Menino de 12 anos cria site para ajudar idosos a programarem a vacinação de Covid-19
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2min
A ideia surgiu quando ele pensava em um projeto de boa ação para celebrar seu “bar mitzvah”, cerimônia judaica que insere o jovem judeu na comunidade adulta da religião
Os Estados Unidos já perderam mais de meio milhão de pessoas para a Covid-19, fato assustador e que gera muita incerteza e medo na população. Contudo, a vacina trouxe esperança de dias melhores.
Samuel Keusch, de 12 anos, ficou preocupado com a complexidade do processo de vacinação nos EUA. Ele percebeu que o sistema na verdade estava prejudicando a vida dos idosos na hora de se programarem para tomar a vacina.
Pensando nisso, ele criou um site para ajudar pessoas mais velhas em meio a esse cenário completamente desafiador e de muita insegurança.
Logo a plataforma começou a funcionar e, em poucas semanas, conseguiu ajudar quase 3 mil idosos a marcar consultas e também tomar a tão sonhada vacina contra o novo coronavírus.
De acordo com Keusch, a ideia surgiu de uma hora para outra. Ele contou que estava quase no momento de celebrar o seu “bar mitzvah”, cerimônia judaica que insere o jovem judeu na comunidade adulta da religião.
E para seguir uma das tradições da celebração, ele precisava finalizar um projeto de boa ação. Ou seja, não poderia ter ideia melhor do que o site para ajudar os idosos.
Como surgiu a ideia?
Bom, segundo o garoto Samuel, a dificuldade do pai ao passar por um trabalhoso processo burocrático quando buscava marcar a vacina para os seus avós, o motivou a inventar a página na internet.
Lembrando que ele e sua família vivem em Nova York, um dos locais mais atingidos pelo novo coronavírus. Por isso, a agilidade na vacinação tornou-se algo primordial.
O site, chamado Vaccine Helper, oferece um formulário simples, otimizando bastante durante o processo de vacinação, além disso, o serviço é totalmente gratuito.
Em alguns dias, o jovem, apaixonado por games e tecnologia, tirou o site e o formulário online do papel. Através do auxílio do pai e de professores, viu a demanda crescer a cada dia.
Em entrevista ao site Entrepreneur, ele afirmou que cresceu muito durante a criação do projeto: “Acho que o que eu fiz teve um impacto positivo na vida das pessoas. Quando vejo os e-mails agradecendo, fico realmente emocionado”, disse.
Como funciona o site?
Usando o Google como modelo, Samuel criou um sistema que identifica se a pessoa já está qualificada para receber a vacina.
Em síntese, se o indivíduo estiver dentro da classificação, basta preencher um formulário com perguntas simples e necessárias para realizar o agendamento.
Logo após o preenchimento do formulário e com todas as informações coletadas, o jovem as repassa para a agenda oficial da vacinação contra o Coronavírus nos EUA.
Desde sua criação, o site já ajudou ao menos 3 mil pessoas, entre idosos, professores e pessoas que fazem parte do grupo de risco. Clique aqui para conhecê-lo na prática.
E então, curtiu conhecer essa história? O que acha de compartilhar ela com seus amigos?
Geoengenharia solar pode reduzir aquecimento global
por Clara | | ATUALIZADO EM 3min
A geoengenharia refere-se à manipulação do ambiente do planeta em larga escala, visando frear os impactos das mudanças climáticas
Pesquisadores dos Estados Unidos estão se dedicando ao estudo da geoengenharia solar, buscando o combate aos impactos do aquecimento global.
Uma das envolvidas é Elizabeth Kolbert, que lançou recentemente o livro “Sob o Céu Branco”, cujo nome faz uma referência à estrutura que pode ajudar na redução do efeito estufa por meio dos diamantes.
Falando nisso, por meio de estudos com erupções vulcânicas, especialistas encontraram no pó de diamante uma propriedade em forma de aerossol que poderá refletir a luz solar e ajudar no resfriamento do planeta.
Embora seja possível, através da geoengenharia, fazer com que o céu fique totalmente branco, segundo o pesquisador da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, Douglas Martin, provavelmente isso não vai acontecer. Pois, caso o estudo seja realmente comprovado e viável, tudo irá depender da quantidade de emissões de carbono que as nações conseguem emitir.
A geoengenharia não é mais algo para o futuro distante, podendo ser aplicada em breve devido à velocidade das mudanças climáticas nas quais o planeta está exposto.
Entender um pouco mais sobre essa matéria pode ser fundamental para saber o que de fato ela quer propor ao mundo.
Geoengenharia: O que é?
A geoengenharia refere-se à manipulação do ambiente do planeta em larga escala, visando frear os impactos das mudanças climáticas.
Em síntese, ela acontece de duas maneiras: a primeira consiste no chamado Gerenciamento de Radiação Solar, refletindo os raios solares, bloqueando-os para que eles não cheguem à superfície da Terra.
O Gerenciamento da Radiação Solar necessita de aerossóis de enxofre nas altas camadas da atmosfera. E como citamos acima, a utilização de uma propriedade encontrada nos diamantes também pode contribuir para isso.
Vale destacar que esse processo ocorre de maneira natural quando um vulcão poderoso entra em erupção, assim como aconteceu em 1991 com o Monte Pinatubo, nas Filipinas.
