Os engenheiros estão sempre surpreendendo o mundo, apresentando projetos cada vez mais audaciosos, que desafiam os limites da nossa imaginação. Está sabendo? A Noruega está iniciando a construção do túnel rodoviário subaquático que pode ser o mais longo e profundo do mundo, o Rogfast. A obra, estimada em £ 36 bilhões ou R$ 277 bilhões (dados de 2024) deve conectar as duas cidades mais importantes do país, revolucionando a maneira como as pessoas se deslocam entre elas. Saiba mais sobre o megaprojeto no texto a seguir, do Engenharia 360! 

mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem divulgação Norwegian Public Roads Administration reproduzida de Casa e Jardim

Sobre o projeto do Rogfast

O Rogfast, quando concluído, terá a extensão de 25 quilômetros, ligando os municípios de Randaberg e Bokn, mais especificamente as cidades de Stavanger e Bergen, ambas no condado de Rogaland, região crucial para a economia da Noruega. A obra é bastante aguardada pela população. Isso porque hoje os moradores dependem de balsas para atravessar o corpo d’água ou percorrer estradas estreitas entre vales e montanhas. Ou seja, o deslocamento é bastante cansativo e demorado, sendo afetado por vezes pelas condições climáticas extremas. 

mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem reproduzida Correio de Minas

Então, a proposta do novo túnel surge como uma solução inovadora para melhorar a mobilidade e a eficiência do transporte na região.

A engenharia por trás do túnel Rogfast

Os engenheiros projetistas afirmam que o Rogfast deve atingir a profundidade de 396 metros, com dimensões necessárias para receber cerca de 6 mil veículos por dia. E justamente por atravessar áreas compostas por camadas de rochas sólidas sob fiorde – originadas por erosão causada pelo gelo de antigo glaciar -, precisará ser escavado com auxílio de técnicas avançadas e máquinas especializadas, capazes de operar em condições adversas. Cada detalhe deverá ser muito detalhado em um planejamento bem meticuloso!

A expectativa é que a estrutura seja durável e com qualidade suficiente para garantir a segurança dos futuros usuários.

mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem reproduzida Correio de Minas
mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem divulgação Volvo Group reproduzida de Casa e Jardim

Comparação com outros projetos

Atualmente, o maior túnel rodoviário do mundo é o Lærdal, com seus 4,5 quilômetros. Mas, como dissemos antes, o Rogfast deve superar essa marca, com seus impressionantes 25 quilômetros; sem contar que a nova estrutura deve ser mais profunda, atravessando rochas. Essa comparação demonstra como a engenharia moderna está evoluindo – e rápido.

https://www.youtube.com/watch?v=-WBV2G3NC18

Os impactos econômicos e sociais aguardados

Segundo os noruegueses, o Rogfast poderá ser um divisor de águas para a infraestrutura do país, inpirando outras criações de infraestrutura ao redor do mundo. Esse sistema rodoviário deve complementar a rota E39, que conecta hoje Kristiansand, no sul, a Trondheim, no norte. A jornada deve então passar de 21 horas para 11 horas, sendo 35 minutos só dentro do túnel. Mas além da economia de tempo, a obra promete maior conveniência para residentes e turistas, além de um impacto positivo no transporte comercial.

mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem divulgação Norwegian Public Roads Administration reproduzida de Casa e Jardim

Uma coisa é certa, a nova rota facilitará o deslocamento de milhões de pessoas. Os municípios conectados serão os mais beneficiados. A saber, Stavanger é um polo central da indústria petrolífera no Mar do Norte, enquanto Bergen é igualmente relevante pelos setores de petróleo e pesca. Então, obviamente, a conexão rápida entre as localidades deve estimular as atividades comerciais e industriais.

mais longo e profundo túnel rodoviário
Imagem reproduzida Correio de Minas

Como se já não bastassem todas essas vantagens, vale citar que o projeto prevê práticas que minimizem o impacto ambiental, alinhando-se aos compromissos climáticos afirmados pela própria Noruega. Essa abordagem está totalmente em sintonia com a realidade atual e com a crescente preocupação da engenharia em promover a sustentabilidade. Até 2033, prazo previsto para sua conclusão, teremos a prova desse sucesso; enfim, veremos um novo padrão estabelecido para a mobilidade em termos de inovação, eficiência e impacto social!

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Fontes: Extra – Globo, Click Petróleo e Gás, Casa e Jardim.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os arranha-céus são frequentemente associados a grandes cidades e à vida urbana vibrante. No entanto, existem estruturas impressionantes ao redor do mundo que servem a propósitos muito diferentes. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar exemplos de arranha-céus onde ninguém mora, cada um com uma função única que desafia a noção tradicional de habitação em edifícios altos. Confira!

1. TK Elevator Testturm, Alemanha

estruturas de arranha-céus
Imagem reproduzida de Ademi-ba

Localizado na Floresta Negra, o TK Elevator Testturm se destaca com seus impressionantes 246 metros de altura. Projetado por Helmut Jahn e Werner Sobek, este arranha-céu não habitável foi concebido para testar tecnologias avançadas de elevadores.

Com 12 poços de teste, é possível experimentar elevadores que atingem até 18 metros por segundo, incluindo o inovador sistema MULTI, que utiliza tecnologia de levitação magnética. Além disso, a torre se tornou uma atração turística: a plataforma de observação, a 230 metros de altura, oferece vistas deslumbrantes da Floresta Negra e dos Alpes Suíços.

A saber, desde 2018, o Testturm também é palco do Campeonato Alemão de Corrida de Escadas, reunindo atletas que encaram os 1.390 degraus da torre. Um exemplo de como inovação e turismo podem se unir de forma única.

2. Torre em Atlanta, EUA

estruturas de arranha-céus
Imagem reproduzida de TK Elevator

Nos Estados Unidos, a torre de teste em Atlanta, localizada no The Battery, lar do time de beisebol Atlanta Braves, possui 128 metros de altura. Apesar de não ser habitada, a estrutura desempenha um papel crucial para a fabricante TK Elevator, sendo um centro de desenvolvimento e testes de elevadores de alto desempenho.

Pode-se dizer que essa torre mostra como a engenharia pode coexistir com espaços urbanos vibrantes, permitindo avanços tecnológicos enquanto compõe o skyline de Atlanta.

