engenharia 360!

Tenochtitlán
Imagem de Thomas Kole reproduzida de Revista Galileu

O começo de Tenochtitlán

Depois da sua fundação, Tenochtitlán, erguida sobre zona de ilha pantanosa perto do lago Texcoco, passou a ser um centro poderoso do Império Asteca. O interessante é que seu povo acreditava em uma lenda que dizia que certa vez, quando ainda eram nômades, as pessoas avistaram uma águia empoleirada em um cacto devorando uma serpente. Parece que este era um sinal de que Deus queria que eles se estabelecessem naquele local.

O terreno era mesmo desafiador. Então, para construir a cidade, os astecas optaram por usar uma técnica chamada “chinampas”. Seriam ilhas artificiais feitas a partir de camadas de vegetação, lodo e areia. Era um tipo de aterramento, uma base sólida encontrada para a construção de edifícios, templos e canais região, sem contar que servia como zona fértil para o exercício da agricultura. Perfeito, não é mesmo?

A engenharia de Tenochtitlán

A engenharia de Tenochtitlán era majestosa. Quadras bem arborizadas. Edifícios bem projetados (incluindo 30 palácios feitos com finas cerâmicas e elegantes artigos de tecido). Paisagismo central (o Zócalo). Canais labirínticos permitindo o transporte de pessoas e mercadorias. Pontes elevadiças que conectavam a ilha ao continente, capazes de suportar o peso de até 10 cavalos. Aquedutos que traziam água potável das montanhas próximas, garantindo saúde pública e a irrigação das plantações. E um sistema de esgoto que era tratado antes de ser lançado no lago Texcoco.

Tenochtitlán
Imagem de Thomas Kale reproduzida de Revista Galileu

Tenochtitlán era organizada em bairros, cada um com seus próprios mercados, escolas e locais de culto. Um esquema de banheiros públicos, áreas de lazer e contemplação era disponibilizado aos cidadãos. E no horizonte, o palácio de Montezuma, pertencente ao imperador asteca, se destacava com seus 25 mil m² – a obra era maior que muitas fortalezas já construídas na época.

Tenochtitlán
Imagem reproduzida Wikimedia Commons via Mega Curioso
Tenochtitlán
Imagem de Thomas Kale reproduzida de Revista Galileu

Vida cotidiana

As 200 mil pessoas que habitavam Tenochtitlán eram divididas ou agrupadas na área urbana – depende do ponto de vista – de acordo com suas classes sociais, costumes e tradições. Isso porque a sociedade asteca era assim, hierárquica e complexa.

Na base estavam os escravos, chamados de tlacotin, que trabalhavam para pagar impostos ou como punição por crimes. Acima deles, os camponeses (macehualltin) produziam alimentos para os nobres (pipiltin) – usando matéria orgânica do lago Texcoco como adubo – e trabalhavam na construção de templos e estradas. Os nobres cultivavam flores e cacau. E ainda haviam os comerciantes (pochteca), que formavam uma camada distinta, com seu próprio deus e grande influência econômica.

Tenochtitlán
Imagem de Diego Rivera em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Murales_Rivera_-_Markt_in_Tlatelolco_3.jpg

A saber, a cidade tinha um vibrante mercado central, onde trocas comerciais eram realizadas com regiões distantes do Império Asteca.

A queda de Tenochtitlán

Infelizmente, a história de Tenochtitlán teve seus momentos ruins. Em 1500, por exemplo, ela foi devastada por uma inundação. Estava sendo recém reconstruída quando os espanhois chegaram, em 1519, sob a liderança de Hernán Cortés. No começo, os europeus foram bem recebidos por Montezuma II, logo capturado e morto. Na sequência, eles formaram alianças com diversas tribos, até que o imperador asteca da vez, Cuauhtémoc, se reduziu à era colonial do México.

Tenochtitlán
Imagem reproduzida Wikimedia Commons via Mega Curioso

Não havia possibilidades dos astecas superarem, mesmo com bravura, a superioridade militar espanhola. Já em 152, a queda foi total. Tenochtitlán foi finalmente destruída e as pedras de sua fundação reaproveitadas para construir a Cidade do México. O lago foi drenado, os canais preenchidos e as antigas passagens aquáticas substituídas por avenidas comuns. A majestosa cidade era agora só ruínas.

