Em 2020, completaram-se 30 anos da Lei dos Americanos Portadores de Deficiência (Americans with Disabilities Act, ou ADA). Por isso, a Apple fez questão de compartilhar neste momento histórias de pessoas com deficiência que utilizam produtos da empresa.

Sarah Herrlinger, diretora de política global de acessibilidade da empresa, ressalta em entrevista para a TechCrunch a importância que teve a Apple para as demais marcas de tecnologia também pensarem sobre o assunto.

“É fundamentalmente sobre cultura. Desde o início, a Apple sempre acreditou que acessibilidade é um direito humano e esse valor central ainda é evidente em tudo o que projetamos hoje.

O impacto histórico do iPhone como principal produto de consumo está bem documentado. O que é menos compreendido é como o iPhone e outros produtos nossos estão mudando comunidades com deficiência.

Com o tempo, o iPhone se tornou o dispositivo auxiliar mais poderoso e popular de todos os tempos. Ele quebrou o modelo do pensamento antigo, pois mostrou que a acessibilidade poderia de fato ser perfeitamente integrada a um dispositivo que todas as pessoas podem usar universalmente. (…)

Representação e inclusão são críticos. Acreditamos no mantra de muitas comunidades de pessoas com deficiência: ‘Nada sobre nós sem nós.’ Iniciamos uma equipe dedicada de acessibilidade em 1985, mas, como tudo em inclusão, acessibilidade deve ser o trabalho de todos na Apple.”

Sarah Herrlinger
iphone para deficiência visual
Créditos: Phil Schiller

Marca disponibiliza recursos para quem tem deficiência visual

De fato, a Apple tem um bom leque de recursos de acessibilidade. No que diz respeito às deficiências visuais, por exemplo, eles não são poucos.

Na mesma época da ADA, em meados de 2020, um vídeo publicado por Kristy Viers impressionou o mundo:

https://twitter.com/i/status/1287189581926981634

A mulher demonstra como ela faz para usar seu iPhone normalmente no dia-a-dia. Como podemos perceber, é fundamental o recurso chamado Voice Over, que é o principal guia para a utilização do smartphone.

Além disso, recursos em braile e conteúdos falados possibilitam perfeitamente seu uso. O sistema do celular também dispõe de vários mecanismos de lupa, aumentando caracteres e imagens da maneira que for preciso.

De qualquer modo, impressiona a velocidade com que ela realiza todos os comandos, e podemos ver que a tecnologia realmente consegue transpor fronteiras.

E então, gostou de saber mais sobre isso? Deixe a sua opinião e continue acompanhando as postagens!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

A ameaçadora pandemia de COVID-19 tem desafiado o mundo todo, o que fez com que soluções diversas emergissem. Nesse sentido, a tecnologia tem sido uma aliada indispensável. Não somente em relação ao desenvolvimento de vacinas, mas também a seus métodos de entrega. É o caso em Gana, que recentemente recebeu lotes de vacinas para COVID-19 por meio de drones. Desse modo, há a possibilidade de entregar essas vacinas para regiões mais carentes do país, onde não seria possível com a logística tradicional, ou pelo menos não com a mesma eficiência.

A empresa responsável é a norte-americana Zipline, que tem prestado serviços desse tipo desde 2016, em Ruanda. Em 2019 a startup expandiu sua atuação, atendendo demandas em Gana, e no ano seguinte no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O projeto faz parte da iniciativa COVAX, apoiada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que visa fornecer vacinas para áreas subdesenvolvidas. Sendo assim, Gana foi o primeiro país do continente a receber vacinas do consórcio mundial.

homem operando drone zipline que fará entrega de vacinas

Segundo Keller Rinaudo, CEO da Zipline, “a razão pela qual Gana foi o primeiro país a receber a vacina COVAX (…) é que eles garantiram a distribuição dessas doses para todos os hospitais e postos de saúde, com baixo custo e alto desempenho.”

Drones abastecem um terço da população ganesa

Rinaudo ressalta que a presença prévia da Zipline no país, mesmo antes da pandemia, contribuiu para a eficácia do projeto. Desde 2019, a empresa realizou mais de 50.000 entregas via drone, sem contar as vacinas da COVAX.

Estima-se que, desde essa época, o contingente atingido foi cerca de 12 milhões de pessoas, isto é, mais de um terço da população país. Quanto à área atingida, a Zipline afirma que consta um raio de alcance de 22.500 km² para cada centro de distribuição.

A empresa estado-unidense tem quatro centros de distribuição em Gana. Além de ser o local onde se armazena suprimentos médicos, os centros funcionam como aeroportos para drones. Sendo assim, cada um hospeda 30 drones, que voam de forma autônoma, desde que pré-programados. A aterrisagem é feita usando pequenos paraquedas, e as entregas são feitas inclusive em postos emergenciais. Em seguida, o drone volta para o aeroporto.