3. Torre em Zhongshan, China

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Imagem reproduzida de TK Elevator

A China também possui arranha-céus de teste impressionantes, como a torre de 248 metros localizada em Zhongshan. Desenvolvida pela TK Elevator, essa estrutura desempenha um papel vital na pesquisa de tecnologias avançadas, como elevadores de alta velocidade.

O tamanho e a localização estratégica da torre são um reflexo do compromisso da China com o avanço em engenharia e inovação urbana, consolidando o país como um dos líderes no desenvolvimento de infraestruturas futuristas.

4. Torre H1 em Guangzhou, China

estruturas de arranha-céus
Imagem reproduzida de Dazen Elevator

A Torre H1, em Guangzhou, eleva os padrões de torres de teste com seus impressionantes 289 metros de altura, projetada pela gigante japonesa Hitachi. É uma das mais altas em uma cidade conhecida por seus arranha-céus futuristas.

Capaz de realizar testes rigorosos de segurança e conforto, a H1 simula condições reais extremas, como quedas livres controladas. Seu tamanho monumental a coloca como uma das maiores estruturas de teste do mundo, reforçando a importância dessas torres para a engenharia moderna.

5. Torre Teste, Finlândia

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Imagem reproduzida de Ademi-ba – https://fi.wikipedia.org/wiki/Koneen_hissitorni#/media/Tiedosto:Hyvink%C3%A4% C3%A4KONE_Research.jpg

Na Finlândia, a cidade de Hyvinkää é o lar da primeira torre de testes da Kone, inaugurada em 1967. Com o tempo, a empresa ampliou suas estruturas, incluindo a torre mais recente com 235 metros de altura.

Essas torres são essenciais para validar a confiabilidade, conforto e segurança dos elevadores, incluindo testes de simulação de queda livre. A Finlândia mantém-se na vanguarda da inovação tecnológica com essa instalação, fortalecendo sua reputação como um país pioneiro em engenharia de precisão.

Por que essas torres são essenciais?

Concluindo, as torres de teste de elevadores são mais do que estruturas gigantescas: são verdadeiros laboratórios verticais. Nessas instalações, engenheiros simulam condições extremas para garantir a segurança e eficiência de elevadores que serão usados em arranha-céus ao redor do mundo.

Essas torres também são exemplos de como a engenharia ultrapassa os limites convencionais, unindo funcionalidade, inovação e até mesmo turismo, como no caso do TK Elevator Testturm, que atrai visitantes de diversas partes do mundo.

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Fontes: CNN.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Já reparou na beleza e na complexidade do funcionamento de uma cafeteira? A evolução das máquinas de café também merece ser compartilhada aqui, no Engenharia 360; isso porque ela reflete não apenas mudanças culturais e sociais, mas uma transformação tecnológica ocorrida ao longo de séculos. É mesmo fascinante entender como esse desejo humano em aperfeiçoar a arte de preparar a bebida nos levou tão longe, desde as primeiras tentativas de preparar café em equipamentos rudimentares até as sofisticadas máquinas modernas.

Hoje, esse eletrodoméstico faz parte do nosso cotidiano. Quem não se sente mais feliz e de energias renovadas depois de uma gostosa xícara de café? Agora, nas lojas, encontramos cafeteiras de diferentes estilos de design e cores, algumas até com possibilidade de conexão à Internet. Então, ficou curioso? Vamos recapitular os principais marcos dessa história!

Séculos XV a XVII: As primeiras infusões da bebida

Você sabia que a história do café tem suas raízes na Etiópia? Pois é, mas foram os turcos que realizaram os primeiros experimentos de infusões da bebida, que logo se tornou popular. Naquele tempo, o preparo era feito de forma rudimentar, utilizando só um fervedor e um coador – conhecido como chaleira de Bagdad. Essa foi a base da experiência de consumo por muitos séculos, até a verdadeira inovação do século XIX.

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Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Século XIX: A primeira máquina de café

Em 1802, um farmacêutico francês, o François-Antoine-Henri Descroizilles, inventou o que a engenharia classifica como a primeira máquina de café, chamada Cafeolette. Esse dispositivo consistia em dois recipientes metálicos conectados por um coador. Funcionava assim: quando a água fervia, criava o vapor, que subia para o recipiente superior, passando pelo café moído e extraindo a sua essência ou sabor. Pode-se dizer que essa foi a primeira tentativa de automatização do preparo, criando um precedente para inovações futuras!

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Imagem reproduzida de Parceria Café em Facebook

Primeira metade do século XX: O surgimento das máquinas de espresso

No século seguinte, mais um salto de inovação na história do café. Em 1901, o italiano Luigi Bezzera inventou a máquina de café espresso. Esse modelo se valia do vapor pressurizado para acelerar o processo de infusão, produzindo uma bebida mais concentrada em menos tempo. Se hoje temos outras máquinas tão eficientes, é graças a essa ideia!

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Imagem reproduzida de Pontevecchio Srl
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Imagem reproduzida de Wikipédia

Avançando no tempo, em 1905, Desiderio Pavoni adquiriu a patente de Bezzera e deu início à produção em larga escala das máquinas espresso, que passaram a ser adquiridas principalmente por baristas e restaurantes. O ato de beber café se tornava, enfim, um ritual social mais prazeroso, com preparo rápido e facilitado. E de olho nas necessidades dos consumidores, em 1908, Melitta Bentz lançou o primeiro filtro de café, revolucionando o mercado.

Aliás, as vendas do filtro de Melitta levaram à fundação da empresa Melitta, que sobreviveu às guerras mundiais e continua a ser uma referência no mercado até hoje.

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Imagem reproduzida de Unebrasil

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Segunda metade do século XX: O consumo doméstico em larga escala

A segunda metade do século XX foi marcada por inúmeras inovações na engenharia de máquinas de café. Começando pela Moka, maquinário italiano inventada por Alfonso Bialetti em 1933. Este modelo se tornou icônico por sua simplicidade e eficiência no preparo de café espresso em casa. Utilizando pressão de vapor para extrair o café, se popularizou rapidamente ao redor do mundo, oferecendo uma alternativa acessível e prática do espresso comercial da época.

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Imagem de Jcmontero em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfonso_Bialetti#/media/Ficheiro:Bialetti_moka_express-made-in-italy.jpg

Já em 1938, Achille Gaggia desenvolveu um novo tipo de equipamento que se valia de pistão mecânico e não dependia do uso de vapor, permitindo pressões mais altas e resultando na famosa “crema” do espresso. Essa inovação tornou-se um padrão de qualidade para a bebida, que passou a ter seu consumo doméstico em larga escala.