Através dele, um enorme volume de enxofre foi injetado na estratosfera, resfriando o planeta em 0,5°C nos dois anos seguintes, pois ele refletia a luz solar de volta para o espaço.
Contudo, esse método apenas combateria os sintomas e não o problema de fato com o aumento da concentração de CO2 “Dióxido de Carbono” na atmosfera, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.
Tecnologias desenvolvidas pela área
A geoengenharia desenvolveu alguns mecanismos que vêm sendo estudados, sobretudo nas últimas décadas; são eles:
Gerenciamento da Radiação Solar: Reflete os raios solares de volta pro espaço, impedindo que eles cheguem na Terra.
Otimização do albedo: Melhorar a refletividade das nuvens sobre a superfície do planeta.
Refletores espaciais: Bloquear uma pequena proporção da luz do sol antes que ela chegue ao planeta.
Aerossóis estratosféricos: Incorporar partículas refletiva na alta atmosfera para que parte da luz solar seja refletida antes que ela atinja a superfície do planeta.
Remoção de CO2: Remoção de Dióxido de Carbono da atmosfera.
Reflorestamento: Políticas ambientais sérias para a plantação de árvores no mundo todo.
Biocarbono: Queimar biomassa e enterrá-las para que o carbono fique no solo.
Bioenergia com captura e sequestro de carbono: Cultivar biomassa, destinada para queima na produção de energia e captura do CO2 gerado no processo.
Captura no ar ambiente: Construção de máquinas que podem retirar o CO2 do ar ambiente e armazená-lo em outros locais.
Fertilização oceânica: Colocar nutrientes em pontos estratégicos do oceano para ajudar na produção de fitoplânctons, pois eles absorvem CO2 da atmosfera.
Meteorização melhorada: Submeter minerais que reagem com o CO2 em enormes quantidades na atmosfera e concentrar os compostos obtidos no solo ou oceanos.
Aumentar a alcalinidade do oceano: Dissolver rochas como o calcário, silicato e hidróxido de cálcio nos mares para concentrar carbono e combater a acidificação dos oceanos.
E então, gostou de conhecer mais sobre geoengenharia? Já tinha ouvido falar? Conte abaixo para a gente!
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
IA da IBM pode debater sobre 100 tópicos diferentes com humanos
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2min
Apesar de ainda ser considerado um arguidor mediano, o projeto realiza conquistas que vão além do debate
O Project Debater é um sistema que vem sido desenvolvido pela IBM há alguns anos. Um recente artigo publicado pela Nature divulga alguns avanços do dispositivo.
Por definição, Inteligência Artificial é a habilidade que máquinas têm de realizar ações e tarefas que são normalmente associadas com seres vivos inteligentes. Assim, com uma variada gama de aplicações, as pesquisas em IA se desenvolvem mais a cada ano. Agora, IAs também podem praticar uma atividade específica da inteligência humana: o debate.
O debate é uma prática comum a qualquer sociedade humana. Isto é, a capacidade de argumentar sobre diferentes assuntos é fundamental na inteligência. Sendo assim, a chamada argumentação computacional busca aplicar essa prática, que é a princípio humana, em diferentes sistemas.
Project Debater compete com campeão em debates
O projeto foi apresentado pela primeira vez em 2019, em evento da IBM. A demonstração aconteceu junto a Harish Natarajan, campeão em debates profissionais. Um registro do evento pode ser conferido abaixo.
Apesar de ainda ser considerado um arguidor mediano, o projeto realiza conquistas que vão além do debate. Não só é capaz de selecionar e conectar informações entre 400 milhões de artigos jornalísticos que possui em sua memória, como também pode reproduzir a voz humana com naturalidade, considerando que são frases e construções sintáticas complexas.
Demonstração do Project Debater em 2019. Fonte: IBM.
O artigo publicado pela Nature também ressalta a diferença entre sistemas de IA designados para jogos em relação ao Project Debater. Não é novidade que as IAs já superaram humanos em jogos de estratégia, por exemplo. No entanto, são atividades que lidam com informações mais simples e específicas, com variáveis menores.
Senso de persona
Outra interessante característica do sistema é que ele se reconhece enquanto “pessoa”. Ou seja, observa-se em seu discurso elementos que denotam uma noção de se reconhecer na sociedade, e que ele próprio é um ser inteligente.
Um exemplo está na sua primeira demonstração, de 2019, onde um dos tópicos discutidos foi o subsídio governamental para a educação básica. Em dado momento, uma das arguições do Project Debater trata do acesso que pessoas mais pobres não têm à educação em muitos países.
No entanto, antes de expressar algo sobre isso, a máquina já atesta que nunca passou condições de pobreza e não pode falar a partir de sua experiência. Sendo assim, a máquina assume uma “Persona”. Ou seja, apresenta não só argumentos como resultado de informações coletadas, mas também criando um senso de “personagem”.
Embora haja muito o que melhorar, os avanços do sistema são significativos. Afinal, se direcionam para grandes desafios que são há anos perseguidos pela comunidade de pesquisas em IAs.
Física Quântica: entenda o contexto que foi base para criação dessa incrível (e estranha) teoria | 360 Explica
por Cristiano Oliveira da Silva | | ATUALIZADO EM 7minRepresentação atômica na mão de um homem
A Física Quântica revolucionou a compreensão do funcionamento da natureza e da matéria que a compõe
No início do Século XX, Einstein revolucionou o mundo da Física ao apresentar suas Teorias da Relatividade (Restrita e Geral), trazendo uma nova visão sobre fenômenos que não podiam ser explicados com o ferramental disponível até então, que era a Física Clássica, brilhantemente organizada e desenvolvida por Isaac Newton.
