O AutoCad é, talvez, o software de design e conteúdo digital mais utilizado em nosso país para a produção de trabalhos na área das engenharias. Ele é tipo CAD – computer aided design ou desenho auxiliado por computador – e, a saber, foi criado e comercializado desde 1982 pela empresa Autodesk, com sede em São Rafael, na Califórnia. Os profissionais o utilizam para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões e para criação de modelos tridimensionais.

Veja Também:

• AutoCAD Civil 3D: saiba tudo sobre o uso do software na Engenharia [+ licença gratuita]
• Para aprender AutoCAD: apostila gratuita com exercícios
• Como usar o Autocad 3D na Engenharia? 

No texto a seguir, compartilhamos duas dicas especiais para a utilização do programa!

Como importar um desenho do AutoCAD?

Esta, aposto que você não sabia! É possível importar um desenho do AutoCAD para um diagrama do Visio – arquivos .dwg ou .dxf das versões do AutoCAD de 2007 a 2017 sendo assinante do Plano do Visio 2 – e sobrepor formas nele para torná-lo mais significativo. Basta clicar em Inserir Desenho do CAD. Depois, selecione o arquivo do AutoCAD, especifique as opções de escala e camada, e o desenho aparecerá na página.

A importação segue o seguinte passo-a-passo:

• Abrir o programa.
• Em Inserir, clicar em Desenho do CAD.
• Localizar o arquivo e abrir.
• Definir a Escala de desenho do CAD.
• Se o desenho ultrapassar as bordas da página, significa que ele será maior do que a página do diagrama. Então será preciso configurar a escala, verificando se ela é igual à escala especificada no visor do programa na Configuração de Página antes de importar.
• O certo é clicar no modelo Personalizado, e alterar a escala do desenho do AutoCAD para acomodar a página. Se você não tiver certeza quanto à aparência do resultado, clique em Aplicar e clique em OK. Isso ajuda na visualização da imagem antes da importação do arquivo. Outra ideia é cortar o desenho do AutoCAD mais tarde, depois de dar o aceite do modelo superestendido clicando em OK.
• Pode-se, por fim, clicar em OK e inserir o desenho, desbloqueando-o e alertando as propriedades de camada do AutoCAD. Diminua o zoom para ver todo o desenho com mais facilidade. Se ele for muito grande ou muito pequeno para trabalhar, prepare para importar primeiro.

Como imprimir em PDF no AutoCAD?

Para trabalhar em determinados sistemas ou fazer determinadas entregas de trabalho, pode ser mais correto apresentar os desenhos de engenharia em PDF. Quer dizer, um arquivo fechado, sem possibilidade de edição, onde um revisor pode fazer anotações livremente sobre o projeto, mas alterar o arquivo original. O formato PDF também evita que haja incompatibilidade no fechamento do desenho apresentado ou ainda visualização de desenhos em escalas diferentes do indicado no projeto.

A saber, recomenda-se o uso de formatos de papel nos padrões da NBR-10068/87. Mas antes de imprimir em PDF, verifique se a escala de desenho e a configuração de layers conforme as instruções a seguir!

Configuração da folha

• Estando o arquivo em DWG, inicie a configuração de impressão clicando no ícone Plot, pressionando Control+P ou no menu File, opção Plot.
• Em Printer Plotter, selecione DWG to PDF.
• Clique em Properties.
• Abra Plotter Configuration Editor – DWG to PDF, selecione Custom Paper Size e clique ADD para criar uma folha adequada ao tamanho do projeto.
• Certifique-se de que a opção Start from scratch esteja selecionada e clique em Avançar.
• Em Wisth, digite as dimensões de largura e altura – que estarão em milímetros – e clique em Avançar.
• Defina as margens do PDF, dê um nome para a formatação e avance.
• Clique em Concluir e dê OK.

Configuração dos layers

• Para configurar layers, primeiro vá em Plot Style Table e selecione o arquivo modelo em DWG.
• Ainda em Plot Style Table, selecione New e Start from Scratch para criar uma nova configuração ou Edit para alterar uma existente.
• Em Plot Style Table Editor, selecione todas as cores de Plot Styles e altere em Propertires, Color para Black. Selecione uma a uma as cores conforme tabela e altere a Lineweight conforme as espessuras sugeridas.
• Por fim, selecione as cores 250 a 255 e altere Screening para 60.
• E clique em Save and Close para salvar as configurações.

Fontes: Microsoft, São Bernardo – SP.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sabia que há um lugar no mundo onde a distância física é de apenas 3,7 km, mas a diferença de tempo é de incríveis 21 horas? Isso mesmo! Estou falando das ilhas Ontem e Amanhã, situadas entre o mar de Bering e o mar de Ciukci, na fronteira entre os continentes americano e asiático.

Mas como isso é possível? A explicação está na Linha Internacional de Data, uma linha imaginária na superfície terrestre que marca a mudança de data. Enquanto estamos todos conscientes da importância dos fusos horários no mundo globalizado, este é um exemplo surpreendente de como essa divisão temporal pode afetar até mesmo a distância percebida entre dois pontos. Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!

O que são fusos horários?