Sem dúvida, os meios logísticos tradicionais ainda desempenham papel fundamental para a distribuição. Os próprios centros da Zipline, por exemplo, recebem as doses COVAX pela United Parcel. E não só na nação africana, mas no mundo todo funcionamento dos meios terrestres são uma necessidade de primeira ordem.

Contudo, Rinaudo diz que os benefícios da tecnologia da Zipline vieram à tona especificamente com a pandemia mundial. Afinal, para fazer as entregas, os drones requerem interação humana mínima, o que é uma vantagem contra a propagação do SARS-CoV-2. Ele ainda afirma que, “durante a pandemia, muitos sistemas tradicionais ficaram obsoletos.”

Distribuição de vacinas é preocupação mundial

Apesar do benefício inegável à população local do país, a distribuição rápida e igualitária das vacinas é um problema mundial. É o que diz o atual presidente de Ruanda, Paul Kagame, que afirmou recentemente em artigo para o The Guardian que “enquanto os países africanos não tiverem as vacinas que precisam, o mundo inteiro irá sofrer”.

Além disso, o presidente argumenta que, se as vacinas abastecerem apenas países ricos, mutações novas do vírus surgirão nos países em desenvolvimento. E assim, “a pandemia persistirá, colapsando a economia global.”

Apesar de parecer óbvio, o aviso de Paul Kagame se faz pertinente. Ele continua, apontando o “custo-benefício” de evitar esse colapso:

“Neste contexto, o custo de bilhões de dólares para a distribuição rápida de vacinas aos países em desenvolvimento não é tão alto, considerando o retorno no investimento.”

drone da zipline levando vacinas

Os drones realmente não podem dar conta de resolver o problema por inteiro. Entretanto, Keller Rinaudo aposta no trabalho da Zipline como parte de uma solução maior. “As pessoas geralmente mais prejudicadas na questão do sistema de saúde são as que este serviço pode alcançar.”

Fontes: The Verge; The Guardian; Portal G1.

E você, o que pensa a respeito? Seria possível se beneficiar de drones no Brasil, algum dia? Conte para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A Blue Origin, empresa fundada por Jeff Bezos, está atualizando seu foguete de lançamento suborbital, o New Shepard. A atualização, que inclusive está na mira da NASA, consiste em reconfigurar o foguete a fim de incluir uma cápsula “centrífuga”, capaz de girar rápido o suficiente para simular a gravidade lunar.

De fato, simular a sensação única da gravidade lunar deve ser um dos testes pelos quais os equipamentos suborbitais devem passar. Afinal, ela corresponde a um sexto da gravidade terrestre.

Na verdade, a NASA já consegue realizar isso em alguns de seus veículos espaciais. No entanto, servem para apenas poucos segundos de exposição à gravidade lunar. Por isso os avanços realizados pela Blue Origin são promissores, aumentando a capacidade de tempo em que a simulação ocorre. A ideia é que o New Shepard ofereça dois minutos de gravidade lunar, e deve estar disponível no fim de 2022.

cápsula blue origin new shepard para gravidade lunar

Ademais, o veículo da Blue Origin também tem maior capacidade de carga útil, possibilitando pesquisas e experimentos que atualmente são impossíveis, devido a restrições espaciais. A cápsula funciona como uma centrífuga gigante, realizando 11 rotações por minuto. Sendo assim, é isso que possibilita a gravidade simulada.

Simular baixa gravidade possibilita ir à Lua e Marte

As pesquisas fazem parte de um projeto maior, sendo que a NASA visa ter uma equipe de pesquisa permanente de astronautas na Lua, tanto em superfície quanto em órbita. É o chamado projeto Artemis, que tem como objetivo, além disso, levar a primeira mulher ao satélite terrestre.

Erika Wagner, Diretora de Cargas Úteis da Blue Origin, afirma em newsletter recente emitida pela NASA: “A humanidade tem sonhado com a gravidade artificial desde os primórdios das viagens espaciais. É emocionante ser parceiro da NASA, explorando a ciência e a tecnologia que serão decisivas para o futuro da navegação espacial.”

Além da parceria entre NASA e Blue Origin, as pesquisas também reúnem grupos como Northrop Grumman, Draper, e Lockheed Martin. E entre todos eles é subentendido que, para irmos a Marte, que tem pouco mais que um terço da gravidade terrestre, é preciso antes normalizar as viagens à lua.

De todo modo, mesmo que os atuais avanços sejam focados na gravidade lunar, eles serão decisivos para toda viagem espacial no futuro. Inclusive as viagens comerciais, das quais muito se fala e que em breve poderão se tornar reais.

Fontes: NASA; Interesting Engineering; Blue Origin.

O que você achou dos avanços da NASA em parceria com a Blue Origin? Acha que seja possível um dia fazer uma viagem espacial? Conte para a gente nos comentários!