Ainda assim, a nova Física continha (como todas teorias), algumas “falhas”, ou seja, não se aplicava em determinados domínios observados.
A melhor compreensão da natureza da luz, o estudo do comportamento da radiação, bem como a busca por um modelo de átomo, trouxe uma série de observações que não se encaixavam nas teorias disponíveis. E algumas observações eram nada, absolutamente nada intuitivas…
Richard Feynman, um grande físico teórico da segunda geração (a primeira eram Dirac, Einstein, Rutherford, Heinsenberg, Schrödinger, Planck, Bohr…) e que fez grandes avanços no campo da teoria quântica, afirmou que “embora saibamos realizar os cálculos, não entendemos a teoria de modo tão completo como deveríamos”.
Nesta matéria, apresentaremos o contexto que serviu de base e que precisava de explicações que vieram a ser encontradas na teoria quântica.
Linhas espectrais
O primeiro indício de uma revolução quântica ocorreu em 1885, irreconhecível como tal na época. Sua origem foram alguns rascunhos de um professor secundário suíço chamado Balmer.
Linhas espectrais são uma espécie de assinatura ou impressão digital de um determinado gás. Quando a luz de um gás incandescente é dividida ao passar por um prisma, são encontradas linhas coloridas e bem definidas. Cada cor corresponde a uma frequência distinta (taxa de oscilação) das ondas de luz envolvidas. Para cada gás diferente, uma assinatura diferente.
Exemplo de linhas espectrais para alguns elementos
Balmer, analisando o espectro do hidrogênio, descobriu que as frequências observadas eram obtidas de forma relativamente simples. Naquele tempo, isso foi encarado como uma mera curiosidade.
Pouco sabia-se sobre a natureza do átomo, mas era fato que o comportamento espectral dado por linhas coloridas e bem definidas, merecia alguma atenção. Principalmente quanto a sua natureza discreta e descontínua.
A natureza corpuscular da energia
Para entender a natureza corpuscular da energia, se faz necessária uma breve explicação do fenômeno conhecido como “radiação de corpo negro”. Esse fenômeno consiste, em linhas gerais, ao efeito que se observa quando um corpo muito aquecido emite radiação (pode ser um forno, um carro fechado num dia de sol, uma brasa ou uma estrela!).
Lord Rayleight, ao estudar esse problema em 1900, aplicando conceitos da física estatística, se deparou com um problema chamado “catástrofe ultravioleta”. Com a formulação que tinha disponível, ele buscou explicar o problema e chegou a conclusões nada corretas, comparadas com os espectros de radiação observados. Pela formulação, ele previu que haveria uma concentração infinita de energia concentrada nas frequências mais altas (frequências altas – acima do violeta ou ultravioleta). Isso não batia em nada com as observações, que previam quantidades bem definidas de energia para as altas frequências.
Em um ano, Max Planck, professor de Física de Berlim, encontrara uma maneira notável de solucionar essa “catástrofe”. Ele chegou a comentar com seu filho, que fizera uma descoberta de significância comparada às de Newton. E ele estava falando absolutamente a verdade. Enquanto a Física Clássica tratava a energia como algo que fluía continuamente para dentro e para fora de um corpo negro, não era isso que ocorria. Para situações cotidianas, sujeitas a suaves mudanças, essa hipótese é válida, mas não para esse fenômeno.
Planck então propôs que a radiação era emitida ou absorvida de tempos em tempos em pacotes de energia de tamanho definido. E foi além: concluiu que o conteúdo energético de um desses quanta (como eram chamados os pacotes e que batizou essa nova Física Quântica anos mais tarde) seria proporcional à frequência da radiação. A constante de proporcionalidade foi tirada de uma constante universal da natureza, hoje conhecida como constante de Planck, representada por h=6,63e-34 J.s (uma quantidade realmente muito pequena para experiências cotidianas).
Essa hipótese ousada teve como consequência considerar que a radiação de alta frequência só poderia ser emitida ou absorvida em eventos que envolvessem um único quantum de energia significativamente alta. Essa grande tarifa energética significava que esses eventos de alta frequência seriam gravemente suprimidos em comparação às previsões da física clássica. Dessa forma, as altas frequências foram então subjugadas, eliminando-se portanto a “catástrofe ultravioleta”, além de gerar uma formulação em detalhada concordância com os resultados empíricos.
O efeito fotoelétrico
Havia um jovem que dispunha de tempo de sobra para estudar física teórica enquanto trabalhava como especialista técnico de terceira classe no escritório de patentes de Berna. Seu nome? Albert Einstein.
Em 1905, ele propôs a Teoria Restrita da Relatividade (TRR) e o Efeito Fotoelétrico, cuja genialidade só foi reconhecida 16 anos mais tarde, quando foi laureado com um Prêmio Nobel de Física. Em relação à TRR e à TGR, a academia sueca considerou essas teorias especulativas demais para serem reconhecidas por um Nobel. Mentes comuns têm alguma dificuldade em compreender mentes geniais e seus produtos.
Embora Einstein tenha relutado a aceitar a Teoria Quântica até seu último dia de vida (a ele é atribuída a famosa frase “Deus não joga dados com o Universo”, sobre sua posição à essa nova física), seu trabalho foi fundamental para a formulação dessa nova Teoria.