Os fusos horários são faixas longitudinais delimitadas por dois meridianos, onde todas as localidades inseridas compartilham o mesmo horário. Essencialmente, eles representam uma padronização da contagem das horas em todo o mundo, com o Meridiano de Greenwich (0°) como ponto de referência central.

Para entender melhor, o planeta foi dividido em 24 zonas de 15° de longitude cada, correspondendo a 12 fusos horários. Isso totaliza 24 intervalos longitudinais, considerando o movimento de rotação da Terra. A Linha Internacional de Data é uma parte crucial desse sistema, pois marca a transição de um dia para o próximo e atravessa o Oceano Pacífico. A diferença de um dia ao atravessar essa linha pode criar disparidades notáveis nas datas entre regiões próximas, como vimos no caso das ilhas Ontem e Amanhã.

Qual a origem da necessidade de criar os fusos horários?

O sistema de fusos horários surgiu da necessidade de padronizar a contagem das horas em todo o mundo, facilitando as comunicações, o comércio internacional e as viagens. Antes disso, cada país ou território utilizava seu próprio método para determinar as horas, muitos baseados no movimento do Sol. No entanto, com o avanço das tecnologias de comunicação e o aumento das viagens de longa distância, tornou-se evidente a necessidade de uma abordagem mais uniforme.

Em 1884, representantes de 25 países se reuniram na Conferência Internacional de Washington, na capital dos Estados Unidos, e decidiram que o Meridiano de Greenwich, em Londres, seria o ponto de referência para determinar as longitudes e o centro do fuso horário padrão, conhecido como GMT (Greenwich Mean Time). Esse sistema gradualmente se espalhou pelo mundo, embora não leve em conta os limites territoriais das áreas atravessadas.

Hora oficial e fusos horários no Brasil

A expressão “hora oficial de Brasília” refere-se à hora padrão adotada em todo o Brasil como referência. Ela leva em conta as fronteiras estabelecidas pelos países e seus territórios, garantindo uniformidade dentro de uma nação. Por outro lado, a hora legal refere-se ao horário específico de uma região determinado com base na demarcação dos fusos horários. Isso significa que cada região pode ter seu próprio horário legal, que pode ser diferente da hora oficial do país.

No Brasil, existem quatro fusos horários:

• GMT -2: Este fuso horário abrange o arquipélago de Fernando de Noronha e as ilhas Rocas, localizadas no Oceano Atlântico.
• GMT -3: Este é o fuso horário padrão da maior parte do Brasil, incluindo as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, abrangendo grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.
• GMT -4: Este fuso horário é observado na região do estado do Amazonas, incluindo cidades como Manaus.
• GMT -5: Este fuso horário é aplicado na região do estado do Acre e parte do estado do Amazonas.

Esses fusos horários garantem que o Brasil tenha uma organização temporal adequada, adaptada às necessidades específicas de cada região geográfica.

Como calcular os fusos horários?

Fusos horários são faixas delimitadas por dois meridianos dentro das quais todas as localidades possuem a mesma hora. Cada fuso horário corresponde a um intervalo de 15°, e as 24 horas de um dia (ou mais precisamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos) representam o tempo que a Terra leva para completar uma rotação em torno do seu próprio eixo (360°).

Quando duas cidades estão na mesma faixa, ou seja, no mesmo fuso horário, elas compartilham o mesmo horário. Isso ocorre porque pertencem à mesma linha imaginária vertical.

Para calcular a diferença de horário entre duas cidades:

1. Identifique os fusos horários de origem e destino.
2. Calcule a diferença entre eles.
3. Determine se os horários devem ser adiantados ou atrasados.

Vamos considerar um exemplo prático comparando Brasília e Nova York:

Brasília está no fuso horário -3 GMT e Nova York está no fuso horário -5 GMT. Se for 10h em Brasília, será 8h em Nova York. A diferença é de 2 horas, e como Nova York está a leste de Brasília, os horários lá são adiantados.

Agora, vamos considerar um exemplo envolvendo São Paulo e Tóquio:

Suponha que São Paulo esteja no fuso horário -3 GMT e Tóquio esteja no fuso horário 9 GMT. Se for 9h da manhã em São Paulo, para calcular o horário em Tóquio, subtraímos o fuso de São Paulo do fuso de Tóquio: 9 GMT – (-3 GMT) = 12 GMT. Isso significa que há uma diferença de 12 fusos ou 12 horas. Assim, 9h + 12h = 21h. Portanto, quando for 9h em São Paulo, será 21h em Tóquio.

Veja Também:

Fontes: Mundo Educação – UOL, Brasil Escola – UOL.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Já pensou na evolução dos televisores ao longo dos anos? Essa tecnologia realmente deu um grande salto em um século. Tudo começou na década de 1920, com o chamado Octagon, disco giratório mecânico, que exibia as imagens em uma tela de apenas 3 polegadas. Nos anos 30, as TVs vinham dentro de armários de madeira. O modelo Raytheon TV, com tela arredondada, era o máximo dos anos 40. As TVs de tubo, a cores, vieram nos anos 60. E já nos anos 90 conhecemos as TVs de plasma, LCD e LED.