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Redação 360

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Ultimamente, alguns rumores sobre as próximas novidades da Apple em Realidade Aumentada (RA), Realidade Virtual (RV) e Realidade Mista (RM) têm vindo à tona. Segundo o analista Ming Chi-Kuo, que tem histórico acompanhando lançamentos da Apple, hoje é possível prever algumas datas para alguns lançamentos inéditos. Além das lentes de contato, que certamente mudarão paradigmas neste segmento, a multinacional também traz óculos e headset de realidade aumentada.

Em nota da TF International Securities, obtida pelo site especializado MacRumors, Kuo afirma que o projeto é que em 2022 o novo headset da marca seja lançado. Depois, em 2025, segue com o lançamento do novo óculos. Segundo ele, são fases de desenvolvimento desses dispositivos de RA e RM, sendo que os mesmos ficam cada vez menores. Por isso, o passo seguinte seria o lançamento de lentes de contato, previstas para o decênio 2030 – 2040.

“Nós antevemos que o capacete (headset) proporcione experiências em RA e RV, enquanto os óculos e lentes de contato terão foco em aplicações de RA”, afirma o analista. Ele também acredita que os novos produtos serão significativamente mais imersivos do que os dispositivos que existem atualmente.

Apple e Sony trabalhando juntas

Em sua nota, Kuo ainda comenta sobre marcas como Sony e Pegatron, que, entre outras, estão contribuindo com os novos produtos da Apple, fornecendo materiais e serviços. Por isso, eles formam a “cadeia primária de beneficiários do headset”, nas palavras dele.

A Sony, por exemplo, sem dúvida visa incorporar o novo lançamento em seus produtos, como os videogames Playstation. Afinal, a empresa tem um forte histórico de investimentos em inovações. Além disso, Kuo ainda confirma um rumor antigo, de que o headset será equipado com dispositivos Micro-OLED fornecidos pela multinacional de origem japonesa.

possível dispositivo de realidade virtual da apple

Sem dúvida, já espera-se que o headset seja incorporado a outros, como TVs, computadores ou mesmo celulares. Resta saber quanto tempo depois do lançamento a tecnologia pode ser aproveitada por outras marcas, trazendo opções para o mercado. Afinal, a tendência é que o headset só possa ser compatível com produtos Apple.

Óculos e lentes de contato prometem inovação em RA

Apesar de ainda não haver protótipo, os óculos com lançamento previsto para depois de 2025 prometem uma rica experiência em RA por meio da visão, segundo Kuo. A ideia é que eles sejam mais portáteis do que o headset.

Seu uso está focado em conjunto com o aparelho mais portátil que usamos todos os dias, o smartphone, ao passo que o headset não. Além disso, o projeto maior é que daqui a algumas décadas seu uso seja em conjunto com o AppleCar, proporcionando uma visão em RA para motoristas.

Por fim, temos as lentes de contato em RA, cuja chegada no mercado é prevista para depois de 2030. Sobre elas, Kuo apenas comentou que “esses produtos (lentes) trarão os eletrônicos da era da “computação visível” para a era da “computação invisível”. Apesar de instigante, o analista não forneceu mais detalhes sobre isso.

E você, o que achou dos novos projetos da Apple? Conte na seção de comentários!


Fontes: MacRumors; Gizmodo

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Redação 360

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Muito provavelmente, na sua área de atuação, você já deve ter passado pela seguinte situação: alguém que ocupa um cargo de hierarquia superior à sua que não teve habilidade em ouvir suas sugestões, desconfia sistematicamente da qualidade do seu trabalho ou mostra despreparo técnico para assumir a função que exerce.

Isso pode se dever a alguns fatores: imaturidade profissional, falta de habilidades interpessoais (softskills) ou mesmo uma postura coercitiva. Quando isso ocorre, não há uma relação de líder-liderado, mas uma relação de chefe-subordinado. O mercado de trabalho, nos últimos anos, vêm buscando desenvolver relações em que o seu colaborador se veja como parte importante do processo, entenda seu papel e trabalhe sabendo qual a sua cota de responsabilidade no todo.

A principal característica de um líder é ser exemplo: de comprometimento, de entusiasmo, de disciplina e postura positiva perante os desafios. Um bom líder é capaz gerar união do time e comprometimento das partes, para então agirem de forma sinérgica e sustentável.

reunião de dois homens e tres mulheres com negros e brancos empresário empreendedor
Um líder precisa ser exemplo para sua equipe.

Apresentaremos a seguir quais os principais erros cometidos por líderes, fornecendo um mapa de como evitar cometer esses erros e que habilidades natas ou desenvolvidas são requeridas para que haja uma relação líder-liderado e possam se manifestar condições sinérgicas para que o trabalho seja algo prazeroso e de valor, tanto para o líder, quanto para o liderado.

1. Falta de motivo para a ação

A palavra “motivação” é uma junção de outras duas palavras: motivo e ação. Ou seja, motivo para a ação. Muitos líderes escorregam nesse item, pois se apresentam inaptos a fornecer aos seus liderados motivação para desempenharem seus papéis. O grande trunfo de todo líder é ser exemplo. Se um líder se apresenta desmotivado, automaticamente ele “contamina” a sua equipe com essa falta de motivação.