O Efeito Fotoelétrico é um fenômeno pelo qual um feixe de luz ejeta elétrons de dentro de um metal. Sabemos que os elétrons podem fluir num metal, a famosa corrente elétrica, mas não têm energia suficiente para escapar do metal. O efeito fotoelétrico em si não era novidade (Hertz estudou bem o fenômeno uns 20 anos antes): uma radiação incide no metal, transfere energia para os elétrons e alguns escapam.
Em um tipo de raciocínio clássico, os elétrons seriam agitados pela energia das ondas de luz. E por essa lógica, quanto maior a intensidade do feixe, maior a quantidade de energia e portanto maior a quantidade de elétrons que se desprenderiam do metal, independente da frequência da luz incidente. Faz sentido, só que não. Porque não é isso que ocorre. Na verdade, os experimentos mostravam justamente o oposto. Abaixo de uma determinada frequência crítica, não havia emissão de elétrons, por mais intenso que fosse o feixe; acima dessa frequência crítica, mesmo um feixe fraco era capaz de ejetar elétrons.
Representação do efeito fotoelétrico
Esse comportamento intrigante fez com que o jovem Einstein refletisse sobre o tema e encontrasse uma explicação razoável pro fenômeno, desde que o feixe de luz fosse considerado uma corrente de quanta persistente. Um elétron seria ejetado pela colisão de um desses quanta que colidisse com ele, abrindo mão de toda sua energia. E a quantidade de energia nesse quantum, segundo Planck, era diretamente proporcional à frequência. Se a frequência fosse baixa demais, não haveria energia transferida em uma colisão para permitir que o elétron escapasse. Se fosse excedido o valor crítico da frequência, haveria energia suficiente para o elétron escapar.
Dessa maneira, a intensidade do feixe simplesmente dizia quantos quanta ele continha e, portanto, quantos elétrons estavam envolvidos em colisões e eram ejetados. Ou seja, o aumento da intensidade do feixe não poderia alterar a energia transferida em uma única colisão! Foi necessário então assumir a existência dos quanta de luz, que ganharam um nome próprio: fótons. Einstein explicou o efeito fotoelétrico considerando a natureza corpuscular da luz e contribuiu de forma brilhante à construção da teoria quântica.
E onde isso é aplicável? Bem, em época de rever conceitos energéticos, fontes renováveis e sustentáveis, você já deve ter ouvido falar em painéis solares, que basicamente usam a radiação solar para gerar energia elétrica.
Placas solares para geração de energia elétrica
Modelos atômicos
O átomo nuclear
Enquanto uns estudavam a luz, outros estudavam os átomos. Ernest Rutherford foi quem propôs o átomo como nos foi apresentado no colégio e faculdade: possuindo um núcleo positivo orbitado por elétrons negativos.
Modelo atômico com núcleo positivo orbitado por elétrons negativos
Esse é o modelo atômico “sistema solar”. A descoberta de um núcleo atômico conduziu a teoria eletromagnética clássica à sua crise mais profunda até então. Se os elétrons em um átomo estão circundando um núcleo, então estão mudando continuamente seu sentido de movimento. Para que isso ocorra, é premissa da teoria eletromagnética clássica que nesse processo, irradiem parte de sua energia. Conclusão: os elétrons deveriam então ter um movimento espiralado em direção ao núcleo. Essa conclusão foi mais desastrosa que a “catástrofe ultravioleta”, pois implicava que os átomos seriam instáveis. E mais: deveriam emitir um padrão contínuo de radiação que nunca fora observado. O modelo atômico requeria ajustes…
Átomo de Bohr
Niels Bohr, um físico teórico fez uma proposta revolucionária, aplicou aos átomos princípios semelhantes que Planck aplicara à radiação. Um físico clássico poderia supor que os elétrons circundando um núcleo poderiam assumir órbitas cujos raios assumiriam qualquer valor. Bohr assumiu então a hipótese de que isso não era verdade, ou seja, que os raios só podem assumir uma série de valores distintos e enumeráveis (primeiro, segundo, terceiro…). Ele também propôs que esses possíveis raios poderiam ser determinados usando uma formulação que envolvia a constante de Planck h.
Modelo atômico de Bohr
Como consequência, o átomo voltou a ser estável. Uma vez que um elétron estivesse num estado correspondente ao menor raio possível, que também era o estado de menor energia, ele não tinha lugar algum para ir e, portanto, nenhuma energia adicional podia ser perdida. O elétron poderia ter chegado a este estado de menor energia, ao ter migrado de um raio correspondente a um estado de maior energia. Bohr propôs ainda que, nesse processo migratório de um estado de maior energia para um de menor energia, a energia excedente seria irradiada como um único fóton.
O movimento espiral contínuo fora substituído por um salto quântico fortemente descontínuo de uma órbita de raio permitido maior para uma órbita de raio permitido menor. E nesse processo, luz era emitida.
As bases estavam preparadas
Fundamental apresentar esses conceitos, uma vez que são peças-chave para a construção dessa nova física, onde o contínuo, dá lugar ao discreto.
Não é exagero algum pensar na teoria quântica como uma das realizações intelectuais mais incríveis do século XX. Sua descoberta viria a revolucionar nossa compreensão dos fenômenos físicos que regem a natureza como um todo. E as bases, estavam disponíveis, bastava organizá-las.
Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.
Há evidências de que Marte já foi um planeta como a Terra, coberto de água em sua superfície
Dois novos estudos mostram que a perda de água que ocorre constantemente em Marte é determinada pelas mudanças de tempo e clima. Além disso, a distância orbital do planeta em relação ao Sol também contribui.
As descobertas são resultado de uma colaboração entre diferentes instituições. As lideranças são Anna Fedorova, do Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências, e Jean-Yves Chaufray, pertencente ao Laboratório de Observações Espaciais, na França.
Juntos, os pesquisadores acionaram o ExoMars e o Mars Express. São satélites europeus que estão orbitando o planeta vermelho, a fim de investigar as causas da perda de água que ocorre nele. Ambos são desenvolvidos e lançados por outra instituição parceira na pesquisa, a ESA (European Spatial Agency).
“A atmosfera é o elo entre a superfície e o espaço, e ela tem muito a nos dizer sobre como Marte tem perdido água”, diz Fedorova. “Estudamos o vapor de água na atmosfera desde o solo até 100 quilômetros de altitude, em uma região que ainda não havia sido explorada, ao longo de oito anos marcianos”. Um ano em Marte equivale a cerca de dois anos terrestres.
Fatores diversos influenciam na seca em Marte
Os pesquisadores descobriram que quando Marte está mais distante do Sol, a cerca de 400 milhões de quilômetros de distância, o vapor de água de sua atmosfera aparece em menos de 60 km acima da superfície do planeta.
Em contrapartida, quando o planeta está mais próximo do Sol, a cerca de 333 milhões de quilômetros, a água pode ser encontrada até 90 km acima da superfície. “A alta atmosfera fica umedecida e saturada de água, explicando por que as taxas de escape de água aumentam durante esta temporada – a água é transportada para mais alto, ajudando seu escape para o espaço “, acrescentou Fedorova.
Ademais, outro fator que contribui para a expulsão de água são tempestades de poeira. Juntando dados de oito anos, foi revelado que nos anos em que houve tempestades de poeira globais, a água viajou mais alto na atmosfera. Nestes períodos, os pesquisadores encontraram vapor de água a mais de 80 km da superfície.
Representação do MarsExpress. Fonte: ESA.
“Isso confirma que as tempestades de poeira, que são conhecidas por aquecer e perturbar a atmosfera de Marte, também levam água a grandes altitudes”, disse Fedorova. “Graças ao monitoramento contínuo da Mars Express, fomos capazes de analisar as duas últimas tempestades de poeira globais, em 2007 e 2018, e comparar o que descobrimos em anos sem tempestades para identificar como elas afetaram o escape de água de Marte.”
Planeta vermelho já foi azul anteriormente
Ainda assim, o mistério da perda de água que existe no planeta ainda permanece. De acordo com o comunicado, o trabalho não explica totalmente a quantidade de água que Marte perdeu nos últimos 4 bilhões de anos. “Uma quantidade significativa deve ter existido no planeta para explicar as características criadas pela água que vemos”, disse Chaufray. “Como nem tudo foi perdido para o espaço, nossos resultados sugerem que ou essa água se moveu para o subsolo ou que as taxas de escape de água eram muito mais altas no passado.”
Existem evidências de que Marte já foi um planeta como a Terra, coberto de água em sua superfície. Apesar de hoje ter um clima predominantemente árido, o solo do planeta mostra marcas de canais aquíferos, lagos e deltas. Além disso, hoje é possível observar, por meio de radares, que Marte possui reservatórios subterrâneos de água líquida em seu polo sul.
Atualmente, a água em Marte existe apenas na forma sólida, em seus polos, ou gasosa, em sua atmosfera. Isso ocorre devido à baixa pressão atmosférica do planeta, que é menos de 1% da que existe na Terra. Assim, ao longo de alguns bilhões de anos o planeta se tornou cada vez mais seco.
por Clara | | ATUALIZADO EM 3minImagem: Cytonn Photography | via Unsplash
Mesmo sendo uma entrevista a distância, os candidatos à vaga devem manter nível igual de profissionalismo
Devido à pandemia do novo coronavírus, diversas medidas de segurança foram tomadas buscando frear a disseminação do vírus. Por isso, muitas empresas passaram a adotar a entrevista online para recrutar novos colaboradores.
Em síntese, o processo seletivo pela internet funciona da mesma maneira do que é realizado presencialmente. Na maioria dos casos é por uma live. Em alguns, o candidato pode se apresentar em um vídeo gravado e aguardar a resposta da empresa.
Seja como for, a tendência é que mesmo após o fim da pandemia da Covid-19, boa parcela do mercado continue funcionando de forma remota. Desse modo, o home office e a realização de entrevista online devem permanecer acontecendo.
Lembrando que, quanto mais as corporações souberem aproveitar a internet a seu favor, mais conseguirão otimizar o tempo de suas equipes e conquistarão benefícios. A entrevista remota é uma dessas ferramentas.
Por isso, selecionamos diversas dicas de como se dar bem em entrevista online, acompanhe o artigo e fique por dentro!
Dicas para fazer entrevista online
Mesmo sendo uma entrevista a distância, os candidatos à vaga devem manter nível igual de profissionalismo diante de um processo seletivo assim.
Veja a seguir dicas importantes para conseguir realizar uma entrevista bem sucedida.
