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Por que ocorrem os terremotos? Entenda mais sobre as consequências desse grave fenômeno da natureza

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por Rafael Panteri
| 01/06/2021 | Atualizado em 19/03/2023 3 min

Por que ocorrem os terremotos? Entenda mais sobre as consequências desse grave fenômeno da natureza

por Rafael Panteri | 01/06/2021 | Atualizado em 19/03/2023

Entenda como ocorrem os terremotos e as consequências desses fenômenos da natureza. Veja como são medidos e a principal área de ocorrência!

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Entenda como ocorrem os terremotos e as consequências desses fenômenos da natureza. Veja como são medidos e a principal área de ocorrência!

Terremotos são eventos assustadores! No dia 11 de março de 2011, o terremoto de Fukushima, ou Grande Terremoto de Tohoku, atingiu o Japão. Com magnitude de 9.1 na escala Richter, foi o mais intenso sismo registrado no país e um dos maiores do mundo. As consequências foram devastadoras:

  • Mais de 18 mil mortos e desaparecidos;
  • Deslocamento da costa do Japão; e
  • Alteração entre 10 e 25 centímetros no eixo de rotação da Terra, encurtando o dia em 1,8 microssegundos.

Como se tudo isso já não bastasse, um tsunami e acidente nuclear foram causados após o terremoto!

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terremotos
Imagem da cidade de Fukushima após terremoto | Imagem extraída de MDig
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Imagem da cidade de Fukushima após terremoto | Imagem extraída de Revista Exame

Veja Também: Engenharia anti-sísmica do Japão


Mas o que geram os terremotos?

Para entender a origem desses fenômenos da natureza, é preciso compreender a crosta terrestre!

A Teoria das Placas Tectônicas, sucessora da Teoria da Deriva Continental, afirma que a crosta terrestre não é uma placa imóvel, mas sim blocos rochosos semirrígidos que se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo se afastar ou se aproximar umas da outras.

Representação das placas tectônicas
Representação das placas tectônicas

A Terra é dividida em 52 placas tectônicas, sendo 14 maiores e principais e 38 menores. A partir da movimentação do magma abaixo da crosta terrestre, as placas tectônicas se deslocam e podem acabar se encontrando. Esse movimento é lento e gradual, por isso é que as tensões entre as placas se acumulam durante anos até atingirem o limite de resistência das rochas. Quando isso ocorre, há o rompimento - em questão de segundos -, liberando toda energia acumulada; e as ondas sísmicas se espalham, atingindo regiões próximas.

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A saber, abalos sísmicos que ocorrem em áreas continentais, ou seja, em terra firme, são chamados de terremotos. Já os abalos ocorridos nos oceanos são chamados de maremotos. E o ponto onde começa o tremor é o epicentro!

Intensidade e escala de medição

A intensidade de um terremoto é medida pelo sismógrafo. Esse aparelho é capaz de analisar o movimento do solo na direção norte-sul, leste-oeste ou cima-baixo utilizando a Escala Richter como unidade de medida. Observe as imagens a seguir!

terremotos
Representação de um sismógrafo | Imagem extraída de wikiciencias
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Sismógrafo real | Imagem extraída de InfoEscola

Elaborada por Charles Richter, em 1935, essa escala mostra o quão forte pode ser um tremor. Seus valores vão de 1 a 10 – aliás, quanto mais alto esse valor, mais forte é o terremoto. Esses valores se comportam de forma exponencial (10^n), ou seja, um terremoto de escala 2 é 10 vezes mais forte que um terremoto de escala 1 e assim por diante.

Outra escala muito utilizada é a Mercalli, que mede o poder de destruição de um terremoto na sociedade. Ela varia de I a XII - onde I é o mais fraco e XII é o mais forte. E essa forma de medição é interessante quando relacionada com a Richter, pois, muitas vezes, os abalos podem ocorrer em áreas desérticas, causando pouco dano à população.

Mas, em 2011, a situação no Japão foi outra. Veja uma mostra deste terrível evento no vídeo a seguir!

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Fontes: Brasil Escola, UFMS

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com [email protected] para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia. Parte da graduação em Shibaura Institute of Technology - Japão.

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