Dessa forma, a função do líder é ser exemplo, a começar pela sua própria motivação. Deve mostrar energia e entusiasmo em suas funções, pois isso também contagia a sua equipe, só que positivamente.

2. Desconhecimento do todo

É muito comum encontrar “líderes” que apresentam desconhecimento técnico do seu negócio, se apoiando sobre colaboradores que possuem esse conhecimento. Um verdadeiro líder não precisa necessariamente saber exatamente como fazer o trabalho de seu liderado, mas é absolutamente fundamental que tenha um senso crítico do que o seu liderado faz, para poder cobrá-lo adequadamente e orientar demandas.

Sendo assim, além de conhecimento técnico adquirido pela sua experiência em seu ramo de atuação, o líder precisa saber qual é a importância de cada parte que compõe o todo.

3. Comunicação, sempre ela

Outro erro comum cometido por pseudolíderes é a falha na comunicação. Essa falha se manifesta de diversas formas: desde não saber passar/orientar um trabalho até o uso de comunicação violenta e excessivamente coercitiva.

É fundamental que um bom líder tenha clareza do que quer de sua equipe e saiba comunicar adequadamente às partes suas responsabilidades e o que se espera como resultado do trabalho das partes envolvidas num fluxo de trabalho.

Saber ouvir seus liderados também é comunicação. Uma vez que os profissionais envolvidos num time tenham suas competências técnicas em dia, é evidente que podem contribuir com sugestões de melhoria e com ideias que agreguem valor ao produto final. Nesse cenário, o papel do líder é saber ouvir, processar a informação e incorporá-las, sendo capaz de influenciar e se deixar influenciar em prol de fazer o que é o certo e mais adequado sob uma ótica cosmopolita.

Outro ponto relacionado à comunicação é a habilidade de saber pactuar compromissos e responsabilidades com seus liderados, para através dessa prática poder acompanhar os resultados e poder cobrá-los de forma assertiva e respeitosa, identificando desvios e tomando ações que corrijam tais desvios ou mesmo sejam feitos novos pactos.

Saber dar e receber feedbacks também é importante e uma habilidade que deve ser desenvolvida. Isso porque um feedback corretivo mal dado pode desestimular e desmotivar o liderado e quem perde é o todo.

Empreendedorismo
A comunicação é um fator essencial

4. Ausência de habilidades interpessoais

Muitos padrões negativos de postura podem ser observados em líderes despreparados, como comportamentos tóxicos (fofocas, falar mal de integrantes pelas costas ou mesmo pela frente, excesso de reclamação. etc).

Bons líderes apresentam postura positiva perante os desafios que se colocam no dia-a-dia, que podemos chamar de postura solucionadora, ou seja, comprometimento em achar um caminho para a resolução dos problemas que surgem durante a realização de qualquer empreitada. Uma frase que resume essa postura é “procure uma solução e não um culpado”.

Habilidades interpessoais podem ser desenvolvidas também quando o líder busca melhorar a si mesmo, através de cursos relacionados à desenvolvimento e liderança. Além disso, também é papel do líder estimular que seus liderados façam o mesmo.

Outros dois pontos importantes a destacar estão relacionados à inteligência emocional ou quoeficiente emocional (QE) e quoeficiente de adversidade (QA). Um líder deve ter uma postura equilibrada e conhecer bem suas emoções, saber ser assertivo sem ser agressivo. Isso está diretamente relacionado com o seu QE. Complementarmente, deve ser capaz de ter maturidade suficiente para não “espanar” mediante adversidades, problemas e desafios inerentes ao processo, o que está diretamente relacionado ao QA.

5. Não saber definir metas

Outro ponto que pode derrubar um líder é não saber o que quer dos seus liderados. Por essa razão, saber formular metas é fundamental para um líder, pois ele é o responsável para que cada colaborador do seu time tenha clareza do que é esperado dele.

Uma boa formulação de metas pode fazer toda diferença no processo. Metas e objetivos devem ser formulados por verbos de ação (realizar, elaborar, contatar, fazer, agendar etc). E devem ter bem alinhados prazos e responsáveis por cada ação. Resumindo: um bom líder sabe elaborar um bom plano de ação.

Outro componente importante relacionado às metas, é a ter flexibilidade para ajustes de percurso. Isso significa dizer que as metas podem mudar e é função do líder identificar o quanto antes essa mudança é requerida e tomar a ação de retificar e realinhar com seus liderados as expectativas e realizar novos pactos.

O importante é estar aberto às mudanças e adequações que são inerentes a todo processo de realização de metas e objetivos.

“Quem quer realizar, arruma um caminho; quem não quer realizar, arruma uma desculpa”.

6. Comportamento antiético

Líderes que se sujeitam a negociatas, comportamentos desonestos e abusivos, não tem como se estabelecerem no médio e longo prazo.