Hoje em dia, os televisores são aparelhos mais finos. E, em compensação, também estão cada vez maiores, com melhor definição de imagem… Por exemplo, não podemos nos esquecer dos modelos 4k e 8k ou ultra-high-definition. Mas você sabe quais as maiores TVs já fabricadas no mundo? Bem, vamos apresentar os últimos lançamentos do mercado para você na lista a seguir!

98 polegadas

Começamos citando o modelo TCL C735, da marca TCL. O mesmo tem 98 polegadas, resolução 4K HDR, além de tecnologia QLED, profundidade de cor e baixo reflexo e frequência de 120 Hz. Algumas versões têm sistema operacional Google TV nativo e outros Roku TV – plataforma de streaming. Todas foram apresentadas na 15ª Eletrolar Show, que aconteceu neste ano, em São Paulo. Sendo assim, esta é a maior tela disponível atualmente no mercado brasileiro.

110 polegadas

A Samsung lançou, recentemente, os modelos de TVs Neo QLED. Suas versões são de 55, 85 e 110 polegadas, esta última se valendo de tecnologia MicroLED. Vale destacar que nesses televisores cada LED convencional é substituído por aproximadamente 40 mini LEDs, de maior potência e com uma microcamada, que permite iluminar a tela de maneira mais precisa e uniforme. O resultado é a exibição de imagens com melhor brilho e contraste.

262 polegadas

A C Seed 262, da fabricante C Seed, da Áustria, já foi considerada a maior TV 4K do mundo – LED 4K widescreen. A TV não tem molduras e os alto-falantes são integrados, o que deixa o design de ambientes mais suave, apesar do tamanho da tela, com uma diagonal equivalente e 6,65 metros. Mas, mesmo fino, este televisor pesa 800 quilos, o que dá certo trabalho na instalação.

325 polegadas

A Direct View LED TV, da LG, é realmente surpreendente. Ela é vendida de 81 a 325 polegadas, com milhões de diodos de LED organizados em tamanhos, formatos e resoluções personalizáveis. Com isso, pode-se chegar a resoluções 2K, 4K e 8K. Ou seja, a marca aceita dos consumidores pedidos customizados. Por exemplo, para quem planeja utilizar a DVLED para ver múltiplos conteúdos simultaneamente, algo muito comum em ambientes empresariais e comerciais. Aliás, a saber, telas de salas de cinema comerciais costumam ter tamanhos a partir de 540 polegadas.

370 polegadas 

Por fim, a empresa britânica Titan Screen lançou a Titan Zeus TV 4K – até o nome impressiona, não é mesmo? Pode-se dizer que este televisor é quase o sinônimo de exagero. O aparelho pesa 1 tonelada, medindo 9 metros de largura por 5 metros de altura. Incrível, não é mesmo? E sua resolução é de 3840 x 2160 pixels (4K). Além disso, sua tela pode apresentar 65 bilhões de cores, controlada pelo gestor do telespectador, bastando piscar os olhos para mudar de canal.

Porém, o custo da Titan Zeus TV 4K é tão alto que a edição acabou limitada, contando com apenas 4 unidades em todo o mundo – sendo duas propriedades de um milionário britânico do setor da mídia. Em contrapartida, conforme foi dito na sua apresentação na CES 2020, a qualidade da imagem é surpreendente, com resolução 4K e 65 bilhões de cores. Então, a reprodução de imagem parece ser perfeita!

Nota: A primeira transmissão de uma emissora no Brasil foi em 1972, com a Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), pela RBS, afiliada da Rede Globo, com a participação do inesquecível do Jô Soares e a narração do maravilhoso Cid Moreira.

Será que vale a pena ter TVs grandes assim? Afinal, elas garantiriam mesmo esta qualidade de imagem e som que prometem? Bem, os fabricantes garantem que sim. Mas qual a sua opinião? Deixe na aba de comentários!

Veja Também:

Fontes: p1led, Tudo Celular, Olhar Digital, Mundo Conectado, UOL, TechTudo, UOL 2.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Estamos vivendo uma nova era, em que temos disponível vários recursos digitais facilitadores de tarefas. Aliás, com uma ajudinha da Inteligência Artificial (IA), novas funcionalidades vêm sendo oferecidas em plataformas e aplicativos. Isso inclui a manipulação de imagens! E as possibilidades de resultados são infinitas e variam conforme a criatividade do usuário. Conheça agora quais os recursos oferecidos por Lensa, Dall-E 2 e Baseten!

O aplicativo de edição de imagens Lensa

Lensa é uma febre no Instagram! As pessoas realmente têm a ideia de criar avatares realísticos de si através deste aplicativo. Ele foi lançado em 2016, mas só viralizou agora. O seu sistema permite edição de imagens, aplicando efeitos e melhorando as imperfeições em selfies. E isso é possível graças à IA. Então, sim, a edição é automatizada! E… fácil, claro!

A função Magic Avatare permite criar avatares realísticos do zero. “Os resultados finais dependerão muito de como você segue rigorosamente os requisitos.”, é o que explica a plataforma. “O tipo de IA que utilizamos (…) pode gerar artefatos, imprecisões e defeitos nas imagens resultantes, e isso está fora do nosso controle. Portanto, esteja ciente e aceita esse risco antes de continuar.”, completa.