1. Teste o aplicativo antes da sua entrevista online
Faça o download do aplicativo com antecedência para realizar a testagem da câmera, microfone e alto-falante, garantindo que todas as funções estão funcionando normalmente.
Abaixo uma lista de aplicativos muito populares para realização de entrevista online:
Reserve um local tranquilo e bem iluminado, se possível com silêncio absoluto. Além disso, certifique-se que animais de estimação e membros familiares não irão interrompê-lo durante a conversa.
3. Vista-se adequadamente
Escolha um traje profissional para o seu primeiro contato com o recrutador. Além disso, vista-se por completo, não apenas da cintura pra cima. Afinal, pode ser que você tenha que se levantar em algum momento da conversa e acabe pagando ‘mico’.
Outra dica é evitar roupas que possam tirar o foco principal da entrevista online, que é o que você tem a falar.
4. Preste atenção na postura
Olhar para a câmera enquanto fala e ouvir o recrutador é fundamental, jamais mostre-se disperso.
Além disso, faça movimentos visíveis e sorria, mantenha uma boa postura e faça gestos com as mãos de maneira apropriada.
5. Cuidado com as interferências
Silencie todos os alertas de e-mails, SMS, textos, redes sociais, entre outros.
Ademais, feche todos os programas que você não irá utilizar durante a entrevista, além de todas as guias desnecessárias.
Também silencie ou desligue os aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados. Assim como avise quem mora com você sobre esse compromisso, pedindo para que não seja interrompido.
6. Mantenha a calma
Segurar o nervosismo e manter a calma tornou-se algo fundamental nas entrevistas de emprego. Por isso, se possível, entre na reunião com 5 ou 10 minutos de antecedência.
Ou seja, essa medida visa deixar o candidato mais calmo e já no clima da entrevista online por vídeo.
7. Agradeça após a entrevista online
Por fim, ao final da entrevista peça o e-mail do recrutador e envie uma nota de agradecimento pela oportunidade concedida.
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
Indicado ao Oscar, curta “Toca” da Pixar tem tudo a ver com engenharia
por Joachim Emidio | | ATUALIZADO EM 3min
Os paralelos do filme (que está disponível na Disney+) com a engenharia são mais óbvios quando conhecemos seu roteiro
Com mais de trinta anos de história, a Pixar ficou conhecida mundialmente pelas inovações que trouxe no campo da animação em 3D. Afinal, quando nos lembramos da Pixar, logo nos vem à mente títulos como Toy Story, Monstros S.A, Procurando Nemo, entre outros.
Sendo assim, a própria história desse estúdio de animação é marcada por inovações tecnológicas e estéticas. A exemplo do filme já mencionado, Toy Story, de 1995, que foi o primeiro longa-metragem animado por computador.
Além disso, pouca gente sabe que o famoso CEO da Apple, Steve Jobs, foi um dos co-fundadores da Pixar. De qualquer modo, é interessante notar como a Pixar evoluiu e hoje está levando também a animação em 2D para novos patamares. É o que mostra o seu novo curta, “A Toca” (título original em Inglês: “Burrow”), lançado sob o selo Sparkshots, pertencente à Pixar. A diretora e animadora Madeline Sharafian revela sobre a volta ao 2D:
“O streaming está se tornando cada vez mais importante. Existem mais projetos pequenos para as pessoas trabalharem, e eles provavelmente terão orçamentos menores. Acho que o que é legal sobre o 2D, e não precisa ser apenas 2D, pode ser 2D e 3D, é encontrar maneiras inteligentes de combinar os dois para obter exatamente o que você deseja. Você pode ser inteligente desenhando um plano de fundo como um filme antigo”.
Madeline Sharafian
Contudo, além das tecnologias e releituras estéticas que o filme traz, qual é a relação de “Toca” com a Engenharia?
Filme trata da execução de projetos
Ambientado em um mundo antropomórfico, onde coelhos falam e constroem suas casas assim como humanos, o filme conta a história de uma jovem lebre que quer construir a toca perfeita que sempre sonhou. No entanto, ela não tem ideia de como fazer isso, e sente vergonha de pedir ajuda aos coelhos mais experientes.
Com apenas 6 minutos de duração, o curta explora a questão da humildade necessária para pedir ajuda, no caso, em um projeto de construção. E para construir qualquer coisa, seja uma toca ou um arranha-céu, é preciso também construir relações. Ou seja, para executar tais projetos, não apenas precisamos lidar com materiais, técnicas, planilhas e orçamentos, mas também com pessoas, pois nada é possível sozinho.
Apesar de parecer óbvio para profissionais da engenharia, o novo curta da Pixar mostra a questão de maneira tocante e divertida. Assim, tem o potencial de despertar o interesse de novas pessoas para a área, sobretudo crianças e jovens.
Pixar converge com princípios da engenharia
Os paralelos de “Toca” com a engenharia são mais óbvios quando conhecemos seu roteiro. Porém, é possível também considerar o contexto geral da história da Pixar em que o filme se insere.
Desse modo, romper os limites criativos se tornou uma marca do estúdio, desde sua criação até hoje, reavivando a animação em 2D. E, como se sabe, a história da engenharia também traz isso em muitos de seus momentos mais marcantes: inovações que transcendem limites, criando soluções criativas que trazem desdobramentos diversos.