O comportamento ético é fundamental, devendo haver plena clareza sobre fazer o que é o certo.

A ética é um equilíbrio entre três fatores: querer, dever e poder. Nem tudo que eu quero, eu posso; nem tudo que eu posso, eu devo; nem tudo que eu devo, eu quero.

Mais uma vez: o líder deve ser exemplo. Que seja um bom exemplo!

7. Inflexibilidade

Líderes que têm dificuldade em mudar a direção quando necessário, perecem. Falamos resumidamente sobre flexibilidade anteriormente. Vamos explorar mais a fundo esse aspecto.

Ser flexível significa pura e simplesmente ser capaz de reconhecer quando as diretrizes e metas devem ser realinhadas, sempre em prol de um bom resultado.

engenheiros(as) trabalham em equipe
Um bom líder precisa ser flexível. Imagem: hpci.net

É, portanto, condição sine qua non, que um bom líder seja flexível para se adaptar às mudanças, tanto no âmbito de um projeto específico, como na utilização de novas tecnologias e recursos que o mercado oferece.

Vivemos uma era de grandes mudanças e para dar um passo pra trás, basta ficarmos parados.

Outro aspecto importante relacionado à flexibilidade é o bipolo insistência x persistência. Insistir significa repetir várias vezes a mesma ação esperando um resultado que não vem. Persistir, é buscar um resultado diferente mudando a ação. Há uma famosa frase atribuída ao gênio da humanidade Albert Einstein: “insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”.

Há outro exemplo relacionado à flexibilidade/adaptabilidade. Na obra “A Origem das Espécies”, Charles Darwin, o pai do evolucionismo, observa que “não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta às mudanças”.

8. Falta de tempo

Quando um líder tem como hábito “não ter tempo” para sua equipe, ele também estará fadado ao fracasso.

Bons líderes buscam doar seu tempo para seus liderados, tanto para orientar os trabalhos, como para sanar dúvidas e questões que possam travar o processo produtivo. Isso no âmbito técnico.

Na esfera pessoal, é importante que os líderes conheçam as necessidades pessoais dos seus liderados, sejam apoio e bons orientadores para solução de questões extra-trabalho. Isso porque um profissional que esteja passando por questões pessoais mal resolvidas, impactarão negativamente os resultados dele esperados. Então o líder deve sim ter uma relação de amizade com seu time, usando sua experiência e conhecimento de vida em prol de ajudar as pessoas das quais ele depende.

Fazendo isso, o líder ajuda a alavancar seus liderados, estreitam laços de confiança e promovem de forma simbiótica o crescimento mútuo pessoal e profissional.

Leia também: CEO e COO: entenda a diferença entre esses grandes cargos

E aí, na sua vida profissional, você tem encontrado bons ou maus líderes? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

Um carro elétrico com a bateria totalmente descarregada ficar pronto para uso em somente cinco minutos. Impossível? Pois essa é a premissa da StoreDot, startup israelense que traz inovação e investimento em baterias de íon-lítio.

A empresa surgiu em 2021 e tem sido reconhecida por seu trabalho focado nas baterias de recarga ultrarrápida. Segundo Doron Myersdorf, fundador da StoreDot, o objetivo é que carros elétricos possam competir com carros convencionais.

Doron Myersdorf (à esquerda) com colega de trabalho, durante testes da Store Dot.
Doron Myersdorf (à esquerda) com colega de trabalho, durante testes da Store Dot.

Pela popularização de carros elétricos

“Estamos mudando toda a experiência dos motoristas, o problema da ‘margem de ansiedade’, causada pela possibilidade de ficar preso na estrada sem energia.” – afirma Doron.

De fato, os atuais carros elétricos ainda não apresentam um bom equilíbrio entre o tempo necessário para a recarga e a durabilidade da bateria. Isto é, leva-se muito tempo para recarregá-la, mas sua vida útil é muito curta. Por isso, seu uso acaba não sendo muito prático, apesar dos benefícios ecológicos que o modelo traz.

Considerando isso, os avanços da startup contribuem expressivamente para uma possível popularização de carros elétricos. Consequentemente, é possível diminuir os impactos ambientais causados pelos combustíveis convencionais.

No momento, centenas de protótipos da nova bateria são testados.  Além disso, algumas dessas baterias foram testadas em celulares, drones e scooters, como uma forma de a empresa “se preparar” antes de enfrentar a enorme indústria automobilística.

storedot baterias

A saber, a Store Dot tem sua base em Herzliya, cidade próxima a Tel Aviv, Israel. Suas pesquisas são possíveis graças ao patrocínio de grandes marcas de diferentes setores que têm apostado em tendências ecológicas para o futuro: a fábrica alemã Daimler, a inglesa British’s Petroleum e os gigantes do setor eletrônico Samsung e TDK.

A “revolução” das baterias continua distante

Embora os recentes avanços das baterias para carros sejam uma ótima notícia, ainda estamos longe de erradicar o uso de combustíveis fósseis na sociedade. Eric Esperance, analista na Roland Berger, firma de consultoria, atesta que ainda faltam muitos estágios para atingir este ponto.