Veja Também: Ferramenta da Google transforma qualquer texto em imagens fotorrealistas

A ferramenta online Dall-E 2

A proposta do Dall-E 2 já é bem diferente. Ele usa IA para criar imagens por meio de descrições textuais. Ou seja, basta o usuário descrever suas ideias e criar ilustrações a partir das suas palavras fornecidas à ferramenta online. Este serviço também viralizou neste ano. E para usar, as pessoas precisam se inscrever num sistema de compra de créditos. Ao acessar o site pela primeira vez, o usuário recebe 50 créditos gratuitamente. Cada crédito permite gerar uma rodada com quatro imagens, editar uma imagem já produzida (inpainting) ou estender uma imagem já gerada (outpainting) para obter novos resultados.

Veja Também: 17 imagens satisfatórias para engenheiros e arquitetos

O incrível serviço de restauro de fotos do Basaten

Para finalizar, precisamos falar do Baseten. Este é um site que usa IA para fazer restaurações de imagens degradadas pelo tempo – principalmente aquelas em preto e branco – em alta definição. Funciona assim: por meio do sistema GFP-GAN de algoritmo, ele compara o resultado com a imagem original, mostrando um “antes e depois”, fazendo ajustes digitais específicos, alterando tonalidades de cor, contraste e resolução. Por exemplo, dá para remover ruídos e granulações, típicos das capturas analógicas. Isso vale sobretudo para fotos faciais, embora o site também suporte melhora de fotos de paisagens.

Veja Também: A Engenharia retratada por 27 imagens captadas em lente macro

Fontes: Startupi, Techtudo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você sabe o que são plugins? Sim, são “extensões de programas”, que ajudam a otimizar e aprimorar nossas experiências em ferramentas digitais, reduzindo tempo e melhorando a produtividade durante os projetos. O Autodesk Revit, muito utilizado para trabalhos em BIM, é um exemplo de software que possui diversos plugins – alguns gratuitos e outros pagos, até porque a Autodesk tem uma política de API extremamente convidativa. Mas qual escolher? Bom, vai depender do que você quer fazer, pois há opções para arquitetura, MEP, estrutura, render, entre outros. Trouxemos uma lista de opções que podem ser interessantes para você!

1. Onboz App

Contribui para resolução de problemas e facilita a produção. Com ele, é possível configurar opções referentes à estrutura, ao arquitetônico, topografia e graficação do projeto. Por exemplo, unir vigas, pilares, pisos e paredes; renumerar eixos, vagas de estacionamentos, pilares e vigas; criar taludes; e mais.

2. Lumion LiveSync

Este puglin é perfeito para renderizações. Ele permite a criação de conexão entre Revit e Lumion, permitindo que se veja quase instantaneamente como ficará o resultado do render, mais próximo de como será no real. Dá para trabalhar bem com as volumetrias, sombras, texturas, materiais e outras funções de uma maneira prática.

3. Room Finishing

Este plugin é indicado para facilitar a criação de detalhes arquitetônicos em desenhos de ambientes diversos, criando automaticamente rodapés, hachuras de pisos, e mais, poupando muito tempo dos designers.

4. CADtoEarth

Agora, para conexão Revit e Césio, uma plataforma de mapeamento geoespacial 3D volta à criação de globos virtuais. Para que isso serve? Bem, se precisar, por exemplo, obter informações de qualquer lugar do mundo – que tenha tido seu mapeado, claro. Por exemplo, importar uma seção de topografia com volumetrias de entorno para dentro do desenho de terreno modelado.

5. BCF Manager ou BIM Collaboration Format

Este plugin tem um formato aberto de arquivos para colaboração em BIM. Neste caso, as marcações ficam conectadas diretamente aos elementos do modelo, criando links que direcionam a visualização do problema no modelo.

6. Model Checker

Um dos recursos que este plugin oferece é a checagem de boas práticas no Revit. Isso pode ajudar a identificar, por exemplo, inconformidades, como objetos duplicados ou que estejam se chocando entre si. Resumindo, funciona muito bem como uma ferramenta para gestores de informação e analistas BIM.

7. Revit Issues Add-in

Talvez um dos melhores plugins para Revit! O que ele faz? Bem, ele vincula todos os problemas criados no Autodesk Docs direto no modelo do Revit, ajudando o projetista na visualização das pendências e demais orientações de ajustes sem necessitar abrir o Autodesk Docs on-line, facilitando a execução das correções.

8. pyRevit

Com este recurso vem uma infinidade de ferramentas! Vale explorar o máximo delas para descobrir as possibilidades. Por exemplo, criação de ferramentas utilizando linguagem Python; criação de hachuras; criação de diversas pranchas de uma só vez; edição de propriedades de tipo de correspondência; compartilhamento de gráficos de um elemento para outro; acompanhamento de movimento de elementos; limpeza detalhada; sincronização de movimentação; e além.

9. Blocks Revit

Por fim, uma vasta biblioteca gratuita de blocos. Este plugin é um repositório de famílias extremamente bem modeladas. E mais, também tem o recurso de pesquisa, a inserção dos componentes direto no Revit.