Redescobrindo o passado

A história de Tenochtitlán está ainda na memória do povo mexicano. Seus resquícios são muito bem cuidados em um sítio arqueológico. Descendentes ainda vivem na região (os nahua), preservando tradições ancestrais, a língua náhuatl e práticas culinárias antigas. E em 2020, especialistas, liderados pelo artista técnico holandês Thomas Kole criaram o projeto A Portrait of Tenochtitlán, que recriaram a antiga cidade em 3D via softwares de código aberto. O resultado é fascinante!

Tenochtitlán
Imagem de Thomas Kale reproduzida de Revista Galileu
Tenochtitlán
Imagem de Thomas Kale reproduzida de Revista Galileu

Veja Também:


Fontes: UOL, Mega Curioso, Revista Galileu,

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A França sempre foi um país conhecido por sua inovação e criatividade, sobretudo no campo das engenharias. Nem precisamos dizer o quanto seu legado artístico influenciou durante séculos a arquitetura brasileira. Sua capital, Paris, é uma das mais belas cidades do mundo; ela recebe em 2024 mais uma edição das Olimpíadas. Pensando nisso, resolvemos trazer para o Engenharia 360 uma lista dos engenheiros franceses mais famosos da história.

Os profissionais citados a seguir foram responsáveis pela realização de obras grandiosas e inovações que proporcionaram avanços nos campos da aviação, indústria automotiva, construção civil e além, deixando uma marca inegável no mundo. Confira um resumo de suas principais invenções e realizações!

1. Gustave Eiffel (1832-1923)

Gustave Eiffel estudou na École Centrale des Arts et Manufactures em Paris. Ele se especializou em química e rapidamente direcionou seu talento para a Engenharia Civil. Seu trabalho mais lembrado é a Torre Eiffel (de 324 metros de altura), construída para a Exposição Universal de 1889, um dos símbolos mais emblemáticos de Paris. Mas ele também participou de outros projetos.

Outra importante contribuição de Eiffel foi para o projeto da estrutura interna para a Estátua da Liberdade de Nova York. Claro, sua habilidade maior era para obras metálicas em grande escala. Sua expertise se estendia à área da hidrodinâmica, com contribuições notáveis ​​para o desenvolvimento de turbinas hidráulicas. Não à toa, ele supervisionou a construção de pontes ferroviárias, viadutos, aquedutos e outras obras complexas em todo o mundo.

engenheiros franceses
Imagem de Abriljones em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Torre-Eiffel_%281%29.jpg

Veja Também:

Torre Eiffel: História da construção do ícone de Paris

2. Louis Blériot (1872-1936)

Agora vamos falar de Louis Blériot, que se formou na École Centrale Paris e começou sua carreira no setor automobilístico. Ele foi um engenheiro e aviador que ficou famoso por ser o primeiro homem a voar de avião através do Canal da Mancha em 1909 (38 km em 37 minutos), desafiando as leis da física.

Na ocasião, ele utilizou um avião monoplano que ele mesmo projetou e construiu (o Blériot XI). Anos depois, o profissional fundou a Blériot Aéronautique, uma das primeiras empresas de aviação do mundo. Muitas de suas invenções ao longo da carreira inspiraram gerações de pilotos e engenheiros do setor comercial e militar.

engenheiros franceses
Imagem de Bain News Service em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Bl%C3%A9riot#/media/Ficheiro:Bleriot.jpg

3. Marc Isambard Brunel (1769-1849)

Outro engenheiro que merece ser citado em nossa lista é Marc Isambard Brunel. Antes de emigrar para o Reino Unido, ele estudou engenharia na Escola de Pontes e Estradas em Paris. Seu trabalho mais importante foi o projeto do Túnel do Tâmisa (Thames Tunnel) de 1843, o primeiro túnel subaquático navegável do mundo. Um dos destaques desta obra é a utilização de técnicas pioneiras, como o uso de um escudo de tunelamento, o que inspirou a construção de túneis em todo o mundo.

engenheiros franceses
Imagem de Thamestunnel reproduzida de Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAnel_do_Tamisa#/
media/Ficheiro:Thamestunnel.jpg

