Terremotos são eventos assustadores! No dia 11 de março de 2011, o terremoto de Fukushima, ou Grande Terremoto de Tohoku, atingiu o Japão. Com magnitude de 9.1 na escala Richter, foi o mais intenso sismo registrado no país e um dos maiores do mundo. As consequências foram devastadoras:
- Mais de 18 mil mortos e desaparecidos;
- Deslocamento da costa do Japão; e
- Alteração entre 10 e 25 centímetros no eixo de rotação da Terra, encurtando o dia em 1,8 microssegundos.
Como se tudo isso já não bastasse, um tsunami e acidente nuclear foram causados após o terremoto!


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Mas o que geram os terremotos?
Para entender a origem desses fenômenos da natureza, é preciso compreender a crosta terrestre!
A Teoria das Placas Tectônicas, sucessora da Teoria da Deriva Continental, afirma que a crosta terrestre não é uma placa imóvel, mas sim blocos rochosos semirrígidos que se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo se afastar ou se aproximar umas da outras.

A Terra é dividida em 52 placas tectônicas, sendo 14 maiores e principais e 38 menores. A partir da movimentação do magma abaixo da crosta terrestre, as placas tectônicas se deslocam e podem acabar se encontrando. Esse movimento é lento e gradual, por isso é que as tensões entre as placas se acumulam durante anos até atingirem o limite de resistência das rochas. Quando isso ocorre, há o rompimento - em questão de segundos -, liberando toda energia acumulada; e as ondas sísmicas se espalham, atingindo regiões próximas.
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A saber, abalos sísmicos que ocorrem em áreas continentais, ou seja, em terra firme, são chamados de terremotos. Já os abalos ocorridos nos oceanos são chamados de maremotos. E o ponto onde começa o tremor é o epicentro!
Intensidade e escala de medição
A intensidade de um terremoto é medida pelo sismógrafo. Esse aparelho é capaz de analisar o movimento do solo na direção norte-sul, leste-oeste ou cima-baixo utilizando a Escala Richter como unidade de medida. Observe as imagens a seguir!


Elaborada por Charles Richter, em 1935, essa escala mostra o quão forte pode ser um tremor. Seus valores vão de 1 a 10 – aliás, quanto mais alto esse valor, mais forte é o terremoto. Esses valores se comportam de forma exponencial (10^n), ou seja, um terremoto de escala 2 é 10 vezes mais forte que um terremoto de escala 1 e assim por diante.
Outra escala muito utilizada é a Mercalli, que mede o poder de destruição de um terremoto na sociedade. Ela varia de I a XII - onde I é o mais fraco e XII é o mais forte. E essa forma de medição é interessante quando relacionada com a Richter, pois, muitas vezes, os abalos podem ocorrer em áreas desérticas, causando pouco dano à população.
Mas, em 2011, a situação no Japão foi outra. Veja uma mostra deste terrível evento no vídeo a seguir!
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Fontes: Brasil Escola, UFMS
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Rafael Panteri
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia. Parte da graduação em Shibaura Institute of Technology - Japão.