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Imagem reproduzida de Zeel Project

Na década de 1960, foram introduzidas nas máquinas de café as bombas hidráulicas e o sistema de termossifão, que garantiam controle absoluto sobre pressão e temperatura. Nos anos 1970, o mercado passou a oferecer máquinas automáticas, com controles eletrônicos, que permitiam personalização de etapas – como de moagem -, garantindo um preparo consistente. E, nos anos 1980, começaram a ser fabricadas as cafeteiras de cápsulas, que simplificaram ainda mais o processo de preparo do café.

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Imagem reproduzida de Clube do Cafe

Anos 2000 até os dias atuais: Sustentabilidade e conectividade

Em nossa jornada pelo tempo, nos aproximamos da atualidade. Nos anos 2000, entramos na Era Digital, quando as máquinas de café passaram a ser projetadas com sistemas eletrônicos conectados a aplicativos, permitindo ajustes de parâmetros de forma remota. E muitas empresas passaram a mudar seus métodos de produção com o objetivo de reduzir o consumo de energia e aumentar o uso de materiais recicláveis, alinhando-se às demandas por práticas ecológicas.

Agora, a sustentabilidade parece ser a prioridade! O desejo dos fabricantes é garantir um impacto ambiental reduzido sem comprometer a qualidade da bebida.

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Imagem de Vlada Karpovich em Pexels

O futuro das máquinas de café

Olhando para o futuro, podemos tentar fazer algumas previsões. Com o avanço das tecnologias, como de Internet das Coisas (IoT), devemos ver cada vez mais máquinas de café com sistemas que permitem o controle do preparo da bebida via aplicativos. A evolução das inteligências artificiais também deve ajudar a enriquecer a experiência do consumidor, levando a personalização a novos patamares de sofisticação.

Para concluir, a história do café vai continuar a ser, certamente, um testemunho da capacidade humana de inovar e adaptar-se às necessidades sociais e tecnológicas.

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Fontes: Blog Italian Coffee, Blog Café América, Solution Café, Perfect Daily Grind.

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Engenharia 360

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Brasil e Argentina sempre foram importantes parceiros econômicos; esses países fazem parte do bloco econômico Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e, por isso, sempre trabalharam em cooperação. Considerando o aumento de consumo de gás natural em nosso país, foi considerada a importação de combustível desse vizinho a partir do polo de extração na região de Vaca Muerta, na Patagônia. O problema é que o método que seria utilizado, o fracking, está envolto em muitas controvérsias.

Ambientalistas têm se posicionado contra essa importação, alertando sobre os possíveis danos que isso pode causar ao meio ambiente. Mas será que a prática do fracking representa todo esse risco mesmo? Vamos entender melhor no artigo a seguir, do Engenharia 360!

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Imagem reproduzida de Agência Pública

Entendendo o que é fracking

Fracking (ou fraturamento hidráulico) é um método utilizado na extração de gás e petróleo de formações geológicas profundas, como as de xisto ou folhelho. Ele consiste em perfurar longos poços (cerca de 3 mil metros) e injetar uma mistura de água, areia e produtos químicos sob alta pressão. Isso provoca uma reação dentro das camadas rochosas que resulta na liberação do gás ou petróleo (hidrocarbonetos), que flui até a superfície.

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Imagem reproduzida de Felipe de Arruda Troyner em LinkedIn

Muita gente dirá que essa alternativa é vantajosa, devido à alta produção de energia e, consequentemente, geração de empregos na indústria. Além disso, corre por aí uma teoria que sugere que o dióxido de carbono poderia substituir naturalmente o metano nas rochas, ajudando na redução das emissões de gás. Mas será que tudo são flores mesmo? Que não existe nenhum risco ao meio ambiente?

Os riscos ambientais do fracking

Nos últimos meses, mais de cem ambientalistas, liderados por entidades como o Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), enviaram um ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil expressando sua oposição ao financiamento da importação de gás da Argentina. O documento alerta para os impactos ambientais graves que a extração de gás via fracking pode causar, especialmente em relação aos povos indígenas que habitam a região.

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Imagem reproduzida de Não Fracking Brasil

De fato, muitos cientistas consideram a abordagem de engenharia do fracking bastante inadequada. Um dos riscos é a contaminação da água, já que, durante o processo de fraturamento, milhões de litros são desviados de seu curso natural e misturados a substâncias químicas, sendo injetados nas rochas. Essa água pode voltar aos aquíferos e outros corpos, com o consumo impróprio e prejudicial à fauna e flora. Estudos mostram que mais de 90% dos fluidos resultantes permanecem no subsolo, mesmo quando tomado todos os cuidados no processo.

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Imagem reproduzida de Master Ambiental

Aliás, essa polêmica também é debatida nos Estados Unidos. Por lá, governo de direita e esquerda divergem sobre os benefícios e riscos (inclusive para a agricultura) do fracking. Alguns parlamentares já levaram à corte dados sobre o aumento das emissões de gases de efeito estufa, como metano, relacionados à tal prática de extração. Outro problema é a poluição do ar com benzeno e tolueno.

A proposta feita pelo Brasil à Argentina

Segundo o governo brasileiro, a importação de gás da Argentina seria financiada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). E por que de Vaca Muerta? Bem, é que essa é uma das maiores fontes de gás de xisto do mundo. Por lá, a técnica de fracking, na verdade, já é utilizada, apesar dos ambientalistas locais também serem contra. Acontece que um pedido nosso poderia agravar ainda mais os impactos na região, prejudicando muitas comunidades.

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Imagem reproduzida de eixos

O Brasil, por outro lado, tem defendido que essa importação poderia ser a solução para aumentar a oferta de energia no país, especialmente diante da crescente demanda. Mas vários especialistas questionam a viabilidade e sustentabilidade do modelo. Afinal, o estrago na natureza seria um preço muito alto a se pagar no fim das contas! O Engenharia 360 questiona se a pressão da sociedade civil e organizações ambientais fará alguma diferença dessa vez. O que você acha?

Alternativa ao fracking

Não podemos negar que o Brasil tem um problema nas mãos; pesa na balança de um lado o crescimento econômico e de outro a devastação do meio ambiente. O caso é que em nenhum lugar do mundo, seja aqui, na Argentina ou nos Estados Unidos, o fracking deveria ser considerado uma solução a longo prazo para questões energéticas. No melhor cenário, deveríamos apostar mais em fontes renováveis, como solar, eólica e até biomassa, com menor impacto à natureza. Esse seria o caminho correto e seguro!