Veja Também: As Leis Fundamentais da Física na Engenharia

4. Sadi Carnot (1796-1832)

Nicolas Léonard Sadi Carnot ou Sadi Carnot estudou na École Polytechnique e na École du Génie, onde se destacou em matemática e física. Em 1824, ele publicou um trabalho intitulado “Reflexões sobre a Potência Motriz do Fogo”, que estabeleceu os princípios fundamentais da termodinâmica. Inclusive, suas teorias forneceram a base para a segunda lei da termodinâmica e influenciaram o desenvolvimento de motores térmicos (ou a vapor) e a compreensão do calor e da energia. Isso impactou demais a engenharia, sobretudo de usinas de energia.

engenheiros franceses
Imagem de Oni Lukos em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_lei_da_termodin
%C3%A2mica#/media/Ficheiro:Convection.gif

5. Émile Levassor (1843-1897)

Émile Levassor é considerado o “pai do automóvel moderno”. Ele se formou na École Centrale Paris, onde estudou engenharia mecânica. Sua paixão por motores e veículos o levou a fundar a empresa De Dion-Bouton & Levassor em 1883, que se tornou uma das principais fabricantes de automóveis da época. Em 1891, ele projetou e construiu um veículo motor a gasolina (instalado na parte da frente), com tração traseira. Seu design, baseado em Gottlieb Daimler, se tornou o padrão para a maioria dos automóveis até os dias atuais. E não para por aí!

Levassor também participou e venceu a primeira corrida de automóveis de longa distância, a Paris-Bordeaux-Paris, em 1895. Desenvolveu sistema multicilíndrico de combustão interna e de transmissão por engrenagens. Ajudou a implementar freios a tambor. E incentivou a produção em massa de veículos acessíveis, que contribuiu para a popularização da tecnologia e transformação de hábitos de locomoção.

engenheiros franceses
Imagem de Carle de Mazibourg – Les Sports modernes em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Levassor#/media/File:Voiture_
d’%C3%89mile_Levassor,_arriv%C3%A9e_premi%C3%A8re_de_la_course_Paris-Bordeaux-Paris_de_1895.jpg

6. André Citroën (1878-1935)

Para completar nossa lista de engenheiros franceses, temos o André Citroën. Ele se formou na École Polytechnique e começou sua carreira como engenheiro antes de fundar sua própria empresa, a famosa Citroën (em 1919, bem após a Primeira Guerra Mundial) – que é hoje uma das maiores fabricantes de automóveis da Europa. Esse profissional também trabalhou para a produção em massa de carros, principalmente por meio de publicidade agressiva e serviço ao cliente.

Citroën foi um pioneiro no uso de engenharia de produção e gerenciamento científico. Foi um dos primeiros a adotar e implementar técnicas inspiradas por Henry Ford. Revolucionou o mercado com inovações como a tração dianteira (Traction Avant) e a suspensão hidropneumática. Ele organizava grandes eventos e demonstrações, patrocinava competições esportivas e utilizava a propaganda de forma criativa para alcançar um público amplo. E parece que ele conseguiu!

engenheiros franceses
Imagem de Arnaud 25 em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Citro%C3%ABn#/
media/Ficheiro:Traction_avant_Citroen.jpg

Os engenheiros franceses mencionados anteriormente revolucionaram a engenharia, deixando um legado que ainda influencia os profissionais hoje. Suas contribuições são um exemplo poderoso da inovação. Compartilhar parte de sua história é reconhecer sua importância. Esperamos que as Olimpíadas de 2024 demonstrem que a construção de um futuro melhor está apenas começando, graças às novas mentes brilhantes.

Veja Também:


Fontes: Wikipédia.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Fitas isolantes são tipos de fitas especiais projetadas para isolar componentes elétricos, impedindo a condução de corrente e prevenindo choques e curto-circuitos. Geralmente elas são feitas de materiais plásticos não condutores, apresentando características importantes, como elasticidade, resistência ultravioleta e mais. Neste texto do Engenharia 360, vamos explorar esse acessório que contribui para garantir a segurança de instalações elétricas. Confira!

