Antes de tudo, xisto é o nome genérico dado a vários tipos de rochas metamórficas.
Atualmente, as reservas de xisto representam cerca de 10% do total de petróleo disponível no mundo.
O petróleo de xisto é conhecido na comunidade científica como um tipo de petróleo não convencional.
As regiões do mundo que mais concentram reserva dessas rochass estão nos Estados Unidos e no Canadá.
Também podemos citar a Argentina, Austrália, China, Inglaterra, México, Rússia, Arábia Saudita e Turquia.
E o Brasil também está nesse ranking, com uma grande reserva de xisto em estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Por aqui, o processo PETROSIX, por exemplo, serve de base para a extração de óleo de xisto.
Mas tudo isso tem um custo alto; aliás, mais alto para o meio ambiente, sob críticas dos ambientalistas.
Sabe-se hoje que existe um grande interesse e possibilidade para a construção de um polo industrial para o aproveitamento do xisto brasileiro.
Essa viabilidade está em estudo.
A Petrobras, juntamente com o BADEP, trabalha para criar um Parque Tecnológico em São Mateus do Sul, no Paraná.
Mas estima-se que os gastos econômicos seriam altos, dependendo de muita mão-de-obra.
Até porque seria preciso criar e implementar um plano estratégico complexo de preservação ambiental nas áreas de mineração, incluindo posterior recuperação de áreas, reflorestamento com espécies nativas e o controle de efluentes líquidos e gasosos.
O petróleo de xisto é especialmente produzido a partir de rochas de xisto betuminoso ou outras rochas de xisto específicas, a partir de processos químicos e de alta pressão.
Nesse caso, a matéria orgânica presente na rocha seria convertida em petróleo e gás sintético por meio desses processos.
Da longa lista de países que citamos neste texto como sendo os detentores de importantes reservas de xisto, poucos são os que extraem e ainda produzem o petróleo.
Os Estados Unidos são uma exceção.
Mas outros governos no mundo perderam interesse nesse nicho da economia quando compararam a viabilidade do petróleo de xisto com o petróleo convencional.
Os ecologistas, em sua maioria, condenam demais a produção de petróleo a partir de rochas de xisto.
Isso porque, de acordo com eles, o impacto ambiental seria devastador.
Seria muito difícil proteger a natureza dos processos químicos envolvidos.
Também talvez fosse inviável realizar o retorno de resíduos de xisto e britagem aos locais de mineração, sem contar todas as outras medidas de preservação ambiental, como a reintrodução da flora e fauna.
Fontes: Pensamento Verde, Wikipédia.
Imagens: Os devidos créditos encontram-se no artigo original do Engenharia 360.