Essa transição exige um esforço conjunto entre governos, empresas e sociedade civil, para garantir que a segurança ambiental e os direitos humanos sejam sempre respeitados.

Veja Também: O que é petróleo de xisto?


Fontes: Poder 360, G1, CNN Brasil.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Na história da engenharia moderna, talvez nada surpreenda mais do que as impressionantes e sofisticadas estruturas de plataformas de petróleo, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento econômico de países. Elas operam em profundidades extremas – e até em locais de difícil acesso – e sua evolução reflete muitos dos avanços tecnológicos que já conquistamos ao longo de décadas, com foco na busca por recursos energéticos. Mas como são construídas e instaladas? Confira neste artigo do Engenharia 360!

plataformas de petróleo
Imagem de Gildo Cancelli em Pexels

A evolução das plataformas de petróleo

No começo da história da extração de petróleo, as operações se limitavam às reservas terrestres. Mas é claro que o ser humano ficou cada vez mais sedento de poder e dependente dos combustíveis fósseis. Daí foi preciso partir para a exploração marítima. Isso aconteceu no início do século XX.

As primeiras plataformas montadas no mar ficavam em águas rasas e eram estruturas flutuantes. Mas os engenheiros continuam a aprimorar seus projetos, introduzindo cilindros metálicos e sistemas de ancoragem sofisticados, até que foi possível realizar a extração em profundidades nunca antes imaginadas. Por exemplo, em 1947, foi cravada a primeira plataforma em leito marinho, a 80 metros de profundidade, marcando um importante passo na evolução das plataformas. Hoje, as gigantescas unidades operam a até 8 mil metros, inclusive em locais desafiadores. Impressionante, não?

A saber, a plataforma “Beryl Alpha”, por exemplo, no setor do Reino Unido do norte do Mar do Norte, 335 km a nordeste de Aberdeen, foi uma das pioneiras a utilizar concreto em vez de aço para suportar profundidades de 120 metros. Essa mudança não apenas aumentou a resistência das estruturas, mas também reduziu os custos de construção.

Os diferentes tipos de plataformas de petróleo que existem

Antes de tudo, uma coisa que você precisa saber é que as plataformas de petróleo podem ser diferentes, projetadas para responder a certas condições e profundidades. A engenharia resume as versões já desenvolvidas nos seguintes tipos a seguir:

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Imagem reproduzia de Jornal Pelicano
  • Plataformas Fixas: Instaladas em águas rasas, com estacas cravadas no fundo do mar, ideais para poços em águas de até 300 metros de profundidade.
  • Plataformas de Pernas Atirantadas (TLP): Flutuantes, mas quase fixas, ancoradas ao fundo do mar e são usadas em águas de até 1.500 metros de profundidade.
  • Plataformas Autoeleváveis: Usadas para perfuração em águas rasas, tendo pernas que se ajustam ao fundo marinho, permitindo a estabilização.
  • Plataformas Semissubmersíveis: Ideais para grandes profundidades (até 2.000 metros), utilizando flutuadores para estabilizar a estrutura.
  • Navios-Sonda: Flutuantes, com a capacidade de perfurar em águas ultraprofundas e operam em locais afastados da costa.
  • FPSO (Floating Production Storage and Offloading): Navios de grande porte que produzem, processam e armazenam petróleo enquanto flutuam sobre os campos de petróleo.
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Imagem reproduzia de Jornal Pelicano

Veja Também: As 10 maiores plataformas de petróleo do mundo

A desafiante construção e instalação das plataformas offshore

Como se pode imaginar, construir plataforma de petróleo não é tarefa fácil. O processo pode levar de três a sete anos, dependendo da complexidade do projeto.

Aliás, a produção de uma plataforma de petróleo comum pode custar em torno de US$ 100 milhões. Já as plataformas flutuantes avançadas, como os FPSOs, esse valor pode subir e até ultrapassar os US$ 5 bilhões (dados de 2024).

Etapa 1

Na etapa um é feito o desenho do design da plataforma – algo que deve levar em conta as características do local, as condições climáticas e a profundidade do mar. Nesta fase é essencial que se faça estudos geológicos para entender qual o local ideal para a extração. E, finalmente, todo o projeto deve passar por um rigoroso processo de licenciamento ambiental, garantindo que não sejam causados danos contra o ecossistema marinho.

Etapa 2

Após o detalhamento, a plataforma é construída em um estaleiro, com todas as partes metálicas e de concreto são montadas. No fim, a estrutura é transportada para o local de instalação, onde é içada e posicionada para a extração de petróleo.

Para plataformas flutuantes, esse processo envolve rebocar o conjunto até a posição desejada no mar. Esse transporte é complexo e exige planejamento cuidadoso para evitar danos à estrutura. Enfim, para sua estabilidade, é feita sua ancoragem ao fundo do mar, com cabos tensionados de alta resistência para suportar as forças do mar e das tempestades.

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Imagem de macrovector em Freepik
plataformas de petróleo
Imagem reproduzida de Quora

Etapa 3

Antes da plataforma começar a funcionar, ela deve passar por testes. As equipes são treinadas sobre segurança e técnicas especializadas, como extração de petróleo ou gás natural. E se tudo estiver certo, os poços de produção são conectados à estrutura através de tubulações submarinas. Lembrando que, com auxílio de tecnologia avançada, os funcionários da indústria devem continuar monitorando permanentemente as operações.

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Imagem reproduzia de PetroGasNews

Saiba mais sobre a construção e instalação de plataformas de petróleo assistindo aos vídeos a seguir:

Os desafios de segurança das plataformas de petróleo

Imagina o risco que é trabalhar em uma plataforma de petróleo! Além dos desafios técnicos, os operadores devem enfrentar condições climáticas extremas, como ventos fortes e ondas altas; e sempre existe a ameaça de incêndios e acidentes. Para mitigar esses riscos, tecnologias de segurança são implementadas, incluindo:

  • Pinturas intumescentes, para proteger as estruturas contra o calor excessivo.
  • Paredes blindadas, que garantem a segurança da tripulação.

Esses avanços são essenciais para garantir que a extração de petróleo seja realizada de maneira eficiente e segura, minimizando os riscos para os trabalhadores e o meio ambiente.