Na realidade, a produção de uma bateria de íon-lítio como a da StoreDot em escala industrial é, atualmente, algo inviável. Apesar dos recentes avanços das pesquisas nessa área – o Prêmio Nobel de Química de 2019 foi dado a John Goodenough, Akira Yoshino e Stanley Whittingham pelo desenvolvimento dessas baterias -, a produção em massa é algo que demanda mais tempo, além de custos menores de produção.

Hoje, a StoreDot produz cerca de 100 baterias por semana. A próxima geração delas virá com o objetivo de, justamente, diminuir custos e aumentar a produtividade.

Ainda assim, até a popularização de carros elétricos será necessário todo um período de adaptação, em que postos de gasolina se tornarão postos de recarga de baterias. E, afinal, isso demanda a troca de equipamentos, algo que não acontece de uma hora para a outra.

Por fim, é necessário pensar em formas de reciclar elementos químicos como o lítio, pois sem isso toda a ideia de ecologia será em vão. Hoje, essa tecnologia continua só no começo.

E você, o que acha dos avanços feitos com as baterias de lítio? Conte para a gente nos comentários!

Veja Também:


Fontes: Techxplore; Blog das Baterias.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você sabia que o Palácio da Alvorada foi o primeiro edifício construído em Brasília e representa um marco na arquitetura e engenharia brasileira? Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar todos os detalhes técnicos e históricos dessa obra-prima assinada por Oscar Niemeyer, incluindo as soluções inovadoras que fizeram dela um ícone da arquitetura moderna.

Descubra os segredos de engenharia por trás do icônico Palácio da Alvorada
Imagem reproduzida de GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

O gênio por trás da arquitetura de Brasília

Já falamos aqui, em nosso portal sobre personalidades que revolucionaram a arquitetura e o design mundial, mas não poderíamos deixar de destacar Oscar Niemeyer. Ele não estava naquela lista original, mas é uma figura essencial para a compreensão da identidade visual e estrutural de Brasília. Com seu estilo marcado pela simplicidade das formas e inovação estrutural, Niemeyer transformou o concreto em arte.

A concepção do Palácio da Alvorada

O projeto do Palácio da Alvorada teve início em 1956, com a missão de ser a residência oficial do Presidente da República. Localizado em um terreno plano, o edifício possui 7.000 m² distribuídos em três pavimentos: subsolo, térreo e segundo andar.

interior do palácio da Alvorada
Fonte: Mapa da Mão

O primeiro projeto de Oscar Niemeyer havia sido recusado por Juscelino Kubitschek por falta de monumentalidade. Ele pediu para que fizesse outro projeto para que fosse lembrado posteriormente. Portanto, Niemeyer consumou o projeto do Palácio da Alvorada, um um dos ícones da arquitetura moderna do Brasil.

Soluções de engenharia que tornaram o palácio um ícone

Sendo constituído por lajes vigas e pilares, o Palácio da Alvorada, tem por seu método construtivo principal o de concreto armado. O que mais se destaca em sua estrutura são os pilares que dão a sensação de estarem tocando levemente o solo.

A genialidade e entrosamento do arquiteto Niemeyer e seu engenheiro Joaquim Cardozo trouxeram diversas soluções ao projeto. Uma delas é a criação de apoios internos para a recepção da maior parte de cargas, aliviando os pilares externos. Outra solução é de a laje de cobertura não ser contínua, sendo assim sua espessura diminui até as extremidades, consequentemente diminuindo o peso próprio e aliviando os pilares da fachada de cargas adicionais.

Inovações estruturais

Para dar toda a sensação de inovação, foram usadas diversas soluções, desde a diminuição de espessura da laje de cobertura em suas bordas, como a de pilares centrais onde receberiam maior parte de carga. Também aterraram os apoios dos pilares externos que transmitiam as cargas para a fundação, para que desse a sensação de leveza. Outra solução foi a fachada de vidro que parece flutuar, pois está apoiada em uma base sólida que também se encontra aterrada.

Fachada brasília
Fonte: Juan Luis Hermida

Estética, funcionalidade e sustentabilidade

Como toda edificação, ela deve conter alguns requisitos, sendo eles: segurança, durabilidade, economia, funcionalidade e estética, tendo que resistir as esforços de peso próprio, cargas acidentais, ventos incêndios entre outros. Levando em conta esses fatores, deve possuir um custo de execução razoável, no qual são incluídos mão de obra e materiais.

brasília
Imagem reproduzida de Wikipedia

Como seria o Palácio da Alvorada com as tecnologias atuais

Atualmente, para uma simples ilustração e entendimento de projetos e estruturas e melhor elucidação do projeto e até mesmo cálculo estrutural, pode ser realizado a modelagem em BIM por diversos softwares específicos para cada caso. Pode ser feita a modelagem da edificação e também realizar um modelo no qual os pavimentos são divididos, obtendo uma melhor visualização do interior da edificação.