Utilizações das fitas adesivas

As fitas adesivas são grandes aliadas dos profissionais eletricistas e entusiastas da elétrica. Elas são usadas em quase todas as instalações elétricas, desempenhando, como dito antes, um papel crucial na segurança e funcionalidade dos sistemas elétricos. Por exemplo, a isolação de fios e cabos (proteção contra curtos-circuitos e choques) e de materiais condutores (prevenção de contatos indesejados), identificação de diferentes tensões, fixação de conjuntos de cabos (organização) e prevenção de incêndios por sobrecarga.

Veja Também:

Quais as cores utilizadas para fiação elétrica?

O que é e como calcular a bitola de fiação elétrica?

Tipos de fitas isolantes

Claro que nem todas as fitas isolantes encontradas no mercado são iguais. Cada uma delas apresenta suas características e indicações de aplicações de acordo com os fabricantes. Veja três exemplos:

1. Fita Básica (P22)

Esse tipo de fita é perfeito para pequenos reparos dentro das residências. Ela é mais fina (cerca de 0,13 mm de espessura), econômica, feita de PVC, suporta temperaturas de até 70 graus Celsius e 750V, tem boa memória elástica, e exige menos camadas para isolação.

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Americanas

2. Fita Intermediária (P42)

Essa fita também é bastante usada em residências, mas ainda em comércios e pequenas indústrias (leves). Ela possui maior espessura (0,15mm) e melhor aderência, suporte temperaturas até 90 graus Celsius e 750V, e proporciona um nível de proteção mais robusto do que a fita básica.

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Solution Automation, Automação Industrial

3. Fita Profissional (P44)

Para completar esta lista, o tipo de fita adesiva mais robusta e resistente. Ela é perfeita para aplicações industriais e pesadas, ou seja, ambientes altamente exigentes. Possui maior espessura (0,18mm) e melhor aderência, suporta temperaturas até 90 graus Celsius e 1000V, e garante máxima segurança e durabilidade.

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Eletro Center

Dicas para escolha de fita isolante

  • Vale destacar que a escolha de uma fita isolante vai depender de vários fatores.
  • Recapitulando: tipo de instalação, tensão de fios e condições de ambiente, como exposição à luz solar, à água, etc.
  • A resistência à tração é crucial, pois a fita não pode se deformar sob pressão. Deformações comprometeriam a isolação elétrica, tornando a fita ineficaz.
  • E se podemos dar uma dica final, opte por fitas de PVC de alta qualidade, para garantir, de fato, durabilidade e segurança.

Tipos adicionais de fitas isolantes

Todas as fitas isolantes citadas nos tópicos anteriores são consideradas ‘comuns’. Mas existem outros tipos que oferecem soluções específicas para determinadas aplicações e que gostaríamos de citar neste texto.

Fita de autofusão

Essa fita é ideal para reparos em mangueiras e cabos que conduzem fluidos automotivos (a exemplo de água, ar e óleo), mais isolamentos elétricos e fixações. Ela se adere muito bem a diversos materiais, como metal, plástico, madeira e couro). Resiste até mesmo a certos produtos químicos.

Em testes, ficou provado que tem boa durabilidade, não expondo a parte condutora do cabo mesmo sob altas temperaturas. Mas, detalhe, precisa ser aplicada em calor (a fita se funde ao material, criando uma camada protetora e isolante).

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Telhanorte

Fita isolante de alta tensão

Já essa fita é mais reforçada, oferecendo elevada resistência a cargas elétricas e desgastes físicos. Na prática, ela é usada em emendas e terminações de cabos (baixa, média e alta voltagem), isolando tensões de até 69 mil kV. A recomendação é aplicação sobre várias camadas, protegida por uma camada de fita isolante comum.

Em testes, ficou provado que essa fita tem alta resistência à abrasão, produtos químicos e intempéries. Possui excelente aderência e flexibilidade. Por isso, é indicada para ambientes úmidos e com alta exposição à luz solar.