Pesquisador, professor e artista. Colaborador do E360, difunde notícias e atualidades da Engenharia e todos os seus desdobramentos. É especialmente curioso sobre os campos de intersecção entre Engenharia e Música, como a Acústica e a Organologia. Atualmente é pós-graduando em Performance Musical pelo Instituto de Artes da UNESP, em São Paulo, SP.
Conheça a armadura russa capaz de suportar balas calibre .50
por Clara | | ATUALIZADO EM 2min
Conheça o potencial desse novo equipamento russo!
Para muitos pesquisadores e especialistas em estratégias militares, as futuras guerras não serão terrestres, mas acontecerão por meio da inteligência artificial e de armas bioquímicas.
Todavia, algumas nações seguem desenvolvendo equipamentos para os confrontos em terra. É o caso da Rússia, que realizou testes e anunciou a criação de uma armadura de combate munida com alta tecnologia Sotnik.
A empresa estatal russa Rostec é a responsável pela quarta geração de sua armadura de combate Sotnik, também chamada de “Centurion”.
O instrumento inclui equipamento de proteção pessoal e munição com alta tecnologia, oferecendo defesa com armadura leve, ampliando consideravelmente o poder bélico dos soldados.
Nova armadura russa de combate
A nova armadura russa tornou-se uma espécie de ícone entre os dispositivos de guerra. Afinal, já soma conquistas da indústria de defesa do país por conta de mecanismos robóticos e sistemas integrados de troca de informações.
De acordo com o engenheiro da empresa Rostec, Bekkhan Ozdoev, atualmente é preciso delimitar exigências táticas e técnicas para posteriormente arcar com o desenvolvimento de um equipamento desse calibre.
Segundo o profissional, a armadura russa de guerra Sotnik será produzida em fibra de polietileno leve e com revestimento especial criado para aguentar tiros de um calibre .50 M2 Browning.
Ou seja, a armadura russa não atrapalha os movimentos, permitindo que os soldados carreguem peso extra necessário para realização de missões especiais.
A saber, mesmo que a armadura russa Sotnik pareça sair de um filme de ficção científica, os militares russos acreditam que essas novas tecnologias desenvolvidas são super promissoras e traz benefícios reais.
Para se ter uma ideia do potencial da armadura russa, o calibre .50 é muito maior quando comparado a balas usadas em revólveres e pistola convencionais.
Ou seja, uma bala calibre .50 podem ser cerca de quatro vezes maior que as balas ACP de .45 usadas em uma pistola Glock, uma das armas mais populares do planeta.
Sotnik x Ratnik
Segundo a própria Rostec, a armadura Sotnik surge para superar o macacão Ratnik, que já possui alguns recursos que podem fazer a diferença; como por exemplo:
Visão térmica
Filtragem de água
Aquecedores autônomos
Kit médico
Máscara de gás
Comunicações integradas
Toda essa investida russa demonstra a posição do país como um fabricante protagonista em armaduras de batalha avançadas atualmente, ultrapassando até mesmo os Estados Unidos.
É isso mesmo. Ainda que os americanos mostrem avanços na montagem de exoesqueletos robóticos visando melhorar as capacidades físicas dos soldados, a Rússia está à frente.
Para a maioria dos especialistas os americanos estão atrás dos russos no desenvolvimentos de novas armaduras militares para conflitos futuros.
Por fim, mesmo sendo surpreendente toda a tecnologia envolvida na produção da armadura russa Sotnik, imaginar seu uso em combates ainda mais cruéis torna-se algo um tanto assustador.
Qual sua opinião sobre isso? Gostou de conhecer a nova armadura russa? Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos!
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
Ford e HP unem forças para usar resíduos de impressoras 3D para peças automotivas
por Clara | | ATUALIZADO EM 2min
A montadora está aproveitando a tecnologia para promover sustentabilidade
A empresa Ford Motor Company informou que está utilizando a impressão 3D para oferecer uma nova fonte de peças automotivas de baixo volume.
Através do aproveitamento de resíduos de impressoras 3D para confecção de peças de veículos, os fabricantes buscam aumentar a sustentabilidade na indústria automotiva.
Nesse sentido, as montadoras conseguiram aumentar a vida útil de peças automotivas impressas em 3D empregues em caminhões Super Duty F-250, acabando com todos os resíduos envolvidos.
Além disso, vale destacar que todo processo de implementação levou menos de um ano de modo geral. A partir desses testes iniciais, a gigante americana busca uma parceria com a HP duradoura.
Ford e HP para a sustentabilidade no ramo automotivo
A Ford tem planejado trabalhar com a HP para dar seguimento na reutilização de materiais de impressoras 3D no desenvolvimento de peças automotivas.
Ademais, essa conversão sustentável de resíduos veiculares moldados por injeção demonstrou ser uma verdadeira inovação no setor.
Ou seja, essas novas peças possuem propriedades mais benéficas para o meio ambiente, além de oferecer o mesmo tipo de durabilidade esperado pela Ford e pela HP, assim como por seus clientes.
Importante ressaltar que essas novas peças oferecem melhor resistência à umidade e a produtos químicos do que versões mais antigas. Além disso, são 7% mais leves e 10% mais baratas.
Por meio das impressoras 3D, a montadora se utiliza de estratégias de reciclagem extensivas, permitindo a reutilização da maior parte dos próprios resíduos. Ou seja, busca-se que o processo 3D chegue a uma saída de resíduo zero.