Modelagem BIM
Fonte Pinterest

Por fim, podemos ver que, mesmo sendo uma obra não tão atual, consiste em soluções inéditas para a época e para a atualidade, mesmo também sem a utilização de softwares como os atuais, que partem desde a modelagem arquitetônica até o dimensionamento. Dessa forma, a obra foi um avanço desde a concepção arquitetônica até as soluções ousadas de engenharia, tornando-se um ícone de Brasília.

Descubra os segredos de engenharia por trás do icônico Palácio da Alvorada
Imagem reproduzida de Poder360
brasília
Imagem reproduzida de Veja

Deixe sua opinião nos comentários! O que você acha do Palácio da Alvorada? Já visitou essa obra icônica? Compartilhe com a gente!

Veja Também: Bauhaus: A Escola que Mudou a Engenharia Moderna


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Engenharia 360

Guilherme Menezes

Engenheiro Civil; formado pela Universidade Anhembi Morumbi; atua no desenvolvimento de projetos conceituais e executivos, além da produção de conteúdo relacionado à Engenharia.

Os rejuntes são fundamentais para fixação, assentamento e durabilidade de cerâmicas, pisos, azulejos, entre outros recursos inerentes às construções. Um bom rejunte garante, por exemplo, que o piso fique uniforme, resultando em uma superfície plana. 

Existem alguns tipos de rejuntes que podem ser aplicados em diferentes peças. Cada um é indicado para um determinado ambiente.

Elaboramos um post para explicar a funcionalidade dos rejuntes, suas aplicações e dicas para comprar os melhores para sua obra.

O que é o rejunte?

O rejunte é um material industrializado e sua finalidade principal é preencher as juntas de assentamento entre placas cerâmicas, podendo ser pisos e revestimentos. Serve também para dar um acabamento especial quando necessário e requisitado.

Suas principais características são:

  • Baixa permeabilidade 
  • Protege da umidade
  • Estabilidade de cor 
  • Fácil de limpar
  • Consegue absorver deformações 
  • Acabamento liso 
  • Fixação das placas cerâmicas

A saber, rejuntes são um dos tipos de argamassa. É um material essencial para segurança e melhor acabamento da obra. Além disso, apostando nesse item, pode-se conseguir maior durabilidade e um menor custo com retrabalho, por exemplo.

aplicação de rejunte

Tipos de rejuntes

Não há somente um tipo de rejunte. O mercado disponibiliza uma série de opções, as quais demandam uso em casos específicos. Ou seja, cada um pede o uso em um tipo de material.

  • Rejunte base cimentícia: O rejunte cimentício é um dos mais populares. E você encontra versões tanto para revestimentos de cerâmica tradicional como para porcelanatos. Caso opte por usar em ambientes úmidos como banheiros, cozinhas, lavanderias, é importante que ele seja impermeabilizado. Esse modelo é uma boa opção para locais onde as juntas de assentamento são maiores. 
  • Rejunte base epóxi: É um rejunte de ótima resistência, ideal para locais úmidos e encharcados como piscinas e espelhos d’águas. Isso por que são rejuntes impermeáveis, anti mofo e anti manchas. Com essas especificidades é o rejunte indicado para ambientes úmidos, principalmente pela resistência e durabilidade que ele irá proporcionar. O custo dele é um pouco mais elevado em comparação com o cimentício justamente por seus materiais. 
  • Rejunte de resina acrílica: É um modelo moderno, digamos. Existem versões desses rejuntes prontos para uso. Oferece um excelente acabamento e também é impermeável, o que é essencial para o uso em ambientes úmidos como cozinhas, banheiros, lavanderias, entre outros. Além disso, apresenta ótimo custo x benefício, uma vez que é bastante durável.

Modo de preparo e aplicação

O preparo do rejunte é simples. No entanto, antes de aplicar, deve sempre conferir o que está descrito na embalagem do produto.

Como falamos anteriormente, você pode optar por rejunte acrílico que pode ser encontrado na versão pronto para uso, se quiser um passo a passo mais prático.

Importante frisar que deve-se respeitar o tempo de secura do rejunte para transitar pelo local. O tempo é descrito pelo fornecedor.

Esperamos ter sanado todas as suas dúvidas sobre rejunte. Caso tenha qualquer outra, deixe para a gente que tentaremos lhe ajudar.

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Sem dúvidas, a pandemia de COVID-19 alterou completamente a relação da maioria das pessoas com o turismo e o urbanismo. Por isso, cresce o número de pessoas que optam por opções individuais de viagens, assim como viajar de bicicleta, e nas cidades a tendência é a mesma.

Trailer retrátil para bicicleta elétrica

No último ano, foi comum o cancelamento ou adiamento de voos, reservas de hotel e cruzeiros. Consequentemente, cresceu a busca por alternativas mais seguras para viajar.