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Wurth

Fita isolante líquida

Para completar, queremos citar essa “fita” surpreendente. Ela é composta por materiais isolantes dissolvidos em solventes, que após a aplicação e evaporação dos solventes, formam um filme isolante sólido quando seca. Trata-se de uma solução super versátil para ambientes de difícil acesso e componentes delicados sob altas temperaturas e vibrações. É capaz de fazer isolamento e proteção de componentes eletrônicos (cabos e barreamentos) e circuitos expostos à água (até 6500V com uma espessura de 1mm).

tipos de fitas isolantes
Imagem reproduzida de Amazon

Veja Também:


Fontes: Mundo da Elétrica, EngeHall, BLOG TEKSIN.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nos dias de hoje, o mercado imobiliário está em constante evolução, e uma das tendências que têm se destacado é a construção de kitnets. Essas unidades compactas são altamente demandadas por estudantes, jovens profissionais e pessoas que buscam soluções de moradia práticas e acessíveis. Para empreiteiras e engenheiros civis, construir kitnets não só representa uma oportunidade de diversificação, mas também uma forma de ganhar dinheiro rápido com construções inteligentes. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Por que investir em construir Kitnet?

A demanda por moradias acessíveis e bem localizadas nunca foi tão alta. Em grandes centros urbanos, onde o custo de vida pode ser proibitivo, as kitnets oferecem uma solução viável para quem precisa morar perto do trabalho ou da faculdade. Isso garante uma ocupação constante e uma taxa de vacância muito baixa, tornando o investimento em kitnets altamente lucrativo.

Construir Kitnet
Imagem de katemangostar em Freepik

Comparadas a apartamentos tradicionais, as kitnets possuem um custo de construção significativamente menor. Isso se deve ao seu tamanho reduzido e à eficiência no uso de materiais e mão de obra. Significa um retorno sobre o investimento mais rápido e uma margem de lucro mais alta.

Rapidez na Construção

Um dos grandes atrativos das kitnets é a rapidez com que podem ser construídas. Projetos bem planejados e a utilização de técnicas de construção inteligentes permitem que uma kitnet seja concluída em questão de meses. Isso não só acelera o retorno sobre o investimento, mas também permite que empreiteiras e engenheiros civis assumam mais projetos em menos tempo.

Construir Kitnet
Imagem reproduzida de Bender em YouTube
Construir Kitnet
Imagem reproduzida de Bender Maquetes Eletrônicas

Veja Também:

Por que a construção feita com contêiner é opção de obra mais rápida?

Passo a passo para construções inteligentes

1. Planejamento inteligente

Antes de iniciar qualquer projeto de construção, é essencial realizar um planejamento detalhado. Para construir kitnets de forma eficaz, é fundamental considerar a localização, o público-alvo, as regulamentações locais e as tendências do mercado imobiliário. Engenheiros civis e empreiteiras devem trabalhar em conjunto para desenvolver um projeto que atenda às necessidades dos futuros moradores e otimize o espaço disponível.

Construir Kitnet
Imagem reproduzida de Bender Maquetes Eletrônicas

2. Design funcional e moderno

A chave para o sucesso na construção de kitnets está no design inteligente e na utilização eficiente do espaço. Ao criar plantas bem pensadas e funcionais, é possível maximizar a área útil e proporcionar conforto aos ocupantes. Elementos como móveis multifuncionais, iluminação natural e acabamentos de qualidade agregam valor ao imóvel e atraem potenciais inquilinos, garantindo uma rápida ocupação e retorno financeiro.

3. Utilização de técnicas e materiais sustentáveis

A sustentabilidade é uma tendência crescente na construção civil, e as kitnets não são exceção. O uso de técnicas e materiais sustentáveis não só é benéfico para o meio ambiente, mas também pode resultar em economia de custos a longo prazo.

O uso de sistemas de energia renovável e automação residencial não só torna as kitnets mais atrativas para os locatários, mas também demonstra um compromisso com a inovação e a responsabilidade ambiental. Materiais como madeira de reflorestamento e tijolos ecológicos são exemplos de soluções que podem ser incorporadas nessas construções.

Estrutura de custos e financiamento

Claro que, embora a construção de kitnets seja altamente lucrativa, ela não está isenta de desafios. Alguns dos desafios comuns incluem a obtenção de licenças, a gestão de custos e a garantia da qualidade da construção. Além disso, encontrar o terreno adequado pode ser uma dificuldade em áreas urbanas densamente povoadas.