O papel do Brasil na indústria offshore

Você sabe, não é? Apesar de tantos discursos visionários em cúpulas do clima, o ser humano continua muito dependente do petróleo, resistente em mudar a situação. Por isso, a demanda por este líquido ainda deve crescer o quanto for possível até que os recursos terrestres se esgotem. Os engenheiros vão continuar estudando formas de exploração em maiores profundidades e em condições mais desafiadoras. E a construção de plataformas ainda desempenhará, por muitos anos, um papel fundamental na economia global.

plataformas de petróleo
Imagem de vectorpouch em Freepik

E quanto ao Brasil? Nosso país tem, sim, se destacado no desenvolvimento e operação de plataformas de petróleo, especialmente nas áreas de águas profundas e no pré-sal. Nossas plataformas são responsáveis por uma grande parte da produção de petróleo do país e estão entre as mais avançadas do mundo. Podemos citar exemplos:

  • FPSO Guanabara (MV31): Com capacidade para produzir 179.340 barris por dia.
  • Petrobras 75 (P-75): Produzindo 158.689 barris diariamente.
  • Petrobras 70 (P-70): Com produção diária de 155.256 barris.

Fontes: Click Petróleo e Gás, Agência Gov.

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Redação 360

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Aposto que você não sabia! O calor emitido pelo nosso corpo é uma fonte valiosa de energia elétrica – estamos falando na produção da casa de 60 a 80 watts por hora, o que equivale ao consumo de uma lâmpada comum. Só que grande parte disso é simplesmente desperdiçada, dissipando-se no ambiente. Imagina se pudéssemos converter em eletricidade! Será que essa ideia é futurista demais?

Olha que interessante, cientistas da Universidade de Limerick, na Irlanda, e da Universidade de Valência, na Espanha, estão aprimorando materiais, como a lignina – subproduto da indústria do papel – para capturar e converter energia térmica humana em eletricidade utilizável. Essa inovação poderia transformar a forma como usamos dispositivos eletrônicos no dia a dia. Leia mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O potencial do calor residual

Na engenharia, estamos acostumados a estudar sobre o calor residual, que pode ser encontrado em diversas fontes industriais e mecânicas, como máquinas de manufatura e motores de veículos. Mas o calor humano também é um tipo de calor residual. E o desejo dos cientistas sempre foi aproveitar essa energia para alimentar dispositivos termoelétricos. Hoje, perdemos demais essa oportunidade, o que é uma lástima!

conversão de calor em energia elétrica
Imagem reproduzida de Freepik

Mas antes precisamos explicar como funciona essa conversão de calor em eletricidade! Pois bem, esse processo se baseia no fenômeno termoelétrico, que ocorre quando há uma diferença de temperatura entre dois pontos de um elemento, com os elétrons se movendo do lado quente para o lado frio, podendo gerar eletricidade. O desafio era até agora encontrar materiais tão eficientes, baratos e sustentáveis que suportassem esse ciclo.

Vale dizer que é possível, sim, usar cádmio e mercúrio nesse processo, mas eles são tóxicos e apresentam riscos ambientais e à saúde. A boa notícia é que temos agora uma alternativa mais ecológica, abundante e renovável a esses materiais convencionais, sendo a lignina, derivada da madeira. Os pesquisadores testaram e descobriram que ela pode ser utilizada em dispositivos termoelétricos de modo bastante seguro.

O poder da lignina na geração de energia

Vamos mais a fundo na explicação do que os pesquisadores descobriram. Pois bem, eles entenderam que era possível utilizar membranas feitas de lignina, impregnadas com uma solução salina e expostas a uma diferença de temperatura, para a geração de eletricidade. Basicamente, quando um lado da membrana é aquecido e outro esfriado, os íons se movem, criando uma diferença de potencial elétrico aproveitado como energia.

Esse é o processo que poderia capturar o calor residual de baixa temperatura do corpo humano, que normalmente é perdido na atmosfera. Aliás, segundo os estudos, a tecnologia desenvolvida tem potencial de aplicações em grande escala, especialmente em áreas remotas, onde a geração de eletricidade pode ser um desafio.

conversão de calor em energia elétrica
Imagem reproduzida de Freepik

Armazenamento da energia gerada

Já explicamos como seria capturada essa energia térmica. Mas e quanto ao armazenamento? A proposta seria o uso de carbono poroso derivado justamente da lignina como eletrodo em supercapacitores (dispositivos que guardam e liberam energia rapidamente) – ao invés de se depender de materiais derivados de combustíveis fósseis, como de costume. Nada de substâncias tóxicas no acúmulo de íons gerados pela conversão do calor em eletricidade! Tal abordagem seria uma solução verde para o armazenamento de energia.

As possíveis aplicações da energia derivada do calor corporal

Calma, tudo isso que contamos até agora neste texto não significa que os cientistas querem usar o calor do nosso corpo para mover carros e aeronaves – pelo menos não por enquanto. Vamos considerar uma escala menor. Isso inclui dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes ou rastreadores de condicionamento físico, tendo a vida útil de suas baterias sem mais limitações, com funcionamento infinito. Outra aplicação seria em sensores de ambientes remotos, alimentados por essa nova fonte de energia.

conversão de calor em energia elétrica
Imagem reproduzida de Freepik

Concluindo, embora o uso do calor humano ainda esteja em fase de desenvolvimento, já podemos ver o enorme potencial dessa tecnologia. Se ela for amplamente implementada, poderemos estar à beira de uma revolução energética que não só atende às nossas necessidades atuais, mas também contribui para um futuro mais verde e sustentável.

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Fontes: Fast Company Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A arquitetura de piscinas de luxo é uma verdadeira arte que alia engenharia, design e paisagismo para criar espaços incríveis. Algumas delas não apenas oferecem experiências únicas, mas também se destacam como verdadeiras obras-primas. Conheça neste artigo do Engenharia 360 as piscinas mais impressionantes do mundo e inspire-se com suas soluções arquitetônicas e tecnológicas.

1. Mandarin Oriental Lago di Como, Itália

as piscinas mais incríveis do mundo
Imagem reproduzida de CNN Brasil

Localizado nas margens do Lago de Como, o Mandarin Oriental oferece uma piscina que é um verdadeiro refúgio. Com vistas panorâmicas para as montanhas e o lago, a piscina é cercada por jardins exuberantes e proporciona uma experiência de relaxamento incomparável. O design elegante e a atmosfera tranquila fazem dela um local perfeito para desfrutar de um dia ensolarado.