Bônus | Mais plugins para Revit

Confira, no vídeo a seguir, mais informações sobre estes e outros plugins essenciais para Revit!

Veja Também:

• Revit 2022: conheça as 14 melhores novidades desta atualização de produto
• Revit: saiba tudo sobre o uso do software na Engenharia [+ licença gratuita]
• Softwares para engenharia: saiba quais são as vantagens do uso do AutoDesk Revit
• Autodesk libera de graça AutoCAD, Revit, 3DS Max, Maya entre outros

Fontes: Blog Utilizando BIM, LinkedIn.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O brasileiro adora futebol, por isso está bem ligado na Copa do Mundo FIFA 2022 de futebol. E durante as transmissões dos jogos, é comum que eventualmente prestemos atenção nos painéis publicitários elétricos ao redor dos campos nos estádios. Pois justamente nestas propagandas é possível conferir exemplos de Engenharia Automotiva, ou seja, de modelos de carros considerados os melhores do ano – pelo menos no exterior, pois um deles só virá para o Brasil em 2023.

Vale destacar que a única fabricante automotiva parceira da FIFA e patrocinadora da Copa do Catar é a multinacional sul-coreana Hyundai Motor Group. Ela é responsável pelas marcas Hyundai, Kia e Genesis. E, juntas, elas forneceram 800 carros e veículos comerciais para a frota oficial do torneio. E três desses carros, de visual super futurista, aparecem em destaque nestas propagandas. O Engenharia 360 apresenta os mesmos a seguir para você!

Hyundai Ioniq 5

O Ioniq 5 é hoje o carro-chefe da marca Hyundai, sendo um modelo parte da sua subdivisão de elétricos, estreando a plataforma E-GMP (Electric-Global Modular Platform) para produção de automóveis de alta performance e maior espaço interno. Apresenta configurações equipadas com um ou dois motores elétricos. Uma de suas versões pode chegar a uma potência de 304 cv e torque de 61,7 kgfm, tendo ainda baterias de 77,4 kWh – com autonomia de até 480 km, a depender. Aliás, de acordo com a especialistas, em postos de carga ultrarrápida, seria possível carregar até 80% em apenas 18 minutos.

Hyundai Ioniq 6

Este outro automóvel, lançado em julho deste ano, é um sedã elétrico com excelente autonomia também. Ele poderia rodar até 614 km no ciclo WLTP. Do mesmo modo como o modelo anterior, pode vir com um ou dois motores; além disso, tração integral, entregando 325 cv e 61,7 kgfm de torque, levando apenas 5,5 segundos para atingir os 100 km/h.

Kia EV6

Para finalizar, vamos falar deste automóvel que, sim, está confirmado para o mercado brasileiro! A versão que será vendida por aqui terá motor elétrico de 229 cv e 35,7 kgfm de torque e um pacote de baterias de 77 kWh; a tração é traseira e a autonomia homologada ficará entre 450 km e 500 km. Mas vale destacar que, na Europa, ainda estão disponíveis combinações de motores nos dois eixos, que entregam 585 cv.

A saber, o EV6 foi eleito o Carro do Ano 2022 pela premiação European Car of the Year (COTY), superando até mesmo o Hyundai Ioniq 5. Contudo, o Ioniq 5 foi eleito o Carro Mundial do Ano 2022, com elogios para seu design e sistema elétrico. Fazem também parte da frota de carros da Copa do Mundo FIFA 2022: Hyundai Kona, Tucson e Sonata híbridos, os Genesis G80 e GV70 e os Kia Sorento e Niro.

Fontes: Auto Esporte – Globo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O mundo muda e, pois isso as nossas necessidades também; no mesmo sentido, são desenvolvidas novas pesquisas e tecnologias, que por sua vez mudam o mundo. É um ciclo interminável e encantador, que fascina sobretudo a nós, amantes das ciências, incluindo as engenharias. Por falar nisso, recentemente, a revista Time publicou uma matéria especial divulgando uma lista de inovações que foram destaque neste ano de 2022, impactando o mundo.

“(…) em um mundo em rápida mudança, a inovação explodiu.” – citação da revista Time.

Nós, do Engenharia 360, resolvemos selecionar 11 das 200 inovações citadas pela Time – dentre veículos, energia verde, metaverso, e mais – que fazem relação com as engenharias e que realmente merecem a nossa atenção especial. Por quê? Porque elas estão em crescimento, são originais, eficazes e transformadoras para as profissões que nosso público segue. Acompanhe a seguir!

1. Novo dispositivo para deficiência visual

Imagine sentir o som! Esta é a proposta de uma startup irlandesa de tecnologia Haptic Field of Vision. Ela criou um dispositivo parecido com um tablet ou um tabuleiro Ourija, colocado no colo das pessoas, permitindo que sigam o movimento de bolas em jogos com a ponta dos dedos, isso com ajuda de dados transmitidos por câmeras especiais ao redor dos campos ou quadras.

2. Escaneamento de solo e produção de mapas 3D

Certos profissionais, como os engenheiros de minas e engenheiros civis, trabalham com exploração subterrânea; e tem empresas focadas na busca por novas fontes de energia. Mas, como sabemos, perfuração de solo é algo complexo, caro, arriscado e prejudicial ao meio ambiente. Pensando nisso, ex-membros da unidade de inteligência do exército israelense, a Exodigo, desenvolveu uma plataforma “não intrusiva” que usa sensores eletromagnéticos, radar, LIDAR e outras tecnologias para escanear o solo e produzir mapas 3D detalhados.