Estimativa de custos

Para garantir a rentabilidade do projeto, é fundamental manter um controle rigoroso dos custos desde a fase de planejamento até a conclusão da construção. Empreiteiras e engenheiros civis devem buscar fornecedores confiáveis, otimizar o uso de recursos e evitar desperdícios.

Um gerenciamento eficiente de custos é essencial para maximizar os lucros e garantir a viabilidade financeira do empreendimento. Nesse contexto, devem-se estudar os gastos diretos, como materiais e mão de obra, e indiretos, como licenças e taxas.

Lembre-se: A transparência e a precisão dos cálculos ajudam a evitar surpresas desagradáveis e a garantir que o projeto permaneça dentro do orçamento.

Fontes de financiamento

Existem várias opções de financiamento disponíveis para a construção de kitnets. Desde linhas de crédito específicas para construção civil até investidores privados; há várias alternativas para garantir o capital necessário. Além disso, programas governamentais de incentivo à moradia acessível podem oferecer condições vantajosas de financiamento.

Marketing e locação

Uma vez concluída a construção das kitnets, é crucial investir em estratégias de Marketing eficazes para atrair potenciais locatários. Engenheiros civis e empreiteiras podem se beneficiar do networking e da reputação no mercado para garantir o sucesso na locação das unidades. E com uma boa gestão e uma ocupação constante, o retorno pode ser alcançado em poucos anos.

Construir Kitnet
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Enfim, construir kitnets é uma oportunidade promissora para empreiteiras e engenheiros civis. Ao seguir as melhores práticas de planejamento, construção e gestão, é possível não só lucrar, mas também contribuir para a criação de soluções de moradia acessíveis e sustentáveis.

Veja Também:


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Engenharia Sustentável representa uma revolução na indústria da construção, oferecendo soluções inovadoras que beneficiam tanto o meio ambiente quanto os negócios. Ao integrar princípios de sustentabilidade em todas as etapas de um projeto, desde o planejamento até a operação, as empresas do setor podem impulsionar seu crescimento de forma responsável e lucrativa. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Construindo um Futuro Verde e Eficiente em Engenharia Sustentável

Engenharia Sustentável
Imagem de Freepik

A Engenharia Sustentável vai muito além da simples aplicação de técnicas de construção ecológicas. Ela representa uma mudança de mentalidade, uma filosofia que permeia todas as fases de um projeto, desde o design até a manutenção. Essa abordagem holística visa minimizar o impacto negativo no meio ambiente, promovendo o uso eficiente de recursos, a redução de resíduos e a conservação de energia.

Ao adotar práticas sustentáveis, as empresas de construção civil não apenas contribuem para a preservação do planeta, mas também podem desfrutar de diversos benefícios econômicos. Isso inclui a agregação de valor aos imóveis, a economia de custos, incentivos fiscais e a facilitação de financiamentos bancários.

Superando Desafios e Impulsionando Avanços

Apesar dos desafios iniciais, como a percepção de custos mais elevados e a resistência à mudança, a engenharia sustentável vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. O desenvolvimento de novos materiais, tecnologias e políticas governamentais de incentivo têm sido fundamentais para impulsionar essa transição.

No Brasil, por exemplo, a adoção do sistema de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) tem crescido significativamente, demonstrando o compromisso do país com práticas sustentáveis na construção civil. Essa certificação não apenas reduz o impacto ambiental das edificações, mas também representa um diferencial competitivo, atraindo investidores e consumidores conscientes.

Práticas Sustentáveis no Dia a Dia da Construção

Engenharia Sustentável
Imagem de Freepik

A implementação da Engenharia Sustentável no cotidiano das construções envolve a adoção de diversas práticas que promovem a eficiência e a responsabilidade ambiental em todas as etapas do processo.

Um dos pilares fundamentais é o gerenciamento eficiente da água, incluindo o reaproveitamento da água da chuva e sistemas de irrigação inteligentes. Outro aspecto crucial é a gestão de resíduos, que abrange não apenas a reciclagem e o descarte adequado, mas também a escolha de materiais que gerem menos resíduos durante a construção.