2. Como Laucala Island, Fiji

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Imagem reproduzida de Qantas

A piscina da Laucala Island é um dos pontos altos desta ilha privada no Pacífico Sul. Com águas cristalinas e cercada por palmeiras, a piscina se integra perfeitamente ao ambiente tropical. Os hóspedes podem relaxar em cabanas à beira da piscina ou desfrutar de coquetéis enquanto contemplam o pôr do sol.

3. Banyan Tree Alula, Arábia Saudita

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Imagem reproduzida de Tripadvisor

O Banyan Tree Alula apresenta uma piscina que combina luxo com a beleza do deserto saudita. Com vistas para formações rochosas impressionantes, a piscina é um convite ao relaxamento sob o sol escaldante. O design da piscina reflete a cultura local, tornando-a uma experiência única.

4. Heritance Aarah, Maldivas

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Imagem reproduzida de Tripadvisor

Nas Maldivas, o Heritance Aarah possui uma piscina que se estende até as águas turquesa do oceano. Com cabanas confortáveis à beira da água e serviços de bar exclusivos, essa piscina é ideal para quem busca relaxamento em um cenário paradisíaco.

5. Monastero Santa Rosa hotel, Itália

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Imagem reproduzida de Trivago

O Monastero Santa Rosa, situado em uma antiga abadia no litoral italiano, possui uma piscina de borda infinita que parece flutuar sobre o Mar Mediterrâneo. O design rústico e elegante da piscina combina perfeitamente com a arquitetura histórica do hotel.

6. Atmosphere by Krallerhof Leogang, Áustria

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Imagem de HG Esch reproduzida de Archello

A piscina do Atmosphere by Krallerhof é um exemplo perfeito de como a natureza pode ser integrada ao design arquitetônico. Localizada nas montanhas dos Alpes austríacos, a piscina oferece vistas espetaculares das montanhas enquanto os hóspedes desfrutam de um banho relaxante.

7. Kasbah Oulad Othmane Agoubt, Morrocos

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Imagem reproduzida de Hoteis

Em meio ao deserto marroquino, a piscina do Kasbah Oulad Othmane é um oásis refrescante. Com um design tradicional marroquino e cercada por palmeiras e vegetação local, esta piscina oferece uma experiência única de imersão na cultura local

8. Sala Khaoyai Thailand, Tailândia

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Imagem reproduzida de SALA Hospitality Group

A piscina do hotel Sala Khaoyai é famosa por seu design contemporâneo que se funde com a natureza circundante. Localizada em meio a montanhas verdes e florestas tropicais, a piscina oferece um ambiente relaxante para os hóspedes.

9. La Casa de la Playa Riviera Maya, México

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Imagem reproduzida de Blog Xcaret

O hotel La Casa de la Playa apresenta uma piscina que se estende até as areias brancas da Riviera Maya. Com cabanas privativas à beira da água e serviço de bar exclusivo, essa piscina é perfeita para quem busca conforto em um cenário tropical.

10. Capella Ubud Capella Ubud, Bali

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Imagem reproduzida de Capella Hotels

Por fim, a piscina do Capella Ubud é uma obra-prima no coração da floresta balinesa. Com bordas infinitas que parecem se fundir com o rio Ayung abaixo, essa piscina oferece uma experiência única de imersão na natureza.

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Fontes: @lorenkreiss no Instagram.

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Engenharia 360

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Os cientistas sempre desejaram entender melhor como funciona o universo; enquanto isso, sabemos tão pouco sobre o nosso planeta. Para aqueles que buscam pelo entendimento da estrutura interna da Terra, o Engenharia 360 tem uma boa notícia! Recentemente, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica com fibra óptica para estudar as placas tectônicas e fenômenos sísmicos, sobretudo os processos profundos que ocorrem abaixo de nós.

estudo de terremotos e placas tectônicas
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Com base em uma tecnologia de sensoriamento acústico distribuído (DAS), seria possível transformar cabos de fibra em sismômetros improvisados para análises da fronteira entre a crosta terrestre e o manto, conhecida como Moho. Te contamos mais no artigo a seguir. Confira!

O que é Moho?

A Descontinuidade de Mohorovicic ou Moho é uma camada extrema e rígida que separa a crosta terrestre do seu manto. Isso acontece entre 20 a 70 quilômetros abaixo da superfície em que pisamos. E, a saber, essa área é muito dinâmica e interfere diretamente nas placas tectônicas, guardando informações sobre falhas geológicas e outros comportamentos de forças internas que interagem no planeta – que foram as responsáveis pela formação dos continentes e oceanos.

Ou seja, se entendemos o Moho, temos mais chances de entender como e por que acontecem os terremotos, erupções de vulcões, etc.

estudo de terremotos e placas tectônicas
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Compreender o Moho é fundamental porque:

  • Entendimento da estrutura interna da Terra, incluindo sua composição e as propriedades físicas das camadas subjacentes.
  • Auxílio na previsão de atividades sísmicas.
  • Identificação de áreas com potencial de recursos geotérmicos.

Qual a proposta da ciência para estudo das placas tectônicas?

Para estudar as placas tectônicas, tradicionalmente, os cientistas usavam equipamentos gigantescos e muito caros. Então, o time da Caltech encontrou uma solução mais viável, que é usar fibra óptica e sensoriamento acústico para adaptar os cabos de fibra óptica como conjunto de sismômetros. Assim, ao enviar feixes de laser através desses cabos – esses refletidos pelas vibrações causadas pelos eventos naturais – pode-se fazer as medições.

A detecção ocorre quando há um tremor ou perturbação, com a luz do laser ricocheteando dentro do cabo. Nesse caso, as informações colhidas sobre as ondas sísmicas e sua interação com o Moho são em alta resolução. E justamente as variações na luz é que indicam o comportamento dos terremotos. Ou seja, o DAS permite que os cientistas “vejam” a Terra – mais especificamente o que acontece nas suas profundezas – de uma maneira como nunca foi possível antes!

estudo de terremotos e placas tectônicas
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

A saber, o DAS é tão eficaz que consegue detectar até mesmo as menores variações no solo, o que nunca foi possível antes com os métodos tradicionais de sensoriamento sísmico!

Quais as implicações da nova técnica para a engenharia e geologia?