Veja Também:

7 invenções brasileiras que tiveram impacto global e que talvez você não saiba

3. Nova linha de embalagens biodegradáveis

Quem dera pudéssemos acabar com os produtos químicos para sempre, não é mesmo? A saber, um dos maiores vilões da natureza são os resíduos plásticos, lixos que contém substâncias, como polifluoro-alquil (PFAS), altamente nocivas e praticamente eternas. A fabricante de recipientes para alimentos e outros produtos Zume e a produtora de produtos químicos industriais Solenis criaram uma parceria para lançar uma linha de embalagens biodegradáveis ​​sem PFAS, incluindo copos, tigelas e caixas de ovos, feitas principalmente de fibras vegetais que seriam normalmente descartadas como resíduos agrícolas.

4. Bateria de papel descartável ativada por água

Outro problema do nosso mundo é o lixo eletrônico, como as baterias. Pois um instituto de pesquisa suíço lançou a proposta de um novo dispositivo, que poderia ser descartável. E mais, ela poderia ser ativada por água alimentada por sal (disperso no papel) e tintas contendo grafite, zinco e carbono. Isso mesmo que você entendeu, bastaria adicionar água a um pedaço de papel para obter energia! Infelizmente, por hora, sua voltagem seria de 1,2 volts um pouco abaixo do que uma bateria alcalina AA padrão oferece.

5. Módulo e combate a poluição

De novo, falamos sobre poluição, só que agora atmosférica. Como sabemos, este é o resultado do uso de tantos veículos alimentados por combustíveis fósseis. Pensando nisso, a Power Global criou o módulo Power Global eZee. Seria uma tecnologia de bateria, oferecida por meio de assinatura à motoristas que usam veículos como os riquixás elétricos da Índia, por exemplo, que são um tipo de veículo mais limpo. Quando o módulo estiver esgotado, os motoristas podem, então, requisitar outros carregados em uma rede de quiosques, economizando pelo menos 30% por dia em combustíveis, como diesel.

6. Aplicativo bloqueador de hackers

Passando do mundo real para o virtual, agora falamos sobre a segurança na Internet. Infelizmente, a rede está repleta de malwares, deixando nossos dados pessoais, incluindo acesso a contas bancárias, bem vulneráveis. Uma solução já conhecida são as redes privadas virtuais (VPNs), que criptografam dados, protegendo-os dos criminosos, inclusive bloqueando anúncios maliciosos. E graças a tecnologias como a Nord Security NordVPN, as VPNs agora são rápidas e fáceis de usar.

Veja Também: Robôs humanoides são estrelas da cúpula global sobre Inteligência Artificial na ONU

7. Inspeções de veículos guiadas por IA

Você já precisou fazer aluguel de veículo? Isso é comum sobretudo para viajantes. E sabe o que acontece na devolução da chave? Sim, a agência de aluguel ou concessionária de carros tradicionalmente inspecionam veículos para avaliar se houve algum dano. Esse processo é subjetivo e demorado. Pensando nisso, a empresa Ravin lançou um sistema que se vale de Inteligência Artificial para auxiliar nessa avaliação. O aplicativo funciona com CFTV e câmeras de smartphones para detectar até mesmo o menor dano ao veículo e gerar um relatório completo.

8. Robô para mapeamento de materiais radioativos

Um dos empregos mais doidos do mundo é de funcionários do governo de Dounreay, na Escócia. Eles precisam regularmente fiscalizar as condições dos dutos subterrâneos de ventilação do complexo nuclear da região. Nem precisamos dizer como esta tarefa é altamente arriscada. Para evitar isso, pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, criaram um modelo de robô especial, o Lyra, justamente para fazer o serviço sozinho, mapeando ele mesmo estes materiais radioativos.

9. Televisor móvel

A Panasonic, empresa japonesa fabricante de eletroeletrônicos, lançou recentemente o Panasonic Layout Free TV. Trata-se de um televisor de 43 polegadas com suporte de rolamento escultural que pode ser facilmente movido para qualquer lugar da sua casa. Ou seja, seria uma TV móvel! A saber, nesse caso, o display e a caixa do sintonizador são separados e conectados sem fio. Então, bastaria deixar o sintonizador caixa no armário e abrir a TV quando um novo episódio for lançado.

10. Plano de armazenamento de energia para a Europa

Como sabemos, atualmente, a Europa enfrenta uma crise severa por conta da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Uma das consequências é a escassez de energia. E um dos planos emergenciais lançados é a escavação de quase 17 mil metros de túneis subterrâneos escavados no alto dos Alpes Suíços, em combinação com sistema de bateria de água, o Nant de Drance, que começou a operar em julho deste ano. A usina de armazenamento visa ajudar a estabilizar o fornecimento de energia, apoiando a transição para as energias renováveis, como energia solar e eólica.