Tanto a Ford como a HP enxergam com otimismo a relação da combinação de dois setores distintos.
Materiais resultantes da impressão 3D
A Ford passou a fabricar vários materiais a partir da impressão 3D, como por exemplo:
Filamentos
Polimerização em cuba líquida
Pós e areia
Um dos maiores benefícios desse novo processo, segundo a Ford, é a otimização de tempo.
Visando melhorar os processos fabris, a corporação passou a utilizar mais de 60 impressoras 3D da HP na produção de 40.000 alinhadores por dia. Ou seja, as peças utilizadas contribuem para uma coleta reciclável.
O processo de conversão dos materiais recicláveis ocorre na transformação dos moldes e dos pós das impressoras 3D.
Tais resíduos viram pellets de plástico com alta qualidade. Eles são extremamente úteis na moldagem por injeção.
Os engenheiros da Ford utilizam essas peças na fabricação de clipes para linhas de combustível.
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No Brasil, o tombamento é feito pela União, mas ele também pode ser feito a nível internacional, pela UNESCO
Quando ouvimos a palavra tombamento, logo vem em mente algo relacionado com queda ou colapso da estrutura, mas esta palavra carrega outro significado. Então vamos explicar um pouco neste artigo o significado de tombamento e a sua importância para diversas construções.
O que é Tombamento e quem pode executá-lo?
A palavra tombamento tem origem portuguesa e traz o significado de registrar algo que é de valor para comunidade, protegendo por legislação específica.
Atualmente, o tombamento consiste em uma intervenção do Estado com a intenção de proteger bens que possuam valor histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ambiental e que de certa forma tenha um valor para a população, assim impedem de que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
Esta ação é feita pela União, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Governo Estadual através das respectivas secretarias da Cultura ou pelas administrações municipais. O tombamento também pode ser executado a nível mundial, onde é reconhecido como Patrimônio da Humanidade, de modo que é realizado pela UNESCO.
Quais sãos os tipos de tombamento?
O tombamento é dividido em algumas modalidades que variam conforme o bem e ao proprietário.
Tombamento voluntário: ocorre quando o proprietário solicita ou concorda com tal procedimento sem oposição;
Tombamento compulsório: ocorre quando o poder público promove a ação contra a vontade do proprietário;
Tombamento provisório: incidirá sobre o bem todos os efeitos do processo de tombamento mesmo que ainda não tenho sido julgado o processo;
Tombamento definitivo: ocorre quando chega ao fim do processo e que o bem já tenha sido considerado como tombado, desta maneira todos os efeitos já foram produzidos.
Todas estas modalidades de tombamento cabem a outras duas modalidades que são gerais ou individuais: a individual incide apenas sobre um bem e a geral incide sobre diversos bens, como por exemplo um bairro ou cidade.
O que acontece com o bem que foi tombado?
O bem tombado não altera a propriedade do bem, apenas proíbe a destruição ou descaracterização dele, desta forma ele não necessita ser desapropriado. O bem pode também ser vendido, alugado ou ser herdado, mas vale lembrar que o bem jamais poderá sofrer alterações, apenas manutenção para a conservação.
Quais os principais Patrimônios tombados no Brasil?
Brasília (DF)
A cidade de Brasília, localizada no Distrito Federal, foi tombada em 1987 sendo considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade segundo a Unesco é um divisor de águas na história do planejamento Urbano.
Dissertamos em um artigo a pouco tempo sobre o Palácio da Alvorada que é uma das edificações localizadas em Brasília.
Fonte: Viagem e Tursimo
Centro Histórico de Ouro Preto (MG)
Localizado em Minas Gerais, o Centro Histórico de Ouro Preto foi tombado em 1980, pela Unesco. A antiga Vila Rica, onde ocorreu a Inconfidência Mineira, apresenta ótimo estado de conservação, além de possuir esculturas barrocas do artista Aleijadinho possui também obras de arte de Manuel da Costa Athaide.
Fonte: G1
Parque Nacional Serra da Capivara (PI)
Fonte: Veja São Paulo
O Parque Nacional Serra da Capivara, localizado no Piauí, é um dos sítios arqueológicos mais antigos da América do Sul. Foi fundado em 1979, mas foi em 1991 que foi tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Possui diversos pontos para visitação, onde se pode encontrar pinturas rupestres em cavernas.
Paisagens Cariocas, Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: Sputnik Brasil
Em 2012, a Unesco tombou as paisagens formadas entre o mar e as montanhas do Rio como Patrimônio da Humanidade. São alguns pontos que formam estas paisagens: o Corcovado, o Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico, a praia de Copacabana, o aterro do Flamengo e as colinas que cercam a Baía de Guanabara.
Pampulha, Belo Horizonte (MG)
Fonte: SouBH
O Pampulha, localizada na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, foi tombado em 2016. O local foi concebido por Juscelino Kubitschek, desenhado por Oscar Niemeyer e teve o projeto urbanístico por Lúcio Costa. Construído para ser o bairro mais bonito do Brasil, possui construções ao redor de um lago artificial composto por igreja, marquise, jardins, Casa do Baile e até Museu.
E você, já visitou algum local que foi tombado? Curte e deixe seu comentário!
Engenheiro Civil; formado pela Universidade Anhembi Morumbi; atua no desenvolvimento de projetos conceituais e executivos, além da produção de conteúdo relacionado à Engenharia.
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