É raro encontrar um(a) engenheiro(a) que não goste de café. Normalmente, mesmo se você entra na faculdade sem tomar, é bem provável que termine como um dependente de cafeína. Mas será que quem é fã mesmo sabe até qual quantidade precisa tomar para finalizar um trabalho ou conseguir estudar para uma prova?
Felizmente, para ajudar não só os amantes de café, como toda a classe trabalhadora e estudantil dependente desse líquido tão precioso, alguns pesquisadores criaram um algoritmo capaz de dizer qual a quantidade ótima de cafeína você precisa ingerir para ficar alerta. Uma ideia que precisamos admitir: é realmente genial.
Para criar o algoritmo, os pesquisadores usaram vários cenários de privação de sono e de trabalhos em turnos. Aliado a isso, utilizaram a ferramenta de acesso aberto 2B-Alert Web 2.0. Os resultados foram comparados com dados do Exército dos Estados Unidos.
Uma das grandes vantagens é que tal algoritmo evita o consumo exagerado de cafeína, permitindo que você ingira a quantidade ideal para ficar alerta. Além disso, seu estômago e seu coração agradecem. Afinal, altas doses dessa substância podem causar problemas ao longo do tempo.
Como é feito o cálculo da quantidade de cafeína?
Para fazer o cálculo, basta inserir algumas informações, como o período no qual você deseja ficar alerta, o nível mínimo de alerta e a ingestão máxima tolerável de cafeína. O resto é com o algoritmo, que te informa as doses que você deve tomar e qual o melhor horário para fazer isso.
Assim, o algoritmo é capaz de responder a questões como: “Se você for passar noite toda acordado, precisa ficar alerta durante o horário comercial (digamos, de 8 às 18 horas) e consumir o mínimo de cafeína, quando e quanto você deve consumir?".
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A ferramenta desenvolvida será disponibilizada gratuitamente. Com isso, é bem provável que ela logo esteja em algum aplicativo ou um site. Porém, não vale abusar e prejudicar sua saúde. Lembre-se que o algoritmo não está considerando um consumo “saudável” para cada organismo, mas sim a quantidade para ficar acordado com base em uma média geral. Apesar de ser um recurso maravilhoso para engenheiros e engenheiras, use com moderação!
Fontes: Medical Xpress; Science Times.
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.