É claro que essa descoberta da Caltech, de uso de DAS para estudo da estrutura do Moho em diferentes regiões da Terra, precisaria ser testada na prática. Por isso, durante dois anos, os cientistas usaram cabo de fibra óptica no deserto de Mojave, também na Califórnia, para monitorar tremores sísmicos e coletar dados detalhados. A revelação? Informações sobre a extensão da falha de Garlock, que se estende mais profundamente no manto do que se pensava anteriormente.

Outra coisa que a pesquisa mostrou é que o Moho é substancialmente mais distorcido sob a região do Campo Vulcânico de Coso, uma área com muito potencial geotérmico. Imagine podermos dominar melhor essa relação entre o calor proveniente da terra abaixo de nós? Pense em como a engenharia poderia até explorar esse potencial da energia geotérmica. Uma coisa é certa: há inúmeras fontes de calor no manto e nas câmaras magmáticas na região.

estudo de terremotos e placas tectônicas
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

As novas descobertas certamente ampliam nosso conhecimento sobre as placas tectônicas, mas também abrem novas possibilidades para pesquisas futuras.

Exemplos práticos

  • Construção civil: Projetos em áreas sísmicas podem ser otimizados com base em dados mais precisos sobre o comportamento do solo.
  • Gestão de recursos naturais: A exploração de recursos geotérmicos pode ser aprimorada com informações detalhadas sobre o Moho.
  • Preparação para desastres naturais: Conhecer melhor as falhas geológicas pode ajudar na elaboração de planos de emergência mais eficazes.

Qual o futuro do estudo das placas tectônicas com fibra óptica?

A partir deste momento, com a nova técnica inovadora proposta pela Caltech, podemos vislumbrar um futuro totalmente novo para os estudos sobre a Terra. Inclusive, é provável que o uso de fibra óptica e DAS não se limitará à investigação do Moho, mas seja aplicado em outras áreas da engenharia e geologia, como citamos antes.

estudo de terremotos e placas tectônicas
Figura meramente ilustrativa | Imagem gerada em IA de Freepik

Já para começar, o mapeamento de grandes áreas com alta resolução e baixo custo deve ajudar os cientistas a investigarem muitas áreas inexploradas e de difícil acesso no planeta. Em breve, se tudo der certo, teremos muito mais respostas sobre fenômenos geológicos e consequentemente insights para a prevenção de desastres naturais.

Veja Também: Por que a Terra Treme? Explorando a Natureza dos Terremotos


Fontes: TecMundo, Interesting Engineering.

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Engenharia 360

Redação 360

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Nas últimas décadas, tem se intensificado a busca por novas fontes de energia renováveis, sobretudo impulsionada pela aceleração das mudanças climáticas. Os cientistas sabem que precisamos urgentemente de soluções inovadoras que nos permitam ser cada vez menos dependentes dos combustíveis fósseis. E é neste contexto que surgiu a ideia das células solares de perovskita como apresentadas neste artigo do Engenharia 360, uma descoberta que tem chances de revolucionar o setor de Engenharia de Energia.

células solares impressas
Imagem reproduzida de European Patent Office

O que são células de perovskita

A perovskita é um mineral que passou a ser conhecido pela ciência na década de 1830. Desde então, seu potencial passou a ser explorado. 

A partir de 2009, os pesquisadores passaram a testar o uso de perovskita em paineis solares, substituindo o sistema tradicional à base de lítio ou as placas feitas de silício. Então as novas células de perovskita passaram a ser consideradas a nova geração de dispositivos fotovoltaicos. Elas são capazes de absorver uma gama maior de comprimento de onda, convertendo luz solar em eletricidade – algo em torno de 25%.

células solares impressas
Imagem reproduzida de European Patent Office

Mas o que realmente diferencia essa tecnologia é a leveza. A saber, um metro quadrado de células solares de perovskita pode ser sustentado com apenas dois dedos, enquanto painéis de silício equivalentes podem pesar até 30 kg. A produção dessas células nem mesmo requer altas temperaturas, reduzindo custos. E a boa notícia agora é a sua possibilidade de impressão em superfícies flexíveis, permitindo uma variedade de aplicações.

A jornada de Olga Malinkiewicz

Olga Malinkiewicz é uma cientista polonesa, trabalhadora da empresa Saule Technologies, de Varsóvia, e estudante de eletrônica da Universidade de Valência, na Espanha. É atribuída a ela a nova descoberta no setor de energia solar. Sua inspiração ocorreu em uma conferência tecnológica, onde foi destacado o potencial do material perovskita. Isso foi o ponto de partida para uma jornada que culminou na criação das células solares perovskita imprimíveis, leves, flexíveis e altamente eficientes.

células solares impressas
Imagem reproduzida de European Patent Office

Malinkiewicz desenvolveu um método inovador em 2013. Trata-se de um modelo de revestimento, via processo de evaporação, de folhas flexíveis com perovskita. Posteriormente, o mesmo foi aprimorado, passando a ser realizado com impressão de jato de tinta, dispensando temperaturas elevadas – o que viabiliza a produção em massa e a baixo custo da invenção. Hoje, as possibilidades comerciais são inúmeras!

Reconhecimento internacional

O trabalho inovador de Malinkiewicz com as células solares de perovskita impressas já foi amplamente reconhecido pela comunidade científica. Em 2024, recebeu um prêmio European Inventor Award e Popular Prize, conquistas que enfatizam o benefício da nova tecnologia em contribuição para a sustentabilidade global, especialmente com potencial para aumentar a geração de energia renovável.

As possíveis aplicações das células solares de perovskita

Atualmente, na própria Varsóvia, as células solares de perovskita estão sendo testadas em projetos de arquitetura de fachadas autossuficientes. Também vale citar os trabalhos da construtora sueca Skanska. E em outros locais no mundo o material vem sendo empregado em persianas geradoras de energia, janelas inteligentes e dispositivos eletrônicos portáteis (como teclados e smartphones).

células solares impressas
Imagem reproduzida de TechXplore

O futuro da engenharia com as energias renováveis

Não tem jeito; estamos num caminho sem volta! A transição de certos sistemas de engenharia para as energias renováveis é crucial na luta contra as mudanças climáticas. E, sem dúvidas, as células solares de perovskita parecem ser uma boa alternativa – pelo menos mais sustentável às tecnologias hoje existentes. Seu potencial de adoção em áreas urbanas densamente povoadas é mesmo muito grande.