11. Sistema de telhado solar

O Timberline Solar é uma solução de baixo custo que promete revolucionar o mercado da construção civil. Desenvolvido pela empresa GAF Energy, gigante de telhados GAF, trata-se de sistema de telhado com “telhas de energia” solar que pode ser instalado por um profissional utilizando pistola de pregos. Este novo produto teria garantia de 25 anos. E esta seria uma opção aos proprietários de instalar um novo telhado e um sistema de energia renovável ao mesmo tempo.

Veja Também:

Fontes: Revista Time.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você se formou e decidiu abrir seu próprio negócio? Parabéns! Mas atenção: registrar sua empresa é um passo fundamental. Além do CNPJ, você precisará do registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), conforme exigido pela legislação brasileira. Se não cumprir essa exigência, você poderá enfrentar multas, cassação do registro profissional ou até ser penalizado por exercício ilegal da profissão. Confira mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Registro de pessoa jurídica

Empresas prestadoras de serviços, executoras de obras ou que exerçam atividades nas seguintes áreas a seguir estão sujeitas à fiscalização profissional pelos CREAs e somente poderão exercer suas atividades após o devido registro: Agronomia, Engenharia, Geografia, Geologia e Meteorologia.

Então, sendo você formado e empreendedor, dono de pequeno negócio de Engenharia ou de um negócio em home office, pode exercer atividade como profissional liberal/autônomo, ou prestador de serviço/pessoa jurídica, precisará fazer o seu registro profissional no CREA do seu estado.

Explicando de novo, sua empresa, a pessoa jurídica/CNPJ, precisará de registro no CREA. Na verdade, qualquer um pode abrir uma empresa de engenharia, por exemplo, mas desde que a empresa tenha sempre um responsável técnico que responda pelas obrigações, incluindo assinaturas de ART. Isso deve ser bem comprovado onde for requerido o visto para executar nessa circunscrição as atividades prescritas em seu objetivo social.

A lei e suas exigências

“(…) as firmas (empresa individual), sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.” – Lei 5.194/66.

Passo a passo para o registro no CREA

Para que o registro da sua empresa seja aceito no CREA, a denominação deve refletir suas atividades e os responsáveis técnicos devem ter atribuições compatíveis. E é claro que quando acontecer qualquer alteração nos registros jurídicos, será preciso fazer a atualização dos dados cadastrais da pessoa jurídica; alteração de responsável técnico e alteração no quadro técnico da pessoa jurídica.

Vale destacar ainda que o trâmite processual para o registro começa com o protocolo da documentação no conselho. Depois é vez disso ser analisado pela Câmara Especializada Competente – colocado em apreciação para o Plenário do CONFEA, quando for o caso. O prazo de resposta pode variar de CREA para CREA.

São os documentos exigidos para requerer o registro de pessoa jurídica no CREA:

• Número de CPNJ.
• Dados do responsável técnico pela pessoa jurídica.
• Número da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de cargo ou função, já registrada para cada um dos profissionais referidos no item anterior.
• Cópia do ato do Poder Executivo federal autorizando o funcionamento no território nacional, no caso de pessoa jurídica estrangeira.
• Comprovação do arquivamento e da averbação do instrumento de nomeação do representante da pessoa jurídica no Brasil, no caso de pessoa jurídica estrangeira.

Anuidade do CREA

Além da anuidade da pessoa física, haverá uma anuidade para a pessoa jurídica, calculada proporcionalmente aos meses até o final do exercício.

Quem pode se filiar ao CREA?

Para finalizar, queremos esclarecer que quem pode se filiar ao CREA são empresários individuais, empresas individuais de responsabilidade limitada, sociedade empresária limitada, sociedades em geral, associações, companhias e cooperativas. E, não, o MEI ou Microempreendedor Individual não consta nesta lista.

É vedado para o MEI exercer atividades de profissão regulamentada em que é fiscalizado por algum tipo de conselho de classe. Ou seja, profissionais das engenharias não podem prestar serviços como MEI ou prestar serviços para MEI – pelo menos não serviços fiscalizados pelo CREA.

Veja Também: Por que engenheiro não pode ser MEI? Desbubra aqui!

Fontes: Confea, PRONE – Assessoria Empresarial, Oslan Contabilidade.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Tempo é tudo na vida! Na construção civil também não difere, claro. Queremos erguer as obras mais rápido, embora mantendo a melhor qualidade possível, concorda? Só que, para isso, é necessário que as tecnologias avancem cada vez mais. E pode ter certeza que hoje, sobretudo com as novas opções de materiais lançados no mercado, a maioria com substâncias de secagem mais lenta, a construção de casas pode levar até a metade do tempo, sobretudo na etapa de finalização.

A revolução no mercado da construção civil

Esta é uma super notícia! Pois, como sabemos, o processo de se construir casas é algo complexo e que, por isso, leva um longo tempo. E olha que isso não é nada fácil! Às vezes, algo mais veloz significa traz mais gastos! Por quê? Porque, nesse caso, as tecnologias utilizadas são aquelas de uso menos frequente, necessitando, em certos momentos, de mão de obra especializada. Então, nesta hora, nos esbarramos com o obstáculo do preço!

