Engenharia 360

Quais as Possíveis Consequências de Colocar Painéis Solares na Lua?

Engenharia 360
por Rafael Panteri
| 30/03/2021 | Atualizado em 13/10/2023 3 min
PROTOTIPO DE PAINEL SOLAR

Quais as Possíveis Consequências de Colocar Painéis Solares na Lua?

por Rafael Panteri | 30/03/2021 | Atualizado em 13/10/2023
PROTOTIPO DE PAINEL SOLAR
Engenharia 360

Prepare seu celular, pois na noite do dia 14 de outubro de 2023, data da atualização desta publicação, haverá um eclipse solar. Para registrar o momento, aqui vão algumas dicas: limpe a lente do celular e ajuste a exposição manualmente; use a Lua como aliada para evitar borrões. Evite olhar diretamente para o Sol, use óculos adequados. Ah, e vale dizer ainda que o eclipse será transmitido ao vivo no YouTube do Observatório Nacional!


Agora, vamos discutir as possíveis consequências de colocar painéis solares na Lua. Como você deve saber, o projeto Artemis da NASA visa retornar à Lua e estabelecer uma presença sustentável de astronautas no satélite natural. Isso implica na necessidade de uma quantidade significativa de energia para alimentar habitações lunares, rovers e construções complexas.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Desafios Técnicos dos Painéis Solares na Lua

A NASA reconhece que a geração de energia na Lua é essencial para tornar essas missões viáveis, e como parte desse esforço, a agência selecionou cinco empresas - Lockheed Martin, ATK Space Systems, Honeybee Robotics, Space Systems Loral e Astrobotic Technology - para desenvolver tecnologias de painéis solares. Esses painéis solares precisam atender a requisitos específicos para funcionar efetivamente no ambiente lunar.

painéis solares Lua
Imagem do solo lunar onde é possível perceber as formações rochosas - site da NASA

Uma das principais considerações é a resistência à poeira lunar. A Lua tem uma superfície coberta de poeira fina que pode ser prejudicial para os painéis solares se não forem projetados adequadamente. Além disso, os painéis solares devem ser capazes de se fixar corretamente ao terreno lunar para garantir estabilidade.

Outra questão importante é a posição dos painéis solares. Diferentemente das estruturas convencionais, que são projetadas para microgravidade ou superfícies horizontais, os painéis solares lunares precisam ser posicionados verticalmente. Isso ocorre porque, no Polo Sul da Lua, o ângulo do Sol não é alto o suficiente para painéis horizontais captarem a luz solar de maneira eficaz. Além disso, as colinas e encostas lunares podem criar sombras que afetariam o desempenho dos painéis solares, tornando as estruturas altas uma solução prática.

Veja Também: Quanto custa produzir energia solar?

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Impacto na Exploração Espacial

Essa iniciativa da NASA e suas parcerias com empresas para explorar o espaço e desenvolver tecnologias avançadas são passos significativos em direção à exploração lunar sustentável e, eventualmente, à colonização fora da Terra. Ter fontes de energia confiável na Lua é fundamental para impulsionar as atividades humanas na superfície lunar e, possivelmente, abrir caminho para a exploração de outros corpos celestes.

Esses avanços tecnológicos e parcerias estão aproximando a realidade de colônias humanas na Lua e em outros lugares no espaço, e é uma empolgante perspectiva para o futuro da exploração espacial.

Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe seu entusiasmo por esses desenvolvimentos emocionantes!

Veja Também:

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Ficou animado com essa notícia? Deixe nos comentários sua opinião!


Fontes - NASA, Interesting Engineering.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

LEIA O PRÓXIMO ARTIGO

Continue lendo