Mas apesar de todo esse potencial, ideias como de Olga Malinkiewicz ainda precisam ser mais testadas em construções antes da produção final. Alguns desafios precisam ser superados! Por exemplo, os cientistas demonstrarem que esse material realmente é durável em condições ambientais variadas. E como uma possível fabricação pode ser otimizada para atender à demanda crescente.

De fato, só mesmo inovações contínuas no campo da engenharia e da ciência dos materiais podem oferecer soluções para esses desafios.

células solares impressas
Imagem reproduzida de European Patent Office

Veja Também: Novo método pode aumentar a eficiência da energia solar


Fontes: ugreen_br (Instagram).

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Você já ouviu falar de tecnologias assistivas? Essas são tecnologias desenvolvidas com propósito de melhorar a qualidade de vida e a inclusão social de pessoas com alguma deficiência. E por graças, nos últimos anos, a engenharia tem avançado de maneira impressionante nesse sentido. Vale citar, por exemplo, os óculos inteligentes da startup OrCam Technologies, que permite que pessoas com deficiência visual ou baixa visão “enxerguem” o mundo ao seu redor através da conversão de imagens em áudio.

Essa ideia fascinante partiu dos professores Amnon Shashua e Ziv Aviram, da Universidade de Jerusalém, no ano de 2010. Eles resolveram adaptar uma tecnologia que eles mesmos haviam desenvolvido para carros autônomos na Mobileye, empresa de direção autônoma. Afinal, se os veículos podiam “ver” e reagir aos ambientes, por que isso não deveria ser permitido às pessoas? E assim surgiu a iniciativa de redefinir os limites da inclusão. Confira mais sobre essa história no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O lançamento do óculos inteligentes OrCam MyEye

A premissa de Shashua e Aviram era clara: ajudar veículos a navegar pelo mundo; mas logo o foco passou a ser as pessoas com deficiência visual. Assim, em 2013, foi lançado o OrCam MyEye, um dispositivo totalmente diferente, capaz de capturar imagens dos ambientes e transformar em áudio em tempo real. Ele é leve (pesando apenas 22,5 kg) e pode ser acoplado à armação de óculos, praticamente tornando-se uma extensão dos usuários.

O setor de tecnologias assistivas não tinha até então nada parecido. E como se não bastasse essa resolução, a OrCam Technologies ainda desenvolveu, além dos óculos inteligentes MyEye, o OrCam Read, focado na leitura de textos com precisão e detalhes. Ambos os produtos se valem de algoritmos avançados de Inteligência Artificial (IA) para o reconhecimento de escritas, identificação de objetos e rostos, oferecendo uma experiência bastante inclusiva.

óculos inteligentes
Imagem reproduzida de @orcam_technologies em Instagram https://www.youtube.com/watch?v=OryNlyLjxRQ

Crescimento de mercado

A linha OrCam promete coisas tão extraordinárias que logo atraiu a atenção dos investidores. Nos primeiros anos, a empresa recebeu cerca de US$ 22 milhões, só a Intel Capital foi responsável por grande parte desse montante. Além disso, a empresa foi avaliada em US$ 600 milhões, se tornando líder no mercado de tecnologias assistivas. Agora, ela opera em mais de 60 países, tendo a chance de transformar a vida de milhares de pessoas.

No Brasil, a tecnologia é representada pela empresa Mais Autonomia Tecnologias Assistivas. Sob a liderança de Doron Sadka, os óculos inteligentes MyEye vêm sendo implementados em redes públicas e privadas, alcançando mais de 1,3 mil municípios. Em estados como Paraná e Mato Grosso, o dispositivo tem promovido a inclusão educacional, permitindo que estudantes cegos participem de processos seletivos em igualdade de condições.

Os benefícios da tecnologia OrCam MyEye

Vale ressaltar mais uma vez neste texto que os óculos inteligentes OrCam MyEye utiliza um processador avançado e algoritmos de IA para transformar informações visuais em áudio. Ele pode reconhecer textos em vários idiomas (incluindo português) numa média de velocidade de 100 a 250 palavras por minuto. Além disso, identificar 150 perfis faciais diferentes e interpretar cores e outros dados visuais de objetos, livros, jornais, cardápios e documentos.

óculos inteligentes
Imagem reproduzida de @orcam_technologies em Instagram

Diferentemente de outras tecnologias, os óculos inteligentes MyEye não dependem de conexão à Internet para funcionar. A leitura é ajustável e pode ser personalizada com diferentes vozes, tornando o equipamento acessível e prático para o dia a dia.

Aplicações no dia a dia

Imagine tudo o que a tecnologia MyEye pode fazer por pessoas portadoras de deficiência visual. Essa ferramenta pode ser muito poderosa para promover sua independência e acessibilidade!

Quase 80% do nosso tempo nós passamos lendo ou realizando atividades relacionadas à leitura (já pensou nisto?). Então, como será que é para uma pessoa cega estudar, trabalhar e realizar várias atividades cotidianas a que estamos acostumados? Quer um exemplo? Como estudantes de engenharia ou engenheiros se preparam para provas acadêmicas e de concursos?

Tecnologias como os óculos inteligentes MyEye não apenas simplificam tarefas, mas também redefinem o que é possível para pessoas com deficiência. Tomara que sua história inspire muitas outras ações empreendedoras!

óculos inteligentes
Imagem reproduzida de @orcam_technologies em Instagram

O futuro das tecnologias assistivas com IA

No Brasil, o uso de tecnologias assistivas com IA ainda parece um pouco distante para a maioria das pessoas. Veja bem, o preço de venda do OrCam MyEye por aqui gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil por unidade (dados de 2024). A barreira financeira infelizmente impede que muitas famílias possam adquirir um modelo do dispositivo. Ainda bem que alguns programas institucionais e governamentais estão começando a dar assistência nesse sentido.

O Engenharia 360 sempre acreditou no poder de transformação da engenharia (#engenhariatransforma) – e ainda mais agora, depois de compartilhar esta história. Talvez possamos sonhar que tecnologias como essa, do dispositivo MyEye, sejam a ponte para um mundo mais acessível. Temos tantas possibilidades em aberto pela frente… Com avanços contínuos na Inteligência Artificial, o futuro das tecnologias assistivas é promissor.

óculos inteligentes
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Veja Também: Tecnologia da Neuralink promete devolver a visão em pessoas com deciência visual


Fontes: Revista Oeste.

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