Pensa que os desafios param por aí? Não mesmo! De acordo com especialistas do setor, outro problema que dificulta o uso dessas novas tecnologias é a resistência na população. Realmente, as pessoas não conseguem, de imediato, entender porque usar materiais fora do comum, do tradicional, principalmente quando são mais caros. Simples: para economizar tempo e recursos, ganhar resistência e durabilidade. Enfim, o tal custo-benefício, que pode ser melhor esclarecido por arquitetos e engenheiros!

A técnica da construção de obra seca

O que é obra seca? É aquela que se vale de materiais que não envolvem substâncias de secagem lenta, como a argamassa, e, por isso, agilizam as construções. Uma característica importante deste tipo de construção é a montagem, porque, na maioria das vezes, os materiais chegam pré-montados para os profissionais encaixarem da forma em que foi definida pelo projeto. Então, não tem aquela coisa de se preocupar em moldar peças e esperar massa secar; todo o processo é rápido demais e pode ter também menos impacto ao meio ambiente, pois gera menos resíduos.

“É por isso que se vê tanta obra seca nos Estados Unidos e na Europa, locais onde desastres naturais destroem as casas com mais frequência. Normalmente, essa tecnologia serve para que se possa reconstruir de uma forma mais rápida.” – Heliomar Venâncio, arquiteto e presidente do CAU/ES.

Uso de novas tecnologias

Sabe a impressão 3D? Sim, essa tecnologia vem inovando bastante a indústria da construção civil. Em suma, a coisa funciona assim: usa-se um equipamento para “imprimir” objetos em três dimensões em várias camadas, isso vale para casas. Este é o primeiro exemplo de técnica que podemos citar para obras rápidas. Só que ela não é totalmente seca, pois pode se valer de argamassa. Contudo, é a maior aposta da engenharia do futuro!

Os principais materiais e técnicas para obras rápidas

• Poliestireno expansível ou EPS: parecendo um isopor, um material altamente resistente, que tem despertado interesse dos projetistas. Com uma tela de aço e preenchimento de argamassa, torna a construção mais leve e mais rápida.

• Steel Frame: sistema construtivo industrializado que usa como base perfis de aço galvanizado, super resistente à corrosão.

• Wood frame: parecido com steel frame, só que em madeira de manejo florestal ou de reflorestamento.

• Madeira laminada: a técnica consiste em usar uma união de tábuas ou lâminas maciças prensadas em unidades perpendiculares de forma firme para formar uma única unidade de estrutura.

• Gesso acartonado ou drywall: são placas formadas de gesso e papel-cartão, sustentadas por estruturas de perfis de aço e chapas de gesso, podendo receber dentro preenchimento térmico, acústico, fiação elétrica, e mais.

• Contêineres: envolve o reaproveitamento de contêineres náuticos como módulos personalizados e combinados para formar espaços variados.

• Placas cimentícias: produzidas com cimento, além de celulose e fio sintético, agrupadas com perfis metálicos no meio, oferecendo flexibilidade no manuseio, durabilidade, resistência à umidade e durabilidade.

Veja Também:

Fontes: A Gazeta.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A incorporadora Binghatti, em parceria com a joalheria de luxo Jacob & Co, está trabalhando para construir a próxima maior estrutura residencial da Terra, uma propriedade super exclusiva que deve “rasgar” os céus de Business Bay, o distrito financeiro de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A saber, hoje em dia, o prédio detentor deste recorde mundial é o Central Park Tower, de Nova York, com 472,4 metros de altura. Mas parece que esta nova arquitetura emblemática deve diferir, com comodidades como nunca visto antes.

Seja bem-vindo ao projeto Burj Binghatti Jacob & Co. Residences! Este prédio arranha-céu terá 104 andares de altura. Toda a sua engenharia foi pensada para o homem poder chegar mais perto das nuvens. De fato, de acordo com o CEO da Binghatti, Muhammad Binghatti, o desejo das marcas era justamente “alcançar o que rompe fronteiras”. E parece que está se tornando realidade!

Características arquitetônicas de Burj Binghatti Jacob & Co. Residences

Essa hiper torre, Burj Binghatti Jacob & Co. Residences, será coroada por cinco coberturas – de três tipos diferentes, Fleurs Jardin Penthouse, Astronomia Pentouse e Billionaire Penthouse -, formando pináculos em forma de diamante, inclusive brilhando como se fosse um. O prédio ainda contará com um clube privado, academia, piscina de borda infinita e área de lounge. Quanto aos apartamentos, os de dois quartos, chamados Sapphire Suite, terão cerca de 185 metros quadrados; e os de três quartos, Emerald Suite, terão quase 300 metros quadrados. E, por certo, como você deve imaginar, eles valerão milhões e milhões de dólares.

A saber, nos planos da Binghatti está a instalação de elevadores em todos os quatro lados do prédio; dianteiro, traseiro, direito e esquerdo.

Veja Também: Veja o arranha-céu de 500 m de altura que será erguido em Santa Catarina

Então, o que achou do projeto deste prédio arranha-céu residencial? E quando será que aparecerá a próxima proposta de estrutura mais alta do mundo? Qual a sua aposta? Escreva nos comentários!

Veja Também:

Fontes: Revista Época Negócios, Arabian Business.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.