A eficiência energética também desempenha um papel crucial na construção sustentável, por meio do uso de materiais com melhor isolamento térmico, sistemas de iluminação de baixo consumo e a utilização de fontes de energia renováveis, como painéis solares.

Além disso, a seleção de materiais locais e sustentáveis reduz a pegada de carbono e apoia a economia local, contribuindo para um desenvolvimento mais equilibrado e responsável.

Uma Visão Estratégica para o Futuro

Engenharia Sustentável
Imagem de gpointstudio em Freepik

A Engenharia Sustentável não é apenas uma resposta aos desafios ambientais atuais, mas também uma visão estratégica para o futuro. Ela representa uma mudança fundamental na maneira como concebemos, construímos e mantemos nossas estruturas e cidades, colocando a sustentabilidade no centro do desenvolvimento urbano e arquitetônico.

No futuro, a expectativa é que a Engenharia Sustentável se torne a norma, e não a exceção. Com a crescente conscientização sobre as questões climáticas e ambientais, a inovação e a adoção de práticas sustentáveis serão cada vez mais valorizadas.

Isso inclui o desenvolvimento de novos materiais, tecnologias mais eficientes e processos de construção que minimizam o impacto ambiental. Assim, a Engenharia Sustentável não apenas molda um futuro mais verde, mas também inspira novas gerações de profissionais a pensar de forma criativa e responsável sobre o impacto de seu trabalho no mundo.

Estratégias para Expandir seu Negócio Conscientemente

O crescimento sustentável de um negócio envolve a gestão financeira e de processos de forma a atender às necessidades atuais enquanto se planeja para o futuro. Isso inclui a análise empresarial e a melhoria dos processos, identificando e corrigindo práticas prejudiciais.

Adotar práticas sustentáveis minimiza o impacto negativo no meio ambiente e ajuda a construir uma imagem de responsabilidade empresarial. Empresas que equilibram considerações econômicas, sociais e ambientais estão melhor posicionadas para enfrentar desafios a longo prazo, construindo uma base sólida para o crescimento sustentável.

Engenharia Sustentável
Imagem de Freepik

Implementação de Engenharia Sustentável

  1. Mudança na Cultura Organizacional: Gestão que não visa apenas o lucro, mas também o melhor aproveitamento de materiais e recursos.
  2. Estar Atento às Tendências do Mercado: Acompanhar inovações e novas práticas sustentáveis.
  3. Segurança e Bem-Estar dos Colaboradores: Práticas que garantem a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.

ESG

A sigla ESG refere-se a práticas ambientais, sociais e de governança que impactam positivamente a gestão interna e a comunidade. Empresas que adotam essas práticas são mais bem-vistas em seus mercados, aumentando as chances de investimentos. ESG faz parte do relatório do Pacto Global da ONU, destacando a importância de práticas responsáveis e sustentáveis.

Soluções de Engenharia Sustentável para Implementar

  • Light Steel Frame: Tecnologia que utiliza ligas leves de aço para agilidade e resistência nas construções.
  • Steel Panel: Painéis termoacústicos que oferecem privacidade e conforto.
  • Galpão Modular Termoacústico (GMTA): Estruturas reutilizáveis e rápidas de montar.
  • Módulos Habitacionais: Estruturas móveis e flexíveis, como contêineres.
  • Construção a Seco: Método que economiza água e proporciona equilíbrio econômico e ambiental.

Construindo um Legado Sustentável

A Engenharia Sustentável representa uma oportunidade única para as empresas da construção civil expandirem seus negócios de forma responsável e lucrativa. Ao adotar práticas sustentáveis, as empresas não apenas contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também podem desfrutar de diversos benefícios econômicos, como a agregação de valor aos imóveis, a economia de custos e incentivos fiscais.

Embora existam desafios iniciais, como a percepção de custos mais elevados e a resistência à mudança, os avanços tecnológicos e as políticas governamentais de incentivo têm impulsionado a adoção da Engenharia Sustentável. Essa abordagem holística não apenas beneficia o planeta, mas também inspira uma nova geração de profissionais a pensar de forma criativa e responsável sobre o impacto de seu trabalho.

Veja Também:


Fontes: Amarc, Portal Engenharia, Lafaete.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.