Nesse sentido, a empresa alemã CreaCon traz uma solução interessante para aqueles que querem respirar um ar diferente, mas com a segurança necessária em tempos de pandemia. Projetada sobretudo para uso individual, a Scout Camper é uma cabana retrátil acoplada em bicicletas elétricas.

Bicicleta elétrica da CreCon aponta tendências para o futuro

Além de juntar o meio de transporte com o próprio local de estadia, a ideia também é que se tenha espaço suficiente para armazenar os itens indispensáveis em viagens, usados no dia-a-dia. No Scout Camper, cabe perfeitamente uma pessoa em pé, e possui um “casulo” em formato triangular, onde se pode dormir.

Trailer retrátil para bicicleta elétrica

“O fato de que a bicicleta é ecologicamente amigável, barata, saudável e comumente o meio de transporte mais rápido em áreas urbanas, faz com que ela ganha cada vez mais adeptos.” É o que diz o site da CreaCon, ao apresentar o modelo. E fora das áreas urbanas a tendência é a magrela também ficar cada vez mais popular.  

“Pessoas que viajam sozinhas de bicicleta, de forma sustentável, fora da rede de turismo de massa, estão cientes de sua responsabilidade não apenas por aproveitar sua própria viagem no presente momento, mas por fazerem algo para que isso ainda seja possível no futuro.” Sendo assim, o site encoraja à iniciativa de viajar sozinho, colocando a ideia de que, se o uso de carros e combustíveis não diminuir agora, talvez chegue o dia em que viajar nem seja mais uma opção.

Três minutos para montagem

Atualmente os modelos disponíveis da Scout Camper comportam uma pessoa. No entanto, a empresa já anunciou que em breve será lançada uma versão para duas pessoas do trailer-bicicleta.

mulher dormindo em pequeno trailer retrátil

Graças ao seu prático mecanismo de dobra, o equipamento pode mudar de uma caixa quadrada e compacta para uma cabana em apenas três minutos. A depender do modelo, na parte interna da cabana ainda contém três compartimentos com capacidade entre 350 e 550 litros para roupas, sacos de dormir, alimentos, marmitas, entre outros. Ademais, os painéis que compõem a estrutura da cabana são resistentes e, ao mesmo tempo, leves.

Trailer retrátil para bicicleta elétrica

Fontes: DesignBoom; CicloVivo.

O que você achou da inovação? Já pensou em ter uma bicicleta elétrica dessas, ou não? Conte para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O rover Perseverance, da NASA, pousou em Marte no dia 18 de fevereiro. Duas semanas depois, o robô deu seus “primeiros passos”. A distância percorrida foi de aproximadamente 6,5 metros, o que para os cientistas da Agência Espacial Americana é um grande feito.

No primeiro dia em Marte, Perseverance ficou em modo repouso para recarregar suas baterias. Desde então, realiza diversos testes para avaliar seu funcionamento. “Nesta semana, fiz muitas checagens de saúde, me preparando para trabalhar. Risquei muitas tarefas da minha lista, incluindo teste de instrumentos, teste de captura de imagens e a movimentação do meu braço. Estou me aquecendo para uma maratona de ciência“, publicou a conta oficial do robô explorador, no Twitter.

https://www.youtube.com/watch?v=d1lScM-IbeY
Compilado de imagens com os movimentos de Perseverance

Com todos os testes concluídos, Perseverance estava pronto para o último desafio: um pequeno deslocamento que diria se o robô estaria apto para a missão. Foram quatro metros para frente, uma rotação de 150 graus, para então, retroceder 2,5 metros. Em entrevista coletiva, Anais Zarifian, engenheira do Laboratório de Propulsão da NASA, disse: “nossa primeira viagem foi incrivelmente boa. Agora, estamos seguros de que nosso sistema de propulsão está pronto para funcionar, capaz de nos levar aonde a ciência quiser durante os próximos dois anos”.

O robô possui uma velocidade máxima de 0,01 milhas por horas – cerca de 16 metros por hora. Apesar de parecer um velocidade baixa, para um rover de exploração é considerado alta, superando o antecessor Curiosity – enviado à Marte em 2011. Vídeos e imagens com “pegadas” de Perseverance foram publicados no site da NASA.

Braço mecânico de Perseverance testado em Marte recentemente - imagem do site oficial da NASA
Braço mecânico de Perseverance testado em Marte recentemente – imagem do site oficial da NASA

Agora, a missão é encontrar o melhor local para Perseverance posicionar o helicóptero Ingenuity Mars – um pequeno robô que realizará a primeira missão aérea fora da Terra. Os primeiros testes e medições necessários antes do helicóptero fazer seu primeiro voo deverão ser concluídos antes do verão.

Pequeno robô helicóptero Ingenuity Mars - imagem do site oficial da NASA
Pequeno robô helicóptero Ingenuity Mars – imagem do site oficial da NASA

Fontes: NASA, Perseverance

Leia também: Internatutas descobrem mensagem secreta em paraquedas de Perseverance

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.